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Prova Atendimento Inicial ao Politraumatizado

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29/09/21, 22:32 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/655037 1/8
Avaliação
Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito
Avaliação da Disciplina 
Disciplina: Atendimento Inicial ao Politraumatizado (19012) 
Nota: 9.5 
Prova: 36174103
Segundo Marcondes (2018) e Silva (2018), a prioridade para todos os membros da equipe envolvidos no atendimento de um trauma, é a avaliação da cena.
Avaliar a cena signi�ca se assegurar de que ela esteja plenamente segura. A avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes mesmo da
chegada da equipe no local de atendimento da ocorrência, com base nas informações recebidas pela central e quando a equipe se aproxima da vítima. Quando
uma equipe de pré-hospitalar é enviada para uma cena, ela começa a considerar vários fatores que podem desempenhar um papel no cuidado do paciente,
bem como garantir a sua segurança e a do paciente.
 
Em se tratando de cena segura, identi�que a seguir, dentre as opções, qual resposta melhor se adequa ao cuidado que antecede qualquer intervenção
pro�ssional:  
A)  Identi�car o número de vítimas; isolar a área; solicitar transporte aéreo quando existência de múltiplas vítimas.
B)  Ter cones disponíveis na viatura; giro�ex, sirenes funcionando e ligados; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
C)  Avaliação e neutralização dos riscos; sinalização; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
D)  Ter cones disponíveis na viatura; giro�ex funcionando e ligados; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
A necessidade de atendimento rápido e adequado na fase pré-hospitalar é imperativa. Fatores como horário do dia, trânsito, distribuição das ambulâncias e
local para onde o paciente será́ encaminhado in�uenciam diretamente no tempo de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Buscando-se estabelecer um
tratamento e�caz no menor intervalo de tempo possível. Mas, muito além de prever ou estimar o tempo de investimento para a execução do atendimento,
torna-se importante estabelecer vias de sinalização junto a área do acidente, para que novas colisões não ocorram. Acidentes em estradas e vias, di�cultam ou
até mesmo impedem a passagem, se não houver adequada sinalização no local.
 
Além de prestar atendimento às vítimas de politraumatismo que ocorrem em vias de grande �uxo de veículos, que cuidados adicionais as equipes de
socorrismo devem ter?
Dentre as opções a seguir, identi�que a resposta correta;  
A)  Manter giro�ex e sirenes ligados. 
B)  Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima; manter giro�ex e sirenes ligados.
C)  Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima. 

D)  Qualquer participante do atendimento a vítimas de acidente automobilístico (politraumatismo), devem se ater em sinalizar a via com cones, triângulos
re�etivos, lanternas, bandeiras, dentre outros e orientar os demais condutores que, naquele trecho, há uma interferência e riscos. 
Conforme descrevem Vidal, Gontijo e Lima (2013), o risco de suicídio não tem uma classi�cação própria, pois é um fenômeno que pode ocorrer em vários
quadros clínicos diferentes e, mais raramente, na ausência de qualquer quadro clinico. A maior parte das pessoas que planejam, tentam ou pensam
insistentemente em suicídio sofre de algum transtorno psíquico, devendo ser feito seu diagnóstico e sua classi�cação segundo o transtorno.
 
Tentativa ou risco de suicídio, pode ser considerado como um ato de autoagressão cuja intenção é gerar a própria morte. Deve-se destacar que uma tentativa
de suicídio pode levar a dois extremos, a morte se concretizar, bem como sua(s) tentativa(s), esta(s) pode(m) resultar em lesões impactantes e/ou mutilantes.
Relacionado ao atendimento destas vítimas, torna-se de suma importância que os pro�ssionais atuantes no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) usem, além de
suas habilidades, sua sensibilidade na abordagem das vítimas, não as julguem, e, ainda, compreendam o signi�cado do termo suicida.
 
Pensando nisso, a seguir estão descritas algumas opções quanto ao conceito deste termo, identi�que a correta: 
A)  Termo utilizado quando o indivíduo enfrenta um fenômeno motor e comportamental complexo, caracterizado pela somatização de sintomas
neuromusculares e sensório-perceptivos.
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B)   O termo ou intenção suicida, é caracterizado por pensamentos, ideias e desejos de estar morto, sendo que, suicídio completo é a morte intencional
autoin�igida, após tentativas de suicídio. 
C)  Termo caracterizado pela somatização de sintomas neuromusculares e sensório-perceptivos, já que para o indivíduo a somatização dos sintomas reduz
a sua ansiedade. 
D)  É um termo utilizado quando o indivíduo enfrenta um fenômeno motor e comportamental complexo, apresentando-se imóvel ou com extrema
hipoatividade. 
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Segundo MELO-NETO et al. (2017), a coluna vertebral é um aglomerado de ossos chamados de vértebras, que são interligadas por articulações e separadas
por discos de cartilagem. Esse aglomerado de vértebras foi organizado, com a evolução da espécie, para servir de apoio a outros ossos do esqueleto, a�m de
proteger a medula espinhal, a qual passa por um canal no interior da coluna e por onde saem os nervos responsáveis por todos os nossos movimentos e
sensações humanas. Um acidente ou um trauma continuado sobre essas estruturas, podem romper e/ou lesionar uma vértebra e pressionar, seccionar ou
destruir a circulação interna da medula espinhal em alguma altura da coluna vertebral. Como consequência, a parte do corpo que �ca abaixo da lesão irá sofrer
comprometimento da motricidade e a pessoa perderá muito dos movimentos e sensações.
 
