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Português - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

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ORAÇÕES SUBORDINADAS 
SUBSTANTIVAS
LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSORA PÂMELA DAMASCENO
@professorapameladamasceno
QUE
PRONOME
RELATIVO
O qual (os quais);
A qual (as quais).
Introduz 
Oração Subordinada 
Adjetiva
CONJUNÇÃO 
INTEGRANTE*
(algo; isso – “alguma coisa”).
Introduz 
Oração Subordinada 
Substantiva
CONJUNÇÃO 
EXPLICATIVA
(pois; porque)
Introduz 
Or. Coordenada Explicativa 
e Or. Subordinada 
Adverbial Causal
As meninas que moravam na casa ao lado eram simpáticas.”
*Sonhei que um elefante branco invadira meu quarto.
Façam silêncio que o bebê está dormindo.
algo; alguma coisa 
as quais 
pois; porque.
pronome relativo 
conjunção integrante 
conjunção explicativa 
QUE
PRONOME
RELATIVO
O qual (os quais);
A qual (as quais).
CONJUNÇÃO 
INTEGRANTE*
(algo; isso – “alguma coisa”).
CONJUNÇÃO 
EXPLICATIVA
(pois; porque)
Com ou sem vírgula 
muda o sentido.
Sem vírgula –
exceção Or. Sub. 
Substantivas 
Apositivas 
A depender do contexto!
Oração subordinada é aquela que se encaixa em outra oração (oração
principal), desempenhando alguma função sintática em relação a esta.
Oração principal é aquela na qual se encaixa uma subordinada.
As orações subordinadas desempenham funções sintáticas semelhantes às
das palavras. Justamente por isso, classificam-se, segundo a função que
desempenham, em:
Substantivas – desempenham funções sintáticas próprias do substantivo
(Sujeito; objeto direto; objeto indireto; complemento nominal; predicativo do sujeito;
aposto).
Adjetiva – desempenham função sintática própria do adjetivo (Adjunto
Adnominal).
Adverbial – desempenham função sintática típica do advérbio (Adjunto
Adverbiais).
SUBSTANTIVAS:
Oração Subordinada Substantiva é aquela que se encaixa na oração
principal, ocupando o lugar de um termo substantivo – integra uma parte da oração
principal, completando-a.
“Ninguém observou a mudança da lua.” objeto direto
(Núcleo é o substantivo “mudança”)
“Ninguém observou que a lua tinha mudado”. Oração com a função de objeto
direto (função própria do substantivo).
Em geral, quando desenvolvidas, as orações subordinadas substantivas são
normalmente introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que e
se – que equivale a “isso”/”algo”.
A conjunção integrante não exerce função sintática no interior da oração
substantiva - a conjunção integrante sobra na análise sintática.
Não retoma nenhum núcleo substantivo antecedente.
Há seis subtipos de orações subordinadas substantivas reconhecidos pela
NGB: três se ligam ao verbo, e três se ligam ao nome.
As que se ligam ao verbo da oração principal são:
- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva;
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta;
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
As que se ligam a um nome da oração principal são:
- Oração Subordinada Substantiva Predicativa;
- Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal;
- Oração Subordinada substantiva Apositiva.
1. Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
Funciona como sujeito do verbo da oração principal – o sujeito é a própria
oração subordinada.
• Não ocorre sujeito dentro dos limites da oração principal – o sujeito é a
própria oração subordinada.
• O verbo da oração principal está sempre na 3ª pessoa do singular.
• Normalmente, sucedem a principal, contrariando a ordem direta.
Ex: “Convém que falemos.” “Algo convém”.
“Decidiu-se que eles ficariam.” “Decidiu-se algo”.
“É urgente que lutemos contra o preconceito”. “Algo é urgente”.
1. Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
Funciona como sujeito do verbo da oração principal – o sujeito é a
própria oração subordinada.
• Não ocorre sujeito dentro dos limites da oração principal – o sujeito é a
própria oração subordinada.
• O verbo da oração principal está sempre na 3ª pessoa do singular.
• Normalmente, sucedem a principal, contrariando a ordem direta.
VI + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
VTD- se + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
VL + PS + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
2. Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
É aquela que funciona como objeto direto do verbo da oração principal (VTD;
VTDI).
