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MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
AÇÕES DE CUIDADO PARA A 
AMPLIAÇÃO DO ESCOPO DE 
PRÁTICAS DOS (AS) ACS NA 
PREVENÇÃO E CONTROLE 
DAS DOENÇAS E AGRAVOS
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 26
Brasília – DF 
2023 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Brasília – DF 
2023  
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 26
AÇÕES DE CUIDADO PARA A 
AMPLIAÇÃO DO ESCOPO DE 
PRÁTICAS DOS (AS) ACS NA 
PREVENÇÃO E CONTROLE 
DAS DOENÇAS E AGRAVOS
2023 Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Programa Saúde com Agente pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: 
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Elaboração, distribuição e informações:
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Educação na Saúde
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Saúde
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Secretaria de Vigilância em Saúde e 
ambiente
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CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS
MUNICIPAIS DE SAÚDE
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Cristiane Martins Pantaleão – Conasems
Hisham Mohamad Hamida – Conasems
Isabela Cardoso de Matos Pinto – MS
Leandro Raizer – UFRGS
Lívia Milena Barbosa de Deus e Méllo – MS 
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
Supervisão–Geral:
Rubensmidt Ramos Riani – Conasems
Coordenação técnica e pedagógica:
Carmen Lúcia Mottin Duro – UFRGS
Cristina Crespo – Conasems
Diogo Pilger – UFRGS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
Valdívia Marçal – Conasems
Elaboração de texto:
Ariane Cristina Ferreira Bernardes Neves
Revisão técnica:
Alayne Larissa M. Pereira – SAPS/MS
Andréa Fachel Leal – UFRGS
Camila Mello dos Santos – UFRGS
Carmen Lúcia Mottin Duro – UFRGS
Diogo Pilger – UFRGS
Jéssica Rodrigues Machado – SAPS/MS
José Braz Damas Padilha – SVS/MS
Lanusa T. Gomes Ferreira – SGTES/MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patrícia da Silva Campos – Conasems
Wendy Payane F. dos Santos – SAPS/MS
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – Conasems
Juliana de Almeida Fortunato – Conasems
Pollyanna Lucarelli – Conasems
Priscila Rondas – Conasems
Colaboração:
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS
Kátia Wanessa Silva – SGTES/MS
Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems
Márcia Cristina M. Pinheiro – Conasems
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Roberta Shirley A. de Oliveira – SGTES/MS
Rosângela Treichel Saenz Surita – 
Conasems
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde LTDA
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone – Conasems
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno – Conasems
Alexandre Itabayana – Conasems
Bárbara Napoleão – Conasems
Lucas Mendonça – Conasems
Ygor Baeta Lourenço – Conasems
Fotografias e ilustrações:
Banco de Imagens do Conasems
Freepik
Revisão Linguística:
Camila Miranda Evangelista 
Normalização:
Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI
Valéria Gameleira da Mota – Editora
MS/CGDI
 Brasil. Ministério da Saúde.
 Título do ebook [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
 Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. – Brasília: Ministério da Saúde, 2023.
 xx p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book x)
 Modo de acesso: World Wide Web: xxx
 ISBN xxx-xx-xxxx-xxx-x.
 1. Agentes comunitários de saúde. 2. Agentes de combate às endemias. 3. Atenção básica em saúde. I. Conselho Nacional de Secretarias
 Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título.
CDU 614
Ficha Catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0xxx
Título para indexação: 
Healthcare agent workers' Fundamentals
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
Conforme informado por Cristina Crespo, a ficha 
está no endereço abaixo:
https://docs.google.com/document/d/1lVUpSFOi
_m4GmEy4eJAcBumMdjYQGuGG/edit
Este é o seu e-book da disciplina Ações de Cuidado para a Ampliação do 
Escopo de Práticas dos (as) Agentes Comunitários de Saúde(ACS) na 
Prevenção e Controle das Doenças e Agravos. Nele, vamos refletir sobre as 
novas atribuições do ACS previstas na Política Nacional de Atenção Básica 
(PNAB), 2017 e na Lei nº 13.595/2018.
Abordaremos sobre a importância da aferição de pressão arterial para 
promover saúde e prevenir doenças e agravos; da medição da glicemia 
capilar, inclusive no domicílio, para o acompanhamento dos casos 
diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico prescrito 
pelas equipes que atuam na Atenção Básica à Saúde (ABS); da aferição da 
temperatura axilar, da verificação dos dados antropométricos e como estas 
atribuições estão fundamentadas na assistência multiprofissional em saúde 
da família, no modelo de atenção.
Vamos entender também como o (a) ACS pode orientar e apoiar as pessoas, 
em domicílio, para a correta administração de medicamentos de paciente 
em situação de vulnerabilidade.
Estude este material com atenção e consulte-o sempre que necessário! 
Acompanhe também a Teleaula, a aula interativa, os textos complementares 
e realize as atividades propostas para assimilar as informações 
apresentadas.
Bons estudos!
OLÁ, AGENTE!
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Aparelho de pressão - esfigmomanômetro não automático 
ou auscultatório
Figura 2: Medidor de Pressão Arterial Automático de braço
Figura 3: Medidor de Pressão Arterial Automático de pulso
Figura 4: Considerações no momento da medida da pressão arterial
Figura 5: Localização do ponto médio entre o acrômio e o olecrano.
Figura 6: Medida da circunferência do braço realizada com trena 
métrica.
Figura 7: Identificação da circunferência do braço na braçadeira
Figura 8: índice da braçadeira
Figura 9: Região da fossa cubital, onde deve ser palpada a artéria 
braquial e posicionado o diafragma ou campânula do estetoscópio
Figura 10: verificação do pulso radial
Figura 11: Localização da artéria braquial
Figura 12: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito >120 
mmHg
Figura 13: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito 
entre 80 e 120 mmHg
Figura 14: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito <80 
mmHg
Figura 15: Modelo do termômetro de mercúrio
Figura 16: Modelo de termômetro digital
Figura 17: Posição do termômetro no oco axilar
Figura 18: Balança pediátrica digital
Figura 19: Balança plataforma mecânica
Figura 20: Balança plataforma digital
Figura 21: Balança infantil suspensa, tipo mola ou pêndulo
Figura 22: Balança plataforma portátil
Figura 23: Antropômetro infantil
Figura 24: Antropômetro vertical
Figura 25 - Aferição de peso de adultos em balança mecânica de 
plataforma
Figura 26: Aferição de peso de crianças menores de 2 anos em 
balança pediátrica mecânica
Figura 27:Aferição de peso de crianças menores de 2 anos em 
balança pediátrica eletrônica
Figura 28: Técnica de aferição de altura segundo Plano de Frankfurt
Figura 29: Aferição da altura de crianças maiores de 2 anos, 
adolescentes e adultos
Figura 30: Técnica de aferição do comprimento segundo Plano de 
Frankfurt
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS E 
ABREVIATURAS
ACE - Agente de Combate às Endemias
ACS - Agente Comunitário de Saúde
Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis
DCV - Doença Cardiovascular
DM - Diabetes Mellitus
ESF - Equipe da Estratégia Saúde da Família
HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica
MEV - Mudança no Estilo de Vida
PA - Pressão Arterial
PAD - Pressão Arterial Diastólica
PNAB - Política Nacional de Atenção Básica
PAS - Pressão Arterial Sistólica
UBS - Unidade Básica de Saúde
PACS - Programa de Agentes Comunitários de Saúde
SUMÁRIO
RETROSPECTIVA 
REFERÊNCIAS
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA 
AXILAR
VERIFICAÇÃO DOS DADOS 
ANTROPOMÉTRICOS
VERIFICAÇÃO DA GLICEMIA 
CAPILAR
ORIENTAÇÃO E APOIO, EM DOMICÍLIO, 
PARA A CORRETA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
8
27
35
52
58
65
67
AFERIÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL
9
Você já deve ter ouvido falar na 
expressão “pressão alta” 
(hipertensão) e “pressão 
baixa” (hipotensão), mas você 
sabe o que significam essas 
expressões?
