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5 Direito Civil para OAB Exame XL - 2024

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Questões resolvidas

Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
a) Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
b) Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
c) Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
d) Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.

João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar-se dele, atingindo-o e causando-lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
b) Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
c) Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
d) Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.

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Questões resolvidas

Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
a) Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
b) Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
c) Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
d) Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.

João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar-se dele, atingindo-o e causando-lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
b) Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
c) Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
d) Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.

Prévia do material em texto

801) 
Direito Civil para OAB Exame XL - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/239076
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
De acordo com o Código Civil, opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em nome deste,
praticar atos ou administrar interesses. Daniel outorgou a Heron, por instrumento público, poderes especiais e expressos, por
prazo indeterminado, para vender sua casa na Rua da Abolição, em Salvador, Bahia. Ocorre que, três dias depois de lavrada e
assinada a procuração, em viagem para um congresso realizado no exterior, Daniel sofre um acidente automobilístico e vem a
falecer, quando ainda fora do país. Heron, no mesmo dia da morte de Daniel, ignorando o óbito, vende a casa para Fábio, que a
compra, estando ambos de boa-fé.
De acordo com a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) A compra e venda é nula, em razão de ter cessado o mandato automaticamente, com a morte do mandante.
b) A compra e venda é válida, em relação aos contratantes.
c) A compra e venda é inválida, em razão de ter o mandato sido celebrado por prazo indeterminado, quando deveria, no caso,
ter termo certo.
d) A compra e venda é anulável pelos herdeiros de Daniel, que podem escolher entre corroborar o negócio realizado em
nome do mandante falecido, revogá-lo, ou cobrar indenização do mandatário.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaIn
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239076
802) 
803) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644262
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
No que se refere aos contratos, assinale a opção correta.
a) Somente é lícito às partes estipular contratos tipificados no Código Civil.
b) O tutor pode dar em comodato, sem autorização especial, as coisas confiadas à sua guarda, desde que o faça para atender
às necessidades do tutelado.
c) O mandato escrito é materializado por meio da procuração, como ocorre com o mandato judicial que o advogado recebe
de seu cliente.
d) Dono de hotel, por não ser considerado depositário, não responde por roubo de bagagem dos hóspedes efetuado pelos
empregados dentro do estabelecimento.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478819
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
A respeito dos negócios jurídicos, assinale a opção correta.
a) No contrato estimatório, o consignatário se liberará da obrigação de pagar o preço caso a restituição dos bens
consignados, em sua integralidade, se torne impossível por fato a ele não imputável.
b) No contrato de troca ou permuta, é permitida a permuta ou troca de um bem móvel fungível por prestação de um serviço
prestado pela parte adversa ou por terceiro.
c) No contrato de empréstimo de uso, o emprestador tem obrigação legal de pagar as despesas feitas com o uso e gozo da
coisa.
d) O mandato ad judicia só pode ser conferido a advogado regularmente inscrito na OAB, sob pena de nulidade do ato.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644262
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478819
804) 
805) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1643325
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
A respeito do mandato, assinale a opção correta.
a) Por ser contrato, a aceitação do mandato não poderá ser tácita.
b) O mandato outorgado por instrumento público pode ser objeto de substabelecimento por instrumento particular.
c) Apesar de a lei exigir forma escrita para a celebração de contrato, tal exigência não alcança o mandato, cuja outorga pode
ser verbal.
d) O poder de transigir estabelecido no mandato importará o de firmar compromisso.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2338414
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
A respeito das condições de validade do mandato e do substabelecimento, julgue os itens a seguir.
 
I O instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para
atuar até o final da demanda não pode ser considerado válido.
 
II São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para
substabelecer.
 
III Configura-se irregularidade de representação no caso de o substabelecimento ser anterior à outorga passada ao
substabelecente.
 
A quantidade de itens certos é igual a
a) 0.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643325
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338414
806) 
807) 
b) 1.
c) 2.
d) 3.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479542
FCC - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
Sobre o mandato, é ERRADO afirmar que
a) o noivo pode ser representado por mandatário na celebração do casamento.
b) outorgado mandato por instrumento público com o fim especial de o mandatário alugar a casa do mandante, eventual
substabelecimento pode ser feito por instrumento particular.
c) o mandato pode ser verbal.
d) é nulo o mandato que contiver a cláusula “em causa própria”.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2443748
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
No mandato,
a) a aceitação pode ser tácita.
b) a aceitação deve ser necessariamente expressa.
c) os termos gerais conferem todos e quaisquer poderes ao mandatário.
d) o mandatário não possui o direito de retenção.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479542
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2443748
808) 
809) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474132
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
Assinale a alternativa INCORRETA, relativamente ao mandato.
a) O mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações contraídas pelo mandatário, na conformidade do mandato
conferido, e adiantar a importância das despesas necessárias à execução dele quando o mandatário lhe pedir.
b) O mandante é obrigado a pagar ao mandatário a remuneração ajustada e as despesas da execução do mandato, ainda
que o negócio não surta o efeito esperado, salvo se o mandatário for culpado pela não conclusão do negócio.
c) O mandato presume-se oneroso quando o contrário não tiver sido estipulado pelas partes.
d) O mandatário que exceder os poderes do mandato, ou proceder contra eles, será considerado gestor de negócios,
enquanto o mandante não lhe ratificar os atos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474133
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
Assinale a alternativa INCORRETA, relativamente ao mandato.
a) O mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações contraídas pelo mandatário, na conformidade do mandato
conferido, e adiantar a importância das despesas necessárias à execução dele quando o mandatário lhe pedir.
b) O mandante é obrigado a pagar ao mandatário a remuneração ajustada e as despesas da execução do mandato, ainda
que o negócio não surta o efeito esperado, salvo se o mandatário for culpado pela não conclusão do negócio.
c) O mandato presume-se oneroso quando o contrário não tiver sido estipulado pelas partes.
d) O mandatário que exceder os poderes do mandato, ou proceder contra eles, será considerado gestor de negócios,
enquanto o mandante não lhe ratificar os atos.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474132
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474133
810) 
811) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474165
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
O mandato outorgado com permissão expressa de substabelecimento
a) desonera o mandatário de qualquer responsabilidade quanto aos atos do substabelecido.
b) impossibilita o mandante de exigir prestação de contas do mandatário, devendo fazê-lo apenas com relação ao
substabelecido.
c) implica responsabilização do mandatário na hipótese do substabelecido ser notoriamente incapaz ou insolvente.
d) é nulo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474968
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653a 692)
Assinale a opção falsa.
a) O empréstimo ad pompam vel ostentationem de frutas para uma decoração, devendo estas ser restituídas, faz com que
sejam inconsumíveis até a devolução.
b) A preempção é o pacto adjeto à compra e venda em que o comprador de coisa móvel ou imóvel fica com a obrigação de
oferecê-la a quem lhe vendeu, para que este use do seu direito de prelação em igualdade de condições, no caso de pretender
vendê-la ou dá-la em pagamento.
c) O mandato plural conjunto ocorre se os vários mandatários puderem agir independentemente da ordem de nomeação.
d) O depósito irregular recai sobre bem fungível ou consumível, de modo que o dever de restituir não tem por objeto a
mesma coisa depositada, mas outra do mesmo gênero, qualidade e quantidade, regendo-se pelo disposto acerca do mútuo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474165
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474968
812) 
813) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2471307
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Civil - Do Mandato (arts. 653 a 692)
Determinada pessoa, por meio de instrumento particular de mandato, outorga poderes a uma outra, para que esta alugue
um imóvel de sua propriedade. Em correspondência escrita, por meio da qual encaminha ao mandatário essa procuração, o
mandante determina que o imóvel não seja alugado para repartições públicas e que o valor mínimo do aluguel mensal não deverá
ser inferior a R$ 5.000,00. O mandatário aluga o imóvel para uma Secretaria Municipal e por R$ 4.000,00 por mês. Nesse caso, o
mandante deverá
a) aforar ação anulatória do ato jurídico contratado pelo mandatário, com alegação de erro, dolo ou simulação.
b) propor ação de perdas e danos contra o mandatário, uma vez que não poderá anular o ato jurídico firmado com o terceiro.
c) acionar pedido declaratório de nulidade absoluta do ato jurídico contratado pelo mandatário, com fundamento no dolo ou
na inobservância de forma prescrita em lei.
d) notificar o locatário, exigindo a sua saída do imóvel por não terem sido observadas as condições primordiais do negócio.
www.tecconcursos.com.br/questoes/612214
FGV - EspLM (CM Salvador)/CM Salvador/Advogado Legislativo/2018
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
O agricultor Cardeal celebrou contrato de comissão com o empresário Elisio. No ajuste foi pactuada a cláusula Del Credere. 
 
Diante da presença dessa cláusula no contrato, o comissário:
a) responderá perante o comitente pelo eventual inadimplemento das pessoas com quem tratar;
b) não responderá perante o comitente pelo eventual inadimplemento das pessoas com quem tratar;
c) responderá perante o comitente apenas pelo inadimplemento doloso das pessoas com quem tratar;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471307
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/612214
814) 
815) 
d) não responderá perante o comitente pelo eventual inadimplemento das pessoas com quem tratar, salvo motivo de força
maior;
e) responderá perante o comitente, no limite do valor ajustado da comissão, pelo eventual inadimplemento das pessoas com
quem tratar. 
www.tecconcursos.com.br/questoes/317117
IBFC - Ana RC (JUCEB)/JUCEB/2015
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
Assinale a alternativa correta com base nos fundamentos normativos do código civil brasileiro sobre o contrato de comissão.
a) O comissário sempre responde pela insolvência das pessoas com quem tratar.
b) Presume-se o comissário autorizado a conceder d ilação do prazo para pagamento, na conformidade dos usos do lugar
onde se realizar o negócio, se não houver instruções diversas do comitente.
c) O crédito do comissário, relativo a comissões e despesas feitas, não goza de qualquer privilégio no caso de falência do
comitente.
d) O contrato de comissão tem por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário, em seu próprio nome e à sua
conta.
e) Não estipulada a remuneração do comissário, esta não será devida.
www.tecconcursos.com.br/questoes/241299
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
É uma cláusula acessória ao contrato de comissão, no qual o comissário assume o gravame de responder solidariamente
pela insolvência das pessoas com quem contratar em nome do comitente.
 
Essa cláusula é denominada
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/317117
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/241299
816) 
817) 
a) del credere.
b) pacto comissório.
c) venda com reserva de domínio.
d) hedge.
www.tecconcursos.com.br/questoes/199047
VUNESP - NeR (TJ SP)/TJ SP/Provimento/2008
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
Considerado o contrato de comissão, assinale a alternativa correta.
a) São conferidos, ao comissário, poderes para representar o comitente, obrigando-o perante terceiros.
b) O comissário responde, diretamente, perante terceiros, pelas obrigações assumidas no interesse do comitente.
c) O comissário só responde, diretamente, perante terceiros, pelas obrigações assumidas no interesse do comitente, na
hipótese de falência deste último.
d) O comissário responde sempre pela insolvência das pessoas com que tratar.
www.tecconcursos.com.br/questoes/561165
IESES - JE TJMA/TJ MA/2008
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
Sobre comissão, de acordo com o Código Civil, é correto afirmar:
a) No caso de morte do comissário, ou, quando, por motivo de força maior, não puder concluir o negócio, não será devida
pelo comitente a remuneração pelos trabalhos realizados.
b) Somente autorizado expressamente, o comissário poderá conceder dilação do prazo para pagamento, na conformidade
dos usos do lugar onde se realizar o negócio.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/199047
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/561165
818) 
819) 
c) Se do contrato de comissão constar a cláusula del credere, responderá o comissário subsidiariamente com as pessoas com
que houver tratado em nome do comitente, caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário tem direito a
remuneração mais elevada, para compensar o ônus assumido.
d) O comissário fica diretamente obrigado para com as pessoas com quem contratar, sem que estas tenham ação contra o
comitente, nem este contra elas, salvo se o comissário ceder seus direitos a qualquer das partes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/193033
VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2007
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
O contrato de comissão tem por objeto
a) a intermediação de aquisição ou venda de bens de terceiro.
b) a aquisição ou a venda de bens pelo comissário, em seu próprio nome, por conta de terceiro.
c) apenas a intermediação de venda de bens de terceiro.
d) qualquer modalidade de intermediação, inclusive de serviços.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475556
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
O contrato de comissão, além de personalíssimo, tem as seguintes características:
a) bilateral, oneroso e consensual.
b) unilateral, gratuito e consensual.
c) bilateral, oneroso e formal.
d) unilateral, oneroso e formal.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/193033
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475556
820) 
821) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2472256
VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Civil - Da Comissão (arts. 693 a 709)
É dever do comitente
a) reter a obra, em função do trabalho a que se obrigou, recusando-se a entregá-la até que o dono desta satisfaça sua
obrigação.
b) não fazer acréscimos que não sejam fundados em razões de absoluta necessidade técnica, sem o consenso do dono da
obra.
c) constatar tudo o que foi feito, apontando as falhas, sob pena de se presumirem aceitas e verificadas as partes já pagas.
d) ceder o contrato de empreitada, desde que não seja intuitu personae.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1545394
CEBRASPE (CESPE) - Proc (MPTC DF)/TC DF/2021
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
A respeito de bens, de negócios jurídicos, de obrigações, e de contratos regulados no Código Civil, julgue o item
subsequente.
 
