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2 Direito Civil para OAB Exame XL - 2024

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201) 
202) 
Direito Civil para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478844
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Acerca do contrato de trespasse e negócios empresariais afins, assinale a opção correta.
a) O trespasse equipara-se à cisão parcial para todos os efeitos legais.
b) A cessão de todas as participações de uma sociedade, assim como ocorre com o trespasse, altera a titularidade nominal
sobre o respectivo estabelecimento.
c) O trespasse equipara-se à incorporação de sociedades para todos os efeitos legais.
d) O trespasse pode ocorrer entre empresários individuais, assim como entre sociedades empresárias, ou entre estas e
aqueles.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2477481
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Segundo a doutrina, são pressupostos de validade do negócio jurídico:
a) manifestação de vontade; agente emissor de vontade; objeto; forma.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478844
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477481
203) 
204) 
b) agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou determinável;
forma.
c) manifestação de vontade livre; agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e
determinado, ou determinável; forma legalmente prescrita ou não defesa em lei.
d) manifestação de vontade de boa-fé; agente legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou
juridicamente determinável.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478983
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
São negócios jurídicos unilaterais
a) a troca ou permuta e a doação.
b) o comodato e o mútuo.
c) a promessa de recompensa e a gestão de negócios.
d) a fiança e a transação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2338718
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Acerca do negócio jurídico, assinale a opção incorreta.
a) Negócio jurídico unilateral não receptício é um ato de autonomia privada que se aperfeiçoa pela declaração do seu autor e
produz seus efeitos sem a necessidade de aceitação e conhecimento por parte do seu destinatário.
b) A validade do negócio jurídico requer capacidade do agente. Nesse sentido, tal requisito tipifica a um só tempo elementos
de existência e pressupostos de validade do negócio jurídico.
c) A reserva mental ilícita ou irregular torna nula a declaração da vontade, se desconhecida da outra parte ao tempo da
consumação do negócio jurídico.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478983
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338718
205) 
206) 
d) Representante legal é a pessoa munida de mandato, expresso ou tácito, outorgado pelo representado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476653
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Segundo a lei, o negócio jurídico, cujos efeitos estão aguardando a ocorrência do termo inicial, produz
a) direito adquirido.
b) anulabilidade.
c) expectativa de direito.
d) nulidade absoluta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479536
FCC - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Sobre a conversão do negócio jurídico, é CORRETO afirmar que se trata de instituto
a) aplicável apenas aos negócios anuláveis.
b) que visa converter o negócio nulo em outro válido, mas que não tem previsão no nosso ordenamento.
c) aplicável à fraude contra credores.
d) que visa converter o negócio nulo em outro válido e que tem previsão no Código Civil.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476653
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479536
207) 
208) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476624
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Benedito, maior e capaz, firmou declaração de dívida em nome de sociedade civil de que é proprietário de 90% de seu
capital, sem ser diretor ou representante dessa sociedade, tendo sido, todavia, eleito para o exercício desse único cargo da
empresa, no mês seguinte ao ter firmado referida declaração. Nesse caso,
a) a declaração é anulável, mas eficaz, ante o direito de propriedade de Benedito, que se elegeu diretor, ratificando, com isso,
a declaração anterior.
b) a declaração é válida e eficaz, tendo em vista que a sociedade manifestou sua vontade por seu verdadeiro proprietário.
c) a declaração é nula e ineficaz, temporariamente, porque Benedito, mesmo proprietário, não pode manifestar a vontade
societária, enquanto não for diretor da sociedade.
d) a declaração é inexistente e ineficaz, sem poder ratificar-se, porque a sociedade não manifestou sua vontade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2436586
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Assinale a alternativa correta.
a) Algumas declarações de vontade são emitidas e dirigidas a determinado destinatário infungível, em razão do interesse
deste, no conteúdo da declaração. São as declarações não receptícias.
b) A boa fé negocial traduz-se no dever de cada parte agir de forma a não defraudar a confiança da outra parte, alcançando
todos os participantes da relação jurídica, não importando o ponto de vista psicológico de uma das partes, servindo como
norte e padrão de conduta a ser seguido.
c) A condição de representante deve ser comprovada pelo título que lhe concede o dominus negotii e o poder de representar.
O mandato não pode existir sem representação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476624
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436586
209) 
210) 
d) Existem casos em que a presença de um erro, por mais que seja relevante, não importa a possível anulação do negócio. O
Código Civil não permite a retificação de declaração de vontade quando caracterizado o chamado erro de cálculo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474467
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Negócio Jurídico. Classificações. Disposições Gerais (arts. 104 a 114)
Se "A" deve pagar a "B" R$ 200.000.00 ou entregar-lhe o imóvel "X", que se tornou inalienável,
a) o credor poderá exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos.
b) o negócio será válido somente quanto à prestação restante, aplicando-se a tese da redução do objeto.
c) a obrigação extinguir-se-á, liberando-se as partes.
d) o devedor fica obrigado a pagar o valor da última prestação, que se impossibilitou, mais as perdas e danos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479955
Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Da Representação (arts. 115 a 120)
No que concerne ao instituto da representação, regulado pelos arts. 115 e seguintes do Código Civil em vigor, pode-se
dizer:
a) Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.
b) A manifestação de vontade pelo representante, mesmo que fora dos limites dos seus poderes, produz plenos efeitos em
relação ao representado.
c) É sempre válido o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo
mesmo.
d) É válido o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, mesmo que o conflito seja
de conhecimento de quem com o representante tratou.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474467
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479955
211) 
212) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266932
FGV - AFRE MG/SEF MG/Tributação/2023
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Inês, viúva, sem herdeiros necessários,faz um testamento por meio de escritura pública deixando todo o seu patrimônio
para Laura, sua melhor amiga, com o ônus de ser tutora e cuidadora de seu animal doméstico, Frajola.
Sobre a hipótese, com base no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a afirmativa correta.
a) O testamento está sujeito a um encargo, não havendo suspensão da aquisição nem do exercício do direito, salvo quando
expressamente imposto no testamento, pela testadora, como condição suspensiva.
b) O encargo de tutela e cuidado do animal assemelha-se ao termo inicial, sendo considerado, por conseguinte, um evento
futuro e certo.
c) O caso é vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, por não haver previsão legal a respeito de encargo.
d) O testamento sujeita-se a um encargo, sendo o motivo determinante da liberalidade, sendo considerado inexistente, caso
seja impossível seu cumprimento.
e) O testamento sujeita-se à transferência do patrimônio a um termo suspensivo, que vem a ser cuidar do animal; assim, em
primeiro lugar, Laura deverá cuidar do animal e, após a morte natural dele, a propriedade tornar-se-á plena.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2336521
FGV - Cons Sub (TCE ES)/TCE ES/2023
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Cândhido e Torsila celebram contrato preliminar que seria concluído, com a transferência dos bens e direitos envolvidos,
assim que fosse do interesse da credora.
Vinte anos depois, antes de Torsila manifestar interesse em levar a efeito o objeto do contrato, sobrevém alteração legislativa a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266932
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336521
213) 
torná-lo ilícito.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) a condição estipulada (assim que fosse do interesse da credora), por ser meramente potestativa, é ilícita e se considera,
por isso mesmo, não escrita;
b) a condição estipulada (assim que fosse do interesse da credora), por ser puramente potestativa, é ilícita e se considera,
por isso mesmo, não escrita;
c) diante da superveniente ilicitude do objeto, o contrato fica resolvido e as partes devem ser repostas ao status quo ante;
d) consumou-se o prazo decadencial para exercício do direito potestativo de concluir a transferência de bens e direitos
envolvidos, cuja fluência não se suspende ou interrompe pelas demais causas que afetam a prescrição, notadamente a
pendência de condição suspensiva;
e) a lei não poderia retroagir para atingir o objeto de contrato subordinado à condição suspensiva, mesmo que não se
reconheça às partes direito adquirido, mas meramente expectativo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2427875
FGV - JT (CSJT)/CSJT/2023
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Por meio de manifestação de vontade expressa, Maria declara que será doado imóvel de sua propriedade a João “quando
ele manifestar seu interesse”.
 
