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RESUMO PEQUENOS III REPRODUTIVO MACHO: Os testículos saem pelo anel inguinal (aponeurose dos músculos oblíquo e abdominal ex- terno) junto aos vasos, de forma que se não segurá-los para fora podem voltar para a ca- vidade. Músculo cremaster quem adequa a altura dos testículos. ORQUIECTOMIA: Gato: Incisão na rafe escrotal Exteriorização dos testículos Rompimento por tração da cauda do epidídimo Três pinças para a ligadura do cordão espermático SEMPRE suturar a túnica - fio nylon 3-0/4-0 Não suturar a bolsa Cão: Incisão na região pré-escrotal Divulsão do SC Incisão na túnica vaginal Exteriorização dos testículos Três pinças para a ligadura do cordão espermático fio 4-0/2-0 Sutura da túnica vaginal em U Sutura do SC Sutura da pele AFECÇÕES CIRÚRGICAS PRÓSTATA: 1. Hiperplasia prostática benigna - HPB 2. Abscesso prostático 3. Carcinoma prostático HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA: Doença de cão velho. Sinal clínico: Fezes em fita Diagnóstico: Toque retal, RX e US - Biópsia guiada por US Tratamento: Orquiectomia ou finasterida (fármaco) se não puder operar ABSCESSO PROSTÁTICO: Derruba a imunidade local, facilitando ascenção de nfecções que causam a prostatite e abscessos. Sinal clínico: Tenesmo, andar álgico, dor à palpação retal, constipação, edema de mem- bros Diagnóstico: US, RX e drenagem Tratamento: Drenagem e orquiectomia (aberta se for cística), prostatectomia, marsupiali- zação TESTÍCULOS: CRIPTORQUIDISMO: Descida da bolsa escrotal em 10 dias a 8 semanas Monoquirda (75%): fértil Ambos: infértil Predrispostos: Toys, Pastor Alemão, Boxer, Persa - Hereditário Tratamento: Orquiectomia Riscos: Neoplasias, feminização, torção ORQUITE / EPIDIDIMITE INFECCIOSA: Incomum 1. Primária: Infecciosa, viral, fúngica, Ricketsia - Brucella Canis, cinomose, PIF e erliquio- se 2. Secundária: Traumática Sinais clínicos: Edema, sensibilidade, letargia, inapetência, êmese, febre PÊNIS / PREPÚCIO: HIPOSPADIA: Rara Anomalia na formação da uretra que se abre ventral ou caudal ao orifício normal, mas po- de se abrir em qualquer local ao longo do seu trajeto. Sinais clínicos: Irritação pela urina Tratamento: Correção cirúrgica pela Balanopostite com reconstrução (óstio prepucial e uretra) ou amputação (parcial ou total do pênis) FIMOSE: Impossibilidade de exposição do pênis Causas: Congênita, pós-trauma, neoplasia peniana/prepucial, acúmulo de urina no prepú- cio = Balanopostite PARAFIMOSE: Pênis não retorna para dentro do prepúcio. Causas: Congênitas e Adquiridas: Cópula, neo, CE, alt neurol, constrição por pelos pre- puciais, enrolamento bordo prepúcio, estenose orifício + edema de pênis, priapismo (ere- ção persistente) Isquemia e necrose peniana Diagnóstico: Inspeção visual - exposição peniana, edema, trauma, hemorragia Tratamento clínico: Voltando para a causa da constrição = Diminuir edema - soluções hi- posmolares / frio, lubrificações, redução Cirúrgico: Prepuciotomia - Para permitir retração / Orquiectomia / Falopexia - Aderência corpo do pênis e mucosa do prepúcio; Reconstrução prepucial; Amputação do pênis REPRODUTIVO DA FÊMEA: ANATOMIA DO LOCAL: 1. OVÁRIOS: Envoltos pela túnica albugínea e localizados dentro da bolsa ovariana (saco peritoneal). Caudal ao polo de cada rim (mais volumoso em cadelas) O ovário direito é mais cranial do que esquerdo Artéria (origem na aorta) e veia ovariana): vasos tortuosos Diferenças anatômicas: Na cadela o ovário está completamente oculto na bolsa ovariana Na gata está parcialmente oculto 2. OVIDUTO Passa pela bolsa ovariana até o corno uterino. 3. ÚTERO 4. VAGINA 5. VULVA INDICAÇÃO IDEIAL DE CASTRAÇÃO: Cadelas: Pequeno / médio porte: Após 1º cio Grande porte: Após os 2 anos ou 2º cio Gatas: A partir dos 6 meses OVARIOHISTERECTOMIA (OHE) - INDICAÇÕES: Esterilização eletiva Pseudogestação Piometra Distocias Diabetes por ser glicemiante Hiperadrenocorticismo Preventivo de sarna sarcóptica Epilepsia (episódios próximos ao cio) TÉCNICA CIRÚRGICA: Laparotomia mediana retro-umbilical: 2cm caudal ao umbigo (apenas livre pelos flancos) Elevação da parede abdominal com afastador de Farabeuf Identificar útero e ovários: gancho ou dedo indicador Identificar o pedículo ovariano Fazer um óstio no mesovário 3 pinças hemostáticas: Crile