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4 Direito Civil para OAB Exame XL - 2024

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Prévia do material em texto

601) 
Direito Civil para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519708
FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Simone, representante comercial de uma marca paraense, liga para Rodolfo, proprietário de um shopping center em
Salvador para a realização de um contrato. Do contrato, consta a seguinte cláusula:
 
“A marca será divulgada todos os dias úteis pelo shopping center contratante, ressalvados os dias feriados, inclusive aqueles
específicos do local onde for celebrado”. Rodolfo, em férias no Rio de Janeiro, depois de muito pensar, liga para o escritório de
Simone, em Belém, para dizer que aceita os termos. Nesse caso, à luz da disciplina do Código Civil, é correto afirmar que:
a) o fato de ser feriado na Bahia não dispensará o shopping center de promover a marca representada por Simone;
b) nos feriados específicos da Bahia e do Pará, não será necessária a divulgação da marca;
c) nos feriados específicos da Bahia e do Rio de Janeiro, de onde Rodolfo ligou para manifestar a aceitação, haverá a
dispensa de divulgação;
d) o contrato ainda não se considera celebrado, porque falta a assinatura de Rodolfo, que pode ser lançada por meio físico ou
digital; uma vez assinado, deverão ser observados os feriados específicos do local onde Rodolfo lançar a assinatura;
e) o contrato ainda não se considera celebrado, porque falta a assinatura de Rodolfo, que pode ser lançada por meio físico
ou digital; uma vez assinado, deverão ser observados os feriados específicos de Belém.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519708
602) 
603) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1887505
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Em 2019 foram estabelecidas, inicialmente por medida provisória posteriormente convertida na Lei nº 13.874, normas de
proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente
normativo e regulador.
 
Em relação aos contratos empresariais, assinale a afirmativa correta.
a) Os contratos empresariais são presumidos paritários e simétricos, exceto diante da presença na relação jurídica de um
empresário individual ou empresa individual de responsabilidade limitada.
b) As partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus
pressupostos de revisão ou de resolução.
c) A alocação de riscos definida pelas partes deverá ser respeitada e observada, porém até o ponto em que o Estado julgue,
discricionariamente, que deve intervir no exercício da atividade econômica.
d) A revisão contratual ocorrerá de maneira excepcional e ilimitada sempre que uma das partes for vulnerável, sendo que, no
caso de microempresas e empresas de pequeno porte, essa presunção é absoluta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2223173
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil e Agrário/2022
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Montadora de veículos CARROS JÁ anunciou, em jornal de grande circulação, que estava buscando parceiros comerciais
para serem revendedores autorizados de seus veículos em certos municípios brasileiros. A revendedora CARROS NOVOS buscou
CARROS JÁ para funcionar como revendedora. Começaram tratativas preliminares, realizaram diversas reuniões, trocaram e-mails
preliminares e iriam começar a trocar minutas contratuais. CARROS NOVOS chegou a fazer a compra da sede física da nova
concessionária e contratou um gerente comercial. Nenhum documento formal foi assinado entre as Partes regulando direitos e
deveres recíprocos. Abruptamente, CARROS JÁ interrompeu as negociações, sem comunicar a CARROS NOVOS a razão pela qual
não mais seguiria nas tratativas.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887505
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223173
604) 
 
A respeito da responsabilidade civil de CARROS JÁ junto a CARROS NOVOS por supostos danos, é correto afirmar que
a) há relação de consumo entre CARROS JÁ e CARROS NOVOS de modo que se deve tutelar o consumidor perante o
fornecedor quando este o expõe a condições de extrema desvantagem, como ocorreu com CARROS JÁ, que fez investimentos
preliminares.
b) a parte interessada em se tornar revendedora autorizada de veículos tem direito de ser ressarcida dos danos materiais
decorrentes da ruptura, de forma injustificada, das negociações até então levadas a efeito.
c) a proposta deixa de ser obrigatória se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita, de modo que a
não aceitação imediata desobriga CARROS JÁ a indenizar de quaisquer danos daí decorrentes.
d) há responsabilidade civil extracontratual decorrente de resilição unilateral e, dada a natureza do contrato, considerando
que uma das Partes realizou investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito
depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
e) considerando que nenhum documento formal foi assinado entre as Partes regulando direitos e deveres recíprocos, não se
deve falar de responsabilidade civil contratual.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1786520
FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
No pequeno município de Traziburgo, as contratações a distância ainda são feitas por correspondência física. O mercado
situado na capital envia ao pequeno agricultor já cadastrado no seu banco de dados um pedido, informando a quantidade e a
qualidade das frutas e dos legumes que demanda, o preço que está disposto a pagar por eles e o prazo para a entrega. Como o
correio leva até dois dias entre a capital e o interior, o agricultor deve responder imediatamente, por meio de nova carta,
concordando com os termos do pedido.
Nesses casos, se não houver retratação, atraso no correio ou estipulação em contrário, considera-se celebrado o contrato entre o
mercado e o agricultor quando:
a) o mercado envia o pedido;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1786520
605) 
b) o agricultor recebe o pedido;
c) o agricultor envia o aceite;
d) o aceite é entregue pelo correio ao mercado;
e) o responsável pelo mercado lê o aceite.
www.tecconcursos.com.br/questoes/505528
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Paulo, viúvo, tinha dois filhos: Mário e Roberta. Em 2016, Mário, que estava muito endividado, cedeu para seu amigo
Francisco a quota-parte da herança a que fará jus quando seu pai falecer, pelo valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais),
pago à vista.
Paulo falece, sem testamento, em 2017, deixando herança líquida no valor de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).
Sobre a partilha da herança de Paulo, assinale a afirmativa correta.
a) Francisco não será contemplado na partilha porque a cessão feita por Mário é nula, razão pela qual Mário e Roberta
receberão, cada um, R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).
b) Francisco receberá, por força da partilha, R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), Mário ficará com R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais) e Roberta com R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).
c) Francisco e Roberta receberão, cada um, por força da partilha, R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e
Mário nada receberá.
d) Francisco receberá, por força da partilha, R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), Roberta ficará com R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais) e Mário nada receberá.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2415387
IADES - Adv (OAB DF)/OAB DF/2012
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/505528
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2415387
606) 
607) 
Em relação ao título VI doCódigo Civil, “Dos contratos em geral”, assinale a alternativa correta.
a) A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social da propriedade.
b) Nos contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante
da natureza do negócio.
c) A herança de pessoa viva não pode ser objeto de contrato.
d) O Código Civil previu todas as espécies de contratos a serem celebrados. Desse modo, não é lícito às partes estipular
contratos atípicos.
e) A liberdade de contratar é ilimitada, não havendo razão para a observância da função social do contrato.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243493
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Durante dez anos, empregados de uma fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate
entre agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os agricultores, na época da
colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não
retornou para adquirir a safra. Procurada pelos agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente
entendeu que havia responsabilidade pré-contratual da fabricante.
A responsabilidade pré-contratual é aquela que:
a) deriva da violação à boa-fé objetiva na fase das negociações preliminares à formação do contrato.
b) deriva da ruptura de um pré-contrato, também chamado contrato preliminar.
c) surgiu, como instituto jurídico, em momento histórico anterior à responsabilidade contratual.
d) segue o destino da responsabilidade contratual, como o acessório segue o principal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2389585
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243493
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2389585
608) 
609) 
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
O estudo dos contratos é iniciado por uma teoria geral. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) No direito brasileiro, no que diz respeito à celebração de contratos entre ausentes, adota-se, como regra, a teoria da
expedição, embora se admitam algumas exceções.
b) As partes não podem celebrar contratos atípicos, devendo, conseqüentemente, adotar uma das espécies contratuais
reguladas pelo Código Civil e pelas leis especiais.
c) No regime do Código Civil, tal como no do Código de Defesa do Consumidor, os vícios redibitórios são os vícios aparentes
ou de fácil constatação, que tornam a coisa imprestável a seus fins ou lhe diminuem o valor.
d) Na evicção, o adquirente só pode realizar a denúncia da lide ao alienante imediato, mas não aos anteriores, a fim de
exercer o direito que da evicção lhe resulta.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2476936
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
Contrato com declarações intervaladas, sob o prisma de sua formação, é aquele em que
a) se estabelece prazo para a espera da resposta a uma oferta feita.
b) a proposta é obrigatória ao solicitante.
c) estando o oblato ausente, o proponente deverá aguardar lapso de tempo suficiente para que a oferta chegue ao
destinatário, calculando-se o tempo conforme o meio de comunicação utilizado, tendo-se em vista a demora normal de
entrega e retorno.
d) a oferta não obriga o proponente que, depois de tê-la feito, se arrepender desde que a retratação chegue ao
conhecimento do oblato antes da proposta ou ao mesmo tempo que ela.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476936
610) 
611) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474973
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
A teoria adotada pelo Código Civil, relativa ao momento da conclusão do contrato, é a
a) da cognição.
b) da declaração, na subteoria da recepção.
c) da informação.
d) da agnição, na subteoria da expedição.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2466563
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Civil - Preliminares e da Formação dos Contratos (arts. 421 a 435)
A cláusula compromissória terá eficácia em contratos de adesão desde que
a) o árbitro seja desde logo escolhido e indicado pelo aderente, constando o seu nome e a sua qualificação do texto da
cláusula.
b) a cláusula imponha, pelo menos, três árbitros, dois indicados pelas partes e um terceiro, desempatador, escolhido de
comum acordo pelas partes.
c) a cláusula, em negrito, determine a homologação judicial do árbitro escolhido.
d) a cláusula determine a iniciativa da arbitragem ao aderente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519719
FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Estipulação em Favor de Terceiro (art. 436 a 438)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474973
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466563
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519719
612) 
613) 
Uma grande empresa contrata plano de saúde coletivo, assumindo todos os custos e comprometendo-se a indicar os nomes
de seus empregados como beneficiários da apólice. Nesse caso, o contrato se qualifica como:
a) promessa de fato de terceiro;
b) estipulação em favor de terceiro;
c) preliminar ou pré-contrato;
d) policitação;
e) com pessoa a declarar.
www.tecconcursos.com.br/questoes/611602
FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e Convênios/Licitação, Contratos e
Convênios/2018
Direito Civil - Estipulação em Favor de Terceiro (art. 436 a 438)
Souto aceitou transportar mercadorias que lhe foram entregues por Sátiro. Foi estipulado no contrato por Sátiro que a carga
deverá ser entregue a Amélia, que não é parte no contrato. 
 
