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AUDITORIA-EXTERNA-E-INTERNA-2

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AUDITORIA EXTERNA E INTERNA 
 
 
1 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3 
2 - ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA .................................................. 4 
3 - AUDITORIA INTERNA ............................................................................... 6 
3.1 - O AUDITOR INTERNO E A ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA .. 7 
3.2 - RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO ................................ 8 
4 - A AUDITORIA INTERNA E SUA RELAÇÃO COM OS PRINCÍPIOS DO 
CONTROLE INTERNO ............................................................................................ 10 
5 - AUDITORIA EXTERNA ............................................................................ 12 
6 - AUDITOR INDEPENDENTE .................................................................... 14 
6.1 - A IMPORTÂNCIA DA CONTRATAÇÃO DA AUDITORIA 
INDEPENDENTE.................................................................................................. 15 
7 - RELACIONAMENTO ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA ........ 16 
7.1 - DIFERENÇA ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA ............... 18 
7.2 - ATUAÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA E INTERNA NAS EMPRESAS
.............................................................................................................................. 20 
8 - FRAUDE CONTÁBIL ................................................................................ 23 
9 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA .......................................................... 26 
10 - PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA ..................................................... 28 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1 – INTRODUÇÃO 
AUDITORIA INTERNA E AUDITORIA EXTERNA Os entes envolvidos na 
administração das empresas, com a expansão dos negócios, sentiram a necessidade 
de dar maior ênfase às normas ou aos procedimentos internos, devido ao fato de que 
o administrador “[...] não poderia supervisionar pessoalmente todas as suas 
atividades”, (ALMEIDA, 2012, p. 5), ou seja, o crescimento das organizações e a 
competição por mais mercado tornou as empresas necessitadas de informações cada 
vez mais precisas e fidedignas para levá-las à tomada de decisão mais segura e 
acertada. Em decorrência do crescimento das organizações, houve um aumento na 
quantidade de informações a serem analisadas constantemente para auxiliar as 
tomadas de decisão. Com isso, “... surgiu o auditor interno como uma ramificação da 
profissão de auditor externo e, consequentemente, do contador” (ALMEIDA, 2012, p. 
5), passando as empresas a ter, dentro das suas instalações, uma área que traga de 
forma constante a garantia da qualidade das operações realizadas na organização. 
Como visto, pode-se dividir a auditoria em interna e externa, sendo a primeira feita 
por uma equipe da própria empresa, e a segunda, por auditores ou órgãos 
independentes. Para o melhor entendimento de cada uma das modalidades e suas 
peculiaridades, é necessário compreender o significado das mesmas. 
Independentemente do tipo da auditoria ou suas diferenças, não deve haver 
empecilhos na companhia para atuação da mesma; caso contrário, o controle que 
está diretamente ligado com as demais funções do processo administrativo pode ficar 
inconfiável, dando espaço ao surgimento de fraudes ou consecutivas repetições de 
erros que poderiam ser evitados. É importante que haja sinergia entre as duas 
auditorias e que a externa considere a interna como parte do sistema de controle, 
pois, se a segunda encontrasse funcionando em perfeitas condições, a auditoria 
externa pode reduzir a extensão de seus trabalhos, confiando nos controles internos, 
gerando menos custo para a empresa (ATTIE, 1992), pois, “concluindo o trabalho do 
auditor interno, o auditor externo examina os papéis de trabalho do serviço executado 
e aceita-os depois de seu julgamento, como se o serviço fosse executado por ele.” 
(CREPALDI, 2013, p. 79). A principal diferença entre os dois é que, enquanto o auditor 
interno é um empregado da empresa, o auditor externo tem total independência sobre 
qualquer colaborador da companhia, mas este deve trabalhar em conjunto com a área 
de auditoria interna, que faz trabalhos de controle e exames mais frequentes, 
 
4 
diferentemente dos contratados externos que passam um curto período de tempo na 
empresa e desconhecem o dia a dia e as peculiaridades da organização. 
2 - ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA 
 
A auditoria surgiu com a necessidade de os empresários terem controle dos registros 
contábeis, das movimentações financeiras e muitos outros fatores ocorridos na 
origem e evolução da auditoria. 
A origem da auditoria externa ou independente é muito antiga, ninguém sabe afirmar 
ao certo, mas o fato é que os princípios, principais objetivos são adotados, mas não 
do modo e com o nome que conhecemos hoje, alguns autores e pesquisadores citam 
sua existência há mais de 4.000 anos, na Antiga Babilônia (GOMES, ARAUJO e 
BARBOZA, 2009). 
Em fins do século XIII a auditoria era exercida em trabalhos executados por 
associações profissionais na Europa. O cargo de auditor foi criado por volta do ano 
de 1314, na Inglaterra (SOUZA, DYNIEWICZ e KALINOWSKI, 2010). 
Ainda segundo os autores Souza, Dyniewicz e Kalinowski (2010), as expedições 
marítimas às Américas, Índia e Ásia em forma de joint ventures financiadas pelos reis, 
 