No contrato de distribuição, a remuneraçãodo distribuidor somente será devida se realizada dentro de sua zona e com a sua
intervenção.
Certo
Errado
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472256
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1545394
822) 
823) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1044920
DÉDALUS - Ass Jur (CORE RJ)/CORE RJ/2019
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
Com base na Lei nº 10.406/02 (artigos 710 a 721- Da agência e Distribuição), assinale a alternativa incorreta:
a) Se o agente não puder continuar o trabalho por motivo de força maior, terá direito à remuneração correspondente aos
serviços realizados, cabendo esse direito aos herdeiros no caso de morte.
b) Se o contrato for por tempo indeterminado, qualquer das partes poderá resolvê-lo, mediante aviso prévio de trinta dias,
desde que transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto do investimento exigido do agente.
c) Aplicam-se ao contrato de agência e distribuição, no que couber, as regras concernentes ao mandato e à comissão e as
constantes de lei especial.
d) Salvo ajuste, o agente ou distribuidor terá direito à remuneração correspondente aos negócios concluídos dentro de sua
zona, ainda que sem a sua interferência.
e) Ainda que dispensado por justa causa, terá o agente direito a ser remunerado pelos serviços úteis prestados ao
proponente, sem embargo de haver este perdas e danos pelos prejuízos sofridos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/656579
Com. Exam. (TRF 3) - JF TRF3/TRF 3/2018
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
Assinale a alternativa CORRETA:
a) O acionista controlador que aliena suas quotas sociais não pode concorrer com a sociedade pelo prazo de 4 anos.
b) O alienante do estabelecimento empresarial não pode concorrer com o comprador pelo prazo estabelecido no contrato,
que poderá ser superior a 5 anos.
c) No contrato de distribuição, não é potestativa a cláusula que permite ao fabricante fixar o preço da mercadoria de acordo
com suas tabelas.
d) A existência de dependência econômica do distribuidor em relação ao fornecedor autoriza a aplicação do Código de Defesa
do Consumidor ao contrato, conforme jurisprudência pacífica do STJ.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1044920
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/656579
824) 
825) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/403253
VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2016
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
Sobre o contrato de agência, é correto afirmar que
a) se aplicam ao contrato de agência, no que couberem, as regras concernentes à empreitada e à corretagem.
b) salvo estipulação diversa, todas as despesas com a agência correm a cargo do proponente.
c) salvo ajuste, o agente terá direito à remuneração correspondente aos negócios concluídos dentro de sua zona, ainda que
sem a sua interferência.
d) salvo ajuste, o proponente pode constituir, ao mesmo tempo, mais de um agente, na mesma zona, com idêntica
incumbência.
e) se dispensado por justa causa, o agente não terá direito a ser remunerado, ainda que por serviços úteis que
eventualmente tenha prestado ao proponente.
www.tecconcursos.com.br/questoes/241298
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
Contrato oneroso, em que alguém assume, em caráter profissional e sem vínculo de dependência, a obrigação de promover,
em nome de outrem, mediante retribuição, a efetivação de certos negócios, em determinado território ou zona de mercado.
 
A definição acima corresponde a que tipo de contrato empresarial?
a) Agência.
b) Mandato.
c) Comissão mercantil.
d) Corretagem.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/403253
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/241298
826) 
827) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/192548
VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2008
Direito Civil - Da Agência e Distribuição (arts. 710 a 721)
O contrato de distribuição regulado pelo Código Civil
a) é celebrado em caráter eventual e não pressupõe a disponibilização da coisa a ser negociada.
b) em vigor, por prazo indeterminado, pode ser rescindido, dentro de prazo que deve levar em consideração a natureza e o
vulto exigidos do agente.
c) não admite convenção das partes no que se refere à possibilidade de se instituir mais de um agente na mesma zona, com
mesma incumbência, nem tampouco sobre a distribuição de despesas decorrentes da promoção.
d) todas as afirmações acima são corretas.
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COMPERVE (UFRN) - PAS (CRECI 17 RN)/CRECI 17 (RN)/Agente Fiscal/2021
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
O texto abaixo servirá de base para a questão.
 
Maverick planeja casar-se com Cláudia no próximo ano. Sabendo dessa intenção do casal, Paulo, que presta serviço de consultoria
e assessoria contábil à empresa de Maverick, o contacta informando conhecer uma corretora de imóveis que pode ajudar.
 
Paulo apresenta Luciana, corretora de imóveis, que lhe presta excelente atendimento, mostrando ao casal o imóvel dos seus
sonhos. Iniciam, assim, o processo de negociação da compra do imóvel. Por coincidência, o referido imóvel pertence a um
parente de Paulo, que, prontamente, se oferece para ajudar na negociação, auxiliando Luciana tanto no contato com os
proprietários como na argumentação com eles sobre a possibilidade de fecharem o negócio pelo valor proposto por Maverick.
 
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Finalmente, o negócio foi fechado, e Maverick decide comprar o imóvel. Foi, então, apresentado a ele um contrato de promessa
de compra e venda junto à imobiliária, firmando os direitos e deveres dos contratantes. Maverick foi informado ainda da comissão
de corretagem. Embora, no contrato, não estivesse prevista, expressamente, a porcentagem dessa comissão, era de praxe (de
amplo conhecimento na região e de conhecimento do próprio Maverick) a cobrança de 5% a título de comissão de corretagem. Ao
final, Maverick pagou um total de 8% de comissão, sendo 5% para Luciana e 3% para Paulo, visto que ele foi determinante para
a concretização da venda.
 
No entanto, uma semana após a concretização do negócio, Maverick terminou seu noivado e, já que não iria mais se casar,
desistiu da compra do imóvel. Diante da não devolução do valor pago antecipadamente a título de comissão de corretagem à
imobiliária, Maverick ingressou com ação judicial questionando alguns pontos da negociação.
Primeiro, pedia a devolução dos 5% pagos, sob o argumento de que, como ele havia desistido da compra antes da transferência
do imóvel somente uma semana após a assinatura do contrato, não teria havido qualquer prejuízo por parte da imobiliária, já que
o imóvel poderia ser facilmente vendido para outro interessado.
 
Questionou ainda a abusividade da porcentagem cobrada a título de comissão de corretagem, sob o argumento de que esse ônus
não lhe cabia, uma vez que Luciana, como corretora da imobiliária, deveria receber desta e não do comprador. Ainda nessa
esteira, frisou que Luciana não fez jus ao recebimento da comissão, visto que grande parte da negociação fora facilitada por
Paulo. Portanto, sustentou que o contrato deveria ser declarado nulo de pleno direito pelas razões por ele expostas.
 
O Diploma Civil orienta os corretores quanto à forma de exercer as suas funções. Diante do argumento de Maverick de que não
seria cabível o pagamento da comissão de corretagem a Luciana, essa comissão é
a) devida, haja vista que ela executou a mediação com diligência e prestou bom atendimento ao casal, participando do início
ao desfecho do negócio.
b) indevida, pois ela não apresentou, no atendimento inicial, suas credenciais junto ao CRECI, atestando sua regularidade
como corretora.
c) indevida, já que a facilitação de contato e a argumentação de convencimento que levaram à venda do imóvel foram feitos
somente por Paulo.
d) devida, mas apenas 50%, uma vez que é equivalente ao grau de participação na mediação, devendo a outra metade ficar
retida pela imobiliária.
828) 
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Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
Hugo, corretor de imóveis, recebe oferta de contrato, por prazo indeterminado, para intermediar a realização de negócios
sobre novo empreendimento imobiliário, cujo lançamento ocorrerá em data próxima, obtendo as seguintes informações: (i) as
características gerais do empreendimento, com a descrição da planta, da área e do valor de cada unidade autônoma projetada,
em condomínio edilício; (ii) o valor oferecido em remuneração pelos serviços de corretagem correspondente a 4% sobre o valor
da venda. Entusiasmado, Hugo entra em contato com diversos clientes (potenciais compradores), a fim de mediar a celebração de
compromissos de compra e venda com o dono do negócio. Nesse ínterim, consegue marcar uma reunião entre o incorporador
(dono do negócio) e seu melhor cliente, sócio de uma grande rede de farmácias, pretendendo adquirir a loja principal do
empreendimento. Após a reunião, em que as partes se mostraram interessadas em prosseguir com as negociações, nenhum dos
futuros contratantes tornou a responder ao corretor, que não mais atuou nesse empreendimento, ante a sua dispensa. Soube,
meses depois, que o negócio havia sido fechado entre o incorporador e o comprador, em negociação direta, ao valor de R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
a) A dispensa do corretor não ilide o dever de pagar a remuneração que lhe era devida, pois o negócio se realizou
posteriormente, como fruto de sua mediação.
b) Ainda que tenha iniciado a negociação com a atuação do corretor, uma vez concluído o negócio diretamente entre as
partes, nenhuma remuneração será devida.
c) A ausência do corretor na negociação que resultou no acordo de venda evidencia o descumprimento do dever de
diligência e prudência, motivo pelo qual perde o direito à remuneração.
d) O corretor tem direito à remuneração parcial e proporcional, pois, apesar de dispensado, iniciou a intermediação, e o
negócio ao final se concretizou.
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CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Comercialização e Logística/2018
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/699351
829) 
830) 
Nos termos do Código Civil, que regulamenta os contratos comerciais, quando uma pessoa, não ligada a outra em virtude
de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais
negócios, conforme as instruções recebidas, está configurado o contrato de
a) corretagem
b) comissão
c) transporte
d) seguro
e) renda
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CONSULPLAN - NeR (TJ MG)/TJ MG/Remoção/2017
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
De acordo com a legislação, pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de
prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme
as instruções recebidas. E para efeito de remuneração do corretor, é correto dizer que a remuneração do corretor
a) será sempre fixada em lei, já que se trata de uma profissão devidamente regulamentada, e tem suas normas próprias e
como toda remuneração é de ordem pública, portanto devem se seguidas.
b) se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais.
c) será sempre contratual, já que a lei não cuidou de sua remuneração, sendo profissão autônoma, exercida de forma livre,
como todo profissional liberal.
d) é contratual, e se não se chegar a um acordo sobre o seu valor ou se divergirem as partes após conclusão do serviço
contratado, deve-se pedir o arbitramento em juízo ou em Câmaras Arbitrais.
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831) 
832) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
Brito contratou os serviços da corretora Geru para mediar a venda de um imóvel em Estância. O cliente ajustou com a
corretora verbalmente que lhe daria exclusividade, fato presenciado por cinco testemunhas.
A corretora, durante o tempo de vigência do contrato (seis meses), anunciou o imóvel em veículos de comunicação de Estância,
mas não conseguiu concretizar a venda, realizada diretamente por Brito com o comprador, sem a mediação da corretora.
Considerando as informações e as regras do Código Civil quanto ao pagamento de comissão, assinale a afirmativa correta.
a) A corretora não faz jus ao pagamento da comissão, porque o contrato de corretagem foi celebrado por prazo
determinado.
b) A corretora faz jus ao pagamento da comissão, porque a corretagem foi ajustada com exclusividade, ainda que
verbalmente.
c) A corretora não faz jus ao pagamento da comissão, porque o negócio foi iniciado e concluído diretamente entre as partes,
sem a sua mediação.
d) A corretora faz jus ao pagamento da comissão, porque envidou todos os esforços para o êxito da mediação, que não se
concluiu por causa alheia à sua vontade.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
Marina comprometeu-se a obter para Mônica um negócio de compra e venda de um imóvel para que ela pudesse abrir seu
curso de inglês. Marina encontrou uma grande sala em um prédio bem localizado e informou a Mônica que entraria em contato
com o vendedor para saber detalhes do imóvel.
 
