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Programa de Gerenciamento de Resíduos Líquidos e de Efluentes -PGRLE

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21/05/2023, 12:31 Versão para impressão
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Meio ambiente
Programa de Gerenciamento de Resíduos
Líquidos e de Efluentes (PGRLE)
Há pouco mais de quatro décadas, o Brasil adotou um modelo de
desenvolvimento que tem gerado três subprodutos indesejáveis: a poluição, o
esgotamento de recursos naturais e a desigualdade social. Os resultados desse
modelo são gritantes nas grandes cidades, mas seus efeitos também já são
percebidos nos municípios do interior.
Para estudar os resíduos líquidos e efluentes, não podemos deixar de
recapitular a legislação que aborda a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
12.305/2010), que estabelece quem precisa elaborar Programas de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos (PGRS), o que pode acontecer com a empresa que não tiver
um PGRS e qual é o conteúdo mínimo de um PGRS.
Essa legislação é sempre o ponto de partida quando abordamos resíduos de
qualquer espécie, pois ela os classifica quanto à origem e ao potencial poluidor. As
classes de resíduos são:
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Resíduos domiciliares
Resíduos de limpeza urbana
Resíduos sólidos urbanos
Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços
Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
Resíduos industriais
Resíduos de serviços de saúde
Resíduos da construção civil
Resíduos de serviços de transportes ou resíduos de
mineração
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Portanto, convidamos você a pensar sobre a degradação ambiental que a sua
cidade está enfrentando. Você acha que somente as indústrias e as grandes
empresas geram efluentes sólidos e líquidos no meio ambiente? Quem deve realizar
programas de gerenciamento de resíduos? Você acha que na sua residência há
geração de resíduos líquidos e de efluentes ou isso somente acontece em grandes
empresas e nas indústrias?
Esses questionamentos têm um grande objetivo: pensarmos quem, de fato, é o
público-alvo para se estabelecer um Programa de Gerenciamento de Resíduos
(PGR).
Público-alvo (comunidade e instituições)
Todos nós somos geradores de resíduos e, como sociedade, podemos
implementar pequenos e simples planos de gestão dos nossos resíduos nos
espaços em que convivemos, como na nossa residência, no nosso trabalho, no
nosso condomínio, na nossa escola.
Hoje, sabemos da necessidade de realizar a reciclagem dos resíduos que
geramos de forma eficiente, pois os municípios já realizam na coleta seletiva e nessa
cadeia da sustentabilidade, a gestão dos diferentes resíduos que as cidades e o ser
humano produzem.
Para o Programa de Gerenciamento de Resíduos Líquidos e de Efluentes
(PGRLE), o planejamento ambiental é sistêmico. As instituições devem adotar,
dentro do sistema de gestão ambiental, um controle permanente sobre os efeitos
ambientais dos dejetos que os processos de fabricação e industrialização realizam.
Os processos mais complexos são o foco da PNRS (Lei 12.305/2010), que aborda
de forma pontual quem são esses geradores e exige a existência dos PGRs voltados
a cada processo específico, seja ele industrial, comercial ou hospitalar.
Um programa de gerenciamento de resíduos, de modo geral, abrange
atividades referentes à tomada de decisões estratégicas e à organização do setor
para esse fim, envolvendo as instituições, as políticas, os instrumentos e meios para
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que todo esse planejamento seja efetivo.
Um programa de gestão de resíduos, seja sobre o resíduo que for, é um
conjunto de referências político-estratégicas, institucionais, legais e financeiras
capaz de orientar a organização desse setor e trazer benefícios ambientais para
toda a sociedade e a natureza.
Portanto, o objetivo da elaboração de um PGRLE é a implementação da
política ambiental local conforme a realidade da empresa, da indústria ou do
comércio.
Todo PGRLE deve ser elaborado considerando os sistemas nacionais,
estaduais e municipais de meio ambiente, compatibilizando o planejamento com os
respectivos instrumentos legais, resolutivos e normativos existentes nas três esferas
administrativas (federal, estadual e municipal).
Indicadores
Os indicadores do Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGR) serão
escolhidos e especificados pela empresa conforme o tipo de resíduo líquido e de
efluente que ela estiver gerando. O monitoramento do PGR deverá ser conduzido
através da criação desses indicadores (quantitativos, qualitativos e financeiros)
vinculados a resíduos.
O uso de indicadores que permitam acompanhar a eficácia da implantação do
PGR é essencial no processo de gestão. O indicador ajuda a compreender a
situação atual, o caminho a ser seguido e a distância a ser percorrida para atingir as
metas e os objetivos estabelecidos.
Portanto, os indicadores devem responder perguntas como: onde estou? Onde
quero chegar? Como chegar?
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Um bom indicador ajuda a identificar os problemas antes que eles ocorram,
auxilia na tomada de decisões e, principalmente, na sua solução. Para que um
indicador seja efetivo, é necessário que seja relevante, que reflita o sistema, que
seja de fácil compreensão e baseado em dados acessíveis. Dessa forma, os
indicadores são fundamentais para a avaliação do desempenho da empresa, para a
mensuração dos ganhos econômicos e ambientais e para a criação de metas e
objetivos futuros, garantindo, assim, a melhoria contínua do desempenho ambiental.
Os indicadores devem ser criados durante a implantação do PGR e reavaliados
ao longo do seu funcionamento, de forma a espelhar da melhor maneira possível a
eficácia dos processos conduzidos para o gerenciamento de resíduos na empresa.
De modo geral, a composição de modelos de programas de gestão envolve
fundamentalmente três aspectos que trabalham de forma articulada: os arranjos
institucionais, os instrumentos legais e os mecanismos de financiamento.