Consideradas essas informações e o disposto na legislação civil sobre estipulações contratuais em favor de terceiros, é correto
afirmar que:
a) somente Sátiro, na condição de estipulante, pode exigir o cumprimento da obrigação de entrega da carga perante o
transportador Souto;
b) somente Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, pode exigir o cumprimento da
entrega da carga perante o transportador Souto;
c) se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, poderá Sátiro exonerar Souto dessa
obrigação;
d) tanto o estipulante Sátiro quanto a destinatária Amélia poderão, individual ou conjuntamente, exigir o cumprimento da
obrigação de Souto e alterar as condições e normas do contrato;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/611602
614) 
615) 
e) Sátiro, na qualidade de estipulante, pode reservar-se o direito de substituir a destinatária da carga, Amélia,
independentemente da sua anuência e da do transportador. 
www.tecconcursos.com.br/questoes/238572
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Estipulação em Favor de Terceiro (art. 436 a 438)
Visando ampliar sua linha de comércio, Mac Geral & Companhia adquiriu de AC Industrial S.A. mil unidades do equipamento
destinado à fabricação de churros. Dentre as cláusulas contratuais firmadas pelas partes, fez-se inserir a obrigação de Mac Geral
& Companhia realizar o transporte dos equipamentos, exclusivamente e ao preço de R$100,00 por equipamento, por meio de
Rota Transportes Ltda., pessoa estranha ao instrumento contratual assinado.
Com relação aos contratos civis, assinale a afirmativa incorreta.
a) AC Industrial S.A. poderá exigir de Mac Geral & Companhia o cumprimento da obrigação firmada em favor de Rota
Transportes Ltda.
b) Ao exigir o cumprimento da obrigação, Rota Transportes Ltda. deverá efetuar o transporte ao preço previamente ajustado
pelas partes contratantes.
c) Somente Rota Transportes Ltda. poderá exigir o cumprimento da obrigação.
d) AC Industrial S/A poderá reservar-se o direito de substituir Rota Transportes Ltda., independentemente de sua anuência ou
de Mac Geral & Companhia.
www.tecconcursos.com.br/questoes/611600
FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e Convênios/Licitação, Contratos e
Convênios/2018Direito Civil - Da Promessa de Fato de Terceiro (arts. 439 e 440)
Wagner, ao celebrar contrato de compra e venda com Wanderley, estipulou que seu irmão Urandi, credor de Wanderley,
concederia moratória a este tão logo o contrato fosse celebrado. 
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/238572
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/611600
616) 
Diante da promessa da concessão de moratória (fato de terceiro), é correto afirmar que Wagner:
a) terá obrigação de indenizar Wanderley se Urandi, tendo aceito a concessão de moratória prometida por Wagner, não a
cumprir;
b) não terá nenhuma obrigação perante Wanderley, porque é defeso nos contratos sinalagmáticos prometer fato de terceiro;
c) assumirá pessoalmente a promessa de moratória de Urandi feita a Wanderley, podendo esse exigir seu cumprimento,
afastada indenização substitutiva;
d) responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória;
e) nenhuma obrigação terá perante Wanderley, porque Urandi é parente consanguíneo colateral do promitente. 
www.tecconcursos.com.br/questoes/243005
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Da Promessa de Fato de Terceiro (arts. 439 e 440)
Danilo celebrou contrato por instrumento particular com Sandro, por meio do qual aquele prometera que seu irmão,
Reinaldo, famoso cantor popular, concederia uma entrevista exclusiva ao programa de rádio apresentado por Sandro, no domingo
seguinte. Em contrapartida, caberia a Sandro efetuar o pagamento a Danilo de certa soma em dinheiro. Todavia, chegada a hora
do programa, Reinaldo não compareceu à rádio. Dias depois, Danilo procurou Sandro, a fim de cobrar a quantia contratualmente
prevista, ao argumento de que, embora não tenha obtido êxito, envidara todos os esforços no sentido de convencer o seu irmão a
comparecer.
A respeito da situação narrada, é correto afirmar que Sandro
a) não está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação por este assumida é de resultado, sendo, ainda,
autorizado a Sandro obter ressarcimento por perdas e danos de Danilo.
b) não está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, por ser o contrato nulo, tendo em vista que Reinaldo não é parte
contratante.
c) está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação por este assumida é de meio, restando a Sandro o direito
de cobrar perdas e danos diretamente de Reinaldo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243005
617) 
d) está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação por este assumida é de meio, sendo incabível a cobrança
de perdas e danos de Reinaldo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2362021
FGV - Proc (Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Lafaiete foi curado de uma grave doença pelo renomado dr. Andrade. A cirurgia foi realizada de forma gratuita, no
consultório particular do médico que atendia, por caridade, pessoas carentes.
 
Lafaiete, mesmo não podendo arcar com os elevadíssimos honorários do famoso médico, doou-lhe um carro popular, de valor
ínfimo, que havia roubado há seis anos para empregar em sua atividade habitual de motorista de aplicativo.
 
Dr. Andrade aceitou o bem, ignorando seu histórico e, pouco tempo depois, foi interpelado pelo antigo dono do veículo que nunca
esquecera o crime e, por coincidência, foi também se consultar com o médico.
 
Nesse caso, é correto afirmar que Lafaiete:
a) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, mas não responderá pelo vício redibitório nem pela
evicção, uma vez que o fato de se tratar de doação remuneratória não retira o caráter de liberalidade do contrato;
b) usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva; a par disto, não há por que falar em evicção ou
no reconhecimento de vício redibitório (origem ilícita) em contrato não oneroso;
c) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e responderá tanto pela evicção quanto pelo vício
redibitório (origem ilícita), cabendo ao dr. Andrade optar pelo que lhe for mais vantajoso;
d) usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva, de modo que não há por que falar em evicção,
apenas em vício redibitório (origem ilícita) a justificar a devolução do veículo;
e) que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e, embora não responda pela evicção em doação
remuneratória, deverá aceitar a devolução do veículo pelo vício redibitório (origem ilícita).
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2362021
618) 
619) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865191
FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Renato, professor universitário, adquiriu um automóvel usado de seu vizinho, Adalberto, corretor de imóveis. Este lhe
concedeu dois meses de garantia, iniciada a partir da entrega do bem. Entretanto, três dias depois de expirada a garantia, o
veículo pifou na estrada, exigindo de Renato gastos com reboque e conserto.
 
