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As dores do crescimento _ VEJA

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30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 1/15
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Revista VEJA
As dores do crescimento
No mundo conectado das redes sociais, os adolescentes nunca estiveram tão sós — é o paradoxo que alimenta o estrondoso
aumento dos casos de depressão
Por Giulia Vidale, Natalia Cuminale 20 abr 2018, 06h00

Em seus aforismos, Hipócrates (460 a.C.-370 a.C.) resumiu a melancolia, uma compreensão precoce da depressão,
como “um estado de medo e desânimo duradouros”. Era provocada, segundo ele, pelo excesso de bile no
organismo — no grego antigo, melancolia signi�ca “bile negra”. Desde então, na longa história da civilização,
busca-se uma de�nição precisa de uma doença ainda longe de ser inteiramente compreendida. Na década de 20, o
psiquiatra alemão Kurt Schneider imaginou que a depressão poderia ser dividida em duas classes, cada uma
exigindo uma forma de tratamento: a depressão resultante de mudanças de humor, que chamou de “depressão
endógena”; e a depressão que nascia como reação a eventos externos, ou “depressão reativa”. Sua teoria foi
desa�ada em 1926, quando o psicólogo britânico Edward Mapother argumentou, no British Medical Journal, que
não havia evidências de dois tipos de depressão e que as aparentes discrepâncias entre os pacientes decorriam
 
Antonia Penteado, 16 anos, estudante do ensino médio em São Paulo  Jonne Roriz/VEJA
https://www.assine.abril.com.br/portal/paginasEstaticas!showPromocao.action?codPromocao=sr_ve_land&origem=sr_ve_topo_mobile&utm_source=sites&utm_medium=sr&utm_campaign=sr_ve_topo_mobile
https://veja.abril.com.br/revista-veja
https://veja.abril.com.br/autor/giulia-vidale
https://veja.abril.com.br/autor/natalia-cuminale
https://veja.abril.com.br/
30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 2/15
apenas da gravidade da condição. De lá para cá, surgiu uma sucessão de novas explicações. Uma das acepções
mais aceitas, pedra inaugural de uma avenida de conhecimento, e certamente uma das mais bonitas, foi
apresentada em 1969 pelo psicólogo americano Rollo May em seu livro Love and Will (Amor e Vontade): “A
depressão é a incapacidade de construir um futuro”.
Uma das fases da vida mais propícias para o aparecimento desse desconforto de não conseguir ver o amanhã com
esperança é, justamente, a adolescência. Uma percepção muito comum — de que meninos e meninas andam
deprimidos muito mais agora, na era da internet, do que no passado — ganhou recentemente um amparo
poderoso. Uma das instituições mais reputadas do mundo, a Sociedade Americana de Pediatria divulgou novas
recomendações em torno dos distúrbios da mente: os médicos devem considerar e avaliar a possibilidade de
depressão em todos — todos! — os pacientes jovens, mesmo naqueles mal saídos da infância, que passam por
consultas de rotina. Até então, a indicação era investigar apenas os que apresentassem riscos mais evidentes, que
tivessem atravessado traumas ou que possuíssem parentes com episódio severo de depressão.
A prevalência da depressão entre jovens é acachapante. Nos últimos cinco anos, a incidência entre homens e
mulheres de 12 a 25 anos teve um salto de quase 40%. Nas outras faixas etárias, o índice caiu (veja o quadro na
pág. 82). Foi isso que mostrou um estudo realizado com 600 000 pessoas, conduzido pela Universidade Colúmbia,
nos Estados Unidos. O resultado é aplicado aos americanos, evidentemente, mas se repete em quase todo o
Ocidente. No Brasil, estima-se que 10 milhões de meninas e meninos sejam acometidos por ao menos uma crise
de depressão ao longo da juventude. Não se devem interpretar os dados supondo que, do dia para a noite, os casos
tenham explodido. Na verdade, sabe-se com certeza que houve um aumento de noti�cações de casos depressivos,
o que deve ser resultado de dois fenômenos simultâneos: o maior cuidado com os jovens e o aumento real da
incidência da depressão entre eles.