A maioria das vítimas de traumas em decorrência da magnitude do evento que experienciaram, sendo de baixo ou alto impacto, irão necessitar de algum tipo
de imobilização preventiva visando minimizar a presença de ocorrência de sequelas quando existe a suspeita de lesão vertebromedular. Dentre as
imobilizações, encontra-se a imobilização cervical e para a aplicação correta da mesma, devem ser aplicados alguns cuidados que se encontram descritos a
seguir. Identi�que a resposta correta:  
A)  Examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre
o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado �rmemente sobre o colar (parte anterior); o socorrista 2 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a
mantém �rme com uma leve tração para cima; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar
o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o
pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 

B)  Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente,
o alinhamento da cabeça e a mantém �rme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o
colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado �rmemente sobre o colar (parte anterior); passar a parte posterior do colar por trás do
pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta
folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
C)  Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o
colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixoesteja apoiado �rmemente sobre o colar (parte anterior); o
socorrista 2 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém �rme com uma leve tração para cima; passar a parte posterior do colar por trás do
pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta
folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
D)  Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte
anterior (retirar o cabelo do colar cervical); examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente, o alinhamento da
cabeça e a mantém �rme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax
da vítima até que seu queixo esteja apoiado �rmemente sobre o colar (parte anterior); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga
(um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça.
Waksman et al. (2014), descrevem que a criança apresenta diferenças anatômicas quando comparadas ao adulto, tornando-se mais difícil a manutenção das
vias aéreas permeáveis e a intubação traqueal. O estabelecimento de via aérea permeável com proteção simultânea da coluna cervical é muito difícil na
criança vitima de politraumatismo. As vias aéreas são facilmente obstruídas por corpos estranhos como sangue, muco e fragmentos de dente, e devem ser
limpas e aspiradas com cuidado, eventualmente com pinças adequadas. Lesão de coluna cervical são menos comuns em criança, comparando com os
acidentes de adultos, pois a coluna é mais elástica e móvel do que a do adulto e as vertebras, menos rígidas, são menos predispostas a fraturas. Apesar disso,
o risco é grande, pois as crianças estão sujeitas a maiores forcas inerciais aplicadas ao pescoço durante o processo de aceleração e desaceleração, o que
ocorre principalmente em acidentes automobilísticos e quedas de altura. O risco aumenta, porque a cabeça da criança é proporcionalmente maior do que a
cabeça do adulto e tem efeito de impulsionar a criança. Podem ocorrer, então, traumatismo craniano e lesão medular simultânea. A intubação endotraqueal na
criança vítima de politraumatismo pode ser difícil, porque o pescoço deve permanecer em posição neutra e não pode ser hiperestendidos durante o
procedimento.
 
Relacionado ao atendimento de crianças vítimas de politraumatismo, torna-se um desa�o constante para a equipe de saúde que atua no serviço de
Atendimento Pré-Hospitalar (APH) atender a referida clientela, em decorrência da vulnerabilidade desses pequenos pacientes e as particularidades que as
envolvem. Em se tratando de suporte ventilatório, quando estão presentes os sinais de falência respiratória, torna-se evidente a necessidade de se estabelecer
uma via aérea de�nitiva por meio da realização de Intubação Orotraqueal (IOT).
 
Sabendo disso, o pro�ssional enfermeiro deve estar atento, e ter em mente, quais são os dispositivos necessários para a execução desse procedimento sem
que haja postergação de tempo entre a realização e a concretização do mesmo. Dessa forma, a seguir estão dispostas algumas alternativas no que se refere à
fórmula utilizada para identi�car o número ideal da cânula orotraqueal (COT) para obtenção de uma via aérea de�nitiva. Escolha a resposta correta:  
A)  A formula utilizada para otimizar a identi�cação do tamanho do dispositivo é: idade + 4 ÷ 16. 
B)  A formula utilizada para otimizar a identi�cação do tamanho do dispositivo é: idade + 16 ÷ 4. 
C)  A formula utilizada para otimizar a identi�cação do tamanho do dispositivo é: idade + 4 ÷ 4.
D)  A formula utilizada para otimizar a identi�cação do tamanho do dispositivo é: 4 + 16 ÷ idade.
Durante a Intubação Orotraqueal (IOT), deve ser aplicada uma manobra para auxiliar no alinhamento da via aérea durante o procedimento, a�m de promover um
meio de obstrução externa do esôfago, evitando que o conteúdo gástrico escorra para a faringe, o que poderia causar a aspiração de substâncias para os
pulmões e vômitos durante as ventilações em uma via aérea desprotegida. Essa manobra é conhecida como “Manobra de Sellick”, e é executada ao se aplicar
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uma leve pressão ao pescoço anterior ao nível da cartilagem cricóide. Segundo Moro e Goulart (2008), a referida manobra de Sellick (também conhecida como
pressão cricóide), é um método de prevenir a regurgitação de um paciente anestesiado durante uma intubação endotraqueal através da aplicação de pressão
sobre a cartilagem cricóide, que, por sua vez, causa uma oclusão esofagiana proximal. Esse mesmo procedimento pode ser aplicado em vítimas de
politraumatismo que necessitam de uma via aérea de�nitiva. A manobra recebe o nome em homenagem ao anestesista britânico Brian Arthur Sellick (1918–
1996) — quem descreveu o procedimento em 1961.
 
