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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
VIDEOAULA
PROF. SIRLO OLIVEIRA
www.acasadoconcurseiro.com.br
CAPÍTULO 1 
 POLÍTICAS ECONOMICAS E FUNÇÕES DA MOEDA 
Vamos começar a falar de conhecimentos bancários, mas antes, preciso te 
falar sobre o assunto principal da matéria. Achou que é o tal do sistema financeiro 
nacional? Não! O assunto principal é o tal do DINHEIRO! Isso mesmo! 
O dinheiro não foi criado junto com Adão e Eva, o dinheiro foi criado por 
uma necessidade da humanidade de realizar comercio sem precisar trocar 
mercadorias. 
Antes do dinheiro (papel moeda e moeda metálica) as negociações de 
mercadorias eram feitas através da simples troca, ou escambo. 
O produtor de cadeiras queria leite, e o produtor de leite queria cadeiras; 
então vamos fazer a troca. Esse exemplo é bem diferente, mas esse é o objetivo, para 
mostrar que o escambo tinha seus vários problemas, uma vez que nem sempre uma 
pessoa tinha interesse no que o outro produzia para troca, ou seja, o fabricante de 
cadeiras podia não querer tanto leite, ou pelo fato do leite se mais perecível em 
relação a cadeira, a necessidade por leite seria maior do que de cadeiras. E aí? Como 
fica isso? 
A humanidade foi buscando formas de encontrar objetos que tivessem 
um interesse unanime das pessoas, ou seja, vamos tentar achar algo que tenha o 
mesmo valor para a pessoa A e para a pessoa B; assim as trocas poderiam ser 
feitas com base nesse item valioso e não entre mercadorias. 
No início foi convencionado que os metais preciosos e pedras seriam os 
itens de valor comum que poderiam ser trocados por mercadorias, pois quem 
não iria querer uma pepita de ouro? Assim a humanidade foi comercializando 
mercadorias trocando por pedras preciosas ou metais. 
A moeda metálica surgiu com a necessidade de melhorar o transporte e 
guarda dos metais preciosos, pois ladrões sempre existiram, então os ourives, que 
manuseavam o ouro, também receberam a função de custodiantes (guardadores) 
dos metais e pedras preciosas das pessoas e, ao receber os itens, emitia um papel 
informando que aquela pessoa possuía aqueles valores guardados. Esse papel 
também serviria como objeto de troca por mercadorias. 
A cunhagem de moedas foi criada para evitar as falsificações dos metais, 
acredita nisso? Na Grécia antiga já existiam os falsificadores, ou seja, aqueles que 
diziam que uma moeda era de prata, mas ela não tinha tanta prata como ele dizia. 
Para evitar esse problema, as nações começaram a cunhar moedas colocando 
seus selos nas moedas para garantir que aquela moeda de prata tinha a 
quantidade correta de prata e não de outro metal inferior. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
3
CAPÍTULO 1 
 POLÍTICAS ECONOMICAS E FUNÇÕES DA MOEDA 
Vamos começar a falar de conhecimentos bancários, mas antes, preciso te 
falar sobre o assunto principal da matéria. Achou que é o tal do sistema financeiro 
nacional? Não! O assunto principal é o tal do DINHEIRO! Isso mesmo! 
O dinheiro não foi criado junto com Adão e Eva, o dinheiro foi criado por 
uma necessidade da humanidade de realizar comercio sem precisar trocar 
mercadorias. 
Antes do dinheiro (papel moeda e moeda metálica) as negociações de 
mercadorias eram feitas através da simples troca, ou escambo. 
O produtor de cadeiras queria leite, e o produtor de leite queria cadeiras; 
então vamos fazer a troca. Esse exemplo é bem diferente, mas esse é o objetivo, para 
mostrar que o escambo tinha seus vários problemas, uma vez que nem sempre uma 
pessoa tinha interesse no que o outro produzia para troca, ou seja, o fabricante de 
cadeiras podia não querer tanto leite, ou pelo fato do leite se mais perecível em 
relação a cadeira, a necessidade por leite seria maior do que de cadeiras. E aí? Como 
fica isso? 
A humanidade foi buscando formas de encontrar objetos que tivessem 
um interesse unanime das pessoas, ou seja, vamos tentar achar algo que tenha o 
mesmo valor para a pessoa A e para a pessoa B; assim as trocas poderiam ser 
feitas com base nesse item valioso e não entre mercadorias. 
No início foi convencionado que os metais preciosos e pedras seriam os 
itens de valor comum que poderiam ser trocados por mercadorias, pois quem 
não iria querer uma pepita de ouro? Assim a humanidade foi comercializando 
mercadorias trocando por pedras preciosas ou metais. 
A moeda metálica surgiu com a necessidade de melhorar o transporte e 
guarda dos metais preciosos, pois ladrões sempre existiram, então os ourives, que 
manuseavam o ouro, também receberam a função de custodiantes (guardadores) 
dos metais e pedras preciosas das pessoas e, ao receber os itens, emitia um papel 
informando que aquela pessoa possuía aqueles valores guardados. Esse papel 
também serviria como objeto de troca por mercadorias. 
A cunhagem de moedas foi criada para evitar as falsificações dos metais, 
acredita nisso? Na Grécia antiga já existiam os falsificadores, ou seja, aqueles que 
diziam que uma moeda era de prata, mas ela não tinha tanta prata como ele dizia. 
Para evitar esse problema, as nações começaram a cunhar moedas colocando 
seus selos nas moedas para garantir que aquela moeda de prata tinha a 
quantidade correta de prata e não de outro metal inferior. 
4
Assim a humanidade vem caminhando e utilizando cada vez mais a 
moeda, ou seja, o item que serve de troca para se adquirir produtos ou serviços, 
pois é um item que tem valor para qualquer pessoa. 
“Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito 
para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar 
obrigações, ou seja, de acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser 
moeda, desde que aceita como forma de pagamento. Ela é considerada o 
instrumento básico para que se possa operar no mercado. Pois a moeda atua 
como meio de troca. Quando um indivíduo vende seu produto, ele receberá 
moeda pelo produto vendido e, por conseguinte, terá moeda para comprar 
aquilo que desejar. 
Além disso, a moeda desempenha a função como unidade de 
conta (também chamado de denominador comum de valor), isto é, fornece um 
padrão para que as demais mercadorias expressem seus valores, e forneçam um 
referencial para que os valores dos demais produtos sejam cotados no mercado. 
E a terceira função da moeda é a chamada reserva de valor, função que 
decorre do meio de troca, onde o poder de comprar adquirido ao vender sua 
mercadoria mantem-se ao longo do tempo. Em outras palavras, a moeda deve 
preservar o poder de compra (assim como acontece com os títulos, pois eles têm 
valor de compra e rentabilidade ao longo do tempo). 
Resumindo as três funções, temos: 
• Moeda como meio de troca: intermediário entre as mercadorias; 
• Moeda com unidade de conta: ser o referencial das trocas, o instrumento 
pelo qual as mercadorias são cotadas; e 
• Moeda como reserva de valor: poder de compra que se mantém no tempo, 
ou seja, forma de se medir a riqueza. 
Ao longo do tempo, a moeda evoluiu, primeiramente tínhamos a moeda-
mercadoria (sal, animais etc.), passando pela moeda metálica (ouro, prata, 
metais preciosos) até chegarmos ao que temos hoje, o papel-moeda ou moeda 
fiduciária, para o qual não existe qualquer tipo de lastro. Isto é, não existe a 
garantia física sustentando o valor da moeda, e sua aceitação se deve à imposição 
legal do Governo. 
Assim como demandamos moeda ao comprar e vender mercadorias, há 
também a oferta de moeda. Em um sistema cuja moeda é lastreada, por exemplo, 
em ouro, a circulação de moeda depende da quantidade de ouro em estoque no 
país. Já em um sistema sem lastro, tem-se a moeda fiduciária, e o responsável 
pelo controle de oferta de moeda é o Banco Central.” 
Fonte: https://politicamonetaria.webnode.com.br/moeda/oferta-da-moeda/ 
Agora que nos conhecemos as funções do dinheiro e a importância na nossa 
vida, vamos falar sobre o dinheiro como mercadoria, onde, assim como todas as 
mercadorias, sofre com a lei da oferta e da demanda. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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Assim a humanidade vemcaminhando e utilizando cada vez mais a 
moeda, ou seja, o item que serve de troca para se adquirir produtos ou serviços, 
pois é um item que tem valor para qualquer pessoa. 
“Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito 
para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar 
obrigações, ou seja, de acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser 
moeda, desde que aceita como forma de pagamento. Ela é considerada o 
instrumento básico para que se possa operar no mercado. Pois a moeda atua 
como meio de troca. Quando um indivíduo vende seu produto, ele receberá 
moeda pelo produto vendido e, por conseguinte, terá moeda para comprar 
aquilo que desejar. 
Além disso, a moeda desempenha a função como unidade de 
conta (também chamado de denominador comum de valor), isto é, fornece um 
padrão para que as demais mercadorias expressem seus valores, e forneçam um 
referencial para que os valores dos demais produtos sejam cotados no mercado. 
E a terceira função da moeda é a chamada reserva de valor, função que 
decorre do meio de troca, onde o poder de comprar adquirido ao vender sua 
mercadoria mantem-se ao longo do tempo. Em outras palavras, a moeda deve 
preservar o poder de compra (assim como acontece com os títulos, pois eles têm 
valor de compra e rentabilidade ao longo do tempo). 
Resumindo as três funções, temos: 
• Moeda como meio de troca: intermediário entre as mercadorias; 
• Moeda com unidade de conta: ser o referencial das trocas, o instrumento 
pelo qual as mercadorias são cotadas; e 
• Moeda como reserva de valor: poder de compra que se mantém no tempo, 
ou seja, forma de se medir a riqueza. 
Ao longo do tempo, a moeda evoluiu, primeiramente tínhamos a moeda-
mercadoria (sal, animais etc.), passando pela moeda metálica (ouro, prata, 
metais preciosos) até chegarmos ao que temos hoje, o papel-moeda ou moeda 
fiduciária, para o qual não existe qualquer tipo de lastro. Isto é, não existe a 
garantia física sustentando o valor da moeda, e sua aceitação se deve à imposição 
legal do Governo. 
Assim como demandamos moeda ao comprar e vender mercadorias, há 
também a oferta de moeda. Em um sistema cuja moeda é lastreada, por exemplo, 
em ouro, a circulação de moeda depende da quantidade de ouro em estoque no 
país. Já em um sistema sem lastro, tem-se a moeda fiduciária, e o responsável 
pelo controle de oferta de moeda é o Banco Central.” 
Fonte: https://politicamonetaria.webnode.com.br/moeda/oferta-da-moeda/ 
Agora que nos conhecemos as funções do dinheiro e a importância na nossa 
vida, vamos falar sobre o dinheiro como mercadoria, onde, assim como todas as 
mercadorias, sofre com a lei da oferta e da demanda. 
Dentro do contexto da nossa matéria, surgirão, inevitavelmente, as políticas 
adotadas pelo governo para buscar o bem-estar da população. Como agente de 
peso no sistema financeiro brasileiro, o Governo tem por objetivo, estruturar 
políticas para alcançar a macroeconomia brasileira, ou seja, criar mecanismos para 
defender os interesses dos brasileiros, economicamente. 
É comum você ouvir nos jornais notícias como: o governo aumentou a taxa 
de juros, ou diminuiu. Essas notícias estão ligadas, intrinsecamente, as políticas 
coordenadas pelo governo para estabilizar a economia e o processo inflacionário. 
As políticas traçadas pelo governo têm um objetivo simples, que é aumentar 
ou reduzir a quantidade de dinheiro circulando no país, e com isso, controlar a 
inflação. 
Para tanto, o governo vale-se de manobras como: aumentar ou diminuir 
taxas de juros, aumentarem ou diminuírem impostos e estimular ou desestimular 
a liberação de crédito pelas instituições financeiras. 
 
