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TRABALHO CONV. ORDINÁRIA FP078

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FP078 - Interculturalidade e educação
Trabalho conv. ordinaria
Trabalho
Nomes e sobrenomes: 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Códigos: FP078
Grupo: 2023-02
Data: 29/10/2023
Promoção da Educação Intercultural Crítica em Contexto Escolar
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
2. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA....................................................................................3
3. DESENHO DE INTERVENÇÃO..................................................................................5
4. AVALIAÇÃO GERAL...................................................................................................7
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................8
1. Introdução
O presente trabalho visa apresentar um contexto escolar real que enfrenta desafios relacionados à interculturalidade e isso se torna cada vez mais dominante e complexo. O problema central reside na falta de compreensão mútua, respeito e harmonia entre estudantes de diversas origens étnicas e culturais. Esse desafio se manifesta através de estereótipos arraigados, preconceitos enraizados e barreiras de comunicação que se interpõem entre os alunos. Grupos culturais segregados e conflitos interpessoais agravam ainda mais essa problemática, prejudicando a experiência educacional e o bem-estar dos estudantes. A ausência de representação e reconhecimento adequado das culturas minoritárias na escola é um aspecto fundamental desse desafio intercultural, tornando crucial a busca por estratégias e intervenções eficazes que promovam um ambiente escolar mais inclusivo e intercultural.
Nesse contexto, é imperativo abordar essas questões interculturais de forma crítica, promovendo a valorização da diversidade como um ativo a ser celebrado e explorado, não como uma fonte de divisão. É essencial desenvolver estratégias e intervenções que fomentem a sensibilização, a equidade, a justiça e a igualdade entre os grupos culturais, e que incentivem o diálogo intercultural como uma ferramenta essencial para o entendimento mútuo. A busca por soluções que respeitem o princípio da diversificação e promovam a inclusão de conteúdos interculturais no currículo escolar é fundamental para transformar esse problema em uma oportunidade de enriquecimento e crescimento, tanto para os estudantes quanto para a comunidade escolar como um todo. No ambiente escolar atual, a interculturalidade não é apenas uma questão de diversidade étnica, mas também de identidade, convivência e compreensão. A diversidade cultural, quando mal gerida, pode levar a conflitos e ao isolamento de grupos, resultando em um ambiente escolar fragmentado e, por vezes, hostil. Estereótipos culturais enraizados são frequentemente perpetuados pela falta de educação intercultural, o que resulta em preconceitos infundados e discriminação entre os estudantes. Além disso, as barreiras de comunicação decorrentes das diferenças culturais podem prejudicar a qualidade das interações entre os estudantes, dificultando o aprendizado e a construção de relacionamentos interpessoais positivos.
Parte superior do formulário
2. Descrição do problema
O contexto escolar enfrenta crescentes desafios ligados à interculturalidade, tornando-se mais dominante e complexo. A dificuldade central é a falta de compreensão mútua, respeito e harmonia entre estudantes de diversas origens étnicas e culturais. Esse problema é evidenciado por estereótipos arraigados, preconceitos enraizados e barreiras de comunicação entre os alunos. A segregação de grupos culturais e os conflitos interpessoais intensificam essa questão, prejudicando a experiência educacional e o bem-estar dos estudantes. Adicionalmente, a falta de representação e reconhecimento apropriado das culturas minoritárias na escola é um fator significativo deste desafio. 
Em consequência, observa-se a necessidade de abordar criticamente essas questões, valorizando a diversidade e promovendo a inclusão e o diálogo intercultural no ambiente escolar. Quando mal administrada, a diversidade cultural pode causar conflitos e isolamento, resultando em um ambiente escolar fragmentado e, em alguns casos, hostil. Estereótipos culturais são frequentemente perpetuados pela falta de educação intercultural, conduzindo a preconceitos sem fundamentação e discriminação. As diferenças culturais também levam a barreiras de comunicação, prejudicando interações e relações interpessoais entre os estudantes.
O Modelo Crítico de Educação Intercultural oferece uma solução potencial para esses problemas. Ao contrário de uma abordagem superficial ou meramente simbólica da diversidade, a Educação Intercultural Crítica vai além: ela visa transformar o currículo para combater a dominação cultural e social. Isso significa que, em vez de apenas reconhecer ou celebrar a diversidade, a educação intercultural crítica envolve professores e alunos em um compromisso ativo para modificar as situações sociais e os suportes ideológicos que resultam em discriminação cultural e social (Martínez et al., 1999).
O contexto escolar evidencia a prevalência de estereótipos e preconceitos que moldam negativamente as interações entre os alunos. No entanto, a abordagem do Modelo Crítico de Educação Intercultural oferece uma perspectiva revigorante. Esse modelo busca ativamente desmantelar os suportes ideológicos que alimentam essas visões distorcidas. Através deste, as narrativas dominantes são desafiadas e reformuladas, promovendo uma compreensão mais realista e holística das diversas culturas.
A segregação, frequentemente observada em ambientes educacionais, limita a interação genuína entre diferentes grupos culturais. Em contraste, a abordagem crítica enfatiza a importância da inclusão ativa. Em vez de apenas reconhecer a existência de diversas culturas, ela incentiva a interação e o entendimento mútuo entre elas, enriquecendo o ambiente educacional.
As diferenças culturais muitas vezes levam a mal-entendidos e barreiras de comunicação no ambiente escolar. Contudo, o Modelo Crítico oferece uma solução promissora. Ao focar no entendimento e na modificação das situações sociais, esse modelo busca capacitar estudantes e professores para se comunicarem além de suas diferenças culturais, promovendo uma comunicação mais eficaz e empática.