A oração objetiva direta:
• Há sempre um sujeito (explícito ou implícito) nos limites da oração principal;
• Sempre se liga ao verbo da oração principal;
• Não se inicia por preposição;
• Completa o sentido do verbo.
Ex: “Sonhei que o mundo tinha acabado.” “Sonhei algo”.
“Alegaste que estava em casa.” “Alegaste algo”.
Observação:
Quando a oração substantiva é objetiva direta, há sempre sujeito (explícito ou
implícito) nos limites da oração principal.
Ex: “Sonhei que o mundo tinha acabado.” (sujeito oculto - eu).
“Perguntei-lhe quais eram seus objetivos.”
Or. Subordinada Substantiva introduzida por pronome interrogativo ‘qual’.
3. Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
É aquela que funciona como objeto indireto do verbo da oração principal
(VTI; VTDI).
A oração objetiva indireta:
• Sempre se liga ao verbo da oração principal;
• Inicia-se por preposição (de, com, por, em, a, para, etc.);
• Completa o sentido do verbo.
• Informalmente, é comum que a preposição do OI venha subentendida diante
da CI que - preposição elidida (apagada), construção comum a escritores;
Ex: “Ninguém se opôs a que todos participassem.” “Ninguém se opôs a
algo”.
“Gosto (de) que viajemos juntos.” “Gosto de algo.”
4. Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
É aquela que funciona como complemento nominal de um nome abstrato
da oração principal – integram o nome abstrato a que se ligam.
A oração completiva nominal:
• Sempre se liga a um nome da oração principal;
• Por meio de preposição (a, de, com, por, para, em, etc).
Ex: “Tenho uma vaga lembrança de que me disseram isto”.
“Tive medo de que ele saísse”.
Observação:
Para não confundir a completiva nominal com a objetiva indireta, leve em
conta que:
A completiva nominal sempre se liga a um nome da oração principal:
Ex: “Tenho dúvida de que o dólar caia”.
A objetiva indireta sempre se liga a um verbo da oração principal:
Ex: “Duvido de que o dólar caia”.
nome
Or. Sub. Subst. Completiva Nominal 
verbo
Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta 
5. Oração Subordinada Substantiva Predicativa
É aquela que funciona como predicativo do sujeito do verbo ser da
oração principal.
A oração predicativa:
• Sempre se liga ao sujeito da oração principal;
• Por meio de verbo de ligação (normalmente o verbo ser).
Ex: “O problema é que a população mundial está aumentando”.
“A dúvida era se estavas bem”.
“Nossa dúvida seria se eles voltam ao trabalho.”
5. Oração Subordinada Substantiva Predicativa
É aquela que funciona como predicativo do sujeito do verbo ser da
oração principal.
A oração predicativa:
• Sempre se liga ao sujeito da oração principal;
• Por meio de verbo de ligação (normalmente o verbo ser).
Ex: “O problema é que a população mundial está aumentando”.
Or. principal VL
Or. Sub. Subst. Predicativa
6. Oração Subordinada Substantiva Apositiva
É aquela que funciona como aposto explicativo de um nome da oração
principal . Aposto é um termo acessório – identifica-se com um termo nominal já
expresso em algum termo nuclear da oração principal.
A oração apositiva:
• Sempre se liga a um nome da oração principal;
• Sem preposição e sem mediação de verbo.
• Separada da oração principal por algum sinal de pontuação (: - ,)
• Sempre sucedem a principal.
Ex: “Despachamos este aviso: que todos deveriam trazer documentos”.
“Desejo uma coisa – (que)* sejas feliz”.
Observação importante:
As orações subordinadas substantivas, normalmente, iniciam-se por
conjunções subordinativas integrantes que e se. Podem, entretanto, vir
introduzidas, nas interrogativas indiretas, por:
Advérbios interrogativos (onde, como, quando, por que).
Pronomes interrogativos (que, qual/s, quanto/a/s).
Pronome indefinido quem – teoria controversa.
Podem, entretanto, vir introduzidas, nas interrogativasindiretas, por:
Advérbios interrogativos (onde, como, quando, por que).
Pronomes interrogativos (que, qual/s, quanto/a/s).