Sobre a cláusula aposta à manifestação de vontade, é correto afirmar que é condição:
a) puramente potestativa, vedada pelos Arts. 115 e 122 do Código Civil;
b) simplesmente potestativa, portanto válida, pois estipulada em benefício do credor;
c) puramente potestativa, pois confere ao devedor a prerrogativa de impedir a eficácia do negócio jurídico;
d) defesa, pois priva de todo efeito o ato jurídico pretendido;
e) ilícita, pois subordina a eficácia do negócio jurídico à vontade exclusiva de uma das partes.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2427875
214) 
215) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519174
FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Leonardo ofende Denise, famosa cantora, em suas redes sociais.
Ela ajuíza, então, demanda no Juizado Especial Cível. Na sessão conciliatória, propõe a Leonardo a desistência do processo, desde
que ele dirija suas ofensas a Adilson, principal rival de Denise. Sem que ele se dispusesse a isso, não seria possível o negócio
jurídico.
Nesse caso, a cláusula imposta é considerada:
a) condição suspensiva nula;
b) condição resolutiva nula;
c) condição suspensiva anulável;
d) condição resolutiva anulável;
e) encargo invalidante do negócio jurídico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519175
FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
No dia 29/02/2020, Maria da Penha compra um imóvel da Construtora Lar Paraíso Ltda. Os pagamentos são previstos da
seguinte forma: entrada em quinze dias corridos, intermediária dali a um ano e parcela final em meados de fevereiro de 2023.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519174
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519175
216) 
Nesse caso, à luz do Código Civil, as parcelas têm vencimento, respectivamente, em:
a) 14/03/2020; 28/02/2021 e 15/02/2023;
b) 14/03/2020; 01/03/2021 e 15/02/2023;
c) 15/03/2020; 28/02/2021 e 14/02/2023;
d) 15/03/2020; 01/03/2021 e 14/02/2023;
e) 15/03/2020; 01/03/2021 e 15/02/2023.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865189
FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
A Lig Suprimentos Ltda. firmou uma confissão de dívida perante a SMA Informática S/A, tendo por objeto a quantia de RS
150.000,00. Uma das cláusulas da confissão de dívida estabelecia que o pagamento da dívida se daria em data a ser definida por
credor e devedor. Com o passar do tempo, a SMA Informática S/A tentou por diversas vezes fixar a data para pagamento, mas a
Lig Suprimentos Ltda. nunca concordava. A mencionada cláusula contém uma condição:
a) suspensiva simplesmente potestativa;
b) resolutiva puramente potestativa;
c) suspensiva contraditória;
d) resolutiva simplesmente potestativa;
e) suspensiva puramente potestativa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865189
217) 
218) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2051960
FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Rosália efetuou a doação de um terreno para o Município de Euclidelândia, para que nele seja construída uma escola no
prazo de um ano a contar da data da celebração do negócio jurídico.
 
Os elementos acidentais presentes no contrato são:
a) encargo e termo;
b) condição suspensiva e encargo;
c) condição resolutiva e termo;
d) termo e condição inicial;
e) encargo e condição final.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2219923
FGV - Adv (SEN)/SEN/2022
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
A sociedade empresária Transportes Ltda. celebrou contrato com a sociedade empresária Manutenções Ltda., por via do
qual esta se obrigou perante aquela, mediante retribuição, a fornecer serviços de manutenção mecânica de ônibus
intermunicipais.
 
No instrumento contratual, dentre outras, estipularam as seguintes cláusulas:
 
(1ª) a sociedade empresária Manutenções Ltda. deve manter uma equipe fixa de manutenção no galpão da sociedade empresária
Transportes Ltda.;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051960
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219923
219) 
(2ª) a sociedade empresária Manutenções Ltda. deve fornecer serviços de reparos em regime de urgência, deslocando equipe
para o local onde o veículo se encontrar, sempre que acionada;
(3ª) o descumprimento de qualquer dessas obrigações importa pagamento de multa de 10% sobre o valor da remuneração por
dia de desfalque nos serviços ou por chamado urgente não atendido;
(4ª) se houver três infrações contratuais no mesmo mês ou cinco no intervalo de dois meses, o contrato é tido como extinto,
devendo a sociedade empresária Manutenções Ltda. pagar multa em valor correspondente a três vezes a remuneração mensal
paga pela sociedade empresária Transportes Ltda.; e
(5ª) qualquer questão deve ser tratada no foro do Distrito Federal e as partes renunciam, previamente, ao direito de recorrer
contra qualquer decisão do juízode primeira instância, que será a única instância a resolver qualquer controvérsia de maneira
definitiva.
 
Diante do caso acima, assinale a afirmativa correta.
a) A cláusula primeira revela obrigação de execução continuada, não havendo elementos que permitam concluir que a
superveniência de condição resolutiva gere efeitos quanto aos atos já praticados.
b) A cláusula segunda denota regime de sobreaviso regulado pelas normas de Direito Trabalhista, que prevalecem sobre as
normas de Direito Civil.
c) A cláusula terceira prevê cláusula penal compensatória, cuja função é pré-fixar as perdas e os danos em face do
inadimplemento.
d) A cláusula quarta indica cláusula resolutiva expressa, produzindo efeitos a partir de simples interpelação judicial.
e) É nula a cláusula de renúncia ao direito de recorrer das decisões de primeira instância, porque as normas e garantias
processuais que envolvem o direito ao recurso são de ordem pública e de natureza indisponível.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1934655
FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
A sociedade empresária M aliena onerosamente seu parque industrial para a sociedade empresária N. Estipula-se, no
contrato de venda, que N receberá imediatamente a propriedade dos ativos de M, mas que o preço da compra somente será pago
quando N alcançar uma determinada receita da produção advinda do parque industrial alienado.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1934655
220) 
Quanto à hipótese apresentada, é correto dizer que se previu, em relação ao pagamento,
a) uma condição suspensiva.
b) um encargo.
c) uma condição resolutiva.
d) um termo inicial.
e) um termo final.
www.tecconcursos.com.br/questoes/912689
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Eva celebrou com sua neta Adriana um negócio jurídico, por meio do qual doava sua casa de praia para a neta caso esta
viesse a se casar antes da morte da doadora. O ato foi levado a registro no cartório do Registro de Imóveis da circunscrição do
bem. Pouco tempo depois, Adriana tem notícia de que Eva não utilizava a casa de praia há muitos anos e que o imóvel estava
completamente abandonado, deteriorando-se a cada dia. Adriana fica preocupada com o risco de ruína completa da casa, mas
não tem, por enquanto, nenhuma perspectiva de casar-se.
 
De acordo com o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Adriana pode exigir que Eva autorize a realização de obras urgentes no imóvel, de modo a evitar a ruína da casa.
b) Adriana nada pode fazer para evitar a ruína da casa, pois, nos termos do contrato, é titular de mera expectativa de fato.
c) Adriana pode exigir que Eva lhe transfira desde logo a propriedade da casa, mas perderá esse direito se Eva vier a falecer
sem que Adriana tenha se casado.
d) Adriana pode apressar-se para casar antes da morte de Eva, mas, se esta já tiver vendido a casa de praia para uma
terceira pessoa ao tempo do casamento, a doação feita para Adriana não produzirá efeito.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/912689
221) 
222) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/557274
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Eduardo comprometeu-se a transferir para Daniela um imóvel que possui no litoral, mas uma cláusula especial no contrato
previa que a transferência somente ocorreria caso a cidade em que o imóvel se localiza viesse a sediar, nos próximos dez anos,
um campeonato mundial de surfe. Depois de realizado o negócio, todavia, o advento de nova legislação ambiental impôs regras
impeditivas para a realização do campeonato naquele local.
 
