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DIREITO CONSTITUCIONAL - Da Organização Político Administrativa

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DA ORGANIZAÇÃO 
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
VIDEOAULA
PROF. UBIRAJARA MARTELLR
DIREITO CONSTITUCIONAL
www.acasadoconcurseiro.com.br
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
3
TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta 
Constituição.
#pactofederativo
Descentralização tricotômica: trata-se de uma forma especial de descentralização de poder na 
República Federativa do Brasil, na qual, diferentemente das demais federações do mundo, o Brasil 
cria uma terceira camada de poder federativo, qual seja, o Município. No Brasil, então, não se vê 
uma divisão dicotômica (União e Estados), mas sim tricotômica (União, Estados e Municípios).
F E D E R A Ç Ã O
4
SE LIGA NA JURISPRUDÊNCIA:
É plausível a alegação de que a norma inscrita no art. 4º do Decreto 5.289/2004, naquilo em que 
dispensa a anuência do governador de estado no emprego da Força Nacional de Segurança Pública, 
viole o princípio da autonomia estadual. STF. Plenário. ACO 3427 Ref-MC/BA, Rel. Min. Edson Fachin, 
julgado em 24/9/2020 (Info 992).
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração 
ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
Territórios Federais: 
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem 
a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população 
diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Estados: 
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei 
estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta 
prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos 
de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 15, de 1996)
Municípios:
Entendendo o § 4º do art. 18 da CF/88:
DIREITO CONSTITUCIONAL | UBIRAJARA MARTELL
5
O art. 18, § 4º da CF/88 estabelece quatro requisitos para que os Municípios sejam criados, 
incorporados, fundidos ou desmembrados:
a) Lei Complementar Federal: o Congresso Nacional deverá editar uma Lei Complementar 
estabelecendo o procedimento e o período no qual os Municípios poderão ser criados, incorporados, 
fundidos ou desmembrados;
b) Estudos de Viabilidade Municipal: serão realizados Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados 
e publicados na forma da lei;
c) Plebiscito: a população dos Municípios envolvidos deverá ser consultada previamente por meio 
de um plebiscito;
d) Lei estadual: uma vez realizado o estudo de viabilidade municipal e tendo a população aprovado 
a formação do novo Município, será editada uma lei estadual criando, incorporando, fundindo ou 
desmembrando os Municípios.
SE LIGA NA JURISPRUDÊNCIA: Para que sejam alterados os limites territoriais de um Município é 
necessária a realização de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios 
envolvidos, nos termos do art. 18, § 4º da CF/88.STF. Plenário. ADI 2921/RJ, rel. orig. Min. Ayres 
Britto, red. p/ o ac. Min. Dias Toffoli, julgado em 9/8/2017 (Info 872).
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou 
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma 
da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
SE LIGA NA JURISPRUDÊNCIA:
É inconstitucional a lei distrital que preveja que 40% das vagas das universidades e faculdades 
públicas do Distrito Federal serão reservadas para alunos que estudaram em escolas públicas do 
Distrito Federal. Essa lei, ao restringir a cota apenas aos alunos que estudaram no Distrito Federal, 
viola o art. 3º, IV e o art. 19, III, da CF/88, tendo em vista que faz uma restrição injustificável entre 
brasileiros. Vale ressaltar que a inconstitucionalidade não está no fato de ter sido estipulada a cota 
em favor de alunos de escolas públicas, mas sim em razão de a lei ter restringindo as vagas para 
alunos do Distrito Federal, em detrimento dos estudantes de outros Estados da Federação. STF. 
Plenário. ADI 4868, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 27/03/2020.

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