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Aula 02 AFRFB 2009 ECONOMIA E FINANÇAS

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CURSO ON-LINE - ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS 
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Aula 2: As contas do sistema financeiro e o multiplicador bancário. 
Modelo de oferta e demanda agregada, inflação e desemprego. A função 
demanda agregada. As funções de oferta agregada de curto e longo 
prazo. Efeitos da política monetária e fiscal no curto e longo prazo. 
Choques de oferta. Inflação e Emprego. Determinação do Nível de 
Preços. Introdução às Teorias da Inflação. A curva de Phillips. A Rigidez 
dos reajustes de preços e salários. A teoria da inflação inercial e a 
análise da experiência brasileira recente no combate à inflação. 
 Instrumentos de Política Monetária e Multiplicador 
Expansão da oferta 
monetária 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente 
da base monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Compra/resgate de 
títulos públicos 
Operações de mercado 
aberto 
Venda de títulos 
públicos 
Queda compulsórios Recolhimento 
compulsórios
Elevação compulsórios
Queda taxa de 
redesconto 
Taxa de Redesconto Elevação da taxa de 
redesconto 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento 
Elevação da razão 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios 
de pagamento 
Queda da razão 
Fórmula do multiplicador bancário ou monetário 
m= 1/ 1 –d( 1 – r) 
onde: 
d= depósitos à vista/meios de pagamento 
r= encaixes bancários/depósitos à vista 
levando-se em conta também que c+d =1 onde: 
c = papel moeda em poder do público/meios de pagamento 
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 Inflação e Curva de Phillips 
Figura 1. Curva de Phillips versão original. 
π 
 
 
 
 
 u 
Na formulação original da curva de Phillips, temos: 
π = -β(u - un) 
π = taxa de inflação 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
β = parâmetro positivo que mede a sensibilidade da inflação às 
variações na taxa de desemprego 
Figura 2. Curva de Phillips versão contemporânea. 
π 
 
 
 
 
 
 un 
 u 
A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com 
expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips): 
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π = πe - β(u - un) + ε 
onde: 
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação) 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
ε = choque aleatório de oferta 
β = parâmetro que mede a sensibilidade da taxa de inflação aos 
desvios da taxa de desemprego efetivo em relação à taxa natural. 
 Inflação 
Tipo de Inflação Características Instrumento de 
correção 
Demanda Excesso de consumo Elevação da taxa de 
juros 
Oferta (custos) Aumento do custo de 
produção 
Política fiscal 
contracionista 
Inercial Indexação de preços e 
salários; “memória 
inflacionária”
Desindexação plena da 
economia 
• AS CONTAS DO SISTEMA MONETÁRIO 
QUADRO I - BALANCETE DO BANCO CENTRAL 
ATIVO PASSIVO 
Caixa em moeda corrente Papel moeda emitido 
Empréstimos ao Tesouro Nacional Depósitos dos bancos comerciais 
(voluntários /compulsórios) 
Títulos Públicos Federais Depósitos do Tesouro (União) 
Redescontos Recursos próprios 
Reservas internacionais Base Monetária 
Empréstimos ao setor privado Demais recursos 
Outras aplicações 
QUADRO II - BALANCETE CONSOLIDADO DO SISTEMA 
MONETÁRIO 
ATIVO PASSIVO 
Aplicações do Banco Central Meios de Pagamento 
Reservas internacionais Papel moeda em poder do público 
Empréstimos ao Tesouro Nacional Depósitos à vista do público junto 
aos bancos comerciais 
Empréstimos a outros órgãos Passivo não monetário do Banco 
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públicos Central 
Empréstimos ao setor privado Depósitos do Tesouro Nacional 
Títulos públicos federais Recursos externos 
Aplicações dos bancos comerciais Passivo não monetário dos bancos 
comerciais 
Empréstimos aos setores público e 
privado 
Depósitos a prazo 
Títulos públicos e privados Recursos externos 
• MODELOS DE OFERTA AGREGADA DE CURTO E LONGO 
PRAZO 
Enquanto a hipótese keynesiana roga que o nível de preços é constante 
e descreve melhor o curto prazo, apresentando salários nominais 
(preços) rígidos, a hipótese clássica sustenta que o nível de preços é 
flexível e descreve melhor o longo prazo. 
Em relação ao embate curto prazo x longo prazo, no caso extremo de 
curva de oferta agregada, todos os preços são fixos no curto prazo. 
Portanto, a curva de oferta agregada no curto prazo, OACP, é horizontal. 
Figura 1. A Curva de Oferta Agregada no Curto Prazo. 
 P 
 OCP 
 DA 
 
 Q 
No longo prazo, o nível do produto é determinado pelas quantidades de 
capital e de trabalho e pela tecnologia disponível. Não depende, 
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portanto, do nível de preços. A curva de oferta agregada de longo prazo, 
OALP, é vertical. 
Figura 2. A Curva de Oferta Agregada no Longo Prazo. 
• VISÃO CLÁSSICA VERSUS VISÃO KEYNESIANA 
VISÃO CLÁSSICA VISÃO KEYNESIANA 
Visão de longo prazo Visão de curto prazo 
Preços flexíveis Preços rígidos 
Oferta agregada vertical Oferta agregada horizontal 
Alterações na demanda 
agregada afetam apenas os 
preços 
Alterações na demanda 
agregada afetam o nível de 
produto da economia 
Percebam que a aula de hoje será cobrada certamente pela ESAF e 
provavelmente duas questões porque política monetária tem aparecido 
junto com política fiscal em concursos recentemente elaborados e 
 
P OALP 
 
 
 
 
 
 
 DA 
 
 
 