Sobre a incidência de tais regras, assinale a afirmativa correta.
a) Daniela tem direito adquirido à aquisição do imóvel, pois a cláusula especial configura um termo.
b) Prevista uma condição na cláusula especial, Daniela tem direito adquirido à aquisição do imóvel.
c) Há mera expectativa de direito à aquisição do imóvel por parte de Daniela, pois a cláusula especial tem natureza jurídica
de termo.
d) Daniela tem somente expectativa de direito à aquisição do imóvel, uma vez que há uma condição na cláusula especial.
www.tecconcursos.com.br/questoes/239805
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
João prometeu doar seu imóvel em Búzios a José se o seu time de futebol do coração, o América/RJ, for campeão carioca
em 2013. Assim sendo, sobre a condição imposta para a doação, assinale a afirmativa correta.
a) Trata-se de condição puramente potestativa, sendo lícita por depender de manifestação da vontade de uma das partes.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/557274
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239805
223) 
224) 
b) Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta não se verificar, não terá Roberto
adquirido o direito nele previsto.
c) É defeso a Roberto, titular do direito eventual, praticar atos destinados à sua conservação.
d) Trata-se de condição meramente potestativa, sendo, pois, ilícita, uma vez que sujeita ao puro arbítrio de uma das partes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/238797
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
A condição, o termo e o encargo são considerados elementos acidentais, facultativos ou acessórios do negócio jurídico, e
têm o condão de modificar as consequências naturais deles esperadas. A esse respeito, é correto afirmar que
a) se considera condição a cláusula que, derivando da vontade das partes ou de terceiros, subordina o efeito do negócio
jurídico a evento futuro e incerto.
b) se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, não vigorará o negócio jurídico, não se podendo exercer desde
a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
c) o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito e, salvo disposição legal ou convencional em contrário,
computam-se os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.
d) se considera não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em
que se invalida o negócio jurídico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2480559
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Não comporta condição o ato
a) mútuo.
b) de compra e venda.
c) de doação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238797
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480559
225) 
226) 
d) de aceitação ou de repúdio a herança.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2383370
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Termo inicial e condição suspensiva
a) produzem idênticos efeitos jurídicos.
b) se distinguem, quanto aos efeitos, pois o primeiro impede a aquisição do direito, enquanto a segunda suspende seu
exercício.
c) se distinguem, quanto aos efeitos, pois o primeiro suspende o exercício do direito, enquanto a segunda impede sua
aquisição.
d) impedem ambos a aquisição, mas não o exercício do direito, distinguindo-se apenas em que o primeiro é evento futuro e
certo e a segunda, evento futuro e incerto.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2471661
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Doação feita a um cantor de ópera, condicionada ao fato de desempenhar bem um determinado papel, é negócio jurídico
sob condição
a) puramente potestativa.
b) suspensiva.
c) resolutiva.
d) simplesmente potestativa.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471661
227) 
228) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137)- Elementos Acidentais
"A" se compromete a comprar de "B" a obra de arte "X", se ela for aceita numa exposição internacional. Cuida-se de ato
negocial, continente de condição
a) suspensiva.
b) necessária.
c) puramente potestativa.
d) simplesmente potestativa.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Civil - Da Condição, Termo e Encargo (arts. 121 a 137) - Elementos Acidentais
Reputa-se ocorrida a condição quando
a) seu implemento for intencionalmente obstado pela parte a quem desfavorecer.
b) seu implemento se tornar impossível por motivo alheio à vontade das partes.
c) transcorrido o lapso de tempo inicialmente previsto para a sua ocorrência.
d) seu implemento for maliciosamente levado a efeito pela parte a quem favorecer.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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229) 
230) 
Manoela, 83 anos de idade, capaz e lúcida, adquiriu um vasto patrimônio em virtude do falecimento de seu marido, ocorrido
no ano passado. Sem nenhuma experiência no mercado imobiliário, confiando em seu neto, adquiriu um terreno em sua cidade,
pagando cinco vezes acima do preço real do bem. O imóvel era da propriedade da namorada do neto.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) O negócio jurídico é válido, pois Manoela é capaz e lúcida.
b) O negócio jurídico é nulo, em virtude do dolo de terceiros.
c) O negócio jurídico é anulável, pois o negócio jurídico descrito no enunciado é viciado devido à lesão.
d) O negócio jurídico é nulo, pois o negócio jurídico realizado por Manoela foi simulado.
e) O negócio jurídico é anulável, em virtude do erro essencial.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Wangô, idoso de pouca instrução, celebra contrato de franquia com Edvardo, pelo qual deveria pagar, mensalmente, a título
de contraprestação, 10% da receita bruta havida com a exploração do negócio.
 
Sucede que, diante da crise econômica, os resultados da franquia começam a piorar muito, e Wangô pede para rescindir o
contrato.
 
Edvardo, então, propõe que Wangô pague uma multa rescisória de R$ 50.000,00, não prevista no instrumento original que sequer
considerava a hipótese de resolução antecipada, além de quitar as parcelas de contraprestação em aberto. Adverte que, se
Wangô não aceitar esses termos, terá que continuar tocando a franquia e poderá sofrer a negativação de seu nome ou até a
execução judicial do saldo devedor.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336789
231) 
Wangô, contrariado, adere à proposta, até porque precisava recuperar o capital investido para, secretamente, financiar o
tratamento de uma filha havida fora do casamento. Nesse caso, o distrato foi:
a) plenamente válido e eficaz;
b) anulável por estado de perigo, diante da necessidade de salvar sua filha;
c) ineficaz na parte em que cria novas obrigações pecuniárias não previstas no contrato original;
d) anulável por coação, haja vista as ameaças feitas por Edvardo, no sentido de prender Wangô a um negócio prejudicial e
de executá-lo judicialmente;
e) anulável por lesão, considerada a inexperiência de Wangô e a premente necessidade de sair de um negócio ruinoso, para
conservar seu patrimônio.
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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Suponha que alguém, por inexperiência em determinada área de conhecimentos específicos, comprometa-se a uma
prestação manifestamente desproporcional.
Nesse caso, à luz do Código Civil, o negócio jurídico firmado é:
a) válido e eficaz;
b) anulável por lesão;
c) anulável por erro;
d) anulável por estado de perigo;
e) anulável por coação.
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232) 
233) 
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FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Zuleide vendeu para sua irmã Zuleica um pequeno apartamento de quarto e sala que recebera por herança do seu falecido
marido. Como Zuleica passava por dificuldades financeiras, Zuleide comprometeu-se a transferir o imóvel imediatamente para a
irmã, mas estabeleceu no contrato que esta última só começaria a pagar o preço do apartamento após dois anos da data de
celebração. Imensamente agradecida pela generosidade da irmã, Zuleica sugeriu acrescentar ao contrato uma cláusula por meio
da qual ela renunciava desde logo a qualquer prazo prescricional que pudesse prejudicar Zuleide.
 
À luz do direito civil brasileiro, essa cláusula é:
a) válida, desde que não prejudique terceiros;
b) inválida, mas não vicia o negócio jurídico como um todo;
c) anulável, mas pode ser confirmada tacitamente;
d) ineficaz, pois a pretensão de Zuleide não se sujeita à prescrição;
e) nula, mas pode convalescer depois de consumada a prescrição.
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Acerca dos negócios jurídicos, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Configura-se lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano
conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
 
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234) 
II. Os negócios jurídicos são anuláveis quando houver coação, sendo de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se
a anulação, contados da data em que a coação cessar. Ademais, a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por
sentença.
 
III. Será nulo o negócio jurídico que contiver objeto ilícito e, nesse caso, a nulidade deve ser pronunciada pelo juiz, quando
conhecer do negócio jurídico, que não será suscetível de confirmação, nem passível de convalescimento pelo decurso do
tempo.
 
Está correto somente o que se afirma em:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
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FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Advogado/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Pedro Grilo, originário do município de Bonfim, RR, foi aprovado em concurso público tendo sido nomeado, empossado e
lotado no município de Dom Pedro, MA. Como não conhece a cidade, pois pela primeira vez viajou para fora do Estado de
Roraima, confia em seu colega de trabalho, Guilherme Estreito, que aluga um imóvel de propriedade de sua sogra para Pedro.
Ocorre que três meses após a celebração do contrato, Pedro descobre que o aluguel está excessivamente oneroso,
correspondendo a cerca de cinco vezes o preço de mercado.
 