A partir da hipótese apresentada, assinale a opção correta.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/236570
833) 
a) Marina marca uma reunião entre o vendedor e Mônica, mas o negócio não se realiza por arrependimento das partes. Sem
pagar a comissão, Mônica dispensa Marina, que reclama seu pagamento, explicando que conseguiu o negócio e que não
importa se não ocorreu a compra da sala.
b) Passado o prazo contratual para a obtenção do negócio, o próprio vendedor entra em contato com Mônica para celebrar o
negócio, liberando-a, portanto, de pagar a comissão de Marina.
c) Como a obrigação de Marina é apenas de obtenção do negócio, a responsabilidade pela segurança e pelo risco é apenas do
vendedor, sendo desnecessário que Marina se procupe com esses detalhes.
d) A remuneração de Marina deve ser previamente ajustada entre as partes; caso contrário, Mônica pagará o valor que achar
suficiente.
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VUNESP - Proc Mun (Pref SJRP)/Pref SJRP/2014
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
Pelo contrato de ____________, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou
qualquer outra relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções
recebidas.
De acordo com a redação do Código Civil, completa corretamente a lacuna
a) corretagem
b) agência
c) comissão
d) compromisso
e) constituição de renda
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834) 
835) 
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VUNESP - JE TJRJ/TJ RJ/2013
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
O contrato pelo qual uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer
relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas, denomina-se
a) corretagem.
b) comissão.
c) transação.
d) agência.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
A corretagem não é devida
a) quando ajustada com exclusividade, desde que celebrado o negócio sem a mediação do corretor.
b) quando, alcançado o resultado previsto no contrato de mediação, este não se efetivar em razão do arrependimento das
partes.
c) se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, ainda que por efeito dos trabalhos do corretor.
d) quando o negócio for iniciado econcluído diretamente entre as partes, sem que haja cláusula de exclusividade para
corretagem.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/404752
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476691
836) 
837) 
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Da Corretagem (arts. 722 a 729)
O contrato de corretagem tem por pressuposto a mediação
a) apenas de negócio imobiliário.
b) de um ou mais negócios.
c) apenas de contrato de seguro.
d) apenas de compra e venda mercantil.
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Do Transporte (arts. 730 a 756)
Uma usina metalúrgica decidiu contratar os serviços de uma transportadora para tornar mais confortável o deslocamento de
casa para o trabalho dos únicos doze funcionários que não são domiciliados na mesma cidade da sua sede. Poucas semanas
depois do início da relação contratual, porém, o micro-ônibus da transportadora que conduzia os funcionários da usina foi
abalroado por um carro particular. Alguns dos passageiros do micro-ônibus sofreram lesões corporais graves em decorrência da
colisão, além de terem restado danificados diversos computadores portáteis e outros dispositivos eletrônicos que eles levavam
consigo. Perícia posterior comprovou que o acidente foi causado exclusivamente por falha mecânica no carro particular, provocada
por grave falta de manutenção do veículo por parte de seu proprietário, que o conduzia. Restou incontroverso, por outro lado, que
o micro-ônibus da transportadora trafegava em perfeito estado e que não houve nenhuma contribuição do seu condutor para a
colisão.
Considerando não existir relação de consumo entre as partes, é correto afirmar que:
a) a transportadora pode vir a responder pela integralidade dos danos causados aos passageiros e aos seus pertences, mas,
se for responsabilizada, terá direito de regresso integral em face do condutor do carro particular;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479606
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211870
838) 
b) a transportadora e o condutor do carro particular são corresponsáveis pelos danos produzidos, de modo que, caso aquela
venha a responder integralmente pelos prejuízos, terá apenas direito de regresso parcial em face deste;
c) a transportadora não é responsável por quaisquer dos danos produzidos, tendo em vista a configuração de culpa exclusiva
de terceiro, consistente na conduta negligente do condutor do carro, que é quem deve responder pelo evento danoso;
d) os danos causados aos passageiros podem ser imputados à transportadora, que não responde, porém, por nenhum dano
causado aos pertences que eles carregavam, já que não assumiu expressamente a responsabilidade pela sua guarda;
e) nenhum dos danos produzidos aos passageiros ou aos seus pertences poderá ser imputado à transportadora, tendo em
vista o princípio geral segundo o qual ninguém pode ser responsabilizado pelo fortuito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/661954
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Do Transporte (arts. 730 a 756)
Iguatu Têxtil S/A contratou o transporte de seus produtos do local de sua fábrica, em Iguatu/CE, até um dos polos de
distribuição, em Fernão Dias/SP. Durante o trajeto, a carga será transportada, sucessivamente, pelas vias rodoviária, aérea e
ferroviária. Será celebrado um único contrato, desde a origem até o destino, sob a execução e a responsabilidade únicas de um
Operador de Transportes.
 
A situação descrita revela que as partes celebraram um contrato de transporte
a) multimodal.
b) combinado.
c) cumulativo.
d) de fato.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/661954
839) 
840) 
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Do Transporte (arts. 730 a 756)
Supondo que Cláudio viaje de ônibus, para ir do interior de um estado à capital, assinale a opção correta.
a) Caso a viagem tenha de ser interrompida em consequência de evento imprevisível, a empresa responsável pelo transporte
não é obrigada a concluir o trajeto.
b) Se Cláudio não tiver pago a passagem e se recusar a fazê-lo quando chegar ao destino, será lícito à empresa reter objetos
pessoais pertencentes a ele como garantia do pagamento.
c) Cláudio, sob pena de ferir a boa-fé objetiva, somente poderá rescindir o contrato com a empresa de transporte, antes de
iniciada a viagem, caso demonstre justo motivo.
d) Cláudio não poderá desistir do transporte após iniciada a viagem.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Do Transporte (arts. 730 a 756)
A respeito do transporte de pessoas, assinale a opção correta, de acordo com o Código Civil vigente.
a) Em regra, o transporte feito por cortesia não se subordina às normas estipuladas para o contrato de transporte de pessoas.
b) O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas, mas só responde pelo extravio das bagagens se
o passageiro tiver declarado o valor a elas correspondente.
c) É nula a cláusula de exclusão da responsabilidade no contrato de transporte de pessoas, ao qual também não se aplica a
excludente da força maior.
d) O transportador não poderá reter bagagem ou objetos pessoais de passageiros para garantir o pagamento da passagem
que não tiver sido efetuado no início do percurso.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1643326
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644227
841) 
842) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Do Transporte (arts. 730 a 756)
No tocante ao contrato de transporte de pessoas, assinale a alternativa correta.
a) O transporte gratuito, assim considerado aquele realizado por amizade ou cortesia, e sem vantagens indiretas para o
transportador, submete-se às mesmas regras do contrato de transporte de pessoas regulado pelo Código Civil.
b) É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização.
c) É válida a cláusula de excludente de responsabilidade, quando demonstrado pelo transportador a ciência inequívoca do
transportado acerca de tal condição.
d) O transportador não responde pelos danos causados ao transportado quando demonstrada a culpa exclusiva de terceiro
pelo acidente.
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FGV - Ass Sec (BANESTES S)/BANESTES SEGUROS/2023
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Com relação à disciplina jurídica do contrato de seguro no Código Civil de 2002, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A diminuição do risco no curso do contrato, em qualquer monta, acarreta a redução do prêmio estipulado, sob pena de
enriquecimento sem causa da seguradora.
 
II. O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido, salvo se convencionada a reposição
da coisa.
 
III. A recondução tácita do contrato, pelo mesmo prazo, poderá operar mais de uma vez, salvo expresso protesto de
alguma das partes.
 
Está correto o que se afirma em
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476445
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2357343
843) 
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
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FGV - Ass Sec (BANESTES S)/BANESTES SEGUROS/2023
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
João Paulo, separado de fato de Tereza há 15 anos e em união estável com Maria há 5 anos, faleceu deixando dois filhos
maiores e capazes. Após o óbito, Tereza e os filhos de João Paulo, dentre outras providências, entraram em contato com a
Banestes Seguros, requerendo o pagamento do capital estipulado no seguro de vida de João Paulo. A Banestes Seguros informou
que, 2 anos antes, João Paulo havia substituído os beneficiários do seguro de vida, indicando Maria como única beneficiária do
seguro. Indignados, procuram assessoria técnico-jurídica, pois acreditam que Maria não pode ser beneficiária do seguro de vida
de João Paulo.
 
Sobre a situação hipotética narrada, assinale a afirmativacorreta.
a) Nos termos da legislação civil vigente, Maria não pode ser beneficiária do seguro, pois João Paulo ainda era casado com
Tereza.
b) Como Maria era a única beneficiária indicada e, não sendo válida essa indicação em razão de João Paulo ser casado, o
capital estipulado deverá ser pago aos herdeiros, seguindo a ordem de vocação hereditária.
c) A indicação de Maria como beneficiária é válida, pois o ordenamento jurídico brasileiro considera válida a instituição do
companheiro como beneficiário, se ao tempo do contrato o segurado já se encontrava separado de fato.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2357346
844) 
d) A substituição do beneficiário em seguro de vida, em regra, é válida, mas no caso é inválida por se tratar de indicação de
concubina como beneficiária.
e) A indicação de Maria como beneficiária seria válida se João Paulo e Tereza fossem separados judicialmente, mas, no caso,
é inválida, pois se encontravam separados de fato apenas.
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FGV - Ass Sec (BANESTES S)/BANESTES SEGUROS/2023
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Com relação à disciplina jurídica do contrato de seguro de dano no Código Civil de 2002, assinale (V) para afirmativa
verdadeira e (F) para falsa.
 
( ) No seguro de dano, o risco do seguro compreenderá todos os prejuízos resultantes, salvo eventuais estragos ocasionados
para evitar o sinistro.
 
( ) Na vigência de um contrato de seguro de dano, pode o segurado, livremente, celebrar novo contrato sobre o mesmo
interesse e contra o mesmo risco junto a outro segurador.
 
( ) No seguro de dano, inclui-se na garantia o sinistro provocado por vício intrínseco da coisa segurada, independentemente
de declaração do segurado a esse respeito.
 
( ) No seguro de dano, salvo disposição em contrário, admite-se a transferência do contrato a terceiro com a alienação ou a
cessão do interesse segurado.
 
