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Cirurgias da Cabeça

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AFECÇÕES CIRÚRGICAS DA ORELHA
OTOHEMATOMA
→ Otohematoma é o
hematoma do pavilhão
auricular
→ Características:
→ Aumento repentino de volume da orelha
(presença de sangue), sendo que em dois
a três dias já está progredido após a lesão
→ Superfície côncava (medial) ou convexa
(lateral) da cartilagem auricular
→ Situado entre a pele e cartilagem, por isso
que desloca a pele para cima
→ Etiologia:
→ A causa principal é o trauma
→ Sendo o autotraumatismo: como
coçar a orelha (prurido intenso),
sacudir a cabeça e esfregar a orelha
afetada contra objetos
→ O comportamento de
autotraumatismo normalmente está
associado à:
→ Otites (bacteriana ou parasitária)
→ Ectoparasitas (sarna, mosca,
pulga e carrapato)
→ Corpos estranhos e tumores
auriculares
→ Precisa tratar-se o otohematoma e a
causa!
→ Diagnóstico:
→ Apresentação de aumento de volume
→ Começa de forma repentina (aguda)
→ Normalmente tem histórico clínico de
trauma
→ Palpação com consistência flutuante
(presença de conteúdo líquido)
→ Diagnóstico diferencial: abscesso (porque
abscesso é pus e otohematoma é sangue)
→ Tratamento:
→ Conservativo, consistindo em:
→ Drenagem e lavagem do hematoma
sob técnica de punção asséptica
→ Após essa drenagem e lavagem, é
possível realizar a aplicação injetável
local de enzimas proteolíticas e/ou
corticóides* dentro desse espaço,
sendo necessária mais de uma
aplicação (2 a 3 vezes por semana)
→ Esse tratamento é utilizado em casos
de otohematomas pequenos, ou seja,
localizados
→ Também pode ser utilizados em
pacientes e casos em que o
tratamento cirúrgico esteja
contraindicado
A causa da irritação deve ser
determinada e tratada!!!
→ Cirúrgico: sendo o mais eficaz
1. Orelha preparada para a cirurgia
asséptica
2. Hematoma é aberto por uma incisão
longitudinal
3. O sangue é removido
4. A cavidade é curetrada e lavada
exaustivamente
5. Sutura de Wolff paralela à linha de
incisão
6. 2 a 5 mm próximo das bordas
7. Distância de 5 a 10 mm ao longo de
toda a orelha
8. Podem ser utilizados segmentos de
equipo de soro em contato com a
pele
9. A incisão deverá permanecer com as
bordas afastadas
10. Os pontos deverão atravessar toda a
espessura da orelha
11. O fio indicado é um não absorvível
(nylon ou polipropileno 2.0 ou 3.0)
12. A orelha pode ser incluída em uma
bandagem compressiva sobre a
cabeça
→ Pós operatório:
→ Curativo tópico diário + limpeza diária da
ferida
→ Remoção dos pontos em 3 semanas (20 -
25 dias)
→ Complicações pós-cirúrgicas:
→ Deiscência
→ Infeção pós-operatória
→ Retração e enrugamento da
cartilagem auricular (possivelmente
causado pelo aperto muito forte dos
pontos)
→ Técnicas cirúrgicas:
→ Fundamental conhecer à anatomia
→ Duas técnicas:
→ Pontos paralelos à incisão
→ E não na horizontal, por conta
da circulação sanguínea, além
de cuidar o distanciamento
→ Fechamento em suturas de Wolff
→ Como mostra a imagem a seguir
→ Dreno
→ Também há a possibilidade de
colocação de dreno se tiver presença
de fibrina, para reparação do
hematoma aural
→ Precisa fazer a lavagem com solução
fisiológica (1 - 2 vezes ao dia) e
retirando em torno de 15 dias