Pronome indefinido quem – teoria controversa.
Exemplo:
“Não sei onde nasceram meus pais.”
“O curso valoriza quem estuda.”
Obs: Nos dois exemplos, as orações
subordinadas substantivas são permutáveis
pelo pronome algo/ isso.
advérbio interrogativo
Oração subordinada substantiva objetiva direta
pronome indefinido
Oração subordinada substantiva objetiva direta
Com relação à pontuação:
Em geral, não se separam da principal por nenhum sinal de pontuação -
equivalendo a termos essenciais ou integrantes -, à exceção das apositivas, que
podem ser separadas da principal por vírgula, travessão ou dois-pontos.
Ex: Desejo isto: que sejas feliz.
Desejo isto - que sejas feliz.
Desejo isto, que sejas feliz.
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
ADJETIVAS
PRONOMES RELATIVOS:
Conceito: São pronomes que cumprem uma função dupla – retomam o
termo nuclear (substantivo, numeral ou pronome) imediatamente
antecedente*, evitando, assim, sua repetição (função dêitica), ademais de
conectar a oração que introduzem ao termo substantivo retomado.
* Colocado imediatamente após o núcleo cuja repetição ele quer evitar.
• Retoma um substantivo ou palavra equivalente que o antecede.
“Ele tem um time que o levou à loucura”
“Ele tem um time, o time o levou à loucura”.
o qual 
Trata-se de um pronome porque é capaz de se referir aos seres sem
nomeá-los. Retoma, assim, um substantivo ou palavra equivalente – pronome –
que o antecede.
Ademais de substituir um termo antecedente, rebaixa uma oração
independente à condição de oração subordinada – degrada a oração por eles
introduzida para que ela exerça para outra oração uma função sintática (função
de adjunto adnominal do núcleo substantivo ao qual ela adere). Funcionando,
assim, como nexo subordinativo.
O pronome relativo que, ‘relativo por excelência’, introduz uma oração
subordinada adjetiva - com função de adjunto adnominal para os núcleos que as
antecedem. Sendo assim, a oração inteira funcionará como um adjunto adnominal,
um determinante do núcleo substantivo antecedente.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS são aquelas que se encaixam na
oração principal a fim de exercer uma função sintática própria do adjetivo –
adjunto adnominal.
São introduzidas por pronomes relativos.
Ele tem um time que o levou à loucura.
Pronome relativo
Oração Subordinada Adjetiva –
funciona como adjunto adnominal 
do núcleo substantivo time.
A oração encaixa-se ao 
lado de um substantivo 
(time) como se fosse o 
adjunto adnominal dele, 
determinando-o.
Oração subordinada adjetiva é aquela que se refere a um nome da oração
principal e funciona como adjunto adnominal, função sintática que, no período
simples, é própria do adjetivo.
“Encontrei uma solução satisfatória.” adjunto adnominal
“Encontrei a solução que todos esperavam”. oração subordinada adjetiva (com
a função de adjunto adnominal, própria dos adjetivos).
.
Em geral, as orações subordinadas adjetivas são introduzidas pelos
pronomes relativos - quem, que, o qual (a qual, os quais, as quais), cujo, onde,
quanto.
O pronome relativo “que” exerce função sintática no interior da oração
adjetiva.
Retomam um termo nuclear substantivo antecedente, evitando sua repetição.
As orações subordinadas adjetivas são subclassificadas de acordo com a
extensão significativa conferida ao substantivo:
Oração subordinada adjetiva explicativa (se total - as orações
explicativas se referem ao antecedente na totalidade).
Oração subordinada adjetiva restritiva (se parcial - as orações restritivas
se referem ao antecedente na sua parcialidade).
1. Oração Subordinada Adjetiva Restritivas
São aquelas que se referem a um nome da oração principal
particularizando (restringindo) uma parcela de elementos dentro de um
conjunto tomado como referência. Toma o núcleo antecedente em parte.
Sem vígula!
Ex: “Os romanos escravizavam os soldados que eram derrotados por eles”.
Não vem isolada entre duas vírgulas;
Estabelece o pressuposto de que a característica expressa por ela
abarca apenas uma parcela do conjunto a que se refere – subgrupo
particularizado dentro de um grupo.