Mas o que é essa tal inflação, ou processo inflacionário? 
A inflação é um fenômeno econômico que ocorre devido a vários fatores, 
dentre eles um bastante conhecido por todos nos desde o ensino médio, onde 
os professores falavam de uma tal “lei da oferta e da procura”, lembra? 
A lei é bem simples do ponto de vista histórico, mas do ponto de vista 
econômico há muitas variáveis que levam a uma explicação do seu 
comportamento, por exemplo: 
O que faria você gastar mais dinheiro? Obviamente ter mais dinheiro. 
Correto? Então se você possuir mais dinheiro, a tendência natural é que você 
gaste mais, com isso as empresas, os produtores e os prestadores de serviços 
percebendo que você está gastando mais, elevarão seus preços, pois sabem que 
você pode pagar mais pelo mesmo produto, uma vez que há excesso de demanda 
pelo produto ou serviço. 
Da mesma forma se um produto é elaborado em grande quantidade e a há 
uma sobra deste, os seus preços tendem a cair, uma vez que há um excesso de 
oferta de produto. 
“Em resumo, a lei da oferta e procura declara que quando a procura é alta, 
os preços sobem e, quando a oferta é alta, os preços caem. Dois exemplos 
demonstram isso. Se existe um teatro com 2 mil lugares (uma oferta fixa), o preço 
dos espetáculos dependerá de quantas pessoas desejam ingressos. Se uma peça 
muito popular está sendo encenada, e 10 mil pessoas querem assisti-la, o teatro 
pode subir os preços de forma que os 2 mil mais ricos possam pagar os ingressos. 
Quando a procura é muito mais alta que a oferta, os preços podem subir 
terrivelmente. Nosso segundo exemplo é mais elaborado. Digamos que você viva 
numa ilha na qual todos amam doces. Porém, existe um suprimento limitado de 
doces na ilha, assim, quando as pessoas trocam doces por outros itens, o preço 
é razoavelmente estável. Com o tempo, você economiza até 25 quilos de doces, 
6
que você pode trocar por um carro novo. Um dia um navio choca-se com algumas 
pedras perto da ilha e sua carga de doces é perdida na costa. De repente, 30 
toneladas de doces estão dispostas na praia, e qualquer pessoa que deseja doces 
simplesmente caminha até a praia e pega alguns. Porque a oferta de doces é 
muito maior que a procura, os seus 25 quilos de doces não têm valor algum.” 
(Fonte: Ed Grabianowski) 
 
Essa simples lei é um dos fatores que mais afetam a inflação pois, por 
definição, inflação é: 
“O aumento generalizado e persistente dos preços dos produtos de 
uma cesta de consumo”, ou seja, para haver inflação deve haver um aumento 
de preços, mas este aumento não pode ser pontual, deve ser generalizado. 
Mesmo alguns produtos não aumentando de preço, se a maioria aumentar, 
já é suficiente, mas este aumento deve ser persistente, ou seja, deve ser contínuo. 
Como toda pesquisa científica, deve haver um grupo de teste e um de 
controle, e a esses grupos chamamos de cestas de consumo, isso porque ao 
avaliar a inflação, avaliamos a evolução de um grupo de produtos ou serviços, e 
não cada um isoladamente. 
Imagine que você vai ao supermercado e faz suas compras, você terá vários 
produtos em seu carrinho como: Água, arroz, feijão, carne, milho, trigo, frutas, 
verduras, legumes etc. Terá na mesma cesta produtos como: Dólar, Euro, gasolina, 
álcool (combustível hein), viagens, lazer, cinema, energia etc. 
Quando você terminou a cesta e foi ao caixa e a conta totalizou R$ 500,00 
no primeiro mês. No segundo mês ao repetir os mesmos produtos a conta 
totalizou R$ 620,00; no terceiro R$ 750,00 e no quarto R$ 800,00. Note que os 
preços estão subindo de forma persistente. 
Quando o preço de algo sobe, o nosso dinheiro perde valor, uma vez que 
precisaremos de mais reais para comprar o mesmo produto. Essa é a 
consequência mais indesejada do processo que chamamos de INFLAÇÃO. 
O processo inflacionário tem um irmão oposto que é chamado de 
DEFLAÇÃO. A Deflação ocorre quando os preços dos produtos começam a cair 
de forma generalizada e persistente, gerando desconforto econômico para os 
produtores que podem chegar a desistir de produzir algo em virtude do baixo 
preço de venda. 
Ambos os fenômenos têm consequências desastrosas no nosso bem-estar 
econômico, pois a inflação gera desvalorização do nosso poder de compra e a 
deflação pode gerar desinteressedos produtores em fabricar, o que, em ambos 
os casos, pode gerar desemprego em massa, além de tudo ambas ainda podem 
culminar na temida Recessão, que nada mais é do que a estagnação completa 
ou quase total da economia de um país. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
7
que você pode trocar por um carro novo. Um dia um navio choca-se com algumas 
pedras perto da ilha e sua carga de doces é perdida na costa. De repente, 30 
toneladas de doces estão dispostas na praia, e qualquer pessoa que deseja doces 
simplesmente caminha até a praia e pega alguns. Porque a oferta de doces é 
muito maior que a procura, os seus 25 quilos de doces não têm valor algum.” 
(Fonte: Ed Grabianowski) 
 
