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DIREITO CIVIL - PESSOAS JURÍDICAS

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PESSOAS JURÍDICAS
Pessoa Jurídica é a reunião de pessoas
e bens que empreendem esforços em
busca de fins comuns, sendo sujeitos
de direitos e deveres na ordem civil.
PESSOAS JURÍDICAS
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público,
interno ou externo, e de direito privado.
PESSOAS JURÍDICAS - DIREITO PÚBLICO 
INTERNO
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas
jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura
de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao
seu funcionamento, pelas normas deste Código.
PESSOAS JURÍDICAS - DIREITO PÚBLICO 
EXTERNO
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os
Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas
pelo direito internacional público.
RESPONSABILIDADE CIVIL - PESSOAS 
JURÍDICAS DIREITO PÚBLICO INTERNO
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno
são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes
que nessa qualidade causem danos a terceiros,
ressalvado direito regressivo contra os causadores do
dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
RESPONSABILIDADE CIVIL - PESSOAS 
JURÍDICAS DIREITO PÚBLICO INTERNO
Art. 37. 6º, CF:
As pessoas jurídicas de direito público e
as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.
RESPONSABILIDADE CIVIL - PESSOAS 
JURÍDICAS DIREITO PÚBLICO INTERNO
O art. 43 do CC do CC trata da Responsabilidade do
Estado que é uma RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
REQUISITOS:
1) ATO LESIVO CAUSADO POR AGENTE PÚBLICO;
2) DANO A TERCEIRO;
3) NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ATO LESIVO
CAUSADO PELO AGENTE PÚBLICO E O DANO A
TERCEIRO.
RESPONSABILIDADE CIVIL - PESSOAS 
JURÍDICAS DIREITO PÚBLICO INTERNO
AGENTE CAUSADOR DO DANO = RESPONSABILIDADE
SUBJETIVA,
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VAI PODER COBRAR DE FORMA
REGRESSIVA ESSES DANOS QUE O AGENTE PÚBLICO CAUSOU A
TERCEIRO, MAS TERÁ QUE PROVAR QUE O AGENTE PÚBLICO
OU PRESTADOR DE SERVIÇO PÚBLICO AGIU COM DOLO OU
CULPA.
PESSOAS JURÍDICAS - DIREITO PRIVADO
Pessoas jurídicas de Direito Privado: Originam-se
da vontade individual, propondo-se à realização
de interesses e fins privados, em benefício dos
próprios instituidores ou de determinada parcela
da coletividade.
PESSOAS JURÍDICAS - DIREITO PRIVADO
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.
VI - (Revogado Pela Medida Provisória nº 1.085, de
2021)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Mpv/mpv1085.htm
PESSOAS JURÍDICAS - DIREITO PRIVADO
§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação
interna e o funcionamento das organizações religiosas,
sendo vedado ao poder público negar-lhes
reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e
necessários ao seu funcionamento.
§ 2o As disposições concernentes às associações aplicam-
se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro
II da Parte Especial deste Código.
§ 3o Os partidos políticos serão organizados e
funcionarão conforme o disposto em lei específica.
EXISTÊNCIA LEGAL - PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PRIVADO
Art. 45. Começa a existência legal das
pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo
registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder
Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
EXISTÊNCIA LEGAL - PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PRIVADO
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a
constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por
defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação
de sua inscrição no registro.
EX: SOCIEDADE ANÔNIMA; SOCIEDADE EMPRESÁRIA =
JUNTA COMERCIAL;
ASSOCIAÇÕES = CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS
PESSOAS JURÍDICAS.
EXISTÊNCIA LEGAL - PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO 
PRIVADO
EXISTÊNCIA LEGAL DAS 
PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PRIVADO
INSCRIÇÃO DO ATO 
CONSTITUTIVO NO 
RESPECTIVO REGISTRO
ANULAÇÃO DA 
CONSTITUIÇÃO DAS 
PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PRIVADO
PRAZO DECADENCIAL DE 
3 ANOS
O QUE DEVE CONTER O REGISTRO DAS 
PESSOAS JURÍDICAS?
Art. 46. O registro declarará:
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o
fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou
instituidores, e dos diretores;
III - o modo por que se administra e representa, ativa e
passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à
administração, e de que modo;
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente,
pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino
do seu patrimônio, nesse caso.
RESPONSABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA – ATOS DOS 
ADMINISTRADORES
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores,
exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato
constitutivo. Os atos dos administradores obrigam a pessoa
jurídica. Mas não é qualquer ato. Somente aqueles que forem
exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato
constitutivo.
OBRIGAM A PESSOA 
JURÍDI CA 
OS ATOS DOS SEUS 
ADMINISTRADORES 
EXERCIDOS NOS 
LIMITES DEFINIDOS 
NO ATO 
CONSTITUTIVO
ADMINISTRAÇÃO COLETIVA DAS PESSOAS 
JURÍDICAS
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as
decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se
o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único.
Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere
este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas
de erro, dolo, simulação ou fraude.
PESSOA JURÍDICA TIVER 
ADMINISTRAÇÃO 
COLETIVA 
DECISÃO TOMADA PELA 
MAIORIA DOS VOTOS DOS 
PRESENTES 
ANULAÇÃO DAS 
DECISÕES TOMADAS 
3 ANOS 
ADMINISTRAÇÃO COLETIVA DAS PESSOAS 
JURÍDICAS
Art. 48-A. As pessoas jurídicas de direito privado,
sem prejuízo do previsto em legislação especial e
em seus atos constitutivos, poderão realizar suas
assembleias gerais por meios eletrônicos,
inclusive para os fins do disposto no art. 59,
respeitados os direitos previstos de participação e
de manifestação.
FALTA DE ADMINISTRAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica
vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer
interessado, nomear-lhe-á administrador
provisório.
FALTA DE 
ADMINISTRAÇÃO DA 
PESSOA JURÍDICA 
JUIZ A REQUERIMENTO 
DO INTERESSADO 
NOMEARÁ ADMINISTRADOR 
PROVISÓRIO
PESSOA JURÍDICA
Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde
com os seus sócios, associados, instituidores ou
administradores.
Parágrafo único. A autonomia patrimonial das
pessoas jurídicas é um instrumento lícito de
alocação e segregação de riscos, estabelecido
pela lei com a finalidade de estimular
empreendimentos, para a geração de empregos,
tributo, renda e inovação em benefício de todos.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica,
caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo,
desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares
de administradores ou de sócios da pessoa jurídica
beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.
ABUSO DA 
PERSONALIDADE
DESVIO DE FINALIDADE
CONFUSÃO PATRIMONIAL
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio
de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com
o propósito de lesar credores e para a práticade
atos ilícitos de qualquer natureza.
DESVIO DE 
FINALIDADE
UTILIZAÇÃO DA 
PESSOA JURÍDICA 
COM O PROPÓSITO 
DE LESAR CREDORES
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de
separação de fato entre os patrimônios, caracterizada
por:
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações
do sócio ou do administrador ou vice-versa;
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas
contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente
insignificante; e
III - outros atos de descumprimento da autonomia
patrimonial.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo
também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou
de administradores à pessoa jurídica.
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a
presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo
não autoriza a desconsideração da personalidade da
pessoa jurídica.
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão
ou a alteração da finalidade original da atividade
econômica específica da pessoa jurídica.
DISSOLUÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou
cassada a autorização para seu funcionamento, ela
subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se
conclua.
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver
inscrita, a averbação de sua dissolução.
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades
aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de
direito privado.
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o
cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.
DISSOLUÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
DISSOLUÇÃO DA 
PESSOA JURÍDICA 
NÃO SE DÁ DE FORMA 
AUTOMÁTICA 
ELA CONTINUA 
EXISTINDO
PARA FINS DE
LIQUIDAÇÃO =
VERIFICAÇÃO DE
CRÉDITOS E DÉBITOS DA
PESSOA JURÍDICA
CANCELAMENTO 
DE SUA INSCRIÇÃO 
NO MESMO LOCAL 
DE REGISTRO 
DIREITOS DA PERSONALIDADE - PESSOA 
JURÍDICA
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que
couber, a proteção dos direitos da
personalidade. Exemplos: direito ao nome;
direito à imagem; direito à intimidade; direito à
honra.

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