Algumas vítimas de politraumatismo em decorrência de um evento que experienciaram, como acidente automobilístico de alta velocidade e impacto, possuem
indicação absoluta para a aplicação de Ventilação por Pressão Positiva (VPP), por apresentarem algum dé�cit do ponto de vista sensorial, o qual pode
repercutir sobre o estado respiratório dessas vítimas. Uma vez indicada a VPP, após a sua avaliação e percepção, devemos aplicar tal conduta, mas de forma
criteriosa, pois a vítima que você está atendendo possui uma história clínica interessante.
 
Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas manobras, escolha a alternativa correta:
A)  A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Heimlich. 
B)  A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Valsalva. 
C)  A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Sellick. 
D)  A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Heimlich e Valsalva.
Trauma é de�nido como uma entidade caracterizada por alterações estruturais ou desequilíbrio �siológico do organismo induzido pela troca de energia entre
os tecidos e o meio. Brasil (2015), destaca que o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é "o atendimento que procura chegar o mais precocemente à vítima, após
há ocorrência de um agravo à sua saúde (sendo este de natureza traumática ou não traumática ou ainda psiquiátrica), que possa levar ao sofrimento ou
mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao sistema único de saúde. O
atendimento se inicia através de uma breve avaliação do ambiente em que o incidente ocorreu, para que se possa ter uma noção da proporção do impacto
gerado.
 
Ao ser acionado para socorrer vítimas de acidente automobilístico, o pro�ssional socorrista deve possuir algumas compreensões acerca do que fazer, como
agir e por onde iniciar a sua intervenção. Relacionado ao atendimento pré-hospitalar, é de sua importância que a equipe de atendimento compreenda alguns
princípios de atendimento, os quais encontram-se vinculados a eventos externos e sua magnitude, pois, acredita-se que sempre haverá danos importantes que
colocam em risco a vida destes que a enfrentam.
 
Frente ao exposto, identi�que a seguir os fatores que se somam e devem ser levados em consideração pela equipe de primeira resposta no Atendimento Pré-
Hospitalar (APH): 
A)  Cinemática do trauma, mecanismo do trauma, energia. 
B)  Tipo de trauma sofrido, número de vítimas envolvidas. 
C)  Cinemática do trauma, Tipo de trauma sofrido, número de vítimas envolvidas. 
D)  Energia envolvida no trauma.
Doenças cardiovasculares, são a principal causade morte no mundo. Entretanto, a morte ou graves sequelas ocasionadas por essa síndrome, podem ser
evitadas com a utilização imediata do des�brilador, o qual envia choques elétricos ao coração, neutralizando irregularidades de condução, restaurando o ritmo
normal ao coração que parou de bater. Tempo é vida, cada minuto que passa menores são as chances de sobrevivência ou de recuperação da vítima que
experiencia uma arritmia que a induziu à Parada Cardiopulmonar (PCP). O atendimento, quando realizado por pro�ssionais treinados e habilitados, pode ser a
intervenção que irá estimar em uma quanti�cação positiva para a sobrevivência de uma vítima fora do ambiente hospitalar. O equipamento por si só não salva
vidas, desta forma, destaca-se a importância da aplicação de rotinas de intervenção padrão, para que estes sejam praticados e revisados regularmente. Os
Des�briladores Externos Automáticos (DEA), são equipamentos compactos, leves, portáteis, alimentados à bateria e de fácil manuseio, e ainda
autoexplicativos, instruindo o operador quanto as condutas básicas que podem e devem ser aplicadas, guiando o socorrista durante todo o processo de uso.
 