Essa simples lei é um dos fatores que mais afetam a inflação pois, por 
definição, inflação é: 
“O aumento generalizado e persistente dos preços dos produtos de 
uma cesta de consumo”, ou seja, para haver inflação deve haver um aumento 
de preços, mas este aumento não pode ser pontual, deve ser generalizado. 
Mesmo alguns produtos não aumentando de preço, se a maioria aumentar, 
já é suficiente, mas este aumento deve ser persistente, ou seja, deve ser contínuo. 
Como toda pesquisa científica, deve haver um grupo de teste e um de 
controle, e a esses grupos chamamos de cestas de consumo, isso porque ao 
avaliar a inflação, avaliamos a evolução de um grupo de produtos ou serviços, e 
não cada um isoladamente. 
Imagine que você vai ao supermercado e faz suas compras, você terá vários 
produtos em seu carrinho como: Água, arroz, feijão, carne, milho, trigo, frutas, 
verduras, legumes etc. Terá na mesma cesta produtos como: Dólar, Euro, gasolina, 
álcool (combustível hein), viagens, lazer, cinema, energia etc. 
Quando você terminou a cesta e foi ao caixa e a conta totalizou R$ 500,00 
no primeiro mês. No segundo mês ao repetir os mesmos produtos a conta 
totalizou R$ 620,00; no terceiro R$ 750,00 e no quarto R$ 800,00. Note que os 
preços estão subindo de forma persistente. 
Quando o preço de algo sobe, o nosso dinheiro perde valor, uma vez que 
precisaremos de mais reais para comprar o mesmo produto. Essa é a 
consequência mais indesejada do processo que chamamos de INFLAÇÃO. 
O processo inflacionário tem um irmão oposto que é chamado de 
DEFLAÇÃO. A Deflação ocorre quando os preços dos produtos começam a cair 
de forma generalizada e persistente, gerando desconforto econômico para os 
produtores que podem chegar a desistir de produzir algo em virtude do baixo 
preço de venda. 
Ambos os fenômenos têm consequências desastrosas no nosso bem-estar 
econômico, pois a inflação gera desvalorização do nosso poder de compra e a 
deflação pode gerar desinteresse dos produtores em fabricar, o que, em ambos 
os casos, pode gerar desemprego em massa, além de tudo ambas ainda podem 
culminar na temida Recessão, que nada mais é do que a estagnação completa 
ou quase total da economia de um país. 
Tanto a inflação como a deflação são fenômenos que podem ser calculados 
e quantificados, para isso nosso governo mantém uma autarquia a postos, pronta 
para apurar e divulgar o valor da Inflação Oficial chamada IPCA – Índice de 
Preços ao Consumidor Amplo. Esta autarquia chama-se IBGE – Instituto Brasileiro 
de geografia e Estatística. O IPCA é a inflação calculada do dia primeiro ao doa 
30 de cada mês, considerando como cesta de serviços a de famílias com renda 
até 40 salários-mínimos, ou seja, quem ganha até quarenta salários-mínimos 
entra no cálculo da inflação oficial. 
A fim de manter nosso bem-estar econômico o Governo busca estabilizar 
esta inflação, uma vez que ela, por sua vez, reduz nosso poder de compra. Para 
padronizar os parâmetros da inflação o governo brasileiro instituiu o regime de 
Metas para Inflação. 
Neste regime a meta de inflação é constituída por um Centro de meta, que 
seria o valor ideal entendido pelo governo como uma inflação saudável. 
Este centro tem uma margem de tolerância para mais e para menos, pois 
como em qualquer nota temos os famosos arredondamentos. É como no colégio 
quando você tirava 6,5 e o professor arredondava para 7, lembra?! Isso ajudava 
muito você na hora de fechar a nota no fim do ano, e para o governo é do mesmo 
jeito. É uma ajudinha para fechar a nota. Veja como foram e como estão as 
principais mudanças referentes a isto no Brasil. 
 
 
 
 
 
8
ATENÇÃO! 
 
Até 31/12/2016 a margem de tolerância, ou seja, de variação do Centro da 
meta era de 2% para mais (teto) ou para menos (piso). Já a partir de 
01/01/2017 até 31/12/2018 a nova margem de tolerância passou a ser de 
1,5% para mais (teto) ou para menos (piso). 
Para o ano de 2019, o CENTRO DA META para a inflação será de 4,25%, com 
intervalo de tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50%; para o ano de 
2020, o CENTRO DA META para a inflação será de 4,00%, com intervalo de 
tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50%, para o ano de 2021, o centro 
da meta será 3,75% com a margem de tolerância de 1,5% para mais ou para 
menos, para 2022 o centro será de 3,50%, para 2023 o centro será de 3,25% 
com margens de tolerância de 1,5% para mais e para menos e para 2024 o 
centro será de 3%, com margens de tolerância de 1,5% para mais e para 
menos. 
Além disso, o Decreto 9.083 de junho de 2017 alterou a periodicidade 
de estabelecimento da meta de inflação para até 30 de junho de cada 
terceiro ano imediatamente anterior. Deu um nó não foi?! 
É simples, o centro da meta de inflação do ano de 2021 foi decidido 
pelo Conselho Monetário Nacional 3 anos antes, ou seja, até 30 de junho 
de 2018; e assim sucessivamente, o de 2022 deveria ser decidido até 30 de 
junho de 2019, sempre respeitado o limite de 3 anos de antecedência. 
 Todas essas medidas adotadas pelo governo buscam estabilizar nosso 
poder de compra e nosso bem-estar econômico. Para utilizar estas ferramentas 
o governo utiliza as tão famosas políticas econômicas, que nada mais são do que 
um conjunto de medidas que buscam estabilizar o poder de compra da moeda 
nacional, gerando bem-estar econômico para o País. Estas políticas econômicas 
são estabelecidas pelo Governo Federal, tendo como agentes de suporte o 
Conselho Monetário Nacional, como normatizador, e o Banco Central, como 
executor destas políticas. As ações destes agentes resultam em apenas duas 
situações para o cenário econômico, que são: 
Políticas/Situações Restritivas ou Políticas/Situações Expansionistas 
As políticas restritivas são resultado de ações que de alguma forma 
reduzem o volume de dinheiro circulando na economia e, consequentemente, 
os gastos das pessoas gerando uma desaceleração da economia e do 
crescimento. Mas porque o governo faria isso?! 
A resposta é simples: Faz isso para controlar a inflação, pois quando há 
muito dinheiro circulando no mercado, o que acontece com os preços dos 
produtos?! Sobem! 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
9
ATENÇÃO! 
 
Até 31/12/2016 a margem de tolerância, ou seja, de variação do Centro da 
meta era de 2% para mais (teto) ou para menos (piso). Já a partir de 
01/01/2017 até 31/12/2018 a nova margem de tolerância passou a ser de 
1,5% para mais (teto) ou para menos (piso). 
Para o ano de 2019, o CENTRO DA META para a inflação será de 4,25%, com 
intervalo de tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50%; para o ano de 
2020, o CENTRO DA META para a inflação será de 4,00%, com intervalo de 
tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50%, para o ano de 2021, o centro 
da meta será 3,75% com a margem de tolerância de 1,5% para mais ou para 
menos, para 2022 o centro será de 3,50%, para 2023 o centro será de 3,25% 
com margens de tolerância de 1,5% para mais e para menos e para 2024 o 
centro será de 3%, com margens de tolerância de 1,5% para mais e para 
menos. 
Além disso, o Decreto 9.083 de junho de 2017 alterou a periodicidade 
de estabelecimento da meta de inflação para até 30 de junho de cada 
terceiro ano imediatamente anterior. Deu um nó não foi?! 
É simples, o centro da meta de inflação doano de 2021 foi decidido 
pelo Conselho Monetário Nacional 3 anos antes, ou seja, até 30 de junho 
de 2018; e assim sucessivamente, o de 2022 deveria ser decidido até 30 de 
junho de 2019, sempre respeitado o limite de 3 anos de antecedência. 
 Todas essas medidas adotadas pelo governo buscam estabilizar nosso 
poder de compra e nosso bem-estar econômico. Para utilizar estas ferramentas 
o governo utiliza as tão famosas políticas econômicas, que nada mais são do que 
um conjunto de medidas que buscam estabilizar o poder de compra da moeda 
nacional, gerando bem-estar econômico para o País. Estas políticas econômicas 
são estabelecidas pelo Governo Federal, tendo como agentes de suporte o 
Conselho Monetário Nacional, como normatizador, e o Banco Central, como 
executor destas políticas. As ações destes agentes resultam em apenas duas 
situações para o cenário econômico, que são: 
Políticas/Situações Restritivas ou Políticas/Situações Expansionistas 
As políticas restritivas são resultado de ações que de alguma forma 
reduzem o volume de dinheiro circulando na economia e, consequentemente, 
os gastos das pessoas gerando uma desaceleração da economia e do 
crescimento. Mas porque o governo faria isso?! 
A resposta é simples: Faz isso para controlar a inflação, pois quando há 
muito dinheiro circulando no mercado, o que acontece com os preços dos 
produtos?! Sobem! 
Para conter esta subida, o governo restringe o consumo e os gastos para 
que a inflação diminua. Neste caso você iria ao shopping não para comprar coisas, 
mas apenas para ver as coisas ou dar uma voltinha. Este representa nosso cenário 
atual desde 2014. 
As políticas expansionistas são resultado de ações do governo que 
estimulam os gastos e o consumo, ou seja, em cenário de baixo crescimento o 
governo incentiva as pessoas a gastarem e as instituições financeiras a emprestar. 
Isto geral um volume maior de recursos na economia, para que o mercado não 
ente em recessão. Portanto, este resultado faria você gastar mais, se endividar 
mais e investir mais; logo você não iria ao shopping só para ver as coisas, mas 
sim para comprar as coisas, e comprar muito! Mas temos que ter cuidado, pois 
com muitos gastos também alimentamos um crescimento acelerado da inflação! 
Tivemos este cenário recentemente de 2008 a 2013 e hoje sofremos a crise 
inflacionaria devido ao crescimento excessivo do consumo. 
Resumindo, as políticas econômicas resultam em suas coisas: 
➔ Serem Expansionistas: quando estimulam os gastos, empréstimos e 
endividamentos para aumentar o volume de recursos circulando no país. 
➔ Serem Restritivas: quando desestimulam restringem os gastos, empréstimos e 
endividamentos para reduzir o volume de recursos circulando no país. 
ATENÇÃO! 
Muitas pessoas se questionam do porquê o governo, quando busca estimular 
o consumo e aquecer a economia, não simplesmente emite mais dinheiro e, 
com isso, resolve o “problema da falta de dinheiro”. A resposta é a mais simples 
e, pelos conhecimentos que você adquiriu até aqui, será perfeitamente capaz 
de responder. “Quanto mais dinheiro em circulação, menor seu valor, e com 
isso os preços irão sempre tender a subir mais e o “problema” da falta de 
dinheiro continuará. Logo, emitir moeda não é uma solução fácil de aceitar, 
pois ela pode acarretar sérios danos a estabilidade do poder de compra. 
Entretanto, existe uma forma NÃO convencional de emitir moeda para que 
possamos, eventualmente, suprir a falta exagerada de dinheiro, mas vale 
lembrar que essa forma de emitir é restrita e peculiar, pois o dinheiro será 
emitido APENAS de forma ESCRITURAL, ou seja, eletrônica, uma vez que o ato 
de emitir papel moeda, o torna suscetível a desgastes pela inflação, uma vez 
que circula livremente em qualquer lugar do país. Esta forma de emissão de 
moeda chama-se FLEXIBILIZAÇÃO QUANTITATIVA ou QUANTITATIVE EASING, 
ou ainda AFROUXAMENTO QUANTITATIVO. 
A quantidade de moeda criada em quantitative easing é denominada valor 
expandido. Trata-se de uma criação maciça de dinheiro, ou seja, de 
afrouxamento monetário. Os bancos centrais, normalmente, só imprimem 
papel moeda de acordo com a demanda de dinheiro (não há criação 
espontânea de dinheiro novo). No quantitative easing, os bancos centrais usam 
10
o dinheiro eletronicamente criado para comprar grandes quantidades de títulos 
e diversos ativos financeiros no mercado financeiro e de capitais. Isto aparece 
como reservas bancárias (depósitos que os bancos têm nas contas do Banco 
Central), não representando entrega de dinheiro novo para os bancos 
emprestarem. 
 