 Q 
 
 
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economia brasileira surge aqui no edital como experiência brasileira de 
combate à inflação (planos econômicos da segunda metade dos anos 
80: Cruzado, Bresser e Verão e nos anos 90: Collor I e II e Plano Real) 
e se repete em finanças públicas como Experiência brasileira recente: 
1970/2007. 
QUESTÕES PROPOSTAS: 
01-(ESAF-APO-SP-2009) A definição de meios de pagamento 
corresponde ao conjunto de ativos utilizados para liquidar transações. 
Com o avanço do sistema financeiro e do processo de inovações 
financeiras, desenvolveram-se novas medidas de meios de pagamento. 
Identifique, entre os agregados monetários abaixo mencionados, aquele 
que sofre todo impacto da inflação (monetização ou desmonetização). 
a) M2. 
b) M4. 
c) M2+quotas de fundo de renda fixa+operações compromissadas 
registradas no SELIC. 
d) M1. 
e) M3. 
02-(ESAF-APO-SP-2009) No que diz respeito à Política Monetária, 
identifique a opção incorreta. 
a) De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, a taxa de juros 
se ajusta para equilibrar a oferta e a demanda por moeda. 
b) A curva de demanda agregada mostra a quantidade de bens e 
serviços demandada a cada nível de preços. 
c) Se a taxa de juros estiver acima da taxa de equilíbrio, haverá excesso 
de oferta da moeda, forçando a queda na taxa de juros. 
d) A taxa de juros real corresponde à taxa de juros nominal recebida, 
descontada a perda de valor da moeda, isto é, a inflação no período de 
aplicação. 
e) Estabilizadores automáticos são alterações da política monetária que 
estimulam a demanda agregada quando a economia entra em recessão 
sem que os formuladores de políticas públicas tenham que tomar 
qualquer ação deliberada. 
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03-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Considere os seguintes coeficientes 
de comportamento monetário: 
M1 = meios de pagamentos 
c = (papel-moeda em poder do público/M1) 
d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1) 
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a 
vista nos bancos comerciais) 
Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da base 
monetária será de, aproximadamente, 
a) 2,105 
b) 3,103 
c) 1,290 
d) 1,600 
e) 2,990 
04-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Em relação aos conceitos 
relacionados a uma economia monetária, é incorreto afirmar que: 
a) os bancos podem alterar o multiplicador bancário alterando os seus 
recolhimentos voluntários junto ao Banco Central. 
b) alterando os recolhimentos compulsórios, o Banco Central consegue 
controlar os coeficientes de comportamento bancário “c” e “d”. 
c) um banco cria meios de pagamentos quando compra bens ou serviços 
do público pagando com moeda corrente. 
d) o valor do multiplicador da base monetária pode se alterar 
independente das intenções do Banco Central. 
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda em poder do público/M1”, 
menor será o multiplicador da base monetária. 
05-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) Sobre políticas 
monetária e fiscal, diante do momento de turbulência financeira 
internacional que estamos vivenciando, assinale a assertiva correta. 
a) A política monetária utilizada no Brasil e em boa parte do resto do 
mundo tem sido a expansionista em que se vislumbra a queda dos juros 
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através dos instrumentos de redução dos depósitos compulsórios e da 
taxa de redesconto bem como da operação de venda de títulos públicos 
pelo Banco Central. 
b) A política fiscal utilizada por esses países tem seguido a prática de 
gestões contracionistas em que se aumenta o gasto público e a carga 
tributária, incentivando o consumo, a renda e o produto nacionais. 
c) O crowding out se refere ao efeito de expulsão do gasto 
governamental (política fiscal expansionista) pelo aumento da taxa de 
investimento privada doméstica. 
d) A política monetária tem uma longa defasagem interna porque 
depende de aprovação das Casas Legislativas (Câmara dos Deputados e 
Senado Federal) para repercutir na economia. 
e) Redução de alíquotas de IPI sobre produtos da linha branca, 
automóveis e materiais de construção representa instrumento de 
política fiscal expansionista ao mesmo tempo que uma operação do 
mercado aberto no sentido de resgate de títulos públicos é instrumento 
de política monetária expansionista. 
06-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) O multiplicador 
monetário ou bancário é importante instrumento para o Banco Central 
sinalizar ao governo federal os rumos da economia como um todo. Da 
mesma forma, serve de fundamental importância para o controle do 
processo inflacionário. A respeito do tema moeda, marque a opção 
incorreta. 
a) A expansão da oferta de meios de pagamento pode ser concretizada 
via aumento da razão encaixes bancários/depósitos à vista, queda da 
taxa de compulsórios, queda da taxa de redesconto ou aumento da 
razão papel moeda em poder do público/M1. 
b) Não ocorre variação nos meios de pagamento, isto é, não há 
monetização ou desmonetização da economia quando, por exemplo, o 
Banco Central socorre bancos em situação passageira de escassez de 
liquidez através do instrumento de redesconto. 
c) A Curva de Phillips com expectativas ou ampliada é sempre vertical, 
sinalizando aumento de preços (inflação) combinada com elevadass 
taxas de desemprego. A tal fenômeno dá-se o nome de estagflação. 
d) Quanto menor a proporção depósitos à vista/M1 ou maior a razão 
papel moeda em poder do público/MI, menor o multiplicador 
monetário/bancário. 
e) Desmonetização da economia ocorre quando a transação é realizada 
entre o setor bancário e o setor não bancário, na condição de venda de 
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um haver não monetário em contrapartida da moeda manual ou 
escritural. 
07-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) A respeito da 
Curva de Phillips, a história da economia mundial revela que os 
fenômenos da inflação e do desemprego sempre foram pontos alvos a 
serem combatidos pelos gestores públicos. Contudo, ao longo do tempo, 
estudos econométricos demonstraram que a condução de políticas deve 
ficar atenta aos novos fenômenos econômicos dos tempos 
diagnosticados. Sobre o assunto, marque a assertiva correta. 
a) A Curva de Phillips de longo prazo está sustentada pelo trade-off 
inflação-desemprego e surgiu em função da estagflação, representada 
nos anos 70 pelos dois grandes choques de oferta (choques de 
petróleo). 
b) A Curva de Phillips de curto prazo ou tradicional foi concebida a partir 
da noção de que existe um custo de oportunidade entre inflação e 
desemprego. Existe uma relação negativa entre os dois fenômenos de 
sorte que a curva é negativamente inclinada. As expectativas racionais 
são compatíveis com o estudo da Curva de Phillips de curto prazo. 
c) A Curva de Phillips ampliada é aquela da segunda versão em que a 
reta é horizontal ao eixo do desemprego, revelando o fim da inflação, 
condizente com a atualidade em que a inflação deixou de ser 
preocupação dos gestores econômicos. 
d) A Curva de Phillips com expectativas é vertical, surgiu em função da 
estagflação e do estudo das expectativas e demonstra que não há trade-
off inflação-desemprego. 
e) O processo de inflação inercial deve ser combatido através do 
instrumento clássico de âncora monetária (elevação dos juros reais) e 
política de contenção de gastos públicos. 
08-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) As operações 
entre o público e o setor bancário, conforme o caso, podem criar meios 
de pagamento ou destruir meios de pagamento. Dentre as operações a 
seguir relacionadas, qual delas é responsável pela criação de meios de 
pagamento? 
a) Pessoas realizam depósitos a prazo nos bancos. 
b) Bancos vendem ao público, mediante pagamento a vista, em moeda, 
títulos de diversas espécies. 
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c) A empresa resgata um grande empréstimo contraído no sistema 
bancário. 
d) Empresas levam aos bancos duplicatas para desconto, recebendo a 
inscrição de depósitos a vista ou moeda manual. 
e) Saque de cheques nos caixas dos bancos. 
09-(ESAF/STN-2008) Quanto às políticas monetárias e fiscais, pode-
se afirmar que: 
a) a ampliação do prazo determinado pelo Banco Central dos 
pagamentos das assistências financeiras à liquidez é uma política 
monetária considerada restritiva. 
b) a elevação dos depósitos compulsórios é considerada uma política 
monetária restritiva. 
c) a ampliação da carga tributária é considerada uma política fiscal 
expansionista. 
d) a venda de títulos públicos em poder do Banco Central é uma política 
monetária considerada expansionista. 
e) a ampliação dos gastos públicos é considerada uma política fiscal 
restritiva. 
10-(ESAF-AFC-STN-2008) Considere os seguintes coeficientes de 
comportamento monetário: 
c = papel-moeda em poder do público/M1 
d= depósitos à vista do público nos bancos comerciais/M1 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depóstios à vista 
Considerando M1= meios de pagamentos e B =base monetária, é 
correto afirmar que: 
a) B= c.R + d.M1, desde que D e R sejam positivos 
b) se d =0, então M1/B será igual a zero. 
c) quanto maior c, maior tende a ser o multiplicador dos meios de 
pagamentos em relação à base monetária. 
d) quanto maior R, maior tende ser M1/B. 
e) dado que 0<c<1 e c +d =1, então M1 é maior do que B. 
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11-(ESAF/AFRF-2003) Considere 