Quando falamos em Pressão Arterial (PA), estamos nos referindo à 
força ou pressão que o sangue faz sobre as paredes internas das 
artérias, ao ser bombeado do coração para todo o organismo. A PA é 
um dos sinais vitais importantes, porque indica se o sangue está 
circulando pelos tecidos do corpo.
A PA está dividida em pressão sistólica e diastólica. A Pressão Arterial 
Sistólica (PAS) é a pressão arterial máxima exercida sobre as paredes 
das artérias durante a sístole (contração) dos ventrículos 
(compartimentos do coração). Vimos sobre isso na disciplina de 
Noções Básicas de Anatomia, Fisiologia Humana e Noções de 
Primeiros Socorros. 
A sístole consiste no período em que ocorre a expulsão do sangue do 
coração para as artérias e vasos sanguíneos. A Pressão Arterial 
Diastólica (PAD) é a pressão arterial mínima registrada durante a 
diástole (relaxamento) do músculo cardíaco. A diástole é o período 
em que ocorre o enchimento de sangue nos ventrículos, novamente. 
(PERIN et al, 1997).
10
A medida precisa da pressão arterial é condição essencial para o 
diagnóstico da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Uma medida de 
pressão arterial elevada é, normalmente, o primeiro sinal da doença.
A pressão alta, ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é 
caracterizada por níveis elevados e mantidos da PA. É uma 
condição clínica multifatorial, ou seja, envolve vários fatores e está 
associada, frequentemente, a alterações funcionais e/ou estruturais 
no coração, no cérebro, nos rins e vasos sanguíneos, além de 
alterações metabólicas que aumentam o risco de problemas 
cardiovasculares. 
A PA está diretamente relacionada com hábitos de vida e a 
algumas características, como excesso de peso, consumo 
exagerado de sal, açúcar e gorduras, consumo de bebidas 
alcoólicas e sedentarismo. 
A prevenção primária, com mudanças nos hábitos de vida, e a 
detecção precoce são as formas mais efetivas de evitar as doenças 
e complicações associadas ao quadro de pressão alta.
Saber se existe caso de hipertensão nas 
famílias é muito importante, assim como 
conhecer como é o estilo de alimentação. A 
HAS é uma doença hereditária, mas também 
acontece devido ao hábito de comer 
alimentos que podem fazer mal à saúde, 
além do consumo de bebidas alcoólicas e 
tabaco.
11
Você sabe como interpretar o resultado 
do exame de sua pressão arterial?
Existem várias unidades para se designar pressão. Usamos “mmHg” 
para indicar quantos milímetros o mercúrio sobe no medidor do 
aparelho. Quando lhe dizem que sua pressão está “doze por oito”, por 
exemplo, significa a medida de 120 x 80 mmHg, onde 120 é a pressão 
nos vasos quando o coração se contrai (pressão sistólica/máxima), e 
80 é a pressão nos vasos quando o coração relaxa (pressão 
diastólica/ mínima) (PERIN et al, 1997).
Quadro 1: Classificação da Pressão Arterial
Classificação PAS (mHg) PAD (mmHg)
PA ótima <120 e <80
PA normal 120-129 e/ou 80-84
Pré-hipertensão 130-139 e/ou 85-89
HA Estágio 1 140-159 e/ou 90-99
HA Estágio 2 160-179 e/ou 100-109
HA Estágio 3 >= 180 e/ou >=110
Legenda: HA = Hipertensão Arterial. PA = Pressão Arterial. PAS = Pressão Arterial 
Sistólica. PAD = pressão arterial diastólica. < menor que. > maior que. >= maior ou 
igual a.
Fonte: Barroso et al, 2020. 
Pessoas saudáveis com uma PA ótima (menor que 120/80 mmHg), ou 
com PA normal (120-129/80-84 mmHg), devem ter a PA medida 
novamente pelo menos anualmente e nas consultas de rotina 
(Barroso et al, 2021). 
Pacientes com pré-hipertensão (130-139/85-89 mmHg) devem ter a 
PA medida anualmente ou, preferencialmente, a cada 6 meses, pois 
possuem um risco aumentado de Hipertensão Arterial. Deverão fazer 
avaliação com a equipe de saúde para identificar a presença de 
outros fatores de risco para Doença Cardiovascular (DCV) – fatores 
de risco (FR), como sobrecarga na ingestão de sal, excesso de 
gordura (especialmente na cintura abdominal), abuso de álcool, 
entre outros. 
Esses pacientes devem ser estimulados pela equipe de saúde a 
adotarem hábitos saudáveis de vida (redução do peso, alimentação 
saudável, prática de atividade física e moderação no consumo de 
álcool).
O que você, ACS, deve 
fazer? Qual a conduta 
a seguir?
IMPORTANTE
Os pacientes com PA elevada 
(PAS>140 e/ou PAD>90) devem 
ser encaminhados para 
avaliação na Unidade Básica 
de Saúde (UBS).
12
13
Caso o paciente já tenha o diagnóstico médico de HAS, é importante 
verificar se o paciente está fazendo uso de medicamento e se está 
usando de forma correta. Além disso, é importante verificar os 
cuidados não medicamentosos, como por exemplo: alimentação 
saudável, consumo controlado de sódio (sal) e bebidas alcoólicas, 
combate ao sedentarismo e ao tabagismo.
A promoção de mudança no estilo de vida tem como objetivo 
diminuir os fatores de risco para DCV e reduzir a PA. Deve-se iniciar 
um processo de educação em saúde no qual a pessoa é motivada a 
adotar comportamentos que favoreçam a redução da pressão 
arterial (BRASIL, 2014).
Todos os resultados das 
aferições de pressão arterial 
realizadas pelo (a) ACS 
devem ser encaminhados 
para discussão de condutas 
com os membros da equipe 
de trabalho.
Importante frisar que o diagnóstico de HAS deve ser realizado 
pelo profissional da medicina e não deve se basear, 
exclusivamente, na medida da PA. Além disso, é muito difícil um 
profissional de saúde tirar muitas conclusões se a PA foi aferida 
apenas uma vez. Como discutido, a PA de uma pessoa pode 
variar bastante, em diferentes momentos do dia. Portanto, o (a) 
ACS não poderá fazer diagnóstico de hipertensão arterial. O (a) 
ACS tem como atribuição orientar a adoção de hábitos saudáveis 
de vida e encaminhar o usuário, ou usuária, para avaliação da 
equipe de saúde na UBS de referência.
14
A aferição da pressão arterial é um procedimento simples e fácil de 
ser realizado, porém, se não forem atendidos determinados princípios 
para sua realização, estará sujeito a vários fatores de erro com sérias 
consequências práticas. 
A aferição da pressão arterial é um procedimento simples e fácil de 
ser realizado, porém, se não forem atendidos determinados princípios 
para sua realização, estará sujeito a vários fatores de erro com sérias 
consequências práticas. 
Agora, vamos compreender 
todo o processo necessário
 para a realização desse 
procedimento.
Há dois tipos de esfigmomanômetro. O primeiro tipo é chamado de 
esfigmomanômetro não automático ou auscultatório (manual) e se 
trata daqueles medidores que são utilizados junto com um 
equipamentochamado estetoscópio. 
Os esfigmomanômetros não automáticos, ou auscultatórios 
(manuais), são os mais utilizados na prática clínica. O cuidado maior 
no manuseio desses tipos de aparelhos é evitar queda e garantir que 
o ponteiro esteja sempre no ponto zero da escala graduada, no início 
de qualquer medida.
Aparelho de pressão (Esfigmomanômetro)
15
Além disso, devem ter a calibração verificada a cada seis meses, ou 
de acordo com as orientações do Inmetro/Ipem (BRASIL, 2016).
Figura 1: Aparelho de pressão - esfigmomanômetro não automático 
ou auscultatório
Fonte: Fonseca; Afonso et al, 2020. 