Para se ter qualquer programa de gerenciamento de resíduos, são necessários
elementos indispensáveis, como os listados abaixo:
Reconhecimento dos diversos agentes sociais envolvidos, identificando
os papéis por eles desempenhados e promovendo a sua articulação
Consolidação da base legal necessária e dos mecanismos que
viabilizem a implementação das leis
Mecanismos de financiamento para a autossustentabilidade das
estruturas de gestão e do gerenciamento
Informação à sociedade, empreendida tanto pelo poder público quanto
pelos setores produtivos envolvidos, para que haja um controle social
Sistema de planejamento integrado, orientando a implementação das
políticas públicas para o setor
Há diferentes tipos de planos de gerenciamento de resíduos dentro das
instituições. Podemos mencionar dois: os planos individuais (os quais a empresa
busca sozinha implementar, conforme as suas condições e particularidades legais);
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e os planos em conjunto com outras empresas (operando de forma integrada as
micro, pequenas e grandes empresas do mesmo segmento). Esses planos possuem
governanças e cooperação coletivas, elaborando de forma conjunta o gerenciamento
dos resíduos. Como exemplo de aplicabilidade de PGRs coletivos, podemos
mencionar os distritos industriais e as incubadoras empresariais.
O primeiro passo para desenvolver o PGR é observar a política ambiental da
instituição, pois ela traçará os objetivos e o planejamento das ações a serem
desenvolvidas. A próxima etapa é diagnosticar os resíduos gerados e identificar
quais serão as prioridades e as metas para que o programa (ou programas) seja
implementado.
No PGR, há etapas que contemplam a redução da geração dos resíduos e dos
impactos ambientais, a valorização dessas ações pelos colaboradores e funcionários
da empresa, o tratamento e a destinação final dos diferentes resíduos gerados, os
quais serão monitorados, com aperfeiçoamento periódico dos processos e das
pessoas envolvidas.A elaboração e a implementação de um (PGR) são essenciais para os
empresários que almejam explorar oportunidades de reduzir custos associados à
gestão de resíduos. Além disso, o PGR tem a função de garantir que todos os
resíduos gerados pela empresa sejam gerenciados de forma segura e adequada,
desde a sua geração até a destinação final.
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Equipe atuante
É necessário estruturar o processo de participação das pessoas e o
envolvimento delas nos PGRs em suas tarefas diárias na empresa. Como o descarte
de resíduos é uma atividade individual e manual, sem a adesão dos funcionários,
dos visitantes e dos fornecedores, não há como obter sucesso. Todas as pessoas
que circulam pela empresa devem entender de forma clara a separação dos
resíduos naquele local.
A composição da equipe de planejamento dependerá do porte da empresa e
dos riscos ambientais de poluição. Em caso de pequena empresa, a equipe de
planejamento deverá ser formada por dois ou três funcionários; em caso de grande
empresa, um funcionário por setor mais um para a consultoria interna, além de um
representante para desempenhar as consultorias externas que a empresa fará.
As funções da equipe são, basicamente: apoiar a direção na definição dos
objetivos; estimular a participação de todos da empresa; realizar diagnósticos e
analisar dados; priorizar ações conforme sua relevância; elaborar os programas que
farão parte do sistema de gestão ambiental; e monitorar a implantação e a operação
dos programas dentro e fora da empresa.
Meios de comunicação e recursos
Para que todas as pessoas estejam engajadas em relação ao plano de
gerenciamento dos resíduos, deve-se estabelecer, implementar e manter um
processo contínuo de comunicação interna entre os vários níveis e funções da
organização. A organização deve decidir também se realizará comunicação externa
sobre a forma como segrega e acondiciona seus resíduos fora dos limites da
instituição.
Pelo fato de a organização planejar processos de comunicação, tanto para o
seu público interno quanto para o externo, a comunicação ganha identidade, e a
probabilidade de adesão dos colaboradores é muito maior.
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A comunicação interna possui outro objetivo, melhorar a conscientização e o
comprometimento dos terceiros em relação à forma como a empresa está
gerenciando seus resíduos e, em alguns casos, dar mais visibilidade comercial de
responsabilidade verde aos seus produtos. Assim, a empresa precisa pensar e
definir como será a prática da comunicação e, posteriormente, monitorar a eficiência
desse sistema. Há empresas que optam por publicar o resultado da coleta de cada
setor comparativamente. Desta forma, se estabelece uma competição entre as áreas
para ver quem faz mais certo. Há outras que usam os murais e áreas de convivência
para apresentar cartazes, distribuem pequenos brindes que os colaboradores usam
no dia a dia para fomentar as mudanças, como canecas, pen-drives e outros objetos
com propaganda.
Portanto, é importante termos em mente que o poder público não é o único
responsável pela cadeia dos resíduos sólidos. Os consumidores, os produtores e os
fabricantes, entre outros atores sociais, também precisam se engajar e ter uma
participação efetiva no processo.
Os planos e programas de gestão representam um grande avanço e também
um desafio para toda a sociedade brasileira, pois necessitam da participação de
todos os segmentos sociais na sua implementação, como já mencionamos. Além
disso, não podemos esquecer que é uma responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida dos produtos e o reconhecimento dos diferentes resíduos, bem como o seu
tratamento, disposição, reutilização e reciclagem. Tudo isso não deixa de ser um
dever, uma valorização social e promoção da saúde e da cidadania.
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Metodologia e uso das tecnologias
De acordo com a Resolução Anvisa n.º 306/04, o tratamento é uma
metodologia que consiste na aplicação de técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente.
Para contextualizar essa legislação, podemos pensar como exemplo a indústria
da cerveja. A cerveja é obtida através da fermentação da cevada, que consiste na
conversão em álcool dos açúcares presentes nos grãos de cevada. Dentro dessa
industrialização, há diversos processos e diferentes etapas.