E quais são estas políticas econômicas e como se dividem? 
 
 Política Fiscal (Arrecadações menos despesas do fluxo do orçamento do 
governo) 
 Política Cambial (Controle indireto das taxas de câmbio e da balança de 
pagamentos) 
 Política Creditícia (Influência nas taxas de juros do mercado, através da taxa 
Selic) 
 Política de Rendas (Controle do salário-mínimo nacional e dos preços dos 
produtos em geral) 
 Política Monetária (Controle do volume de meio circulante disponível no país 
e controle do poder multiplicador do dinheiro escritural) 
 
POLÍTICA FISCAL 
Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada 
receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização 
macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função 
estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com 
baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar 
a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no 
fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de 
mercado. 
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, 
que podem focar na mensuração da qualidade do gasto público bem como 
identificar os impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto o 
Governo se utiliza de estratégias como elevar ou reduzir impostos, pois, além de 
sensibilizar seus cofres públicos, buscar aumentar ou reduzir o volume de 
recursos no mercado quando for necessário. 
A política fiscal consiste em basicamente dois objetivos: primeiro, ser uma 
fonte de receitas ou de gastos para o governo, na medida em que reduz seus 
impostos para estimular ou desestimular o consumo. Segundo, quando o 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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o dinheiro eletronicamente criado para comprar grandes quantidades de títulos 
e diversos ativos financeiros no mercado financeiro e de capitais. Isto aparece 
como reservas bancárias (depósitos que os bancos têm nas contas do Banco 
Central), não representando entrega de dinheiro novo para os bancos 
emprestarem. 
 
E quais são estas políticas econômicas e como se dividem? 
 
 Política Fiscal (Arrecadações menos despesas do fluxo do orçamento do 
governo) 
 Política Cambial (Controle indireto das taxas de câmbio e da balança de 
pagamentos) 
 Política Creditícia (Influência nas taxas de juros do mercado, através da taxa 
Selic) 
 Política de Rendas (Controle do salário-mínimo nacional e dos preços dos 
produtos em geral) 
 Política Monetária (Controle do volume de meio circulante disponível no país 
e controle do poder multiplicador do dinheiro escritural) 
 
POLÍTICA FISCAL 
Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada 
receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização 
macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função 
estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com 
baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar 
a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no 
fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de 
mercado. 
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, 
que podem focar na mensuraçãoda qualidade do gasto público bem como 
identificar os impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto o 
Governo se utiliza de estratégias como elevar ou reduzir impostos, pois, além de 
sensibilizar seus cofres públicos, buscar aumentar ou reduzir o volume de 
recursos no mercado quando for necessário. 
A política fiscal consiste em basicamente dois objetivos: primeiro, ser uma 
fonte de receitas ou de gastos para o governo, na medida em que reduz seus 
impostos para estimular ou desestimular o consumo. Segundo, quando o 
governo usa a emissão de títulos públicos, títulos estes emitidos pela Secretaria 
do Tesouro Nacional, para comercializá-los e arrecadar dinheiro para cobrir seus 
gastos e cumprir suas metas de arrecadação. 
Sim, o governo tem metas de arrecadação, que muitas vezes precisam de 
uma forcinha através da comercialização de títulos públicos federais no mercado 
financeiro. Como, segundo a constituição federal, no artigo 164 é vedado ao 
Banco Central financiar o tesouro com recursos próprios, esse busca CAPITALIZAR 
o governo comercializando os títulos emitidos pela Secretaria do Tesouro. 
Desta forma o governo consegue não só arrecadar recursos como, também, 
enxugar ou irrigar o mercado de dinheiro, pois quando o Banco Central vende 
títulos públicos federais retira dinheiro de circulação, e entrega títulos aos 
investidores. Já quando o Banco Central compra títulos de volta, devolve recursos 
ao sistema financeiro, além de diminuir a dívida pública do governo. Mas aí você 
se pergunta: Como assim? 
Simples. O governo vive em uma quebra de braços constante, onde, precisa 
arrecadar mais do que ganha, mas não pode deixar de gastar, pois precisa 
estimular a economia. Então a saída é arrecadar impostos e quando estes não 
forem suficientes o governo se endivida. Isso mesmo! Quando o governo emite 
títulos públicos federais ele se endivida, pois os títulos públicos são 
acompanhados de uma remuneração, uma taxa de juros, que recebeu o nome do 
sistema que administra e registra essas operações de compra e venda. Este 
sistema chama-se SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Este sistema 
deu o nome a taxa de juros dos títulos, logo a intitulamos de taxa SELIC. 
Esta taxa de juros nada mais é do que o famoso juro da dívida pública, isso 
porque o governo deve considerá-lo como despesa e endividamento. Logo, a 
emissão destes títulos, bem como o aumento da taxa SELIC devem ser cautelosos 
para evitar excessos de endividamento, acarretando dificuldades em fechar o 
caixa no fim do ano. 
Este fechamento de caixa pode resultar em duas situações. Uma chamamos 
de superávit e a outra chamamos de déficit. 
Resultado fiscal primário é a diferença entre as receitas primárias e as 
despesas primárias durante um determinado período. O resultado fiscal 
nominal, ou resultado secundário, por sua vez, é o resultado primário acrescido 
do pagamento líquido de juros. Assim, fala-se que o Governo obtém superávit 
fiscal quando as receitas excedem as despesas em dado período; por outro 
lado, há déficit quando as receitas são menores do que as despesas. 
No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau de responsabilidade 
fiscal. O uso equilibrado dos recursos públicos visa a redução gradual da dívida 
líquida como percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabilidade, o 
crescimento e o desenvolvimento econômico do país. Mais especificamente, a 
política fiscal busca a criação de empregos, o aumento dos investimentos 
12
públicos e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase na redução da 
pobreza e da desigualdade. 
 
POLÍTICA CAMBIAL 
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas ao 
comportamento do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade 
relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos. 
A política cambial busca estabilizar a balança de pagamentos tentando 
manter em equilíbrio seus componentes, que são: a conta corrente, que registra 
as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como 
pagamentos de transferências; e a conta capital e financeira. Também são 
componentes dessa conta os capitais compensatórios: empréstimos oferecidos 
pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior). 
Dentro desta balança de pagamentos há uma outra balança chamada Balança 
Comercial, que busca estabilizar o volume de importações e exportações dentro 
do Brasil. Esta política visa equilibrar o volume de moedas estrangeiras dentro do 
Brasil para que seus valores não pesem tanto na apuração da inflação, pois como 
vimos anteriormente, as moedas estrangeiras estão muito presentes em nosso dia 
a dia. 
Como o governo não pode interferir no câmbio brasileiro de forma direta, 
uma vez que o câmbio brasileiro é flutuante, o governo busca estimular 
exportações e desestimular importações quando o volume de moeda estrangeira 
estiver menor dentro do brasil. Da mesma forma caso o volume de moeda 
estrangeira dentro do Brasil aumente demais, causando sua desvalorização 
exagerada, o governo buscar estimular importações para reestabelecer o 
equilíbrio. 
Mas porque o governo estimularia a valorização de uma moeda estrangeira 
no Brasil? 
A resposta é simples, ao estimular a valorização de uma moeda estrangeira 
atraímos investidores, além de tornar o cenário mais salutar para os exportadores, 
que são os que produzem riquezas e empregos dentro do Brasil. 
Desta forma ao se utilizar da política cambial, o governo busca estabilizar a 
balançam de pagamentos e estimular ou desestimular exportações e 
importações. 
 
POLÍTICA CREDITÍCIA 
É um conjunto de normas ou critérios que cada instituição financeira utiliza 
para financiar ou emprestar recursos a seus clientes, mas sobre a supervisão do 
Governo, que controla os estímulos a concessão de crédito. Cada instituição deve 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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públicos e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase na redução da 
pobreza e da desigualdade. 
 