c: papel moeda em poder do público/meios de pagamentos 
d: depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos 
R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos 
comerciais 
m: multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária 
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais 
constante: 
a) quanto maior d, maior será m. 
b) quanto maior c, menor será d. 
c) quanto menor c, menor será m. 
d) quanto menor R, maior será m. 
e) c + d >c, se d for diferente de zero. 
12-(ESAF/AFRF-2005) Suponha: 
c = papel moeda em poder do público/M1 
d = 1 – c 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista 
M1= meios de pagamentos 
B = base monetária 
M1 = m.B 
c = d 
Considere que no período 1 o valor para R foi de 0,5 enquanto que no 
período 2 esse valor passou para 0,6. Considerando que não houve 
variações nos outros coeficientes de comportamento, pode-se afirmar 
que o valor de m apresentou, entre os períodos 1 e 2: 
a) uma queda de 4,100% 
b) um aumento de 6,250% 
c) uma queda de 6,250% 
d) um aumento de 4,100% 
e) uma queda de 8,325% 
13-(ESAF/ENAP-2006) Com relação aos meios de pagamentos 
adotados no Brasil, é incorreto afirmar que: 
a) M1 é igual papel moeda em poder do público + depósitos à vista. 
b) o M2 inclui as operações compromissadas registradas na Selic. 
c) M2 inclui os depósitos especiais remunerados. 
d) o M1 é o agregado monetário de maior liquidez. 
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e) o M4 inclui os títulos públicos de alta liquidez. 
14- (Analista de Controle Externo/TCU – 2002) Faz(em) parte do 
ativo do balancete do Banco Central 
a) o papel-moeda emitido. 
b) as reservas internacionais. 
c) os depósitos do Tesouro Nacional. 
d) a Base Monetária. 
e) os depósitos dos bancos comerciais 
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15- (CESPE/UNB-ANTAQ-2009) A respeito da compreensão dos 
fenômenos macroeconômicos nas economias modernas, julgue os itens 
que se seguem. 
a) Em uma economia cuja produção se encontra abaixo do nível de 
pleno emprego, a política monetária não é capaz de levar a produção ao 
pleno emprego, objetivo que somente pode ser atingido por meio de 
uma política fiscal expansionista. 
b) Há alguns anos, o Brasil encontrava-se em uma situação que 
combinava alta inflação, bem acima dos níveis internacionais, com 
déficit cambial. Nessas circunstâncias, a opção por uma política de 
desvalorização cambial poderia compensar os efeitos nocivos na balança 
comercial provocados pela inflação, mas acabaria realimentando o 
processo inflacionário por meio da pressão dos custos. 
16- A macroeconomia, que permite avaliar o desempenho da economia 
como um todo, centra-se na análise dos grandes agregados 
macroeconômicos. Com relação a esse assunto, julgue os itens 
subsequentes. 
a) O fato de, no longo prazo, os tomadores de decisão não poderem 
escolher maiores taxas de inflação para reduzir o desemprego é 
compatível com a existência de uma curva de Phillips de longo prazo 
vertical. 
b) Reduções dos coeficientes de reservas elevam o multiplicador 
monetário e contribuem para expandir a oferta de moeda. 
c) Resgates de aplicações financeiras de curto prazo, quando 
depositados na conta corrente do investidor, aumentam o agregado 
monetário M1, porém não alteram os demais agregados monetários. 
d) A exemplo das vendas de títulos públicos no mercado aberto, os 
aumentos da taxa de redesconto contribuem para elevar a liquidez da 
economia. 
e) Para determinado nível de encaixes reais, níveis mais elevados de 
senhoriagem exigem maior crescimento monetário. 
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17- (CESPE/UNB/TCE-AC-ECONOMISTA-2008) As políticas 
monetárias influenciam, significativamente, o desempenho da economia. 
A respeito desse assunto, assinale a opção correta. 
a) Quanto maior for o custo de oportunidade de detenção de moeda, 
mais elevada será a demanda monetária. 
b) Aumentos da taxa de redesconto e do coeficiente de reservas são 
consistentes com a adoção de políticas monetária restritivas. 
c) O uso de regras fixas para a expansão da oferta de moeda é 
consistente com a visão keynesiana da política monetária. 
d) O Banco Central pode utilizar a política monetária para estabilizar, 
simultaneamente, as taxas de juros e a oferta monetária. 
e) De acordo com a teoria quantitativa da moeda, a velocidade de 
circulação da moeda, no curto prazo, é fortemente influenciada por 
variações não antecipadas na renda dos agentes econômicos. 
18- Considerando os princípios básicos da teoria monetária e da 
inflação, assinale a opção correta. 
a) Quando um indivíduo transfere fundos de sua conta de poupança 
para a sua conta-corrente, a redução decorrente do agregado monetário 
M1é compensada exatamente pelo aumento do agregado M2. 
b) Na presença de excesso de reservas, o multiplicador monetário se 
eleva, aumentando, assim, as possibilidades de expansão monetária. 
c) Retiradas em espécie da conta-corrente para financiar as despesas de 
consumo dos correntistas de um banco comercial não alteram as 
reservas do sistema bancário como um todo. 
d) Um surto inflacionário provocado pela expansão das exportações, em 
decorrência de um aumento exógeno da renda do resto do mundo, 
constitui exemplo típico de inflação de demanda. 
19- Uma política monetária expansiva leva normalmente ao(a): 
a) aumento da taxa de juros. 
b) desvalorização da moeda doméstica se o regime for de câmbio fixo. 
c) redução da taxa de inflação. 
d) acumulação de reservas internacionais se o regime for de câmbio 
flutuante. 
e) expansão da produção. 
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20- O aumento do percentual da reserva compulsória que o Banco 
Central exige dos bancos reduz a(o) 
a) oferta de moeda. 
b) demanda por bens públicos. 
c) taxa de juros vigente na economia. 
d) spread cobrado pelos bancos. 
e) gasto do governo. 
21- A Curva de Phillips de curto prazo, representada por AB no gráfico 
abaixo, não é estável, tornando-se, a longo prazo, vertical, como CD. 
Assim, pode-se afirmar que 
a) a taxa natural de inflação é representada por E no gráfico. 
b) a taxa natural de desemprego é representada por B no gráfico. 
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c) a inflação tende a desacelerar caso se mantenha continuamente a 
taxa de desemprego em C. 
d) AB altera sua posição na medida em que as expectativas de inflação 
se ajustam. 
e) AB altera sua posição na medida em que CD se desloca para a direita. 
22 – (NCE/UFRJ – Analista-FINEP/MCT – 2006) Para debelar um 
processo inflacionário de origem inercial, são necessários outros 
procedimentos além da política monetária para atuar especificamente 
sobre o componente inercial. Entre esses procedimentos se 
encontra(m): 
a) desindexação de salários. 
b) política fiscal restritiva. 
c) cláusulas contratuais que permitem o repasse da variação de preços 
passada ou do câmbio às tarifas públicas. 
d) indexação de juros. 
e) indexação do salário mínimo. 
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23 - (FAURGS/Agente Fiscal do Tesouro do Estado – 2006) Sobre 
o estudo da moeda e dos instrumentos de política monetária, assinale a 
alternativa correta: 
a) O conceito de Base Monetária inclui os títulos públicosem poder do 
público e as reservas mantidas pelos bancos comerciais no Banco 
Central. 
b) O multiplicador do sistema bancário pode ser definido como o inverso 
da taxa de redesconto. 
c) A curva de preferência pela liquidez é negativamente inclinada, pois 
mostra que a demanda de moeda para transações é uma função inversa 
da taxa de juros. 
d) A compra de títulos e a diminuição da taxa de redesconto pelo BC são 
medidas que colaboram para cair a taxa de juros. 
e) A troca de dólares dos exportadores por moeda nacional, pelo BC, é 
exemplo de destruição dos meios de pagamento. 
24- A inflação recorrente que assolou, durante anos, a economia 
brasileira motivou a adoção de diversos planos de estabilização. Acerca 
desses planos, assinale a opção correta. 
a) No Plano Cruzado, a pressão inflacionária decorrente da expansão 
dos gastos de consumo e investimento dificultou a manutenção do 
congelamento de preços. 
b) No Plano Verão, contrariamente àqueles que o precederam,o ajuste 
fiscal, que restringiu fortemente os gastos públicos e elevou a 
arrecadação, permitiu que a inflação se mantivesse em patamares 
relativamente baixos. 
c) O sucesso do Plano Bresser no combate à inflação se fez às expensas 
do equilíbrio externo, conforme atestado pelos substanciais déficits da 
balança comercial durante a vigência desse plano. 
d) O confisco da liquidez realizado no âmbito do Plano Collor, 
acompanhado de um controle estrito dos meios de pagamento, permitiu 
ao governo fazer uma política monetária ativa, vista como fundamental 
para o controle da inflação. 
e) No período de 1994 a 1998, o sucesso do Plano Real no controle da 
inflação deveu-se à adoção da âncora cambial e à redução substancial 
do desequilíbrio fiscal e da dívida pública. 
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25- O estudo da economia brasileira, incluindo-se aí o fenômeno 
inflacionário que a caracterizou durante um longo período, é importante 
para a compreensão da situação econômica atual. Acerca desse assunto, 
julgue os itens subseqüentes. 
a) O caráter concentrador, em termos de renda, do processo de 
substituição de importações deveu-se, em parte, ao uso intensivo do 
capital na industrialização brasileira, que limitava a expansão do 