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You can create your own free blog on WordPress.com.
https://wordpress.com/
http://wordpress.com/?ref=graceful
30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 3/15
Mas o que há hoje que não havia antes para arrastar tantos jovens para a tristeza sem �m? É uma resposta difícil,
mas a ciência já trabalha com algumas hipóteses. A professora de psicologia Jean Twenge, da Universidade San
Diego, autora de dois pequenos clássicos sobre os efeitos da tecnologia no comportamento da sociedade,
Generation Me e iGen, arrisca uma pergunta provocadora e entrega uma resposta cuidadosa mas preocupante:
“Os smartphones destruíram uma geração?”. A resposta: “Talvez sim”. Soa paradoxal, mas na era das redes sociais,
em que tudo é compartilhado o tempo todo, os adolescentes talvez jamais tenham estado tão sós — escondidos
atrás dos dois sinaizinhos azuis do WhatsApp. “O mundo está repleto de situações que contribuem para a
depressão, em especial para os mais novos”, a�rma Luciana Sarin, psiquiatra do Programa de Doenças Afetivas da
Universidade Federal de São Paulo. “É um movimento novo, que pede atenção.” Os adolescentes acordam,
dormem, comem, estudam, vão para a festa e ao banheiro, tudo sempre de olho no celular — quando recebem
respostas rápidas, está quase tudo bem, o diálogo prossegue acelerado, com emoticons, frases picotadas etc. A
vida segue sua toada, 100% conectada. O silêncio e a demora, os bastões do WhatsApp apagados, no entanto, são
sinônimo de eternidade e ansiedade, muita ansiedade. “O uso abusivo de smartphones favorece os sintomas da
depressão”, diz Pedro Pan, psiquiatra e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.
Até muito recentemente, antes da popularização dos smartphones, o poder dos jovens tinha outros símbolos. Na
década de 70, o fotógrafo americano Bill Yates registrou o cotidiano dos frequentadores de uma pista de patinação
na Flórida, nos Estados Unidos, num trabalho que ganhou notoriedade pela forma como espiou a juventude: eram
garotos e garotas, alguns muito novos, bebendo, fumando, quase todos tristes, cabisbaixos, agressivos. Aquela
série de fotogra�as de�agrou uma onda de imensa preocupação, ao revelar que algo ia mal. Hoje, Yates mostraria
jovens de cabeça inclinada sobre as telas luminosas, sem cigarro, talvez mesmo sem bebida, à espera de um sinal
de existência do lado de lá da conexão wi-�.
Clara Valentim,18 anos, estudante do ensino médio no Guarujá (SP) Jonne Roriz/VEJA
30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 4/15
Estudos comportamentais e biológicos já
esclareceram que a ansiedade serve como alimento
para os processos depressivos, a partir da ação do
cortisol, hormônio liberado quando há estado de
atenção e alerta. O stress crônico prejudica as
conexões cerebrais, favorecendo a depressão. Um
levantamento da Universidade Duke, dos Estados
Unidos, apontou a relação direta do uso abusivo das
novas tecnologias com a depressão. Os pesquisadores
acompanharam, durante um ano e meio, o dia a dia
de uma centena de adolescentes com idade entre 11 e
15 anos, diagnosticados como potenciais portadores
de transtornos ligados à saúde mental, como a
depressão. Os participantes que usavam tecnologias
digitais por mais de duas horas e meia por dia
tendiam a exacerbar comportamentos associados à
depressão. Quando a exposição era menor, o uso dos
aparelhos operava no sentido contrário: ajudava a
diminuir os sinais de angústia.
As relações sociais intermediadas por aparelhos
eletrônicos, quando se abre mão do contato físico e da
conversa olhos nos olhos, ajudaram a acelerar outro
fenômeno, um pouco mais antigo e muito relevante: o
da superproteção dos pais. “Filhos hiperprotegidos
podem perder a capacidade de resiliência”, diz o
psiquiatra Fernando Fernandes, do Programa de
Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria da
USP. Os resultados são visíveis. Os jovens namoram
menos que antes.A primeira relação sexual da nova
geração acontece por volta dos 16 anos, um ano mais
tarde do que ocorria com seus pais. Hoje, um jovem
de 18 anos age de forma parecida com a de um jovem
de 15 anos há duas décadas. O de 15 comporta-se
como o de 13. Estudo da Universidade de Melbourne,
na Austrália, mostrou que a adolescência não termina
mais aos 19 anos, como entenderam psicólogos por
anos a �o, mas vai agora até os 24 anos. A razão por
trás da postergação das responsabilidades e dos
prazeres da vida adulta está associada à educação
superprotetora, agora cercada por vínculos digitais.