A imagem apresenta as seguintes etapas da produção da cerveja:
Etapa 1 – Obtenção do malte (limpeza e seleção de grãos, embebição da
cevada, germinação e secagem)
Etapa 2 – Preparo do mosto (moagem do malte, maceração do malte, filtração
do mosto, fervura do mosto, clarificação do mosto e resfriamento do mosto)
Etapa 3 – Fermentação
Etapa 4 – Processamento da cerveja (maturação, filtração e carbonatação)
Etapa 5 – Envase (lavagem de garrafas, envase, pasteurização e expedição)
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Todos esses processos típicos de uma indústria fabricante de cervejas geram
resíduos com alta carga orgânica, que deverão ser tratados em suas instalações de
tratamento de efluentes. Essas indústrias geram efluentes considerados de
moderados a elevados, chegando a medir de 1.200 a 3.000 mg/l de DBO (demanda
bioquímica), além de sua potencial vazão, que dependerá do porte das instalações,
mas pode chegar à ordem de milhares de m por dia.
De forma geral, para as estações de tratamento de efluentes (ETE) as plantas
são compostas por um pré-tratamento (neutralização/ equalização) e um sistema de
tratamento biológico (muitas vezes integrando etapas anaeróbia e aeróbia). Ao final
do tratamento, gera-se um lodo que normalmente é lançado no corpo hídrico. As
metodologias e as tecnologias para o tratamento estão diretamente associadas ao
tipo de efluente gerado, ao controle operacional da indústria e do comércio e às
características da água utilizada, quando falamos de resíduos líquidos e de
efluentes.
Conforme a Resolução Conama n.º 357, de março de 2005, os efluentes de
qualquer fonte poluidora só poderão ser lançados direta ou indiretamente nos corpos
hídricos após o devido tratamento e obedecendo às condições, aos padrões e às
exigências dispostas nessa resolução.
Os tratamentos de efluentes sempre envolvem processos necessários à
remoção de impurezas geradas na fabricação de produtos específicos de cada setor
industrial ou comercial. Entende-se por tratamento de resíduo, de forma genérica,
quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que
alterem as características dos resíduos visando à minimização do risco à saúde, à
preservação do meio ambiente, à segurança e à saúde dos trabalhadores e da
sociedade em geral, da natureza e do planeta.
A política prevê que, na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve
ser observada a seguinte ordem de prioridade, que também podemos considerar
para os resíduos líquidos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento
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dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Também
pressupõe para a sua consecução o planejamento por meio da elaboração do Plano
de Gerenciamento de Resíduos (PGR), que deve conter, dentre outros elementos:
Diagnóstico dos resíduos gerados ou administrados, com descrição da
origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os
passivos ambientais a eles relacionados.
Descrição dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento, com
definição dos procedimentos operacionais sob a responsabilidade de
cada gerador, identificando as soluçõesconsorciadas ou
compartilhadas com outros geradores.
Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de
gerenciamento incorreto ou acidentes.
As tecnologias utilizadas para os PGRs alteram a forma de apresentação, a
composição e as propriedades dos resíduos, tendo como objetivo a redução do
volume, tornando os resíduos menos tóxicos e buscando a destruição dos
contaminantes e até mesmo do próprio resíduo, o que, no caso dos líquidos, não se
aplica, pois sempre teremos águas residuais, mesmo que em menor escala.
Para efeitos didáticos, os processos de tratamento são as tecnologias que
podemos classificar em função dos fenômenos da remoção ou transformação e de
acordo com o grau de eficiência obtido por um ou mais dispositivos de tratamento.
Os dispositivos de tratamento são: remoção de sólidos grosseiros em suspensão,
remoção de sólidos sedimentares, remoção de óleos, graxas e sólidos flutuantes,
remoção dos odores etc.
As metodologias, assim como as tecnologias, são importantíssimas para a
gestão dos resíduos, pois diminuem os riscos de ocorrência de acidentes ambientais
e reduzem os impactos para a saúde humana e do meio ambiente, além de evitar a
contaminação do solo, das águas e do ar. Com as metodologias, é possível diminuir
os riscos de as instituições terem penalidades ambientais, diminuir o desperdício da
matéria-prima e, consequentemente, os impactos ambientais e econômicos.
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Análise da estrutura das ações de gerenciamento
de resíduos líquidos e de efluentes
Para estruturar e realizar as ações para a gestão de resíduos líquidos e dos
efluentes gerados, devemos, primeiramente, pensar nas atividades que são
passíveis de licenciamento ambiental, pois toda e qualquer atividade poluidora ou
potencialmente poluidora deve ser licenciada. O licenciamento ambiental e os
programas de gerenciamento de resíduos estão diretamente relacionados, pois
empresas que normalmente geram uma vazão alta de resíduos líquidos e de
efluentes só podem operar tendo licença e planos de gestão de seus resíduos.
Dentro das três principais classificações de licenciamento e posterior gestão
dos resíduos e rejeitos, estão as atividades industriais, comerciais e de serviços e
todos os seguimentos por elas contemplados. Para analisarmos a estruturação e as
ações de gerenciamento de resíduos e de efluentes, traremos como exemplo prático
a indústria cosmética, que está crescendo absurdamente através do apelo estético
que a indústria da moda e da beleza empregam.
Estruturação e ações de gerenciamento – Indústria cosmética
1. Busca pelas licenças para o funcionamento do empreendimento junto
aos órgãos ambientais responsáveis.
2. – Entrega de documentações que informem a localização do
empreendimento, o tipo de atividade, a área estabelecida e demais
orientações para a obtenção da licença ambiental e para a projeção do
sistema de tratamento de águas residuais da empresa.
3. – Elaboração de um fluxograma e da descrição das etapas do processo
de produção dessa empresa.
4. – Descrição das matérias-primas e também das quantidades, pensando
em termos mensais.
5. – Descrição e a quantidade dos principais produtos produzidos pela
empresa na operação mensal.
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6. – Identificação da quantidade de funcionários que trabalharão no
processo e consumo de recursos mensais como energia elétrica e
água.
7. – Entrega de cópia de documentos como: matrícula do imóvel, ato
constitutivo da empresa e última atualização, alvará de funcionamento,
licença provisória e licença de instalação.