O segundo tipo é chamado de esfigmomanômetro automático ou 
oscilométrico (digital) e se refere àqueles medidores no qual a 
pessoa coloca o instrumento no corpo, pressiona um botão e lê o 
valor da PA na tela do instrumento. Esse tipo de medidor não requer 
treinamento (desde que as instruções do manual sejam seguidas), 
sendo, por esta razão, o mais utilizado pelos próprios pacientes em 
suas casas. 
Os esfigmomanômetros podem ser instalados no braço, no punho ou 
na coxa. Eles podem funcionar com pilhas, bateria ou conectados à 
tomada.
16
Alguns têm memória interna para armazenar as medições e outros 
conseguem enviá-las para algum aplicativo via internet.
Figura 2: Medidor de Pressão Arterial Automático de braço
Fonte: Marcos Santos/USP Imagens, s.d.
Dentre os esfigmomanômetros digitais, os que aferem a pressão 
arterial no braço tendem a ser mais precisos do que os que aferem no 
pulso, desde que observadas as devidas precauções com relação ao 
tamanho do manguito. 
Figura 3: Medidor de Pressão Arterial Automático de pulso
Independentemente das características do esfigmomanômetro, é 
importante verificar se o mesmo possui a Marca de Aprovação de 
Modelo do Inmetro. Além disso, devem ter a calibração verificada 
anualmente ou de acordo com as orientações do Inmetro/Ipem.
17
Vamos ver as condições 
e posicionamento do 
paciente para aferição 
da PA?
A pressão arterial não é estática, ou seja, ela está sempre mudando! É 
normal que ela seja mais alta, enquanto estamos praticando 
exercícios físicos do que enquanto dormimos, por exemplo. Além 
disso, também é normal que ocorra um ligeiro aumento da média da 
pressão arterial, com o passar dos anos de cada indivíduo. O que 
fazer inicialmente?
● Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos antes de aferir a 
pressão arterial. 
● Certificar-se de que ele não está com a bexiga cheia.
● Certificar-se de que o paciente não praticou atividade física há 
pelo menos 60 minutos, não fumou, não se alimentou, não 
ingeriu bebida alcoólica nem café há pelo menos 30 minutos. 
● O ambiente deve ser tranquilo.
● O paciente deve ser orientado a não conversar durante o 
procedimento de medida.
A medida da PA deve ser realizada com o paciente sentado, com o 
braço despido, apoiado sobre uma superfície firme e na altura do 
coração, com a palma da mão voltada para cima. As pernas devem 
estar descruzadas, os pés apoiados no chão e as costas apoiadas no 
encosto da cadeira. O paciente deve estar relaxado.
A medida pode ser realizada nos dois braços, porém recomenda-se 
que as medidas posteriores sejam feitas sempre no mesmo braço se 
os valores da PA da pessoa apresentarem-se mais elevados 
(BARROSO et al, 2021).
18
Figura 4: Considerações no momento da medida da pressão arterial
Veja a seguir as 
recomendações sobre a 
largura do manguito e 
verificação da 
circunferência do braço.
Para se verificar a circunferência do braço, inicialmente você deve se 
posicionar por trás do indivíduo para localizar e marcar o ponto médio 
entre o acrômio e o olécrano no braço direito, devendo o indivíduo 
flexionar o cotovelo em 90º com a palma da mão virada para o 
tronco, como apresentado na figura 4.
Devem ser utilizados manguitos com câmara inflável (cuff) adequada 
para a circunferência do braço de cada pessoa, ou seja, a largura 
deve ser de pelo menos 40% do comprimento do braço (distância 
entre o olécrano e o acrômio) e o comprimento, de pelo menos 80% 
de sua circunferência (BRASIL, 2006).
Quadro 1: Dimensões do manguito de acordo com a circunferência do 
braço
Circunferência 
do braço (cm) Manguito
Largura do 
manguito (cm)
Comprimento do 
manguito (cm)
<= 6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Aduto 13 30
35-44 Adulto grande 16 38
Largura do manguito
Fonte: Barroso et al, 2020. 
Após a localização do ponto médio, o indivíduo deve voltar o braço ao 
longo do corpo, mantendo a palma da mão voltada para a coxa. O 
(a) avaliador (a) deve estar ao lado do indivíduo e então posicionar a 
trena sobre o ponto médio encontrado. A trena deve se ajustar 
firmemente em torno do braço, sem enrugar e nem comprimir a pele 
(Figura 5).
19
Figura 5: Localização do ponto médio entre o acrômio e o olecrano
Fonte: UFMS, 2020. 
Figura 6: Medida da circunferência do braço realizada com trena 
métrica
Assim, para o braço de um adulto não obeso, com musculatura usual 
e estatura mediana, a câmara ideal tem 23cm de comprimento (para 
30cm de circunferência) e 12cm de largura (para 30cm de 
comprimento do braço).
Essas são as dimensões do manguito regular, o único disponível para 
a aferição de pressão arterial na maioria dos serviços de saúde 
brasileiros e também internacionais (BRASIL, 2014). Portanto, observe a 
faixa de circunferência inscrita na braçadeira para confirmar que ela 
é adequada ao tamanho do braço do (a) paciente .
Fonte: UFMS, 2020. 
20
Figura 7: Identificação da circunferência do braço na braçadeira
Fonte: INMETRO, 2020. 
Nas braçadeiras aplicadas ao braço, há ainda a faixa de alcance. 
Observe, ao fechá-la em torno do braço ou coxa, se a seta “Índice” se 
encontra dentro da faixa de alcance. Caso isso não aconteça, 
significa que a braçadeira não é adequada para o seu uso (Figura 7).
Figura 8: índice da braçadeira
Fonte: INMETRO, 2020. 
21
Vamos detalhar o passo a 
passo para realizar a 
medida adequada da 
pressão arterial.
Etapas utilizadas na técnica auscultatória com o esfigmomanômetro 
manual:
● Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre o 
acrômio e o olécrano (procedimento detalhado no material 
complementar).
● Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (rever 
o quadro 1).
● Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da 
fossa cubital (Figura 8).
● Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a 
artéria braquial.
● Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial: com uma 
mão segure a pera (bombinha para inflar) e com a outra 
pressione a artéria radial, infle até que não possa sentir mais os 
batimentos.
Figura 9: Região da fossa cubital, onde deve ser palpada a artéria 
braquial e posicionado o diafragma do estetoscópio
Fonte: Freepik
22
Figura 10: verificação do pulso radial
Fonte: banco de imagens.
● Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada 
para frente, palpar a artéria braquial (Figura 11) na fossa cubital 
e colocar a campânula, ou o diafragma do estetoscópio, sem 
compressão excessiva.
Figura 11: Localização da artéria braquial
Fonte: GTI/SEDUC-RO, s.d.
● Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível 
estimado da PAS obtido pela palpação do pulso radial. A 
pressão da braçadeira será tão grande que ocluirá o vaso 
sanguíneo não permitindo que passe mais sangue algum 
(Figura 12).
23
Figura 12: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito 
>120 mmHg
● Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg 
por segundo). Com cautela, vá abrindo a válvula, desinflando 
aos poucos a braçadeira;
● Determinar a Pressão Arterial Sistólica pela ausculta do 
primeiro som (fase I de Korotkoff) e, depois, aumentar 
ligeiramente a velocidade de deflação. Assim que a força de 
contração do coração vencer a pressão da braçadeira, você 
escutará um barulhoconhecido como som de Korotkoff, 
gerado pelo fluxo sanguíneo pulsátil na artéria comprimida, ao 
escutar esse primeiro som, olhe no relógio do manômetro e 
grave onde o ponteiro estava. O primeiro som escutado será a 
Pressão Arterial Sistólica.
Figura 13: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito 
entre 80 e 120 mmHg
Fonte: GTI/SEDUC-RO, s.d.
Fonte: GTI/SEDUC-RO, s.d.