Diante disso, é correto afirmar que:
a) Renato nada mais pode pretender em face de Adalberto, pois, tendo em vista a natureza da relação, a garantia contratual
afasta a garantia legal;
b) para pretender a resolução do contrato ou o abatimento do preço, Renato deve provar que o defeito era preexistente ao
término do prazo de garantia;
c) ante a possibilidade de conserto do bem, não pode Renato resolver o contrato por falta do requisito da gravidade do vício,
mas pode pleitear abatimento no preço pago;
d) Renato somente pode pretender indenização dos gastos com reboque e conserto se comprovar que Adalberto agiu de má-
fé, pois já sabia do defeito do veículo;
e) Renato pode optar entre a substituição por outro automóvel, a restituição do preço pago, atualizado monetariamente, ou
seu abatimento proporcional.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2051962
FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Cosme comprou uma geladeira usada de sua vizinha, Daniela. Entretanto, três semanas depois, o eletrodoméstico parou de
gelar e o técnico demandado indicou que o defeito decorreu de um pequeno vazamento da mangueira, que deveria estar lá há
uns dois meses, pois quase todo o gás já tinha saído. Daniela não sabia do vazamento.
 
Sobre o caso, entre os direitos que tem Cosme em face de Daniela, inclui-se:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865191
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051962
620) 
a) a devolução de parte do que foi pago, a título de abatimento no preço;
b) a compensação pelo que perdeu e deixou de ganhar em virtude do defeito;
c) a condenação a ela realizar o reparo, sob pena de multa diária;
d) o ressarcimento das despesas que teve com o conserto da geladeira;
e) a substituição por uma geladeira com as mesmas características.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2121872
FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
A oficina Borrachex alugou uma prensa hidráulica usada de um ferro-velho local por um ano para utilizar em sua atividade
empresarial. Ficou tão satisfeita com a máquina que resolveu comprá-la, tendo o ferro-velho, no âmbito do contrato de compra e
venda, lhe dado garantia convencional contra eventuais defeitos pelo prazo de vinte dias.
Sobre o prazo de garantia contra vícios redibitórios, nesse caso, é correto afirmar que:
a) a partir da aquisição começa a correr o prazo convencional de garantia, findo o qual começará a correr o prazo legal por
inteiro;
b) a partir da imissão na posse do bem se iniciou o prazo legal de garantia, que se sobrepõe ao prazo convencional, já que
superior ao disposto no contrato;
c) a partir da aquisição começa a correr o prazo legal de garantia, que se sobrepõe ao prazo convencional, já que superior ao
disposto no contrato;
d) a partir da imissão na posse do bem se iniciou o prazo convencional de garantia, findo o qual começará a correr o prazo
legal por inteiro;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121872621) 
e) a partir da aquisição começa a correr o prazo convencional de garantia, findo o qual começará a correr o prazo legal,
reduzido à metade por já estar a oficina na posse do bem.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2211878
FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
O estudante Marcelo vendeu para seu professor Demétrio o seu tablet usado, modelo Pro, com 256Gb de memória, com
função 5G, que permite a inserção de um cartão (chip) de uma operadora de telefonia para acesso à rede móvel. O aparelho
também pode acessar a rede por meio da função Wi-Fi. Depois de receber o aparelho, Demétrio adquiriu um cartão (chip) em
uma operadora de telefonia local para usá-lo em suas viagens profissionais. No entanto, o aparelho estava com defeito e não
permitia o acesso à rede de telefonia móvel, embora todas as outras funções estivessem em perfeita operação.
 
Sabendo-se que Marcelo não conhecia o problema, pois nunca tinha utilizado a função 5G, se Demétrio ainda quiser ficar com o
aparelho, ele pode exigir de Marcelo:
a) a devolução integral do preço mais indenização pelas perdas e danos sofridos ao não poder acessar a rede móvel em suas
viagens;
b) a substituição do aparelho por outro, mais indenização pelas perdas e danos sofridos ao não poder acessar a rede móvel
em suas viagens;
c) o reparo imediato do aparelho, sem direito a indenização por perdas e danos;
d) o abatimento do preço pago sem direito a indenização por perdas e danos;
e) o abatimento do preço pago mais indenização pelas perdas e danos sofridos ao não poder acessar a rede móvel em suas
viagens.
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622) 
623) 
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FGV - ACE (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Quando a Gama S/A, firma de contabilidade, decidiu fechar seu escritório no centro de Palmas, optou por vender as três
impressoras seminovas que lá se encontravam. A Grafet Ltda. comprou as três, mas constatou problemas após recebê-las. O
rolamento interno da impressora X estava desgastado pelo uso, embora isso não chegasse a prejudicar a impressão ou o seu
valor. A bandeja externa de papel da impressora Y estava quebrada e não encaixava mais na máquina, tanto que foi recebida em
separado. A impressora Z, por sua vez, funcionou bem durante uma semana, mas depois parou: o técnico chamado informou que
a causa do defeito foi um cabeçote interno, que deveria ter sido substituído há pelo menos seis meses.
Diante disso, a Grafet pode enjeitar, por vício redibitório:
a) a impressora X;
b) as impressoras X e Y;
c) a impressora Y;
d) as impressoras Y e Z;
e) a impressora Z.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Maria decide vender sua mobília para Viviane, sua colega de trabalho. A alienante decidiu desfazer-se de seus móveis
porque, após um serviço de dedetização, tomou conhecimento que vários já estavam consumidos internamente por cupins, mas
preferiu omitir tal informação de Viviane. Firmado o acordo, 120 dias após a tradição, Viviane descobre o primeiro foco de cupim,
pela erupção que se formou em um dos móveis adquiridos.
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624) 
Poucos dias depois, Viviane, após investigar a fundo a condição de toda a mobília adquirida, descobriu que estava toda infectada.
Assim, 25 dias após a descoberta, moveu ação com o objetivo de redibir o negócio, devolvendo os móveis adquiridos, reavendo o
preço pago, mais perdas e danos.
 
Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) A demanda redibitória é tempestiva, porque o vício era oculto e, por sua natureza, só podia ser conhecido mais tarde,
iniciando o prazo de 30 (trinta) dias da ciência do vício.
b) Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, deveria a adquirente reclamar abatimento no preço, em sendo o vício
sanável.
c) O pedido de perdas e danos não pode prosperar, porque o efeito da sentença redibitória se limita à restituição do preço
pago, mais as despesas do contrato.
d) A demanda redibitória é intempestiva, pois quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo de 30 (trinta) dias é
contado a partir da ciência, desde que dentro de 90 (noventa) dias da tradição.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km)
da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo
para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que
não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem.
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A
perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham
sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro.
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
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625) 
a) Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o
carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
b) Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
c) Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento
do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
d) Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme
previsto no contrato.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Em 12.09.12, Sílvio adquiriu de Maurício, por contrato particular de compra e venda, um automóvel, ano 2011, por R$
34.000,00 (trinta e quatro mil reais). Vinte dias após a celebração do negócio, Sílvio tomou conhecimento que o veículo
apresentava avarias na suspensão dianteira, tornando seu uso impróprio pela ausência de segurança.
Considerando que o vício apontado existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de direito civil,
assinale a afirmativa correta.
a) Sílvio terá o prazo de doze meses, após o conhecimento do defeito, para reclamar a Maurício o abatimento do preço pago
ou desfazimento do negócio jurídico em virtude do vício oculto.
b) Mauricio deverá restituir o valor recebido e as despesas decorrentes do contrato se, no momento da venda, desconhecesse
o defeito na suspensão dianteira do veículo.
c) Caso Silvio e Maurício estabeleçam no contrato cláusula de garantia pelo prazo de 90 dias, o prazo decadencial legal para
reclamação do vício oculto correrá independentemente do prazo da garantia estipulada.
d) Caso Silvio e Mauricio tenham inserido no contrato de compra e venda cláusula que exclui a responsabilidade de Mauricio
pelo vício oculto, persistirá a irresponsabilidade de Maurício mesmo que este tenha agido com dolo positivo.
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626) 
627) 
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Assinale a opção correta a respeito dos vícios redibitórios e da evicção.
a) Não há responsabilidade por evicção caso a aquisição do bem tenha sido efetivada por meio de hasta pública.
b) Se o alienante não conhecia, à época da alienação, o vício ou defeito da coisa, haverá exclusão da sua responsabilidade
por vício redibitório.
c)As partes podem inserir no contrato cláusula que exclua a responsabilidade do alienante pela evicção.
d) O adquirente, ante o vício redibitório da coisa, somente poderá reclamar o abatimento do preço.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
A respeito da disciplina dos contratos, segundo o Código Civil, assinale a opção correta.
a) Se resolverem estipular contrato atípico, as partes deverão redigir as cláusulas contratuais de comum acordo e não estarão
obrigadas a observar as normas gerais fixadas pelo Código.
b) O alienante responde pela evicção nos contratos onerosos, mas essa garantia não subsiste caso a aquisição tenha sido
realizada em hasta pública.
c) O contrato preliminar deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado, mesmo quanto à forma.
d) A disciplina dos vícios redibitórios é aplicável às doações onerosas, de forma que poderá ser enjeitada a coisa recebida em
doação em razão de vícios ou defeitos ocultos que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
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628) 
629) 
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Acerca da evicção e dos vícios redibitórios, assinale a opção correta.
a) O adquirente de bem em hasta pública não tem a garantia dos vícios redibitórios nem da evicção, pois a natureza
processual da arrematação afasta a natureza negocial da compra e venda.
b) A deterioração da coisa em poder do adquirente não afasta a responsabilidade do alienante, que responde por evicção
total, com exceção do caso em que o adquirente, agindo com dolo, provocar a deterioração do bem.
c) A evicção é a perda ou o desapossamento da coisa adquirida por causa jurídica, determinante e preexistente à alienação,
reconhecida por sentença judicial e em favor do verdadeiro detentor do direito sobre o bem.
d) Quando o comprador adquire um bem e, posteriormente, constata que a coisa adquirida padece de defeitos ocultos, se
restar provado que o alienante, ao tempo da tradição da coisa, conhecia o vício redibitório no bem objeto de contrato, este
deve restituir o que recebeu. Entretanto, se o alienante desconhecia o vício, não será responsabilizado pelo defeito da coisa
alienada.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
Sobre a disciplina dos vícios redibitórios, pode-se afirmar corretamente:
a) A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem
imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
b) O adquirente não pode, em vez de rejeitar a coisa, reclamar abatimento no preço.
c) O alienante restituirá o que recebeu, com perdas e danos, mesmo que não conhecesse, ao tempo da alienação, o vício ou
defeito da coisa.
d) A responsabilidade do alienante não subsiste se a coisa perecer em poder do adquirente, mesmo que pereça por vício
oculto, já existente ao tempo da tradição.
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630) 
631) 
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB ES/OAB/2004
Direito Civil - Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446)
No que concerne aos contratos, assinale a opção incorreta.
a) Havendo alienação de bem imóvel, próprio da empresa, não se faz necessária a outorga uxória ou marital. Se, contudo,
essa mesma venda for realizada a um dos filhos dos donos da empresa, então, impor-se-á a dita outorga, bem como o
consentimento dos demais descendentes.
b) A resolução do contrato em razão de inadimplemento, além de extinguir o contrato, obriga o responsável a pagar perdas e
danos.
c) Se a resposta de aceitação, dada pelo destinatário da proposta, for extemporânea, não mais subsistirá a proposta e
desaparecerá qualquer responsabilidade por parte do proponente, ou qualquer obrigatoriedade de sua parte em sustentar a
proposta feita.
d) A responsabilidade do alienante por vícios redibitórios deve constar expressamente do contrato, pois a lei, como regra,
respeita o que ficar acordado entre os contratantes, sendo certo, no entanto, que tal responsabilidade não subsiste se o
alienante ignorava o vício ou o defeito da coisa.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Adalberto comprou um automóvel usado de Bianca, mas, alguns dias depois da entrega do bem, foi parado numa blitz
policial porque o veículo havia sido furtado. O veículo foi então apreendido pelas autoridades administrativas para ser
encaminhado ao seu real proprietário, Cristiano. Adalberto agora pretende acionar Bianca para ser ressarcido pelos prejuízos.
Sobre o caso, é correto afirmar que:
a) mesmo que o contrato exclua a garantia contra evicção, terá Adalberto direito ao ressarcimento do preço pago, se o risco
de o veículo ser furtado não foi informado ou assumido;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2406721
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2675754
632) 
b) se Adalberto vier a manter a posse do bem por novo contrato de compra e venda com Cristiano, não terá direito a
indenização perante Bianca;
c) a pretensão de Adalberto em face de Bianca pelo ressarcimento do prejuízo sofrido pressupõe decisão judicial que
reconheça a propriedade de Cristiano;
d) caso Adalberto, acionado judicialmente por Cristiano, deixe de denunciar a lide à Bianca, não terá direito a receber
indenização de Bianca;
e) a indenização devida por Bianca a Adalberto deve abranger despesas do contrato, custas judiciais, honorários, frutos e o
abono das benfeitorias feitas por Adalberto ou por Bianca.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1616306
FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Marlise comprometera-se a dar um de seus cachorros, apelidado de Totó, para Rejane. Entretanto, tendo se apegado ao
animal, no dia do vencimento ofereceu a Rejane, em lugar do Totó, uma joia que acabara de herdar de sua falecida tia, o que foi
prontamente aceito pela credora, tendo ocorrido de imediato a transferência da joia. Todavia, decisão judicial veio a reconhecer a
nulidade do testamento da tia, que previa o legado da joia a Marlise, vindo Rejane então a perder o bem em favor do acervo
hereditário.
 
Diante disso, Rejane pode exigir de Marlise:
a) o equivalente pecuniário da joia somente;
b) o equivalente pecuniário da joia mais eventuais perdas e danos;
c) o Totó somente;
d) o Totó mais eventuais perdas e danos;
e) perdas e danos somente.
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633) 
634) 
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FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Rejane adquiriu um automóvel de seu vizinho Altair pelo preço de R$ 8.000,00. Três meses depois, todavia, veio a ser
parada numa blitz e o veículo foi apreendido porque constava que há cerca de um ano ele fora roubado do real proprietário, que
não era Altair.
Diante disso, Rejane tem direito a exigir de Altair:
a) os R$ 8.000,00 de volta, corrigidos monetariamente, independentemente do valor de mercado do veículo quando foi
apreendido;
b) indenização pelo valor de mercado do bem, além de eventuais perdas e danos decorrentes da apreensão, se provar que
Altair tinha ciência do roubo;
c) ressarcimento pelas benfeitorias e melhoramentos que tiver feito no carro, se provar sua boa-fé na época em que as
realizou;
d) a devolução do preço pago se no contrato com ele constasse cláusula que exclui a garantia contra evicção, desde que ela
não tenha assumido o risco relativo ao roubo.
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FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Guilherme Santos alienou o veículo importadoda marca Porshe, modelo 911, à Adriana Martins em 20 de dezembro de
2020, tendo o valor sido integralmente pago quando da tradição, ocorrida no mesmo dia da formalização do pacto.
 