A respeito da hipótese narrada, assinale a afirmativa correta
a) O negócio jurídico celebrado por Pedro Grilo é nulo, em virtude do dolo de terceiros cometido por Guilherme.
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235) 
b) O contrato de locação é válido, salvo se Pedro demonstre a má-fé da sogra de Guilherme.
c) No caso narrado, ocorre a lesão, visto que, por inexperiência, Pedro se obrigou a prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
d) A relação jurídica entre Pedro e a sogra de Guilherme deve ser anulada em virtude do estado de perigo.
e) Caso Pedro demonstre o seu erro essencial, haverá a anulabilidade do negócio jurídico.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Mévio, 19 anos, filho mimado de Tício, encantou-se por um apartamento em frente à praia da cidade em que morava. Fez
então uma proposta de compra ao proprietário, Oswaldo, que recusou, alegando queo imóvel havia pertencido a seu amado pai
e, por isso, não tinha intenção de aliená-lo. Tício, percebendo a frustração do filho, procurou Oswaldo e disse a ele que, se não
vendesse o apartamento a Mévio, sua filha amanheceria morta. Diante disso, Oswaldo vendeu o apartamento a Mévio, que sabia
que a venda ocorreu sob a ameaça de seu pai.
Nesse caso, Tício:
a) deve indenizar Oswaldo por perdas e danos, mas a venda permanece válida;
b) responderá solidariamente com Mévio perante Oswaldo por perdas e danos e a coação moral de terceiro vicia o negócio;
c) juntamente com Mévio, deve indenizar Oswaldo por perdas e danos, mas a venda permanece válida;
d) responderá perante Oswaldo por perdas e danos e a coação moral de terceiro vicia o negócio;
e) agiu além do simples temor reverencial, mas Mévio não responde, de modo que a venda permanece válida.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2675759
236) 
237) 
Marcos estava passeando com sua mãe quando ela começa a se sentir mal. Atônito, adentra o hospital mais próximo,
clamando por ajuda. Enquanto o médico realiza o primeiro atendimento, Marcos é convidado a resolver as questões burocráticas.
Nesse momento, solicitam-lhe um cheque caução no valor de R$ 500.000,00. Marcos argumenta que não possui tal quantia. Em
contrapartida, dizem-lhe que, sem o cheque, não haverá atendimento a sua mãe. Marcos faz o cheque e o entrega ao
administrador do hospital.
De acordo com o Código Civil, a situação narrada caracteriza um defeito do negócio jurídico, qual seja:
a) simulação;
b) estado de perigo;
c) dolo;
d) coação;
e) lesão.
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Deodato vendeu um de seus apartamentos para Lara pelo valor de R$ 800.000,00. Os dois, com o objetivo de pagar menos
imposto, declararam em escritura pública que o apartamento fora vendido por R$ 600.000,00.
De acordo com o Código Civil, houve:
a) dolo;
b) simulação;
c) lesão;
d) fraude contra credores;
e) abuso do direito.
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238) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1924987
FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Renato, filho do diretor-geral da D.U., procura Romualdo, senhor idoso e com problemas de saúde, sócio-gerente da Fruve
Ltda., para convencê-lo a desistir da concorrência que a Fruve vinha mantendo com a D.U. em determinado certame licitatório.
Para isso, ameaçou revelar para a esposa de Romualdo que ele mantivera um relacionamento extraconjugal. Amedrontado, já que
sempre foi muito cioso com relação à sua reputação como marido, Romualdo cedeu e formalizou a renúncia da Fruve à
concorrência.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) a ação de nulidade da renúncia pode ser proposta em face de Renato e de seu pai, se este tivesse ou devesse ter
conhecimento da coação;
b) proposta a ação de anulação da renúncia, a coação deve ser apreciada subjetivamente, de acordo com as características
de Romualdo e as circunstâncias capazes de agravar a coação;
c) se o pai de Renato tivesse ou devesse ter conhecimento da coação, o negócio jurídico de renúncia será anulado e
somente ele deverá indenizar Romualdo em perdas e danos;
d) a renúncia formalizada por Romualdo é nula, pois foi concluída com o emprego de exercício abusivo de direito;
e) Romualdo tem o prazo de quatro anos para pleitear a anulação da renúncia, prazo que começa a correr a partir da data da
celebração do negócio jurídico.
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FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925539
239) 
240) 
Quando sua mãe passou muito mal, Bruno a levou à emergência mais próxima, onde foi indicada a necessidade de sua
internação imediata numa Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), sob risco de morte. Bruno encontrou vaga em um hospital na
região, mas não tendo conseguido a autorização do plano de saúde para a transferência da mãe, celebrou contrato com o hospital
pelo qual se comprometeu a pagar pelo serviço preço bastante superior ao seu valor de mercado.
 
Diante disso, o contrato entre Bruno e o hospital é viciado por:
a) estado de necessidade;
b) dolo;
c) coação;
d) fraude;
e) estado de perigo.
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FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Pedro, com o objetivo de vender a cobertura de sua propriedade, ao ser perguntado por Fábio, possível comprador, se a
fiação elétrica havia sido trocada nos últimos cinco anos, disse que sim, embora soubesse que esse fato não era verdadeiro,
agindo com intuito malicioso para que Fábio adquirisse o imóvel. Celebrado o negócio, com o passar dos meses da data da
compra, Fábio percebe o problema quando alguns eletrodomésticos começam a dar defeito sem explicação. Um especialista lhe
revela que a fiação data de quatro décadas atrás. Fábio gosta do imóvel, por ser bem localizado, bonito e confortável e quer
mantê-lo, mas se sente injustiçado, pois, se conhecesse a verdade, não teria pagado o valor que desembolsou pelo imóvel.
Nesse caso, pode Fábio alegar:
a) erro substancial e anular o negócio;
b) dolo acidental e receber perdas e danos;
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241) 
c) lesão e anular o negócio;
d) erro acidental e receber perdas e danos;
e) dolo principal, anular o negócio e receber perdas e danos.
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FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
XYZ Materiais Odontológicos Ltda. fornece peças e realiza manutenção de equipamentos para a Policlínica ABC S/A. Em uma
de suas visitas à Policlínica, XYZ comunicou que a cadeira odontológica usada pela Policlínica não será mais fabricada, razão pela
qual a Policlínica adquiriu estoque de peças para a eventual e futura manutenção do equipamento. Porém, uma semana após a
celebração do negócio jurídico, a Policlínica descobriu não ser verdadeira a notícia de interrupção da produção da cadeira e tomou
ciência de que XYZ utilizava desse expediente com a concorrência, a fim de aumentar suas vendas.
 