5 
príncipes, empresários e banqueiros de Portugal, Espanha, França, Inglaterra e 
Holanda, em fins do século XV, necessitavam de prestação de contas das receitas e 
dos gastos. 
Conforme Gomes, Araújo e Barboza (2009), foi com a Revolução Industrial, em 1756, 
na Inglaterra, que houve a expansão intensiva do capitalismo com o surgimento das 
primeiras fábricas, os proprietários sentiram necessidade de delegar funções, 
atividades e atribuições de responsabilidades, inclusive ao uso de recursos próprios 
e de terceiros, o que foi um grande passo para o incentivo e aprimoramento da 
auditoria. 
Ainda é apontado por Gomes, Araújo e Barboza (2009), que a grande queda da bolsa 
em 1929 foi outro fato importante, com tal acontecimento houve a necessidade de 
estabelecer regras de auditoria e contabilidade para empresas que tivessem suas 
ações negociadas na bolsa de valores, tornando obrigatória a auditoria contábil das 
demonstrações. 
 No Brasil, segundo Ricardino e Carvalho (2004), a evolução se deu mais 
significativamente após o final de 2° Guerra Mundial, quando a presença cada vez 
maior de subsidiarias e filiais de multinacionais, principalmenteamericanas e 
europeias, foram instaladas no país. E também devido ao fisco e legislação tributária. 
Ainda segundo os autores Ricardino e Carvalho (2004), as instituições financeiras de 
grande porte e companhias com capital aberto na bolsa de valores, estão sujeitas a 
exigibilidade de serem auditadas por auditores externos no Brasil. A figura do auditor 
surgiu com a impossibilidade de os empresários não conseguirem acompanhar de 
perto todas as operações da empresa, então se fez necessário a presença de um 
profissional para acompanhar e auditar as transações realizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
3 - AUDITORIA INTERNA 
 
 “Seu objetivo é fornecer uma garantia razoável de que os ativos da empresa estão 
sendo adequadamente conservados, e que os registros financeiros estão sendo 
mantidos de forma confiável” (STONER; FREEMAN, 1999, p. 455). 
A auditoria interna é uma atividade de avaliação independente e de assessoramento 
da administração, voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e 
eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas 
em relação às atribuições e aos planos, metas, objetivos e políticas definidos para as 
mesmas (MELLO, 2002, p. 1-2). 
A ação da auditoria interna estende-se por todos os serviços, programas, operações 
e controles existentes na entidade. O posicionamento da auditoria interna na 
organização deve ser suficientemente elevado para permitir-lhe o desempenho de 
suas responsabilidades com abrangência e independência. Em tese, o departamento 
de auditoria deve sempre estar vinculado ao nível mais alto da organização, uma vez 
que o auditor verificará a integridade dos registros, processos e procedimentos que 
originaram as demonstrações contábeis. O auditor utiliza as técnicas de auditoria 
interna para: 
Examinar a integridade e fidedignidade das informações financeiras e operacionais e 
os meios utilizados para aferir, localizar, classificar e comunicar essas informações; 
examinar os sistemas estabelecidos, para certificar a observância às políticas, planos, 
leis e regulamentos que tenham, ou possam ter, impacto sobre operações e relatórios, 
 
7 
e determinar se a organização está em conformidade com as diretrizes (ATTIE, 1998, 
p. 28). 
Os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações 
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, 
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e 
de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de risco, com vistas 
a auxiliar a administração da entidade, são um objetivo da auditoria interna 
(CREPALDI, 2009). 
Tanto o auditor interno como sua equipe de trabalho objetivam assessorar todos os 
níveis da administração, contribuindo de forma efetiva para o desempenho de suas 
atribuições e responsabilidades, visando cumprir a missão da entidade e ainda 
agregar valor aos produtos oferecidos pela entidade, bem como certificar aos 
acionistas o grau de confiabilidade do gerenciamento e da condução do negócio por 
parte dos responsáveis pela entidade. 
O auditor interno produz uma avaliação independente dentro da empresa. Por este 
motivo ele deve ser uma pessoa de confiança dos dirigentes. O auditor interno deve 
recomendar, mas não pode decidir. Deve sugerir e influenciar, mas não pode 
determinar. Deve examinar, julgar, avaliar e relatar aos órgãos superiores, mas não 
pode impor uma modificação. O auditor não produz informações e não tem função 
policialesca. 
 
 
3.1 - O AUDITOR INTERNO E A ATIVIDADE DE 
AUDITORIA INTERNA 
 
Segundo Almeida (1996), o auditor interno é um empregado da empresa, e dentro de 
uma organização ele não deve estar subordinado àqueles cujos trabalhos examina. 
Além disso, o auditor interno não deve desenvolver atividades que ele possa vir um 
dia a examinar, como, por exemplo, elaborar lançamentos contábeis, para que não 
interfira em sua independência. A título de exemplo, em uma estrutura organizacional, 
o Departamento de Auditoria ficaria situado da seguinte forma: 
 
ORGANOGRAMA DEPARTAMENTO DE AUDITORIA INTERNA 
 
 
8 
 
 
 
 
 
Na figura acima observamos que o departamento de auditoria não está subordinado 
a alguma diretoria, esse está ligado à presidência, como órgão de consultoria e 
controle. 
 
 
 
3.2 - RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO 
 
 
O auditor interno numa organização, é um pilar bastante forte, pois segundo Furtado 
(2009) a sua presença fará com que exista maior e mais frequente fiscalização dos 
Controles Internos, assegurará uma maior coerência de todos os movimentos 
contabilísticos, contribuirá para a obtenção de melhores e mais fidedignas 
informações sobre a entidade e garantirá uma maior atenção por parte dos 
 