Em 1º de fevereiro de 2021, o veículo foi apreendido por autoridade policial em razão de ter sido furtado do seu verdadeiro
proprietário, José, em outubro de 2020. Inconformada com o ocorrido e pretendendo ser ressarcida dos prejuízos sofridos,
Adriana procura Guilherme, que apenas afirma não ter qualquer responsabilidade, pois o veículo havia sido devidamente entregue
à Adriana na data acordada. Diante da situação hipotética, é correto afirmar que Adriana
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635) 
a) deverá suportar o prejuízo, pois após a tradição, Guilherme não tem mais responsabilidades sobre o contrato celebrado
entre ambos.
b) pode demandar pela evicção, requerendo a restituição integral do preço pago, bem como indenização pelas despesas do
contrato, mas arcará com eventuais custas judiciais e honorários advocatícios.
c) deverá suportar o prejuízo, pois o bem foi apreendido por autoridade administrativa e, sendo assim, não configura a
evicção.
d) pode demandar pela evicção, requerendo a restituição integral do preço pago, bem como indenização pelas despesas do
contrato, custas judiciais e honorários advocatícios.
e) deverá suportar o prejuízo, pois o contrato celebrado não previa a responsabilidade pela evicção.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Joana doou a Renata um livro raro de Direito Civil, que constava da coleção de sua falecida avó, Marta. Esta, na condição
de testadora, havia destinado a biblioteca como legado, em testamento, para sua neta, Joana (legatária). Renata se ofereceu para
visitar a biblioteca, circunstância na qual se encantou com a coleção de clássicos franceses.
Renata, então, ofereceu-se para adquirir, ao preço de R$ 1.000,00 (mil reais), todos os livros da coleção, oportunidade em que foi
informada, por Joana, acerca da existência de ação que corria na Vara de Sucessões, movida pelos herdeiros legítimos de Marta.
A ação visava impugnar a validade do testamento e, por conseguinte, reconhecer a ineficácia do legado (da biblioteca) recebido
por Joana. Mesmo assim, Renata decidiu adquirir a coleção, pagando o respectivo preço.
Diante de tais situações, assinale a afirmativa correta.
a) Quanto aos livros adquiridos pelo contrato de compra e venda, Renata não pode demandar Joana pela evicção, pois sabia
que a coisa era litigiosa.
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636) 
637) 
b) Com relação ao livro recebido em doação, Joana responde pela evicção, especialmente porque, na data da avença, Renata
não sabia da existência de litígio.
c) A informação prestada por Joana a Renata, acerca da existência de litígio sobre a biblioteca que recebeu em legado, deve
ser interpretada como cláusula tácita de reforço da responsabilidade pela evicção.
d) O contrato gratuito firmado entre Renata e Joana classifica-se como contrato de natureza aleatória, pois Marta soube
posteriormente do risco da perda do bem pela evicção.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
José celebrou com Maria um contrato de compra e venda de imóvel, no valor de R$100.000,00, quantia paga à vista,
ficando ajustada entre as partes a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção. A respeito desse caso, vindo a
adquirente a perder o bem em decorrência de decisão judicial favorável a terceiro, assinale a afirmativa correta.
a) Tal cláusula, que exonera o alienante da responsabilidade pela evicção, é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
b) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, se Maria não sabia do risco, ou, dele informada, não
o assumiu, deve José restituir o valor que recebeu pelo bem imóvel.
c) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, Maria, desconhecendo o risco, terá direito à dobra
do valor pago, a título de indenização pelos prejuízos dela resultantes.
d) O valor a ser restituído para Maria será aquele ajustado quando da celebração do negócio jurídico, atualizado
monetariamente, sendo irrelevante se tratar de evicção total ou parcial.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Da Evicção (arts. 447 a 457)
Acerca da evicção, marque a afirmativa correta:
a) ( ) Podem as partes, por cláusula expressa, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção, mas não reforçá-la.
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638) 
b) As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante.
c) O adquirente pode demandar pela evicção, mesmo que soubesse, ao tempo da alienação, que a coisa era alheia ou
litigiosa.
d) O doador, em qualquer hipótese, responde pela evicção.
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FGV - AFRE MG/SEF MG/Tributação/2023
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
Em janeiro de 2023, a sociedade empresária Oriental Exportações S/A contratou com Fazendas S/A o fornecimento da safra
integral de soja a ser colhida entre janeiro e abril de 2026, comprometendo-se a pagar, de forma adiantada, preço calculado pela
expectativa de produção, considerados os índices históricos de colheita, assumindo o risco de receber quantia inferior à média
esperada, ainda que tenha expectativa de receber quantia superior.
Fazendas S/A comprometeu-se a efetivar o plantio de número determinado de sementes em área previamente delimitada, assim
como a efetivar a colheita na forma e no tempo devidos, transferindo toda a quantidade disponível da soja colhida.
Ocorre que, em janeiro de 2025, sem dolo ou culpa de sua parte, Fazendas S/A encerra suas operações e sequer chega a efetivar
o plantio prometido, não havendo o que colher na época contratada.
Diante deste caso, assinale a afirmativa correta.
a) O contrato comutativo firmado entre as partes não poderá ser cumprido, podendo a sociedade empresária contratante
enjeitar a prestação pelo regime dos vícios redibitórios.
b) A sociedade empresária Oriental Exportações S/A pode pedir a execução específica do contrato preliminar celebrado entre
as partes, podendo o juiz suprir a vontade de Fazendas S/A, conferindo-lhe caráter definitivo.
c) A sociedade empresária Oriental Exportações S/A assumiu o risco de a coisa alienada não existir na data acordada, razão
pela qual não terá direito à restituição dos valores pagos.
d) o contrato foi celebrado na modalidade com pessoa a declarar, circunstância na qual a insolvência de Fazendas S/A
tornará eficaz o contrato somente entre os contratantes originários.
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639) 
640) 
e) o contrato aleatório firmado entre as partes não envolveu o risco sobre a própria existência da coisa, mas somente pela
sua quantidade, de modo que Fazendas S/A deve restituir o preço recebido.
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IDIB - Ana Adm (CRM MT)/CRM MT/Advogado/2020
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
Em uma audiência cível, Francisco Boaventura escutou o seguinte comentário feito pelo Juiz da causa: “Se o contrato versar
sobre coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado
venha a existir”. Nesse caso, é correto afirmar que o Juiz está se referindo ao contrato
a) a termo a quo.
b) aleatório.
c) em favor de terceiro.
d) excessivamente oneroso.
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CEBRASPE (CESPE) - ACI (COGE CE)/COGE CE/Correição/2019
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)Considere a hipótese de que o objeto de determinado contrato corresponda a coisas ou fatos futuros cujo risco de que não
venham a existir seja assumido pelo contratante, o que acarreta o direito do contratado de receber integralmente o que lhe tiver
sido prometido, desde que não aja com dolo ou culpa, ainda que nada do que tiver sido pactuado venha a existir. Essa hipótese
descreve
a) promessa de fato de terceiro.
b) estipulação em favor de terceiro.
c) contrato com pessoa a declarar.
d) evicção.
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641) 
642) 
e) contrato aleatório.
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FAUEL - Adv (Mandaguari)/Pref Mandaguari/2019
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
Acerca das disposições gerais constantes do Código Civil a respeito dos contratos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
b) Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos
contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não
tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
c) Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.
d) A coisa recebida em virtude de contrato aleatório pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem
imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc DF/PG DF/2013
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
Julgue o item a seguir, referente aos contratos.
É possível a revisão ou a resolução dos contratos aleatórios por sua onerosidade excessiva, desde que o evento gerador da
revisão ou resolução, superveniente, extraordinário e imprevisível, não se relacione com a própria álea assumida no contrato.
Certo
Errado
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643) 
644) 
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FCC - TJ TRE RN/TRE RN/Administrativa/2011
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
No contrato aleatório, por ser objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer
quantidade, o alienante que não tiver concorrido culposamente
a) não terá direito a qualquer valor porque o contrato será considerado inexistente, sendo as partes obrigadas a ressarcir
perdas e danos.
b) terá direito ao preço proporcional à quantidade que a coisa venha a existir.
c) não terá direito a qualquer valor, estando o contrato desfeito em razão da divergência na quantidade.
d) terá direito ao preço proporcional à quantidade que a coisa venha a existir acrescido de 30% deste valor.
e) terá direito a todo o preço, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Civil - Dos Contratos Aleatórios (arts. 458 a 461)
É correto afirmar que
a) Emptio rei sperate é uma modalidade de contrato aleatório em que um dos contraentes, na alienação da coisa futura,
toma para si o risco relativo à existência da coisa, ajustando um preço, que será devido integralmente, mesmo que nada se
produza, sem que haja culpa do alienante.
b) o comissário tem o dever de obrar com cuidado a diligência necessária para a boa guarda e conservação dos bens,
evitando dano ao comitente e proporcionandolhe os lucros que do negócio possam advir, por isso também responderá pela
insolvência da pessoa com quem vier a contratar.
c) se se comprovar que os juros da mora não cobrem as perdas e danos, não havendo cláusula penal, o órgão judicante
poderá conceder ao credor uma indenização suplementar que abranja todo o prejuízo por ele sofrido.
d) se houver cláusula expressa de exclusão da garantia, sem que o adquirente haja assumido o risco da evicção de que foi
informado, não terá direito de reaver o preço que desembolsou.
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645) 
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FGV - AFRE MG/SEF MG/Tributação/2023
Direito Civil - Contrato Preliminar (arts. 462 a 466)
Maria, colega de trabalho de João, é colecionadora de carros antigos. Ela anunciou que pretende vender alguns de seus
carros.
João, apaixonado pelo acervo ofertado, decidiu garantir negócio com Maria, mesmo sem ter certeza sobre qual veículo irá adquirir,
propondo um acordo no qual ambos se comprometem a firmar contrato futuro. Maria aceita e ambos assinam a minuta
contratual.
Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) A minuta assinada revela a celebração de contrato preliminar, que não exige a mesma forma do contrato projetado, mas
deve conter necessariamente todos os requisitos essenciais deste.
b) A eventual recusa de Maria em celebrar o contrato futuro resultaria em inadimplemento absoluto, cabendo a João
somente pedir a conversão da obrigação de contratar em perdas e danos.
c) Caso Maria se recuse a celebrar o contrato prometido, João pode requerer a adjudicação compulsória do veículo por ele
escolhido.
d) O contrato preliminar celebrado entre as partes comporta execução específica, sendo vedada a inclusão de cláusula de
arrependimento.
e) O pedido de execução específica do contrato é possível, mas na hipótese vertente não pode o juiz suprir a vontade da
parte inadimplente.
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646) 
647) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Contrato Preliminar (arts. 462 a 466)
Por meio de uma promessa de compra e venda, celebrada por instrumento particular registrada no cartório de Registro de
Imóveis e na qual não se pactuou arrependimento, Juvenal foi residir no imóvel objeto do contrato e, quando quitou o
pagamento, deparou-se com a recusa do promitente- vendedor em outorgar-lhe a escritura definitiva do imóvel.
Diante do impasse, Juvenal poderá
a) requerer ao juiz a adjudicação do imóvel, a despeito de a promessa de compra e venda ter sido celebrada por instrumento
particular.
b) usucapir o imóvel, já que não faria jus à adjudicação compulsória na hipótese.
c) desistir do negócio e pedir o dinheiro de volta.
d) exigir a substituição do imóvel prometi do à venda por outro, muito embora inexistisse previsão expressa a esse respeito
no contrato preliminar.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Contrato Preliminar (arts. 462 a 466)
Assinale a opção correta com relação aos contratos.
a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não comporta a execução específica, resolvendo-se o seu
descumprimento em perdas e danos.
b) No contrato de transporte cumulativo, em que vários transportadores efetuam, sucessivamente, o deslocamento de coisas,
cada transportador se obriga a cumprir o contrato relativamente ao respectivo percurso; se, em tal percurso, a coisa
transportada for danificada, o transportador deverá responder pelo dano.
c) No contrato de empreitada global a preço fixo, não poderá o empreiteiro exigir alteração do valor do preço pelo serviço
extraordinário executado às claras, inclusive sob a supervisão do dono da obra.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644760
648) 
649) 
d) Na doação com cláusula de reversão, o bem doado não volta ao patrimônio do doador se este sobreviver ao donatário,
salvo quando tenha ocorrido a alienação da coisa doada.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Contrato Preliminar (arts. 462 a 466)
A respeito de contratos, assinale a opção correta.
a) O contrato preliminar é o compromisso para uma futura declaração devontade, ou seja, é preparatório para um negócio
definitivo. Destina-se a dar segurança às partes que querem celebrar o contrato, por essa razão é vedada a cláusula de
arrependimento, assegurando a qualquer das partes o direito potestativo de exigir o cumprimento do pactuado.
b) No seguro de vida para o caso de morte, se ocorrer o suicídio, ainda que não premeditado, do segurado, o segurador
poderá recusar o pagamento do capital segurado, alegando que por ter sido a morte voluntária, não se encontraria coberta
pela apólice de acidentes pessoais.
c) Em decorrência da regra de que o acessório segue o principal, a fiança, ainda que limitada, abrangerá toda a dívida, com
sua parte principal e todos os acessórios. Assim, se o devedor tornar-se inadimplente, caberá o cumprimento da obrigação
principal ao fiador.
d) Se o contrato de compra e venda de imóvel não possuir cláusula de arrependimento, no qual foi paga uma determinada
quantia como sinal, este deve ser entendido como arras confirmatórias e princípio do pagamento. Logo, o credor as
conservará depois de executado o contrato, ao passo que o devedor as deduzirá da prestação quando do pagamento final.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Civil - Do Contrato com Pessoa a Declarar (arts. 467 a 471)
André identificou excelente oportunidade de negócio ao ver imóvel que estava sendo anunciado por preço inferior a seu
valor de mercado, tendo em vista o interesse do proprietário em se desfazer dele rapidamente. Não desejando o imóvel para si,
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865218
650) 
André firmou contrato para a aquisição do bem, mas fez dele constar cláusula que lhe permitia, em até cinco dias, indicar
qualquer outra pessoa para assumir a posição de comprador em seu lugar, transmitindo-lhe todos os direitos e obrigações.
 