POLÍTICA CAMBIAL 
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas ao 
comportamento do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade 
relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos. 
A política cambial busca estabilizar a balança de pagamentos tentando 
manter em equilíbrio seus componentes, que são: a conta corrente, que registra 
as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como 
pagamentos de transferências; e a conta capital e financeira. Também são 
componentes dessa conta os capitais compensatórios: empréstimos oferecidos 
pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior). 
Dentro desta balança de pagamentos há uma outra balança chamada Balança 
Comercial, que busca estabilizar o volume de importações e exportações dentro 
do Brasil. Esta política visa equilibrar o volume de moedas estrangeiras dentro do 
Brasil para que seus valores não pesem tanto na apuração da inflação, pois como 
vimos anteriormente, as moedas estrangeiras estão muito presentes em nosso dia 
a dia. 
Como o governo não pode interferir no câmbio brasileiro de forma direta, 
uma vez que o câmbio brasileiro é flutuante, o governo busca estimular 
exportações e desestimular importações quando o volume de moeda estrangeira 
estiver menor dentro do brasil. Da mesma forma caso o volume de moeda 
estrangeira dentro do Brasil aumente demais, causando sua desvalorização 
exagerada, o governo buscar estimular importações para reestabelecer o 
equilíbrio. 
Mas porque o governo estimularia a valorização de uma moeda estrangeira 
no Brasil? 
A resposta é simples, ao estimular a valorização de uma moeda estrangeira 
atraímos investidores, além de tornar o cenário mais salutar para os exportadores, 
que são os que produzem riquezas e empregos dentro do Brasil. 
Desta forma ao se utilizar da política cambial, o governo busca estabilizar a 
balançam de pagamentos e estimular ou desestimularexportações e 
importações. 
 
POLÍTICA CREDITÍCIA 
É um conjunto de normas ou critérios que cada instituição financeira utiliza 
para financiar ou emprestar recursos a seus clientes, mas sobre a supervisão do 
Governo, que controla os estímulos a concessão de crédito. Cada instituição deve 
desenvolver uma política de crédito coordenada, para encontrar o equilíbrio entre 
as necessidades de vendas e, concomitantemente, sustentar uma carteira a 
receber de alta qualidade. 
Esta política sofre constante influência do poder governamental, pois o 
governo se utiliza de sua taxa básica de referência, a taxa SELIC, para conduzir as 
taxas de juros das instituições financeiras para cima ou para baixo. 
É simples. Se o governo eleva suas taxas de juros, é sinal de que os bancos 
em geral seguirão seu raciocínio e elevarão suas taxas também, gerando uma 
obstrução a contratação de crédito pelos clientes tomadores ou gastadores. Já se 
o governo tende a diminuir a taxa Selic, os bancos em geral tendem a seguir esta 
diminuição, recebendo estímulos a contratação de crédito para os tomadores ou 
gastadores. 
 
POLÍTICA DE RENDAS 
A política de rendas consiste na interferência do governo nos preços e 
salários praticados pelo mercado. No intuito de atender a interesses sociais, o 
governo tem a capacidade de interferir nas forças do mercado e impedir o seu 
livre funcionamento. É o que ocorre quando o governo realiza um tabelamento 
de preços com o objetivo de controlar a inflação. Ressaltamos que, atualmente, 
o Governo brasileiro interfere tabelando o valor do salário-mínimo, entretanto 
quanto aos preços dos diversos produtos no país não há interferência direta do 
governo. 
 
POLÍTICA MONETÁRIA 
É a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em 
circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do 
sistema econômico. 
Esta é a mais importante política econômica traçada pelo governo. Nela 
estão contidas as manobras que surtem efeitos mais eficazmente na economia. 
A política monetária influencia diretamente a quantidade de dinheiro 
circulando no país e, consequentemente, a quantidade de dinheiro no nosso 
bolso. 
Existem dois principais tipos de política monetária a serem adotados pelo 
governo; a política restritiva, ou contracionista, e a política expansionista. 
A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, 
reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos. Essa política 
é adotada em épocas de recessão, ou seja, épocas em que a economia está parada 
e ninguém consome, produzindo uma estagnação completa do setor produtivo. 
Com esta medida o governo espera estimular o consumo e gerar mais empregos. 
14
Ao contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a 
oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os 
investimentos. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a 
economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura por dinheiro e o 
consumo causando, consequentemente, uma diminuição no nível de preços dos 
produtos. 
Esta política monetária é rigorosamente elaborada pelas autoridades 
monetárias brasileiras, se utilizando dos seguintes instrumentos, TODOS 
REGULAMENTADOS E EXECUTADOS PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL. 
 
Mercado Aberto 
Também conhecido como Open Market (Mercado Aberto), as operações 
com títulos públicos é mais um dos instrumentos disponíveis de Política 
Monetária. Este instrumento, considerado um dos mais eficazes, consegue 
equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa de juros em curto prazo. 
A compra e venda dos títulos públicos, emitidos pela Secretaria do 
Tesouro Nacional, se dá pelo Banco Central através de Leilões Formais e 
Informais. De acordo com a necessidade de expandir ou reter a circulação de 
moedas do mercado, as autoridades monetárias competentes resgatam ou 
vendem esses títulos. 
Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros e aumentar a circulação 
de moedas, o Banco Central compra (resgata) títulos públicos que estejam em 
circulação. 
Se a necessidade for inversa, ou seja, aumentar a taxa de juros e diminuir a 
circulação de moedas, o Banco Central vende (oferta) os títulos disponíveis. 
Portanto, os títulos públicos são considerados ativos de renda fixa, 
tornando-se uma boa opção de investimento para a sociedade. 
Outra finalidade dos títulos públicos é a de captar recursos para o 
financiamento da dívida pública, bem como financiar atividades do Governo 
Federal, como por exemplo, Educação, Saúde e Infraestrutura. 
 
ATENÇÃO! 
Os leilões dos títulos públicos são de responsabilidade do BACEN que 
credencia Instituições Financeiras chamadas de Dealers ou líderes de 
mercado, para que façam efetivamente o leilão dos títulos. Nesse caso temos 
leilão Informal ou Go Around, pois nem todas as instituições são classificadas 
como Dealers. 
Os leilões Formais são aqueles em que TODAS as instituições financeiras, 
credenciadas pelo BACEN, podem participar do leilão dos títulos, mas sempre 
sob o comando do deste. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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Ao contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a 
oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os 
investimentos. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a 
economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura por dinheiro e o 
consumo causando, consequentemente, uma diminuição no nível de preços dos 
produtos. 
Esta política monetária é rigorosamente elaborada pelas autoridades 
monetárias brasileiras, se utilizando dos seguintes instrumentos, TODOS 
REGULAMENTADOS E EXECUTADOS PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL. 
 
Mercado Aberto 
Também conhecido como Open Market (Mercado Aberto), as operações 
com títulos públicos é mais um dos instrumentos disponíveis de Política 
Monetária. Este instrumento, considerado um dos mais eficazes, consegue 
equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa de juros em curto prazo. 
A compra e venda dos títulos públicos, emitidos pela Secretaria do 
Tesouro Nacional, se dá pelo Banco Central através de Leilões Formais e 
Informais. De acordo com a necessidade de expandir ou reter a circulação de 
moedas do mercado, as autoridades monetárias competentes resgatam ou 
vendem esses títulos. 
Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros e aumentar a circulação 
de moedas, o Banco Central compra (resgata) títulos públicos que estejam em 
circulação. 
Se a necessidade for inversa, ou seja, aumentar a taxa de juros e diminuir a 
circulação de moedas, o Banco Central vende (oferta) os títulos disponíveis. 
Portanto, os títulos públicos são considerados ativos de renda fixa, 
tornando-se uma boa opção de investimento para a sociedade. 
Outra finalidade dos títulos públicos é a de captar recursos para o 
financiamento da dívida pública, bem como financiar atividades do Governo 
Federal, como por exemplo, Educação, Saúde e Infraestrutura. 
 
ATENÇÃO! 
Os leilões dos títulos públicos são de responsabilidade do BACEN que 
credencia Instituições Financeiras chamadas de Dealers ou líderes de 
mercado, para que façam efetivamente o leilão dos títulos. Nesse caso temos 
leilão Informal ou Go Around, pois nem todas as instituições são classificadas 
como Dealers. 
Os leilões Formais são aqueles em que TODAS as instituições financeiras, 
credenciadas pelo BACEN, podem participar do leilão dos títulos, mas sempre 
sob o comando do deste. 
Além destas formas de o Governo participar do mercado de capitais, existe o 
Tesouro Direto, que é uma forma que o Governo encontrou que aproxima as 
pessoas físicas e jurídicas em geral, ou não financeiras, da compra de títulos 
públicos. O tesouro direto é um sistema controlado pelo BACEN para que a 
pessoa física ou jurídica comum possa comprar títulos do Governo, dentro 
de sua própria casa ou escritório. 
Os títulos públicos possuem, hoje, 5 tipos diferentes com características que lhe 
concedem rentabilidadesdistintas. Vamos conhecer quais são os títulos abaixo: 
 
Os juros semestrais, significam que a cada semestre o governo paga a você os 
juros devidos, mas apenas os juros, o principal, que é o valor que você investiu, 
ele só devolve no final do prazo, belezinha?! Esse pagamento de juros 
semestrais, nós chamamos de CUPOM. 
 
