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TESTE DE COOPER

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Guilherme Tiago 
Italo Seichas 
Italo Roberto 
Vitor Aloízio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE COOPER 
Análise do Teste de Cooper em indivíduos em indivíduos que inserem o treino 
cardiorrespiratório após a musculação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2023 
TESTE DE COOPER: Comparando níveis de desempenho entre pessoas 
treinadas e não treinadas aerobiamente 
 
RESUMO: Verificar a potência aeróbia, através do Teste de Cooper realizado entre 
dois jovens universitário, que possuem como característica o treino da musculação. 
Método: Participaram do estudo 4 sujeitos (2 organizadores e 2 atletas) com 19 ± 23 
anos, sendo todos homens que foram submetidos a medidas de VO2máx (Volume de 
Oxigênio Máximo) em valores relativos. O teste de campo usado, foi o Teste de 
Cooper, 1982: caminhada/corrida de 12 minutos de Cooper (COOPER), em um 
espaço de 50 metros quadrados. Os dados foram analisados por procedimentos 
descritivos e para comparação entre as medidas de VO2máx, a fim de mensurar o 
desempenho e analisar os dados para comparação. Assim, foram usados os métodos 
de Kenneth Cooper, como determinação e analise de alguns dados. Resultados: 
Foram encontradas diferenças nos resultados entre os dois indivíduos ao realizar o 
Teste de Cooper, no qual houve uma variação entre os dados ao que se refere 
VO2máx. No entanto, usamos a distância percorrida, voltas realizadas, calorias, 
frequência cardíaca de repouso, media e máxima e o tamanho do espaço, para obter 
os resultados. Conclusão: Apesar da similaridade dos dados, observou-se que o 
indivíduo que realiza um treino cardiorrespiratório após o treino de musculação, 
obteve um maior desempenho no teste. Sumo que este, durante a realização dos 
treinos de musculação detém de menor fadiga durante series e repetições. 
Palavra-chave: VO2máx, consumo de oxigênio, teste de esforço, comparação de 
dados. 
ABSTRACT: To verify the aerobic power, through the Cooper's Test performed 
between two young college students, who have as characteristic the bodybuilding 
training. Method: Four subjects (2 organizers and 2 athletes) with 19 ± 23 years old, 
all men, participated in the study and were submitted to VO2max (Volume of Maximum 
Oxygen) measurements in relative values. The field test used, was the Cooper Test, 
1982: Cooper's 12 minute walk/run (COOPER), in a 50 meters square space. The data 
were analyzed by descriptive procedures and for comparison between VO2max 
measurements, in order to measure performance and analyze the data for comparison. 
Kenneth Cooper's methods were used to determine and analyze some data. Results: 
We found differences in the results between the two individuals when performing the 
Cooper Test, in which there was a variation between the data regarding VO2max. 
However, we used the distance traveled, laps taken, calories, resting, average and 
maximum heart rate, and the size of the space to obtain the results. Conclusion: 
Despite the similarity of the workouts, it was observed that the individual who performs 
cardiorespiratory training after weight training obtained a higher percentage of 
VO2max, when compared to another who performs only weight training, i.e., strength 
training. When analyzing the data, it was noted that the variables, such as heart rate, 
oscillated in the subject who performs cardiorespiratory training after weight training, 
and that the subject who only performs weight training, obtained constancy in his 
frequency, but performed fewer laps than the opponent. 
 