24
● Determinar a Pressão Arterial Diastólica no desaparecimento 
dos sons (fase V de Korotkoff). Continue desinflando devagar 
sempre prestando atenção no som e no ponteiro do aferidor, 
haverá um momento onde você escutará um último som e 
depois não escutará mais nada. O último som será a Pressão 
Arterial Diastólica.
Figura 14: Simulação da artéria braquial com pressão no Manguito <80 
mmHg
Fonte: GTI/SEDUC-RO, s.d.
● Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento e, depois proceder, à deflação 
rápida e completa.
● Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a 
Pressão Arterial Diastólica no abafamento dos sons (fase IV de 
Korotkoff).
Para aprender mais, clique aqui e 
assista ao vídeo “Como aferir 
corretamente a pressão arterial”.
25
https://www.youtube.com/watch?v=-m8QueLqxxk
Etapas utilizadas na técnica oscilométrica com 
o esfigmomanômetro digital:
1. Para equipamentos automáticos e semi-automáticos, siga as 
instruções de uso do fabricante.
2. Aperte o botão “start” para começar a leitura. O aparelho irá 
insuflar sozinho, realizar a leitura e se esvaziar, deixando os 
resultados exibidos na tela do aparelho.
3. Realize pelo menos duas medições, com intervalo em torno de 
um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as 
duas primeiras tiverem 5mmHg ou mais de diferença.
4. Considere a média das duas últimas medidas.
5. Informe o valor de PA obtido para o (a) paciente.
6. Anote os valores exatos sem “arredondamentos”, do braço em 
que a PA foi medida.
Aparelho de pressão (Esfigmomanômetro)
Vamos pesquisar mais sobre o 
assunto para compartilharmos 
com o restante da equipe e 
também para nossa atividade 
prática no território.
A Técnica de aferição da PA está descrita 
detalhadamente no portal do Ministério da 
Saúde. Clique aqui para acessar esta 
informação, ou, se estiver lendo este 
material no formato impresso, escaneie o QR 
para fazer download.
26
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-adulto/tecnica-afericao-pa
VERIFICAÇÃO DA 
TEMPERATURA 
AXILAR
28
A medida da temperatura 
axilar também está posta 
como uma nova 
atribuição. Vamos ver 
como esta ação deve ser 
realizada!
A temperatura corporal passou a ser utilizada como um método 
de estimativa da temperatura central. A temperatura corporal de 
um indivíduo pode sofrer variações durante as 24 horas do dia 
devido a vários fatores, tais como: 
alterações 
emocionais;1
atividade física;3
influência da 
temperatura 
ambiente;2
roupas 
inadequadas; 4
infecções e/ou 
inflamações, e;5 ritmo circadiano.6
No entanto, independentemente da temperatura do ambiente, a 
temperatura corporal central de uma pessoa saudável é mantida 
dentro de uma pequena variação (TAYLOR, 2007).
A Temperatura axilar varia entre 35,5 a 37,0°C, com média de 36,0 
a 36,5°C (afebril). Temperaturas abaixo de 35,5°C correspondem 
a hipotermia. 
Febre leve ou febrícula: até 37,5°C.
Febre moderada: de 37,6° a 38,5°C.
Febre alta: acima de 38,6°C.
Segundo PORTO (2019), acima da normalidade, correspondem a 
estados de febre (hipertermia), podendo ser classificadas como:
Nesse sentido, saber avaliar a temperatura é importante para a 
prestação dos primeiros socorros. O controle da temperatura 
corporal é realizado mediante a utilização do termômetro. As 
medidas da temperatura sofrem variações, de acordo com o local 
de verificação. Sendo assim, a temperatura corporal pode ser 
verificada pelos seguintes métodos: 
● Oral (boca) - o termômetro de uso oral deve ser individual e 
possuir bulbo alongado e achatado, o qual deve estar 
posicionado sob a língua e mantido firme com os lábios 
fechados, por 3 minutos. Esse método é contra-indicado em 
crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, com distúrbios 
mentais, portadores de lesões na boca. Também não deve ser 
usado após o ato de fumar ou ingerir alimentos quentes ou 
frios; 
● Retal (reto/ânus) - o termômetro retal é de uso individual e 
possui bulbo arredondado e proeminente. Deve ser lubrificado 
e colocado no paciente em decúbito lateral (deitado de lado), 
inserido cerca de 3,5cm, em indivíduo adulto, permanecendo 
por 3 minutos. É contra-indicada em pacientes submetidos a 
cirurgias do reto (ânus) e/ou que apresentem processos 
inflamatórios locais; 
29
● Região temporal - é um método ágil e preciso, onde é utilizado 
um leitor infravermelho que captura a temperatura do sangue 
da artéria temporal. Esse leitor é colocado na região frontal e 
temporal do crânio (região da testa), fornecendo a leitura da 
temperatura em cerca de 5 segundos. 
● Axilar (sob a axila) - é a verificação mais frequente no nosso 
meio. O termômetro deve permanecer por 5 a 7 minutos (no 
máximo, 7 minutos). As vantagens da temperatura axilar são a 
facilidade de uso; método não invasivo; menor potencial para 
disseminação de microrganismos. 
Nesta disciplina, abordaremos apenas a temperatura axilar por ser o 
método especificado em Lei como nova atribuição do (a) ACS.
No território onde estou atendendo, há 
muitas famílias que verificam se as 
crianças estão com febre apenas 
colocando a mão na testa, ou no pescoço. 
Essa verificação de forma errada influencia 
muito no controle da temperatura corporal.
Tipos de Termômetro para verificação 
da temperatura axilar:
● Termômetro de Mercúrio: Desde 1º de janeiro de 2019, está 
proibida a fabricação, importação e comercialização dos 
termômetros que utilizam coluna de mercúrio para 
diagnóstico em saúde.
30
A medida também inclui a proibição de uso destes equipamentos 
em serviços de saúde. Para pessoas que já possuem o equipamento, 
o uso doméstico dos termômetros de mercúrio não está proibido 
pela Resolução Nº 145/2017.
Os usuários residenciais poderão 
continuar utilizando 
normalmente os termômetros de 
mercúrio, com o devido cuidado 
no armazenamento e na 
manipulação, para que não 
ocorra a quebra do invólucro de 
vidro. Se o termômetro estiver em 
boas condições, íntegro, não há 
problema para a saúde.
Figura 15: Modelo do termômetro de mercúrio
Fonte: banco de imagens. 
31
● Termômetro Digital: É feito com corpo de material plástico, o 
que facilita a higienização do mesmo. Possui um visor 
eletrônico que aponta a temperatura que é medida através de 
um sensor localizado na extremidade inferior do corpo do 
equipamento, quando o bulbo metálico, que está na ponta 
inferior, entra em contato com o corpo do paciente. O seu 
funcionamento é por meio de bateria que é inserida no 
equipamento. Quando o equilíbrio térmico ocorre, um alarme é 
acionado avisando que a medição foi realizada. São rápidos e 
eficientes, porém, se sofrerem quedas ou se a bateria estiver 
fraca, podem desestabilizar o sensor, e tornam-se imprecisos.
Figura 16: Modelo de termômetro digital
Aparelho de pressão (Esfigmomanômetro)A partir de agora, iremos 
detalhar o passo a passo para 
a verificação da temperatura 
na região axilar.
● Higienizar as mãos;
● Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
● Fazer a limpeza do termômetro utilizando algodão embebido 
em álcool a 70% com três fricções;
Fonte: banco de imagens. 
32
● Secar a axila do paciente com um papel toalha ou toalha de 
pano;
● Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
● Posicionar o bulbo do termômetro no oco axilar (ponto central 
da axila, que deve estar seca), e solicitar ao paciente que 
posicione o braço sobre o peito, com a mão em direção ao 
ombro oposto (Figura 17).
Figura17: Posição do termômetro no oco axilar
Fonte: banco de imagens. 