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, F, F e F.
b) F, V, F e V.
c) V, V, F e V.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2357353
845) 
846) 
d) V, F, V e V.
e) F, F, F e V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1864959
FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Andréa sempre foi bastante cautelosa, tendo celebrado seguro de vida em benefício dos filhos e também fez seguro sobre o
seu automóvel. No último dia 15, todavia, bebeu três cervejas com amigos e faleceu em decorrência de um acidente ao conduzir
seu veículo.
A partir disso, é correto afirmar que:
a) os filhos de Andréa não poderão exigir a indenização pelo seguro de vida, pois sua embriaguez é reputada agravamento
intencional do risco;
b) a ingestão de álcool gera uma presunção relativa de agravamento do risco no seguro do automóvel, admitindo-se que os
herdeiros provem a ausência de nexo causal;
c) a perda da cobertura securitária nos dois seguros dependerá de a seguradora comprovar o nexo causal entre a
embriaguez e o acidente;
d) os herdeiros poderão exigir ambas as indenizações securitárias, pois somente ocorreria a perda do direito à garantia se
houvesse a intenção de agravar o risco.
 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1887893
FGV - JE TJMG/TJ MG/2022
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, as
Pessoas Transportadas ou Não (Seguro DPVAT), conforme a legislação e na linha da jurisprudência do Superior Tribunal de
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864959
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887893
847) 
Justiça, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O seguro DPVAT é obrigatório, mas se faculta a celebração de sua contratação entre o proprietário do veículo e uma
seguradora de sua livre escolha.
( ) Segundo o enunciado da Súmula nº 257 do Superior Tribunal de Justiça, a falta de pagamento do prêmio do seguro
obrigatório DPVAT não é motivo para a recusa do pagamento da indenização, desde que inadimplidas até 3 (três)
prestações.
( ) A indenização pelo sinistro coberto pelo seguro DPVAT é paga diretamente ao terceiro prejudicado.
( ) Demandado em ação direta pela vítima do dano, o segurador poderá opor a exceção de contrato não cumprido pelo
segurado, sem necessidade de promover a citação deste para integrar o contraditório.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente:
a) F – F – V – V.
b) F – F – V – F.
c) F – V – V – F.
d) F – V – V – V.
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FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Estrôncio, policial militar, contrata seguro de vida por acidente pessoal no valor de cem mil reais. Sucede que, ao se
submeter a cirurgia bariátrica, tem seu baço lesionado por erro do médico responsável pela operação. Isso acarreta uma infecção
generalizada que acaba levando-o a óbito.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2229317
848) 
Como não havia indicação expressa de beneficiário na apólice, Silícia e Hélia se habilitam para requerer o pagamento do capital
segurado. Silícia, na qualidade de ex-mulher do policial, de quem ele estava separado de fato há dois anos. Hélia, comprovando
que era companheira do de cujus pelo último ano e meio.
Nesse caso, é correto concluir:
a) pelo não pagamento do seguro, haja vista que Estrôncio morreu de causas naturais (infecção generalizada), isto é, que
não houve propriamente um acidente pessoal;
b) pelo pagamento integral do seguro à Silícia, nos termos do Art. 792 do Código Civil ([n]a falta de indicação da pessoa ou
beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevalecer a que for feita, o capital segurado será pago por metade ao cônjuge
não separado judicialmente, e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária);
c) pelo pagamento integral do seguro à Hélia, companheira do policial que já estava separado de fato, nos termos do Art.
793 do Código Civil ([é] válida a instituição do companheiro como beneficiário, se ao tempo do contrato o segurado era
separado judicialmente, ou já se encontrava separado de fato);
d) pela invalidação da apólice, diante de sua desatualização, aplicando-se, à hipótese, o Art. 765 do Código Civil, segundo o
qual o segurado é obrigado a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a
respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes;
e) pela divisão do capital segurado na proporção de 50% entre Silícia e Hélia, considerando a função social do contrato em
tela.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
A sociedade ABC Engenharia Ltda. firmou contrato de seguro de veículo automotor com a Seguradora Gênesis.
Considerando a hipótese em apreço, as regras atinentes ao contrato de seguro e de acordo com o Código Civil, assinale a
afirmativa correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239798
849) 
a) O ordenamento jurídico estabelece que o contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro,
sendo estes os únicos meios admitidos de prova.
b) A apólice ou o bilhete de seguro de veículo automotor deverá ser, necessariamente, nominativa e mencionará os riscos
assumidos, o início e o fim de sua validade, o limite da garantia e o prêmio devido.
c) É proibido, em qualquer hipótese, à sociedade ABC Engenharia Ltda., na vigência do contrato de seguro com a Seguradora
Gênesis, firmar seguro sobre o mesmo bem e contra o mesmo risco junto a outra seguradora.
d) Sendo nominativa a apólice de seguro firmada entre a empresa ABC Engenharia e a Seguradora Gênesis, a transferência
do contrato de seguro a terceiro só produzirá efeito em relação ao segurador mediante aviso escrito assinado pelos cedente e
cessionário.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Acerca dos contratos regidospelo Código Civil, assinale a opção correta.
a) O contrato de compra e venda deve conter cláusula que estipule o preço do bem ou o modo de determiná-lo. Esse preço
pode ser fixado de acordo com o tabelamento oficial, estipulado por terceiro ou por qualquer um dos contratantes.
b) O objeto do contrato de fiança é uma obrigação assumida em outro contrato do qual é acessório, servindo-lhe, ainda, de
garantia. Por isso, a responsabilidade do fiador deve corresponder ao valor da dívida garantida, não podendo ser em valor
superior, inferior ou com mais ônus do que aqueles estabelecidos na obrigação principal.
c) No contrato bilateral com cláusula resolutiva expressa, no qual os contratantes assumam que as obrigações autônomas
devem ser cumpridas sucessivamente, se uma das partes não cumprir espontaneamente a sua prestação, o contratante
prejudicado poderá considerar o contrato resolvido, alegando a exceção do contrato não cumprido.
d) No contrato de seguro de coisa, a indenização securitária deve ser feita em dinheiro, salvo se convencionada pelos
contratantes a recomposição ou a substituição da coisa.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
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850) 
851) 
852) 
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Com relação a resseguro, assinale a opção correta.
a) Trata-se de operação de seguro em que duas ou mais seguradoras, com a anuência do segurado, dividem entre si o risco
de uma apólice, sem solidariedade.
b) Somente sociedades de economia mista podem realizar operações de resseguro no Brasil.
c) Os riscos do resseguro podem ser transferidos, total ou parcialmente, de um ressegurador para outro ressegurador, ou de
um ressegurador para sociedade seguradora local.
d) Sociedade estrangeira não pode realizar operação de resseguro no Brasil.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Dos seguintes contratos, poderá ser considerado, por sua própria natureza, aleatório:
a) contrato de seguro.
b) contrato de compra e venda.
c) contrato de doação.
d) contrato de empreitada.
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COPERVE UFSC - Sec OAB SC/OAB/2003
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Assinale a alternativa INCORRETA, quanto às características da apólice, em relação ao contrato de seguro de pessoas.
a) Conterão o limite da garantia.
b) Podem ser à ordem.
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853) 
854) 
c) Serão nominativas.
d) Podem ser ao portador.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Assinale a alternativa correta.
a) Considera-se a contento a compra e venda em que se estipulou que o comprador pode trocar por outra coisa vendida se
não lhe agradar.
b) Na permuta rei speratae, atribui-se mais importância à esperança e à probabilidade do que à coisa, devendo o outro
permutante entregar a coisa ajustada.
c) Retrocessão é a operação securitária em que duas ou mais seguradoras, com a concordância do segurado, compartilham
em percentuais previamente estabelecidos os riscos de uma apólice de seguro, respondendo, cada co-segurado, unicamente
pelo limite da responsabilidade assumida.
d) Resseguro é a operação pela qual o segurador, preventivamente, contrata seguro para diminuir os riscos assumidos em
seguros vultosos ou de perigo exacerbado, compartilhando o risco com mais resseguradoras.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
Indique a alternativa correta.
a) Não está sujeito à conferência o seguro instituído em favor do descendente, por não haver rompimento da igualdade das
legítimas dos mais descendentes do de cujus.
b) Se o sonegador for o inventariante, apenas será removido do cargo, mesmo que seja herdeiro do autor da herança.
c) O legatário entra na posse da coisa legada por autorida-de própria, haja, ou não, permissão do testador, pois com a
abertura da sucessão, tanto o domínio como a posse daquele bem podem transmitir-se ipso iure.
d) O direito de representação pode dar-se na sucessão legítima e na testamentária.
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855) 
856) 
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Civil - Do Seguro (arts. 757 a 802)
A apólice que se ocupa de risco a verificar-se ao longo da atividade, determinando a individualização e a especificação dos
objetos segurados por meio de averbações realizadas dentro do período de sua vigência, designa-se apólice
a) plúrima.
b) específica.
c) aberta.
d) flutuante.
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FGV - Adv (Pref Paulínia)/Pref Paulínia/CREAS/2021
Direito Civil - Da Constituição de Renda (arts. 803 a 813)
Marcos firmou contrato oneroso com a Administradora de Patrimônios Ltda., no qual cede a gestão do seu portfólio de
investimentos à empresa contratada, com pacto adjeto de constituição de renda vitalícia a seu sobrinho Luiz, por instrumento
particular.
 
Nesse ajuste, a Administradora de Benefícios Ltda. assume a condição de rendeira, Marcos, a qualidade de rentista e Luiz, a de
beneficiário. Por sua vez, Marcos reservou para si o direito de substituir Luiz, a qualquer tempo, por outro beneficiário.
 
Considerando o arranjo exposto, assinale a afirmativa correta.
a) Marcos pode, a qualquer momento, exigir que o rendeiro lhe preste garantia real, ou fidejussória.
b) O contrato de constituição de renda não é válido, porque deveria ter sido firmado por escritura pública.
c) O contrato de constituição de renda é nulo, por não se admitir o pacto vitalício.
d) Marcos não poderia se reservar o direito de substituir o terceiro designado no contrato.
e) O contrato reflete pacto sucessório, vedado pelo Código Civil.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1916147
857) 
858) 
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CEBRASPE (CESPE) - NeR (TJDFT)/TJDFT/Remoção/2019
Direito Civil - Da Constituição de Renda (arts. 803 a 813)
Helena obrigou-se, a título gratuito, mediante contrato que exige escritura pública para ter validade, ao pagamento, pelo
período determinado de um ano, de uma prestação mensal a Ana.
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção que apresenta a denominação do contrato celebrado entre Helena e Ana.
a) contrato de constituição de renda
b) contrato de agência e distribuição
c) contrato de depósito necessário
d) contrato de doação
e) contrato estimatório
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FCC - AFTM SP/Pref SP/2007
Direito Civil - Da Constituição de Renda (arts. 803 a 813)
Por meio de determinado contrato, João transferiu a Antônio a propriedade de um bem imóvel. Em contrapartida, Antônio se
compromete a pagar a Pedro a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, em caráter vitalício, a partir da transmissão da
propriedade.
Este negócio jurídico é tipificado como
a) compromisso de compra e venda.
b) locação.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/23855
859) 
860) 
c) constituição de renda.
d) mandato.
e) permuta.
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ESAF - Adv (AGU)/AGU/1998
Direito Civil - Da Constituição de Renda (arts. 803 a 813)
É direito do censuísta
a) resgatar a renda
b) alienar o imóvel gravado, transmitindo com ele a obrigação que o onera
c) renunciar ao direito de resgate
d) exigir a sub-rogação da renda no valor da desapropriação ou no valor do seguro do prédio sinistrado
e) mover ação negatória para provar a plenitude do domínio
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CONSULPLAN - NeR (TJ MG)/TJ MG/Remoção/2016
Direito Civil - Do Jogo e da Aposta (arts. 814 a 817)
São efeitos civis do jogo tolerado e proibido, EXCETO:a) Inexigível o mútuo contraído no ato de jogar para pagar dívida de jogo.
b) A invalidade de dívida de jogo não é oponível a terceiro de boa-fé.
c) A soma entregue a terceiro para ser paga ao ganhador não pode ser exigida.
d) A inexigibilidade da dívida de jogo não atinge contrato que tenha por objeto encobrir ou reconhecer a obrigação.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/380593
861) 
862) 
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ESAF - PFN (PGFN)/PGFN/2007
Direito Civil - Do Jogo e da Aposta (arts. 814 a 817)
Assinale a opção correta.
a) A expressão "vinculação de receita orçamentária" tem o significado de forma especial de garantia criada para suportar a
execução judicial contra a Fazenda Pública, mediante a prévia especialização do direito a ser penhorado, quando inadimplente
o ente público devedor da operação de crédito.
b) O artigo 816 do Código Civil, que atribuiu tutela jurisdicional aos contratos diferenciais cujo objeto sejam títulos de bolsa,
mercadorias ou valores, eliminou a discussão sobre a legitimidade da participação das instituições financeiras controladas pelo
Poder Público em operações com ouro ou moedas estrangeiras nos mercados futuros.
c) A disposição do artigo 1.479 do antigo Código Civil não implicava qualquer restrição ou dúvida sobre a legitimidade da
participação de instituições financeiras oficiais em operações com ouro ou moedas estrangeiras nos mercados futuros.
d) As instituições financeiras privatizadas, a despeito do disposto no artigo 164, § 3º, da Constituição do Brasil, têm
assegurado o direito de continuarem a ser depositárias das disponibilidades financeiras dos entes públicos que as
controlavam, porque, no caso, há direito adquirido e, assim, tutelado pelo artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição do Brasil.
e) As operações de crédito por antecipação da receita orçamentária constituem modalidade contratual cujas obrigações
devem ser liquidadas apenas até o montante realizado das receitas da arrecadação tributária orçada que deu causa à
obtenção da operação de crédito, e o saldo, para cujo pagamento inexistir receita corrente realizada, deve ser inscrito
juntamente com tais receitas como "restos a pagar".
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (AGU)/AGU/2002
Direito Civil - Do Jogo e da Aposta (arts. 814 a 817)
Suponha que Alberto (devedor), jogador inveterado, contraiu dívida de jogo com Pedro (credor), em janeiro de 1960. Em
face dessa situação, considerando a legislação civil vigente relativa às obrigações, à prescrição e à decadência, julgue o item que
se segue.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/61327
863) 
Na obrigação referida, há os elementos dever de Alberto de pagar (debitum) e a responsabilidade que alcança o patrimônio de
Alberto (obligatio), que caracterizam as obrigações civis, segundo a teoria dualista de Brinz do vínculo jurídico obrigacional.
Certo
Errado
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
Renata alugou um imóvel a Tadeu. Como garantia das obrigações de Tadeu, Luzia e Humberto prestaram fiança a Renata.
Tadeu descumpriu suas obrigações contratuais, deixando de pagar as contraprestações ajustadas.
Diante desse quadro hipotético, assinale a afirmativa correta.
a) Não havendo limitação contratual, Renata poderá cobrar de Luzia, sozinha, todos os acessórios da dívida principal,
inclusive as despesas judiciais, desde a citação dos fiadores.
b) Caso sejam demandados, Luzia e Humberto não têm direito de exigir que sejam primeiro executados os bens de Tadeu,
pois, salvo disposição expressa em sentido contrário, não há benefício de ordem na fiança.
c) Luzia e Humberto não respondem solidariamente pelas obrigações decorrentes do contrato de fiança, a não ser que haja
disposição expressa.
d) A fiança constitui contrato informal, entre Renata e os fiadores (Luzia e Humberto), e poderia ter sido celebrada ainda que
contrariamente à vontade de Tadeu. Ademais, não admite interpretação extensiva.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490676
864) 
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FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
A sociedade XYZ, que passava por dificuldades financeiras, conseguiu locar um imóvel comercial mediante oferecimento de
fiança, a qual fora prestada, concomitantemente, por José, sócio menor de idade, representado, no ato, por seu pai, e por Sérgio,
diretor administrativo, que, à época, vivia em união estável com Mariana.
 
