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Fundamentos 
Filosóficos e 
Sociológicos da 
Educação 
Marcos R. C. Ketelhut 
Virgínia Marcondes 
AULA 6 
Mídia e comunicações de massa 
A expressão “meios de comunição de massa” refere-
se à imprensa escrita, ao rádio, à televisão e a outras 
tecnologias de comunicação. Frequentemente, mídia 
e meios de comunicação de massa são termos 
usados de maneira intercambiável para nos 
referirmos à transmissão de informações de uma 
pessoa ou grupo para o outro. 
A palavra “massa” implica que o meio atinge muita 
gente. As palavras “meios” e “mídia” significam 
que a comunicação não se faz por meio da interação 
face a face – pelo contrário, a tecnologia media ou 
intervém na transmissão de mensagens de emissores 
para receptores. 
Além disso, a comunicação por meio da mídia é 
geralmente de mão única, ou pelos menos 
desequilibrada. Existem pouco emissores 
(produtores) e muitos receptores (membros da 
audiência). Para avaliar o impacto da mídia em 
nossa vida, necessitamos traçar seu 
desenvolvimento histórico. 
 
1.Histórico 
Pode ser difícil imaginar um mundo sem os meios 
de comunicação de massa. Entretanto, eles são 
invenções muito recentes. A imprensa, por exemplo, 
tornou-se um fenômeno de massa apenas no século 
XIX. O primeiro jornal diário com um preço 
acessível a grande parte da população apareceu nos 
Estados Unidos, nos anos de 1830. 
O jornal representou um avanço de importância 
fundamental na história da mídia moderna, pois 
reuniu vários tipos diferentes de informações em um 
formato limitado e de fácil reprodução. Em um 
único pacote, os jornais concentravam informações 
sobre assuntos da atualidade, entretenimento e bens 
de consumo. Os Estados Unidos foram os pioneiros 
da imprensa diária de baixo custo. 
Entretanto, naquele tempo, a comunicação de longa 
distância dependia do transporte físico e, para 
divulgar notícias, era necessário o uso de transporte 
animal ou uma estrada de ferro. Entre nós, apenas 
com a chegada da família real, em 1808, foi criada a 
Imprensa Régia Brasileira, sendo que o primeiro 
jornal a circular no Brasil, a Gazeta do Rio de 
Janeiro, era um órgão oficial da imprensa 
portuguesa. 
O jornal foi o meio de comunicação de massa 
dominante no mundo inteiro até os anos de 1950. A 
maioria das mídias eletrônicas é criação do século 
XX. O primeiro sinal de televisão foi transmitido 
em 1925. Quatorze anos mais tarde, surgiram as 
primeiras redes de TV nos Estados Unidos. 
Com o avanço do rádio, do cinema e da televisão, 
sua influência diminuiu. É bem provável que a 
comunicação eletrônica venha a abocanhar uma 
parcela ainda maior da circulação dos jornais: as 
notícias agora estão quase que instantaneamente 
disponíveis on-line, sendo atualizadas ao longo do 
dia. Também é possível acessar e ler on-line vários 
jornais. 
2. O impacto da televisão 
Muitas pesquisas têm sido realizadas para tentar 
avaliar os efeitos dos programas de televisão. A 
maioria desses estudos diz respeito às crianças – o 
que é compreensível, uma vez que elas passam mais 
tempo em frente ao aparelho, e devido às possíveis 
implicações desse comportamento para a 
socialização. 
3. Teorias da mídia 
A comunicação – transferência de informações de 
um indivíduo ou grupo para outros, seja através da 
fala ou por meio da mídia de massa dos tempos 
modernos – é crucial em qualquer sociedade. Dois 
nomes influentes na teoria dos meios de 
comunicação foram os autores canadenses Harold 
Innis e Marshall McLuhan. 
Innis afirmou que o caráter da mídia de uma 
sociedade exerce uma forte influência sobre a 
organização dessa sociedade. Ele cita os hieróglifos 
(inscrições gravadas em pedra) encontrados em 
algumas civilizações antigas. Essas obras têm longa 
duração, mas não podem ser facilmente 
transportadas. Assim, sociedades que dependiam 
dessa forma de comunicação não conseguiam se 
expandir. 
McLuhan desenvolveu algumas das ideias de Innis, 
aplicando-as à mídia das sociedades industrializadas 
modernas. Para MacLuhan, “o meio é a mensagem”, 
o que equivale a dizer que a natureza da mídia 
encontrada na sociedade exerce uma influência bem 
maior sobre a estrutura do que o seu conteúdo (ou as 
mensagens) que a mídia transmite. 
A televisão, por exemplo, é um meio bem diferente 
do livro impresso: é eletrônica, visual e composta 
por imagens mutáveis. O cotidiano é vivido de 
maneira diferente em uma sociedade na qual a 
televisão desempenha um papel fundamental em 
comparação com outra que conte apenas com os 
meios impressos. Os noticiários de TV, por 
exemplo, transmitem informações globais 
instantaneamente a milhões de pessoas. 
A mídia eletrônica, de acordo com McLuhan, está 
criando uma aldeia global: pessoas espalhadas pelo 
mundo inteiro assistem ao desenrolar dos principais 
eventos e, assim, participam juntas desses 
acontecimentos, inclusive de eventos dramáticos e 
episódios políticos. 
4. A ideologia e a mídia 
O estudo da mídia está intimamente relacionado ao 
impacto da ideologia na sociedade. A ideologia 
refere-se à influência das ideias sobre as convicções 
e as ações das pessoas. O conceito tem sido 
amplamente empregado nos estudos da mídia, assim 
como em outras áreas da sociologia. Quem cunhou 
esse termo foi um escritor francês chamado Destutt 
de Tracy, no final do século XVIII, ao empregá-lo 
com o significado de uma “ciência de ideias”. 
Para Marx, por exemplo, a ideologia era uma “falsa 
consciência”. Grupos poderosos conseguem 
controlar as ideias dominantes que circulam em uma 
sociedade a fim de justificarem a própria postura. O 
analista social deve revelar as distorções da 
ideologia para que os fracos possam adquirir uma 
perspectiva real de suas vidas e agir visando a 
melhorar suas condições. 
A visão de Tracy é chamada de concepção neutra da 
ideologia, e a de Marx, concepção crítica da 
ideologia. Concepções neutras dão um caráter de 
ideologia aos fenômenos sem implicarem que esses 
fenômenos necessariamente sejam enganadores, 
ilusórios ou alinhados com os interesses de qualquer 
grupo específico. As noções críticas da ideologia 
exprimem um sentido negativo, crítico e pejorativo, 
trazendo uma crítica ou uma censura implícitas. 
Para Guy Debord, em seu livro A sociedade do 
espetáculo, afirma que: 
 