INTRODUÇÃO 
O teste de Cooper é um teste que tem 
como objetivo avaliar a capacidade 
cardiorrespiratória através da análise 
da distância percorrida durante 12 
minutos, em uma corrida ou 
caminhada, sendo utilizado para avaliar 
o condicionamento físico da pessoa. 
(Blair SN; Koh, 1989) 
Este teste permite ainda determinar 
indiretamente o volume de oxigênio 
máximo (VO2máx), que corresponde 
à capacidade máxima de captação, 
transporte e utilização de oxigênio, 
durante o exercício físico, sendo um 
bom indicador da capacidade 
cardiovascular da pessoa. (Blair SN; 
Koh, 1989) 
Nesse sentido, historicamente muitos 
testes de campo têm sido 
desenvolvidos e validados em 
diferentes populações para avaliação 
da aptidão cardiorrespiratória, uma vez 
que existe uma estreita relação entre o 
consumo máximo de oxigênio 
(VO2máx) e o desempenho atlético em 
diversas modalidades esportivas, bem 
como com a saúde, doença e 
mortalidade em não atletas. (Circulation 
2005; 112:505-12.) 
Neste último contexto, 
especificamente, existem fortes 
evidências de que índices elevados de 
aptidão cardiorrespiratória podem 
reduzir o risco de morbidade e 
mortalidade por todas as causas e por 
doenças cardiovasculares na 
população adulta. (Lee D, et al., 2010) 
A medida (de forma direta) ou a 
estimativa (de forma indireta) do 
VO2máx para avaliação da aptidão 
cardiorrespiratória tem sido 
amplamente utilizada, sobretudo, no 
campo da pesquisa, na área clínica e 
do esporte de alto rendimento, por ser 
reconhecidamente um dos melhores 
índices preditores da potência aeróbia. 
(Bassett DR Jr, et al., 2001) 
Por outro lado, a aplicação de testes de 
campo que proporcionam a predição do 
VO2máx por meio de modelos 
matemáticos é uma alternativa 
bastante atraente, uma vez que permite 
a redução dos custos operacionais e 
favorece a aplicação em larga escala, 
em ambientes diversos. (Duarte MFS, 
et., 2001). 
A grande preocupação com relação à 
utilização de testes de campo para 
essa finalidade reside na qualidade das 
informações produzidas, uma vez que o 
nível de precisão da estimativa do 
VO2máx a partir de um determinado 
teste pode ser comprometido pela falta 
de controle de diversas variáveis tais 
como idade, nível de aptidão física 
individual, sexo, entre outras. (Duarte 
MFS, et., 2001). 
Desta forma, a utilização de 
procedimentos estatísticos mais 
robustos para o tratamento dos dados 
pode proporcionar um diagnóstico mais 
criterioso acerca das informações 
produzidas até o presente momento. 
Sendo assim, o objetivo do presente 
estudo foi, realizar e analisar a 
estimativa do VO2máx através do teste 
de Cooper, em um sujeito que incluí o 
treino cardiorrespiratório no final da 
musculação e outro indivíduo que só 
realiza a musculação, e a concordância 
entre a medida dos diferentes 
indivíduos adultos jovens universitários. 
 
 
MÉTODOS 
Sujeitos 
 Dois sujeitos (sendo 2 homens), 
jovens universitários, não atletas, mas 
treinados na faixa etária de 19 a 23 
anos, participam voluntariamente deste 
estudo. Os participantes, após 
receberem informações sobre as 
finalidades do estudo e os 
procedimentos aos quais seriam 
submetidos, aceitaram as instruções 
esclarecidas a partir do artigo original 
do teste de Cooper (Cooper KH, 1968), 
conforme o Conselho Nacional de 
Saúde para estudos com seres 
humanos, do Ministério da Saúde. 
Delineamento experimental 
 Foi orientado aos voluntariados 
sobre os procedimentos que seriam 
aplicados a eles, deixando bem claro 
que seria um experimento de 
desempenho físico, que o colhimento 
dos dados, não prejudicaria a saúde 
dos sujeitos. A forma de execução do 
teste foi abordada a fim de deixar claro 
o procedimento que iria acontecer. 
 Um teste de corrida de 
resistência, para determinação do 
VO2máx, como medida de referência, 
realizado na Arena no Centro 
Universitário Una Barreiro, Belo 
Horizonte. Os sujeitos foram 
submetidos ao protocolo de Cooper, 
em um espaço de 15mts por 10mts 
quadrados, totalizando 50 metros, 
conforme ordem previamente 
determinada. 
Segundo o protocolo, os indivíduos 
deverão correr/andar de forma continua 
os 50 metros quadrados por 12 minutos 
interruptos. Assim, que o tempo for 
atingido o sujeito deverá parar onde 
estiver, independente do lugar que 
esteja. A autoridade contará a 
metragem e assim o teste será 
finalizado. 
Teste para estimativa do VO2máx 
O teste de corrida/caminhadade 12 min 
(Cooper KH, 1968) foi realizado em 
uma Arena no Centro Universitário Una 
Barreiro, Belo Horizonte. O espaço foi 
dividido em um quadrado de 15mts por 
10mts, totalizando 50 metros, sendo os 
pontos dos quadros sinalizados por um 
cone. Os sujeitos foram orientados a 
percorrer a máxima distância possível 
no tempo de 12 min. 
Para a estimativa do VO2máx (ml.kg-
1.min-1) foi utilizada uma equação 
baseada na máxima distância 
percorrida (DP): VO2máx = (DP – 
504,1) / 44,79. (MATHEWS, 1980; 
MARINS, 1998; MORROW JR, 2003; 
MATSUDO, 2005; PITANGA, 2008) 
Os sujeitos foram orientados a 
percorrer a distância predeterminada, 
no mínimo tempo possível. 
 