Tendo isso em vista, é correto afirmar que:
a) a substituição de André se opera se, no prazo de cinco dias, o indicado aceitar assumir a posição contratual, ainda que a
comunicação ao vendedor ocorra depois disso;
b) a aceitação do indicado pode ser formalizada por instrumento particular, ainda que o contrato de compra e venda tenha
sido celebrado por escritura pública;
c) a substituição de André pelo indicado não terá efeitos retroativos, assumindo os direitos e obrigações contratuais a partir
da efetivação da substituição;
d) se o terceiro indicado por André era insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá efeitos somente entre os
contratantes originários;
e) se o indicado por André recusar a nomeação ou não manifestar sua aceitação dentro do prazo, o contrato de compra e
venda se resolverá de pleno direito.
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
André celebrou com Bianca contrato para a venda de imóvel por instrumento público, não obstante o valor do imóvel objeto
do negócio ser inferior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país. Antes do cumprimento do contrato, todavia, as
partes começaram a ter alguns desentendimentos e acabaram desistindo do avençado em comum acordo. Celebraram então o
distrato, mas o fizeram por meio de instrumento particular.
Diante disso, o distrato é:
a) inexistente;
b) nulo;
c) anulável;
d) ineficaz;
e) válido.
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651) 
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FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
A Papelaria P Ltda. celebrou contrato de fornecimento com Suplex S/A pelo qual esta forneceria determinada quantidade de
resmas de papel por mês, em troca do pagamento de quinhentos reais, valor a ser reajustado anualmente com base em índice
oficial. As partes optaram, apenas por segurança, por formalizar o contrato por escritura pública e ele restou avençado por prazo
indeterminado. As partes investiram significativamente na sua execução, mas depois de alguns meses de execução, a P pretende
extinguir o contrato.
Sobre essa pretensão, é correto afirmar que:
a) eventual distrato por acordo entre as partes deverá ser celebrado por escritura pública, pela regra de atração de forma;
b) em razão do prazo indeterminado, a P pode resilir o contrato unilateralmente mediante denúncia, a qual produzirá efeito
assim que comunicada à Suplex;
c) o descumprimento de obrigação prevista em cláusula resolutiva expressa extinguirá o contrato de pleno direito,
independentemente de manifestação de vontade do credor;
d) se não houver cláusula resolutiva expressa, a extinção do contrato fundada em inadimplemento do fornecimento das
resmas dependerá de interpelação judicial;
e) a resolução do contrato por superveniente acontecimento imprevisível que acarrete onerosidade excessiva retroagirá à
data de celebração do negócio.
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FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051209
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2064867
652) 
653) 
Festas de Formatura Ltda. (“Festas”) e Cenografia Ltda. (“Cenografia”) são sociedades empresárias que construíram uma
parceria de 10 anos. No início da relação, estabeleceu-se um contrato escrito entre as partes, prevendo, apenas, que Cenografia
sempre realizaria orçamento prévio a pedido de Festas. Se aprovado o valor, Festas pagaria e Cenografia executaria o serviço. No
início de 2022, Festas passou a investir em outros tipos de evento e notificou Cenografia com objetivo de encerrar a relação
contratual.
 