Características das subordinada adjetiva restritivas:
2. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
São aquelas que não particularizam (não restringem) uma parcela de
elementos dentro de um conjunto tomado como referência. Toma o núcleo
antecedente em sua totalidade, sem dividi-lo. Isolada por vírgulas!
Ex: “As florestas, que estão ameaçadas, precisam ser preservadas”.
Características das subordinada adjetiva explicativas:
Vem sempre isolada entre duas vírgulas (ou com uma vírgula no início
e ponto no final);
Estabelece o pressuposto de que a característica por ela expressa
abarca todos os elementos de um conjunto tomado como referência.
Com relação à pontuação:
As adjetivas explicativas se isolam pela vírgula. As restritivas não são
sequer separadas. A classificação entre elas dá-se por critérios semânticos.
Ex: As florestas, que são ameaçadas, precisam ser preservadas. (Explicativa
- refere-se ao antecedente na totalidade).
As florestas que são ameaçadas precisam ser preservadas. (Restritiva -
refere-se ao antecedente na parcialidade).
QUE
PRONOME
RELATIVO
O qual (os quais);
A qual (as quais).
Introduz 
Oração Subordinada 
Adjetiva
CONJUNÇÃO 
INTEGRANTE*
(algo; isso – “alguma coisa”).
Introduz 
Oração Subordinada 
Substantiva
CONJUNÇÃO 
EXPLICATIVA
(pois; porque)
Introduz 
Or. Coordenada Explicativa 
e Or. Subordinada 
Adverbial Causal
QUE
PRONOME
RELATIVO
O qual (os quais);
A qual (as quais).
CONJUNÇÃO 
INTEGRANTE*
(algo; isso – “alguma coisa”).
CONJUNÇÃO 
EXPLICATIVA
(pois; porque)
Com ou sem vírgula 
muda o sentido.
Sem vírgula – exceção 
Orações Subordinadas 
Substantivas 
Apositivas 
A depender do contexto!
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Oração subordinada adverbial é aquela que se encaixa na oração principal
funcionando como adjunto adverbial.
“Chegamos ao litoral tarde.” advérbio/ adjunto adverbial
“Chegamos ao litoral quando entardecia”. oração subordinada adverbial (a
oração subordinada está exercendo a função de adjunto adverbial - função
própria do advérbio).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Se a oração subordinada adverbial desempenha a função de adjunto
adverbial, ela indica em que circunstância ocorre a ação do verbo a que se liga.
A oração subordinada adverbial liga-se ao verbo da oração principal por meio
de qualquer conjunção subordinativa adverbial, atribuindo a ele alguma
circunstância. Tais conjunções são responsáveis pela subclassificação das
orações que é de natureza semântica.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais são subclassificadas de acordo com a
circunstância conferida à oração principal pela oração adverbial:
Causal; comparativa;
condicional; final;
conformativa; temporal;
concessiva; proporcional
consecutiva;
Com relação à pontuação
Ordem direta:
Oração Principal + Oração Subordinada Adverbial vírgula facultativa
Ordem inversa:
Oração Subordinada Adverbial , Oração principal vírgula obrigatória
Intercalada à principal: 
Oração principal , Oração Subordinada Adverbial , Oração Principal
vírgula obrigatória
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS:
Exprime um evento que se coloca em relação de conformidade (acordo) com
o evento expresso na principal.
Principais conjunções subordinativas adverbiais conformativas: conforme,
segundo, consoante, como.
Ex: “Venceu o meu time, conforme previam os torcedores.”
CONJUNÇÕES CONFORMATIVAS
Exprimem um evento que se coloca em relação de conformidade (acordo)
com o evento expresso na principal.
conjunções conformativas: conforme, segundo, como. Introduzem orações
– sinônimo de “de acordo com o que”.
preposições conformativas: de acordo com (loc. prepositiva), conforme,
segundo, consoante. Introduzem termos – sinônimo de “deacordo com”
Ex: Venceu o meu time, conforme previam os torcedores.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS TEMPORAIS:
Serve para marcar em que tempo (em que momento) se deu o evento
expresso na oração principal.
Principais conjunções subordinativas adverbiais temporais: quando,
enquanto, logo que, depois que, antes que, desde que, assim que.