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A empresa também necessitará verificar outros aspectos importantíssimos, tais
como a região onde está sendo implantada essa indústria e também o quanto de
poluição irá gerar. Se a área possuir algum manancial de abastecimento, isso deve
ser informado na documentação. Também é preciso avaliar o “potencial poluidor”, o
tipo e a quantidade gerada de efluente, pois o empreendedor deve ter conhecimento
se há ou não risco ambiental.
Normalmente, se o órgão ambiental municipal é favorável à permanência do
empreendimento no local, ele adota uma postura extremamente severa e restrita nos
condicionantes de operação do empreendimento. Pode até permitir o funcionamento,
desde que não ocorra lançamento de efluente industrial (mesmo pós-tratamento) em
corpo receptor e fiscaliza periodicamente, com vigor, a empresa e todos os seus
processos.
Em um tratamento de efluente industrial, seja de que área for, deve-se pensar
nos condicionantes para se obter um tratamento com níveis de eficiência altos, e o
Programa de Gerenciamento de Resíduos Líquidos e de Efluente (PGRLE) atua
diretamente nessa questão.
É uma importante ação do PGRLE lançar o efluente tratado com qualidade
superior ou igual a um corpo hídrico natural. A empresa deve ter, dentro do processo,
um sistema operando com análise de laudos comprovando essa eficiência, que será
reportada ao órgão licenciador.
Além dos resíduos efluentes, também devemos pensar nos demais resíduos
gerados, como os resíduos sólidos de variadas naturezas, pois, em uma empresa,
há pessoas transitando, interagindo e convivendo, produzindo resíduos orgânicos e
inorgânicos.
No caso do nosso exemplo, que é uma empresa de cosméticos, ela deve
realizar amostragens e análises laboratoriais das águas da lavagem dos reatores
conforme as categorias dos produtos fabricados. Em decorrência dos resultados
obtidos, pode-se projetar o sistema de tratamento das águas de lavagem dos
reatores, levando em consideração os itens abaixo.
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A concentração, se for muito alta, exigirá uma porcentagem de
remoção próxima a 100%.
A tratabilidade dos resíduos depois de submetidos a ensaio de
tratamento físico-químico.
A variedade de químicos que compõe os produtos fabricados
O PGRLE deve buscar sempre boas estratégias para que a gestão seja eficaz.
Para resíduos líquidos e efluentes dentro do nosso exemplo, a melhor opção é a de
rever os procedimentos de limpeza dos reatores, possibilitando a geração do menor
volume de água possível, podendo ser uma limpeza a seco, a vácuo ou a vapor.
Outra preocupação nas ações dentro da estrutura do PGRLE é o cuidado com
o material residual do processo, pois deve ser tratado sob a ótica de subproduto,
devendo ser encontrada alguma forma de utilização alternativa, buscando, assim, a
premissa da sustentabilidade.
Uma opção permitida pela legislação, mas onerosa do ponto de vista
econômico, é a disposição final do efluente como resíduo em aterros sanitários ou
incineradoras. A própria natureza tem a capacidade de decompor a matéria orgânica
presente nas águas, porém no caso dos efluentes líquidos lançados por empresas
de grande porte, sendo um ou mais efluentes produzidos em grande quantidade e
em pouco tempo, é fundamental e obrigatório que o seu tratamento seja realizado
dentro da empresa. Neste caso, é exigida uma Estação de Tratamento de Efluentes
(ETE) para descontaminar aquele líquido residual da fabricação dos produtos.
O gerenciamento correto é muito importante, pois os resíduos líquidos serão
devolvidos à natureza e, para que não causem danos ambientais ou à saúde
humana, devem ser devidamente tratados a fim de se remover ao máximo suas
impurezas.
O descarte de resíduos líquidos na natureza deve obedecer às resoluções e
aos padrões exigidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que
classifica os tipos de efluente e o seu destino mais adequado, chamado de corpos
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de água. Segundo a classificação, os efluentes devem ser lançados nos corpos de
água quando estiverem limpos e puros, voltando a ser comoeram na origem da
captação.
Considerando as diferentes atividades industriais e os processos de produção
realizados por elas, entendemos que existem diversos tipos de efluentes industriais
com diferentes composições físicas, químicas e biológicas. Dessa forma, os níveis
de impacto desses resíduos líquidos sobre o meio ambiente também são variáveis.
De um modo geral, as indústrias devem ser mantidas sob um rígido controle de
identificação e tratamento adequado de seus efluentes, e é aí que entram o
licenciamento, a fiscalização e a gestão dos resíduos, porque tudo está interligado,
fazendo parte um do outro em todo o processo.
Por essa razão, realizar o correto descarte dos resíduos líquidos, efluentes,
resíduos sólidos e resíduos gasosos é obrigatório, pois eles afetam a qualidade, a
composição e o equilíbrio ambiental quando são depositados na natureza, de onde a
matéria-prima foi retirada.
É de responsabilidade da própria indústria gerir seus resíduos e primar pela
qualidade de vida, bem-estar, equilíbrio e preservação da natureza, uma vez que
descartar resíduos afeta a composição do meio ambiente, contamina o solo, a água
e o ar, ameaçando a própria existência humana.
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Relatório de avaliação do programa de
gerenciamento de resíduos
Após a implementação dos PGRs, é de fundamental importância que seja feita
uma avaliação do desempenho desses planos e programas. Essa avaliação pode
ser feita através de diferentes recursos, como, por exemplo, check-lists, fichas de
verificação, fluxogramas, gráficos, planilhas, dentre outros que serão definidos pela
equipe de gestão de resíduos líquidos e de efluentes da empresa.
Esses indicadores servirão à direção da empresa como base para a elaboração
de relatórios periódicos, que avaliarão as relações das etapas de gestão dos
resíduos geradores e verificarão se todo o processo está cumprindo o seu objetivo.
Os relatórios servem também para a correção dos desvios e problemas
observados, tanto nos aspectos da gestão interna dos resíduos como da gestão
externa, pois um relatório bem efetuado auxiliará no cumprimento das questões
éticas e legais que os órgãos ambientais exigem.