O coração humano bombeia sangue para todo o corpo de maneira rítmica, através de estímulos feitos por feixes nervosos e células do órgão. Quando esse
ritmo �ca descompassado de forma desordenada, ocorre uma �brilação ou arritmia cardíaca, a qual possui indicação para des�brilar, ou seja, eliminar o
excesso de estímulo através da aplicação do Des�brilador Externo Automático (DEA), seja por pro�ssionais da área da saúde ou mesmo por leigos treinados.
Frente a isso, assinale abaixo a alternativa correta refente ao parecer que autoriza a aplicação do DEA por leigos, desde que estes estejam treinados:
A)  Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.030/2004.
B)  Parecer 43/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
C)  Parecer 43/2001 do CFM à consulta 1.038/2000. 
D)  Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
Segundo Romano e Tierno (2013), a Injúria Renal Aguda (IRA), no contexto do paciente politraumatizado, ocorre, na maioria das vezes, por uma conjuntura de
fatores que passam por eventos correlacionados à ressuscitação volêmica inicial, ao grau de resposta in�amatória sistêmica associada ao trauma, ao uso de
contraste iodado para procedimentos diagnósticos, à Rabdomiólise e à síndrome compartimental abdominal. Os mesmos autores pontuam dizendo que a
ocorrência de rabdomiólise no trauma chega a 85% dos casos e a lesão renal relacionada à mioglobinúria é a complicação mais temida, representando cerca
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de 7% a 10% de todos os casos de IRA com impacto em sobrevida dos indivíduos que a desenvolvam.
 
Em decorrência de traumas de grande impacto, as respectivas vítimas �cam susceptíveis ao esmagamento de estruturas musculares e, quando presente, é
desencadeado um novo evento chamado de Rabdomiólise, nominada ou identi�cada como sendo uma síndrome de destruição do músculo esquelético, a qual
ocasiona alterações do ponto de vista �siológico na circulação sanguínea, potencializando a existência de outras gravidades a aqueles que a experienciam.
Sabendo disso, identi�que, dentre as alternativas, a resposta correta que descreve o desenvolvimento da referida enfermidade:
A)  Dentre as alterações �siológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina e basicamente ocorre a in�amação dos túbulos renais. 
B)  Dentre as alterações �siológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina e basicamente ocorre a necrose dos túbulos renais. 

C)  Dentre as alterações �siológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina; precipitação de mioglobina dentro dos túbulos renais gerando
obstrução dos mesmos; lesão direta pela molécula de ferro da porção heme em combinação com a formação de radicais livres: hipoperfusão renal e
acidemia. 
D)  Dentre as alterações �siológicas encontram-se a hipovolemia dos pacientes que a experienciam, pois o sistema renal perde o controle do processo de
�ltração e por �m, desenvolvem acidemia.
Crises epilépticas estão, na maioria das vezes, associadas a alguma injúria que esteja ocorrendo ao SNC (Sistema Nervoso Central), seja em decorrência de
fatores externos (traumas) ou internos (metabólicos).
 
Crise convulsiva ou convulsão, está atrelada à presença de contraturas involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados, desencadeando
relaxamento es�ncteriano, salivação excessiva, rebaixamento de sensório, dentre outras manifestações. Convulsões acontecem, na maioria das vezes, devido
a um excesso de excitação ou estimulação cerebral, tendo causas como hemorragias intracerebrais, intoxicação por produtos químicos, falta ou limitação de
oxigenação cerebral, efeitos colaterais provocados por medicamentos, doenças como epilepsia, tétano, meningite, tumores cerebrais e traumas na calota
craniana, os quais re�etem em aumento da Pressão Intracraniana (PIC) e limitação de �uxo sanguíneo a este sistema. Torna-se importante obtermos tais
informações, porque é possível que, em algum momento, você seja solicitado para atender alguma vítima que esteja sofrendo deste mal em decorrência de um
evento traumático que esteja experienciando.
 
Assim, torna-se importante identi�carmos outras possíveis causas que podem desencadear essa enfermidade. Elencamos algumas opções que se remetem
ao desencadeamento de crises epiléticas, assinale a correta:  
A)  Dentre as causas mais comuns destacam-se a cefaleia; trauma diretos; AVE.T; (Acidente Vascular Encefálico Transitório); distúrbios metabólicos;
hipertermia.

B)  Dentre as causas mais comuns destacam-se os traumas diretos e indiretos; AVE.H (Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico); distúrbios metabólicos;
hipertermia. 
C)  Dentre as causas mais comuns destacam-se a cefaleia; trauma diretos; AVE; (Acidente Vascular Encefálico). 

D)  Dentre as causas principais destacam-se a hipoglicemia; hipóxia; distúrbios hidroeletrolíticos; sepses; insu�ciência renal; distúrbios metabólicos;
hipertermia, tumor de SNC (TU SNC); AVE (Acidente Vascular Encefálico); encefalite; traumas. 
Conforme descrito pelo Cofen (2012), a Resolução 375/2011 não tem a intenção de prejudicar ou limitar os pro�ssionais de nível médio quanto as suas
atividades, com a contratação de Enfermeiros, mas, sim, de adequar corretamente a equipe de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de
Enfermagem) para que seja prestada uma assistência totalizada, equânime, livre de riscos, com maior qualidade, tanto para o paciente quanto para os
pro�ssionais de enfermagem, cumprindo o disciplinamento da norma legal de Enfermagem. As atividades precípuas dos Conselhos de Enfermagem são:
disciplinamento, normatização e �scalização do exercício da enfermagem brasileira, previsto também no Código de Ética dos Pro�ssionais de Enfermagem
(CEPE), protegendo os pro�ssionais e a sociedade brasileira, contra as irregularidades e os maus pro�ssionais. A�rmando que é o pro�ssional enfermeiro que
está a frente da maioria dos procedimentos e cuidados a serem aplicados naquele que está ou encontra-se adoecido, tanto no ambiente extra ou hospitalar.
Compreende-se que é o pro�ssional enfermeiro que se encontra melhor habilitado para assumir determinadas funções.
 