 
5. Indústria cultural no Brasil 
No Brasil, o desenvolvimento da indústria cultural 
teve como marcos a introdução do rádio, na década 
de 1920; o início das transmissões da televisão, na 
década de 1950; e, nos anos 1990, a expansão da 
internet. Os outros campos da indústria cultural 
(cinema, livros e jornais) não têm difusão tão 
expressiva quanto a televisão e o rádio. 
A televisão brasileira 
A televisão chegou ao Brasil no início da década de 
1950, quando Assis Chateaubriand inaugurou a 
primeira emissora, a TV Tupi, em São Paulo. 
Ao longo dos mais de 50 anos da televisão 
brasileira, o Estado, por intermédio dos governos, 
influiu diretamente nessa indústria cultural. Sempre 
deteve o poder de conceder e cancelar concessões, 
mas nunca deixou de estimular as emissoras 
comerciais. 
Como o rádio, a televisão é controlada pelo poder 
público por meio de regulamentações, e também da 
propaganda oficial. 
Existem redes públicas de televisão que apresentam 
programação de boa qualidade, mas atingem apenas 
uma pequena parcela da população. 
Além disso, há uma diversidade na forma de 
administrar esses veículos, que podem ser federais, 
estaduais e até locais, como as redes universitárias. 
Isso gera uma situação difícil no processo de 
construção de uma televisão que veicule programas 
de boa qualidade em nível nacional, já que os 
interesses são múltiplos. 
De acordo com Renato Janine Ribeiro, “o melhor 
modo de controlar os excessos da TV é ter um 
público que seja crítico. E o único modo de tê-lo é 
fazendo com que ele conheça os vários meios – que 
seja alfabetizado em livros, em jornais, em rádios, 
em computação, em artes. A própriaTV, a TV boa, 
como a cultural, ou os nichos de inteligência que há 
nos canais comerciais, podem ajudar nisso”. 
“Não precisa dar aulas. Mas pode aprofundar 
questões, mostrar dois lados da mesma situação, dar 
a seu público um pouco do grande patrimônio 
mundial. Pode também vencer seu complexo de 
inferioridade e para de falar mal da “velha” mídia, 
dos livros e bibliotecas. Há lugar para tudo na 
cultura, e só ganha quem aposta em tudo.” 
6. Inclusão Digital 
O caminho mais rápido para a democratização dos 
meios de comunicação de massa no Brasil ainda é o 
desenvolvimento da internet. Para que ocorra, é 
necessário que o acesso a esse meio seja ampliado 
de modo significativo. Assim, poderemos ter um 
canal diferenciado de informação e cultura. 
Há muito o que fazer para que a maior parte da 
população tenha acesso à internet. Mas acesso não 
significa redemocratização, é apenas um passo. 
Nesse processo, a internet caracteriza-se como um 
meio que proporciona uma liberdade sem igual. 
Pode-se dizer que existe um potencial de liberdade 
em cada meio de comunicação e na internet, 
nenhum sistema de dominação pode contê-los ou 
calá-los. 
	Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação
	Número do slide 2
	Mídia e comunicações de massa
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	1.Histórico
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	2. O impacto da televisão
	Número do slide 14
	3. Teorias da mídia
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	4. A ideologia e a mídia
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Número do slide 26
	5. Indústria cultural no Brasil
	A televisão brasileira
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	6. Inclusão Digital
	Número do slide 35
	Número do slide 36

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