Esse relatório também sinaliza a necessidade dos indispensáveis treinamentos
dos colaboradores, trazendo a consciência e a participação integrada de todos os
responsáveis. Para que o documento técnico chamado de relatório esteja completo,
são necessários os elementos a seguir.
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Estabelecer os períodos e formas de avaliação do PGR, de acordo com
indicadores específicos (considerando cada instituição e o seu
resíduo).
Relatar se os resultados esperados foram ou serão atingidos e, se
existirem diferenças entre esses resultados, quais são as razões.
Abordar se outros indicadores, com melhor desempenho e mais
pertinentes do que os estabelecidos, podem ser utilizados na
continuidade do plano.
Criar mecanismos para o acompanhamento apontando os resultados
das avaliações realizadas.
Propor adaptações ao programa onde for necessário, considerando as
avaliações feitas e outras auditorias internas e externas, se houverem.
Expor e discutir os acordos realizados com a equipe e o setor
responsável pelas adaptações propostas e considerá-las no orçamento
do programa.
O relatório é uma ferramenta de gestão mais do que uma ferramenta de
controle, porque, além de ele narrar o andamento do projeto e seus elementos
tangíveis, está inserido no processo de informação, de comunicação e de busca de
educação ambiental e de melhorias contínuas. Ele é uma ferramenta que possibilita
a compreensão da instituição sobre as realidades e a tomada de decisões para as
intervenções. O relatório facilita a avaliação de maneira que as equipes e os
responsáveis tenham uma ideia clara da gestão dos seus diversos resíduos,
aperfeiçoando os indicadores identificados durante o planejamento para avaliar o
desempenho da implantação.
Tipos de PGR
Há diferentes tipos de programas de gerenciamento de resíduos e nós
veremos, na sequência, três deles: PGR da construção civil, dos serviços de saúde e
da indústria. Mas, antes de abordarmos esses programas, é necessário retomarmos
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os estudos sobre as diferentes classificações, pois cada resíduo possui as suas
particularidades e será tratado conforme o seu grupo, como já vimos em outras
unidades curriculares.
Para a correta separação e armazenagem, os resíduos recebem a seguinte
classificação, conforme a NBR 10.004 da ABNT, que segue o critério dos riscos
potenciais ao meio ambiente:
Classe I – Resíduos perigosos: Levam em consideração os riscos à saúde
pública em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade. Por exemplo: os resíduos de serviço de
saúde (clínicas, hospitais, biotérios etc.).
Classe II – Resíduos não inertes: Não apresentam periculosidade, porém não
são inertes, podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou
solubilidade em água. Por exemplo: fábricas de papel e plástico.
Classe III – Resíduos inertes : São aqueles que, ao serem submetidos aos
testes de solubilização (NBR 10.007 da ABNT), não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade
da água. Isso significa que a água permanecerá potável quando em contato com o
resíduo. Por exemplo: entulho gerado na construção civil.
Clique nas abas para visualizar as classificações.
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Classe I – Resíduos perigosos
Levam em consideração os riscos à saúde pública em função de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade. Por exemplo: os resíduos de serviço de saúde (clínicas,
hospitais, biotérios etc.).
Classe II – Resíduos não inertes
Não apresentam periculosidade, porém não são inertes, podem ter propriedades
como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Por
exemplo: fábricas de papel e plástico.
Classe III – Resíduos inertes
São aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR
10.007 da ABNT), não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados em
concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isso significa
que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Por
exemplo: entulho gerado na construção civil.
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Para cada tipo de resíduo sólido, uma tratativa correspondente deve ser
seguida, obedecendo à sua classificação. Cada etapa do processo pode gerar
rejeitos diversos, isto é, dentro de um processo produtivo, desde a fase inicial até a
conclusão do produto final, partes dos componentes são perdidos em função das
ineficiências dos processos. Tanto podem ser partículas sólidas como líquidas ou
gasosas.
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Programa de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil (PGRSCC)
O setor da construção civil vem consumindo recursos naturais do planeta de
forma acelerada. Os resíduos oriundos dessas atividades não deixam de ser
recursos que o meio ambiente fornece, os quais são modificados pelo homem para
sanar necessidades de moradia e também para administrar o setor da indústria de
construção, ocorrendo, dessa forma, o desenvolvimento econômico de diferentes
regiões. Infelizmente, há problemas ambientais diversos nessas áreas,
principalmente quando os resíduos da construção civil são depositados de forma
desregrada em aterros clandestinos, acostamentos e rodovias.
Ações têm sido criadas para reverter essa situação, é o caso da Resolução
Conama n.º 307/02, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil e cria a cadeia de responsabilidades, onde o
gerador, o transportador e osmunicípios têm seus compromissos e suas
responsabilidades.
A indústria da construção civil é responsável por impactos ambientais, sociais e
econômicos consideráveis, em razão de possuir uma posição de destaque na
economia brasileira. Apesar de gerar inúmeras vagas de empregos, viabilizar o
sonho da aquisição da moradia e trazer infraestrutura para as cidades, faz-se
necessária uma política abrangente para o correto destino dos resíduos gerados.
Em razão disso, o Conama formulou a Resolução n.º 307/02, que
responsabiliza os geradores de resíduos do processo de novas construções, como
também de reformas, reparos e demolições de estruturas e rodovias. Além disso,
estabelece critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil,
disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.
O gerenciamento dos resíduos oriundos da construção e demolição (RCD)
deve, primeiramente, não atuar como uma ação corretiva, mas como uma ação
educativa, criando condições para que as empresas envolvidas na cadeia produtiva
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possam exercer suas responsabilidades sem produzir impactos socialmente
negativos.
Segundo Pinto (2005), os princípios gerais que devem orientar a formulação
dos PGRSCC são:
Facilitar a ação do conjunto dos agentes envolvidos
Disciplinar sua ação institucionalizando atividades e fluxoss
Incentivar sua adesão tornando vantajosos os novos procedimentoss
Segundo o Guia para Elaboração de Projeto de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil, existem algumas etapas para aplicar um PGRSCC.