● Aguardar o tempo de espera que será indicado pelo alarme 
sonoro do próprio termômetro;
● Efetuar a leitura da temperatura no visor;
● Desligar o termômetro; 
● Repetir o procedimento de limpeza com álcool 70% .
Viu porque é importante 
colocar o termômetro bem no 
centro da axila. Assim iremos 
garantir uma verificação de 
temperatura correta!
33
MANEJO APÓS AFERIÇÃO, O QUE FAZER?
Em casos de Hipertermia (estados de febre):
● Orientar que o paciente aumente a ingesta líquida, se não 
houver contraindicação; 
● Providenciar banho morno e repouso - o banho morno 
provoca menos tremores e desconforto que o frio; 
● Nos casos de febre muito alta, aplicar compressas frias de 
água sobre o tronco e membros (evite o uso de compressas 
de álcool);
● Orientar sobre o uso do medicamento antitérmico, de acordo 
com a prescrição médica;
● Orientar o paciente que faça o controle da temperatura com 
maior frequência até sua estabilização;
● Encaminhar o paciente, quando necessário, para a unidade de 
saúde de referência.
Em casos de Hipotermia (baixa temperatura):
● Aquecer o paciente com agasalhos e cobertores; 
● Manter o ambiente aquecido; 
● Proporcionar repouso e ingestão de alimentos quentes;
● Orientar o paciente que faça o controle da temperatura com 
maior frequência até sua estabilização. 
Para mais informações, 
relembre o passo a passo. 
Clique aqui e assista ao vídeo 
“Saúde começa em casa: 
termômetro”. 
34
https://www.youtube.com/watch?v=6m2JPVgm3ts
VERIFICAÇÃO 
DOS DADOS 
ANTROPOMÉTRICOS
36
Agora veremos mais uma 
atribuição do (a) ACS: a 
verificação dos dados 
antropométricos.
A antropometria é um método que permite a avaliação do peso, da 
estatura e de outras medidas do corpo humano. Tem a vantagem de 
ser simples, barata, não invasiva e de fácil aplicação em todas as 
fases da vida (infância, adolescência, fase adulta e velhice). A 
antropometria possibilita a identificação do diagnóstico 
antropométrico e contribui para a avaliação do estado nutricional.
Principais dados antropométricos:
● O peso refere-se à quantidade de matéria presente num corpo 
(massa corporal). O peso deve ser medido por meio de uma 
balança e ser registrado em quilos (kg). 
● A estatura refere-se à dimensão linear de uma pessoa. Quando a 
criança é medida deitada (crianças menores de dois anos), 
usa-se o termo comprimento. Quando a criança é medida em pé 
(crianças com dois anos ou mais), usa-se o termo altura. O termo 
estatura pode ser usado tanto para substituir o termo 
comprimento quanto o termo altura. A estatura das crianças deve 
ser medida com um antropômetro e deve ser registrada em 
centímetros (cm).
Quais são os equipamentos mais 
utilizados na aferição do peso e da 
estatura?
37
A balança é o equipamento utilizado para medir o peso. Ela deve ter a 
precisão necessária para informar o peso de um indivíduo da forma mais 
exata possível. A precisão da escala numérica das balanças varia 
conforme o tipo (mecânica ou eletrônica/digital) e/ou fabricante. 
Veja a seguir os tipos de balança:
A balança pediátrica ou “tipo-bebê” é utilizada para crianças menores de 
dois anos ou com até 16 kg. Pode ser mecânica (Figura 16) ou 
eletrônica/digital (Figura 18). Recomenda-se que tenha precisão mínima 
de dez gramas (10g). 
BALANÇA
Figura 18: Balança pediátrica digital
Fonte: ENANI, 2019.
A balança tipo plataforma é utilizada para crianças maiores de dois anos, 
adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Pode ser mecânica (Figura 19) ou 
eletrônica/digital (Figura 20). Recomenda-se que tenha precisão mínima 
de cem gramas (100g).  
38
Fonte: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica
coes/orientacoes_coleta_analise_dado
s_antropometricos.pdf 
Figura 19: Balança 
plataforma mecânica
Figura 20: Balança 
plataforma digital
Fonte:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoe
s/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometr
icos.pdf
A balança suspensa ou tipo pêndulo é assim denominada porque é 
portátil e foi idealizada para utilização em atividades externas ao 
serviço de saúde. Pode ser mecânica ou eletrônica/digital (Figura 21). 
 
Figura 21: Balança infantil suspensa, tipo mola ou pêndulo
Fonte: UNICEF, s.d.
Também é conhecida como balança de campo tipo eletrônica 
(digital) ou balança “de banheiro” para uso doméstico. Esta 
balança é portátil, apropriada para o trabalho de campo.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf
39
Figura 22: Balança plataforma portátil
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2012.
O antropômetro horizontal ou infantômetro é o equipamento 
utilizado para medir o comprimento de crianças menores de dois 
anos. Também pode ser denominado antropômetro infantil, régua 
antropométrica ou pedômetro. 
 
Figura 23: Antropômetro infantil
ANTROPÔMETROS
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
O antropômetro vertical ou estadiômetro é o equipamento utilizado 
para medir a altura de crianças com dois anos ou mais, 
adolescentes, adultos, idosos e gestantes.
40
Figura 24: Antropômetro vertical
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
A fita métrica pode ser uma alternativa em 
situações em que não se tem disponível o 
infantômetro nem o estadiômetro. 
Lembre-se, no entanto, que ela não é o 
instrumento mais adequado para a mensuração 
da estatura das crianças. Por isso, sua utilização 
deve ser feita com muito cuidado, prestando 
atenção se ela está adequadamente presa (reta) 
na parede ou na superfície plana. 
De preferência, utilize uma fita métrica de 
material resistente, inelástica (que não estique 
com o tempo) e flexível, com precisão de 0,1 cm. A 
fita comum, como a de costura, não deve ser 
utilizada, pois tende a esgarçar com o tempo, 
alterando assim a medida.
41
Clique aqui e veja no material 
complementar (p. 2) quais equipamentos 
o (a) ACS deve ter acesso para aferir o 
peso e a estatura de crianças. Se estiver 
lendo este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
Quais as técnicas utilizadas 
para a verificação dos dados 
antropométricos? 
Para que as medidas antropométricas sejam realizadas com maior 
precisão, é necessário que o medidor domine as técnicas de 
medidas e conheça os instrumentos utilizados. A maioria das 
medidas é realizada com o indivíduo em posição anatômica, ou 
seja, em posição ereta, com a face voltada para frente, em direção 
ao Plano Horizontal de Frankfurt (olhar para o horizonte), com os 
braços estendidos ao longo do corpo e com as palmas das mãos 
voltadas para frente (SAMPAIO et al., 2012).
PESO
Peso (Em pé)
Para aferir o peso, utiliza-se uma balança devidamente calibrada, 
de plataforma ou eletrônica. O ideal é que esta medida seja 
aferida antes das refeições. O indivíduo deverá estar descalço e 
utilizar o mínimo de acessórios e roupas possíveis, de preferência 
leves, para então ser posicionado em pé no centro da balança, 
com o peso distribuído igualmente em ambos os pés. 
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/material-complementar-disc-26-acs-acoes-de-cuidado-para-a-ampliacao-do-escopo-de-praticas-dos-acs-1685383645.pdf
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/material-complementar-disc-26-acs-acoes-de-cuidado-para-a-ampliacao-do-escopo-de-praticas-dos-acs-1685383645.pdf
O medidor deverá se posicionar em frente à escala e a medida deverá 
ser aferida e registradacom exatidão. O instrumento não deve ser 
posicionado sobre tapete, carpete ou piso irregular.
Se for utilizar a balança mecânica de plataforma veja o passo a passo:
1º Passo: Destravar a balança. 
2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o 
fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, 
girando lentamente o calibrador.
3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
4º Passo: Após a calibração da balança, ela deve ser travada, e só 
então a criança, adolescente ou adulto deve subir na plataforma para 
ser pesado. 