A respeito da situação apresentada, é correto afirmar que o negócio jurídico celebrado entre as partes é
a) nulo por simulação.
b) anulável por erro.
c) nulo por dolo.
d) anulável por dolo.
e) anulável por coação.
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242) 
243) 
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Vitória é uma jovem universitária de origens humildes. Suas condições financeiras sempre a privaram de qualquer luxo ou
de adquirir produtos supérfluos. Alguns meses após ser contratada em seu primeiro estágio e economizar os valores que restaram
dos seus primeiros salários, ela considerou que merecia finalmente fazer uma pequena despesa pessoal. Procurou, assim, uma
loja de bijuterias e comprou o primeiro par de brincos de sua vida, pelos quais pagou praticamente todo o valor que conseguira
economizar até então. Dias depois, conversando com uma amiga, Vitória descobriu que havia pagado um valor trinta vezes mais
elevado do que o custo normal de uma bijuteria daquele padrão e que, com aquele montante, teria conseguido comprar um par
de brincos folheados a ouro, muito mais valiosos. Como aquela era a primeira vez que ela adquirira uma bijuteria, Vitória não
podia supor, no momentoda contratação, que o preço cobrado era tão desproporcional.
Nesse caso, a compra e venda dos brincos:
a) foi plenamente válida, pois o erro em que incorreu Vitória classifica-se como inescusável;
b) foi plenamente válida, pois o erro em que incorreu Vitória não dizia respeito à substância do objeto adquirido;
c) foi ineficaz, mas depende da concordância do vendedor para ser anulada judicialmente;
d) pode ser anulada a pedido de Vitória, mesmo se o vendedor se oferecer para reduzir o preço a um montante justo;
e) pode ser anulada a pedido de Vitória, ainda que o vendedor não tivesse conhecimento da inexperiência dela.
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Adamastor procurou seu amigo Ricardo, técnico em informática, para consultá-lo sobre a aquisição de um computador.
Adamastor explicou para quais finalidades precisava do equipamento e Ricardo afirmou que tinha um computador seminovo cujas
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2101108
244) 
especificações seriam ideais e atenderiam perfeitamente às necessidades do amigo. Satisfeito, Adamastor aceitou comprar o
computador oferecido por Ricardo. Semanas depois, porém, Adamastor descobriu que havia sido induzido a erro por Ricardo, pois
as especificações do aparelho adquirido eram totalmente insuficientes para o uso pretendido.
A respeito desse contrato, é correto afirmar que se trata de negócio:
a) inválido, cujo vício não pode ser sanado pelo decurso do tempo;
b) inválido, mas que pode ser confirmado por Adamastor se ele quiser;
c) ineficaz, que pode ser impugnado judicialmente por qualquer interessado;
d) ineficaz, cujo vício pode ser conhecido de ofício pelo juiz que vier a analisar o caso;
e) apenas parcialmente nulo, por aplicação do princípio da conservação dos negócios jurídicos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2211876
FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Por meio de um aplicativo de locação de veículos entre particulares e pretendendo usá-lo para uma viagem para uma
remota unidade de conservação (parque nacional), Leandro alugou um automóvel de Terêncio, depositando de imediato o preço
do aluguel, correspondente a um mês. Na véspera da viagem, após ter resolvido pesquisar sobre o parque, Leandro descobriu
que precisaria de um veículo com tração nas quatro rodas, o que o veículo alugado de Terêncio não tinha. Assim, pleiteou o
dinheiro de volta alegando erro.
 
Sabendo-se que Leandro não especificou a Terêncio a razão pela qual alugara o veículo, é correto afirmar que Leandro:
a) pode reaver o dinheiro do aluguel com base na nulidade do contrato;
b) pode reaver o dinheiro do aluguel após anular o contrato com base no erro substancial;
c) não pode reaver o dinheiro do aluguel, pois o erro é acidental;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211876
245) 
d) pode reaver o dinheiro do aluguel, pois o motivo era determinante para o contrato;
e) não pode reaver o dinheiro do aluguel, pois o motivo não foi expressado como razão determinante do contrato.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2219052
FGV - ACE (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Zelinda e Cláudio compareceram ao cartório para celebrar contrato de compra e venda de imóvel, tendo declarado, para fins
de lavratura da escritura pública, que o preço pago por Zelinda seria de R$ 1.200.000,00 em troca da transferência da
propriedade do apartamento de Cláudio. Entretanto, o que seria efetivamente pago, conforme avençado entre os dois, era o valor
de R$ 2.000.000,00, que foi o montante efetivamente recebido por Cláudio de Zelinda: o acordo entre as partes para a declaração
de valor menor tinha por objetivo pagar menos impostos.
Nesse caso, ocorreu:
a) fraude contra credores;
b) dolo;
c) lesão;
d) simulação;
e) estado de perigo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2223185
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil e Agrário/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219052
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223185
246) 
247) 
Mini Mercado BC Ltda. é devedor da Granja FG S/A em razão contrato de fornecimento de proteína animal produzida por
FG, bem como de contrato de mútuo do saldo devedor. Passando por dificuldades financeiras no giro mensal, Mini Mercado BC
Ltda. resolve vender o automóvel de entregas, que representava o bem maior do seu patrimônio, para permitir o pagamento de
salários atrasados dos atuais empregados, bem como as contas de luz e água. Apesar da venda, nenhum valor sobrou para
amortizar o saldo devido à FG, que anteviu a possibilidade de não reaver o crédito, ante a provável queda das vendas de BC sem
a entrega em domicílio.
 
Diante deste quadro, é correto afirmar que a venda do automóvel sem anuência de FG configura negócio jurídico
a) nulo, por caracterizar fraude contra credores.
b) válido, pois voltado à manutenção do estabelecimento.
c) anulável, ante a ocorrência de fraude contra credores.
d) nulo, pois realizado em fraude à lei.
e) ineficaz, ante a ausência do consentimento de FG.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2230011
FGV - AJ TRT13/TRT 13/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Doralice adquiriu um apartamento de Tereza no trimestre passado. A aquisição ocorreu devido à intervenção direta de
Sérgio, amigo de Doralice e namorado de Tereza, pois garantiu para a compradora, por meio de documentos e imagens falsas,
que a região era agradável e muito tranquila e que o bem estava em excelente estado de conservação. Doralice tem alguns
transtornos psiquiátricos e necessita de um lugar calmo para viver. Contudo, após a imissão da posse, a compradora verificou que
a região era muito barulhenta, devido à existência de um bar que realiza shows de terça-feira a domingo, tornando impossível um
sono tranquilo. Vizinhos informaram que tais shows já ocorrem desde 2021, sendo que já fizeram várias reclamações, mas nada
foi feito. Ao contrário, o problema só aumenta. O porteiro informou que Tereza estava tentando vender o apartamento fazia muito
tempo, contudo, ninguém queria comprar devido ao barulho. Ademais, Doralice verificou que há diversas infiltrações no bem,
camufladas por Sérgio.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230011
248) 
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) O dolo de terceiro não gera anulabilidade do negócio, mas, apenas, responsabilidade civil por dano material.
b) Na situação narrada, devido a gravidade da situação e das condições subjetivas da vendedora, haverá a nulidade absoluta
da venda.
c) A venda é válida, pois as infiltrações e o barulho são percalços normais e previsíveis do cotidiano, não gerando a
invalidade do negócio jurídico.
d) O negócio jurídico celebrado entre Doralice e Tereza só seria anulável, se comprovado o dolo comissivo da vendedora.
e) Na situação narrada, o ato foi praticado por terceiro, portanto, para que haja a anulabilidade do negócio jurídico, é
imprescindível que Tereza, a favorecida, tivesse ou devesse ter conhecimento do dolo de Sérgio.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1630817
FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Ângelo, médico, pai de Fernando, vê-se em uma emergência médica com seu filho, que sofreu grave acidente doméstico.
Imediatamente leva seu filho ao pronto-atendimento de unidade hospitalar particular. Fernando não possui plano de saúde e
Ângelo vai arcar diretamente com as despesas do tratamento. Diagnosticou-se, na triagem, que o paciente deveria ser
imediatamente internado, pois corre risco de morte. Na recepção do hospital, Ângelo é surpreendidocom a cobrança da diária de
internação em altíssimo valor, mas, para salvar seu filho, não hesita e assina autorização de internação, obrigando-se ao
pagamento. Posteriormente, Ângelo descobre que a diária cobrada, na ocasião, estava dez vezes superior à média dos hospitais
daquele porte e naquela época.
A respeito dos direitos de Ângelo, é correto afirmar que:
a) por ter sido praticado sob premente necessidade, o negócio jurídico é nulo, desde seu nascedouro, podendo a nulidade
ser suscitada por qualquer interessado ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1630817
249) 
b) Ângelo, em situação imprevisível e inevitável, obrigou-se a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta, podendo suscitar a anulabilidade do negócio em até cinco anos a contar de sua celebração;
c) Ângelo, sob premente necessidade, obrigou-se a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta,
podendo suscitar a anulabilidade do negócio em até quatro anos a contar de sua celebração;
d) Ângelo, por ser médico, tem experiência e conhecimento das regras de mercado e teria condições plenas de avaliar,
consciente e livremente, as condições no momento da contratação, não podendo reclamar indenização posterior;
e) Ângelo e o hospital não podem, em razão da anulabilidade que recai sobre o negócio, celebrar acordo posterior para
confirmar o conteúdo do negócio, nos seus termos iniciais, limitando-se a autonomia privada das partes para essa transação,
em razão de norma de ordem pública.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1692375
FGV - ATCE (TCE-AM)/TCE AM/Ministério Público de Contas/2021
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Nestor, filho de 30 anos de Ernesto e Clara, disse que divulgaria imagens íntimas dos pais se eles não aceitassem figurar
como seus fiadores em contrato em que ele seria locatário. Apavorados, Ernesto e Clara assinaram o instrumento do contrato.
Nesse caso, o contrato é:
a) anulável por coação moral;
b) nulo por dolo;
c) nulo por coação moral;
d) anulável por dolo;
e) nulo por estado de perigo.
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250) 
251) 
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Célio deseja vender uma sala comercial na cidade de Florianópolis. Clara se interessou pelo imóvel e foi visitá-lo. Com receio
de que Clara não fizesse uma proposta de compra, Célio omitiu o fato de que o imóvel não tinha a instalação elétrica adequada
para a atividade comercial que sabia que Clara pretendia exercer naquele local. Celebrada a compra e venda, posteriormente
Clara descobre a verdade.
Nesse caso, é possível invalidar o negócio com base em:
a) erro;
b) lesão;
c) simulação;
d) dolo;
e) estado de perigo.
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FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/Apoio Técnico/2021
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
A pequena cidade de Salgueiro recebeu, de repente, uma enorme quantidade de pessoas, que estavam desabrigadas em
razão de desastre ambiental que devastara um vilarejo próximo.
 