9 
funcionários, reduzindo desta forma os erros. De acordo com Franco (2001), o 
interesse da AI também reside no fato de se possuir dentro da própria organização 
de um meio permanente de controle sobre os atos da administração, sendo este 
controle efetuado antes, durante e após a realização dos mesmos. 
Maia (2005) defende, igualmente, que a principal vantagem de possuir um auditor 
interno na organização é a melhoria do Sistema de Controle Interno (SCI), ou seja, 
defende que, com a ajuda do auditor interno melhores decisões poderão ser tomadas. 
O SCI trará uma maior confiança da parte dos investidores, evitará o desperdício de 
recursos e fará com que a empresa seja mais dinâmica e competitiva. 
As responsabilidades da auditoria interna, na organização, devem ser claramente 
determinadas pelas políticas da empresa. Segundo Almeida (2009) a autoridade 
correspondente deve propiciar ao auditor interno livre acesso a todos os registros, 
propriedades e pessoal da empresa que possam vir a ter importância para o assunto 
em exame. O auditor interno deve sentir-se à vontade para revisar e avaliar diretrizes, 
planos, procedimentos e registros. 
Segundo Crepaldi (2009), ao desempenhar suas funções, um auditor interno não tem 
responsabilidade direta nem autoridade sobre as atividades que examina. Desta 
forma, as revisões e avaliações feitas por um auditor interno nunca eximem outras 
pessoas da empresa das responsabilidades que lhes foram dadas. 
Para Almeida (2009), e também Crepaldi (2009), a independência é essencial para a 
eficiência da auditoria interna. Esta independência pode ser obtida através de um bom 
posicionamento na estrutura organizacional e da objetividade. 
O posicionamento da função de auditoria interna na estrutura organizacional e o apoio 
dado a esta função pela administração são os principais determinantes de sua 
amplitude e valor. O responsável pelas atividades de auditoria interna deve, portanto, 
reportar-se a um executivo cuja autoridade seja suficiente para assegurar uma ação 
efetiva com respeito aos assuntos levantados e recomendações efetuadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
4 - A AUDITORIA INTERNA E SUA RELAÇÃO COM OS 
PRINCÍPIOS DO CONTROLE INTERNO 
 
São princípios de Controle Interno o conjunto de regras, diretrizes e sistemas que 
visam atingir os objetivos específicos abordados por Peter e Machado 
(2003, p. 25): 
a) controle sobre as transações: é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos 
fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados 
mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade do órgão/entidade e 
autorizados por quem de direito; 
b) relação custo/benefício: consiste na minimização da probabilidade de 
falhas/desvios na busca de objetivos e metas. Este conceito reconhece que o custo 
de um controle não deve exceder aos benefícios que possa proporcionar. Há 
necessidade, também, de definição precisa de critérios, mensuração, padrões de 
comparação e de outros elementos que permitam a identificação e a análise de 
desvios, em relação aos resultados ou procedimentos previstos; 
c) qualificação adequada, treinamentoe rodízio de funcionários: a eficácia dos 
controles internos está diretamente relacionada com a competência e integridade do 
pessoal. Assim, é indispensável que haja uma política de pessoal que contemple: 
I) seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando menores 
custos e melhorar rendimento dos funcionários; 
II) rotatividade de funções, com vistas a reduzir e eliminar possibilidades de fraudes; 
III) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias regularmente, como forma, 
inclusive, de evitar a dissimulação de irregularidades; 
d) delegação de poderes e determinação de responsabilidades: a delegação de 
competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de 
descentralização administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade 
 
11 
às decisões. O ato de delegação deverá indicar, com precisão, a autoridade que 
delegou o poder ou responsabilidade por determinado ao (delegante), a pessoa que 
recebeu a delegação respectiva (delegado) e o objeto da delegação correspondente 
ao ato em si. Assim, em qualquer órgão/entidade, deve ser observada a existência de 
dois instrumentos fundamentais para a verificação da validade da delegação: um 
regimento/estatuto e organograma adequados, onde a definição de autoridade e 
consequentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente às 
necessidades da organização e de manuais de rotinas/procedimentos claramente 
determinados, que considerem as funções de todos os setores do órgão/ entidade; 
e) segregação de funções: a estrutura de um controle interno deve prever as 
separações entre as funções de autorização e de aprovação de operações e a 
execução, controle e contabilização das mesmas, de tal forma que nenhuma pessoa 
detenha competências e atribuições em desacordo com esse princípio; 
f) instruções devidamente formalizadas: para atingir um grau de segurança adequado 
é indispensável que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e 
formalizados através de instrumentos eficazes, ou seja, claros e objetivos e emitidos 
por autoridade competente; 
g) aderência às diretrizes e normas legais: é necessária a existência, no 
órgão/entidade, de sistemas estabelecidos para determinar e assegurar a 
observância das diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos 
administrativos internos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
5 - AUDITORIA EXTERNA 
 
Para Crepaldi (2009), auditoria externa constitui o conjunto de procedimentos técnicos 
que tem por objetivo a emissão do parecer sobre a adequação com que estes 
representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as 
mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a 
Demonstração do Valor Adicionado da entidade auditada consoante as normas 
brasileiras de contabilidade. 
Para Crepaldi (2009) a auditoria externa é executada por profissional independente, 
sem ligação com o quadro da empresa. Sua intervenção é ajustada em contrato de 
serviços. Os testes e indagações se espalham por onde haja necessidade de levantar 
questões elucidativas para conclusão do trabalho ajustado. 
Para Almeida (2009), e também Crepaldi (2009), o Auditor externo é aquele que não 
possui vínculo empregatício com a entidade para a qual presta os seus serviços. 
São contratados para a realização de tarefas específicas, quais sejam, análise das 
demonstrações contábeis com vistas a fornecer um parecer sobre as mesmas, 
assessoramento à entidade sob aspectos diversos, funcionando como consultor 
administrativo, assessor tributário, entre outros. 
Assim, podemos dizer que os serviços de auditores se dividem nos seguintes setores 
principais: 
• Auditoria. 
• Serviços de assessoria tributária. 
 