Sobrevindo o inadimplemento, o locador requereu a penhora do bem de família de José e de dinheiro de Sérgio disponível em
conta.
 
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional a penhora de bem de família do fiador em caso
de locação de imóvel comercial, porque não se colocam, nesses casos, os mesmos interesses que orientaram a tese quanto
às locações residenciais (fomentar o acesso à moradia);
b) à luz da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ausência de outorga uxória para a prestação de fiança leva
apenas à inoponibilidade da garantia ao cônjuge que a ela não anuiu;
c) se o locador comprovar que o imóvel de José está hipotecado para outro credor, cessará a proteção ao bem de família, por
força da disposição do próprio beneficiário que dela abriu mão;
d) de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a equiparação, inclusive constitucional, da união estável
ao casamento, leva à igualdade de regimes jurídicos, notadamente em relação à necessidade de outorga uxória sob pena de
ineficácia total, imprescindível nesse caso, ainda que o locador não soubesse que Sérgio era companheiro de Mariana;
e) é nula a fiança prestada por José, mesmo com representação por seu pai, por falta de autorização judicial.
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FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1934657
865) 
866) 
A sociedade empresária W e a sociedade empresária Y são parceiras comerciais de longa data. Diante dessa antiga relação
de confiança, a sociedade Y aceitou assumir a posição de fiadora da sociedade W em contrato de compra de equipamento,
celebrado entre W e a sociedade K. Tal avença foi estipulada por escrito. A respeito dessa hipótese, segundo o Código Civil, é
correto afirmar que
a) W e Y são devedores solidários em razão do contrato de fiança celebrado.
b) O patrimônio de W será responsabilizado primeiramente pelo pagamento, não sendo lícito Y renunciar a esta ordem.
c) Y, caso renuncie ao benefício de ordem, não poderá exigir que sejam primeiro executados os bens de W.
d) W e Y são devedores solidários, não sendo lícita convenção em contrário.
e) O patrimônio de Y será responsabilizado primeiramente pelo pagamento, caso renuncie ao benefício de ordem.
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FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
Marta, locadora, alugou seu imóvel a João, locatário. Ao contrato, compareceu como fiador Ricardo, pai de João, que não
renunciou ao benefício de ordem. Em razão de atrasos no pagamento, Marta informou a João que ajuizaria ação para reaver o
imóvel. Com receio, João propõe a devolução do imóvel mediante distrato, com extinção da dívida em parcelas exigíveis após 03
(três) meses de sua saída do imóvel. Marta aceita e ambos assinam o distrato, sem a participação de Ricardo. João, contudo, não
paga a Marta os valores devidos por força do distrato.
Diante desses fatos, é correto afirmar que:
a) Marta poderá cobrar a dívida decorrente do inadimplemento do distrato de João e Ricardo, solidariamente;
b) Ricardo é devedor de Marta em razão dos valores não pagos no contrato de locação;
c) João nada deve a Marta, pois o distrato é anulável em razão da coação exercidapor Marta, que ameaçou processá-lo;
d) Marta poderá cobrar o crédito existente de João, não podendo exigi-lo de Ricardo;
e) Ricardo poderá ser cobrado subsidiariamente pela dívida decorrente do distrato.
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867) 
868) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
João e Maria, casados e donos de extenso patrimônio, celebraram contrato de fiança em favor de seu filho, Carlos, contrato
este acessório a contrato de locação residencial urbana, com duração de 30 meses, celebrado entre Carlos, locatário, e Marcelo,
proprietário do apartamento e locador, com vigência a partir de 1º de setembro de 2015. Contudo, em novembro de 2016, Carlos
não pagou o aluguel.
 
Considerando que não houve renúncia a nenhum benefício pelos fiadores, assinale a afirmativa correta.
a) Marcelo poderá cobrar diretamente de João e Maria, fiadores, tendo em vista que eles são devedores solidários do
afiançado, Carlos.
b) Marcelo poderá cobrar somente de João, tendo em vista que Maria não é fiadora, mas somente deu a outorga uxória.
c) Marcelo poderá cobrar de Carlos, locatário, mas não dos fiadores, pois não respondem pela dívida do contrato de locação.
d) Marcelo poderá cobrar de João e Maria, fiadores, após tentar cobrar a dívida de Carlos, locatário, tendo em vista que os
fiadores são devedores subsidiários.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
A Lanchonete Mirim celebrou contrato de fornecimento de bebidas com a Distribuidora Céu Azul, ficando ajustada a entrega
mensal de 200 latas de refrigerante, com pagamento em 30 dias após a entrega. Para tanto, Luciana, mãe de uma das sócias da
lanchonete, sem o conhecimento das sócias da sociedade e de seu marido, celebrou contrato de fiança, por prazo indeterminado,
com a distribuidora, a fim de garantir o cumprimento das obrigações assumidas pela lanchonete.
Diante desse quadro, assinale a afirmativa correta.
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869) 
a) Luciana não carece da autorização do cônjuge para celebrar o contrato de fiança com a sociedade Céu Azul, qualquer que
seja o regime de bens.
b) Pode-se estipular a fiança, ainda que sem o consentimento do devedor ou mesmo contra a sua vontade, sendo sempre por
escrito e não se admitindo interpretação extensiva.
c) Em caso de dação em pagamento, se a distribuidora vier a perder, por evicção, o bem dado pela lanchonete para pagar o
débito, remanesce a obrigação do fiador.
d) Luciana não poderá se exonerar, quando lhe convier,da fiança que tiver assinado, ficando obrigada por todos os efeitos da
fiança até a extinção do contrato de fornecimento de bebidas.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
Gustavo tornou-se fiador do seu amigo Henrique, em razão de operação de empréstimo bancário que este tomou com o
Banco Pechincha. No entanto, Gustavo, apreensivo, descobriu que Henrique está desempregado há algum tempo e que deixou de
pagar várias parcelas do referido empréstimo. Sem o consentimento de Gustavo, Henrique e o Banco Pechincha aditaram o
contrato original, tendo sido concedida moratória a Henrique.
 
Com base no relato acima e no regime legal do contrato de fiança, assinale a alternativa correta.
a) Por ter a fiança o objetivo de garantir o débito principal, sendo acessória a este, deve ela ser de valor igual ao da
obrigação principal e ser contraída nas mesmas condições de onerosidade de tal obrigação.
b) Gustavo não poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, ficando obrigado por todos os
efeitos da fiança até o efetivo pagamento do débito principal.
c) A concessão da moratória pelo Banco Pechincha a Henrique, tal como narrado, não tem o condão de desobrigar o fiador.
d) Se o Banco Pechincha, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra Henrique, poderá Gustavo promover-lhe o
andamento.
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870) 
871) 
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
Com referência às diversas espécies contratuais reguladas pelo Código Civil, assinale a opção correta.
a) É nula a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente a
consentirem.
b) O mútuo, o comodato e o depósito, sendo considerados contratos reais, caracterizam-se pela transmissão da propriedade
da coisa ao mutuário, comodatário e depositário desde a sua celebração.
c) Para a prática de atos que exorbitem da administração ordinária, tais como a alienação, a constituição de hipoteca e a
transação, necessita o mandatário de poderes especiais e expressos.
d) Na fiança, não pode o fiador, em nenhuma hipótese, alegar benefício de ordem, sendo considerado devedor solidário com
o afiançado.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
A respeito do contrato de fiança, assinale a opção correta.
a) A fiança é uma garantia pessoal e fidejussória e pode ser dada em contrato ou em título de crédito. A responsabilidade do
fiador é solidária e direta, transmitindo-se aos herdeiros.
b) Considere-se que o cônjuge varão, durante a vigência do casamento pelo regime da comunhão universal de bens, prestou
fiança em contrato de renegociação de dívida de operações de crédito, sem a devida outorga uxória. Nessa situação, a fiança
é anulável, caso em que obrigará apenas os bens da meação do fiador.
c) A fiança é uma garantia de natureza acessória e subsidiária, sendo assegurado ao fiador o benefício de ordem, segundo o
qual primeiro executam-se os bens do devedor, e se não for suficiente, executam-se os bens do fiador.
d) A fiança é formalizada por meio de contrato pelo qual uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida
pelo devedor, caso este não a cumpra. A fiança se concretiza independentemente da aceitação do credor em relação à pessoa
do fiador.
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872) 
873) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2479649
FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
É correto afirmar que
a) as dívidas de jogo ou de aposta obrigam a pagamento, quando cobradas pelo credor.
b) o fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado se o credor conceder moratória ao devedor, sem o consentimento do
mesmo fiador.
c) não é admissível, na transação, a pena convencional (ou multa).
d) aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a reembolsar/restituir tão somente o que
auferiu indevidamente.
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VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Civil - Da Fiança (arts. 818 a 839)
Com relação ao contrato de fiança, é correto afirmar que
a) o fiador fica obrigado pelo pagamento da dívida renegociada, mesmo que não tenha participado e anuído com os termos
da renegociação.
b) é irrenunciável o direito do fiador de desonerar-se da fiança prestada por prazo indeterminado.
c) a garantia não pode ser parcial, devendo abranger sempre a totalidade da obrigação afiançada.
d) o fiador demandado pelo pagamento da dívida afiançada tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens do
devedor, salvo estipulação contratual em sentido contrário.
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874) 
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FGV - JE TJGO/TJ GO/2023
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
Jussara atropelou, por acidente, Joelma. Ao verificar as consequências de sua desatenção, prestou a assistência possível e,
ao final, ainda pagou todas as despesas hospitalares e as diárias da vítima pelo período em que ficou afastada deseu trabalho
como diarista.
 