emprego no setor urbano. 
b) A partir de 1991, iniciou-se um processo de substituição da dívida 
interna por dívida externa, com o aumento da dívida externa líquida 
viabilizada em razão da acumulação de reservas. 
c) A valorização da taxa de câmbio, adotada no âmbito do Plano Real, 
ao baratear as importações, constitui um fator importante para limitar a 
alta dos preços domésticos e controlar a inflação. 
26- (ESAF/Analista-MPOG-2008)- O Plano Bresser, anunciado em 12 
De junho de 1987, continha tantos elementos ortodoxos como 
heterodoxos. Entre as principais medidas do Plano Bresser não se 
encontrava: 
a) congelamento de salários por três meses, no nível de 12 de junho, 
com o resíduo inflacionário sendo pago em seis parcelas a partir de 
setembro. 
b) aluguéis congelados no nível de junho, sem nenhuma compensação. 
c) mudança do regime cambial para um sistema de taxas flutuantes, 
definidas livremente no mercado. 
d) mudança de base do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para 15 
de junho, sendo que os aumentos foram incorporados à inflação de 
junho, de modo a evitar que se sobrecarregasse a inflação de julho. 
e) criação da Unidade de Referência de Preços (URP), que corrigiria o 
salário dos três meses seguintes, entrando em vigor a partir de 
setembro de 1987. 
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27-(ESAF-STN-2008) Nos dez anos que se seguiram à posse do 
Presidente José Sarney, foram implementados vários planos de 
estabilização com o intuito de reduzir a inflação no Brasil, sendo o 
último o Plano Real. Em relação a esses planos, é correto afirmar que: 
a) o conceito de inflação inercial esteve subjacente a grande parte de 
tais planos de estabilização, sendo assim, entendia-se a inflação como 
sendo explicada por uma série de choques de custos ocorridos no 
período. 
b) o conceito de inflação inercial era a principal tese acerca da inflação 
no período, esse tipo de inflação estava associado às constantes 
acelerações que a inflação apresentava no período, sendo que os 
períodos em que a inflação apresenta uma tendência de estabilidade, 
esta tendência estava associado a um baixo hiato do produto. 
c) apesar de a inflação inercial ser um conceito de inflação importante 
para a maioria desses planos de estabilização, a estratégia de combate 
a essa inflação foi diferente: por exemplo se compararmos o Plano 
Cruzado com o Plano Real, já que no primeiro optou-se pelo 
congelamento de preços, não utilizado no último. 
d) o Plano Collor difere dos demais planos no período tanto por não se 
valer do congelamento de preços como por usar uma forte âncora 
monetária. 
e) Os Planos Cruzado, Bresser e Verão utilizaram o congelamento de 
preços, salários e de taxa de câmbio, além de terem mantido uma 
política de juros elevados, após o plano. 
28- As empresas podem reagir a um aumento da demanda agregada 
de várias maneiras. Em consonância com a reação a ser adotada pelas 
empresas, a hipótese mais plausível consiste em: 
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a 
capacidade ociosa. 
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos 
estiverem plenamente empregados. 
c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a capacidade 
plena. 
d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a 
plena capacidade. 
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29- (ESAF/Analista – BC – 2001) Com relação ao modelo de oferta e 
demanda agregada, é incorreto afirmar que: 
a) se os preços e salários são fixos no curto prazo, deslocamentos da 
demanda agregada afetam o emprego. 
b) uma redução na oferta monetária afeta o nível do produto se houver 
alguma rigidez de preços e salários. 
c) a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada pela 
rigidez nos preços e salários. 
d) se os preços e salários são perfeitamente flexíveis, deslocamentos na 
curva de demanda agregada tendem a exercer grande influência sobre o 
produto. 
e) não é necessário rigidez total de preços e salários para que 
deslocamentos na demanda agregada afetem o produto. 
30 – (ESAF/ AFC-STN – 2000) Considerando o modelo de oferta e 
demanda agregada, podemos afirmar que: 
A no longo prazo, a curva de oferta agregada pode ser vertical ou
horizontal, dependendo do grau de rigidez dos preços no curto
prazo. Assim, no longo prazo, alterações na demanda agregada
necessariamente afetam os preços, mas nada se pode afirmar no 
que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto 
B no longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical. Neste 
caso, descolamentos na curva de demanda agregada afetam o 
nível de preços, mas não o produto. No curto prazo, entretanto, 
a curva de oferta não é vertical. Neste caso, alterações na 
demanda agregada provocam alterações no produto agregado 
C tanto no curto quanto no longo prazo a curva de oferta agregada 
é vertical. Assim, os únicos fatores que podem explicar as 
flutuações econômicas, tanto no curto quanto no longo prazo,
são as disponibilidades de capital e tecnologia 
D no curto prazo, não há qualquer justificativa teórica para que a 
curva de oferta agregada de curto prazo não seja horizontal. 
Nesse sentido, no curto prazo, alterações na demanda agregada
são irrelevantes para explicar tanto a inflação como alterações
no nível do produto 
e desde que os preços sejam rígidos, as curvas de oferta 
agregadas são verticais, tanto no curto quanto no longo prazo 
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31 – (ESAF/Analista de Comércio Exterior – 2002) Suponha uma 
economia em uma situação de equilíbrio, a partir da qual ocorre uma 
expansão na oferta monetária. No curto prazo, os efeitos sobre o nível 
de produto e a taxa de juros serão 
a) menores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada. 
b) maiores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada. 
c) independentes da inclinação da curva de oferta agregada. 
d) maiores quanto maior for a variação resultante no nível agregado de 
preços. 
e) independentes de variações no nível agregado de preços. 
GABARITO: 
01-D 02-E 03-A 04-B 05-E 06-A 07-D 08-D 09-B 10-E 
11-C 12-C 13-B 14-B 15-VF 16-VVFFV 17-B 18-D 19-E 
20-A 21-D 22-A 23-D 24-A 25-VFV 26-C 27-C 28-B 
29-D 30-B 31-B 
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QUESTÕES COMENTADAS 
01-(ESAF-APO-SP-2009) A definição de meios de pagamento 
corresponde ao conjunto de ativos utilizados para liquidar transações. 
Com o avanço do sistema financeiro e do processo de inovações 
financeiras, desenvolveram-se novas medidas de meios de pagamento. 
Identifique, entre os agregados monetários abaixo mencionados, aquele 
que sofre todo impacto da inflação (monetização ou desmonetização). 
a) M2. 
b) M4. 
c) M2+quotas de fundo de renda fixa+operações compromissadas 
registradas no SELIC. 
d) M1. 
e) M3. 
Comentários: 
Ocorre criação de moeda quando se verifica um incremento do volume 
de meios de pagamento (moeda manual e/ou moeda escritural). A 
monetização da economia terá espaço sempre que a transação for 
realizada entre o setor bancário (no caso, banco comercial) e setor não-
bancário (no caso, empresa não financeira) na condição de compra de 
um haver não-monetário em contrapartida de moeda manual ou 
escritural. 
E destruição de meios de pagamento sempre que a transação é 
realizada entre o setor bancário e setor não-bancário na condição de 
venda de um haver não-monetário em contrapartida de moeda manual 
ou escritural. Nessa etapa, se promove o efeito inverso, ou seja, a 
redução dos meios de pagamento. 
A questão se refere a esses termos, mas deseja saber o impacto da 
inflação sobre os meios de pagamentos, isto é, a inflação afeta o poder 
de compra das pessoas, o poder aquisitivo da coletividade, aquele que 
não consegue êxito na indexação do mercado financeiro. Dessa forma, o 
impacto é brutal no M1 (papel moeda em poder do público e depósitos à 
vista), agregado monetário de maior liquidez, mas sem capacidade de 
rendimentos ou proteção do imposto inflacionário. 
Gabarito: D 
02-(ESAF-APO-SP-2009) No que diz respeito à Política Monetária, 
identifique a opção incorreta. 
a) De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, a taxa de juros 
se ajusta para equilibrar a oferta e a demanda por moeda. 
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b) A curva de demanda agregada mostra a quantidade de bens e 
serviços demandada a cada nível de preços. 
c) Se a taxa de juros estiver acima da taxa de equilíbrio, haverá excesso 
de oferta da moeda, forçando a queda na taxa de juros. 
d) A taxa de juros real corresponde à taxa de juros nominal recebida, 
descontada a perda de valor da moeda, isto é, a inflação no período de 
aplicação. 
e) Estabilizadores automáticos são alterações da política monetária que 
estimulam a demanda agregada quando a economia entra em recessão 
sem que os formuladores de políticas públicas tenham que tomar 
qualquer ação deliberada. 
Comentários: 
A assertiva A está correta porque a inclinação ascendente da curva 
LM pode ser compreendida da seguinte forma: uma taxa mais alta de 
juros reduz a demanda por moeda ao passo que o incremento da 
demanda agregada aumenta a demanda por moeda. Por conseguinte, 
para um certo nível de oferta de moeda (M/P), a demanda por moeda só 
pode ser igual à oferta se qualquer aumento da taxa de juros (que tende 
a reduzir a demanda por moeda) for compensado por um aumento da 
demanda agregada (que tende a aumentar a demanda por moeda). 
Da mesma forma que na curva IS, na curva LM, pontos ao longo da 