13 
• Serviços de consultoria de organização. 
• Outros serviços a entidades de pequeno porte. 
• O auditor externo presta serviço a vários clientes simultaneamente. 
De acordo com Vieira (2008), a figura do Revisor Oficial de Contas (ROC) apareceu 
há mais de trinta anos, com o único propósito de aperfeiçoar a fiscalização das 
Sociedades Anónimas. Contudo a profissão de ROC tem vindo a evoluir bastante ao 
longo dos últimos anos, começando a atuar em novas áreas, sendo chamado para 
funções mais amplas e diversificadas e obrigando a novas formas de organização 
estatutária, para que seja possível dar respostas adequadas à sociedade em geral. 
Esta constante evolução deve-se essencialmente ao elevado crescimento da 
economia, o que leva os utilizadores da informação financeira, precisarem cada vez 
mais de conhecer a verdadeira situação das organizações, passando as 
demonstrações financeiras a ter uma maior importância. 
De uma forma sucinta e tal como podemos ver na Figura, o auditor externo é 
contratado pela empresa, obtém informação desta e de pessoas externas a esta (que 
tenham interesse financeiro na mesma), e reporta informação aos utentes externos e 
à empresa. 
 
Desta forma e de acordo com Franco (2001), para a Auditoria Externa (AE) ser eficaz 
e merecedora de confiança, necessita de ser executada por um profissional 
independente, de forma a não ser influenciado pela opinião de terceiros, não afetando 
desta forma as suas conclusões. Em Portugal a forma mais comum que o relatório de 
auditoria tem é o de certificação legal de contas, segundo a International Standards 
on Audit (ISA) 200, “… exprime a opinião do ROC sobre se as demonstrações 
financeiras apresentam ou não, de forma verdadeira e apropriada, a posição 
 
14 
financeira da empresa ou de outra entidade, bem como os resultados das suas 
operações relativamente a uma determinada data e a um período nele findo”. 
A AE é uma ferramenta que auxilia a gestão, assegurando que o Sistema de Controle 
e as rotinas de trabalho estão a ser desenvolvidos de forma correta e apropriada e 
verifica se os dados contabilísticos são merecedores de confiança. A AE deve 
estabelecer uma relação baseada na confiança e rigor, de forma a ajudar o cliente a 
perceber como agir, facilitando desta forma o seu trabalho. 
Assim, os principais objetivos da Auditoria Externa são: 
 Comprovar a exatidão dos diversos registos contabilísticos; 
 Verificar a correta apresentação e divulgação das demonstrações financeiras; 
 Emitir um parecer (opinião) sobre as demonstrações financeiras auditadas. 
A AE engloba o exame de documentos e registos contabilísticos, executando ainda 
inspeções e confirmações interna e externas. Compreende também, todos os exames 
que o auditor externo achar necessários, para obter confirmação dos registros 
contabilísticos. 
 
 
6 - AUDITOR INDEPENDENTE 
Para que o auditor externo seja considerado independente é necessário: 
a) que não tenha vinculação, nem interesse econômico na empresa, nem ligações de 
parentesco até o quarto grau de consanguinidade ou segundo de afinidade ou 
amizade íntima ou inimizade grave, com algum proprietário, gerentes, 
administradores etc., pois somente assim se obtém a necessária imparcialidade de 
opinião que caracteriza um parecer profissional; 
b) possua todos os registros correspondentes, que lhe permitam exercer livremente 
a profissão. Portanto, chamamos a atenção de que nem todo auditor externo pode 
ser considerado independente. O auditor independente dá ênfase sobre resultados 
históricos da organização como um todo. O auditor independente, ainda que seja 
contratado pela empresa e sirva à administração desta empresa, deve ter presente 
que sua principal responsabilidade é perante terceiros (acionistas, bancos, 
investidores, governo, fornecedores etc.), que tomam certas decisões relativas à 
empresa com base nos relatórios apresentados pelo auditor independente, também 
denominado como parecer de auditoria. 
 
15 
O auditor independente, no exercício de sua profissão, possui responsabilidades 
legais que são definidas pela lei comum ou ordinária. Neste sentido. O auditordeve 
manter-se permanentemente atento no que concerne à observância dos preceitos 
legais e normas éticas relativas à profissão. O critério definitivo para se evitar 
problemas relacionados com a responsabilidade legal é a realização do exame de 
auditoria segundo padrões profissionais. 
As evidências reunidas pelo auditor devem ser apresentadas de forma a terem 
significação para qualquer pessoa que as examine, tempos depois, caso o trabalho 
venha a ser questionado. Mesmo um excelente exame de auditoria é difícil, se não 
impossível de ser defendido, se não estiver fundamentado em papéis de trabalho bem 
elaborados e documentados. A observância de normas de auditoria geralmente 
aceitas, que se consegue através de planejamento adequado da auditoria, supervisão 
do pessoal, exame completo e avaliação das evidências, elaboração de papéis de 
trabalho, relatórios cuidadosamente redigidos, aplicação de procedimentos 
adequados, é essencial para se evitar problemas de responsabilidade legal. 
 