Ao receber a notificação, Cenografia mostrou-se favorável à extinção da avença, requerendo apenas uma indenização no valor de
R$ 30.000,00 pelos investimentos realizados para atender sua antiga cliente na primeira temporada de formaturas após o
arrefecimento da pandemia. Festas concordou com os termos de negociação propostos por Cenografia e as partes resolveram
levar seu acordo a termo.
 
A respeito da extinção do contrato, é correto afirmar que
a) a resolução ocorreu por inadimplemento absoluto.
b) houve resolução por inadimplemento relativo.
c) a hipótese foi de resilição do contrato.
d) houve o distrato do contrato entre as partes.
e) a rescisão ocorreu em razão de cláusula resolutiva expressa.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
X Ltda. e Y Ltda. celebraram contrato pelo qual a primeira se obrigava a fornecer à segunda equipamentos para sua fábrica,
bem como a prestar serviços de manutenção e reparo dos referidos equipamentos, mediante remuneração, pelo prazo de cinco
anos. O contrato continha ainda cláusula expressa segundo a qual o descumprimento da obrigação de manutenção e reparo das
máquinas por X geraria a Y o direito à resolução do contrato. Ocorre que uma das máquinas quebrou e, a despeito das
interpelações feitas por Y, X se recusou a fazer o conserto no prazo previsto no contrato sob a alegação de que se encontrava
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787915
654) 
655) 
assoberbada de demandas. Diante disso, Y notificou extrajudicialmente X, para informar sua opção pela extinção do contrato e,
diante da resistência de X, ajuizou ação judicial, na qual se reconheceu o inadimplemento de X e a resolução do contrato.
Nesse caso, o contrato foi extinto:
a) automaticamente, no momento do inadimplemento de X;
b) por causa da notificação extrajudicial feita por Y a X, sendo a decisão judicial meramente declaratória;
c) por causa da notificação extrajudicial feita por Y a X, sendo a decisão judicial constitutiva;
d) pela decisão judicial, que resolve o vínculo entre as partes;
e) quando transitada em julgado a decisão judicial.
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CEBRASPE (CESPE) -NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
No que diz respeito à extinção dos contratos, assinale a opção correta.
a) Na resolução por onerosidade excessiva, não é necessária a existência de vantagem da outra parte, bastando que a
prestação de uma das partes se torne excessivamente onerosa.
b) A resolução por inexecução voluntária do contrato produz efeitos ex tunc se o contrato for de execução continuada.
c) Ainda que a inexecução do contrato seja involuntária, a resolução ensejará o pagamento das perdas e danos para a parte
prejudicada.
d) A eficácia da resolução unilateral de determinado contrato independe de pronunciamento judicial e produz efeitos ex
nunc.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
Com relação ao contrato, assinale a opção correta.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643465
656) 
657) 
a) A resilição consiste na extinção do contrato por circunstância superveniente à sua formação, como, por exemplo, o
inadimplemento absoluto.
b) A resolução constitui a extinção do contrato por simples renúncia da parte.
c) A rescisão tem origem em defeito contemporâneo à formação do contrato, e a presença do vício torna o contrato anulável
ou nulo.
d) O distrato constitui espécie de resolução contratual.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
José contratou com João o fornecimento diário de refeições por prazo indeterminado. No entanto, meses depois, João,
mediante instrumento particular, cientificou José de que faria a interrupção da entrega das refeições a partir do trigésimo dia
subsequente.
 
Na situação hipotética apresentada, o ato jurídico praticado por João caracteriza
a) distrato.
b) resilição unilateral.
c) resolução por inexecução voluntária.
d) direito de arrependimento.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
A resilição
a) corresponde a qualquer forma de término da relação con tratual.
b) quando bilateral, é chamada de distrato.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2443743
658) 
659) 
c) tem o mesmo significado que resolução do contrato.
d) independe da vontade dos contratantes.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
“A” comprou de “B” uma casa, por escritura pública, pelo preço de R$ 200.000,00, pagando R$ 20.000,00 de sinal. “A”
obrigou-se a pagar o restante do preço, ou seja, R$ 180.000,00, com financiamento da Caixa Econômica Estadual, a ser obtido no
prazo de 3 meses. Acontece que, após ter sido pago o sinal, referida Caixa fechou sua Carteira de Financiamento, pelo período de
um ano, o que impossibilitou o comprador “A” de completar o pagamento do preço. Esse fato, em si
a) acarreta a extinção do contrato por resolução.
b) acarreta a extinção do contrato por resilição unilateral.
c) acarreta a extinção do contrato por rescisão unilateral.
d) não acarreta a extinção do contrato.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Civil - Do Distrato e da Cláusula Resolutiva (arts. 472 a 475)
Assinale a alternativa correta.
a) Havendo melhoramentos em bem restituível, em razão de dispêndio por parte do devedor, em todo e qualquer contrato, o
credor deverá pagá-los ao devedor.
b) A desproporção das prestações, ocorrendo lesão, deverá ser apreciada, segundo valores vigentes no momento da
execução do negócio jurídico, pela técnica pericial e avaliada pelo magistrado.
c) A correção judicial do contrato, se requerida pela parte, em razão de desproporção manifesta entre o valor da prestação
devida e o do momento de sua execução pode dar-se, quer nos contratos de execução imediata, quer nos de execução
continuada.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474260
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660) 
d) Uma vez convencionada a condição resolutiva expressa, o contrato rescindir-se-á automaticamente, fundando- se no
princípio da obrigatoriedade dos contratos, justificando-se quando o devedor estiver em mora.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
Adriana atua no setor de transporte particular de passageiros. Há algum tempo, ela foi contratada por um escritório de
contabilidade para realizar o transporte dos funcionários do escritório de casa para o trabalho em um micro-ônibus. O negócio,
celebrado pelo prazo de seis meses, previa que Adriana realizaria o transporte continuamente, todos os dias úteis, e seria
remunerada apenas no termo final do contrato, em uma prestação única. Passados os primeiros três meses de cumprimento do
contrato, porém, um escândalo envolvendo o escritório de contabilidade foi noticiado pela imprensa. Segundo relataram diversos
jornais, o escritório cometera um erro crasso de escrituração de uma grande sociedade para a qual prestava serviços. Ainda de
acordo com a imprensa, o escândalo fez com que o escritório perdesse a grande maioria de seus clientes, havendo rumores de
que talvez viesse a encerrar suas atividades. Apreensiva por supor que existia um risco real de não receber qualquer remuneração
no prazo contratual, Adriana decidiu suspender unilateralmente o transporte até que o escritório pagasse sua contraprestação.
Considerando verdadeiras as notícias sobre a crise por que passa o escritório, a conduta de Adriana se configura como:
a) inadimplemento contratual, pois a obrigação do escritório de remunerar Adriana ainda não era exigível, não assistindo a
ela, assim, alegar exceção de contrato não cumprido;
b) exercício legítimo de exceção de contrato não cumprido, pois o fundado receio de descumprimento da obrigação do
escritório gera o seu vencimento antecipado;
c) resilição unilateral nula de pleno direito, porque Adriana não concedeu ao escritório aviso prévio mínimo para compensar os
investimentos feitos em prol da execução do contrato;
d) resilição unilateral plenamente válida, por se tratar de alternativa admitida implicitamente em todos os contratos de longa
duração ou celebrados por prazo indeterminado;
e) exercício legítimo de exceção, embora o escritório possa compelir Adriana a retomar a execução se oferecer a ela garantia
bastante de cumprimento da obrigação vincenda.
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661) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
Ivan, sócio da Soluções Inteligentes Ltda., celebra contrato de empreitada, na qualidade de dono da obra, com Demétrio,
sócio da Construções Sólidas Ltda., tendo esta como a empresa empreiteira. A obra tem prazo de duração de 1 (um) ano,
contratada a um custo de R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), fracionados em 12 (doze) prestações mensais
de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
 
O contratante, Ivan, necessita da obra pronta no prazo acordado. Em razão disso, acordou com Demétrio uma cláusula resolutiva
expressa, informando que o atraso superior a 30 (trinta) dias importaria em extinção automática do contrato. Para se resguardar,
Ivan exigiu de Demétrio que expusesse seu acervo patrimonial, mostrando o balanço contábil da empresa, de modo a ter
convicção em torno da capacidade econômica da empreiteira para levar a cabo uma obra importante, sem maiores riscos.
 