 
Redesconto ou empréstimo de liquidez 
Outro instrumento de controle monetário é o Redesconto Bancário, no 
qual o Banco Central concede “empréstimos” às instituições financeiras a 
taxas acima das praticadas no mercado. 
Os chamados empréstimos de assistência à liquidez são utilizados pelos 
bancos somente quando existe uma insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, 
quando a demanda de recursos depositados não cobre suas necessidades. 
Quando a intenção do Banco Central é de injetar dinheiro no mercado, ele 
baixa a taxa de juros para estimular os bancos a pegar estes empréstimos. Os 
bancos por sua vez, terão mais disponibilidade de crédito para oferecer ao 
mercado, consequentemente a economia aquece. 
E quando o Banco Central tem por necessidade retirar dinheiro do 
mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos são altas, 
desestimulando os bancos a pegá-los. Desta forma, os bancos que precisam 
cumprir com suas necessidades imediatas, enxugam as linhas de crédito, 
disponibilizando menos crédito ao mercado, com isso a economia desacelera. 
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Vale ressaltar que o Banco Central é proibido, pela Constituição 
Brasileira, de emprestar dinheiro a qualquer outra instituição que não seja 
uma instituição financeira. 
As operações de Redesconto do Banco Central podem ser: 
I - intradia, destinadas a atender necessidades de liquidez das instituições 
financeiras ao longo do dia. É o chamado Redesconto a juros zero! 
II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez decorrentes 
de descasamento de curtíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira; 
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total 
não ultrapasse quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades 
de liquidez provocadas pelo descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de 
instituição financeira e que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e 
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo 
total não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste 
patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio estrutural. 
 
ATENÇÃO! 
Entende-se por operação intradia, para efeito do disposto neste regulamento, 
a compra com compromisso de revenda, em que a compra e a correspondente 
revenda ocorrem no próprio dia entre a instituição financeira tomadora e o 
Banco Central. 
Todas as operações feitas elo BACEN são compromissadas, ou seja, a outra parte 
que contrata com o BACEN assume compromissos com ele para desfazer a 
operação assim que o BACEN solicitar. Sobre a Compra com Compromisso de 
Revenda temos algumas observações que despencam nas provas. 
Podem ser objeto de Redesconto do Banco Central, na modalidade de compra 
com compromisso de revenda, os seguintes ativos de titularidade de instituição 
financeira, desde que não haja restrições a sua negociação: 
I - Títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e de 
Custódia -Selic, que integrem a posição de custódia própria da instituição 
financeira, e 
II - Outros títulos e valores mobiliários, créditos e direitos creditórios, 
preferencialmente com garantia real, e outros ativos. 
 
Informação de ouro! 
As operações intradia e de um dia útil aceitam como garantia 
exclusivamente os títulos públicos federais, as demais podem ter como 
garantia qualquer título aceito como garantia pelo BACEN. 
 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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Vale ressaltar que o Banco Central é proibido, pela Constituição 
Brasileira, de emprestar dinheiro a qualquer outra instituição que não seja 
uma instituição financeira. 
As operações de Redesconto do Banco Central podem ser: 
I - intradia, destinadas a atender necessidades de liquidez das instituições 
financeiras ao longo do dia. É o chamado Redesconto a juros zero! 
II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez decorrentes 
de descasamento de curtíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira; 
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total 
não ultrapasse quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades 
de liquidez provocadas pelo descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de 
instituição financeira e que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e 
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo 
total não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste 
patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio estrutural. 
 
ATENÇÃO! 
Entende-se por operação intradia, para efeito do disposto neste regulamento, 
a compra com compromisso de revenda, em que a compra e a correspondente 
revenda ocorrem no próprio dia entre a instituição financeira tomadora e o 
Banco Central. 
Todas as operações feitas elo BACEN são compromissadas, ou seja, a outra parte 
que contrata com o BACEN assume compromissos com ele para desfazer a 
operação assim que o BACEN solicitar. Sobre a Compra com Compromisso de 
Revenda temos algumas observações que despencam nas provas. 
Podem ser objeto de Redesconto do Banco Central, na modalidade de compra 
com compromisso de revenda, os seguintes ativos de titularidade de instituição 
financeira, desde que não haja restrições a sua negociação: 
I - Títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e de 
Custódia -Selic, que integrem a posição de custódia própria da instituição 
financeira, e 
II - Outros títulos e valores mobiliários, créditos e direitos creditórios, 
preferencialmente com garantia real, e outros ativos. 
 
Informação de ouro! 
As operações intradia e de um dia útil aceitam como garantia 
exclusivamente os títulos públicos federais, as demais podem ter como 
garantia qualquer título aceito como garantia pelo BACEN. 
 
Recolhimento Compulsório 
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária 
utilizado pelo Governo para aquecer ou esfriar a economia. É um 
depósito obrigatório feito pelos bancos junto ao Banco Central. 
Parte de todos os depósitos que são efetuados à vista, ou seja, os depósitos 
das contas correntes, tanto de livre movimentação como de não livre 
movimentação pelo cliente, depósitos a prazo e demais depósitos feitos pela 
população, junto aos bancos, vão para o Banco Central. O Banco Central fixa esta 
taxa de recolhimento. Essa taxa é variável, de acordo com os interesses do 
Governo em acelerar ou não a economia. 
Isso porque ao reduzir o nível do recolhimento, sobram mais recursos nas 
mãos dos bancos para serem emprestados aos clientes, e, com isso, gerando 
maior volume de recursos no mercado. Já quando os níveis do recolhimento 
aumentam, as instituições financeiras reduzem seu volume de recursos, liberando 
menos crédito e, consequentemente, reduzindo o volume de recursos no 
mercado. 
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a 
circulação de moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de 
moedas no país, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta 
forma as instituições financeiras terão menos crédito disponível para população, 
portanto, a economia acaba encolhendo. 
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de 
moedas no país. A taxa do compulsório diminui e com isso as instituições 
financeiras fazem um depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os 
bancos comerciais ficam com mais moeda disponível, consequentemente 
aumentam suas linhas de crédito. Com mais dinheiro em circulação, há o 
aumento de consumo e a economia tende a crescer. 
As instituições financeiraspodem fazer transferências voluntárias, de 
posições positivas na captação, ou seja, quando captam mais do que emprestam, 
porém, o depósito compulsório é obrigatório. Os valores que são recolhidos ao 
Banco Central são remunerados por ele para que a instituição financeira não 
tenha prejuízos com os recursos parados devido ao compulsório. É importante 
destacar que, devido a Lei 14.185/21, o BACEN também está autorizado a captar 
recursos de forma voluntária das instituições financeiras, os depósitos 
voluntários, e remunerá-las por isso. 
O recolhimento pode ser feito em espécie (papel moeda), através de 
transferências eletrônicas para contas mantidas pelas instituições financeiras 
junto ao BACEN ou até mesmo através de compra e venda de títulos públicos 
federais. 
18
Além disso o Recolhimento Compulsório pode variar em função das 
seguintes situações: 
1) Regiões Geoeconômicas (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) 
2) Prioridades de aplicações, ou seja, necessidade do Governo (Redação dada 
pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) 
3) Natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 
14/09/82) 
Os valores dos Recolhimentos Compulsórios são estabelecidos pelo BACEN da 
seguinte forma: 
Determinar compulsório sobre Depósito 
à vista 
Até 
100% 
 
 
 
Determinar compulsório sobre demais 
Títulos Contábeis e Financeiros 
Até 
60% 
 
 
ATENÇÃO 
 
 Os instrumentos de política monetária citados acima são 
importantes armas para execução do QUANTITATIVE EASING ou 
FLEXIBILIDADE QUANTITATIVA que já comentamos anteriormente. 
 
As novas Linhas Financeiras de Liquidez do BACEN RESOLUÇÃO 110/2021 
Quando uma pessoa pretende adquirir um bem, não basta ter renda e patrimônio 
compatíveis com essa aquisição, é necessário que ela possua recursos disponíveis 
para efetivar a compra nas condições acertadas. Assim também ocorre com as 
empresas ou instituições financeiras quando vão quitar alguma obrigação com 
um terceiro: é necessário possuir recursos disponíveis, ou “liquidez”, para efetivar 
a quitação. 
A liquidez pode ser entendida como a medida dos recursos disponíveis que 
alguém possui para quitar suas obrigações. 
O fornecimento de liquidez é a atividade que o BC realiza ao disponibilizar 
recursos às instituições financeiras para facilitar a quitação de obrigações. 
Atuando, assim, como banco dos bancos, uma função clássica de bancos centrais. 
Essa função contribui para a credibilidade e para a estabilidade da moeda e do 
sistema financeiro. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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Além disso o Recolhimento Compulsório pode variar em função das 
seguintes situações: 
1) Regiões Geoeconômicas (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) 
2) Prioridades de aplicações, ou seja, necessidade do Governo (Redação dada 
pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) 
3) Natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 
14/09/82) 
Os valores dos Recolhimentos Compulsórios são estabelecidos pelo BACEN da 
seguinte forma: 
Determinar compulsório sobre Depósito 
à vista 
Até 
100% 
 
 
 
Determinar compulsório sobre demais 
Títulos Contábeis e Financeiros 
Até 
60% 
 
 
ATENÇÃO 
 
 Os instrumentos de política monetária citados acima são 
importantes armas para execução do QUANTITATIVE EASING ou 
FLEXIBILIDADE QUANTITATIVA que já comentamos anteriormente. 
 