curva representam situações de equilíbrio no mercado monetário. Se o 
mercado monetário estiver em equilíbrio, isto é, se a demanda (L) for 
igual à oferta (M/P), o mercado de títulos também deve estar em 
equilíbrio. 
A assertiva B está correta porque o modelo de demanda agregada 
chamado modelo IS-LM é uma interpretação relevante da teoria 
Keynesiana. Reside em uma forma útil de avaliar os efeitos das políticas 
macroeconômicas sobre a demanda agregada. 
O modelo IS-LM assume diversas combinações entre renda (Y) e taxa de 
juros (i) que equilibram o mercados de bens e serviços da economia 
assim como outra infinidade de pontos renda e taxa de juros capazes de 
equilibrar o mercado de moedas. Mostra também a quantidade de bens 
e serviços demandados a cada nível de preços (Y = C + I + G). 
A assertiva C está correta porque pontos à direita ou abaixo da curva 
LM sinalizam EDM (excesso de demanda por moeda), caracterizando 
excesso de oferta de títulos, isto é, os bancos comerciais através de sua 
estratégia comercial não estão tendo sucesso na captação de recursos 
sendo levados a incrementar a rentabilidade dos títulos para que os 
agentes se sintam tentados a se desfazer do ativo líquido, a moeda, em 
benefício dos títulos. 
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Já pontos à esquerda ou acima da citada curva sinalizam contextos de 
EOM (excesso de oferta de moeda), o que caracteriza excesso de 
demanda de títulos, pois todos os agentes da economia estão aplicados 
em títulos públicos sendo que a única estratégia para reconduzir ao 
equilíbrio é a queda na taxa de juros. 
A assertiva D está correta porque a taxa de juros real é aquela taxa 
de juros nominal descontado o efeito da inflação ou correção monetária 
do período. 
A assertiva E está incorreta porque o IR assim como o seguro-
desemprego são dois estabilizadores automáticos e representam um tipo 
de política fiscal que não registra nenhuma defasagem interna, que é o 
intervalo que transcorre entre o choque econômico e a ação política em 
resposta a esse choque. O sistema do IR reduz automaticamente os 
impostos quando a economia se encontra em recessão, sem mudança 
da legislação tributária, porque pessoas físicas e jurídicas pagam menos 
impostos quando suas rendas diminuem. Da mesma forma, o seguro-
desemprego eleva automaticamente as transferências quando a 
economia atravessa uma recessão, uma vez que o desemprego 
aumenta. 
Gabarito: E 
03-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Considere os seguintes coeficientes 
de comportamento monetário: 
M1 = meios de pagamentos 
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c = (papel-moeda em poder do público/M1) 
d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1) 
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a 
vista nos bancos comerciais) 
Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da base 
monetária será de, aproximadamente, 
a) 2,105 
b) 3,103 
c) 1,290 
d) 1,600 
e) 2,990 
Comentários: 
O multiplicador monetário é dado pela fórmula já conhecida: 
m = 1/ 1 – d( 1 –r) 
Já sabemos que c + d = 1, pois: 
PMP/M1 + DV/M1 = 1 
PMP + DV/M1 = M1/M1 = 1 
Como sabemos que r = 0,3 e c=d/3, vem que: 
d = 3c e como c + d = 1, vem: 
d = 3(1 – d) 
d = 3 – 3d 
4d =3 
d = 0,75, isto é, 75% dos meios de pagamentos (M1) estão na forma de 
depósitos à vista nos bancos comerciais ao passo que 25% dos meios de 
pagamentos (M1) estão na forma de papel moedaem poder do público. 
Agora, basta retornar à fórmula e achar o resultado do multiplicador 
monetário: 
m = 1/ 1 – 0,75(1-0,3) 
m= 1/1- 0,75.0,7 
m= 1/1 – 0,525 
m= 1/0,475 
m= 2,105 
Gabarito: A 
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04-(ESAF-MPOG-EPPGG-2009) Em relação aos conceitos 
relacionados a uma economia monetária, é incorreto afirmar que: 
a) os bancos podem alterar o multiplicador bancário alterando os seus 
recolhimentos voluntários junto ao Banco Central. 
b) alterando os recolhimentos compulsórios, o Banco Central consegue 
controlar os coeficientes de comportamento bancário “c” e “d”. 
c) um banco cria meios de pagamentos quando compra bens ou serviços 
do público pagando com moeda corrente. 
d) o valor do multiplicador da base monetária pode se alterar 
independente das intenções do Banco Central. 
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda em poder do público/M1”, 
menor será o multiplicador da base monetária. 
Comentários: 
A assertiva A está correta porque o multiplicador bancário é dado 
pela seguinte fórmula: m = 1/ 1 – d (1-r), ou seja, os componentes d e 
r influenciam no valor de multiplicação do dinheiro, isto é, na criação de 
meios de pagamentos. Dessa forma, o volume de depósitos à 
vista/meios de pagamento bem como o volume de encaixes 
bancários/depósitos à vista influenciam decisivamente no valor do 
multiplicador bancário. Por exemplo, um aumento dos recolhimentos 
voluntários junto ao BACEN reduz o multiplicador bancário, pois quanto 
maior o r, menor o m. 
A assertiva B está incorreta porque alterando os depósitos 
compulsórios (recursos ou depósitos dos bancos comerciais que passam 
a “dormir” no BACEN sem qualquer remuneração), a autoridade 
monetária influencia os coeficientes de comportamento bancário “d” e 
“r”, mas não “c”, que representa o montante de papel moeda em poder 
do público/meios de pagamento. É um parâmetro comportamental das 
famílias e das empresas de forma que não há ingerência direta da 
autoridade monetária. 
A assertiva C está correta porque ocorre criação de meios de 
pagamento (monetização da economia) sempre que a transação é 
realizada entre o setor bancário (no caso, banco comercial) e setor não-
bancário (no caso, empresa não financeira) na condição de compra de 
um haver não-monetário em contrapartida de moeda manual ou 
escritural. 
A assertiva D está correta porque o multiplicador bancário pode ser 
alterado em função da estratégia de atuação dos bancos comerciais. Os 
bancos podem preferir emprestar para o governo federal (“viver” dos 
juros da dívida pública) em detrimento da carteira de crédito privado, 
aumentando os depósitos voluntários que permanecem no BACEN de 
forma que a autoridade monetária tenha que utilizar de outros 
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instrumentos para estimular o aumento do aporte creditício às famílias e 
empresas. 
A assertiva E está correta. São instrumentos de redução da da base 
monetária (menor multiplicador bancário): 
i) elevação da proporção do papel-moeda em poder do público face aos 
meios de pagamento; (c) 
ii) redução da proporção dos depósitos à vista face aos meios de 
pagamento; (d) 
iii) elevação da relação encaixes/depósitos à vista dos bancos 
comerciais. (r) 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de 
expansão/retração da base monetária 
Expansão da oferta 
monetária 
Componente da base 
monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento (c) 
Elevação da razão 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios 
de pagamento (d)
Queda da razão 
Queda Encaixes/depósitos à vista 
(r) 
Elevação 
Gabarito: B 
05-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) Sobre políticas 
monetária e fiscal, diante do momento de turbulência financeira 
internacional que estamos vivenciando, assinale a assertiva correta. 
a) A política monetária utilizada no Brasil e em boa parte do resto do 
mundo tem sido a expansionista em que se vislumbra a queda dos juros 
através dos instrumentos de redução dos depósitos compulsórios e da 
taxa de redesconto bem como da operação de venda de títulos públicos 
pelo Banco Central. 
b) A política fiscal utilizada por esses países tem seguido a prática de 
gestões contracionistas em que se aumenta o gasto público e a carga 
tributária, incentivando o consumo, a renda e o produto nacionais. 
c) O crowding out se refere ao efeito de expulsão do gasto 
governamental (política fiscal expansionista) pelo aumento da taxa de 
investimento privada doméstica. 
d) A política monetária tem uma longa defasagem interna porque 
depende de aprovação das Casas Legislativas (Câmara dos Deputados e 
Senado Federal) para repercutir na economia. 
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e) Redução de alíquotas de IPI sobre produtos da linha branca, 
automóveis e materiais de construção representa instrumento de 
política fiscal expansionista ao mesmo tempo que uma operação do 
mercado aberto no sentido de resgate de títulos públicos é instrumento 
de política monetária expansionista. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta porque a política monetária utilizada no 
Brasil e no resto do mundo está ancorada nos instrumentos 
expansionistas como a redução dos compulsórios, da taxa de redesconto 
e da operação de resgate (recompra) de títulos públicos e não venda de 
títulos públicos como apregoado na assertiva. 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de 
expansão/retração da base monetária 
Expansão da oferta 
monetária 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente 
da base monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Compra/resgate de 
títulos públicos 
Operações de mercado 
aberto 
Venda de títulos 
públicos 
Queda compulsórios Recolhimento 
compulsórios 
Elevação compulsórios 
Queda redesconto Redesconto Elevação redesconto 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento 
Elevação da razão 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios 
de pagamento 
Queda da razão 
A assertiva B está incorreta porque a política fiscal utilizada por esses 