Percebendo que precisavam de hospedagem e não existiam mais acomodações na localidade, Gilberto decidiu se aproveitar da
situação e ofereceu quartos de sua grande casa para hospedar algumas pessoas, cobrando o triplo do que as pousadas da região
cobravam.
 
Nesse caso, o contrato celebrado por Gilberto com os vizinhos está viciado por:
a) fraude contra credores;
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252) 
b) estado de perigo;
c) erro;
d) dolo;
e) lesão.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2020
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
João, único herdeiro de seu avô Leonardo, recebeu, por ocasião da abertura da sucessão deste último, todos os seus bens,
inclusive uma casa repleta de antiguidades.
Necessitando de dinheiro para quitar suas dívidas, uma das primeiras providências de João foi alienar uma pintura antiga que
sempre estivera exposta na sala da casa, por um valor módico, ao primeiro comprador que encontrou.
João, semanas depois, leu nos jornais a notícia de que reaparecera no mercado de arte uma pintura valiosíssima de um célebre
artista plástico. Sua surpresa foi enorme ao descobrir que se tratava da pintura que ele alienara, com valor milhares de vezes
maior do que o por ela cobrado. Por isso, pretende pleitear a invalidação da alienação.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) O negócio jurídico de alienação da pintura celebrado por João está viciado por lesão e chegou a produzir seus efeitos
regulares, no momento de sua celebração.
b) O direito de João a obter a invalidação do negócio jurídico, por erro, de alienação da pintura, não se sujeita a nenhum
prazo prescricional
c) A validade do negócio jurídico de alienação da pintura subordina-se necessariamente à prova de que o comprador
desejava se aproveitar de sua necessidade de obter dinheiro rapidamente.
d) Se o comprador da pintura oferecer suplemento do preço pago de acordo com o valor de mercado da obra, João poderá
optar entre aceitar a oferta ou invalidar o negócio.
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253) 
254) 
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Cristina vendeu um anel para sua vizinha Márcia, garantindo-lhe ser de ouro, mesmo sabendo que não era. Meses após a
compra, Márcia percebeu que o anel começou a descascar, constatando assim que não era de ouro. Nesse caso, Márcia poderá
pleitear a anulação do negócio jurídico com fundamento em:
a) erro;
b) dolo;
c) fraude contra credores;
d) lesão;
e) simulação.
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FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Rejane mora com seu filho menor na comunidade do Milharal, onde vem disputando com seu vizinho parte de um terreno.
O vizinho, contudo, ameaçou a integridade de seu filho para que ela assinasse acordo de transação, pelo qual renunciava a
direitos sobre o terreno.
 
Diante disso, o referido acordo é:
a) nulo, em razão do objeto ilícito;
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255) 
b) nulo, em razão da ausência de vontade;
c) anulável, em razão de estado de perigo;
d) anulável, em razão de coação;
e) anulável, em razão de dolo.
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FGV - AFTE (SEFIN RO)/SEFIN RO/2018
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Bueno, servidor público, está com graves problemas financeiros diante da falta de pagamento regular de seus salários. Com
débitos em atraso no cartão de crédito e tendo sido negativado no sistema de proteção ao crédito, ele precisa de empréstimos
para saldar suas dívidas mais prementes. Para isso, procura uma instituição financeira que aceita conceder empréstimos a pessoas
na sua condição e assina contrato de mútuo de fins econômicos, cuja prestação em favor da mutuante é manifestamente
desproporcional à prestação conferida ao mutuário.
Em face dessa situação, quanto ao negócio jurídico celebrado por Bueno, é correto afirmar que ele é
a) nulo por coação por parte da mutuante e o receio de dano iminente e considerável à pessoa do mutuário e aos seus bens.
b) plenamente válido, por se tratar de contrato de adesão, quando não é dado ao aderente discutir ou modificar o conteúdo
das estipulações.
c) anulável por ocorrência de lesão, diante da premente necessidade do devedor, que se obrigou a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
d) plenamente válido, por se tratar de exercício da liberdade contratuale da força obrigatória dos contratos (pacta sunt
servanda).
e) anulável por ocorrência de estado de perigo, diante da necessidade de o devedor quitar seus débitos e eliminar a
negativação de seu nome.
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256) 
257) 
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FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e Convênios/Licitação, Contratos e
Convênios/2018
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
A Construtora Imóveis Novos Ltda. (CIN) contrata com Loteamentos Urbanos Ltda. (LU) a permuta de determinado lote de
propriedade da LU com o direito de quatro unidades no prédio de dez andares que CIN incorporará no local. Antes de iniciar a
obra, CIN solicita autorização para construção junto à municipalidade, que, no entanto, nega, sob o fundamento de que naquela
área apenas é possível realizar a construção de edificação de até três andares com três unidades imobiliárias, conforme legislação
vigente antes mesmo da permuta. 
 