6.1 - A IMPORTÂNCIA DA CONTRATAÇÃO DA AUDITORIA 
INDEPENDENTE 
 
A atual conjuntura da economia brasileira exerce uma acentuada pressão sobre a 
atividade empresarial, impondo ajustes e mudanças no comportamento das 
empresas. 
Os executivos são continuamente testados em sua capacidade de criação e 
adaptação diante das realidades, exigindo dos mesmos maleabilidade e agilidade em 
suas decisões. Contudo, devido à falta de mecanismos de planejamento eficazes, 
que propiciem fundamento às suas decisões, os executivos muitas vezes veem-se 
cerceados. O êxito e o resultado somente são obtidos a partir de uma sólida 
administração das empresas, em todas as suas atividades. Em geral, e 
principalmente, as pequenas e médias empresas brasileiras não podem manter 
equipes de executivos especializados nas diversas áreas. Por isso, além dos recursos 
internos, as empresas sentem a necessidade de contratar serviços especializados 
que os ajudem a vencer o desafio de bem administrar. 
 
16 
Atualmente, o empresário deve esperar do auditor abordagens que permitam, além 
do exame convencional, apresentar sugestões destinadas a assessorá-lo, seja em 
nível operacional ou administrativo. 
A auditoria assume uma abordagem essencialmente empresarial, embora o principal 
objetivo de um exame das demonstrações financeiras seja o de emitir parecer de 
auditoria, dele derivam também benefícios para outras áreas da empresa. Assim, os 
especialistas em assuntos fiscais, além de atuarem em conjunto com os auditores, 
estão aptos a atender a consultas de clientes em revisões de procedimentos e de 
declaração de rendimentos, bem como em outras questões tributárias; o auditor pode, 
também, ser de grande valia nas questões de reorganização. 
 
7 - RELACIONAMENTO ENTRE AUDITORIA INTERNA E 
EXTERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mesmo que identificado o interesse comum no trabalho do auditor interno e o auditor 
externo, devemos salientar que existem diferenças fundamentais: 
a) Vinculação: A auditoria externa desenvolve seus exames voltada aos estudos 
contábeis, objetivando atender primordialmente aos usuários externos, sem 
tampouco deixar de atender aos usuários internos. A auditoria interna desenvolve 
seus trabalhos visando atender primordialmente aos usuários internos. 
 
17 
b) Extensão dos trabalhos: O escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno, 
normalmente, é determinado pela administração, enquanto que a extensão do exame 
do auditor externo é determinada pelas normas usuais reconhecidas pela profissão 
ou requeridas por legislação específica. 
c) Direção: O auditor interno dirige seus trabalhos para assegurar que o sistema 
contábil e de controle interno funcione eficientemente, a fim de que os dados 
contábeis fornecidos à administração apresentem os fatos com exatidão. Os trabalhos 
do auditor externo são determinados pelo seu dever de satisfazer que as 
demonstrações financeiras a serem apresentadas a terceiros (acionistas etc.) reflitam 
com propriedade a situação financeira de uma empresa em certa data, e os resultados 
das operações do período examinado. 
d) Responsabilidade: A responsabilidade do auditor interno é para com a 
administração, ao passo que a responsabilidade do auditor externo geralmente é mais 
ampla. É evidente que o auditor interno, sendo funcionário da empresa, não tenha a 
condição de independência que possui o auditor externo. 
e) Métodos idênticos: Não obstante as diferenças apontadas, os trabalhos de ambos 
em matéria de contabilidade são efetuados, em geral, por métodos idênticos. 
Exemplificando, podemos citar: 
• Exame do sistema contábil e de controle interno. 
• Exame de registros contábeis. 
• Verificação de ativos e passivos. 
• Verificação, pesquisa, confronto de dados e uso de outros processos técnicos de 
comprovação julgados necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
7.1 - DIFERENÇA ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA 
 
 
 
De acordo com autor Almeida (2012), o mesmo processo usado na auditoria interna 
é similar à auditoria externa, contudo deve-se ressaltar que existem diferenças 
fundamentais entre elas, o auditor interno e auditor externo também têm suas 
semelhanças básicas e diferenças. 
 
19 
O auditor interno é empregado da empresa auditada, possui o grau de independência 
e executa a auditoria contábil e operacional. Seus principais objetivos consistem em 
analisar as normas internas, se estão sendo seguidas conforme planejado; verificar a 
necessidade de aperfeiçoar as normas internas vigentes; examinar o grau de 
necessidade de novas normas internas; realizar auditoria de diversas áreas das 
demonstrações contábeis em áreas operacionais; e o maior volume de teste, ou seja, 
ter o maior tempo na empresa para executar os serviços de autoria. 
O auditor externo não possui vínculo empregado com a empresa auditada, tem o 
maior grau de independência, pois executa apenas a auditoria contábil como sendo 
seu principal objetivo, emitindo um relatório de opinião sobre as demonstrações 
verificadas, no sentindo de analisar como se reflete a posição adequada e financeira 
da empresa, o resultado das operações e as mutações do patrimônio líquido. Além 
disso, verifica os fluxos de caixa da empresa examinada cujo objetivo é saber se 
essas demonstrações foram organizadas conforme os princípios contábeis e se estes 
princípios foram executados iguais ao exercício anterior. O auditor externo possuiu o 
menor volume de testes devido o interesse em erros individualmente ou acumulação 
que possam alterar de maneira fundamental as informações das demonstrações 
contábeis. 
Ainda que as técnicas de trabalho, invariavelmente, sejam semelhantes, Auditoria 
Interna e Auditoria Externa diferenciam-se, de uma forma mais ampla, pelos seguintes 
aspectos: 
Desta forma, podemos concluir que a diferença básica entre auditoria interna e 
externa está no grau de independência do auditor. O auditor interno é dependente da 
empresa em que trabalha, sendo, desta forma, somente responsável pelos atos 
perante a empresa em que exerce suas atividades, já que o impacto de seus relatórios 
recebe influência de seus superiores hierárquicos. 
 