5º Passo: Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, 
com o mínimo de roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com 
os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo 
parado nessa posição. 
6º Passo: Destravar a balança. 
7º Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar 
os quilos. 
8º Passo: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 
9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 
10º Passo: Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, 
assegurando o bom funcionamento do equipamento. 
11º Passo: Realizar a leitura de frente para o equipamento, para 
visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 
12º Passo: Anotar o peso no formulário específico para o registro e no 
prontuário. 
13º Passo: Retirar a criança, adolescente ou adulto. 
14º Passo: Retornar os cursores ao zero na escala numérica. 
15º Passo: Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da 
Criança.
42
43
Figura 25 - Aferição de peso de adultos em balança mecânica de 
plataforma
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
Se for utilizar balança eletrônica/digital, siga as orientações:
1º Passo: A balança deve estar ligada antes do indivíduo posicionar-se 
sobre o equipamento. Esperar que a balança chegue ao zero. 
2º Passo: Colocar a criança, adolescente ou adulto no centro do 
equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, com os 
pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado 
nessa posição. 
3º Passo: Realizar a leitura após o valor de o peso estar fixado no visor. 
4º Passo: Anotar o peso no formulário específico para o registro e no 
prontuário. Retirar a criança, adolescente ou adulto da balança. 
5º Passo: Para crianças, anotar o peso na Caderneta de Saúde da 
Criança.
44
Peso (deitado) – crianças
O medidor deve seguir as recomendações quanto à calibração, 
refeições e posicionamento para a leitura, especificadas para a 
medição em pé. A criança deverá ser posicionada deitada ou 
sentada na balança pediátrica com o mínimo de roupa possível, 
de preferência nua. Caso use fraldas, recomenda-se que seja 
retirada, a fim de não alterar o peso. A balança deve ser 
posicionada sobre superfície plana em piso regular.
A presença da mãe ou do responsável é necessária, tanto para 
ajudar na retirada da roupa, como também para segurar e 
acalmar a criança.
Procedimentos e passos recomendados para a 
verificação do peso deitado (crianças).
1º Passo: Destravar a balança. 
2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do 
braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso 
contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador. 
3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
4º Passo: Após constatar que a balança está calibrada, ela deve 
ser travada. 
5º Passo: Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável. 
6º Passo: Colocar a criança sentada ou deitada no centro do 
prato, de modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a 
balança, mantendo a criança parada o máximo possível nessa 
posição. Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, 
sem tocar na criança, nem no equipamento. 
7º Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numérica para 
marcar os quilos. 
45
8º Passo: Depois, mover o cursor menor para marcar os gramas. 
9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam 
nivelados. 
10º Passo: Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, 
assegurando o bom funcionamento do equipamento.
11º Passo: Realizar a leitura de frente para o equipamento com os 
olhos no mesmo nível da escala para visualizar melhor os valores 
apontados pelos cursores. 
12º Passo: Anotar o peso no formulário específico para o registro e no 
prontuário. 
13º Passo: Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala 
numérica. 
14º Passo: Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
Figura 26: Aferição de peso de crianças menores de 2 anos em balança 
pediátrica mecânica
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
Se for utilizar balança pediátrica eletrônica/digital (Figura 31):
1º Passo: A balança deve estar ligada antes de a criança ser colocada 
sobre o equipamento. Esperar que a balança chegue ao zero. 
2º Passo: Despir totalmente a criança com o auxílio da 
mãe/responsável. 
3º Passo: Colocar a criança despida no centro do prato da balança, 
sentada ou deitada, de modo que o peso fique distribuído. Manter a 
criança parada (o máximo possível) nessa posição. Orientar a 
mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem no 
equipamento. 
4º Passo: Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a 
leitura. 
5º Passo: Anotar o peso no formulário específico para o registro e no 
prontuário. Retirar a criança. 
6º Passo: Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
Figura 27: Aferição de peso de crianças menores de 2 anos em balança 
pediátrica eletrônica
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
46
Para mais informações, clique aqui e 
assista ao vídeo “Aferição de peso de 
crianças menores de 2 anos em balança 
pediátrica eletrônica e relembre todo o 
passo a passo”. 
Cuidados importantes:
• Nunca deixe uma criança sem vigilância em 
cima ou perto da balança. 
• Assegure-se de que a balança está bem 
segura sobre uma base plana e firme. 
• Não deixe a balança cair, nem deixe que ela 
sofra choques violentos. 
• Cuidado para não deixar cair água ou qualquer 
outro líquido na balança.
Se for utilizar balança suspensa “tipo pêndulo” (esse tipo de 
balança é mais comum na rotina do (a) ACS nas visitas 
domiciliares), as orientações descritas acima podem ser 
adaptadas. Alguns cuidados especiais devem ser observados: a 
balança deve ser pendurada em local seguro e em altura que 
permita uma boa visualização da escala.
Caso você só tenha à sua disposição a balança 
plataforma portátil ou a balança de “banheiro”, os 
procedimentos devem ser os seguintes:
● A balança deve estar ligada antes de a criança 
posicionar-se sobre o equipamento. 
● Esperar que a balança chegue ao valor zero. 
● Pesar a mãe ou o responsável pela criança. 
● Realizar a leitura depois que o valor do peso estiver fixado 
no visor. 
 
47
https://www.youtube.com/watch?v=HbcEfHHDZ_o
● Anotar o peso (peso 1). Pedir para mãe ou responsável subir 
na balança segurando a criança no colo. 
● A mãe ou o responsável deve carregar a criança e 
posicioná-la em frente ao seu corpo, na posição vertical (em 
pé). 
● Realizar a leitura depois que o valor do peso estiver fixado no 
visor. Anotar o novo peso (peso 2).
● Subtrair (diminuir) o peso 2 (peso da mãe ou do responsável 
+ peso da criança) do peso 1 (peso da mãe ou do 
responsável). O valor encontrado será o peso da criança. 
Peso da criança = Peso 2 (peso da mãe ou do responsável + 
peso da criança) – Peso 1 (peso da mãe ou do responsável).
ESTATURA
● Estatura (Em pé)
O indivíduo deverá estar descalço ou usando meias finas e roupas 
leves, de forma a visualizar a posição do corpo, e sem nenhum 
adereço na cabeça que possibilite alteração da medida. Deverá 
permanecer em posição anatômica com panturrilha, glúteos, 
ombros e cabeça tocando a parede ou superfície vertical do 
dispositivo de medida, sempre que possível. Com a face voltadapara frente, no Plano de Frankfurt, o suporte deverá ser 
posicionado sobre a cabeça, de tal forma que pressione apenas o 
cabelo (SAMPAIO et al., 2012).
48
Figura 28: Técnica de aferição de altura segundo Plano de Frankfurt
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
O medidor deverá estar em frente à escala e a medida ser 
aferida cuidadosamente no centímetro mais próximo. Caso a 
parede seja utilizada como suporte de medida, esta deve ser 
lisa e não possuir rodapés. O instrumento não deve ser 
posicionado sobre tapete, carpete ou piso irregular.
Procedimentos e passos recomendados para a verificação da 
estatura em pé (Figura 29):
 
1º Passo: Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e 
com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento. 
Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do 
corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na 
altura dos olhos. 
2º Passo: A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano 
de Frankfurt (Figura 28).
49
3º Passo: As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário 
que as partes internas das mesmas estejam encostadas. Os pés 
devem formar um ângulo reto com as pernas.
4º Passo: Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra 
a cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar 
o indivíduo, quando tiver certeza de que a parte do equipamento 
não se moveu. 
5º Passo: Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do 
equipamento. 
6º Passo: Anotar o resultado no formulário específico para o 
registro e no prontuário. Para crianças, marcar a altura na 
Caderneta de Saúde da Criança.