 
 
FONTE: ARQUIVO PESSOAL 
Tratamento estático 
Após a confirmação da normalidade 
dos dados por meio do teste de Cooper, 
as informações foram tratadas por 
procedimentos no qual foi comparado 
os dados dos dois sujeitos sendo as 
variáveis; distância percorrida, voltas 
realizadas, calorias, frequência 
cardíaca de repouso, media e máxima 
e o tamanho do espaço. 
Através destes dados independentes 
os valores obtidos para análise de 
comparação trouxeram resultados 
importantes para o artigo, tornando o 
método eficiente e valido para 
prosseguimento da conclusão. O nível 
de confiança dos dados é de excelência 
pois, o teste foi baseado no artigo 
original de Cooper, 1982. 
RESULTADOS 
A descrição dos resultados do teste, 
tabela 1, mostra que houve uma 
pequena diferença na Frequência 
Cardíaca (FC), através das variáveis 
adquiridas durante o teste entre os 
sujeitos. Utilizaram-se as variáveis 
distância percorrida, voltas realizadas, 
calorias, frequência cardíaca de 
repouso, media e máxima e o tamanho 
do espaço. 
 A comparação dos resultados, 
mostram-se que os indivíduos que 
praticam o treino cardiorrespiratório, 
após a musculação, obtiveram maior 
resultado de VO2máx, em relação ao 
que pratica somente a musculação. 
Contudo, aos que praticam o treino 
cardiorrespiratório tende de haver um 
maior desempenho quanto a fadiga 
muscular, ou seja, podendo obter um 
maior desempenho no número de 
repetição e series. 
Os critérios usados foram o de Cooper, 
1982, assim adquirimos os resultados 
a seguir; 
TABELA 1 
 