 
 
 
20 
7.2 - ATUAÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA E INTERNA NAS 
EMPRESAS 
 
Marcos Arruda Castro (2010) foi a partir da criação da “Security Exchange 
Commission (SEC)”, em 1934, nos Estados Unidos, que a profissão de auditor as 
sumiu importância e criou um novo estímulo, uma vez que as empresas que 
transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos 
serviços de auditoria para dar maior credibilidade a suas demonstrações financeiras. 
As primeiras empresas internacionais de auditoria independente a se instalarem no 
Brasil, segundo publicações e documentos da época, foram a Arthur Andersen S/C, 
que em 21 de outubro de 1909 já mantinha um escritório no Rio de Janeiro, e a Price 
Waterhouse,que, após incorporar a W. B. Peat & Co. e a Touche, Faller e Co., abriu 
seu escritório em 1915, também no Rio de Janeiro. 
Apesar de formalmente organizada em 26 de março de 1957, quando formado o 
Instituto dos Contadores Públicos do Brasil, a auditoria foi oficialmente reconhecida 
apenas em 1968, por ato do Banco Central do Brasil. O fortalecimento da atividade, 
entretanto, ocorreu em 1972, por regulamentações do Banco Central do Brasil 
(BACEN), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pela formação de um órgão 
nacional para a congregação e autodisciplina dos profissionais, o Instituto dos 
Auditores Independentes do Brasil. 
 
21 
A partir da criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da Lei nº 
6.385, de 7 de dezembro de 1976, e da edição da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976, a atividade do auditor passou a ser regulamentada e controlada. 
Muito se tem discutido sobre o papel e a missão da auditoria no Brasil e no mundo. 
Os erros e fraudes cometidos contra as empresas têm impactos diretos na sociedade, 
pois com a globalização da economia os mercados financeiros deixaram de ser 
regionais e passaram a ser mundiais. Dessa forma, se uma empresa comete 
irregularidades em seus demonstrativos contábeis publicados nos Estados Unidos, 
por exemplo, o reflexo será verificado em todos os países em que essa companhia 
tenha investimentos. 
A administração da empresa, com a expansão dos negócios, sentiu a necessidade 
de dar maior ênfase às normas ou aos procedimentos internos, devido ao fato de que 
o administrador, ou em alguns casos o proprietário da empresa, não poderia 
supervisionar pessoalmente todas as suas atividades. Porém, de nada valeria a 
implantação desses procedimentos internos sem que houvesse um 
acompanhamento, no sentido de verificar se estes estavam sendo seguidos pelos 
empregados da empresa. 
Adicionalmente, o auditor externo ou independente, além de sua opinião ou parecer 
sobre as demonstrações contábeis, passou a emitir um relatório no qual apresentava 
sugestões para solucionar os problemas da empresa, que chegaram ao seu 
conhecimento no curso normal do seu trabalho de auditoria. 
Entretanto, o auditor externo passava um período de tempo muito curto na empresa 
e seu trabalho estava totalmente direcionado para o exame das demonstrações 
contábeis. Para atender à administração da empresa, seria necessária uma auditoria 
mais frequente, com maior grau de profundidade e visando também as outras áreas 
não relacionadas com contabilidade (sistema de controle da qualidade, administração 
de pessoal, sistemas de contratações, sistema de compras, segurança do 
processamento informatizado de dados etc.). 
Portanto, surgiu o auditor interno como uma ramificação da profissão de auditor 
externo e, consequentemente, do contador. O auditor interno é um empregado da 
empresa, e dentro de uma organização ele não deve estar subordinado àquele cujo 
trabalho examina. Além disso, o auditor interno não deve desenvolver atividades que 
ele possa vir um dia a examinar (como, por exemplo: elaborar lançamentos contábeis, 
 
22 
ser responsável pela área de compras, controlar os estoques etc.), para que não 
interfira em sua independência. 
Em relação à Auditoria Interna verifica-se que, por operar no ambiente interno, os 
trabalhos para detecção de fraudes nos números apresentados pelas administrações 
devem ser mais constantes, conforme comentado por Franco e Marra. 
 
A vantagem da auditoria interna é a existência, dentro da própria organização, de um 
departamento que exerce controle permanente – prévio, concomitante e consequente 
de todos os atos da administração. 
Os departamentos de Auditoria Interna desenvolveram ao longo dos anos 
instrumentos e ferramentas que ajudam a desempenhar este papel com muito mais 
precisão e de forma competitiva para os negócios das empresas. 
Muitas vezes a auditoria interna é confundida com controle interno, isso ocorre porque 
controlar significa acompanhar, examinar e fiscalizar. Entretanto, auditoria e controle 
possuem significados distintos. Para Silva (1993, p. 79) "controle é um processo 
administrativo que consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o 
planejado e as ordens dadas, bem como assinalar as faltas e erros, a fim de repará-
los e evitar sua repetição". Desta forma o controle é uma ferramenta de gestão que 
auxilia no acompanhamento da alocação de recursos disponíveis na empresa. Para 
NBCT 12 a auditoria interna: “Constitui conjunto de procedimentos técnicos que tem 
por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e 
das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade”. 
Desta forma, podemos concluir que auditoria interna é o conjunto de procedimentos/ 
métodos de avaliação e revisão dos controles internos, processos utilizados pelo 
auditado. O INTOSAI (2005) (International Organization of Supreme 
Audit Institutions) afirma que o auditor deve identificar os principais controles internos, 
avaliando-os previamente para descobrir seus pontos fortes e fracos. 
A avaliação do nível de segurança dos controles internos das organizações é de 
fundamental importância para a determinação da extensão dos testes de auditoria 
que serão aplicados por auditores externos, para a emissão de parecer. 
Os controles internos são importantes para a auditoria e para a administração da 
empresa auditada e, segundo Boyton (2002), essa importância é estudada há muito 
tempo. 
 