→ Também é possível realizar uma variação
de técnicas, como por exemplo captons +
dreno
→ Os captons ajudam para que os
pontos não rasguem a pele do animal
CONCHECTOMIA TERAPÊUTICA
→ Retirada parcial terapêutica do pavilhão
auricular
→ Cirurgias estéticas para padrão racial são
proibidas desde 2008
→ Anatomia cirúrgica:
→ Em retirada de tumor por exemplo, faz-se
a retirada do tumor e de uma margem da
orelha
→ Importante saber
a localização dos
vasos para realizar
a hemostasia
→ Veia auricular
→ Cranial e
caudal
→ Artéria auricular
→ Na face medial
→ Indicações:
→ Lesões traumáticas
→ Brigas
→ Infecções
→ Neoplasias
→ Procedimento cirúrgico:
→ Consiste na preparação do paciente;
→ Preparação das orelhas com tricotomia e
campos cirúrgicos;
→ Utilizar clamp para conchectomia;
→ Deixar uma margem de segurança em
casos de neoplasia;
→ Realizar a secção da incisão com bisturi
rente ao clamp;
→ Utilizar fio inabsorvível sintético (nylon) de
2-0 ou 3-0;
→ Realizar sutura contínua;
→ Pós-operatório:
→ Pontos retirados em 10 dias;
AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO OLHO
ENTRÓPIO E ECTRÓPIO
→ Afetam as pálpebras
→ Entrópio: é a inversão da pálpebra e dos cílios
na direção da córnea
→ Ectrópio: é a eversão da pálpebra,
normalmente inferior, com exposição da
superfície conjuntival
ENTRÓPIO
→ Etiologia:
→ Hereditário: cães com menos de 6 meses
de idade
→ Conformacional: de maior ocorrência, está
relacionado as raças
predisponentes como o
Sharpei, Chow Chow,
Rottweilers, Dog Alemão,
Labrador e Bulldogs
→ Sinais clínicos:
→ Epífora
→ Blefaroespasmos
→ Fotofobia
→ Conjuntivites, com secreção muco
purulenta
→ Opacidade de córnea, úlcera de córnea e
perda da visão
→ Procedimento cirúrgico:
→ Técnica de Hotz-Celsus (blefaroplastia)
→ Inicia-se com a pinça hemostática
pinçando a pele abaixo do lugar invertido
para voltar e marcar o quanto de retirada
vai realizar;
→ Fazer a retirada da pele onde ficou
marcado com a pinça, fazendo uma
incisão do formato do olho
→ Sutura em PIS, para a pálpebra retornar
na posição correta dela
ECTRÓPIO
→ Etiologia:
→ Congênita: encontrada principalmente em
cães que apresentam a pele da face solta,
como por exemplo Cocker, Basset, São
Bernardo e Fila
→ Fadiga dos músculos faciais: visto
principalmente nos cães de caça que, pela
manhã, estão normais, porém no final da
tarde apresentam ectrópio
→ Iatrogênica: correção exagerada do
entrópio
→ Sinais clínicos:
→ Epífora
→ Conjuntivites crônicas
→ Procedimento cirúrgico:
→ Ressecção em cunha
→ Pega uma pinça e junta o cantinho para
ver o quanto precisa retirar para a
pálpebra voltar ao normal
→ Unir as duas partes com PIS com
mononylon entre 4-0 e 5-0
PROTRUSÃO DE GLOBO OCULAR
→ Deslocamento súbito do
globo para fora da órbita,
que é considerado uma
urgência oftálmica
→ Ideal seria fazer essa
correção em ATÉ 30 minutos, para poder
salvar o olho ou diminuir o período de
reabilitação
→ Avaliação da gravidade da lesão:
→ Lesão dos músculos extrínsecos
→ Ruptura de um ou dos músculos não
impede a recolocação do globo
ocular
→ Ruptura da maioria dos músculos =
enucleação
→ Presença de hifema (sangue na câmara
anterior)
→ Se acentuado, é uma condição
desfavorável