As novas Linhas Financeiras de Liquidez do BACEN RESOLUÇÃO 110/2021 
Quando uma pessoa pretende adquirir um bem, não basta ter renda e patrimônio 
compatíveis com essa aquisição, é necessário que ela possua recursos disponíveis 
para efetivar a compra nas condições acertadas. Assim também ocorre com as 
empresas ou instituições financeiras quando vão quitar alguma obrigação com 
um terceiro: é necessário possuir recursos disponíveis, ou “liquidez”, para efetivar 
a quitação. 
A liquidez pode ser entendida como a medida dos recursos disponíveis que 
alguém possui para quitar suas obrigações. 
O fornecimento de liquidez é a atividade que o BC realiza ao disponibilizar 
recursos às instituições financeiras para facilitar a quitação de obrigações. 
Atuando, assim, como banco dos bancos, uma função clássica de bancos centrais. 
Essa função contribui para a credibilidade e para a estabilidade da moeda e do 
sistema financeiro. 
O Banco Central do Brasil possui mandato legal (Lei nº 4.595/1964) para 
desempenhar a função de banco dos bancos de duas formas, por meio do 
redesconto ou do empréstimo. 
Tradicionalmente, o termo redesconto se refere a um tipo de operação que 
ocorria em dois momentos distintos. No primeiro momento, uma empresa 
tomava títulos que representavam promessas de pagamento em seu favor por 
parte de clientes e as descontava num banco comercial. Ou seja, ela os entregava 
como garantia, antecipando, assim, o recebimento do seu valor original, 
descontado pelo banco a uma dada taxa de juros. No momento seguinte, caso 
precisasse de recursos, o banco apresentava ao Banco Central um novo título que 
representava o valor antecipado à empresa com base nos títulos que já haviam 
sido descontados. Então o Banco Central emprestava ao banco os recursos 
financeiros correspondentes ao valor do novo título, descontado a uma taxa de 
juros. Assim, considerando que o lastro original deste último empréstimo eram 
os títulos apresentados pela empresa ao banco comercial, entendeu-se que tais, 
de fato, haviam sofrido duas operações de desconto ou, por assim dizer, sido 
“redescontados”. 
Atualmente, com a evolução do processo de assistência financeira de liquidez por 
parte do Banco Central, o termo redesconto, previsto no arcabouço legal e 
infralegal que regulam esse tipo de operação, foi mantido, apesar de traduzir um 
conjunto mais diversificado de procedimentos pelos quais o Banco Central 
fornece recursos de última instância às instituições financeiras. Um desses 
procedimentos é o Redesconto do Banco Central, operação por meio da qual o 
BCB compra ativos da instituição financeira com compromisso de revendê-los à 
mesma instituição em data futura e, por seu turno, a instituição financeira vende 
seus ativos ao Banco Central com compromisso de recomprá-los em data futura. 
O Redesconto do Banco Central é efetivado, portanto, por meio de uma operação 
compromissada. 
Outra forma de o Banco Central atuar em sua função típica de banco dos bancos 
ou emprestador de última instância é o empréstimo. Uma das modalidades de 
empréstimo é aquela realizada contra cesta de garantias. Nesta operação a 
instituição transfere previamente ativos ao Banco central que, a partir desta cesta 
de ativos, vai atribuir um limite de crédito à instituição financeira para que possa 
contratar empréstimos. 
Novas Linhas Financeiras de Liquidez – LFL 
A Linha de Liquidez Imediata (LLI), destinada ao gerenciamento de 
descasamentos de fluxos de caixa de curto prazo, abrangendo operações pelo 
prazo de até 5 (cinco) dias úteis; e 
 
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A Linha de Liquidez a Termo (LLT), voltada a atender necessidades de liquidez 
decorrentes de descasamentos entre operações ativas e passivas de instituições 
financeiras, abrangendo operações pelo prazo de até 359 (trezentos e cinquenta 
e nove) dias corridos. 
 
As diretrizes estratégicas para o desenvolvimento dessas linhas foram definidas 
pela Diretoria do Banco Central (BC) por meio do Voto 140/2019-BCB de 10 de 
julho de 2019. 
 
Principais características das novas LFL 
• Empréstimo contra uma cesta de garantias; 
• Pré-posicionamento da cesta de garantias em favor do BC; 
• Realização do posicionamento da cesta de garantias em modelo de cessão 
fiduciária 
• Composição da cesta de garantias incluindo títulos e valores mobiliários 
emitidos por entidades privadas; 
• Definição de regras de elegibilidade para os ativos e contrapartes; 
• Processo de definição de preço da cesta de ativos colocada em garantia; 
• Disponibilidade de um limite financeiro com base na definição de preço 
da cesta de garantias e em mitigadores de risco. 
Ativosque compõem a cesta de garantias 
Debêntures e Notas Promissórias Comerciais foram os ativos priorizados para 
compor a cesta de garantias na primeira etapa de operação das LFL. 
A ampliação dos ativos a serem aceitos de forma automática aumentará o 
potencial acesso a liquidez, colaborando para a missão do Banco Central de 
assegurar um Sistema Financeiro mais sólido e eficiente. Permitirá, ainda, a 
redução estrutural dos níveis de recolhimentos compulsórios sem fragilizar a 
estabilidade do Sistema Financeiro. A inclusão de títulos de emissão privada tem 
ainda o potencial de aumentar a eficiência do mercado financeiro e desenvolver 
o mercado de capitais local, reduzindo custos e aumentando suas 
competitividades, inclusive em relação a mercados internacionais. 
 
 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | SIRLO OLIVEIRA
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A Linha de Liquidez a Termo (LLT), voltada a atender necessidades de liquidez 
decorrentes de descasamentos entre operações ativas e passivas de instituições 
financeiras, abrangendo operações pelo prazo de até 359 (trezentos e cinquenta 
e nove) dias corridos. 
 
As diretrizes estratégicas para o desenvolvimento dessas linhas foram definidas 
pela Diretoria do Banco Central (BC) por meio do Voto 140/2019-BCB de 10 de 
julho de 2019. 
 
Principais características das novas LFL 
• Empréstimo contra uma cesta de garantias; 
• Pré-posicionamento da cesta de garantias em favor do BC; 
• Realização do posicionamento da cesta de garantias em modelo de cessão 
fiduciária 
• Composição da cesta de garantias incluindo títulos e valores mobiliários 
emitidos por entidades privadas; 
• Definição de regras de elegibilidade para os ativos e contrapartes; 
• Processo de definição de preço da cesta de ativos colocada em garantia; 
• Disponibilidade de um limite financeiro com base na definição de preço 
da cesta de garantias e em mitigadores de risco. 
Ativos que compõem a cesta de garantias 
Debêntures e Notas Promissórias Comerciais foram os ativos priorizados para 
compor a cesta de garantias na primeira etapa de operação das LFL. 
A ampliação dos ativos a serem aceitos de forma automática aumentará o 
potencial acesso a liquidez, colaborando para a missão do Banco Central de 
assegurar um Sistema Financeiro mais sólido e eficiente. Permitirá, ainda, a 
redução estrutural dos níveis de recolhimentos compulsórios sem fragilizar a 
estabilidade do Sistema Financeiro. A inclusão de títulos de emissão privada tem 
ainda o potencial de aumentar a eficiência do mercado financeiro e desenvolver 
o mercado de capitais local, reduzindo custos e aumentando suas 
competitividades, inclusive em relação a mercados internacionais. 
 
 
VAMOS PRATICAR? 
1. (atualizada) Parte das nações indica apenas a meta na qual a autoridade 
monetária do país está mirando ao fixar os juros básicos. Outras estabelecem 
um intervalo de tolerância, [...], ao mesmo tempo em que sete países adotam 
o sistema igual ao do Brasil (meta central e intervalo de tolerância para cima 
e para baixo). 
MARTELLO, A. Governo fixa meta central de inflação... / Globo.com/G1, Brasília, 26 jun. 2015. 
Disponível em:<http://www.g1.globo.com/economia/noticia/20150/06/governo-fixa-meta-
central-de-inflamacao...>. 
Acesso em: 13 ago. 2015. Adaptado 
 
O intervalo de tolerância da meta de inflação, adotado pelo governo para 
2017, sofreu uma alteração em junho de 2015 que levou a alteração do: 
a) teto do intervalo de tolerância, de 6,5% ao ano para 6% ao ano. 
b) piso do intervalo de tolerância, de 2,5% ao ano para 2% ao ano. 
c) valor central do intervalo de tolerância, de 4,5% ao ano para 5% ao ano. 
d) valor central do intervalo de tolerância, de 4,5% ao ano para 4% ao ano. 
e) teto do intervalo de tolerância, de 6,5% ao ano para 7% ao ano. 
 
2. (atualizada) O Banco Central do Brasil tem por objetivo zelar pela liquidez da 
economia. A liquidez é um atributo de um ativo que deve, em maior ou menor 
grau, conservar valor ao longo do tempo e ser capaz de liquidar dívidas. 
Sendo a moeda um ativo líquido, o Banco Central do Brasil deve interferir na 
liquidez da economia quando: 
a) as reservas monetárias estão baixas. 
b) os empréstimos excedem as reservas bancárias. 
c) a inflação está acima do esperado. 
d) a inflação está dentro do esperado. 
e) os empréstimos excedem os depósitos à vista. 
 
3. As previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano e no 
próximo continuam se deteriorando. As cerca de cem instituições que 
consultadas para o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), 
projetam uma queda maior para Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 [...] 
Quanto à inflação, os analistas consultados pelo BC aguardam uma alta de 
9,23% para o IPCA deste calendário, acima da taxa estimada antes, de 9,15%. 
CAPRIOLI, G. Mercado vê inflação de 9,23% em 2015 e economia mais 
contraída. 
Valor Econômico, São Paulo, 27 jul. 2015. Disponível em: 
<http://www.valor.com.br/brasil/4150608/ 
mercado-ve-inflacao-de-923-em-2015-e-economia-mais-contraida>. Acesso em: 10 ago. 
2015. Adaptado. 
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Nesse contexto, representa uma medida efetiva que poderá ser adotada para 
conter a alta inflacionária: 
a) aumentar a taxa de juros básica da economia. 
b) reduzir drasticamente os principais impostos federais, estaduais e 
municipais. 
c) aumentar a emissão de papel moeda para honrar a folha de 
pagamento e os demais gastos do governo, visando a diminuir os 
depósitos à vista nos bancos. 
d) aumentar a produção de bens na indústria. 
e) aumentar o nível geral de preços da economia. 
 