30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 5/15
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Para Julie Lythcott-Haims, ex-reitora da Universidade Stanford, que estuda o fenômeno desde os anos 2000, há os
chamados “adultos-crian ças”, despreparados para as di�culdades do dia a dia. A superproteção veio à luz quando a
geração do pós-guerra nos Estados Unidos, tratada com rigidez pelos pais, mas in�uenciada pela contracultura
dos anos 60 e 70, decidiu criar suas crianças de forma diferente, com menos rigor e mais amor, menos cobranças e
mais compreensão, mas exagerou na dose. Com isso, acabou produzindo gerações com di�culdade de tomar as
próprias decisões e de lidar com contratempos, decepções e toda a complexidade humana. A situação chegou ao
extremo, ressalve-se, quando os jovens deixaram de achar imprescindível sair de casa para lidar com o mundo.
Some-se a essas certezas — a ansiedade digital e a superproteção — a predisposição natural da idade, e o caldeirão
estará cheio. Os adolescentes são biologicamente mais vulneráveis. Graças aos avanços nos exames de imagem,
constatou-se que, ao longo do processo natural de maturação cerebral nessa etapa da vida, algumas estruturas se
formam antes que outras e funcionam em ritmos diferentes entre si, de�agrando uma sinfonia dissonante, que
pode resultar em algum caos. O córtex pré-frontal, a região cerebral cuja principal função é regular o humor, o
julgamento e o controle de impulsos, por exemplo, amadurece por volta dos 24 anos. É por isso que os jovens
tendem a ser impulsivos, pois a região do cérebro ainda não está completamente madura. A amígdala, área
primitiva relacionada às reações emocionais e ao comportamento instintivo, está plenamente constituída aos 11
anos de idade. Então, se a amígdala está formada, por que os jovens costumam ter reações mais explosivas?
Porque, embora formada, a amígdala ainda está mais acelerada do que estará na fase adulta, tornando as emoções
exacerbadas. Há também uma redução no volume de substância cinzenta, relacionada a funções mais básicas,
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30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 7/15
como o processamento de informação, e aumento da substância branca, mais re�nada, associada ao julgamento,
à cognição e à memória. É ainda nessa fase que vai acontecer a chamada “poda neural”, um período de
tempestade cerebral durante o qual são eliminadas as conexões fracas e fortalecidas as melhores. Diz Guilherme
Polanczyk, psiquiatra de crianças e adolescentes da Universidade de São Paulo: “A adolescência é o momento em
que os neurônios se tornam mais resistentes e especializados. Uma conexão mal construída nessa fase pode se
instalar, se não houver identi�cação precoce”.
Os desa�os impostos à medicina para o controle da depressão também resultam da complexidade da própria
doença. Suas origens biológicas e suas causas ainda não foram totalmente desvendadas. O mundo moderno,
evidentemente, não é o único problema — e, aqui, relembre-se a primeira parte da suposição de Kurt Schneider, a
depressão endógena. O papel dos genes é essencial. A predisposição genética é responsável por seis em cada dez
casos do transtorno. Mais: alguém que tenha o pai ou a mãe vítima do problema apresenta um risco 40% maior de
também desenvolver depressão. Diz Rodrigo Machado Vieira, professor titular de psiquiatria da Universidade do
Texas: “Uma criança que sofre bullying de forma crônica ou que abusa do celular ou se isola mas não tem
vulnerabilidade genética di�cilmente vai sofrer de uma doença mental por esses fatores”.
O tratamento para a depressão na adolescência é o mesmo dos adultos: psicoterapia e medicação. A grande
diferença na constituição da doença nos jovens está na manifestação de seus sintomas. Os mais velhos tendem a
sentir desinteresse, falta de energia, tristeza, prostração. Os jovens portadores do transtorno, pela fase de intensa
transformação cerebral, costumam reagir de forma mais ansiosa, com irritação, mas sem perder a energia. O
sofrimento é menos visível. Eles se trancam no quarto, manifestam raiva. Irritam-se com pequenos imprevistos —
mas vão a festas, de onde só pensarão em ir embora. Jogam videogame, mas sem prazer. Alguns continuam indo
para a escola, embora as notas tendam a cair. É comum entre os pais chamar a adolescência de “aborrecência”,
Lucas de Mello Rocha, 28 anos, estudante de escola técnica em Santos (SP) Jonne Roriz/VEJA
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numa alusão ao adolescente que parece viver de cara amarrada, mas talvez esse seja um sintoma depressivo que
merece ser relatado ao médico.
Recentemente, a modelo e atriz inglesa Cara Delevingne, de 25 anos, revelou sofrer de depressão desde os 15 anos.