ou Rochester Ligadura do pedículo com fio absorvível polidiaxiaxonona (PDS) / poliglactina 910 (Vi- cryl) ou Nylon Após ligadura dos dois ovários, fazer uma janela no ligamento largo com tesoura de Metzembaum (menores com os dedos) - ligar os vasos maiores Expor o corpo do útero e identificar a cérvix Ligadura dos vasos uterinos e das 3 pinças acima da cérvix Omentalização Síntese da parede abdominal Síntese da pele COMPLICAÇÕES: Ligadura do ureter Contaminação Incontinência Aderências Granulomas Hemorragias (principal complicação do trans (80%) ou pós Síndrome do ovário remanescente Piometra de coto (erro de técnica: diagnóstico por citologia vaginal p/ verificar o forma- to celular) CASTRAÇÃO PRECOCE: Ganho de peso, incontinência urinária. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA (HEC) - PIOMETRA: Sempre uma inflamação do endométrio, mas nem sempre infecção (mais ou menos viru- lenta). Pode ser piometra (entra no estro) ou mucometra / hidrometra / hemometra. Aberta: Cérvix aberta Fechada: Cérvix fechada Predisposição: Cadelas mais velhas e gatas que tomaram anticonceptional (progestage- no), pois a gata não tem diestro - ela só ovula quando copula (espícula do pênis). Durante o DIESTRO e tem grandes chances de translocação bacteriana (principalmente E. Coli e Staphylococcus). Sinais clínicos: Apatia, disorexia, êmese, com ou sem secreção vaginal, febre, distensão abdominal e até ruptura (fechada). PU/PD: Lesão renal 2º a produção de imunocomplexos e toxinas liberadas pela bactéria gram-negativa (E.Coli tem LPS na parede que estimula resposta humoral para produção de anticorpos para combatê-lo. Quando se ligam e formam o complexo antígeno-antícorpo se depositam nos glomérulos e lesionam os rins). Diagnóstico: Exame físico US RX Hemograma: Leucocitose - Desvio a esquerda, leucopenia, anemia FR: Ureia e creatinina + urinálise FH: ALT e FA pela sepse, diminuição da albumina Estabilização e tratamento cirúrgico OHE: 1. Chegou muito mal: Estabilizar com Ringer Lactato + Antibiótico para operar em até 5h 2. Chegou mais ou menos: Já interna e entra com Fluidoterapia + Antibiótico IV para operar até amanhã com jejum e estruturas melhores 3. Chegou bem e não deu nada nos exames: Agenda a cirurgia pro dia seguinte e já faz um preparo adequado em casa Útero rompido: Lavagem da cavidade, coleta de material para cultura Pós-operatório: Antibioticoterapia, fluidoterapia, Hg / Fr / Fh, US de útero e peritônio. NEOPLASIAS MAMÁRIAS: Cadelas: OSH antes do 1º cio: 0,05% OSH após o cio: 8% OSH após 2º cio: 26% Tardia: Não reduz o risco de neoplasia maligna, mas reduz a incidência dos tumores benignos. Gatas: OSH antes dos 6 meses: 10% OSH antes dos 12 meses: 14% Diagnóstico: Exame físico detalhado: BAAF Ineficiente em diferenciar adenomas de carcinomas - população mista do tumor Útil na diferenciação de outros tipos de neoplasia Biopsia excisional: Curativa para tumores benignos e bem diferenciados. Hg, Bioquímica sérica e urinálise. Cirúrgias: Mastectomia parcial, radical unilateral, radical total Pós: Antibiótico, analgésico e anti-inflamatório Complicações: Seroma, hematoma, necrose, deiscência, infecção, hemorragia ORTOPEDIA Tirar pelo menos 3 projeções, além de incluir as duas articulações adjacentes para verifi- car outras lesões pela sobrecarga. DOENÇAS ARTICULARES: Tudo leva à osteoartrose! Cães: Apoiam 60% na frente e 40% atrás Gatos: Apoiam 50% na frente e 50% atrás DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA (DAD): Não inflamatória, não infecciosa, formação de osteófitos (formações ósseas que desenvol- vem-se no encontro dos ossos, ou seja, nas articulações) e fibrose periarticular. Primária: Senilidade Sedundária: Instabilidade articular, congênita, desenvolvimento, adquirida Sinais clínicos: Claudicação, dor, relutância ao andar,crepitação, perda de massa Diagnóstico: RX com osteófitos e fibrose Tratamento: Repouso, analgesia, AINES, controle do peso, manejo ambiental, nutracêuti- cos, fisioterapia, acunputura, ozônio LUXAÇÃO COXOFEMORAL: Deslocamento traumático da articulação coxofemoral - com ou sem predisposição. Sustentação da articulação coxofemoral: Ligamento redondo da cabeça do fêmur + cápsula articular. Indiretamente, os três pares de músculos glúteos (superficial, médio e profundo), músculo