Ex: “Depois que acabou o debate, houve a votação.”
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS:
Serve para dizer que um evento está em relação proporcional com o que
ocorre na oração principal. Relação entre dois polos - em que a alteração de um
provoca alteração no outro.
Principais conjunções proporcionais: à medida que, à proporção que,
quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex:“Quanto mais eu rezo, mais questões aparecem.”
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS:
Exprime uma condição da qual depende o evento expresso na oração
principal.
Principais conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso,
contanto que, desde que, sem que (= se não)
Ex: “Desde que estudes, serás aprovado.”
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS:
Oração que exprime a consequência do evento expresso na oração
principal.
Principais conjunções consecutivas: que (em correlação com intensificadores:
tão, tal, tanto, tamanho)
Ex: “Comeu tanto que explodiu.”
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS:
Indica a causa que provocou o evento na oração principal.
Principais conjunções subordinativas adverbiais causais: porque, visto que,
já que, que, como (em oração anteposta à principal), uma vez que.
Ex: “A reunião foi suspensa porque não havia associados em número
suficiente”.
CAUSAIS x EXPLICAÇÃO:
Conjunções explicativas: A explicação é uma justificativa dedutiva (não
segura) para o acontecimento expresso na oração anterior. Exemplos: porque*;
visto que*; já que*; pois; porquanto, que. Introduzem Orações Coordenadas
Explicativas.
Conjunções causais (causa - efeito): A causa leva um outro fato a
acontecer, sendo uma afirmação segura. Exemplos: porque*; visto que*; já que*;
uma vez que; pois que; como. Introduzem Orações Subordinadas Adverbiais
Causais.
CAUSAIS x EXPLICAÇÃO:
Exemplos:
“Não vieram, porque seu material não está aqui”. (Explicação)
“A reunião foi suspensa porque não havia associados em número suficiente”.
(Causa)
CAUSAIS x EXPLICAÇÃO:
Mais exemplos:
“Esfriou porque uma massa de ar polar se aproxima do Brasil.”
“Esfriou, porque estou de casaco e, ainda assim, permaneço com frio”.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS:
Exprime se um fato ou um evento é equivalente ou diferente daquele
expresso pela oração principal (confronto entre eventos para analisar
semelhanças e diferenças).
Principais conjunções comparativas: como, que, do que (sempre em
correlação com mais ou com menos), qual (em correlação com tal), quanto (em
correlação com tanto); assim como.
Ex:“A inflação deste mês foi mais baixa que a do mês passado.”
Verbo 
elíptico!
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS:
Exprime a finalidade do evento expresso na oração principal. Finalidade é o
resultado que se pretende atingir com uma atitude qualquer.
Principais conjunções subordinativas adverbiais finais: a fim de que, para
que, que.
Ex:“O Internacional jogou para que vencesse.”
CONJUNÇÕES FINAIS:
Introduzem orações subordinadas que exprimem a finalidade (objetivo, fim,
propósito) do evento expresso na oração principal. Finalidade é o resultado que
se pretende atingir com uma atitude qualquer (meio). É um tipo de causa.
conjunções finais: a fim de que, para que, porque** (= para que), que – com
tais conjunções o verbo estará sempre no subjuntivo.
preposições finais: para, a fim de – com tais preposições ter-se-á orações
reduzidas de infinitivo.
** observa-se o verbo da oração para não o confundir com o porque causal.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS:
Oração que concede, admite um argumento contrário à afirmação contida na
oração principal, mas não o suficiente para desmenti-la.
Principais conjunções concessivas: ainda que, mesmo que, se bem que,
por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que.
Ex:“Ainda que houvesse barulho, ouvia-se bem a sua voz.”
CONCESSIVAS:
São conjunções concessivas: ainda que, mesmo que, se bem que, por
mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, não obstante*
(conjunções concessivas introduzirão orações desenvolvidas - verbos
conjugados, subjuntivo).
São preposições concessivas: apesar de, em que pese, malgrado, a
despeito de, não obstante* (preposições introduzirão termos e orações reduzidas
- v. infinitivo; v. gerúndio; v. particípio)
*Não obstante = palavra
concessiva por natureza

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