Sobre algumas das responsabilidades que estão atribuídas ao pro�ssional enfermeiro conforme descrito no conselho que o representa, consta que a referida
categoria deve assistir com segurança e excelência os seus assistidos, no caso “as vítimas que por algum motivo apresentam-se com sua vida em exposição
— em decorrência de queda, trauma, condição clínica aguda, dentre outros” (COFEN, 2011, p. 1). Sabendo disso, abaixo estão descritas algumas alternativas
acerca das resoluções 375 e 379 de 2011, pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),  Dentre as alternativas apenas uma está correta, identique-a e
complete a descrição acima: Assinale a alternativa correta:  
A)  Colocao Enfermeiro na obrigatoriedade de decidir se aplica ou não algum cuidado assistencial, quando não existir um médico presente. 
B)  Coloca o Enfermeiro na obrigatoriedade e condição de decidir se aplica ou não, a realização de Intubação orotraqueal com cânula traqueal, quando não
existir um médico presente. 
C)  Coloca o Enfermeiro à frente da assistência, quando não existir um médico presente.
D)  Coloca o Enfermeiro na condição de realizar acesso venoso central em veia subclávia por punção percutânea frente a limitação de punção na rede
venosa periférica, quando não existir um médico presente.
Carreno, Veleda e Moreschi (2015), descrevem que a avaliação de desempenho de serviços tem sido classi�cada como uma prioridade para o sistema de
urgência, cujos resultados interessam tanto à população, aos gestores e ao próprio sistema. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH), é aquele que procura
socorrer a vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde. É toda assistência realizada fora do âmbito hospitalar. Esse tipo de
atendimento pode ocorrer a partir de um simples conselho ou orientação médica, até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao local da
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atendimento pode ocorrer a partir de um simples conselho ou orientação médica, até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao local da
ocorrência onde houver pessoas traumatizadas, tendo em vista a manutenção da vida e a minimização de sequelas.
 
FONTE: CARRENO, Ioná; VELEDA, Cristiano Noelli; MORESCHI, Claudete. Characteristics of a pre- hospital care team in the state of Rio Grande do Sul. Reme:
Revista Mineira de Enfermagem, [s.l.], v. 19, n. 1, p.88-94, 2015.
 
Para prestar Atendimento Pré-Hospitalar de alta performance em vítimas de politraumatismo, requer habilidade, posicionamento, conhecimento, comunicação
efetiva, agilidade, sincronismo por parte da equipe, bem como, disposição de materiais e de equipamentos avançados para aplicação em intervenções
especí�cas. Baseada nesta a�rmativa, dentre as opções abaixo, assinale a alternativa que melhor potencializa a importância dos princípios anteriormente
citados:

A)  Atendimento pré-hospitalar quando padronizado, minimiza riscos de sequelas para aqueles que a recebem, in�uenciando em tempo de hospitalização
reduzido, bem como, minimizará os índices de mortes por traumas. 
B)  Quando o atendimento é prestado com e�ciência, este não in�uencia na minimização de danos ou sequelas para aqueles que a recebem e sim,
potencializa no tempo resposta daquele atendimento. 
C)  Um dos fatores de maior relevância que está atribuído a um atendimento de excelência, se remete à disponibilidade de apenas recursos materiais e
equipamentos avançados, pois, sem estes não há possibilidade de atender qualquer sujeito com risco de urgência ou emergência.
D)  Possuir apenas habilidades quanto à realização de procedimentos invasivos. 
Segundo Brasil (2016), no mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré-hospitalar, onde destaca-se o Protocolo Norte-Americano e o
Protocolo Francês, sendo estes dois os modelos seguidos pela maioria dos serviços de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). No primeiro aplica-se o conceito de
chegar à vítima em um menor tempo possível, realizar e aplicar manobras essenciais para estabilização e remoção das vítimas o mais rápido possível e
encaminhá-las a um hospital de referência adequado (princípio conhecido como Golden hours – hora de ouro). Já quanto ao protocolo Francês, adota-se o
princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play), instiga a avaliação da cena como
proteção da sua equipe. No Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não
médico, treinado em Atendimento Pré-Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente, o pro�ssional médico. FONTE: BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília:
Ministério da Saúde, 2016.
 