países tem seguido a prática de gestões expansionistas em que se 
aumenta o gasto público (despesas correntes e de capital) e diminui a 
carga tributária (redução do IPI, redução da alíquota do IR, etc), 
expandindo o consumo, o investimento, o crédito e a renda nacionais. 
A assertiva C está incorreta porque o crowding out se refere ao efeito 
de expulsão, deslocamento do gasto privado pela política fiscal 
expansionista, ou seja, o governo tomando espaço, ocupando espaço da 
iniciativa privada. 
A assertiva D está incorreta porque a política fiscal tem uma longa 
defasagem interna porque depende de aprovação das Casas Legislativas 
antes de repercutir diretamente na economia. Já a política monetária 
(decisão de aumento ou queda dos juros) é operacionalizada em um dia 
e no dia seguinte os efeitos na economia já começam a ser sentidos. 
A assertiva E está correta porque qualquer medida de queda da carga 
tributária ou aumento do gasto público é instrumento de política fiscal 
expansionista ao passo que uma operação de resgate ou recompra de 
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títulos públicos ou queda dos compulsórios ou redução da taxa de 
redesconto sinalizam instrumentos de política monetária expansionista. 
Gabarito: E 
06-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) O multiplicador 
monetário ou bancário é importante instrumento para o Banco Central 
sinalizar ao governo federal os rumos da economia como um todo. Da 
mesma forma, serve de fundamental importância para o controle do 
processo inflacionário. A respeito do temamoeda, marque a opção 
incorreta. 
a) A expansão da oferta de meios de pagamento pode ser concretizada 
via aumento da razão encaixes bancários/depósitos à vista, queda da 
taxa de compulsórios, queda da taxa de redesconto ou aumento da 
razão papel moeda em poder do público/M1. 
b) Não ocorre variação nos meios de pagamento, isto é, não há 
monetização ou desmonetização da economia quando, por exemplo, o 
Banco Central socorre bancos em situação passageira de escassez de 
liquidez através do instrumento de redesconto. 
c) A Curva de Phillips com expectativas ou ampliada é sempre vertical, 
sinalizando aumento de preços (inflação) combinada com elevadass 
taxas de desemprego. A tal fenômeno dá-se o nome de estagflação. 
d) Quanto menor a proporção depósitos à vista/M1 ou maior a razão 
papel moeda em poder do público/MI, menor o multiplicador 
monetário/bancário. 
e) Desmonetização da economia ocorre quando a transação é realizada 
entre o setor bancário e o setor não bancário, na condição de venda de 
um haver não monetário em contrapartida da moeda manual ou 
escritural. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta e a assertiva D está correta porque a 
expansão da oferta de meios de pagamentos pode ser concretizada via 
queda dos encaixes bancários/depósitos à vista, queda dos 
compulsórios, queda da taxa de redesconto, queda da razão papel 
moeda em poder do público/M1 ou elevação dos depósitos à vista/M1. 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de 
expansão/retração da base monetária 
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Expansão da oferta 
monetária 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente 
da base monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Compra/resgate de 
títulos públicos 
Operações de mercado 
aberto 
Venda de títulos 
públicos 
Queda compulsórios Recolhimento 
compulsórios 
Elevação compulsórios 
Queda da taxa de 
redesconto 
Taxa de Redesconto Elevação da taxa de 
redesconto 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento 
Elevação da razão 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios 
de pagamento 
Queda da razão 
A assertiva B está correta porque operações interbancárias não 
afetam o quantitativo de meios de pagamento da economia. Para 
ocorrer criação ou destruição de meios de pagamentos, faz-se 
necessário que se tenha um agente do segmento bancário (BACEN ou 
bancos comerciais) e um agente do segmento não bancário (pessoa 
física ou pessoa jurídica). 
A assertiva C está correta porque a curva de Phillips de longo prazo 
ou ampliada ou com expectativas ou 2a versão ou contemporânea ou 
moderna é aquela que rompe com o trade-off inflação-desemprego, 
trazendo para a economia o novo fenômeno dos anos 80: a estagflação, 
uma espécie de combinação de desemprego e inflação em patamares 
preocupantes. 
A assertiva E está correta porque destruição de meios de pagamento 
sempre que a transação é realizada entre o setor bancário e setor não-
bancário na condição de venda de um haver não-monetário em 
contrapartida de moeda manual ou escritural. Como exemplo, temos a 
situação em que o Indivíduo transfere recursos da conta corrente para a 
caderneta de poupança e o resgate de um empréstimo no banco. 
Gabarito:A 
07-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) A respeito da 
Curva de Phillips, a história da economia mundial revela que os 
fenômenos da inflação e do desemprego sempre foram pontos alvos a 
serem combatidos pelos gestores públicos. Contudo, ao longo do tempo, 
estudos econométricos demonstraram que a condução de políticas deve 
ficar atenta aos novos fenômenos econômicos dos tempos 
diagnosticados. Sobre o assunto, marque a assertiva correta. 
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a) A Curva de Phillips de longo prazo está sustentada pelo trade-off 
inflação-desemprego e surgiu em função da estagflação, representada 
nos anos 70 pelos dois grandes choques de oferta (choques de 
petróleo). 
b) A Curva de Phillips de curto prazo ou tradicional foi concebida a partir 
da noção de que existe um custo de oportunidade entre inflação e 
desemprego. Existe uma relação negativa entre os dois fenômenos de 
sorte que a curva é negativamente inclinada. As expectativas racionais 
são compatíveis com o estudo da Curva de Phillips de curto prazo. 
c) A Curva de Phillips ampliada é aquela da segunda versão em que a 
reta é horizontal ao eixo do desemprego, revelando o fim da inflação, 
condizente com a atualidade em que a inflação deixou de ser 
preocupação dos gestores econômicos. 
d) A Curva de Phillips com expectativas é vertical, surgiu em função da 
estagflação e do estudo das expectativas e demonstra que não há trade-
off inflação-desemprego. 
e) O processo de inflação inercial deve ser combatido através do 
instrumento clássico de âncora monetária (elevação dos juros reais) e 
política de contenção de gastos públicos. 
Comentários: 
A assertiva D está correta e as assertivas A e C estão incorretas 
porque dois fatores foram decisivos para o surgimento de uma nova 
curva de Phillips, retratando o novo momento da economia. 
O primeiro e mais importante condicionante foi a mudança no processo 
de formação das expectativas de inflação dos agentes econômicos 
(trabalhadores e empresários). A idéia central aqui está contida na 
célebre citação de Abraham Lincoln: "Você pode enganar todas as 
pessoas durante algum tempo, ou algumas pessoas durante todo 
tempo, mas não pode enganar todas as pessoas durante todo tempo". 
Os choques do petróleo da década de 70 foram o segundo fator do 
desaparecimento da versão original da curva de Phillips e do surgimento 
da versão contemporânea. Grandes choques de oferta eram novidades 
no pós-guerra. Eles impulsionaram a inflação para cima, ao mesmo 
tempo em que causaram recessão, gerando o novo fenômeno da 
estagflação. 
A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com 
expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips): 
π = πe - β(u - un) + ε 
onde: 
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação) 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
ε = choque aleatório de oferta 
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β = parâmetro que mede a sensibilidade da taxa de inflação aos 
desvios da taxa de desemprego efetivo em relação à taxa natural. 
Logo, quando se tem π = πe.e considerando a inexistência de choques 
aleatórios de oferta, tem-se u = un e a curva de Phillips será vertical no 
nível da taxa de desemprego natural. 
Abaixo temos a curva de Phillips em sua versão contemporânea, com a 
incorporação das expectativas. 
Figura - Curva de Phillips versão contemporânea. 
A assertiva B está incorreta porque as expectativas racionais são 
compatíveis com o estudo da Curva de Phillips de longo prazo. 
A curva de Phillips roga que o país poderia conviver com uma inflação 
mais alta e uma taxa de desemprego mais baixa, ou com uma 
inflação mais baixa e uma taxa de desemprego mais alta. Assim, seria 
uma questão de preferência do condutor da política econômica 
escolher qual a composição de desemprego e inflação com que a 
sociedade deve conviver: inflação baixa com desemprego alto, 
inflação alta com desemprego baixo ou uma combinação 
intermediária. A curva de Phillips é assim chamada por ter sido 
descoberta em 1958, quando Phillips traçou um diagrama 
relacionando a taxa de desemprego à taxa de inflação no Reino Unido, 
de 1861 a 1957. 
Na formulação original da curva de Phillips, temos: 
π = -β(u - un) 
π = taxa de inflação 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
β = parâmetro positivo que mede a sensibilidade da inflação às 
variações na taxa de desemprego 
Visualizamos abaixo a curva de Phillips em sua versãooriginal em que 
se garante um trade-off inflação-desemprego. 
Figura - Curva de Phillips versão original. 
π 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 un u 
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π 
 