TABELA 2 
 
TABELA 3 
Na tabela 1, estão apresentados os 
valores médios da frequência cardíaca dos 
participantes, obtido através dos métodos 
aplicados dentro do teste de Cooper. 
Método FC (Rep) 
FC 
(Méd) FC (Máx) 
Treino aeróbio 
após a 
musculação 64 FC 
176 
FC 196 FC 
Musculação 
sem aeróbio 63 FC 
167 
FC 188 FC 
Método 
VOLTAS 
(METROS) 
VO2MÁX 
CONDIÇAO 
(COOPER) 
Treino 
aeróbio 
após a 
musculação 
2.092 35,28 FRACA 
Musculação 
sem 
aeróbio 
1.951 32,15 M. FRACA 
Método 
FC 
(3MIN) 
FC 
(6MIN) 
FC 
(9MIN) 
FC 
(12MIN) 
Treino 
aeróbio 
após a 
musculação 
170 185 180 186 
Musculação 
sem aeróbio 
159 168 170 181 
No qual foi usado um relógio Polar 
para buscar estes dados obtidos. Houve uma 
variação desta frequência, de acordo com 
nível de condicionante do sujeito. 
A tabela 2, mostra-nos a diferença 
condicionante dos sujeitos, de acordo com a 
tabela do teste de Cooper, 1982. A condição 
do indivíduo que pratica o treino aeróbio, logo 
após, a musculação, se mostrou um pouco 
melhor, em termos de maiores voltas 
realizadas, como consequência melhores 
resultados no VO2máx e uma condição física 
em comparação a outro sujeito. 
 A tabela 3, mostra as variáveis 
da FC nos minutos demarcados, assim 
houve pouca diferença nestas quando 
comparadas. 
DISCUSSÃO 
Destaca-se que os valores encontrados 
estão de acordo com o protocolo 
original de Cooper 1982, conforme 
inserido no início do artigo. Vale 
ressaltar que os demais dados, foram 
obtidos através do relógio Polar Fitness 
Test, tendo medidas estimadas e de 
valores concretos. 
Os valores encontrados de condição 
física e VO2máx foram determinados 
de acordo com os protocolos, assim os 
dados encontrados teve como objetivo 
comparar os indivíduos que inserem 
em seu treino o aeróbio pós 
musculação e um que não realiza este 
tipo de treino. Afim, de saber qual deles 
possuíam maior valor de VO2máx e 
uma condição cardiorrespiratória 
melhor, de acordo com a tabela de 
Cooper, 1982. 
O protocolo de Cooper é um dos 
métodos indiretos mais utilizados por 
profissionais da área de Esporte e 
Educação Física devida sua grande 
facilidade de aplicação, baixo custo e a 
possibilidade de várias pessoas serem 
avaliadas ao mesmo tempo. 
 Kruel et al. testaram a validade e a 
confiabilidade do VO2máx estimado 
pelo Polar Fitness Test em relação ao 
VO2máx direto. Não corroborando com 
os resultados do presente estudo, os 
autores encontraram uma 
superestimação do valor predito para o 
valor direto, porém concluíram que o 
método apresenta confiabilidade 
apresar de não ser confirmada a 
validade. 
Apesar de haver uma escassez de 
estudos que testam o método Polar 
Fitness Test, no presente estudo, este, 
apresentando-se como um bom 
método para se mensurar o VO2máx 
na pratica diária. (Peserico CS, et al., 
2011) 
A ideia principal é comparar as 
condições de desempenho físico dos 
sujeitos, pois, através desta 
condicionante teremos informações 
importantes para o desempenho dos 
indivíduos. 
Por exemplo, um sujeito que apresenta 
ter um VO2máx bom, está sujeito a ter 
melhor desempenho na musculação, 
porque, o sistema cardiorrespiratório 
trabalhará melhor, logo, terá uma 
melhor recuperação entre as series, 
cansando menos e realizando maiores 
repetições. Indivíduos que não realizam 
aeróbio, estão sujeitos a cansarem 
mais no treino de força, pois, não 
possuem a resistência necessária para 
realizar a series e repetições. 
Foram encontradas divergências nos 
valores, quando o desempenho físico é 
relacionado aos valores da tabela de 
Cooper, no qual se mostrou que o 
sujeito 2, não praticante de aeróbio, 
detém, uma condição física MUITO 
FRACA, sendo esta inferior ao outro 
praticante de musculação que insere 
aeróbio em seus treinos. 
As divergências encontradas na 
literatura em relação à comparação dos 
valores estimados de VO2máx, podem 
ser explicadas pelo fato de que em 
todos os métodos utiliza-se fórmulas 
matemáticas com valores de variáveis 
indiretamente relacionadas com o 
VO2máx, como por exemplo: máxima 
distância percorrida e tempo fixo, 
máxima velocidade atingida em teste, 
frequência cardíaca de repouso, 
frequência cardíaca máxima, nível de 
treinamento, idade, gênero, 
hereditariedade, estado clínico 
cardiovascular, peso corporal e outros 
fatores. 
Estas variáveis estimam para mais ou 
para menos o valor VO2máx e, por 
estarem expostas a muitos fatores 
externos acabam se tornando variáveis 
frágeis, comprometendo os valores 
finais da estimativa. Além disto, as 
fórmulas matemáticas podem também 
apresentar erros. 
O método utiliza o maior número das 
variáveis citadas para predizer o 
VO2máx é o Polar Fitness Test, 
justificando assim sua maior 
aproximação em relação aos valores 
encontrados pelo método. Outros 
estudos realizados com alguns destes 
protocolos também analisados, 
mostraram uma alta correlação dos 
métodos com o valor obtido. 
Contudo, a utilização de métodos de 
determinação do VO2máx deve ser 
utilizada com critério e não devem ser o 
único parâmetro para prescrição de 
treinamento, podendo ser trabalhada 
em conjunto com outras variáveis 
fisiológicas, como o Teste de Cooper 
1982, pois, as intensidades advindas 
de protocolos indiretos podem atribuir 
uma sobrecarga inferior ou superior às 
pretendidas. 
Sobretudo, os exercícios aeróbios são 
de grande valia para se ter resultados 
quando falamos em condicionamento 
físico e desempenho na musculação. 
Até mesmo os culturistas chegam a 
utilizar o aeróbio todos os dias, para se 
ter uma resposta metabólica, 
dependendo claro, de sua genética. 
Podemos usar o aeróbio de diversos 
tipos e variáveis, podendo modular sua 
intensidade, de acordo com o objetivodo indivíduo. Podendo fazer 
intensidades e ritmos mais elevados 
com variações de tiros intensos que 
pode durar em um determinado período 
de 30min ou até mesmo 50min a 1h, por 
exemplo. 
De certa forma, o aeróbio ajuda na 
queima da gordura e no 
condicionamento cardiovascular, que 
resulta em um melhor desempenho na 
musculação. O artigo nos mostrou que 
o desempenho do sujeito 1, foi melhor 
pois, o aeróbio está inserido em seu 
planejamento de treino, trazendo a este 
indivíduo um melhor condicionamento 
físico. 
O sujeito 2, obteve um menor 
desempenho quando comparado ao 
indivíduo 1. Houve uma diferença entre 
eles, quando falamos em variações, 
como frequência cardíaca, número de 
voltas e velocidade média, por 
exemplo. Em seus treinos, este 
estimula seu corpo apenas com o treino 
de força/hipertrofia, a literatura nos 
mostra que associar o aeróbio nos 
treinamentos da musculação, traz 
maiores benefícios a saúde e ao 
desempenho. 
 