Joelma, então, assinou quitação com a seguinte redação:
 
“Considerando que Jussara pagou todas as despesas hospitalares e as diárias de meu trabalho, outorgo-lhe, a esse título, a mais
ampla e plena quitação, para mais nada reclamar, em juízo ou fora dele”.
 
Um mês depois, eclodiram novas complicações médicas, decorrentes do acidente. Jussara, no entanto, negou-se a tornar a apoiar
Joelma, diante da quitação já outorgada.
 
Joelma, em consequência, ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Jussara.
 
Nesse caso, é correto afirmar que a quitação outorgada:
a) não foi válida, por ter se realizado em âmbito extrajudicial sem a assistência de advogados;
b) abrangia, também, eventuais danos morais, uma vez que era ampla e plena, para mais nada reclamar, em juízo ou fora
dele;
c) não contempla as complicações supervenientes, desconhecidas da vítima que acabara de sofrer um grave acidente;
d) pode ser revogada, diante da conduta de má-fé por parte de Jussara que parou de prestar qualquer apoio a Joelma
posteriormente;
e) não contém os requisitos do Art. 320 do Código Civil (o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem
por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante), de modo que,
mesmo sendo possível identificar que foi paga a dívida, não valerá.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2694872
875) 
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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
Rosa e Geraldo estavam casados há dez anos, quando Geraldo foi diagnosticado com uma doença terminal. Por não
desejarem que eventuais filhos crescessem órfãos, o casal procurou os métodos contraceptivos mais eficazes do mercado, no que
encontraram um remédio, produzido em parceria pelos laboratórios XPTO e YZX, que garantia 100% de infalibilidade.
 
 
Apesar de toda a publicidade e do uso escorreito da medicação, acabaram engravidando. Aos oito meses de gestação, a doença
de Geraldo chega a termo e o leva a óbito.
 
Um mês depois, nasce a filha do casal, Bela, o que traz imensa alegria a Rosa, que vê nisto uma perpetuação do amado.
Mesmo assim, depois de muita hesitação e um dia antes do implemento do prazo prescricional, Rosa, Bela e o espólio de Geraldo
ajuízam demanda indenizatória por danos morais em face de ambos os laboratórios.
 
Nesse caso, é correto afirmar, sob o ponto de vista exclusivamente do Direito Civil, que:
a) não seria possível transação com os réus, porque a lide envolve direitos indisponíveis de menor de idade (Bela), ainda que
esteja representada judicialmente por sua mãe;
b) Rosa não sofreu danos morais, caracterizados juridicamente como o sofrimento ou a humilhação decorrente de uma
violação de direitos da personalidade, já que o nascimento da filha lhe causou grande alegria;
c) os danos morais constituem lesão personalíssima e, por isso mesmo, o direito à indenização não poderia ser transmitido
aos herdeiros, ainda mais porque, no caso, Bela receberia indenização cujo fato gerador seria o próprio nascimento;
d) se os autores firmarem transação com o laboratório XPTO, eventual quitação contemplará, também e salvo expressa
disposição em contrário, o laboratório YZX, ainda que este não tenha intervindo no negócio jurídico e nada tenha
desembolsado;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1970369
876) 
877) 
e) reconhecidos danos morais deverão ser arbitrados de acordo com o método bifásico, sendo certo que, conforme
entendimento mais atual do Superior Tribunal de Justiça para casos congêneres de responsabilidade aquiliana, o juiz deverá
ponderar, para reduzir a indenização, o tempo levado pelos autores em buscar a indenização.
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FCC - AJ TRT2/TRT 2/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2018
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
No que concerne à transação, de acordo com o que estabelece o Código Civil, é INCORRETO afirmar:
a) É admissível, na transação, a pena convencional.
b) A transação é permitida quanto a direitos patrimoniais de caráter privado.
c) A transação concluída entre o credor e o devedor não desobrigará o fiador.
d) Recaindo sobre direitos contestados em juízo, a transação será feita por escritura pública, ou por termo nos autos,
assinado pelos transigentes e homologados pelo juiz.
e) A transação entre um dos devedores solidários e seu credor extingue a dívida em relação aos codevedores.
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VUNESP - Proc Mun (Sorocaba)/Pref Sorocaba/2018
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
A nulidade de uma das cláusulas estabelecidas em instrumento de contrato de transação, implica, em regra,
a) em perdas e danos, em favor da parte prejudicada.
b) na possibilidade de revisão judicial da transação, reestabelecendo-se seu equilíbrio.
c) na nulidade da transação como um todo.
d) na possibilidade de anulação da transação, no prazo decadencial de 4 (quatro) anos.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/653958
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/676354
878) 
879) 
e) na possibilidade de anulação da transação, no prazo decadencial de 2 (dois) anos.
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FCC - TNS (ARSETE)/Pref Teresina/Advogado/2016
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
A transação
a) concernente a obrigações resultantes de delito extingue a Ação Penal Pública.
b) entre um dos credores solidários e o devedor não extingue a obrigação deste para com os outros credores.
c) entre um dos devedores solidários e seu credor, não extingue a dívida em relação aos codevedores.
d) deve ser interpretada de forma ampla e irrestrita.
e) concluída entre o credor e o devedor desobrigará o fiador.
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VUNESP - Adv (COREN SP)/COREN SP/2013
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
Quanto à transação, é correto afirmar que
a) por ela se transmitem, se declaram ou se reconhecem direitos.
b) aproveita ou pode prejudicar a terceiros se disser respeito à coisa indivisível.
c) se for concluída entre o credor e o devedor, mantém a obrigação do fiador.
d) só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/410430
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1232560
880) 
881) 
e) ela se anula por erro de direito a respeito das questões que foram objeto de controvérsia entre as partes.
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FCC - Proc (PGE AM)/PGE AM/2010
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
Transação é
a) contrato consensual, que tem força de coisa julgada, não permitindo ao que se sentir prejudicado o ajuizamento de ação
anulatória, mas apenas se lhe faculta a ação rescisória.
b) modo de extinção das obrigações, que substitui o pagamento, de natureza extracontratual, só podendo ser anulada por
erro de direito.
c) contrato real que previne ou termina litígio mediante concessões mútuas, tendo, necessariamente, de ser homologada pelo
Juiz.
d) contrato pelo qual os interessados previnem ou terminam litígio mediante concessões mútuas, e só se anula por dolo,
coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.
e) modo de extinção de obrigações, pelo qual uma obrigação anterior é substituída por outra obrigação da mesma natureza,
entre as mesmas partes, e é anulável em razão de qualquer vício de consentimento.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
Em relação à transação, assinale a opção correta.
a) Quando concernente a obrigações resultantes de delito, sua celebração impede a propositura de ação penal pública.
b) Pode ter por objeto o estado de um dos transatores.
c) Tem por finalidade, sempre, promover o encerramento de um processo judicial.
d) A nulidade de qualquer de suas cláusulas acarreta a nulidade da própria transação.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2383360882) 
883) 
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Com. Exam. (TRT 2) - JT TRT2/TRT 2/2006
Direito Civil - Da Transação (arts. 840 a 850)
É incorreto entender:
a) Que o mandante que nomeou menor relativamente incapaz para ser seu mandatário terá ação contra ele com fundamento,
inclusive, nas situações gerais relativas as obrigações contraídas por menores.
b) A ilicitude do enriquecimento se caracteriza tanto pela ausência do substrato legal que o fundou como pelo
desaparecimento daquele que vigorava.
c) São requisitos da transação: a) existência de embate judicial ou incerteza entre as partes; b) a recíproca concessão de
vantagens e a respectiva assunção de ônus pelos contraentes. Por isso, se diz que é um contrato bilateral, oneroso e
comutativo
d) Sendo o pagamento indevido, o accipiens que agiu de boa fé tem direito a ser ressarcido pelos frutos que percebeu da
coisa recebida; mas, se de má fé, deverá responder por todos os frutos colhidos e percebidos e por aqueles que, por sua
culpa, deixou de receber.
e) O falecimento não ocasiona a interrupção ou suspensão da prescrição iniciada.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Civil - Do Compromisso (arts. 851 a 853)
É correto afirmar que
a) a transação interpreta-se extensivamente.
b) é vedado o compromisso extrajudicial.
c) a transação firmada entre credor e devedor não desobriga o fiador.
d) é vedado o compromisso para a solução de questões de estado.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2443749
884) 
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FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Uma fundação privada dedicada à memória de um célebre arquiteto divulgou anúncio por meio do qual se comprometia a
pagar uma vultosa recompensa para a primeira pessoa que fosse capaz de localizar e trazer à sede da fundação um armário
específico projetado por aquele arquiteto. Estima-se que apenas dez exemplares do referido armário tenham sido produzidos no
mundo, pois os originais do projeto da peça se perderam há muitos anos. A campanha, veiculada por prazo indeterminado pela
fundação, destinava-se a viabilizar que fossem tiradas medidas e especificações do armário, o que permitiria à fundação
reconstituir seu projeto técnico para exibi-lo em uma exposição permanente. Após alguns meses de veiculação do anúncio,
tomando conhecimento da campanha, Adalberto, dono de um dos raros exemplares do armário, que há muito pertencia à sua
família, apresentou-se à sede da fundação com a peça para receber a soma em dinheiro prometida. Lá chegando, porém, recebeu
a notícia de que a campanha havia sido cancelada pela fundação alguns dias antes e que, por isso, nenhuma recompensa lhe
seria devida.
A respeito desse caso, é correto afirmar que:
a) Adalberto faz jus à recompensa originalmente prometida, pois a fundação não podia revogar unilateralmente a campanha
depois que ela já havia sido tornada pública;
b) Adalberto não pode exigir a soma em dinheiro prometida, pois a campanha veiculada não é juridicamente vinculante,
criando mera obrigação natural para a fundação;
c) a fundação podia cancelar a campanha a qualquer tempo, mesmo após o cumprimento das condições por Adalberto, desde
que não tenha auferido benefício desse cumprimento;
d) o cancelamento da campanha foi válido, desde que tenha sido publicizado pelos mesmos meios que o anúncio original e
antes que Adalberto levasse o armário à fundação;
e) Adalberto pode exigir o reembolso de eventuais despesas que tenha feito para levar o armário até a fundação mesmo que,
ao fazê-las, já tivesse ciência do cancelamento da campanha.
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885) 
886) 
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NC UFPR (FUNPAR) - Proc Mun (Curitiba)/Pref Curitiba/2019
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
O gato de estimação de Júlio fugiu de casa. Desolado, ele publicou anúncio em rede social, no qual se comprometia a
recompensar quem encontrasse o animal perdido com uma expressiva quantia em dinheiro. A postagem viralizou e teve ampla
divulgação na Internet. Acerca da situação acima descrita, assinale a alternativa correta.
a) A promessa feita é irrevogável e se tornou obrigatória a partir do momento em que publicada.
b) A promessa feita tornou-se obrigatória a partir do momento em que se tornou pública, mas Júlio pode revogá-la, desde
que não tenha estabelecido prazo para a localização do animal e contanto que expresse a revogação com a mesma
publicidade dada à promessa.
c) A promessa de recompensa feita em rede social não enseja uma obrigação jurídica. Caso o gato de Júlio seja encontrado,
haverá apenas e tão somente obrigação moral de recompensar quem o encontrou.
d) A promessa feita tornou-se obrigatória a partir do momento em que se tornou pública, mas Júlio pode revogá-la,
independentemente de ter estabelecido prazo para a localização do animal e contanto que expresse a revogação com a
mesma publicidade dada à promessa.
e) Se Júlio revogar publicamente a oferta e um terceiro de boa-fé encontrar o gato, este não terá direito a qualquer
recompensa ou indenização por eventuais despesas que incorreu para localizar o animal.
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Instituto CONSULPAM - Proc (Pref Viana ES)/Pref Viana (ES)/2019
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Relativamente aos atos unilaterais, mais especificamente acerca da promessa de recompensa, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Antes de prestado o serviço ou preenchida a condição, pode o promitente revogar a promessa, independente de
publicidade; se houver assinado prazo à execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbítrio de retirar, durante ele, a
oferta.
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887) 
b) Sendo simultânea a execução, a cada um tocará quinhão igual na recompensa; se esta não for divisível, conferir-se-á por
sorteio, e o que obtiver a coisa dará ao outro o valor de seu quinhão.
c) Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivíduo, terá direito à recompensa o que primeiro o
executou.
d) Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar ou gratificar a quem preencha certa condição ou
desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido.
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VUNESP - JL (TJ RJ)/TJ RJ/2018
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Em uma determinada noite, João chegou em casa e abriu o portão para estacionar seu carro dentro da garagem. Enquanto
estacionava o carro, viu pelo retrovisor que seu cachorro saiu correndo para a rua. João saiu imediatamente do carro, mas não
conseguiu capturá-lo. Continuou a procura nos dias seguintes, mas sem sucesso. Sem saber o que fazer, João decidiu espalhar
placas com a foto do cachorro, oferecendo mil reais como forma de recompensa para quem o encontrasse e o seu telefone de
contato.
Diante da situação hipotética, assinale a alternativa correta.
a) João pode revogar a promessa de recompensa, desde que informe com a mesma publicidade, antes de prestado o serviço
ou preenchida a condição.
b) Considerando que João tivesse estabelecido que o prazo para encontrar o seu cachorro era de uma semana, ainda assim
João poderia revogar a promessa de recompensa.
c) Maria, moradora do bairro, telefonou para João e informou que iria ajudá-lo nas buscas, mas que não tinha interesse na
promessa, razão pela qual, se ela encontrasse, não poderia exigir o pagamento do valor prometido.
d) Se Maria e Pedro encontrarem o cachorro simultaneamente, deverá haver um sorteio para determinar quem irá receber o
valor da recompensa.
e) Se João revogar a promessa, e Pedro, morador do bairro, de boa-fé, houver feito despesas para encontrar o cachorro, não
haverá direito a reembolso.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1003993
888)889) 
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CEBRASPE (CESPE) - JA (STM)/STM/2013
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
De acordo com o que dispõe o Código Civil sobre os atos unilaterais, assinale a opção correta.
a) Todo pagamento feito sem que seja ainda devido deverá ser restituído, salvo quando se referir a débito de dívida
condicional, mesmo antes de cumprida essa condição ou do termo, pois o devedor pode renunciar a eles pagando o débito
antecipadamente.
b) Aquele que voluntariamente efetuar pagamento indevido, ainda que não alegue ter pago, por erro, o que não devia, deve
ser ressarcido do valor do indébito, acrescido de correção monetária.
c) Configura obrigação de restituir o que foi objeto de enriquecimento indevido a inexistência de causa que justifique o
locupletamento ou o fato de a causa ter deixado de existir.
d) A promessa de recompensa tem eficácia vinculante a partir de sua publicação, independentemente de aceitação do
possível recebedor, podendo ser revogada, ainda que o promitente tenha fixado prazo para execução da tarefa, desde que
isso seja feito com a mesma publicidade.
e) Na gestão de negócio — que se configura quando alguém, sem a devida procuração, trata de negócio de outrem, agindo
segundo o interesse deste —, o dono do negócio não se vincula às obrigações assumidas pelo gestor em seu nome, em
virtude de a gestão, ainda que útil, ter sido estabelecida unilateralmente.
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CETRO - Proc Auta (Manaus)/Pref Manaus/2012
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Considerando as disposições legais acerca dos atos unilaterais, analise as assertivas abaixo.
I. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa condição, ou
desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/469228
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/163498
890) 
II. Quem quer que, nos termos do artigo 854 do Código Civil, fizer o serviço, ou satisfizer a condição, ainda que não pelo
interesse da promessa, poderá exigir a recompensa estipulada.
III. Antes de prestado o serviço ou preenchida a condição, pode o promitente revogar a promessa, contanto que o faça com
a mesma publicidade; se houver assinado prazo à execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbítrio de retirar,
durante ele, a oferta.
É correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.
e) I e III, apenas.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE PI)/PGE PI/2008
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Assinale a opção correta a respeito dos atos unilaterais.
a) A gestão de negócio é a administração autorizada de negócios alheios, feita independentemente de obrigação legal ou
convencional. O gestor responde pelos prejuízos resultantes de qualquer culpa na gestão, bem como pelo caso fortuito,
quando fizer operação que cause risco ao negócio.
b) Aquele que quitou dívida prescrita ou natural poderá exigir a restituição daquilo que pagou, ainda que não o tenha feito
por erro ou involuntariamente. Nessa situação, o pagamento é indevido e gera, para aquele que o recebeu indevidamente, a
obrigação de restituí-lo.
c) A promessa de recompensa adquire sua eficácia vinculante no momento em que a vontade do promitente é tornada
pública, independentemente de aceitação, caracterizando-se, assim, como uma obrigação pela manifestação unilateral do
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/767056
891) 
892) 
promitente.
d) Se o ato contemplado na promessa de recompensa foi praticado por mais de uma pessoa, ainda que não tenha sido
simultânea a execução, a recompensa será dividida em partes iguais entre aqueles que executaram a ação recompensável.
e) Na gestão de negócio alheio, se o dono da coisa desaprovar a gestão por considerá-la contrária aos seus interesses, ele
deverá resilir a avença e indenizar o gestor pelas despesas que efetuou, acrescidas de juros e correção monetária.
www.tecconcursos.com.br/questoes/133198
CEBRASPE (CESPE) - JF TRF5/TRF 5/2007
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Acerca dos contratos e dos atos unilaterais, segundo as disposições do Código Civil, julgue o item subseqüente.
 