→ Danificação do corpo ciliar
→ Luxação anterior do cristalino
→ Tamanho pupilar:
→ Miose
→ Prognóstico favorável
→ Midríase
→ Pode existir lesão
do nervo
óculo-motor
→ Prognóstico
reservado - desfavorável
→ Tamanho normal
→ Lesão simpático e parassimpático
→ Nervo óptico provavelmente lesado
permanentemente
→ Prognóstico desfavorável
→ Procedimento cirúrgico para recolocação do
globo ocular:
→ Realizado com anestesia
geral
→ 3 a 4 PIS com nylon
→ Pomada oftálmica
→ Tracionar as pálpebras
→ Movimento oposto de
introdução
→ Tarsorrafia
→ Remoção dos pontos
entre 1 a 3 semanas
→ OBS: Opção também de realizar a
cantotomia lateral, para aumentar a
flacidez da pálpebra para auxiliar no
fechamento
ENUCLEAÇÃO OCULAR
→ Conhecer a anatomia
ocular:
→ Músculos e nervo óptico
→ Termos:
→ Enucleação: remoção do globo ocular
→ Transconjuntival
→ Transpalpebral
→ Exenteração: remoção do globo ocular,
músculos, tecido adiposo e glândula
lacrimal
→ Mais comum de ser realizada
→ Indicações:
→ Problemas crônicos
→ Ceratite, conjuntivite, entrópio
→ Inflamação/infecção não responsiva
→ Trauma
→ Principal causa
→ Proptose
→ Procedimento cirúrgico:
→ Transpalpebral:
→ Margens das pálpebras são
aproximadas
→ Incisões paralelas às margens
palpebrais
→ Dissecação até a esclera
→ Separação da esclera dos tecidos
subjacentes
→ Secção dos músculos extraoculares
→ Globo fica ligado pelo nervo óptico e
fáscias
→ Colocação de pinça hemostática
curva sobre nervo óptico
→ Secção com tesoura = liberação do
globo
→ Ligadura caudal à pinça hemostática
→ Sutura das bordas palpebrais
→ Primeira sutura para redução de
espaço mortocom sutura
contínua simples e fio absorvível
ou inabsorvível sintético, e
depois uma segunda linha de
sutura com PIS, com nylon 2-0
ou 3-0
→ Transconjuntival:
→ Olho fica aberto
→ Realiza a divulsão paralela ao globo
ocular
→ Após a retirada do globo faz-se a
remoçao da rima palpebral bordinha,
para realizar a stura posteriormente
→ Seguir primeira e segunda linha de
sutura da transpalpebral
→ Pós-operatório:
→ Limpeza e curativo local
→ Antibioticoterapia
→ Anti-inflamatório
→ Analgésico
→ Retirada dos pontos aos 10 dias de
pós-operatório
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO DA CÓRNEA - FLAPES
PALPEBRAIS
→ Indicações: adjuvantes no tratamento com
medicamentos
→ Úlceras de
córnea*
→ Ceratites
→ Traumas
oculares
→ Tipos:
→ Flap de 3 pálpebra com pálpebra com
pálpebra superior*
→ Flap pálpebra superior com inferior
→ Flap pálpebra superior + 3 pálpebra +
inferior
→ Flap de 3 pálpebra com conjuntiva bulbar
→ Procedimento cirúrgico:
→ Flap de 3 pálpebra com pálpebra com
pálpebra superior:
→ Junta a terceira pálpebra com a
pálpebra superior, com um fio 4-0
absorvível ou inabsorvível
→ Pontos na terceira pálpebra atrás da
cartilagem e fixa-se na pálpebra
superior
→ Flap pálpebra superior com inferior:
→ Pontos de Wolff para ligar a pálpebra
superior e inferior com fio 3-0 ou 4-0
→ Cuidado com o fio, que não pode
ficar encostado na córnea!!!
→ Não apertar muito para conseguir
pingar o colírio
→ Mesma coisa que tarsorrafia
→ Flap de 3 pálpebra com conjuntiva bulbar:
→ Não é muito utilizada

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