4. No Brasil, a condução e a operação diárias da política monetária, com o 
objetivo de estabilizar a economia, atingindo a meta de inflação e mantendo 
o sistema financeiro funcionando adequadamente, são uma responsabilidade 
do(a). 
a) Caixa Econômica Federal. 
b) Comissão de Valores Mobiliários. 
c) Banco do Brasil. 
d) Banco Central do Brasil. 
e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 
 
5. Julgue os seguintes itens, relativos à formulação e execução da política 
monetária no Brasil. 
A redução da alíquota do recolhimento compulsório e a compra de títulos 
em operações de mercado aberto são exemplos da adoção de política 
monetária expansionista, uma vez que ambas elevam a quantidade de 
moeda em circulação na economia. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
6. No que diz respeito ao mercado monetário, julgue o item. 
As operações de redesconto do BACEN incluem a intradia: operação destinada 
a viabilizar o ajuste patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio 
estrutural. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
7. Uma desvalorização cambial da moeda brasileira (real) frente à moeda norte-
americana (dólar), implica a(o): 
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar. 
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil. 
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Nesse contexto, representa uma medida efetiva que poderá ser adotada para 
conter a alta inflacionária: 
a) aumentar a taxa de juros básica da economia. 
b) reduzir drasticamente os principais impostos federais, estaduais e 
municipais. 
c) aumentar a emissão de papel moeda para honrar a folha de 
pagamento e os demais gastos do governo, visando a diminuir os 
depósitos à vista nos bancos. 
d) aumentar a produção de bens na indústria. 
e) aumentar o nível geral de preços da economia. 
 
4. No Brasil, a condução e a operação diárias da política monetária, com o 
objetivo de estabilizar a economia, atingindo a meta de inflação e mantendo 
o sistema financeiro funcionando adequadamente, são uma responsabilidade 
do(a). 
a) Caixa Econômica Federal. 
b) Comissão de Valores Mobiliários. 
c) Banco do Brasil. 
d) Banco Central do Brasil. 
e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 
 
5. Julgue os seguintes itens, relativos à formulação e execução da política 
monetária no Brasil. 
A redução da alíquota do recolhimento compulsório e a compra de títulos 
em operaçõesde mercado aberto são exemplos da adoção de política 
monetária expansionista, uma vez que ambas elevam a quantidade de 
moeda em circulação na economia. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
6. No que diz respeito ao mercado monetário, julgue o item. 
As operações de redesconto do BACEN incluem a intradia: operação destinada 
a viabilizar o ajuste patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio 
estrutural. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
7. Uma desvalorização cambial da moeda brasileira (real) frente à moeda norte-
americana (dólar), implica a(o): 
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar. 
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil. 
c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA. 
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA. 
e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa 
de valores. 
 
8. Uma das funções desempenhadas pela moeda é a de reserva de valor, no 
entanto, a moeda não é o único ativo que desempenha tal função. O motivo 
que faz com que os cidadãos retenham moeda como reserva de valor é o fato 
de ela: 
 
(A) ser protegida contra inflação. 
(B) prestar algum serviço ao seu possuidor. 
(C) propiciar um aumento no seu valor. 
(D) oferecer um rendimento a seu detentor. 
(E) possuir liquidez absoluta. 
 
9. Julgue os seguintes itens, relativos à formulação e execução da política 
monetária no Brasil. 
 
As operações de mercado aberto são transações, realizadas diariamente, de 
compra e venda de títulos da dívida pública emitidos pelo BCB com o objetivo 
de controlar a liquidez do sistema bancário. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
10. Com relação às características e funções do mercado monetário e do mercado 
de crédito, julgue os itens que se seguem. 
No mercado monetário, a oferta de moeda é definida pelo BCB e atende à 
seguinte relação: quanto maior for a taxa básica de juros da economia, maior 
será a demanda por moeda. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Gabarito 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A C A D C E D E E E 
 
Capítulo 2 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - 
ENTIDADES REGULADORAS E SUPEVISORAS. 
Uma das engrenagens mais importantes, se não a mais importante, para 
que o mundo seja do jeito que é, é o dinheiro. Ele compra: carros, casas, roupas, 
título e, segundo alguns, só não compra a felicidade. Sendo o dinheiro carregado 
com toda essa importância, cada país, cada estado e cidade, se organiza de forma 
a ter seu próprio modo de ganhar dinheiro. Essa organização, aliás, é formada de 
um jeito em que a maior quantidade possível de dinheiro possa ser adquirida. Há 
a muito tempo que o mundo funciona dessa forma. Por isso todos os países já 
conhecem muitos caminhos e atalhos para que sua organização seja elaborada 
para seu benefício. 
Essa tal organização, que busca o maior número possível de riquezas, é 
definida por uma série de importantes órgãos do estado. No Brasil, esse órgão 
formador da estratégia econômicas do país, é chamado de Sistema Financeiro 
Nacional. Tem, basicamente, a função de controlar todas as instituições que são 
ligadas às atividades econômicas dentro do país. Mas esse sistema tem ainda 
muitas outras funções. Tem também muitos componentes que o formam. 
Existem grupos, dentro do grupo do Sistema Financeiro Nacional. O 
mais importante dentro desse sistema é o Conselho Monetário Nacional. 
Esse conselho é essencial por tomar as decisões mais importantes, para a que 
o país funcione de forma eficiente e eficaz. O Conselho Monetário Nacional tem 
sob seu comando muitos integrantes que são importantes, cada um na sua 
função. No entanto, o mais importante desses membros é o Banco Central do 
Brasil. 
O Banco Central do Brasil é o responsável pela emissão de papel-moeda 
e de moeda metálica, dinheiro que circula no país. Ele exerce, junto ao Conselho 
Monetário Nacional, um trabalho de fiscalização nas instituições financeiras 
do país. Além disso, tem diversas utilidades, como realizar operações de 
empréstimos e cobrança de créditos junto às instituições financeiras. O Banco 
central é considerado o banco mais importante do Brasil, acima de todos os 
outros, uma espécie de “Banco dos Bancos”. 
O Sistema Financeiro Nacional, então, é uma forma de várias entidades se 
organizarem, de modo a manter a máquina do governo funcionando. Sua 
utilidade é o acompanhamento e também a coordenação de todas as atividades 
financeiras que acontecem no Brasil. Esse acompanhamento acontece na forma 
de fiscalização. Já a coordenação está na parte em que funcionários do Banco 
Central agem segundo suas responsabilidades, no cenário financeiro. 
Esse sistema já sofreu várias mudanças ao longo dos anos. O próprio Banco 
Central era outra entidade com nome diferente: Superintendência da Moeda e 
do Crédito. A mudança ocorreu por meio da lei nº 4.595/64, no art. 8º. As moedas 
do Brasil já mudaram várias vezes ao longo da história brasileira. A modificação 
de uma moeda nacional é, em qualquer circunstância, algo que causa muitas 
mudanças, mas no caso da mudança para a atual moeda (real), essa 
transformação foi grandiosa. 
Numa época em que a inflação era um grande terror para economia 
brasileira, essa mudança, chamada de plano real, conseguiu frear a inflação e 
normalizar os preços do comércio interno. Isso, seguido de uma valorização da 
moeda nacional, resultou numa recuperação rápida da economia brasileira. 
Quem pega no dinheiro todos os dias, paga as suas contas, recebe seu 
salário, nem pensa no grande sistema que há por trás dessas operações. Na 
verdade, os salários são do valor que são, para que a atual quantidade de dinheiro 
circule no país, para que a economia brasileira seja como é, e o Sistema Financeiro 
Nacional toma decisões todos os dias, que são refletidas na nossa realidade. 
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições, órgãos e afins 
que controlam, fiscalizam e fazem as medidas que dizem respeito à circulação da 
moeda e de crédito dentro do país. O Brasil, em sua Constituição Federal de 1988, 
em seu artigo 192, cita qual o intuito do sistema financeiro nacional: “O Sistema 
Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento 
equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade, em todas as 
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será 
regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a 
participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram". 
O Sistema Financeiro Nacional pode ser divido em duas partes distintas: 
Subsistema normativo e subsistema operativo ou operador. O de normas se 
responsabiliza por fazer regras para que se definam parâmetros para 
transferência de recursos entre uma parte e outra, além de supervisionar o 
funcionamento de instituições que façam atividade de intermediação 
monetária. Já o subsistema operativo ou operador torna possível que as regras 
de transferência de recursos, definidas pelo subsistema supervisão sejam 
possíveis. 
O subsistema de normativo é formado por: Conselho Monetário 
Nacional, Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, Banco 
Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Conselho Nacional de 
Seguros Privados, Superintendência de Seguros Privados, Conselho Nacional da 
Previdência Complementar e Superintendência da Previdência Complementar. 
O outro subsistema, o operativo ou operador, é composto por: 
Instituições Financeiras Bancárias, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, 
Sistema de Pagamentos, Instituições Financeiras Não Bancárias, Agentes 
Especiais, Sistema de Distribuição de TVM. As partes integrantes do subsistema 
operativo, citados acima, são grupo que compreendem instituições que são 
facilmente achadas em nosso dia a dia. As Instituições Financeiras Bancárias, por 
exemplo, representam as Caixas Econômicas, Bancos Comerciais, Cooperativas de 
Crédito e Bancos Cooperativos. As instituições Financeiras Não Bancárias são, por 
exemplo,

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