A promessa de recompensa constitui negócio jurídico unilateral que impõe obrigação àquele que a emite, independentemente de
qualquer aceitação, desde o momento em que ela se torna pública.
Certo
Errado
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UEG - Cad (PM GO)/PM GO/2005
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
Com relação aos atos jurídicos, associe a coluna de conceitos com a de definições:
A. Atos unilaterais
B. Atos não solenes
C. Atos onerosos
D. Atos gratuitos
E. Atos causa mortis
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/133198
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/431122
893) 
I. Atos que conferem apenas vantagens a uma das partes.
II. Atos que devem produzir efeitos depois da morte do agente declarante.
III. Atos que dependem da vontade de uma das partes.
IV. Atos que estabelecem vantagens às partes, mas exigem uma contraprestação de ambas.
V. Atos que não precisam obedecer à forma determinada em lei.
De acordo com a associação solicitada, a alternativa que corresponde à seqüência CORRETA é:
a) A; E; D; C; B.
b) D; C; B; E; A.
c) D; E; A; C; B.
d) B; C; D; E; A.
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VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002
Direito Civil - Da Promessa de Recompensa (arts. 854 a 860)
A revogação de promessa unilateral de recompensa é possível se
a) o promitente houver assinado prazo determinado para o cumprimento da tarefa.
b) a condição a que a promessa se subordina for meramente potestativa.
c) à revogação for dada a mesma publicidade da promessa.
d) o promitente registrar em cartório escritura de declaração dando conta de sua intenção.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472292
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424798
894) 
895) 
Diego e Cláudio moram em casas vizinhas em uma mesma vila. Certa vez, Diego realizou uma viagem de cinco meses ao
exterior. Durante esse período, começaram a ocorrer assaltos todas as noites às casas da vila, com enorme prejuízo para todos os
moradores. Constatando que a casa de Diego seria com certeza alvo de um assalto iminente, e não tendo acesso a nenhum meio
para se comunicar com ele, Cláudio decidiu espontaneamente contratar uma pessoa jurídica especializada em sistemas de
segurança para instalar um alarme na porta de entrada da casa de Diego. O alarme foi imediatamente instalado e o pagamento
pelo serviço, contratado por Cláudio em nome de Diego, ficou agendado para uma data posterior, na qual Diego já teria retornado
de viagem. No dia seguinte, porém, os moradores do local se reuniram e decidiram custear a construção de uma guarita de
vigilância na entrada da vila, solucionando permanentemente o problema dos assaltos, que não voltaram a se repetir. Além disso,
na véspera do retorno de Diego ao Brasil, o alarme instalado na casa dele sofreu um curto-circuito totalmente inevitável e
imprevisível, que levou o aparelho a explodir, causando danos à fachada da casa. Quando Diego afinal retornou e foi comunicado
de todo o acontecido, desaprovou veementemente as atitudes de Cláudio, exigiu que este o indenizasse pelos danos à fachada de
sua casa e afirmou que Cláudio deveria pagar em nome próprio a dívida contraída com a pessoa jurídica que instalou o alarme.
Cláudio, porém, sustenta que deve ser Diego a cumprir a obrigação perante a empresa de segurança e que não pode ser
responsabilizado pelos danos à fachada da casa, aos quais não deu causa.
 
Nesse cenário, conclui-se que assiste razão a:
a) Cláudio, pois a instalação do alarme era necessária na ocasião em que foifeita, visando a evitar prejuízo iminente;
b) Diego, pois, como Cláudio interferiu em seus bens contra a vontade dele, torna-se responsável até mesmo pelo fortuito;
c) Diego, pois, com a construção da guarita na vila, a instalação do alarme não lhe proporcionou nenhuma utilidade concreta;
d) Diego, pois Cláudio agiu sem poder de representação e deve assumir, assim, toda a responsabilidade em nome próprio;
e) Cláudio, pois a lei limita a sua responsabilidade à importância das vantagens efetivas obtidas por Diego.
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CEBRASPE (CESPE) - JE TJPA/TJ PA/2019
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
A respeito da gestão de negócios, assinale a opção correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1351171
896) 
a) O falecimento do dono do negócio durante a gestão autoriza o gestor a abandonar o negócio imediatamente, por consistir
em causa legal de extinção de pleno direito.
b) O gestor responde por caso fortuito advindo de operações arriscadas feitas por ele, ainda que o dono costume fazê-Ias.
c) O gestor que se fizer substituir por outrem somente responderá pelas faltas do substituto se este for declarado pessoa
inidônea por decisão judicial.
d) A gestão de negócios é equiparável ao contrato de mandato: ambos possuem as mesmas características, razão pela qual
a maioria da doutrina entende ser dispensável a sua regulação pela legislação civil.
e) O gestor de negócios responderá somente por danos decorrentes de sua conduta culposa, ainda que a gestão tenha sido
iniciado contra a vontade presumível do interessado.
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IADES - Prof Temp (IPHAN)/IPHAN/Logística, Convênios e Contratos/2014
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
Acerca dos atos jurídicos unilaterais, assinale a alternativa correta.
a) Nos concursos que forem abertos com promessa pública de recompensa, para possuírem validade, é condição essencial a
fixação de um prazo e de um lugar para entrega do preço.
b) Caberá a restituição por enriquecimento sem causa, ainda quando a lei conferir ao lesado outros meios para ressarcir o
prejuízo sofrido.
c) A promessa de recompensa e o enriquecimento sem causa não são considerados atos unilaterais.
d) Quando a gestão for iniciada contra a vontade manifesta ou presumível do interessado, o gestor responderá até pelos
casos fortuitos se não conseguir provar que teriam sobrevindo, ainda quando se houvesse abatido.
e) O anúncio público não vincula aquele que o publicou a pagar a recompensa prometida se alguém preencheu as condições
exigidas ou desempenhou certo serviço.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/195672
897) 
898) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/238573
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
Diante de chuva forte e inesperada, Márcio constatou a inundação parcial da residência de sua vizinha Bianca, fato este que
o levou a contratar serviços de chaveiro, bombeamento d’água e vigilância, de modo a evitar maiores prejuízos materiais até a
chegada de Bianca.
Utilizando-se do quadro fático fornecido pelo enunciado, assinale a afirmativa correta.
a) A falta de autorização expressa de Bianca a Márcio para a prática dos atos de preservação dos bens autoriza aquela a
exigir reparação civil deste.
b) Bianca não estará obrigada a adimplir os serviços contratados por Márcio, cabendo a este a quitação dos contratados.
c) Se Márcio se fizer substituir por terceiro até a chegada de Bianca, promoverá a cessação de sua responsabilidade
transferindo-a ao terceiro substituto.
d) Os atos de solidariedade e espontaneidade de Márcio na proteção dos bens de Bianca são capazes de gerar a
responsabilidade desta em reembolsar as despesas necessárias efetivadas, acrescidas de juros legais.
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Com. Exam. (MPE PB) - PJ (MPE PB)/MPE PB/2010
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
Julgue as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
 
I - Se a evicção for parcial, mas considerável, ao evicto caberá, cumulativamente, a rescisão do contrato e a restituição da
parte do preço correspondente ao desfalque sofrido.
 