Figura 29: Aferição da altura de crianças maiores de 2 anos, 
adolescentes e adultos
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
50
Comprimento (Deitado) – Crianças menores de 24 meses
A criança deverá estar deitada em uma mesa com superfície plana 
posicionada em piso regular com a face voltada para cima, no Plano 
de Frankfurt, e a cabeça encostada na parte fixa do infantômetro. 
Com os joelhos retos e as pernas encostadas sobre a superfície da 
mesa, a parte móvel do infantômetro deverá ser deslocada e 
pressionada sobre a região plantar. É necessário segurar os joelhos, 
pressionando-os firmemente sobre a mesa de medida, para 
mantê-la na posição adequada. Registra-se o comprimento no 
milímetro mais próximo.
Figura 30: Técnica de aferição do comprimento segundo Plano de 
Frankfurt
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, 2011.
Para não ficar nenhuma dúvida, clique aqui e 
assista ao vídeo “Aferição de comprimento de 
crianças menores de 2 anos” relembre todo o 
passo a passo. 
51
https://www.youtube.com/watch?v=w5QEnRarQr8
VERIFICAÇÃO DA 
GLICEMIA CAPILAR
53
Você sabe o que é 
glicemia capilar? 
A glicemia capilar é um exame sanguíneo, que oferece resultado 
imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da 
polpa digital, por meio do aparelho denominado glicosímetro.
O glicosímetro é um dispositivo, que tem por finalidade apontar a 
medição aproximada da concentração de glicose no sangue. Porém, 
para uma medição adequada, o paciente deve fazer uso de tiras de 
teste e lancetas descartáveis compatíveis com o modelo de 
equipamento que possui, além de seguir estritamente suas 
instruções de uso. Os equipamentos, tiras de teste e lancetas, 
atualmente, comercializados no Brasil são, em sua totalidade, 
importados e devem ser registrados na Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa).
Figura 31 - Verificação de glicemia capilar.
Fonte: Marcos Santos/USP Imagens, s.d.
É recomendada a monitorização da glicemia capilar três, ou mais, 
vezes ao dia, a todas as pessoas com DM Tipo 1 ou Tipo 2, em uso de 
Insulina em doses múltiplas (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013). 
Em pessoas com DM Tipo 2, em uso de antidiabéticos orais, a 
monitorização da glicemia capilar não é recomendada 
rotineiramente (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013).
● Em casos de Hipoglicemia - A hipoglicemia significa a 
diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas –, 
para valores abaixo de 70 mg/dL (AMERICAN DIABETES 
ASSOCIATION, 2013).
Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas como fome, 
tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsões, além 
de sudorese, taquicardia, apreensão, tremor. Fatores de risco para 
hipoglicemia, isto é, aqueles fatores que podem desencadear a 
hipoglicemia em pacientes com Diabetes Mellitus, incluem: a idade 
avançada, a desnutrição, a insuficiência renal, o atraso ou a omissão 
de refeições, o exercício vigoroso, o consumo excessivo de bebidas 
alcoólicas e, também, erros na dose ou na administração da insulina 
ou dos comprimidos. 
A hipoglicemia também pode acontecer como efeito adverso dos 
medicamentos, mesmo na dose prescrita. Nesses casos, é 
importante fazer uma avaliação no Serviço de Saúde para ver se há 
a necessidade de ajustes no tratamento.
54
A grande maioria das hipoglicemias é leve, isto é, são facilmente 
tratáveis pelo próprio paciente. A detecção precoce da hipoglicemia 
evita seu agravamento. Para tanto, é necessário identificar os sinais 
precoces, como sudorese, cefaleia, palpitações, tremores ou uma 
sensação desagradável de apreensão. Quando isso não ocorre, a 
cooperação da família, amigos e colegas é fundamental - eles 
podem alertar para um sinal de hipoglicemia quando essa ainda 
não foi percebida pelo paciente. 
O tratamento precisa ser imediato, com uma pequena dose de 
carboidrato simples (10 g a 20g), repetindo-a em 15 minutos, se 
necessário. Em geral, 10 g de carboidrato simples estão presentes 
em duas colheres de chá de açúcar, ou três torrões de açúcar, ou 
100 ml de suco de laranja, duas balas, ou dois sachês de mel 
(Quadro 02).
Quadro 2 -Instruções para o manejo da hipoglicemia pelo paciente, 
amigo ou familiar.
Fonte: Ministério da Saúde, 2013.
● Nos casos de hiperglicemia - controle glicêmico insatisfatório: 
é necessário um encaminhamento para avaliação da equipe 
de saúde, com a finalidade de se fazer uma abordagem mais 
específica na alimentação, principalmente, quanto à ingestão 
de carboidratos, e uma investigação mais rigorosa quanto aos 
horários, qualidade e quantidade das refeições relacionadas 
com os horários do medicamento e/ou utilização de insulina. 
Encaminhar o paciente para avaliação da equipe de saúde.
55
Verifique a prescrição do seu paciente! 
Investigue se o paciente está seguindo a 
prescrição medicamentosa corretamente, 
bem como seguindo as recomendações não 
medicamentosas (MEV).
Etapas para a realização da glicemia capilar:
● Certificar-se de que a fita reagente está na validade;
● Orientar o paciente sobre o procedimento;
● Realizar a higienização das mãos;
● Calçar as luvas de procedimento (é importante usar as luvas, 
pois evita o contato da pele, com o sangue do paciente);
● Ligar o aparelho e posicionar a fita e o glicosímetro, de modo a 
facilitar a deposição da gota de sangue no local adequado;
● Segurar a lanceta (espécie de agulha utilizada para furar o 
dedo) sem tampa e fazer uma leve pressão na ponta do dedo 
escolhido, de modo a favorecer o seu enchimento capilar;
● Com a outra mão, limpar a área com algodão embebido em 
álcool a 70%, após secar o local com algodão limpo e seco;
● Com a lanceta ou agulha estéril fazer uma punção na ponta 
do dedo escolhido, preferencialmente na lateral do dedo, onde 
a dor é minimizada;
Figura 31: Modelo de lanceta para punção digital (furar o dedo)
Fonte:https://create.vista.com/pt/unlimited/stock-photos/228246002/stock-photo-cropped
-view-woman-gloves-testing/
56
● Lancetar o dedo e obter uma gota suficiente para preencher o 
campo reagente;
● Pressionar o local da punção com algodão até hemostasia;
● Informar-lhe o resultado obtido ao paciente;
● Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para 
material perfurocortante;
● Limpar o glicosímetro com algodão embebido levementecom 
água e sabão ou álcool 70%;
● Retirar as luvas.
Figura 33: Preencher o campo reagente da fita com uma gota de 
sangue 
Fonte: Jornal da USP, 2022.
57
ORIENTAÇÃO E 
APOIO, EM 
DOMICÍLIO, PARA A 
CORRETA 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
https://www.freepik.com/free-photo/
hand-holding-blood-glucose-meter-
measuring-blood-sugar-background
-is-stethoscope-chart-file_1193186.
htm#query=diabetes&position=10&f
rom_view=search&track=sph
59
Nas visitas domiciliares 
sempre faço orientação 
quanto ao uso das 
medicações, 
principalmente para os 
idosos, hipertensos, 
diabéticos e para as 
pessoas em tratamento de 
câncer também. E você?
Uma questão importante para a segurança do paciente em 
domicílio é em relação aos medicamentos. O uso, os procedimentos 
envolvidos na sua administração e as respostas orgânicas 
decorrentes do tratamento envolvem riscos potenciais capazes de 
provocar danos ao usuário. Portanto, é fundamental que tanto os 
profissionais, incluindo os ACS, quanto os usuários e cuidadores 
compartilhem responsabilidades relacionadas a essa questão.
Em pessoas idosas, que muitas vezes consomem diversos 
medicamentos e que podem ter problemas de visão e/ou de 
memória, por exemplo, são frequentes as confusões com 
medicamentos, principalmente os que têm forma ou aspecto 
semelhante e embalagens parecidas. Crianças e idosos devem ter 
cuidados especiais com os seus medicamentos (BRASIL, 2015).