abdutor magno. Sinais clínicos: Claudicação, impotência funcional, crepitação, dor, assimetria Principais referências da região: crista ilíaca, tuberosidade do ísquio e trocanter maior que devem sempre formar um triângulo invertido - ou está luxado. Diagnóstico: Histórico de trauma (ou não), sinais clínicos, RX Tratamentos: Redução manual / fechada: Pacientes jovens, porte pequeno e luxação em 12h pode tentar. Mas se no RX tiver sinais de displasia, artrose ou formatos inadequados, não vai fi- car bom. Realiza a anestesia e faz a tração contraria do membro (como se fosse arrancar) e ro- taciona até encaixar. Caso esteja muito difícil, vai manter, caso esteja fácil, vai luxar novamente. Analgésico, repouso, bandagem com ele semiflexionado para não tocar o chão por 7- 12 dias. Redução aberta / cirúrgica: Pino em cavilha: Recrio o ligamento, considerando que a estrutura óssea é apropria- da. O principal risco é romper, é usado o fio prolene. Osteotomia da cabeça e colo femoral ou colocefalectomia: Retiramos e fica sem. É uma das técnicas mais antigas e tem resultados excelentes (até 15kg, maiores preci- sam de mais fisioterapia e pode não ficar tão bom), pois as musculaturas conseguem segurar no lugar, além de surgir uma fibrose no lugar da cabeça do fêmur. Erros: Lesionar o nervo ciático ou deixar o colo femoral lá batendo, até lesionar os múscu- los. Não fazer alguns meses de fisioterapia e integrativa. LUXAÇÃO DE PATELA: Articulação femorotibiopatelar: Perda da relação anatômica, sai do trilho. O problema não é apenas na patela, mas também nas estruturas em volta dela, pois o joelho só deve ir para frente e para trás - Os demais são pela cabeça do fêmur. Causas: Geralmente é congênita, então o animal já vai crescendo errado (pelas epífises). Tende a luxar para um lado só, arqueando e torcendo fêmur e/ou tíbia, podendo chegar à rompimento de ligamentos e evolução até osteoartrose. Medial (pequenos) Lateral (médios e grandes) Etiopatogenia: Alteração musculoesquelética Deslocamento do quadríceps Torção lateral do fêmur Arqueamento lateral do fêmur Deformidade proximal da tíbia Instabilidade articular do joelho Graus: 1. Intermitente e sem crepitação ou deformidade, as estruturas em volta estão ok e é bem difícil tirar, além de voltar sozinha pro lugar 2. Frequente, crepitação, discreta deformidade (30º), ausência de sensibilidade e ainda volta para o lugar 3. Permanente e pode ser reduzida manualmente, mas tende a sair novamente, crisra ti- bial rotacionada 30º a 60º, joelho semiflexionado, sulco troclear raso e ahatado 4. Permanente (impotência funcional) e só volta com cirurgia. Crista tibial rotacionada 60º a 90º, membros flexionados, tróclea rasa ou ausente Diagnóstico: Exame físico, avaliação de marcha, exame ortopédico e RX Tratamento: Opera quem tem sinais, pois desenvolverão artrose. Graus 3 e 4 é SEMPRE cirúrgico. Reconstrução de tecidos moles, pregueamento do retináculo, sutura antirrotacional dos li- gamentos patelar e tibial, capsulectomia, reconstrução óssea, trocleoplastia, transposição da tuberosidade tibial, desvio angular - comum associar várias. Trocleoplastia: Ressecção em cunha Pregueamento do retináculo: Ajuste para que o retináculo segure a patela dentro, ti- po uma sutura na cápsula Sutura antirrotacional: Ainda não tem muito desvio do eixo do osso, prende/ancora a patela no lado contralateral à luxação Transposição da crista da tibia: Tibia está muito rodada, ela empurra a patela, en- tão, serra a ponta da tíbia e ajusta a posição do conjunto todo Desvio angular: Ossos muito tortos precisam ser corrigidos, se não tiver reto, continu- ará luxando Pós: Bandagem de conforto (Robert Jones), repouso, fisioterapia e exercícios leves. DISPLASIA COXOFEMORAL: Etiologia multifatorial: Ossos malformados ou ligamento frouxo, já nasce assim e desen- volve anormal. O jovem começa a ter sinais de displasia (subluxação ou luxação) e o idosos tem artrose (DAD). Predisposição: Pastor Alemão, Labrador, Rottweiller, São Bernardo, rara em felinos, am- bos os sexos. Sinais clínicos: Não levanta direito (Sit teste), intolerância ao exercício, claudicação, atro- fia muscular, marcha cambaleante (mimetiza neuro), dor (pode ocasionar síndrome lom- bossacra pela compressão da medula na região). Diagnóstico: Desconforto