O Ministério da Saúde descreve como nível pré-hospitalar, aquele serviço o qual é aplicado nas áreas de urgência e emergência em ambiente extra-hospitalar,
ou seja, aquele atendimento onde é gerado uma solicitação de atendimento pela própria vítima, ou por alguma outra pessoa próxima da mesma, discando por
números telefônicos de solicitação de ajuda (190, 193, 192, 191) a uma central de atendimento.
Sendo assim, após uma breve triagem realizada pela regulação, esta baseia-se nas informações cedidas pelo solicitante, o médico regular decide se desloca
(libera) uma viatura básica ou avançada até o local da ocorrência. Havendo a necessidade de deslocamento de uma viatura juntamente com sua equipe,
sabemos que atender uma vítima é nossa prioridade, mas, dentre outras prioridades máximas, qual a primeira condição de decisão que os membros daquela
guarnição (equipe) devem aplicar antes de iniciarem o atendimento propriamente dito? Identi�que abaixo a opção que está correta:
A)  Ter disponível todos os recursos tecnológicos necessários, para que sua intervenção se torne mais efetiva.
B)  Identi�car o número de vítimas. 
C)  Identi�car se a cena está segura “local seguro”. 
D)  Ter consigo todos os seus EPIs.
O START (Simple Triage And Rapid Treatment ou Triagem Simples e Tratamento Rápido) é o método de triagem mais utilizado ao redor do mundo (G. Super et
al., 1994). É um método simples, rápido e sistematizado que se baseia na capacidade de andar, avaliação da respiração, circulação e nível de consciência.
 
Frente ao atendimento a múltiplas vítimas relacionado a um acidente de veículos em uma via pública, torna-se importante começar o atendimento com
determinados critérios, a se iniciar por uma adequada triagem. Triagem é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes com base
na gravidade que estes se apresentam. Este processo oportuniza a aplicação de raciocínio e�cientemente, direcionamento de cuidados principalmente quando
os recursos não são su�cientes.
 
Em 1983, foi criado o método START nominado de processo de triagem de vítimas simpli�cado e tratamento rápido (Simple Triage and Rapid Treatment –
START), dando prioridade de atendimento às vítimas mais graves com maiores possibilidades de sobrevivência. São elencadas cores em cartões para
identi�car a ordem de prioridade. Avalie as opções a seguir e identi�que a resposta correta:  
A)  Código vermelho para vítimas graves (prioridade II); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade I); código verde para vítimas leves (sem
prioridade); código cinza para vítimas inviáveis. 
B)  Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas inviáveis; código
cinza para vítimas leves (sem prioridade). 
C)  Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas leves (sem
prioridade);
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D)  Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas leves (sem
prioridade); código cinza para vítimas inviáveis. 
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Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar, a qualquer momento, mas alguns ambientes parecem ser especialmente propícios. Especialistas na área
garantem que a melhor forma de enfrentar este problema é intensi�car a prática da prevenção. Através da prevenção, afasta-se e minimiza-se todas as
condições de risco e, assim, evitar que acidentes aconteçam. Primeiros socorros, são os primeiros procedimentos aplicados em situações de emergência os
quais visam manter as funções vitaise evitar o agravamento de uma pessoa vítima de acidente.
 
Ao se pensar em aplicação de primeiros socorros, devem ser adotadas algumas parametrizações no que se refere condutas de atendimento, devendo se iniciar
através da avaliação da cena da ocorrência ou agravo existente (local onde a vítima se encontra). Para tanto, muitas literaturas utilizam o termo “avaliação
mental”, o qual se remete a algumas condutas que devem levantar autoquestionamentos da equipe antes mesmo de chegar na cena. Identi�que-os abaixo,
dentre as opções. Lembrando que existe apenas uma resposta como correta:  
A)  Na presença de sangramento, identi�car a origem do mesmo e remover o paciente o mais brevemente possível da cena. Relacionar situação clínica atual
do paciente com outras possibilidades de complicações.
B)  Tipo de trauma sofrido? Número de vítimas envolvidas? Necessidade de apoio de outras viaturas?
C)  Estabilizar a vítima e suas funções vitais é prioridade máxima no local onde ela se encontre (Ex.: veículo, mata, outros). 

D)  Qual a natureza da ocorrência? (Ex.: acidente de trânsito, desmoronamento, outros); qual o número de vítimas e sua situação aparente? (múltiplas
vítimas, vítima inconsciente, outros); existe algum perigo iminente que deve ser afastado ou minimizado? (vazamento de óleo, risco de choque elétrico,
outros). 
Segundo Pereira e Botti (2017), estudos tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento revelam dois importantes fatores relacionados ao suicídio.
Primeiro, a maioria das pessoas que cometeu suicídio tem um transtorno mental diagnosticável, segundo, suicídio e comportamento suicida são mais
frequentes em pacientes psiquiátricos. Estes são os grupos diagnósticos, em ordem decrescente de risco: depressão (todas as formas); transtorno de
personalidade (antissocial e borderline com traços de impulsividade, agressividade e frequentes alterações do humor); alcoolismo (e/ou abuso de substância
em adolescentes); esquizofrenia; transtorno mental orgânico. Apesar da maioria das pessoas com risco de suicídio apresentarem algum tipo especí�co de
transtorno mental, a maioria não procura um pro�ssional especialista em saúde mental, mesmo em países desenvolvidos. Assim, o papel da equipe que presta
atendimento como primeira resposta a uma vítima em surto, torna-se vital para que o suicídio em si não se concretize. Ética, respeito, acolhimento e saber
ouvir, são sinônimos que devem ser regras a serem aplicadas na abordagem dessas vítimas.
 