Planejamento É importante que a concepção do projeto arquitetônico tenha
preocupações com a modulação, com o sistema construtivo a ser adotado, com o
tipo de material a ser empregado e com a integração entre os projetos
complementares, sempre na busca da não geração de resíduos.
Caracterização A fase da caracterização é particularmente importante no
sentido de identificar e quantificar os resíduos e, desta forma, planejar qualitativa e
quantitativamente a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final dos
resíduos.
Triagem ou segregação A segregação deverá ser feita nos locais de origem dos
resíduos, logo após a sua geração. Para tanto, devem ser feitas pilhas próximas a
esses locais, que serão transportadas posteriormente para seu acondicionamento.
Acondicionamento inicial Após a segregação e ao término da tarefa ou do dia
de serviço, os resíduos de construção civil (RCC) devem ser acondicionados em
recipientes estrategicamente distribuídos até que atinjam volumes tais que
justifiquem seu transporte interno para o depósito final de onde sairão para a
reutilização, reciclagem ou destinação definitiva.
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Acondicionamento final O acondicionamento final depende do tipo de resíduo,
da quantidade gerada e de sua posterior destinação. Para os resíduos que serão
mandados para fora da obra a localização dos depósitos deve ser estudada de tal
forma a facilitar os trabalhos de remoção pelos agentes transportadores.
Transporte interno dos RCC O transporte interno dos RCC entre o
acondicionamento inicial e final geralmente é feito por carrinhos ou giricos,
elevadores de carga, gruas e guinchos. O operador da grua aproveita as descidas
vazias do guincho para transportar os recipientes de acondicionamento inicial dos
RCC até o local do depósito final conforme sua classificação.
Reutilização e reciclagem na obra A ideia da reutilização de materiais deve
nortear o planejamento da obra desde a fase da concepção do projeto, o que
possibilitará, por exemplo, a adoção de escoramento e andaimes metálicos que são
totalmente reaproveitáveis até o final da obra.
Clique nas abas para visualizar as etapas.
Planejamento
É importante que a concepção do projeto arquitetônico tenha preocupações com
a modulação, com o sistema construtivo a ser adotado, com o tipo de material a
ser empregado e com a integração entre os projetos complementares, sempre
na busca da não geração de resíduos.
Caracterização
A fase da caracterização é particularmente importante no sentido de identificar e
quantificar os resíduos e, desta forma, planejar qualitativa e quantitativamente a
redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final dos resíduos.
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Triagem ou segregação
A segregação deverá ser feita nos locais de origem dos resíduos, logo após a
sua geração. Para tanto, devem ser feitas pilhas próximas a esses locais, que
serão transportadas posteriormente para seu acondicionamento.
Acondicionamento inicial
Após a segregação e ao término da tarefa ou do dia de serviço, os resíduos de
construção civil (RCC) devem ser acondicionados em recipientes
estrategicamente distribuídos até que atinjam volumes tais que justifiquem seu
transporte interno para o depósito final de onde sairão para a reutilização,
reciclagem ou destinação definitiva.
Acondicionamento final
O acondicionamento final depende do tipo de resíduo, da quantidade gerada e
de sua posterior destinação. Para os resíduos que serão mandados para fora da
obra a localização dos depósitos deve ser estudada de tal forma a facilitar os
trabalhos de remoção pelos agentes transportadores.
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Transporte interno dos RCC
O transporte interno dos RCC entre o acondicionamento inicial e final
geralmente é feito por carrinhos ou giricos, elevadores de carga, gruas e
guinchos. O operador da grua aproveita as descidas vazias do guincho para
transportar os recipientes de acondicionamento inicial dos RCC até o local do
depósito final conforme sua classificação.
Reutilização e reciclagem na obra
A ideia da reutilização de materiais deve nortear o planejamento da obra desde
a fase da concepção do projeto, o que possibilitará, por exemplo, a adoção de
escoramento e andaimes metálicos que são totalmente reaproveitáveis até o
final da obra.
É fundamental haver uma gestão adequada dos RCC, pois há ótimos
benefícios, implicando muitas melhorias, tais como: um canteiro de obras mais
limpo; aumento considerável no reaproveitamento de resíduos, gerando economia
financeira e de recursos naturais; novas oportunidade do ponto de vista empresarial;
organização nos processos de trabalho, beneficiando os trabalhadores; diminuição
de acidentes, proporcionando qualidade de vida; diminuição do impacto ambiental; e
muitos outros aspectos sociais, ambientais e econômicos.
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Programa de Gerenciamento de Resíduos do
Serviço de Saúde (PGRSS)
Aproximadamente 149.000 toneladas de resíduos residenciais e comerciais
são geradas diariamente, e os resíduos de serviços de saúde (RSS) compõem 2%
da fração total desses resíduos. Esses resíduos especiais requerem um tratamento
prévio antes da disposição final, pois são resíduos onde predominam riscos
biológicos sérios.
Com base nisso, deve-se considerar o conceito de cadeia de transmissão de
doenças, que envolve características do agente agressor, como a capacidade de
sobrevivência, de virulência, de concentração e resistência, e da porta de entrada do
agente às condições de defesas naturais do receptor.
Em decorrência dessas questões, foram publicadas as legislações que
amparam o cuidado sobre os resíduos de serviço de saúde, dadas pelas resoluções
RDC Anvisa n.º 306/04 e Conama n.º 358/05, que dispõem, respectivamente, sobre
o gerenciamento interno e externo dos RSS.
São legislações importantes que destacam como forma de gestão a
segregação na fonte, a orientação para os resíduos que necessitam de tratamento e
a possibilidade de solução diferenciada para disposição final, desde que aprovada
pelos órgãos de meio ambiente, limpeza urbana e de saúde.