à abdução e rotação do membro - Sinal de Ortolani (cuidado com pacientes jovens que ainda tem o ligamento redondo frouxo e dão falso Ortolani posi- tivo) + RX. Graus: Leve, moderada e grave Tratamentos: Sempre comece tirando da crise, mesmo que tenha o intuito de operar. Conservatido: Repouso, AINES, controle de peso, manejo ambiental, condroproteto- res e fisioterapia Sinfisiodese púbica: Até 4 meses, com displasia leve. Abre mais as asas do ílio para o acetábulo ficar em um ângulo que acomode melhor a cabeça do fêmur. Caso não se- ja satisfatório, partir para mais invasiva Osteotomia pélvica: Até 8 meses de idade e com acetábulo razoável (não adianta ser raso demais). serrar em três pontos para suavizar displasias muito graves, os ossos crescem novamente e placa fica sempre lá Osteotomia da cabeça e colo femoral: Animais jovens e raças pequenas - Ultima tentativa. Fazemos, principalmente, quando é muito pior de um lado do que o outro. Animais jovens e com menos de 15kg ficam melhor. Prótese total de quadril: Costumam sentir dor, pode rejeitar, fraturar, contaminar, além de ter que trocar em algum tempo. Só uma pessoa realiza bem feito no Brasil e possui alto custo e inúmeros efeitos adversos Denervação acetabular: Jovens e idosos, acabar com a dor ao raspar/curetar o peri- ósteo, sendo que a doença continua e pode até traumatizar de uma forma pior. Acabar com a dor ao raspar/curetar o periósteo, sendo que a doença continua pode até trau- matizar de uma maneira pior NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR (NACF): Afecção de Legg-Calvé-Perthes / Necrose Avascular / Coxa Plana / Osteocondrite Juvenil Etiopatogenia: Necrose asséptica, não inflamatória, isquemia resultante de compressão vascular de origem idiopática. Predisposição: Yorkshire, Chihuahua, Poodle, Pinscher, ambos os sexos, 5-8 meses (às vezes não teve o estímo para os sinais aparecerem, então, descobrimos mais velho). Sinais clínicos: Dor aguda, irritação, crepitação, claudicação, encurtamento do membro, atrofia muscular, impotência funcional. Diagóstico: RX Tratamentos: Conservativo: Repouso, analgesia e fisioterapia Cirúrgico: Colocefalectomia Pós: Fisioterapia e estímulo ao uso do membro. RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL: Ligamentos colaterais impedem a rotação. Ligamentos cruzados impedem a gaveta - Rompimento cranial à tibia vai para a frente e caudal para trás, sendo que o mais comum é cranial. Etiopatogenia: Aguda: Traumatismos, rotação abrupta em flexão (20º e 50º) ou hiperextensão força- da. Mais comum em animais extemamente musculosos, mas os ligamentos continuam iguais e têm que aguentar os trancos dos animais mais brutos Crônica: Mais comum, processo degenerativo, alteração na conformação do membro, obesidade e sedentarismo Diagnóstico: Exame físico, teste de gaveta, teste de compressão tibial, RX + US, TC, RM Tratamento cirúrgico: Todas as técnicas tem por objetivo retorno prematuro à função do membro por meio de correção das instabilidade geradas pela RLCC e diminuir a progres- são da DAD. Extracapsular - Sutura fabelotibial ou tibiofabelopexia: Amarração para diminuir a instabilidade - simples, baixo custo e fácil reversão. Mas não funciona bem para ani- mais com mais de 25-30kg e obesos por falta de estabilidade,assim como animais com a tíbia muito angulada, além de poder romper. Pós: Repouso e fisioterapia. TPLP - Osteotomia do platô tibial: Mudar a rampa da tíbia para que fique o mais reta possível e o fêmur não escorregue, limitando a gaveta. Pós: Repouso, RX e fisioterapia TTA - Avanço da tuberosidade tibial: Está caindo em desuso por ser muito agressiva por não poder tentar outro tratamento depois. Pós: Repouso, RX e fisioterapia OSTEOCONDROSE E OCD (OSTEOCONDRITE DISSECANTE): Osteocondrose: Distúrbio na ossificação endocondral que leva a retenção cartilagínea. Osteocondrite dissecante (OCD): Soltura ou elevação de cartilagem que ocorre secun- dariamente ao processo de osteocondrose. Sinais clínicos: Relativos ao fragmentoque deve ser retirado. - Claudicação interminten- te, dor à extensão ou flexão, crepitação. Incidência: Cabeça do úmero, cotovelo ou joelho, uni ou bilateral. Prevalência: Jovens de 4-8, machos, grandes e gigantes. Diagnóstico: Exame ortopédico e RX Tratamentos: Clínico: Repouso, AINES e fisioterapia Cirúrgico: Artrotomia exploratória para remoção do retalho cartilaginoso e curetagem endocondral (para criar fibrose com o intuito de proteger o osso endocondral exposto) Pós: Controle de peso, manejo ambiental, fisioterapia, AINES e condroprotetores DISPLASIA DE COTOVELO: Conjunto de patologias que podem estar associadas ou não, fragmentação do processo coronóide medial, não união do processo ancôneo, OCD, incongruência articular. Evitar a progressão da DAD OTOHEMATOMA: Coleção de sangue dentro da placa de cartilagem do ouvido: Flutuante, indolor e na área côncava da orelha. Etiologia: SEMPRE secundário e causado por trauma, geralmente auto-induzido por prurido, ex: Cães: Otite bacteriana Gatos: Otite parasitária (mais raro) Sem otopatia - Hiperadrenocorticismo (fragilidade capilar) Tratamentos: Clínico: Aspiração com agulha: Tricotomia, preparo asséptico da face interna do pavilhão, pun- ção e drenagem do conteúdo com uma agulha 40x12 (precisa ser de grosso calibre, pois pode haver fibrina e coágulos), bandagem com aposição da orelha + colar. Punch ou sababocados: Para tirar uma bolinha. Drenos de sucção: Aberto ou fechado. Drenagem contínua e bandagem até a cicatriza- ção. Penrose ou dreno a vácuo. Fazer bandagem acolchoada (confortável e para cima) para que não fique espaço morto (chance de seroma) e deixar abertura para tratamento da causa base no conduto. Feridas abertas devem ser limpas diariamente. Cirúrgico: Tutor que não vai cuidar direito ou animais difíceis de manejar, sutura cap- tonada - Pode chegar a conchectomia e eletroquímio. OTITE EXTERNA: Pode estenosar o conduto auditivo. Tratamento cirúrgico: Ressecção da parede lateral do conduto - ZEEP: Exposição do conduto horizontal que está normal, pois o problema está apenas no conduto vertical (não recomendado para hiperplasias graves). Pós: Antibiótico, AINES, AINE, analgesia (opióides), limpeza diária, bandagem. Complicações: Deiscência parcial, estenose conduto horizontal. Ablação total do conduto auditivo: Retirada de todo conduto (L) e bula timpânica, curetagem do meato (tecido secretório) e drenagem. Indicações: Otite externa crônica sem resposta satisfatória, calcificação da cartilagem, hi- perplasia epitelial grave além do pavilhão e canal vertical, infecções, paralisia facial e sur- dez. VIAS ÁREAS SÍNDROME DO BRAQUIOCEFÁLICO: Focinho curto e crânio estendido, o que dificulta a passagem de ar pelas vias áreas supe- riores. Ossos crescem em largura e não em comprimento - tecido mole cresce normalmente. (Redução do calibre da entrada de ar). Anomalias congênitas: Estenose de narina Prolongamento de palato Hipoplasia traqueal Evolução de alterações secundárias: Eversão dos sacos laríngeos Colapso de laringe Tratamentos: Clínico: Redução de peso, restrição do exercício e retirada das causas prdisponentes (grau leve). Dispneia grave - Sedação, oxigenoterapia, resfriamento, corticoide. Cirúrgico: Ressecção de uma porção da cartilagem nasal lateral dorsal para alargar a narina. / Ressecção de uma cunha tecidual horizontal ou lateral. Estafilectomia parcial - Ressecção do palato mole alongado. MUCOCELE / SIALOCELE - CISTO SALIVAR: Mucocele: Lesão causada pelo acúmulo de muco de uma glândula salivar, resultando em um inchaço na cavidade oral. Ocorre quando o ducto de uma glândula salivar é bloquea- do, levando ao acúmulo de muco no tecido circundante. Sialocele: É um acúmulo de saliva fora da glândula salivar devido a danos no ducto da glândula. Isso pode ocorrer após um trauma ou lesão, resultando na formação de uma bolsa cheia de saliva. Causa inflamação crônica (sem sinais cardiais) que pode ser por traumas, podendo che- gar a encapsular e degranular = bolsa flutuante e indolor. Etiologia: Resultado de lesão no ducto ou glândula - extravasamento de saliva. Causas: Trauma, CE, sialólito. Diferenciar de: Neoplasias, aumento de linfonodo, aumento de tireoide e abcessos Tipos: É classificada de acordo com a localização. Mucocele rânula ou sublingual: O acúmulo de líquido ocorre na glândula sublingual, levando a um inchaço abaixo da língua. Levando alteração na preensão e sangramen- to oral, ocasionando trauma durante a mastigação. Mucocele faríngea: O líquido se acumula na região da faringe, causando angústia respiratória e