 
 un 
 u 
A assertiva E está incorreta porque o processo de inflação inercial 
deve ser combatido através do instrumento de desindexação plena da 
economia (desindexação definitiva de preços e salários), objetivando 
extirpar a memória inflacionária que provocava a autopropagação do 
processo inflacionário. Vale mencionar ainda a inflação inercial, que tem 
sua origem no conflito redistributivo entre os diversos agentes 
econômicos, via mecanimos de indexação de preços pela inflação 
anterior, com o fito de manutenção da participação relativa no bolo da 
renda da economia. A parte inercial da nossa inflação reside nos preços 
administrados. Esta possui uma malha contratual que utiliza 
indexadores de preços, como os IGPs, por exemplo. Os empresários 
aumentam os preços dos bens e serviços oferecidos à coletividade, os 
exportadores e os investidores forçam a taxa de câmbio, o setor público 
não fica atrás da corrente de transmissão: atrela os impostos à variação 
ascendente de preços. 
Quando os agentes da economia passam a incorporar em suas atitudes 
e expectativas mecanismos de indexação ou de proteção ao valor real 
de suas rendas futuras, o resultado em termos macroeconômicos será a 
inflação em patamares preocupantes e crescentes. 
Gabarito: D 
08-(TREINAMENTO AVANÇADO-ESAF-AFRFB-2009) As operações 
entre o público e o setor bancário, conforme o caso, podem criar meios 
de pagamento ou destruir meios de pagamento. Dentre as operações a 
seguir relacionadas, qual delas é responsável pela criação de meios de 
pagamento? 
a) Pessoas realizam depósitos a prazo nos bancos. 
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b) Bancos vendem ao público, mediante pagamento a vista, em moeda, 
títulos de diversas espécies. 
c) A empresa resgata um grande empréstimo contraído no sistema 
bancário. 
d) Empresas levam aos bancos duplicatas para desconto, recebendo a 
inscrição de depósitos a vista ou moeda manual. 
e) Saque de cheques nos caixas dos bancos. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta porque há destruição de moeda, face ao 
fato de que os depósitos à vista (conta corrente) não são contemplados 
nos meios de pagamentos (M1), fazendo parte do M2 da economia. 
A assertiva B está incorreta porque, embora haja os dois segmentos: 
bancário e não bancário, ocorre destruição de meios de pagamentos, 
uma vez que os bancos reduzem M1 e aumentam M2, M3 ou M4, 
dependendo da peculiaridade dos títulos envolvidos. 
A assertiva C está incorreta porque ocorre destruição de moeda, uma 
vez que diminuem os encaixes monetários em M1 e aumenta o caixa 
dos bancos comerciais. 
A assertiva D está correta 
• alternativa d: há criação de moeda, pois o aumento dos 
depósitos a vista ou moeda manual aumenta os meios de 
pagamento; 
• alternativa e: é apenas uma transferência de depósitos em 
conta corrente para moeda em poder público (não altera M1, 
somente sua composição). 
Gabarito: D 
09-(ESAF/STN-2008) Quanto às políticas monetárias e fiscais, pode-
se afirmar que: 
a) a ampliação do prazo determinado pelo Banco Central dos 
pagamentos das assistências financeiras à liquidez é uma política 
monetária considerada restritiva. 
b) a elevação dos depósitos compulsórios é considerada uma política 
monetária restritiva. 
c) a ampliação da carga tributária é considerada uma política fiscal 
expansionista. 
d) a venda de títulos públicos em poder do Banco Central é uma política 
monetária considerada expansionista. 
e) a ampliação dos gastos públicos é considerada uma política fiscal 
restritiva. 
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Comentários: 
Cuidado! A ESAF tem se especializado, mais recentemente, em questões 
que combinam as políticas macroeconômicas: monetária e fiscal. 
A assertiva A está incorreta porque a ampliação do prazo 
determinado pelo Banco Central dos pagamentos das assistências 
financeiras à liquidez bem como dos limites operacionais e a redução 
das restrições quanto ao tipo de títulos redescontáveis é uma política 
monetária considerada expansionista. 
A assertiva B está correta porque a elevação dos depósitos ou 
recolhimentos compulsórios (montante que os bancos comerciais devem 
manter depositadas em seus cofres, afetando a proporção dos depósitos 
que pode ser facilmente convertida em empréstimos e os encaixes 
excedentes, ponto crucial para a variação do quantitativo monetário) é 
considerada uma política monetária restritiva (contracionista). 
A assertiva D está incorreta porque a venda de títulos públicos em 
poder do Banco Central é uma política monetária contracionista, uma 
vez que os recursos recebidos reduzem a base monetária e, assim, 
reduz-se a oferta de moeda, retirando liquidez da economia com a 
consequente redução do apetite creditício, reduzindo abruptamente os 
gastos com investimentos públicos e privados. Esse cenário gera 
redução das reservas dos bancos comerciais, o que contrai o total dos 
meios de pagamento da economia. 
Gabarito: B 
10-(ESAF-AFC-STN-2008) Considere os seguintes coeficientes de 
comportamento monetário: 
c = papel-moeda em poder do público/M1 
d= depósitos à vista do público nos bancos comerciais/M1 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depóstios à vista 
Considerando M1= meios de pagamentos e B =base monetária, é 
correto afirmar que: 
a) B= c.R + d.M1, desde que D e R sejam positivos 
b) se d =0, então M1/B será igual a zero. 
c) quanto maior c, maior tende a ser o multiplicador dos meios de 
pagamentos em relação à base monetária. 
d) quanto maior R, maior tende ser M1/B. 
e) dado que 0<c<1 e c +d =1, então M1 é maior do que B. 
Comentários: 
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A assertiva A está incorreta porque o saldo da base monetária 
corresponde ao somatório do saldo da moeda em poder do público com 
o total das reservas bancárias, ou seja, B = c + R. 
A assertiva B está correta porque se d=0, obviamente c =1, ou seja, 
toda a moeda ofertada está na forma de papel moeda em poder do 
público. É como se não existisse o sistema bancário, pois não há 
depósitos, não havendo como multiplicar. Logo, o multiplicador é igual a 
1. Senão vejamos: 
Km = 1/ 1 – d( 1 – r). 
Substituindo d =1, vem: 
Km = 1/ 1 – 0(1 – r) = 1/ 1 = 1. 
A assertiva C está incorreta porque quanto maior o c (proporção do 
papel moeda em poder do público face aos meios de pagamento), 
menor tende a ser o multiplicador dos meios de pagamentos em relação 
à base monetária. 
A assertiva D está incorreta porque quanto maior R (relação 
encaixes/depósitos à vista dos bancos comerciais), menor tende a ser o 
multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária. 
A assertiva E está correta porque a equação c + d = 1 sinaliza que a 
proporção do papel moeda em poder do público em relação ao total dos 
meios de pagamento é complementar à proporção dos depósitos à vista 
nos meios de pagamento. Isto é, os meios de pagamento estão parte 
como papel moeda em circulação e parte depositada nos bancos 
comerciais. Logo, o multiplicador monetário é positivo, isto é, Km = 
M1/B. 
Reconhecemos também que o multiplicador da base monetária é dado 
por m = M1/B. Sendo o total de meios de pagamentoum múltiplo da 
base monetária (B), fruto do processo multiplicativo dos empréstimos 
bancários, deduz-se que o multiplicador (m) dos meios de pagamento é 
dado pela relação entre o total de M e a base monetária B. 
Gabarito: E 
11-(ESAF/AFRF-2003) Considere 
c: papel moeda em poder do público/meios de pagamentos 
d: depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos 
R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos 
comerciais 
m: multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária 
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais 
constante: 
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a) quanto maior d, maior será m. 
b) quanto maior c, menor será d. 
c) quanto menor c, menor será m. 
d) quanto menor R, maior será m. 
e) c + d >c, se d for diferente de zero. 
Comentários: 
A equação c + d = 1 sinaliza que a proporção do papel moeda em poder 
do público em relação ao total dos meios de pagamento é complementar 
à proporção dos depósitos à vista nos meios de pagamento. Isto é, os 
meios de pagamento estão parte como papel moeda em circulação e 
parte depositada nos bancos comerciais. 
As assertivas B e E estão corretas. 
São instrumentos de incremento da base monetária: 
i) redução da proporção do papel-moeda em poder do público face aos 
meios de pagamento; 
ii) aumento da proporção dos depósitos à vista face aos meios de 
pagamento; 
iii) redução da relação encaixes/depósitos à vista dos bancos comerciais. 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de 
expansão/retração da base monetária 
Expansão da oferta 
monetária 
Componente da base 
monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento (c) 
Elevação da razão 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios 
de pagamento (d) 
Queda da razão 
Queda Encaixes/depósitos à vista 
(R)
Elevação 
As assertivas A e D estão corretas e a assertiva C está incorreta. 
Gabarito:C 
12-(ESAF/AFRF-2005) Suponha: 
c = papel moeda em poder do público/M1 
d = 1 – c 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista 
M1= meios de pagamentos 
B = base monetária 
M1 = m.B 
c = d 
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Considere que no período 1 o valor para R foi de 0,5 enquanto que no 
período 2 esse valor passou para 0,6. Considerando que não houve 
variações nos outros coeficientes de comportamento, pode-se afirmar 
que o valor de m apresentou, entre os períodos 1 e 2: 
a) uma queda de 4,100% 
b) um aumento de 6,250% 
c) uma queda de 6,250% 
d) um aumento de 4,100% 
e) uma queda de 8,325% 
Comentários: 
Da fórmula já conhecida, temos: 
m = = 1_______ : 
 1 – (1-c) (1 – r) 
Percebe-se que c =d e sendo d = 1-c, logo: 
c = 1- c => 2c = 1 => c=1/2 => c = 0,5 
É suficiente agora retornarmos à fórmula do multiplicador: 
m = = 1_______ = 1,33333.... 
 1 – (1-0,5) (1 –0,5) 
Assumindo que r = 0,6, temos: 
m = = 1_______ = 1,25. 
 1 – (1-0,5) (1 –0,6) 
A variação percentual de m é igual a: 
(1,25/1,333333) – 1 = - 0, 0625 => queda de 6,25%. 
Gabarito:C 
13-(ESAF/ENAP-2006) Com relação aos meios de pagamentos 
adotados no Brasil, é incorreto afirmar que: 
a) M1 é igual papel moeda em poder do público + depósitos à vista. 
b) o M2 inclui as operações compromissadas registradas na Selic. 
c) M2 inclui os depósitos especiais remunerados. 
d) o M1 é o agregado monetário de maior liquidez. 
e) o M4 inclui os títulos públicos de alta liquidez. 
Comentários: 
Em regra, seguem as categorias monetárias para o BACEN: 
M1 = PMP + DVbc 
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança 
+ títulos 
públicos 
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M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações 
compromissadas 
registradas no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) 
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez ( Letras do Tesouro Nacional, 
Notas do Banco Central). 
Gabarito: B 
14- (Analista de Controle Externo/TCU – 2002) Faz(em) parte do 