23 
Em 1947 a AICPA – The American Institute of Certified Public Accountants destacou 
a relevância dos controles internos. 
 
8 - FRAUDE CONTÁBIL 
 
 
 A fraude contábil é caracterizada pela falsificação ou alteração de registros e/ou 
documentos contábeis ou auxiliares, pela omissão de movimentações, registro de 
transações sem comprovação ou prática contábil indevida. A ocorrência da fraude 
tem a intenção de lesar terceiros por meio de demonstrações falsas de situações 
patrimoniais (Medeiros e Botelho, 2004). A fraude, em um sentido amplo, e definida 
como a distorção consciente da verdade ou ocultação de fato relevante com o objetivo 
de induzir outras pessoas a agirem em detrimento dos próprios interesses (Pedneault, 
2009). Quando o erro é voluntário se caracteriza a fraude. A fraude patrimonial mais 
conhecida é em linhas gerais o devedor não colocar um ativo adquirido ou recebido 
em seu nome, seja por doação ou herança, ou transformar o preço do bem a um valor 
incompatível com o valor atual de mercado. 
Segundo Obringer (2005), “os vários métodos utilizados pelos fraudadores objetivam 
fazer as coisas terem uma aparência diferente, na maioria das vezes melhor, do que 
realmente são”. Conforme Gouvêa e Avanço (2006, p. 47) nos diz: 
 
24 
O contador desempenha função relevante na análise e aperfeiçoamento da ética na 
profissão contábil, pois dilemas éticos sempre estão às voltas, por isso ele deve 
exercer fielmente seu papel de profissional independente. Na ética profissional, os 
contadores que são solicitados a assinar demonstrações contábeis com omissões ou 
fraudes não só devem abster-se, como também propor soluções alternativas que 
guardam os interesses da empresa e seus próprios, desde que não contrariem os 
princípios éticos. 
Sá (1997) define fraude como sendo uma ação premeditada para lesar alguém. A 
fraude corresponde ao dolo, ou seja, aquela ação calculada que visa ao proveito, de 
alguma forma, para si. É intencional e visa faltar com a verdade para atingir diversos 
fins. Especificamente, a fraude contábil limita-se ao campo patrimonial. Essa fraude 
é definida pela NBC T12 (CFC) como atos voluntários de omissão e manipulação de 
transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e 
transações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
Segundo Barros (2003, p. 78), existem três motivos que levam pessoasa cometerem 
fraude. São eles: 
• Pressão, que pode ser por ordem financeira ou ainda provocada por familiares, ou 
ressentimentos relacionados ao trabalho. 
• Oportunidade, que permite ao indivíduo cometer e ocultar um ato desonesto 
provocado por falhas ou inexistência de controles internos eficientes. 
 • Racionalização, que permite ao fraudador se desculpar ou ainda justificar seu 
comportamento ilegal, mesmo que apenas para si mesmo. Com base ainda neste 
contexto, existe o triângulo da fraude, laborado por Donald Cressey: 
 
 
25 
A melhor detectora de fraude, ao alcance da administração, é a auditoria, mesmo que 
esse não seja um objetivo exclusivo dela. O Auditor/Perito tem como função detectar 
a fraude, ou desencadear sua origem, saber como controlá-la, e trabalhar na tentativa 
de exterminá-la. A Auditoria/Perícia nas empresas vem no intuito de evitar que 
ocorram lucros fraudulentos ao empresário, aos sócios e um grande prejuízo aos 
investidores. 
A fraude está presente dentro de uma organização, seja no ativo, passivo ou 
resultado, e ainda podemos dizer que os casos mais comuns que se ocorrem fraudes 
são: 
  Fraudes na escrituração contábil: omissão ou inserção em duplicidade de 
lançamentos, com proposito de maquiar as Demonstrações Contábeis, seja para 
aumentar ou diminuir valores relacionados com os índices usados em análise de 
balanços ou com o valor da empresa (aumentar os lucros, ou valorizar ações), 
distribuição de lucros ou pagamento do imposto sobre a renda. 
 Lançamentos falsos feito sem suporte ou com documentos incorretos. 
  Erros intencionais em cálculos, e expor saldos indevidamente. 
 Uso de meios falsos para registrar notas, as chamadas notas frias, documentos com 
valores maiores ou menores que os verdadeiros, cálculos confusos e propositalmente 
equivocados. 
 Destruição intencional de documentos originais comprobatórios ou sua não exibição 
à perícia, ou cópias modificadas; 
 Alteração de documentos originais mediante rasuras, feito com intenção de alterar 
um fato. 
 Emissão de duplicatas comerciais, ou de prestação de serviços, sem que o mesmo 
tenha acontecido. 
 Registrar provisões como se fosse reserva do Patrimônio Líquido, com objetivo de 
aumentar o valor patrimonial das ações. 
 Utilizar valores indevidos para o registro das depreciações, para que dessa forma 
os lucros sejam aumentados, ou vice-versa, ou ainda não registrar tal depreciação. 
 Para que possa ser sonegado o ICMS fraudam o valor do inventário do estoque, 
para mais ou para menos. 
  Errar cálculos de atualização monetária intencionalmente, tanto no Passivo como 
no Ativo, com proposito de expor a situação da empresa de maneira indevida perante 
 