disfagia. Mucocele zigomática: Acúmulo de líquido na glâdula zigomática, ocorre o inchaço na aérea orbital podendo causar exoftalmia, estrabismo divergente e neuropatia óptica. Diagnóstico: Punção e sialografia. Tratamento cirúrgico: Sialoadenectomia: Quando coloco em decúbito dorsal ela pende para o lado que co- meçou e se retira a glândula. Faz a marsupialização da bolsa toda com fio absorvível e sumirá em dias. Pós: Limpeza diária com clorexidina, antibiótico e analgesia. Complicações: Contaminações, recidivas e lesões nervosas secundárias. DOENÇA PERIONDONTAL: São condições que afetam as estruturas que sustentam os dentes, como gengivas, liga- mento periodontal, osso alveolar e cemento. Prevalência de 85% dos cães e gatos adultos. Causas: Principal causa é o acúmulo de placa bacteriana nos dentes e ao redor da linha da gengiva. Diagnóstico: Exame visual direto, manifestações clínicas, sondagem (sulco gengival= 1- 3mm), (bolsa periodontal= > 5mm). Gengivite: Grau I - Discreto sangramento à sondagem Grau II - Sangramento mais exarcebado à sondagem Grau III - Sangramento espontâneo RX. Aspectos clínicos: Inflamação da gengiva (gengivite) Retração da gengiva Hiperplasia da gengiva Destruição óssea Exposição de raiz Tratamento: Remoção completa da placa e cálculo, tornar a superfície do dente mais lisa, diminuir a deposição de placa, facilitar o controle da placa. Raspagem: Curetas, extrator de cálculo, ultra-som Exodontia Polimento Antibiótico. CIRURGIAS DE ABDÔMEN: Laparotomia: É a entrada em cavidade pelo flanco. Celiotomia: É a abertura da cavidade abdominal em qualquer região. Celiorrafia: É a sutura da cavidade abdominal. Peritôneo: É uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominal e os órgãos ab- dominais. Possui diversas funções e particularidades na cirurgia: Permite a lubrificação e redução de atrito para que não haja aderência Suporte estrutural Há o ligamento falciforme (é uma prega do peritônio que passa do umbigo para o dia- fragma) que pode ser retirada sem prejuízos Cicatrização e reparação REGIÃO EPIGÁSTRICA / XIFÓIDE: Estômago Fígado Vesícula Ríns Ovários (caudais aos rins) Até a 9º costela é tórax, depois vêm as suspensas que já protegem as vísceras do abdô- men. REGIÃO MESOGÁSTRICA / UMBILICAL: Baço Intestinos Duodeno Jejuno Íleo Cólon ascendente Cólon transverso Válvula íleo cecal ou apêndice Pâncreas Corno uterino REGIÃO HIPOGÁSTRIGA / PÚBICA: Bexiga Corpo do útero Próstata Cólon Reto Acessos abdominais: Mediano ventral Paramediano Paramediano paracostal Flanco CELIOTOMIA E CELIORRAFIA - TÉCNICA: 1. Iniciamos pela tricotomia de toda a região ventro abdominal 2. Se for macho, sondamos para que não urine na região3. Fazemos antissepsia com clorexidina em uma gaze, passando uma vez por local e re- petindo 3x (escama de peixe ou espiral de dentro pra fora) 4. Colocamos um campo (um fenestrado / cortado / quatro), sempre presos com a pinça Bakaus por dentro da dobra do campo - Sempre avisar o anestesista que vai colocar a pinça para garantir que o animal esteja no plano correto e não sinta dor 5. Incisão da pele com bisturi frio (o eletro não é indicado pelo risco de queimadura na pele) e fazer o uso da técnica do deslizamento - importante o tecido estar sob tensão para não dentear 6. Realizar a hemostasia com pressão ou pinça hemostática e depois fazer as ligaduras de vasos 7. Chegando próximo ao prepúcio, fazemos a ligadura da artéria e depois continuamos com a incisão 8. Divulsão do SC com a tesoura Metzenbaum (pinça na mão não dominante para ajudar, sendo que se entra com a tesoura fechada) até enxergar a linha alba 9. Elevação da musculatura com pinça Allys por meio do pinçamento da fáscia lateral à li- nha 10. Incisão por pressão com bisturi voltado para cima para não lesionar órgãos, sendo que o mais atingidigo é o baço, principalmente se usarmos acepromazina/acepran - (causa esplenomegalia) 11. Usar o cabo do bisturi ou o dedo para verificar se há aderências 12.Extensão da incisão com a tesoura de Mayo 13.Fazer o procedimento que precisa fazer 14.Quando terminar qualquer cirurgia abdominal, puxa o omento para cima 15.Síntese da musculatura com PSS ou Sultan 16.Síntese do SC com PCS ou Cushing 17.Síntese da pele com PSS ou Colchoeiro CIRURGIAS DO ESTÔMAGO: ANATOMIA: É um órgão