Transcorridos três meses de obra, que seguia em ritmo normal, em conformidade com o cronograma, Ivan teve conhecimento de
que a empreiteira sofreu uma violenta execução judicial, impondo redução de mais de 90% (noventapor cento) de seu ativo
patrimonial, fato que tornou ao menos duvidosa a capacidade da empreiteira de executar plenamente a obrigação pela qual se
obrigou.
 
Diante deste fato, assinale a afirmativa correta.
a) Ivan pode se recusar a pagar o restante das parcelas da remuneração da obra até que Demétrio dê garantia bastante de
satisfazê-la.
b) O dono da obra pode requerer a extinção do contrato, ao fundamento de que há inadimplemento anterior ao termo, pela
posterior redução da capacidade financeira da empreiteira.
c) A cláusula resolutiva expressa prevista no contrato é nula, pois o ordenamento não permite a resolução automática dos
contratos, por inadimplemento, impondo-se a via judicial.
d) A parte contratante tem direito de invocar a exceção de contrato não cumprido, em face do risco iminente de
inadimplemento.
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662) 
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FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
A imobiliária WZY contrata a empreiteira YYL para a construção de um arrojado empreendimento multifamiliar, com previsão
para se concluir em sete anos.
Sucede que, após cinco anos do início da execução, a contratada começa a dar sinais de insolvência, de modo a por em dúvida
sua capacidade para levar a termo a obra. Instada a se manifestar, a empresa confessa a dificuldade financeira que atravessa,
inclusive cogitando requerer, perante o juízo empresarial competente, sua recuperação judicial. Comprova, contudo, que tem
empreendido todos os esforços para se manter em dia com o calendário de obras, porque os pagamentos que recebe
mensalmente têm sido sua maior e mais expressiva fonte de receita.
Nesse caso, o contratante, duvidando da capacidade de a contraparte cumprir com sua prestação, poderá:
a) suspender os pagamentos, invocando a exceção de contrato não cumprido;
b) resolver o contrato, com base na teoria do inadimplemento antecipado (antecipatory breach of contract);
c) suspender os pagamentos ou exigir o reforço das garantias, com base em exceção de inseguridade;
d) postular a revisão do contrato, para reduzi-lo a termos exequíveis no novo contexto financeiro da empreiteira, conforme a
teoria da onerosidade excessiva;
e) aguardar o pedido de recuperação judicial ou o decreto de falência para suspender os pagamentos e promover nova
licitação.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/661933
663) 
664) 
Jorge, engenheiro e construtor, firma, em seu escritório, contrato de empreitada com Maria, dona da obra. Na avença, foi
acordado que Jorge forneceria os materiais da construção e concluiria a obra, nos termos do projeto, no prazo de seis meses.
Acordou-se, também, que o pagamento da remuneração seria efetivado em duas parcelas: a primeira, correspondente à metade
do preço, a ser depositada no prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do contrato; e a segunda, correspondente à outra metade
do preço, no ato de entrega da obra concluída.
 
Maria, cinco dias após a assinatura da avença, toma conhecimento de que sobreveio decisão em processo judicial que determinou
a penhora sobre todo o patrimônio de Jorge, reconhecendo que este possui dívida substancial com um credor que acaba de
realizar ato de constrição sobre todos os seus bens (em virtude do valor elevado da dívida).
 
Diante de tal situação, Maria pode
a) recusar o pagamento do preço até que a obra seja concluída ou, pelo menos, até o momento em que o empreiteiro prestar
garantia suficiente de que irá realizála.
b) resolver o contrato por onerosidade excessiva, haja vista que o fato superveniente e imprevisível tornou o acordo
desequilibrado, afetando o sinalagma contratual.
c) exigir o cumprimento imediato da prestação (atividade de construção), em virtude do vencimento antecipado da obrigação
de fazer, a cargo do empreiteiro.
d) desistir do contrato, sem qualquer ônus, pelo exercício do direito de arrependimento, garantido em razão da natureza de
contrato de consumo.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
A exceção do contrato não cumprido poderá ser argüida nos
a) contratos sinalagmáticos.
b) contratos de mútuo.
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665) 
666) 
c) negócios jurídicos unilaterais.
d) contratos de comodato.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Civil - Exceção do Contrato Não Cumprido (arts. 476 e 477)
“A” obrigou-se a construir para “B” um edifício, com 12 andares, que foi terminado, segundo peremptória afirmação de “A”.
Por sua vez, “B” alega que houve cumprimento insatisfatório e inadequado da obrigação por parte de “A”, que não observou,
rigorosamente, a qualidade dos materiais especificados no memorial. Assim, “B” suspende os últimos pagamentos devidos a “A”,
a) aguardando que este cumpra, corretamente, a obrigação.
b) ajuizando ação com fundamento na exceptio non adimpleti contractus.
c) ajuizando ação com fundamento na cláusula rebus sic stantibus.
d) ajuizando ação com fundamento na exceptio non rite adimpleti contractus.
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FGV - JE TJMG/TJ MG/2022
Direito Civil - Da Resolução por Onerosidade Excessiva (arts. 478 a 480)
Em 2020, o Brasil e o mundo foram assolados pela pandemia da Covid-19. Houve graves consequências econômicas, que
interferiram no cumprimento dos contratos.
Sobre a possibilidade de revisão contratual, em tempos de pandemia, assinale a afirmativa correta.
a) É possível a revisão dos contratos, desde que, analisado cada caso concreto, fique demonstrado que a prestação de uma
das partes se tornou excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra.
b) É possível a revisão dos contratos de maneira geral e abstrata, porque, na ocorrência de pandemia, é presumida a
onerosidade excessiva.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474258
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887889
667) 
668) 
c) A cláusula pacta sunt servanda protege a segurança jurídica de modo absoluto, impedindo a revisão de contratos.
d) A cláusula rebus sic stantibus flexibiliza de modo absoluto a segurança jurídica na ocorrência de pandemia, permitindo a
revisão de contratos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/238303
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Resolução por Onerosidade Excessiva (arts. 478 a 480)
Utilizando‐se das regras afetas ao direito das obrigações, assinale a alternativa correta.
a) Quando o pagamento de boa‐fé for efetuado ao credor putativo, somente será inválido se, em seguida, ficar demonstrado
que não era credor.
b) Levando em consideração os elementos contidos na lei para o reconhecimento da onerosidade excessiva, é admissível
assegurar que a regra se aplica às relações obrigacionais de execução diferida ou continuada.
c) Possui a quitação determinados requisitos que devem ser obrigatoriamente observados, tais como o valor da dívida, o
nome do pagador, o tempo e o lugar do adimplemento, além da assinatura da parte credora, exigindo‐se também que a
forma da quitação seja igual à forma do contrato.
d) O terceiro, interessado ou não, poderá efetuar o pagamento da dívida em seu próprio nome, ficando sempre sub‐rogado
nos direitos da parte credora.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1643207
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Resolução por Onerosidade Excessiva (arts. 478 a 480)
De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito dos contratos, assinale a opção correta.
a) A onerosidade excessiva, oriunda de acontecimento extraordinário e imprevisível, ainda que dificulte extremamente o
adimplemento da obrigação de uma das partes em contrato de execução continuada, não enseja a revisão contratual, visto
que as partes ficam vinculadas

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