Diante da negativa administrativa, o negócio jurídico é:
a) eficaz, mas poderá ser anulado por erro de direito;
b) inválido, pois viciada a vontade das partes;
c) eficaz, não sendo possível o desfazimento, tendo em vista que a ninguém é dado desconhecer a lei;
d) inexistente, por ausente o motivo;
e) válido, porém ineficaz, ante o vício sobre o motivo. 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
A cidade de Asa Branca foi atingida por uma tempestade de grandes proporções. As ruas ficaram alagadas e a população
sofreu com a inundação de suas casas e seus locais de trabalho. Antônio, que tinha uma pequena barcaça, aproveitou a ocasião
para realizar o transporte dos moradores pelo triplo do preço que normalmente seria cobrado, tendo em vista a premente
necessidade dos moradores de recorrer a esse tipo de transporte.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/661917
258) 
Nesse caso, em relação ao citado negócio jurídico, ocorreu
a) estado de perigo.
b) dolo.
c) lesão.
d) erro.
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Durante a greve dos caminhoneiros, que atingiu as principais rodovias brasileiras, com duração de quase duas semanas e
com diversos bloqueios, impedindo o abastecimento, o Posto Brazil, em Magalhães Bastos, Rio de Janeiro, negociou seus
estoques de óleo diesel a R$ 20,00 o litro, mais de 15 vezes o valor cobrado no dia anterior, o que tornaria o negócio jurídico de
compra do mencionado combustível eivado de:
a) erro;
b) dolo;
c) coação;
d) fraude contra credores;
e) lesão.
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FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/688835
259) 
260) 
Sobre o negócio jurídico, assinale a afirmativa correta.
a) O Código Civil apresenta os requisitos do negócio jurídico, dentre os quais é incluída a causa.
b) O falso motivo em um contrato será, em regra, irrelevante para a perfeição do negócio jurídico.
c) O direito brasileiro não admite a ocorrência de dolo por omissão, pois não há possibilidade de indução em erro quando a
pessoa não manifesta a vontade de modo explícito.
d) O silêncio não pode significar anuência, pois juridicamente quem cala não consente.
e) Se a lesão ficar caracterizada em um negócio jurídico, não poderá o juiz reconhecer a sanatória do ato.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Em um bazar beneficente, promovido por Júlia, Marta adquiriu um antigo faqueiro, praticamente sem uso. Acreditando que
o faqueiro era feito de prata, Marta ofereceu um preço elevado sem nada perguntar sobre o produto. Júlia, acreditando no
espírito benevolente de sua vizinha, prontamente aceitou o preço oferecido.
Após dois anos de uso constante, Marta percebeu que os talheres começaram a ficar manchados e a se dobrarem com facilidade.
Consultando um especialista, ela descobre que o faqueiro era feito de uma liga metálica barata, de vida útil curta, e que, com o
uso reiterado, ele se deterioraria.
De acordo com o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) A compra e venda firmada entre Marta e Júlia é nula, por conter vício em seu objeto, um dos elementos essenciais do
negócio jurídico.
b) O negócio foi plenamente válido, considerando ter restado comprovado que Júlia não tinha qualquer motivo para suspeitar
do engano de Marta.
c) O prazo decadencial a ser observado para que Marta pretenda judicialmente o desfazimento do negócio deve ser contado
da data de descoberta do vício.
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261) 
262) 
d) De acordo com a disciplina do Código Civil, Júlia poderá evitar que o negócio seja desfeito se oferecer um abatimento no
preço de venda proporcional à baixa qualidade do faqueiro.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Juliana foi avisada que seu filho Marcos sofreu um terrível acidente de carro em uma cidade com poucos recursos no
interior do Ceará e que ele está correndo risco de morte devido a um grave traumatismo craniano. Diante dessa notícia, Juliana
celebra um contrato de prestação de serviços médicos em valores exorbitantes, muito superiores aos praticados habitualmente,
para que a única equipe de médicos especializados da cidade assuma o tratamento de seu filho.
Tendo em vista a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) O negócio jurídico pode ser anulado por vício de consentimento denominado estado de perigo, no prazo prescricional de
quatro anos, a contar da data da celebração do contrato.
b) O negócio jurídico celebrado por Juliana é nulo, por vício resultante de dolo, tendo em vista o fato de que a equipe médica
tinha ciência da situação de Marcos e se valeu de tal condição para fixar honorários em valores excessivos.
c) O contrato de prestação de serviços médicos é anulável por vício resultante de estado de perigo, no prazo decadencial de
quatro anos, contados da data da celebração do contrato.
d) O contrato celebrado por Juliana é nulo, por vício resultante de lesão, e por tal razão não será suscetível de confirmação e
nem convalescerá pelo decurso do tempo.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Bernardo, nascido e criado no interior da Bahia, decide mudar-se para o Rio de Janeiro. Ao chegar ao Rio, procurou um
local para morar. José, percebendo o desconhecimento de Bernardo sobre o valor dos aluguéis no Rio de Janeiro, lhe oferece um
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263) 
quarto por R$ 500,00 (quinhentos reais). Pagando com dificuldade o aluguel do quarto, ao conversar com vizinhos, Bernardo
descobre que ninguém paga mais do que R$ 200,00 (duzentos reais) por um quarto naquela região. Sentindo-se injustiçado,
procura um advogado.
 
Sobre o caso narrado, com base no Código Civil, assinale a afirmativa correta.
a) O negócio jurídico poderá ser anulado por lesão, se José não concordar com a redução do proveito ou com a oferta de
suplemento suficiente.
b) O negócio jurídico será nulo em virtude da ilicitude do objeto.
c) O negócio jurídico poderá ser anulado por coação em razão da indução de Bernardo a erro.
d) O negócio jurídico poderá ser anulado por erro, eis que este foi causa determinante do negócio.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Durante uma viagem aérea,Eliseu foi acometido de um mal súbito, que demandava atendimento imediato. O piloto dirigiu o
avião para o aeroporto mais próximo, mas a aterrissagem não ocorreria a tempo de salvar Eliseu. Um passageiro ofereceu seus
conhecimentos médicos para atender Eliseu, mas demandou pagamento bastante superior ao valor de mercado, sob a alegação
de que se encontrava de férias.
 
Os termos do passageiro foram prontamente aceitos por Eliseu. Recuperado do mal que o atingiu, para evitar a cobrança dos
valores avençados, Eliseu pode pretender a anulação do acordo firmado com o outro passageiro, alegando
a) erro.
b) dolo.
c) coação.
d) estado de perigo.
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264) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Maria Clara, então com dezoito anos, animada com a conquista da carteira de habilitação, decide retirar suas economias da
poupança para adquirir um automóvel. Por saber que estava no início da sua carreira de motorista, resolveu comprar um carro
usado e pesquisou nos jornais até encontrar um modelo adequado.
 
Durante a visita de Maria Clara para verificar o estado de conservação do carro, o proprietário, ao perceber que Maria Clara não
era conhecedora de automóveis, informou que o preço que constava no jornal não era o que ele estava pedindo, pois o carro
havia sofrido manutenção recentemente, além de melhorias que faziam com que o preço fosse aumentado em setenta por cento.
Com esse aumento, o valor do carro passou a ser maior do que um modelo novo, zero quilômetro. Contudo, após as explicações
do proprietário, Maria Clara fechou o negócio.
 
Sobre a situação apresentada no enunciado, assinale a opção correta.
a) Maria Clara sofreu coação para fechar o negócio, diante da insistência do antigo proprietário e, por isso, pode ser proposta
a anulação do negócio jurídico no prazo máximo de três anos.
b) O negócio efetuado por Maria Clara não poderá ser anulado porque decorreu de manifestação de vontade por parte da
adquirente. Dessa forma, como não se trata de relação de consumo, Maria Clara não possui essa garantia.
c) O pai de Maria Clara, inconformado com a situação, pretende anular o negócio efetuado pela filha, porém, como já se
passaram três anos, isso não será mais possível, pois já decaiu seu direito.
d) O negócio jurídico efetuado por Maria Clara pode ser anulado; porém, se o antigo proprietário concordar com a diminuição
no preço, o vício no contrato estará sanado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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265) 
266) 
Lúcia, pessoa doente, idosa, com baixo grau de escolaridade, foi obrigada a celebrar contrato particular de assunção de
dívida com o Banco FDC S.A., reconhecendo e confessando dívidas firmadas pelo seu marido, esse já falecido, e que não deixara
bens ou patrimônio a inventariar. O gerente do banco ameaçou Lúcia de não efetuar o pagamento da pensão deixada pelo seu
falecido marido, caso não fosse assinado o contrato de assunção de dívida.
 