reservatório Possui dois esfíncteres, onde o primeiro (cárdia) se abre para a entrada do alimento, enquando o segundo (piloro) fica fechado Quando o piloro se abre, o alimento se esvazia para o intestino O estômago é extremamente vascularizado O estômago e o baço tem uma intimidade vascular Fundo: Parada de corpos estranhos, geralmente não é relatado vômito. Corpo: Região menos vascularizada. Piloro: Gatilho da êmese. GASTROTOMIA: Indicações: Retirada de CE, obtenção de material para biópsia, ulcerações, neoplasia e hipertrofias. Preparo do paciente: Corrigir alterações hidro-eletrolíticas, tricotomia ampla, decúbito dorsal. TÉCNICA CIRÚRGICA: Laparotomia mediana pré-retro-umbilical Expor o estômago + inspecionar e isolar a cavidade com compressas Isso evita com que caso extravase conteúdo do estômago, não caia na cavidade abdomi- nal e sim nas compressas. Suturas de apoio (suspensão) Incisão no corpo com bisturi e prolongamento com tesoura Metzenbaum Sutura invaginante não transfixante em 2 planos com fio monofilamentado: 1. PCS ou Cushing contínuo (serosa, muscular e submucosa) 2. Cushing ou Lembert contínuos (serosa e muscular) Reposicionamento do órgão Lavagem da cavidade Trocar as luvas para suturar seguintes Celiorrafia Gastrectomias podem retirar no máximo 40% do órgão. Pós: Fluidoterapia, oferecer alimentação e água aos poucos. Complicações: Deiscência e peritonite. CIRURGIAS DO INTESTINO: ANATOMIA DUODENO: Área nobre por receber bile e suco pancreático (tomar cuidado), mas por ser presa as cos- tas tem menos motilidade e para mais corpos estranhos. JEJUNO: Mais estreito que o duodeno, longo e geralmente vazio. ÍLEO: Parede espessa, tem a dobra ileocecal na borda antimesentérica com vasos adicionais (artéria ileocecal). COLO: Possui as porções ascendente, transverso e descente. Apresenta coloração pálida e estri- as longitudinais. MESENTÉRIO: Liga todo o intestino, permitindo motilidade parcial. Contém a vascularização e os linfáti- cos. AVALIAÇÃO DAS VIABILIDADES DAS ALÇAS: Cor Pulsação arterial Peristaltismo (teste do beliscamento) Textura da parede Sangramento na incisão CIRURGIA INTESTINAL - TÉCNICA: Laparotomia mediana pré-retro-umbilical Usar afastador auto-estático Gosset ou Balfour Expor e inspecionar Isolar a alça afetada com compressas Ordenhar o necessário para o local da incisão Isolar com pinças atraumáticas Doyen ou os dedos Sutura aposição PSS com fio monofimanetado absorvível sintético ou inabsórvivel - sempre incluir submucosa Trocar as luvas para suturar seguintes ENTEROTOMIA: Indicações: Remoção de CE, biópsia. TÉCNICA CIRÚRGICA: Incisão longitudinal com bisturi (não em cima do CE, em área saudável - depois dele) Tração do CE e inspeção da alça Sutura com fio monofilamentado PSS Reposicionamento da alça Omentalização Sutura da parede abdominal Sutura da submucosa Sutura da pele ENTERECTOMIA: Remoção de um segmento do instestino. Indicações: Remoções de tecido isquêmico ou necrótico, neoplasias, intussuscepção. TÉCNICA CIRÚRGICA: Pinçamento (dígitos ou pinças coprostáticas) 4 a 5cm da região a ser resseccionada Ligadura dos ramos de artérias e veias mesentéricas Ressecção da alça com bisturi Sutura intestinal com fio monofilamentado e PSS das bordas mesentéricas e anti me- sentéricas Teste do borracheiro Suturar o mesentério se necessário com o PCS Reposicionamento das alças Omentalização Sutura da parede abdominal Sutura da pele Observação por 72h: Deiscência, perfurações, necroses, peritonites + estenoses e sín- drome do intestino curto. Pós: Fluidoterapia, 8-12h oferecer água, 12-24h dieta pastosa, 48-72h reiniciar dieta nor- mal, analgésicos, antibióticos. OBSTRUÇÕES INTESTINAIS: Ocorrem quando há um bloqueio parcial ou completo do trato gastrointestinal, impedindo o fluxo normal dos alimentos, líquidos e gases. Mecânicas = Barreira física: É causada por corpos estranhos, como pedaços de brinquedos, ossos, tecidos, objetos in- geridos acidentalmente pelo animal. Esses objetos podem ficar presos no trato gastroin- testinal, causando a obstrução. Intraluminal Extraluminal Intramural (neoplasias) Funcionais = Motilidade: Pode ser devido a condições que causam um mau funcionamento do intestino, como in- tussuscepção (quando uma parte do intestino se dobra e desliza para dentro da porção