Ainda assim, não fazia ideia de que estava doente, e seus pais também caminhavam no escuro. Em entrevista à
revista americana Esquire, ela disse: “Eu percebia quão feliz e privilegiada eu era, mas tudo o que eu queria era
morrer. Sentia-me tão culpada e me odiava por isso. Eu não queria mais existir”. Aos 16 anos, começou um
tratamento medicamentoso. Aos 20, teve uma recaída. “Sentia um vazio que precisava ser constantemente
preenchido.” À margem das revelações de personalidades como Cara Delevingne e dos estudos cientí�cos, sempre
mais demorados para entregar conclusões, um dos modos de acompanhar a evolução da depressão entre jovens
ao longo das décadas, e a maneira como avançou na sociedade, é a �cção. Livros, �lmes e canções ajudam a
entender a mudança de humores, até o desembarque no ponto ao qual estamos. Holden Caul�eld, personagem do
clássico O Apanhador no Campo de Centeio (1951), de J.D. Salinger, é um deprimido atávico. No romance
formador de toda uma geração, a palavra “deprimido” aparece 24 vezes — “é o tipo de troço que faz a gente se
sentir só e deprimido”. E, no entanto, em momento algum se fala da depressão como uma patologia. Estar
deprimido, para Caul�eld, é estar triste — de�nição que, hoje, soaria muito distante da realidade das sensações e
das constatações da psiquiatria e da psicologia.
Passado – A depressão velada em Juventude Transviada, �lme de 1955 protagonizado por James Dean Courtesy Everett Collection/.
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30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 9/15
Um pouco mais tarde, o Jim Stark de James Dean em Juventude Transviada (1955), de Nicholas Ray, era
evidentemente deprimido — mas não se comentava seu estado no �lme. Havia, ao contrário, algum glamour em
torno do seu sofrimento. Cortemos para 2017, e a depressão perdeu a vergonha de existir. Em 13 Reasons Why,
série de sucesso na Net�ix, Hannah Baker (Katherine Langford) é uma garota de 17 anos com sinais de depressão
que revela, numa sequência de depoimentos gravados em �tas cassete, os motivos pelos quais cometeu suicídio (e
não há aqui um spoiler): violência sexual e fotos que se espalharam nas redes sociais �ze ram-na perder o
equilíbrio. Hannah é vítima de cyberbullying, agressão ocorrida no ambiente das novas tecnologias. “O jovem
pode estar ao lado do pai no carro, na sala, em qualquer lugar, e sofrendo bullying ao mesmo tempo pelo celular”,
diz Márcio Bernik, psiquiatra e coordenador do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP. É como
se a humilhação fosse carregada no bolso.
Presente – O transtorno exibido abertamente em 13 Reasons Why, de 2017 Beth Dubber/Net�ix
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30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 10/15
Tudo somado, entende-se por que a nova medida da Sociedade Americana de Pediatria é imperativa: que, nas
consultas médicas de rotina, o adolescente, todo adolescente, seja avaliado sobre a possibilidade de estar em
depressão. Os riscos hoje são maiores do que no passado — eles se dão no universo que convencionamos chamar
de real, mas também no das redes sociais, da internet, o novo oxigênio que respiramos, a ágora inescapável.
SEU FILHO TEM DEPRESSÃO?
Com a consultoria do psiquiatra de crianças e adolescentes Guilherme Polanczyk, VEJA adaptou o teste Patient Health Questionnaire (PHQ),
que indica se é preciso procurar a ajuda de um especialista diante de determinados sintomas suspeitos. Ele não vale como diagnóstico, mas
serve como orientação para os pais de adolescentes com idade a partir de 12 anos
→ETAPA 1
NAS DUAS ÚLTIMAS SEMANAS, COM QUE FREQUÊNCIA SEU FILHO:
1) sentiu pouco interesse ou perdeu o prazer em fazer coisas de que ele gostava, como encontrar os amigos, praticar esportes ou viajar?
nunca
em alguns dias
em mais da metade dos dias
em quase todos os dias
Mudança – Hoje, tudo é celular. Nos anos 70 (acima), o cigarro como rebeldia Bill Yates e Robert Nickelsberg/GettyImages
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30/03/2021 As dores do crescimento | VEJA
https://veja.abril.com.br/revista-veja/as-dores-do-crescimento/ 11/15
 
2) pareceu mais irritado ou desanimado, para baixo, sem esperança ou perspectiva — por exemplo, chorando com facilidade, dizendo que as coisas não
dão certo para ele e que não tem jeito de melhorar?
nunca
em alguns dias
em mais da metade dos dias
em quase todos os dias

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