Comportamento ou pensamento suicida pode ser considerado como sendo uma emergência clínica, o qual pode percorrer caminhos que podem expor tanto a
vítima quanto as pessoas que estão prestando os devidos cuidados para que o suicídio propriamente dito não aconteça. Pensamentos e planos suicidas são
chamados ideação suicida e pode ter como foco vários fatores, dentre eles a abstinência de álcool, interações medicamentosas ou está associado à
depressão.
Em se tratando de atender e/ou acolher essas vítimas em potencial, o que você, enquanto socorrista, NÃO deve aplicar durante sua abordagem a essa
clientela? Identi�que a resposta correta:  
A)  Não chamar por apelidos; expressar-se de forma incisiva; desa�ar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou aconselhar;
B)  Não realizar tentativa de aproximação; mentir, prometer ou seduzir a vítima; chamar por apelidos; posicionar-se a favor da vítima; desa�ar a vítima.
C)  Não mentir, prometer ou seduzir a vítima; chamar por apelidos; ser agressivo ou ríspido; desa�ar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou aconselhar; 
D)  Não ser solidário; acolher a vítima; posicionar-se; chamar por apelidos; ser agressivo ou ríspido; desa�ar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou
aconselhar;
Rodrigues e Bolsoni-Silva (2011) e Guimaraes et al. (2017), destacam que, apesar dos avanços no atendimento a gestante, a prematuridade ainda se con�gura
como um dos grandes problemas de saúde pública, em virtude do forte impacto relacionado à morbimortalidade neonatal. O parto prematuro, pode ser
compreendido como uma ocorrência do nascimento antes do tempo previsto �siologicamente (termo), ou seja, crianças nascidas antes da maturidade fetal.
Apesar dos avanços na obstetrícia, o número de nascimentos de prematuros ainda é elevado, e encontra-se, mais expressivamente, em países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Dos diversos fatores de risco maternos que estão implicados na prematuridade, estes se relacionam
aos hábitos de vida, as condições socioeconômicas, os antecedentes ginecológicos e obstétricos, as intercorrências gestacionais e a assistência pré-natal
ausente ou inadequada.
 
A prematuridade ocorre em virtude de inúmeras situações, principalmente quando a gestação deve ser interrompida em decorrência de um trauma. A
magnitude desse evento, deixa exposto o binômio mãe e �lho. Desta forma, um dos maiores riscos acerca do nascimento prematuro de um recém-nascido em
condições extremas (ambientes extra-hospitalar) é a hipotermia, o qual ocasiona prejuízo e exposição signi�cativa, bem como risco à vida deste pequeno
paciente. Frente a esta a�rmação, se faz necessário que a equipe de socorristas adote como conduta imediata a aplicação de aquecimento corpóreo durante o
primeiro contato com o prematuro, seja por meio de manta térmica, tecidos e soros aquecidos, além de avaliar se este necessita de liberação das vias aéreas,
como se encontra o padrão respiratório e o estado circulatório do mesmo.
 
Sabemos que prevenir a hipotermia é importante, é necessário, é uma prioridade. Identi�que a resposta correta no sentido de justi�car e nos alertar sobre esse
cuidado: 
A)  A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; hipertonia; excitação; ocasiona retardo do crescimento; aumento do metabolismo;
resultando em di�culdade respiratória ou insu�ciência respiratória aguda. 
B)  A hipotermia causa: hipertonia; excitação; retardo do crescimento; aumento do metabolismo; insu�ciência respiratória aguda.
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C)  A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; aumento no consumo de oxigênio e do metabolismo; resultando em di�culdade respiratória
ou insu�ciência respiratória aguda. 
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D)  A hipotermia causa: diminuíção na produção de surfactante; ocasiona retardo do crescimento; aumento do metabolismo; resultando em di�culdade
respiratória ou insu�ciência respiratória aguda. 
A lesão encefálica de�nitiva que se estabelece após o TCE, é o resultado de mecanismos �siopatológicos que se iniciam com o acidente e se estendem por
dias até mesmo semanas. Assim, do ponto de vista didático, as lesões cerebrais são classi�cadas em primarias e secundárias. As lesões primárias são
aquelas que ocorrem no momento do trauma. Traumatismos fechados, caracterizados quando não ocorre contato com o conteúdo intracraniano, as lesões
primárias podem resultar da movimentação cerebral associada à energia cinética do acidente. Nas lesões decorrentes de forças de aceleração e
desaceleração não é necessário o impacto do crânio contra estruturas externas.
 
O acometimento neurológico em decorrência de acidentes pode estar presente em vítimas que experienciam este evento, as quais recebem como diagnóstico
inicial de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) podendo ser classi�cado como leve, moderado ou grave. Tal acometimento está diretamente envolvido ou
relacionado a cinemática do trauma. Frente a isso, considere como ordem prioritária o mecanismo aplicado, a energia e a injúria sofrida.
 