26 
credores, acionistas e outros partes interessadas. Desta maneira com tantos pontos 
ondo o erro voluntário se tornou fraude, podemos indicar prevenções para que tais 
erros se tornem nulos, e não afetem mais o resultado da organização, são eles: 
 Controle interno contábil; 
 Reconciliação de contas patrimoniais e diferencias; 
  Revisão e análise de demonstrações contábeis; 
  Levantamentos físicos periódicos, com os quais possa comprovar a exatidão dos 
saldos das contas; 
 
9 - PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
Planejamento, segundo Attie (2010), é “uma metodologia de preparação de um 
serviço, que compreende os objetivos definidos, o roteiro, os métodos, planos e 
programas a serem observados por etapas e os processos de avaliação de que se 
atingiram as metas programadas”. De acordo com Franco e Marra (2011), “ao se 
iniciar qualquer trabalho de auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado, tendo 
em vista seu objetivo” afirmando, ainda que “o planejamento adequado pressupõe a 
formulação do programa de auditoria”. 
O planejamento é a função administrativa que determinam antecipadamente quais 
objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. Ele define onde 
se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. É uma 
etapa fundamental para o sucesso da fiscalização, sendo imprescindível que seja 
alocado o tempo adequado para a sua realização. A tentativa de reduzir o tempo 
destinado ao planejamento muitas vezes redunda em problemas na execução da 
fiscalização, que poderão provocar acréscimo no tempo total de realização, além de 
repercussões negativas em sua qualidade. 
Todo trabalho de auditoria deve ser planejado, como o detalhamento que for possível, 
de acordo com o tempo disponível e com o objetivo determinado. Um planejamento 
incompleto, além de normalmente aumentar o custo do trabalho, dificulta sua 
execução, pois gera problemas operacionais e administrativos para os auditores, que 
acabam por descobrir, na prática, que diversas atividades poderiam ter sido 
realizadas na sede, em vez de ocuparem o precioso tempo de campo da equipe. Ou 
seja, planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de acordo com os meios 
 
27 
disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, a fim de alcançarem os 
objetivos definidos para o trabalho. 
A principal Norma de Auditoria que trata do Planejamento é a NBC TA 300, do 
Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que dispõe que a natureza e a extensão 
das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da 
entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a 
entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de 
auditoria. 
De acordo com a NBC TA 300, o planejamento não é uma fase isolada da auditoria, 
mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em 
conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do 
trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época 
de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes 
da realização de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos risos 
de distorções relevantes aspectos como: os procedimentos analíticos a serem 
aplicados como procedimentos de avaliação de risco; obtenção de entendimento 
global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável á entidade e como esta 
cumpre com os requerimentos dessa estrutura; a determinação da materialidade; o 
envolvimento de especialistas; a aplicação de outros procedimentos de avaliação de 
risco. 
O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a 
administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do 
trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns procedimentos de auditoria 
planejados com o trabalho do pessoal da entidade). 
O planejamento do trabalho da auditoria interna compreende os exames preliminares 
das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do 
trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração 
da entidade. 
 A NBC TI 01, norma que trata de auditoria interna, não divide as etapas do 
planejamento do auditor interno como a NBC TA 300 divide para o auditor 
independente. 
O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, 
especialmente os seguintes: O conhecimento detalhado da política e dos 
instrumentos de gestão de riscos da entidade; O conhecimento detalhado das 
 
28 
atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de 
confiabilidade da entidade; A natureza, a oportunidade e a extensão dos 
procedimentos de auditoria interna a serem aplicadas, alinhadas com a política de 
gestão de riscos da entidade; A existência de entidades associadas, filiais e partes 
relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da auditoria interna; O uso do 
trabalho de especialistas; Os riscos de auditoria que pelo volume ou pela 
complexidade das transações e operações; O conhecimento do resultado e das 
providênciastomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou 
relacionados; As orientações e as expectativas externadas pela administração aos 
auditores internos; O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. 
O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho, formalmente 
preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos 
que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica 
e uso de especialistas. 
 
 
 
10 - PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA 
 
Nos dias de hoje, os controles necessitam atuar fortemente com uma finalidade 
preventiva. Não adianta somente identificar e corrigir um problema, após a sua 
ocorrência. O que os controles precisam proporcionar é segurança quanto à 
inexistência de novos desvios nos processos. A avaliação dos controles adotados em 
 
29 
relação ao objetivo do processo e aos riscos envolvidos, proporciona a constatação 
de possíveis perdas financeiras e prejuízos à imagem da organização, assim como 
possibilita a melhora na qualidade dos processos e a identificação das mudanças ou 
adaptações necessárias aos procedimentos e rotinas desenvolvidos, visando a sua 
padronização, agilidade, melhor controle e eficácia. 
Conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade – Auditoria Interna, CFC – 
Conselho Federal De Contabilidade, os procedimentos da Auditoria Interna 
constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes 
substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para 
fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Os 
testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: Inspeção verificação 
de registros, documentos e ativos tangíveis; Observação acompanhamento de 
processo ou procedimento quando de sua execução; E investigação e confirmação 
obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das 
transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão 
e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Por meio 
dos testes, o auditor é capaz de obter as vidências indispensáveis à formação de sua 
opinião. A aplicação dos procedimentos precisa estar atrelada ao objetivo que se quer 
atingir. Devem na medida do possível ser detalhados em tarefas descritas de forma 
clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem 
abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
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