adjacente), aderências após cirurgias anteriores, tumores ou inflamação severa. Muscular Neurológica - íleo paralítico Sinais clínicos: Relacionados com o local, grau e causa da obstrução! Anorexia, disorexia, apatia, emagrecimento, desidratação, êmese, diarréia, aquesia, sensi- bilidade e distensão abdominal. Diagnóstico: Palpação, RX, US, endoscopia. Tratamento: Cirúrgico - Enterotomia, eterectomia, colectomia parcial. A escolha do tratamento vai ser de acordo com a viabilidade das alças. CORPO ESTRANHO: Intestino delgado: Preocupa mais que o grosso, pois é mais estreito e aquesia pode ser um sinal diferencial importante. Fundo do estômago e duodeno: São as áreas que mais têm parada de CE. Sinais clínicos: Vômito, sensibilidade abdominal, aquesia. Tratamento: Enterotomia única ou múltipla, enterectomia por desvitalização tecidual. CORPO ESTRANHO LINEAR: Ancoramento na base da língua + peristaltismo = plissamento intestinal. Ocasionando grande lesão tecidual + corte da mucosa + lesão do mesentério (perfuração). NUNCA PUXAR! Diagnóstico: Exame físico - avaliar base da língua, RX, RX contrastado, US. Tratamento: Múltiplas enterotomias para retiradas de segmentos do CE linear. INTUSSUSCEPÇÃO: Invaginação ou encurtamento de segmento instestinal para dentro do lúmen do segmento adjacente. Fisiopatologia: Hipermotilidade. PROLAPSO = TESTE DO TERMÔMETRO: Intussepção prolapsada entra sem resistênsia: Laparotomia com redução manual (ordenha), ressecção e anastomose Prolapso retal não entra Lavagem com salina morna e lubrificante para desinchar e tenta colocar para dentro no máximo 3x. A partir disso, tratamento cirúrgico - Colopexia ou amputação (sutura bolsa de fumo). ESPLENECTOMIA: Remoção do baço. Indicações: Neoplasias - principal indicação Ruptura por trauma - 2º principal indicação Torção gástrica - pelo ligamento gastroesplênico Torção de baço TÉCNICA CIRÚRGICA: Incisão abdominal Exteriorização do baço e isolamento da cavidade Individualização dos vasos e posicionamento de pinças hemostáticas Incisões de vasos e ligaduras com fios não absorvíveis 3-0/4-0 OmentalizaçãoComplicações: Hemorragias, necrose de estômago e pâncreas. CISTOTOMIA: Abertura da vesícula urinária. CISTECTOMIA: Remoção de um fragmento da vesícula urinária. De uma até 75% ou total é possível reconstruir. Bexiga: Acessamos ventralmente, longe do trígono. Região do trígono são técnicas mais complexas. TÉCNICA CIRÚRGICA: Esvaziamento da vesícula urinária - cateterização / animais obstruídos - cistocentese para que não extravase na cavidade Sonda para que cálculos não desçam e parem na uretra Incisão retro-umbilicam / machos - paramediana Órgão tensionado via pontos de ancoragem Incisão longitudinal acompanhando as fibras musculares, do ápice pro colo, com a te- soura de Metzenbaum Sutura contínua simples não penetrante (fio calculogênico) mono absorvível 2-0 ou 4-0 (submucosa, muscular e serosa) Sutura contínua Cushing - seromuscular Trocar as luvas Omentalização Sutura Pós: Antibiótico e analgésico, além de AINE (tomar cuidado, pois paciente provavelmente já tinha azotemia ou até lesão renal). Complicações: Hematúria, polaquiúria, uroperitônio, necrose da parede vesical e deis- cência de sutura. TEMPOS FUNDAMENTAIS EM TÉCNICA CIRÚRGICA: 1. DIÉRESE: Separação tecidual, cruenta ou incruenta Incisão: Pressão, deslize, magistral Punção: Mínimo de diérese via agulha, catéter ou lâmina de bisturi Debridamento: Remover tecido necrótico Curetagem: Raspagem Divulsão: Tesouras rombas, pinças hemostáticas, dedos 2. HEMOSTASIA Fisiológica: Fatores vasculares, extravasculares e intravasculares interagem para for- mação de um trombo no local do sangramento Cirúrgica: Manobras manuais e instrumentais que tem por objetivo impedir ou preve- nir uma hemorragia. Temporária: Compressão digital, tamponamento compressivo (algodão, gaze), pinça he- mostática). Definitiva: Física: Ligadura, transfixação (Halsted, modificada), técnica das 3 pinças, torção, ele- trocoagulação Química 3. SÍNTESE: Manobras manuais e/ou instrumentais destinadas a reconstruir o tecido, sua forma e função após abertura acidental ou cirúrgica. Cicatrização: Sutura aproximada e sem tensão ou interposição de tecidos, circulação e limpeza, sem secreção.
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