Pensando nisso, a seguir estão elencadas algumas condutas que devem e podem ser aplicadas durante o seu atendimento visando excluir lesões sistêmicas.
Identi�que a resposta correta:  
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A)  Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem e correção da ventilação; controle hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de
lesões externas. 
B)  Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; correção daventilação; controle hemodinâmico; avaliação de lesões externas.
C)  Estabilização cervical e aspiração das vias aéreas; correção da ventilação; controle hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas. 
D)  Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem da ventilação; suporte hemodinâmico com fármaco vasoativo; avaliação neurológica;
avaliação de lesões externas.
A cânula orofaríngea ou popularmente conhecida como cânula de Guedel, é um dispositivo utilizado para o manejo das vias aéreas. Ela evita que a base da
língua de pacientes com depressão do sensório obstrua a orofaringe e, consequentemente, permite uma melhor oxigenação. Na prática clínica, o referido
dispositivo deve ser somente utilizado em pacientes inconscientes e com necessidade de abertura das vias aéreas. Não devendo ser utilizados em pacientes
que estejam com re�exo de tosse, náuseas e vômito presente.
 
Conforme a cinemática do trauma envolvido, muitas vítimas de politraumatismo apresentam-se com suas vias aéreas obstruídas, impedido que ocorra
ventilação adequada. Dentre as causas mais comuns de obstrução alta das vias aéreas no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) encontram-se a queda da língua
sobre a parede posterior da faringe (devido ao relaxamento da musculatura da hipofaringe que sustenta a língua) e corpos estranhos (dentes, secreções,
dentre outros). Então, torna-se imprescindível que o socorrista atue com e�cácia, mesmo que desprovido de equipamentos avançados os quais auxiliam na
permeabilização das vias aéreas.
 
Sendo assim, relacionado aos dispositivos de permeabilização, identi�que, dentre as alternativas a seguir, a resposta correta relacionada ao nome do mesmo:
A)  Cânula endotraqueal (Cânula de traqueostomia). 
B)  Cânula endotraqueal (Cânula de traqueal).
C)  Cânula traqueal (Cânula de traqueostomia). 
D)  Cânula orofaríngea (Cânula de guedel). 
Estacionar a unidade móvel de atendimento o mais próximo possível das vítimas, são manobras que visam elevar o escopo de proteger os envolvidos, o
motorista e sua equipe devem tomar as providências cabíveis para não bloquear o acesso dos demais recursos que podem ser recrutado para auxiliar o
atendimento, interpondo a viatura entre a cena e o �uxo principal dos veículos, em 45° em relação à via, de forma a maximizar o uso de re�etivos e
sinalizadores luminosos. Estas são estratégias que devem ser aplicadas acerca do posicionamento e forma como a viatura deve estar junto a cena. Da mesma
forma, a equipe deve reconhecer o local e efetuar a devida avaliação dos riscos e se estes estão presentes; acionar apoio, se necessário, devido a
complexidade do evento; posicionar as viaturas de forma estratégica, para seu deslocamento (saída da cena); estabelecer perímetro de segurança (equipe x
vítima); utilizar meios de sinalização e efetuar o isolamento do local da ocorrência, até chegada de órgão especí�co; vistoriar o círculo interno, requali�cando e
reportando os informes para Central de Operações para que esta multiplique as informações as demais guarnições que se encontram em deslocamento para a
auxiliar no atendimento.
 
Em se tratando de trauma e politraumatismo, muitas das vezes poderemos nos deparar com vítimas presas nas ferragens do veículo que estavam conduzindo.
Dessa forma, teremos que contar com o apoio de outros serviços para nos auxiliar na retirada destas vítimas, para que possamos aplicar os cuidados
necessários. Relacionado ao resgate veicular, este envolve duas etapas: o Desencarceramento (movimentação e retirada das ferragens que estão prendendo a
vítima e/ou impedindo o acesso dos socorristas) e a Extração (a qual refere-se na retirada da vítima desencarcerada do interior do veículo). Utilizamos o termo
“extrair”, pois nos traz o signi�cado de retirada da vítima das ferragens. Resgatar a vítima torna-se uma prioridade para a equipe, entretanto a segurança destes
que prestam cuidado também se torna uma prioridade maior.
 
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Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas opções relacionadas à segurança da equipe (local), que devem ser aplicadas antes mesmos de terem acesso
à vítima. Identi�que a resposta correta.  

A)  Tais medidas, se aplicadas corretamente, minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização; a posição da viatura deve �car em diagonal a 10
metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra
princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
B)  Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 30 metros de distância do local da ocorrência; a
posição da viatura deve �car no sentido invertido a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente e com sinalizadores
ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
C)  Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 30 metros de distância do local da ocorrência; a
posição da viatura deve �car no sentido invertido a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente; sinalizadores
podem permanecer desligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho.
D)  Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 100 metros de distância do local da ocorrência; a
posição da viatura deve �car no sentido invertido a 20 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para dentro do lado do acidente e com
sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
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