 
CONCLUSÃO 
Este estudo teve como objetivo realizar 
o teste de Cooper, 1982, a fim de 
comparar através de parâmetros dois 
indivíduos treinados, analisando o 
condicionamento físico e o consumo do 
VO2máx dos sujeitos, relacionando 
com o desempenho na musculação. 
Sujeito 1, possui como características 
ser um indivíduo que realiza o treino 
aeróbio após a musculação e o sujeito 
2 não praticante de aeróbio. Ambos 
realizam exercício físico (musculação), 
todos os dias, sendo estes já treinados. 
Na realização dos testes, notou-se que 
a frequência cardíaca do sujeito 1, foi 
uma variável constante, sendo um 
excelente parâmetro, pois nota-se que 
o coração faz menos esforço para 
bombear o sangue para o nosso corpo. 
Sendo assim, o indivíduo consegui 
manter uma boa média em relação a 
velocidade média e máxima, realizando 
um maior número de voltas. O nível de 
aptidão obtido através dos testes teve 
como resposta, condição física fraca, 
tanto no teste de Cooper, 1982, quanto 
no VO2máx. 
O sujeito 2, realizou um menor número 
de voltas no teste de VO2máx, sua 
frequência cárdica oscilou, mantendo – 
se alta. Assim, o coração exerceu maior 
esforço para bombear o sangue para o 
corpo, chegando mais rápido ao que 
chamamos a exaustão. Por isso, sua 
velocidade máxima e média, ficaram 
abaixo do indivíduo 1. Portanto, a 
condição física atribuída através dos 
testes realizados é de desempenho, 
MUITO FRACO. 
Contudo, o sujeito 1 terá maior 
desempenho na musculação que o 
sujeito 2, pois o treino aeróbico na 
rotina de treinamentos auxilia no 
aumento da sensibilidade à insulina, o 
que permite que a chance de seus 
nutrientes ingeridos serem estocados 
nas reservas de gordura sejam 
mínimas. Isto significa, mais massa 
muscular e menos gordura. (Antônio 
Renato Pereira Moro, et al., 1997) 
Forjaz et al (p. 384, 2010) “as 
adaptações cardiovasculares causadas 
pelo exercício aeróbio dinâmico se dão 
em sua maioria pelo aumento da 
atividade nervosa simpática e pela 
redução da parassimpática, que 
ocorrem principalmente por causa da 
ativação do comando central e de 
macanorreceptores musculares e 
articulares, essas alterações neurais 
resultam no aumento da frequência 
cardíaca, do volume sistólico e, 
consequentemente do débito cardíaco, 
e ainda, durante a prática de exercício 
aeróbio ocorre vasodilatação na 
musculatura ativa provocada, 
principalmente pela liberação de óxido 
nítrico, o que promove queda da 
resistência vascular periférica, dessa 
forma, durante o exercício aeróbio 
observa-se aumento da pressão arterial 
sistólica e manutenção ou queda da 
pressão arterial diastólica. Todas essas 
adaptações permitem dizer que o 
exercício aeróbio caracteriza-se por ser 
um exercício que promove sobrecarga 
volumétrica no sistema cardiovascular, 
ou seja, promove, sobretudo, aumento 
no fluxo sanguíneo, que resulta no 
aumento da cavidade da câmara 
ventricular esquerda, promovendo 
assim hipertrofia ventricular esquerda 
excêntrica”. 
O exercício aeróbio proporciona mais 
condicionamento físico. Isto quer dizer 
que melhorar o condicionamento físico 
possui efeito direto no treinamento com 
pesos. Ter mais condicionamento 
proporciona menor tempo de 
recuperação entre uma série e outra, 
principalmente em exercícios que 
exigem muito do nosso 
condicionamento físico como, 
levantamento terra e agachamento 
livre. 
Houve uma diferença nos dados, 
porém, ambos estão fracos em 
desempenho físico, porém, o sujeito 1 
sempre levara vantagem sobre o 
indivíduo 2 quando falamos em 
desempenho na musculação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Cooper de 12 minutos 
 