Parabéns, Gerusa! Acompanho uma 
idosa, no meu território, que faz 
tratamento para hipertensão e diabetes. 
Ela confunde qual medicação deve 
tomar em cada horário. 
Nesse sentido, alguns cuidados precisam ser tomados. Quando 
tratamos sobre o assunto dos medicamentos, precisamos saber que 
existem alguns cuidados gerais que chamamos de “nove certos” 
para a administração de medicamentos (BRASIL, 2016): 
1. Usuário (a) certo: certificar-se de que o medicamento será 
administrado ao usuário para quem é prescrito.
2. Medicamento certo: certificar-se de que o medicamento a ser 
administrado é o correto. Se houver dúvida em relação ao 
nome ou achar que é um medicamento errado, não se deve 
administrá-lo antes de verificar com o médico prescritor. 
3. Via certa: certificar-se de que a via de administração atende 
às especificidades do usuário e do medicamento em questão. 
4. Hora certa: garantir que o medicamento será administrado no 
tempo correto para garantir os níveis para garantir que os 
níveis do medicamento na circulação conforme desejado.
5. Dose certa: certificar-se de que a dose a ser administrada 
confere com a dose prescrita. 
6. Registro certo: registrar todas as ocorrências relacionadas aos 
medicamentos, tais como horários de administração, 
adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do 
paciente e eventos adversos. 
60
7. Orientação certa: orientar sobre motivos do uso, efeitos 
esperados, forma de uso adequado, os cuidados e os possíveis 
problemas relacionados ao medicamento, como, por exemplo, 
interação com outro(s) medicamento(s). 
8. Compatibilidade medicamentosa: assegurar que os 
medicamentos a serem administrados podem ser misturados, sem 
que precipitem ou formem pequenos cristais ou partículas na 
solução. 
9. Direito a recusar o medicamento: o usuário tem o direito de 
recusar-se a receber o tratamento.
Vocês, ACS, podem auxiliar na 
identificação e no armazenamento do 
medicamento por parte do (a) paciente, 
cuidador ou familiar, para assegurar que 
o (a) usuário receba o medicamento e 
dose corretos em cada momento.
Algumas estratégias podem ser facilitadoras nessa identificação e 
diminuição de erros por parte dos cuidadores ou familiares, como, 
por exemplo:
● A contagem da quantidade dos medicamentos a cada visita 
domiciliar para ajudar na correta administração dos 
medicamentos. Contando a quantidade, pode-se perceber se 
o paciente está esquecendo de tomar ou não os seus 
medicamentos. Esquecer de tomar os medicamentos é muito 
comum e é sempre necessário alertar para que não ocorra 
essa falha na administração dos medicamentos. 
61
● Separar os medicamentos que devem ser utilizados em cada 
período do dia com figuras, cores, tabelas ou outro método. 
Pode-se, por exemplo, colocar em diferentes potes ou 
recipientes para os que são tomados de manhã e os do resto 
do dia.
● Verificar se há medicamentos vencidos ou que não estão mais 
sendo usados no domicílio e auxiliar no descarte adequado 
(descubra como funciona o descarte de medicamentos no 
seu município).
É fundamental que o cuidador ou familiar e o usuário entendam o 
motivo daquele medicamento ser administrado, assim como 
reconheçam os sinais de alerta clínicos, os eventos adversos e 
saibam quais são as providências a serem tomadas.
Aparelho de pressão (Esfigmomanômetro)
Acompanho diabéticos que 
usam insulina. Sempre me 
perguntam se estão 
fazendo a aplicação de 
forma correta. Como 
orientar essas pessoas que 
fazem uso de insulina? Veja:
Sobre a aplicação da insulina, seja com seringa ou caneta, é 
importante orientar que o paciente observe o nome da insulina a ser 
aplicada (por exemplo, se é do tipo NPH ou regular) e o horário das 
aplicações, conforme prescrito pelo médico. 
Além disso, é importante lembrar que os locais escolhidos para 
aplicação da insulina devem estar limpos e secos no momento da 
aplicação. As regiões do corpo que são recomendadas para 
aplicação são os braços, nádegas, coxas ou abdômen, conforme 
Figura 34.
62
Figura 34: Regiões do corpo recomendadas para aplicação 
subcutânea de insulina
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, s.d.
É importante orientar, também, sobre o rodízio de aplicação da 
insulina (Figura 35):
● Dividir cada local de aplicação recomendado em pequenos 
quadrantes/metades: as aplicações, nesses quadrantes, 
devem ser espaçadas em pelo menos 1 cm entre elas, 
seguindo em sentido horário.
● Recomenda-se usar um pequeno quadrante a cada 14 dias, 
tempo necessário de cicatrização, prevenindo a 
lipo-hipertrofia (acúmulo anormal de gordura na pele).
Figura 35: Rodízio sequencial de aplicações da insulina
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde, s.d.
63
 Clique aqui, assista ao vídeo Websérie Glica 
– Episódio 3 e reforce seus conhecimentos 
sobre o preparo da insulina, aplicação com 
seringa e caneta e o rodízio dos locais da 
aplicação. 
Interessante!Agora, durante as visitas 
domiciliares, vou começar a observar a 
autoaplicação da insulina pelos (as) 
pacientes e verificar se estão seguindo os 
cuidados necessários e o rodízio de 
aplicação. Vou também relatar essas 
informações para a minha equipe de saúde.
É importante também que, durante as visitas domiciliares você, ACS, 
observe o local de armazenamento, luminosidade e condições 
higiênicas onde os medicamentos estão armazenados, se há 
medicamentos vencidos no domicílio e, auxiliar no descarte 
adequado. Oriente ao usuário, cuidador/familiar que sempre 
verifique a validade e o estado de conservação dos medicamentos 
antes de administrá-los (BRASIL, 2016).
Nunca jogue medicamentos no vaso sanitário, na pia, em lixo 
comum ou em terrenos baldios. Os medicamentos devem ser 
descartados corretamente. Pergunte na sua UBS de referência 
como funciona o descarte de medicamentos vencidos, ou que não 
são mais usados.
Não deixe de acessar os materiais 
complementares e de assistir a 
teleaula para mais informações 
sobre o tema estudado. 
64
https://www.youtube.com/watch?v=VlvG4zNapGg.
RETROSPECTIVA
Chegamos ao final desta disciplina. Neste estudo, foram abordados 
assuntos como a apresentação da ampliação do escopo de práticas do 
(a) ACS na prevenção e controle de doenças e agravos dispostas na PNAB 
2017 e na Lei nº 13.595 de 2018. Vimos também a técnica para a correta 
aferição da pressão arterial, e, como realizar a medição da glicemia 
capilar, para o acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes 
mellitus.
Vimos passo a passo da técnica paraa aferição da temperatura axilar, 
durante a visita domiciliar e da verificação dos dados antropométricos. 
Refletimos sobre quais orientações e apoio devem ser dados pelo (a) ACS 
para a correta administração de medicamentos aos pacientes em 
situação de vulnerabilidade.
Esperamos que você tenha compreendido o conteúdo apresentado e 
esteja pronto (a) para aplicar esses conhecimentos em sua prática 
profissional, contribuindo para a melhoria dos serviços de saúde e da 
qualidade de vida da população em seu município.
Com este estudo, chegamos ao final do curso Técnico Agente Comunitário 
de Saúde (ACS). Esperamos que você consiga aplicar todas as informações 
apresentadas nesta jornada do conhecimento para fazer a diferença na 
qualidade de vida das pessoas que você assiste.
Sucesso em sua carreira profissional e parabéns pela conquista!
66
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diabetes – 2013. Diabetes Care, Alexandria, v. 36, Suppl. 1, p. S11–66, 
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http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/casaps_versa
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ALTERAÇÃO DO EDITAL SGTES/MS Nº 1/2021 E SEU RESPECTIVO ANEXO. 
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equipamentos antropométricos. Disponível em: 
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68
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69
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