Considerando a hipótese acima e as regras de Direito Civil, assinale a afirmativa correta.
a) O contrato particular de assunção de dívida assinado por Lúcia é anulável por erro substancial, pois Lúcia manifestou sua
vontade de forma distorcida da realidade, por entendimento equivocado do negócio praticado.
b) O ato negocial celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável por vício de consentimento, em razão de conduta
dolosa praticada pelo banco, que ardilosamente falseou a realidade e forjou uma situação inexistente, induzindo Lúcia à
prática do ato.
c) O instrumento particular firmado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. pode ser anulado sob fundamento de lesão, uma vez que
Lúcia assumiu obrigação excessiva sobre premente necessidade.
d) O negócio jurídico celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável pelo vício da coação, uma vez que a ameaça
praticada pelo banco foi iminente e atual, grave, séria e determinante para a celebração da avença.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
João, credor quirografário de Marcos em R$ 150.000,00, ingressou com Ação Pauliana, com a finalidade de anular ato
praticado por Marcos, que o reduziu à insolvência. João alega que Marcos transmitiu gratuitamente para seu filho, por contrato de
doação, propriedade rural avaliada em R$ 200.000,00.
Considerando a hipótese acima, assinale a afirmativa correta.
a) Caso o pedido da Ação Pauliana seja julgado procedente e seja anulado o contrato de doação, o benefício da anulação
aproveitará somente a João, cabendo aos demais credores, caso existam, ingressarem com ação individual própria.
b) O caso narrado traz hipótese de fraude de execução, que constitui defeito no negócio jurídico por vício de consentimento.
c) Na hipótese de João receber de Marcos, já insolvente, o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará João obrigado a
repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.
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267) 
268) 
d) João tem o prazo prescricional de dois anos para pleitear a anulação do negócio jurídico fraudulento, contado do dia em
que tomar conhecimento da doação feita por Marcos.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Em relação aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a afirmativa incorreta.
a) A emissão de vontade livre e consciente, que corresponda efetivamente ao que almeja o agente, é requisito de validade
dos negócios jurídicos.
b) O erro acidental é o que recai sobre características secundárias do objeto, não sendo passível de levar à anulação do
negócio.
c) A simulação é causa de anulação do negócio, e só poderá ocorrer se a parte prejudicada demonstrar cabalmente ter sido
prejudicada por essa prática.
d) O objetivo da ação pauliana é anular o negócio praticado em fraude contra credores.
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IADES - Adv (OAB DF)/OAB DF/2012
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Em relação aos defeitos do negócio jurídico e à luz da doutrina de GONÇALVES (2006), assinale a alternativa correta.
 
GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil, Parte Geral, Volume 1- 13ª edição- São Paulo: Saraiva, 2006.
a) O Código Civil menciona e regula apenas 5 defeitos do negócio jurídico, quais sejam: erro, dolo coação, estado de perigo
e lesão.
b) A fraude contra credores não se traduz em defeito do negócio jurídico, representando apenas um vício social.
c) O erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão, defeitos do negócio jurídico, são chamados de vício de
consentimento porque provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e o verdadeiro querer do
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2415010
269) 
270) 
agente.
d) Ocorre o estado de perigo quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
e) A lesão configura-se quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou pessoa de sua família, de grave dano
conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Considerando o instituto da lesão, é correto afirmar que
a) a desproporção entre as prestações deve se configurar somente no curso de contrato.
b) os efeitos da lesão podem se manifestar no curso do contrato, desde que sejam provenientes de desproporção entre as
prestações existente nomomento da celebração do contrato.
c) a desproporção entre as prestações surge em razão de fato superveniente à celebração do contrato.
d) os efeitos da lesão decorrem de um fato imprevisto.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do agente envolvido. Nesse sentido, o art. 138 do Código
Civil dispõe que “são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio”. Relativamente aos defeitos dos
negócios jurídicos, assinale a alternativa correta.
a) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a declaração de vontade em todas as situações e, por consequência, gerará a
anulação do negócio jurídico.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238881
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/241286
271) 
272) 
b) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se
oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
c) O erro é substancial quando concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de
vontade, ainda que tenha influído nesta de modo superficial.
d) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade nele baseada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243307
CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a opção correta.
a) A lesão é um defeito que surge concomitantemente à realização do negócio e enseja a sua anulabilidade. Entretanto,
permite-se a revisão contratual para evitar a anulação, aproveitando-se, assim, o negócio.
b) Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir o negócio e a assumir uma
obrigação desproporcional à vantagem obtida pelo outro, esse negócio será nulo porque a manifestação de vontade emana
de erro essencial e escusável.
c) O dolo acidental, a despeito do qual o negócio seria realizado, embora por outro modo, acarreta a anulação do negócio
jurídico.
d) Tratando-se de negócio jurídico a título gratuito, somente se configura fraude quando a insolvência do devedor seja
notória ou haja motivo para ser conhecida, admitindo-se a anulação do negócio pelo credor.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Com relação aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a opção correta.
a) Configura-se vício da vontade de estado de perigo o fato de uma pessoa emitir declaração de vontade premida pela
necessidade de salvar-se, ou a seu cônjuge, descendente, ascendente, ou mesmo alguém a ela ligada por laços de extrema
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643310
273) 
274) 
afetividade, assumindo obrigação excessivamente onerosa, ciente a outra parte.
b) A desconformidade da declaração de vontade do agente com o ordenamento jurídico ou com a vontade real produz
negócio jurídico inexistente.
c) A declaração da vontade eivada por erro substancial e determinante implica a nulidade do negócio jurídico.
d) Na simulação relativa, ou dissimulação, a declaração de vontade do agente deveria produzir um resultado, mas o agente
não pretende resultado algum.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta.
a) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não se convalesce pelo decurso do tempo nem pode ser suprida pelo juiz,
ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação.
b) O negócio jurídico concluído pelo representante legal em conflito com interesses do representado é anulável, ainda que o
terceiro, pessoa com a qual o representante celebra o negócio, não tenha conhecimento de tal conflito. Se restar
caracterizada a má-fé desse terceiro, o negócio jurídico é eivado de nulidade absoluta.
c) Quando a lei não exigir forma expressa, o silêncio indica consentimento ou anuência quanto à manifestação de vontade na
interpretação dos negócios jurídicos.
d) Para que o dolo de terceiro acarrete anulabilidade do negócio jurídico, é exigido que as partes envolvidas no negócio
conheçam, de antemão, a existência do dolo.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
João, ao celebrar um contrato de seguro, omitiu intencionalmente que era portador de moléstia grave para assegurar a
celebração do negócio jurídico, que não teria sido realizado não fosse a omissão do fato.
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275) 
 
Na situação hipotética apresentada, a conduta de João caracteriza
a) dolo positivo.
b) dolo negativo.
c) lesão absoluta.
d) lesão relativa.
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Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
No que concerne aos defeitos do negócio jurídico, assinale a opção correta.
a) Para caracterizar a simulação, defeito sujeito à anulabilidade do negócio jurídico, exige-se que, na conduta do agente, além
da intenção de violar dispositivo de lei, haja o desejo de prejudicar terceiros.
b) Podem demandar a anulabilidade do negócio simulado o terceiro juridicamente interessado e o Ministério Público, sendo
vedada aos simuladores a faculdade de alegar a simulação ou requerer em juízo a sua anulação, em litígio comum ou contra
terceiros.
c) A lesão é vício de consentimento que surge concomitantemente com o negócio e acarreta a sua anulabilidade, permitindo-
se a revisão contratual para evitar a anulação, aproveitando-se, assim, o negócio.
d) Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir a avença e assumir uma
obrigação desproporcional à vantagem obtida pelo outro, esse negócio será nulo porque a manifestação de vontade emana
de erro essencial e escusável.
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Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
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276) 
277) 
No que se refere ao termo ou condição e aos defeitos do negócio jurídico, julgue os itens abaixo.
I A condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro e incerto, e tem
aceitação voluntária.
II Em face da condição resolutiva, tem-se mera expectativa de direito ou direito eventual pendente.
III O vício resultante da coação causa a anulabilidade do negócio jurídico, mas é passível de ratificação pelas partes,
ressalvado direito de terceiro.
IV Na fraude contra credores, o ato de alienação de bens praticado pelo devedor é nulo de pleno direito e dispensa a
propositura de ação própria para anulação do negócio jurídico.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Defeitos ou Vícios do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Sobre a fraude contra credores, é ERRADO afirmar que
a) o credor deverá provar o consilium fraudis e o eventus damni a fim de anular a venda praticada pelo devedor insolvente.
b) se diferencia da fraude de execução, visto que esta só se configura caso o negócio seja praticado no decorrer de um
processo de execução movido em face do devedor.
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