Conforme essas diretrizes, os geradores de RSS são todos os serviços
relacionados com: o atendimentoà saúde humana ou animal, inclusive os serviços
de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de
produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem
atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias,
inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da
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saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos,
importadores, distribuidores, produtores de materiais e controles para diagnóstico in
vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de
tatuagem, dentre outros similares.
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
é um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos
sólidos da área de saúde, envolvendo todos os setores acima citados. Ele
corresponde a todas as etapas de um programa de gerenciamento de resíduos que
serão abordadas a seguir.
Agora, veremos de forma mais específica as etapas dos PGR dentro de uma
instituição, por ordem de prioridade, desenvolvendo quais são elas e o que elas
significam dentro de todo o processo. Vamos lá!
Clique nas abas para visualizar as etapas.
Levantamento dos tipos de resíduos e quantidades geradas
Consiste na verificação dos tipos de resíduos e das quantidades em que eles
são gerados em cada uma das fontes geradoras.
Identificação dos tipos de resíduos
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações sobre o correto
manejo dos RSS.
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Acondicionamento dos RSS
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes. A
capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
Coleta e transporte interno dos RSS
A coleta e o transporte interno dos RSS consistem no traslado dos resíduos dos
pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou
armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta. É
nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral,
pois os resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de
coleta) em áreas comuns.
Armazenamento temporário dos RSS
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a
coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos
geradores e o ponto destinado à disponibilização para coleta externa.
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Armazenamento externo
O armazenamento temporário externo consiste no acondicionamento dos
resíduos em abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambiente
exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores no aguardo da
realização da etapa de coleta externa.
Coleta e transporte externo dos RSS
A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela
utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de
acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente. Devem estar de acordo com as regulamentações do órgão de
limpeza urbana.
Levantamento dos tipos de resíduos e quantidades geradas: Consiste na
verificação dos tipos de resíduos e das quantidades em que eles são gerados em
cada uma das fontes geradoras.
Identificação dos tipos de resíduos: Consiste no conjunto de medidas que
permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes,
fornecendo informações sobre o correto manejo dos RSS.
Acondicionamento dos RSS: Consiste no ato de embalar os resíduos
segregados em sacos ou recipientes. A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de
resíduo.
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Coleta e transporte interno dos RSS: A coleta e o transporte interno dos RSS
consistem no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de
disponibilização para a coleta. É nesta fase que o processo se torna visível para o
usuário e o público em geral, pois os resíduos são transportados nos equipamentos
de coleta (carros de coleta) em áreas comuns.
Armazenamento temporário dos RSS: Consiste na guarda temporária dos
recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos pontos de
geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o
deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para
coleta externa.
Armazenamento externo: O armazenamento temporário externo consiste no
acondicionamento dos resíduos em abrigo, em recipientes coletores adequados, em
ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores no aguardo da
realização da etapa de coleta externa.
Coleta e transporte externo dos RSS: A coleta externa consiste na remoção dos
RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento
ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e
do meio ambiente. Devem estar de acordo com as regulamentações do órgão de
limpeza urbana.
A diferença importante desse plano especificamente é considerar as
características e os riscos dos resíduos, as ações de proteção à saúde e ao meio
ambiente e os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas
administrativas e normativas para prevenir acidentes, já que apresentam graves
riscos em função de componentes químicos, biológicos e radioativos.
O PGRSS deve contemplar medidas de envolvimento coletivo, pois o
planejamento deve ser feito em conjunto com todos os setores, definindo-se
responsabilidades e obrigações de cada um em relação aos riscos.
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Reconhecendo a responsabilidade dos estabelecimentos de serviços de saúde
no gerenciamento adequado dos RSS, a RDC Anvisa n.º 306/04, no seu capítulo IV,
define que é da competência dos serviços geradores de RSS:
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A elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS), obedecendo a critérios técnicos, legislação ambiental,
normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana e
outras orientações contidas neste Regulamento.
A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho
de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou
documento similar, quando couber, para exercer a função de
Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS.
A designação de responsável pela coordenação da execução do
PGRSS.
Prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma continuada para
o pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos, objeto deste
Regulamento.
Fazer constar nos termos de licitação e de contratação sobre os
serviços referentes ao tema desta Resolução e seu Regulamento
Técnico, as exigências de comprovação de capacitação e treinamento
dos funcionários das firmas prestadoras de serviço de limpeza e
conservação que pretendam atuar nos estabelecimentos de saúde,
bem como no transporte, tratamento e disposição final destes resíduos.
Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizadas a
apresentação de licença ambiental para o tratamento ou disposição
final dos resíduos de serviços de saúde, e documento de cadastro
emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o
transporte dos resíduos.
Requerer aos órgãos públicos responsáveis pela execução da coleta,transporte, tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de
saúde, documentação que identifique a conformidade com as
orientações dos órgãos de meio ambiente.
Manter registro de operação de venda ou de doação dos resíduos
destinados à reciclagem ou compostagem, obedecidos os itens 13.3.2
deste Regulamento.
Os registros devem ser mantidos até a inspeção subsequente.
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A responsabilidade por parte dos detentores de registro de produto que
gere resíduo classificado no grupo B, de fornecer informações
documentadas referentes ao risco inerente do manejo e disposição final
do produto ou do resíduo. Estas informações devem acompanhar o
produto até o gerador do resíduo.
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Programa de Gerenciamento de Resíduos da
Indústria (PGRI)
Há aproximadamente 20 anos atrás, o problema dos resíduos e sua disposição
não recebia muita atenção. A sociedade pouco se preocupava, principalmente com a
disposição inadequada que normalmente levava à intensa poluição das águas e à
contaminação dos solos, afetando diretamente a saúde humana e o meio ambiente.
A poluição ambiental foi agravada, como sabemos, quando iniciou a Revolução
Industrial, uma vez que a tecnologia empregada melhorou as condições de vida na
sociedade pré-moderna, contribuindo para o crescimento populacional. Tudo isso fez
com que o homem necessitasse investir em novas técnicas de produção em massa,
para atender à demanda de consumo cada vez maior.