Dessa maneira, a interculturalidade crítica, não é funcional aos modelos de estruturas sociais e culturais dominantes, mas, um de seus questionadores (Rowsell & Walsh, 2011). 
A educação intercultural que se sustenta no modelo crítico, deve provocar sempre, conforme Funiber (2023), “tensões no processo de conhecimento, permitindo questionamento permanente das realidades socioeducativas” (s/p).
O objetivo é confrontar e desmantelar as estruturas sociais, governamentais e cognitivas do colonialismo. Isso envolve formular técnicas, métodos e ações inovadoras para examinar o mundo com olhar crítico, como defendia Freire, e compreender, reeducar e agir no momento atual.
3. Desenho de intervenção
Visando abordar de forma crítica os desafios relacionados à interculturalidade no contexto escolar, propõe-se um plano de intervenção fundamentado nos princípios do Modelo Crítico de Educação Intercultural. Este desenho de intervenção tem como objetivo principal fomentar a compreensão mútua, o respeito e a harmonia entre estudantes de diversas origens étnicas e culturais. Para alcançar esse propósito, serão considerados os seguintes critérios para o desenvolvimento da interculturalidade:
1. Formação de Professores:
· Desenvolver programas de formação para professores, incluindo workshops e cursos que abordem a educação intercultural crítica.
· Incentivar os professores a questionar suas próprias perspectivas culturais e a compreender a importância da diversidade.
2. Revisão do Currículo:
· Analisare atualizar o currículo escolar para incluir conteúdos interculturais, destacando as contribuições de diferentes culturas para a sociedade.
· Introduzir materiais didáticos que promovam a diversidade cultural e o pensamento crítico.
3. Espaços de Diálogo Intercultural:
· Criar espaços seguros e regulares para diálogo intercultural entre estudantes de diferentes origens étnicas e culturais.
· Facilitar discussões abertas sobre temas culturais, promovendo o entendimento mútuo.
4. Programas de Sensibilização:
· Desenvolver campanhas de sensibilização sobre a importância da diversidade e da educação intercultural.
· Realizar atividades que destaquem as experiências e perspectivas de estudantes de diferentes culturas.
5. Avaliação e Monitoramento:
· Estabelecer mecanismos de avaliação para medir o impacto das mudanças implementadas.
· Monitorar regularmente a incidência de estereótipos, preconceitos e conflitos interpessoais e tomar medidas corretivas.
6. Parcerias Comunitárias:
· Colaborar com organizações locais e líderes comunitários para enriquecer a educação intercultural.
· Envolver as famílias dos estudantes no processo de promoção da diversidade.
7. Recursos Multimídia:
· Utilizar tecnologia e recursos multimídia para enriquecer a compreensão das diferentes culturas.
· Criar vídeos, documentários e apresentações que destaquem a riqueza da diversidade cultural na escola.
8. Acompanhamento Contínuo:
· Manter um compromisso de longo prazo com a promoção da educação intercultural crítica.
· Adaptar as estratégias de intervenção com base nas necessidades em constante evolução dos estudantes e da comunidade escolar.
9. Celebração da Diversidade:
· Realizar eventos e festivais culturais que celebrem as diversas origens étnicas e culturais dos estudantes.
· Destacar a importância de valorizar e aprender com as diferenças.
10. Medição de Resultados:
· Avaliar o sucesso da intervenção por meio de métricas quantitativas, como redução de incidentes de discriminação e aumento da participação em atividades interculturais.
· Coletar feedback dos estudantes, professores e pais para melhorar continuamente a abordagem.
Esta intervenção visa transformar o contexto escolar em um ambiente mais inclusivo e intercultural, onde a diversidade é valorizada e o entendimento mútuo é promovido ativamente. A educação intercultural crítica não apenas reconhece a diversidade, mas desafia as estruturas que perpetuam a discriminação cultural, permitindo a coexistência harmoniosa e a aprendizagem enriquecedora.
4. Avaliação geral
A avaliação ao longo do projeto será conduzida por meio da observação atenta das ações dos alunos, com um foco específico nas atitudes educativas e comunicativas que emergem durante as atividades. Uma ênfase crucial será dada à avaliação crítica da competência do feedback, visto que desempenha um papel vital na evolução das interações interculturais. Essa abordagem proporcionará uma valiosa oportunidade para os estudantes se aprofundarem e explorarem a interculturalidade, incentivando uma maior interação e a construção de pontes de compreensão e respeito entre diferentes culturas. O resultado será um entendimento mútuo que não apenas se destaca por ser respeitoso, claro, recíproco, cativante e inovador, mas também enriquece significativamente a experiência de aprendizagem, promovendo uma maior consciência intercultural e a construção de relações mais positivas e inclusivas não só no ambiente escolar, mas em toda sociedade.
5. Referências bibliográficas
FUNIBER. (2023). Interculturalidade e educação. Barcelona, Espanha. 
Martínez, M. A., & Poblete, M. (1999). Educação para a Compreensão Intercultural no Chile: Políticas Educacionais, Formação de Professores e Práticas em Sala de Aula. Educação Intercultural, 10(3), 255-272.
Rowsell, J., & Walsh, M. (2011). Rethinking literacy education in new times: Multimodalidade, multiletramentos e novas leituras. Educação Brock, 21(1), 53-60.
Bender, William. (2014). Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre.
Freire, P. (1970). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
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