O teste de Cooper de 12 minutos é um dos testes mais 
populares de avaliação da capacidade cardiorrespiratória. 
 
Objetivo: Avaliar a aptidão aeróbica. 
Equipamentos necessários: Pista de corrida oval e 
plana ou pista de atletismo, cones para marcação, folha 
para anotação de dados, cronômetro. 
Procedimentos: O avaliado deverá correr ou andar sem 
interrupções durante 12 minutos, sendo registrada a 
distância total percorrida durante este tempo. 
Recomenda-se marcar as distâncias em intervalos 
definidos com cones ao redor da pista para facilitar a 
visualização e a medição da distância percorrida pelo 
avaliado. 
Com base na distância percorrida em Km, estima-se o 
VO²max por meio da seguinte equação matemática: 
 
VO²max (kg. Min)-1= (22.351 x distância em km) – 
11.288 
A tabela abaixo também dá orientações gerais para a 
interpretação dos resultados deste teste. 
 
Tabela 1 – Nível de capacidade aeróbica – Teste de andar 
/ correr durante 12 minutos de Cooper 
Categoria de 
Capacidade Aeróbica 
Idade (anos) 
13 – 19 20 – 29 30 – 39 40 – 49 50 – 59 60 ou 
mais 
I – M. Fraca (homens) 
 
(mulheres) 
< 2090 < 1960 < 1900 < 1830 < 1660 < 1400 
< 1610 < 1550 < 1510 < 1420 < 1350 < 1260 
II – Fraca (homens) 2090- 1960- 1900- 1830- 1660- 1400-
 
Obs.: Distância em metros / Fonte: Cooper, 1982 
Em termos de velocidade de deslocamento, o ideal é que 
o avaliado consiga manter constante a velocidade durante 
os 12 minutos do teste. 
 
Vantagens: Uma das vantagens deste teste é a 
possibilidade de avaliar uma quantidade grande pessoas 
ao mesmo tempo. Também pode ser aplicado a pessoas 
de todos os níveis de condicionamento físico e com idades 
entre 10 a 70 anos. 
Desvantagem: A estimulação constante do avaliado se 
faz necessária e o desempenho neste teste pode ser 
extremamente afetado pela motivação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(mulheres) 
2200 2110 2090 1990 1870 1640 
1610-
1900 
1550-
1790 
1510-
1690 
1420-
1580 
1350-
1500 
1260-
1390 
III – Média (homens) 
 
 
(mulheres) 
2210-
2510 
2120-
2400 
2100-
2400 
2000-
2240 
1880-
2090 
1650-
1930 
1910-
2080 
1800-
1970 
1700-
1960 
1590-
1790 
1510-
1690 
1400-
1590 
IV – Boa (homens) 
 
 
(mulheres) 
2520-
2770 
2410-
2640 
2410-
2510 
2250-
2460 
2100-
2320 
1940-
2120 
2090-
2300 
1980-
2160 
1970-
2080 
1800-
2000 
1700-
1900 
1600-
1750 
V – Excelente (homens) 
 
(mulheres) 
2780-
3000 
2650-
2830 
2520-
2720 
2470-
2660 
2330-
2540 
2130-
2490 
2310-
2430 
2170-
2330 
2090-
2240 
2010-
2160 
1910-
2090 
1760-
1900 
VI – Superior (homens) 
(mulheres) 
> 3000 > 2830 > 2720 > 2660 > 2540 > 2490 
> 2430 > 2330 > 2240 > 2160 > 2090 > 1900 
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https://doi.org/10.1590/S0103-
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