Ainda somos muito consumistas e, com o aumento desenfreado da população
mundial, há o aumento do volume dos resíduos gerados. Para se ter uma ideia do
crescimento demográfico da população, no ano de 1900 éramos aproximadamente 2
bilhões de pessoas. Hoje estima-se que haja entre 7 e 8 bilhões de pessoas no
mundo, ou seja, a população quadriplicou em apenas duas gerações. Essa reflexão
é para demonstrar que os desafios da humanidade são muitos e os das indústrias
são ainda maiores.
Conforme a Resolução Conama 313/2002, resíduo sólido industrial é todo
resíduo que resulte de atividades industriais e que se encontre nos estados sólido,
semissólido, gasoso quando contido e líquido, cujas particularidades tornem
inviáveis o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em corpos d'água, ou
exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face de melhor
tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água e aqueles gerados em equipamentos e instalações
de controle de poluição.
O gerenciamento dos resíduos industriais não é diferente das demais gestões,
porém possui alguns pormenores que veremos a seguir.
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Clique nas abas para visualizar o conteúdo.
Elaboração do PGRS
A empresa deverá possuir Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS)
atualizado e seguir as diretrizes de acordo com a política ambiental da empresa
e com o efluente, ou efluentes, que está gerando.
Elaboração de ficha de emergência e envelope
De acordo com o Decreto 88.821/83 e a Resolução 420 da ANTT, a ficha de
emergência é um documento de responsabilidade do expedidor. A norma que
especifica todos os requisitos dessa ficha é a ABNT NBR 7503.
Licenciamento ambiental e emissão de DTRP
De acordo com o Decreto Estadual n.º 14.024, de 6 de junho de 2012, a
Declaração de Transporte de Resíduos Perigosos (DTRP) deverá ser emitida
pelo gerador de resíduos perigosos, no caso de transporte intermunicipal, e
deve constar a quantidade anual estimada dos resíduos transportados.
Segregação de resíduos nos pontos de geração
Os resíduos sólidos industriais devem ser segregados de acordo com o tipo,
conforme a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 e a NBR 10.004 da ABNT.
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Armazenagem de resíduos
Os resíduos líquidos devem ser tratados dentro da empresa, geralmente em
estações de tratamento de efluentes (ETEs), e os demais resíduos sólidos,
armazenados temporariamente para posterior tratamento e/ou destinação final
de acordo com o tipo. Para armazenamento de resíduos perigosos, deve-se
considerar a ANBT NBR 12.235/92 (armazenamento de resíduos sólidos
perigosos).
Registros de movimentação de resíduos
Todos os registros relativos ao tipo e à quantidade dos resíduos produzidos e o
encaminhamento dado aos mesmos deve ser mantido atualizado.
Coleta de resíduos
O transporte dos resíduos é realizado em veículos adequados para cada tipo de
resíduo e suas embalagens. Os motoristas são capacitados com o curso MOPP
– Movimentação Operacional de Produtos Perigosos. Os motoristas e coletores
são treinados para atendimento a emergências.
Tratamento de resíduos e/ou destinação final
O tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que
modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de dano ao meio ambiente.
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Elaboração do PGRS: A empresa deverá possuir Plano de Gerenciamento de
Resíduos (PGRS) atualizado e seguir as diretrizes de acordo com a política
ambiental da empresa e com o efluente, ou efluentes, que está gerando.
Elaboração de ficha de emergência e envelope De acordo com o Decreto
88.821/83 e a Resolução 420 da ANTT, a ficha de emergência é um documento de
responsabilidade do expedidor. A norma que especifica todos os requisitos dessa
ficha é a ABNT NBR 7503.
Licenciamento ambiental e emissão de DTRP De acordo com o Decreto
Estadual n.º 14.024, de 6 de junho de 2012, a Declaração de Transporte de
Resíduos Perigosos (DTRP) deverá ser emitida pelo gerador de resíduos perigosos,
no caso de transporte intermunicipal, e deve constar a quantidade anual estimada
dos resíduos transportados.
Segregação de resíduos nos pontos de geração Os resíduos sólidos industriais
devem ser segregados de acordo com o tipo, conforme a Lei nº 12.305, de 2 de
agosto de 2010 e a NBR 10.004 da ABNT.
Armazenagem de resíduos Os resíduos líquidos devem ser tratados dentro da
empresa, geralmente em estações de tratamento de efluentes (ETEs), e os demais
resíduos sólidos, armazenados temporariamente para posterior tratamento e/ou
destinação final de acordo com o tipo. Para armazenamento de resíduos perigosos,
deve-se considerar a ANBT NBR 12.235/92 (armazenamento de resíduos sólidos
perigosos).
Registros de movimentação de resíduos Todos os registros relativos ao tipo e à
quantidade dos resíduos produzidos e o encaminhamento dado aos mesmos deve
ser mantido atualizado.
Coleta de resíduos O transporte dos resíduos é realizado em veículos
adequados para cada tipo de resíduo e suas embalagens. Os motoristas são
capacitados com o curso MOPP – Movimentação Operacional de Produtos
Perigosos. Os motoristas e coletores são treinados para atendimento a emergências.
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Tratamento de resíduos e/ou destinação final O tratamento consiste na
aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos
riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio
ambiente.
A preocupação com o meio ambiente e a busca do equilíbrio, cuidando dos
processos e da gestão dos diversos resíduos gerados no seguimento industrial
proporcionam segurança e proteção, além de serem um dever social e ético,
trazendo à comunidade a certeza de dever cumprido.
Os programas de gerenciamento ambiental, não só os voltados à indústria, têm
como premissa a seriedade com a preservação e o cuidado com os passivos
ambientais. Outra premissa é o comprometimento no investimento de técnicas e
tecnologias para aperfeiçoar a cada dia os sistemas, as pessoas e os órgãos
ambientais competentes, já que todos nós somos responsáveis direta ou
indiretamente pelo planeta em que vivemos.

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