ativo do balancete do Banco Central 
f) o papel-moeda emitido. 
g) as reservas internacionais. 
h) os depósitos do Tesouro Nacional. 
i) a Base Monetária. 
j) os depósitos dos bancos comerciais 
Comentários: 
Sempre é bom se utilizar de algum quadro/tabela como subsídio para 
algum tópico do edital que, em regra, não tem sido preferencial para os 
examinadores. Contudo, quando o é utilizado pelas bancas, as mesmas 
elaboram rigorosamente nos mesmos moldes. Dessa forma, o quadro 
abaixo explicita bem aquilo que é necessário: 
BALANCETE DO BANCO CENTRAL 
ATIVO PASSIVO 
Caixa em moeda corrente Papel moeda emitido 
Empréstimos ao Tesouro Nacional Depósitos dos bancos comerciais 
( voluntários /compulsórios) 
Títulos Públicos Federais Depósitos do Tesouro ( União) 
Redescontos Recursos próprios 
Reservas internacionais Base Monetária 
Empréstimos ao setor privado Demais recursos 
Outras aplicações 
Como advém da Contabilidade do sistema financeiro, os balancetes 
apresentam do lado do passivo as origens dos recursos (instrumentos 
através dos quais o BC pode realizar os empréstimos aos bancos 
comerciais e ao Tesouro Nacional) enquanto do lado do ativo 
permanecem as respectivas aplicações (usos dos recursos). 
Segue abaixo uma tabela mais pormenorizada, incluindo os balancetes 
dos bancos comerciais e do Banco Central conjuntamente. Esses 
quadros são exaustivos para a resolução das prováveis questões em 
eventuais certames. 
BALANCETE CONSOLIDADO DO SISTEMA MONETÁRIO 
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ATIVO PASSIVO 
Aplicações do Banco Central Meios de Pagamento 
Reservas internacionais Papel moeda em poder do público 
Empréstimos ao Tesouro Nacional Depósitos à vista do público junto 
aos bancos comerciais 
Empréstimos a outros órgãos 
públicos 
Passivo não monetário do Banco 
Central 
Empréstimos ao setor privado Depósitos do Tesouro Nacional 
Títulos públicos federais Recursos externos 
Aplicações dos bancos comerciais Passivo não monetário dos bancos 
comerciais 
Empréstimos aos setores público e 
privado 
Depósitos a prazo 
Títulos públicos e privados Recursos externos 
Gabarito: B 
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15- (CESPE/UNB-ANTAQ-2009) A respeito da compreensão dos 
fenômenos macroeconômicos nas economias modernas, julgue os itens 
que se seguem. 
a) Em uma economia cuja produção se encontra abaixo do nível de 
pleno emprego, a política monetária não é capaz de levar a produção ao 
pleno emprego, objetivo que somente pode ser atingido por meio de 
uma política fiscal expansionista. 
b) Há alguns anos, o Brasil encontrava-se em uma situação que 
combinava alta inflação, bem acima dos níveis internacionais, com 
déficit cambial. Nessas circunstâncias, a opção por uma política de 
desvalorização cambial poderia compensar os efeitos nocivos na balança 
comercial provocados pela inflação, mas acabaria realimentando o 
processo inflacionário por meio da pressão dos custos. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta porque em economias com capacidade 
ociosa (não há pleno emprego dos fatores de produção), tanto a política 
monetária como a política fiscal devem ser manejadas de sorte a 
promover o pleno emprego dos fatores produtivos. 
A assertiva B está correta porque a desvalorização cambial permite 
corrigir os rumos do déficit comercial, aumentando as exportações 
líquidas de bens e serviços. Contudo, para se acabar com o processo 
inflacionáriocrônico via câmbio, faz-se necessária a valorização ou 
apreciação cambial de forma a elevar o ritmo de importações, 
aumentando o leque de produtos (maior concorrência) e, conseqüente, 
queda de preços da economia. 
Gabarito: FV 
16- A macroeconomia, que permite avaliar o desempenho da economia 
como um todo, centra-se na análise dos grandes agregados 
macroeconômicos. Com relação a esse assunto, julgue os itens 
subsequentes. 
a) O fato de, no longo prazo, os tomadores de decisão não poderem 
escolher maiores taxas de inflação para reduzir o desemprego é 
compatível com a existência de uma curva de Phillips de longo prazo 
vertical. 
b) Reduções dos coeficientes de reservas elevam o multiplicador 
monetário e contribuem para expandir a oferta de moeda. 
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c) Resgates de aplicações financeiras de curto prazo, quando 
depositados na conta corrente do investidor, aumentam o agregado 
monetário M1, porém não alteram os demais agregados monetários. 
d) A exemplo das vendas de títulos públicos no mercado aberto, os 
aumentos da taxa de redesconto contribuem para elevar a liquidez da 
economia. 
e) Para determinado nível de encaixes reais, níveis mais elevados de 
senhoriagem exigem maior crescimento monetário. 
Comentários: 
A assertiva A está correta porque a curva de Phillips de longo prazo 
ou com expectativas ou ampliada é uma reta vertical ao eixo do nível de 
preços (inflação) demonstrando que não há o trade-off inflação 
desemprego. A nova curva de Phillips representa que não há mais 
“escolha” do gestor público frente aos fenômenos inflação e 
desemprego. O cenário novo é de estagflação em que se tem 
estagnação (recessão, desemprego) com inflação. 
A assertiva B está correta porque queda nos coeficientes de reservas 
(r = r1 + r2 + r3) onde: 
r1 = encaixe em moeda corrente dos bancos comerciais/depósitos à 
vista nos bancos comerciais 
r2= depósito voluntário dos bancos comerciais no Banco 
Central/depósitos à vista nos bancos comerciais 
r3= depósito compulsório dos bancos comerciais no Banco 
Central/depósitos à vista nos bancos comerciais 
representam aumento do multiplicador monetário, uma vez que os 
bancos comerciais passam a ter mais recursos livres (depósitos à vista, 
que não estão na forma de reservas) para emprestar e expandir a oferta 
de meios de pagamentos. Dessa forma, fica claro que quanto menor o r, 
maior o multiplicador de política monetária. 
c) Resgates de aplicações financeiras de curto prazo, quando 
depositados na conta corrente do investidor, aumentam o agregado 
monetário M1, porém não alteram os demais agregados monetários. 
A assertiva C está incorreta porque resgates de aplicações financeiras 
de curto prazo (que estavam no M2, por exemplo), quando sacadas e 
retornadas para a conta corrente do investidor (depósitos à vista), 
aumentam o agregado monetário M1 às custas da redução do agregado 
monetário M2. 
A assertiva D está incorreta porque instrumentos para elevar a 
liquidez da economia (política monetária expansionista) são a operação 
de resgate (recompra) de títulos públicos, queda na taxa de redesconto 
e redução da taxa de compulsórios. Observe o quadro abaixo: 
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Política monetária 
expansionista 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente 
da base monetária 
Política monetária 
contracionista 
Compra/resgate de 
títulos públicos 
Operações de mercado 
aberto 
Venda de títulos 
públicos 
Queda compulsórios Recolhimento 
compulsórios 
Elevação compulsórios 
Queda da taxa 
redesconto 
Taxa de Redesconto Elevação da taxa de 
redesconto 
A assertiva E está correta porque quando o crescimento econômico 
ocorre via processo inflacionário, o governo também emite moeda para 
atender à demanda por transações dos agentes e essa emissão 
monetária “forçada” é conhecida como senhoriagem. 
A senhoriagem é tida como a receita do governo oriunda do processo 
inflacionário de emissão de moeda, da seguinte forma: 
%B = M + nM onde: 
B = base monetária; 
M= demanda por saldos monetários; 
n=taxa de inflação. 
Temos que a variação da base monetária pode ser provocada pela 
expansão dos saldos monetários para a demanda transacional e pelo 
incremento do quantitativo de moeda para compensar o processo 
inflacionário, de sorte a manter constante o contexto de saldos 
monetários reais. 
O termo nM corresponde ao imposto inflacionário da literatura de 
economia emprestada aqui às finanças públicas. 
Daí, resultamos em duas hipóteses: 
i) se a senhoriagem corresponde apenas ao aumento da base monetária 
em função do crescimento real da produção de bens e serviços; 
ii) se a senhoriagem corresponde ao imposto inflacionário sem 
crescimento da produção de bens e serviços. 
Gabarito: VVFFV 
17- (CESPE/UNB/TCE-AC-ECONOMISTA-2008) As políticas 
monetárias influenciam, significativamente, o desempenho da economia. 
A respeito desse assunto, assinale a opção correta. 
a) Quanto maior for o custo de oportunidade de detenção de moeda, 
mais elevada será a demanda monetária. 
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b) Aumentos da taxa de redesconto e do coeficiente de reservas são 
consistentes com a adoção de políticas monetária restritivas. 
c) O uso de regras fixas para a expansão da oferta de moeda é 
consistente com a visão keynesiana da política monetária. 
d) O Banco Central pode utilizar a política monetária para estabilizar, 
simultaneamente, as taxas de juros e a oferta monetária. 
e) De acordo com a teoria quantitativa da moeda, a velocidade de 
circulação da moeda, no curto prazo, é fortemente influenciada por 
variações não antecipadas na renda dos agentes econômicos. 
Comentários: 
A assertiva A está incorreta porque quanto maior for o custo de 
oportunidade de detenção de moeda, menos elevada será a demanda 
monetária. 
A demanda especulativa da moeda é a face da demanda por moeda que 
se relaciona com a taxa de juros nominal de forma inversa, isto é, 
quanto mais alta a taxa de juros, menor a demanda por moeda. A taxa 
de juros serve, então, de balizador do custo de oportunidade observado 
na demanda por encaixes reais versus demanda por títulos. Será mais 
interessante para o agente da economia investir seu estoque de riqueza 
(suas disponibilidades orçamentárias) preponderantemente em títulos, 
que rendem juros, em detrimento dos encaixes reais (moeda). 
Dessa forma, se o custo de oportunidade for alto de investimento em 
moeda, já que os títulos pagam uma taxa bastante atraente em razão 
de elevação da taxa de juros, a demanda por moeda será reduzida. 
A assertiva B está correta porque são instrumentos de política 
monetária contracionista ou elementos de decréscimo da base 
monetária: 
i) operações de venda de títulos públicos; 
ii) aumento da taxa de recolhimento dos compulsórios; 
iii) aumento do redesconto; 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de 
expansão/retração da base monetária 
Expansão da oferta 
monetária 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente 
da base monetária 
Retração da oferta 
monetária 
Compra/resgate de 
títulos públicos 
Operações de mercado 
aberto 
Venda de títulos 
públicos 
Queda compulsórios Recolhimento 
compulsórios 
Elevação compulsórios 
Queda da taxa de 
redesconto 
Taxa de Redesconto Elevação da taxa de 
redesconto 
A assertiva C está incorreta porque a fixação de regras para a 
condução da política monetária, contribuindo para reduzir as 
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instabilidades macroeconômicas, é preceito dos adeptos da visão 
monetarista e não da keynesiana.

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