II - A transação não aproveita, nem prejudica, senão aos que nela intervieram, salvo se disser respeito a coisa indivisível.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/643826
899) 
III - Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra introduzir modificação no projeto por ele aprovado, ainda
que a execução seja confiada a terceiros, que as alterações sejam de pouca importância e que se mantenha a unidade
estética da obra projetada.
 
IV - O gestor de negócio é obrigado a responder até pelo caso fortuito, se fizer operações arriscadas, ainda que o dominus
negotii costumasse fazê-las.
 
a) Apenas uma das afirmações acima está inteiramente correta.
b) Apenas duas das afirmações acima estão inteiramente corretas.
c) Apenas três das afirmações acima estão inteiramente corretas.
d) Todas as quatro afirmações acima estão inteiramente corretas.
e) Nenhuma das quatro afirmações acima estão inteiramente corretas.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
Acerca dos atos unilaterais, dos títulos de crédito, da responsabilidade civil e das preferências e privilégios creditórios,
assinale a opção incorreta.
a) A responsabilidade civil aquiliana permite a valoração de comportamento do agente e funda-se na culpa provada, de modo
a quantificar a proporcionalidade entre a extensão do dano e o valor da indenização.
b) Os atos praticados pelo gestor de negócios, se ratificados pelo dono, terão efeitos ex-nunc.
c) É vedado o aval parcial.
d) A fiança poderá ser prestada sem consentimento ou mesmo contra a vontade do devedor afiançado, porquanto este não é
parte no contrato de fiança.
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900) 
901) 
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ESAF - PFN (PGFN)/PGFN/2004
Direito Civil - Da Gestão de Negócios (arts. 861 a 875)
É obrigação do gestor perante o dominus negotii
a) ratificar ou desaprovar a gestão.
b) reembolsar-se das despesas feitas na administração da coisa alheia.
c) pagar apenas as vantagens que obtiver com a gestão, se o seu negócio for conexo com o gestor, que então, será
considerado seu sócio.
d) obter a restituição do que despendeu com alimentos devidos a uma pessoa, na ausência do obrigado a prestá-los, mesmo
que este não ratifique o ato.
e) aplicar toda a sua diligência habitual na administração do negócio, ressarcindo o dono de todo prejuízo resultante de
qualquer culpa na gestão.
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
A empreiteira Soerguimento S/A e a fábrica de tintas Cores Mil Ltda. são parceiras comerciais de longa data e mantêm
diversas relações contratuais entre si. Certa vez, a empreiteira transferiu a propriedade de um imóvel comercial para a fábrica, a
título de dação em pagamento, visando a extinguir uma obrigação oriunda de um contrato de fornecimento firmado entre as
duas. A fábrica prontamente consentiu. A empreiteira, porém, não atentou para o fato de que a obrigação em relação à qual a
dação em pagamento foi realizada já havia sido extinta meses antes, por força de uma transação pactuada entre as partes.
Assim, uma vez identificado o equívoco e pretendendo reaver o imóvel dado em pagamento, a empreiteira procurou
imediatamente a fábrica; esta, porém, respondeu que nada podia ser feito, pois já havia vendido e transferido o imóvel para outra
pessoa jurídica, um escritório de arquitetura.
Considerando que a empreiteira possa comprovar que deu o imóvel em pagamento para a fábrica porque se enganara quanto à
subsistência da dívida, é correto afirmar que:
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211874
902)a) a empreiteira pode reivindicar o imóvel em face do escritório de arquitetura ainda que este o tenha adquirido de boa-fé;
b) a empreiteira nada pode cobrar da fábrica, se restar apurado que esta última recebeu o imóvel e o vendeu de boa-fé;
c) a fábrica pode ser compelida a transferir à empreiteira o preço da venda do imóvel, ainda que tenha agido de boa-fé;
d) a fábrica responde por perdas e danos à empreiteira, mas não tem o dever de lhe repassar o preço da venda do imóvel;
e) a empreiteira não pode reivindicar o bem, ainda que a fábrica e o escritório de arquitetura tenham ambos agido de má-fé.
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FGV - Proc (AGE MG)/AGE MG/2022
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Sobre o pagamento indevido nas relações civis, assinale a afirmativa correta.
a) Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir em dobro.
b) Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado, por título oneroso, ainda que de boa-fé, responde pelo
valor do imóvel mais perdas e danos.
c) Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
d) Àquele que voluntariamente pagou o indevido, assiste a presunção de tê-lo feito por erro.
e) Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigação de fazer, aquele que recebeu a prestação fica na
obrigação de, sempre que possível, desfazer aquilo que foi recebido.
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903) 
904) 
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FCC - DP AM/DPE AM/2018
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Em relação ao pagamento indevido,
a) se aquele que tiver recebido indevidamente um imóvel o tiver alienado em boa-fé, gratuitamente, responde somente pela
quantia recebida; mas, se o alienou onerosamente ainda que de boa-fé, além do valor do imóvel responde por perdas e
danos.
b) àquele que voluntariamente recebeu o indevido incumbe a prova de tê-lo feito por erro ou dolo.
c) não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, imoral ou proibido por lei; nesse caso, o
que se deu reverterá em favor de estabelecimento local de beneficência a critério do juiz.
d) pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, mas não o valor pago para cumprir obrigação judicialmente
inexigível.
e) todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe também àquele que
recebe dívida condicional, antes ou após cumprida a condição.
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VUNESP - Proc (UNICAMP)/UNICAMP/2018
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Sobre o pagamento indevido, assinale a alternativa correta.
a) Àquele que voluntariamente pagou o indevido é devida a restituição, independentemente de prova de tê-lo feito por erro.
b) Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado, de má-fé, por título oneroso, responde até o limite da
quantia recebida.
c) Pode-se repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
d) Terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, imoral, ou proibido por lei, desde que de boa-fé.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/683749
905) 
906) 
e) Todo aquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição fica obrigado a restituir.
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CEBRASPE (CESPE) - PJ (MPE AC)/MPE AC/2014
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Assinale a opção correta no que se refere ao pagamento indevido.
a) De acordo com o Código Civil, no qual é adotada, em relação ao tema, a teoria subjetiva, a demonstração do erro cabe
àquele que voluntariamente tenha pago o indevido.
b) No Código Civil, a disposição normativa referente ao pagamento indevido tem a mesma natureza da disciplinada no CDC,
segundo a qual o fornecedor deve restituir em dobro ao consumidor, com correção monetária e juros de mora, aquilo que
este tenha pago indevidamente.
c) A repetição do indébito é devida ainda que o objeto da prestação não cumprida seja ilícito, imoral ou proibido por lei.
d) Cabe o ajuizamento de ação fundada no enriquecimento sem causa ainda que a lei confira ao lesado outros meios para
ressarcir-se do prejuízo sofrido, visto que, sendo esta ação mais ampla, as demais serão por ela absorvidas.
e) Não há possibilidade de pagamento indevido com relação a obrigações de fazer e não fazer, não cabendo, portanto, a
repetição do indébito.
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FUNDEP - Del Pol (PC MG)/PC MG/2008
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
As seguintes afirmativas concernentes às obrigações naturais e ao pagamento indevido estão corretas, EXCETO
a) a dívida de jogo, por novação, poderá converter-se em obrigação civil.
b) a obrigação natural não é exigível. Contudo, se o devedor pagar espontaneamente, o pagamento será válido.
c) a obrigação natural pode ser garantida pelo próprio devedor ou por terceiros. Contudo, a garantia oferecida pelo próprio
devedor não transforma a obrigação natural em civil.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1631489
907) 
d) fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como parte de dívida verdadeira, inutilizou o título,
deixou prescrever a pretensão ou abriu mão das garantias que asseguravam seu direito.
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UNAMA - DP PA/DPE PA/2006
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Considerando a situação–problema apresentada, assinale a alternativa que contém as afirmações corretas.
 
Carlos Renato realiza contrato de locação de imóvel com Maria
Joaquina, datado e registrado em 23.04.05 e com vigor até
22.03.06. O pagamento do aluguel seria realizado até o dia 5 de
cada mês, no valor de R$ 700,00 e com previsão de multa
contratual de 5% ao mês por atraso no pagamento. O aluguel
era recebido no domicílio do devedor pelo Sr. Alexandre
Constantinus, bastante procurador da locadora. À locação
apresenta-se como fiador o Sr. Jorge Luiz que se responsabiliza,
solidariamente, com o locatário, pelo total cumprimento das
obrigações oriundas do contrato.
Algumas situações referentes ao cumprimento das obrigações
derivativas do citado contrato de locação podem ser objeto de
análise:
- Até o dia 20 de julho de 2005 o mandatário da locadora não
havia comparecido ao domicílio do locatário para que este
cumprisse o pagamento do aluguel. Apenas no dia 25 do citado
mês é que aquele comparece ao endereço desse para o
recebimento do aluguel, mas apresentando recibo no valor de R$
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735,00, posto estar aplicando multa contratual por atraso no
pagamento.
- Em 05 de outubro de 2005 o bastante procurador de Maria
Joaquina apresenta recibo de pagamento a Carlos Renato no
valor de R$ 735,00, alegando aplicação do reajuste contratual
previsto no instrumento locatício. O locatário discorda do valor
apresentado para pagamento, entendendo que houve
interpretação contratual equivocada por parte do locador na
aplicação do percentual de reajuste. Realiza depósito judicial, no
valor de R$ 717,50, na data convencionada para o seu
cumprimento obrigacional. Transcorridos dez dias da data do
depósito sem que a locadora tivesse declarado a aceitação do
valor ou impugnado o mesmo, o depositante requer o
levantamento desse valor.
- Em 10 de dezembro de 2005 o Sr. Jorge Luiz foi procurado pelo
mandatário da locadora para cumprir o pagamento do aluguel
vencido em 05 de novembro de 2005 e não pago pelo locatário.
O valor apresentado para pagamento inclui multa contratual por
atraso no pagamento e é devidamente quitado pelo
fiador.
 
- O contrato de mandato celebrado entre o Sr. Alexandre
Constantinus e a Sra. Maria Joaquina encerrou-se em 30 de
dezembro de 2005. Mas, em 05 de janeirode 2006, Alexandre
compareceu ao domicílio do locatário que efetivou pagamento do
aluguel e deste recebeu quitação do valor adimplido.
 
Considerando as situações apresentadas, apresentamos as seguintes assertivas:
I. Tem cabimento o pedido de levantamento do valor pleiteado pelo depositante e, deferido este, dar-se-á o cumprimento da
908) 
obrigação e de todas as conseqüências de direito dela advindas.
II. O fiador se sub-roga nos direitos creditícios da locadora no que se refere ao cumprimento do aluguel vencido em 05 de
novembro de 2005, tendo direito de cobrar do locatário o valor do principal e de todas as parcelas que sejam a ele
acrescidas por convenção contratual.
III. O pagamento feito por Carlos Renato a Alexandre Constantinus, na data de 05 de janeiro de 2006, tratase de
modalidade de pagamento indevido, não podendo o locatário alegar pagamento para credor putativo e exonerar-se do
cumprimento obrigacional, dando-se como válida a quitação recebida.
IV. Em caso de mora acipiendi o cumprimento do pagamento do aluguel dar-se-á exclusivamente no valor principal, sem
onerosidade de acréscimo de qualquer parcela acessória , posto não se caracterizar o descumprimento da obrigação por
parte do devedor.
Somente é correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (AGU)/AGU/2003
Direito Civil - Do Pagamento Indevido (arts. 876 a 883)
Julgue o item, referente a direito civil.
Segundo a lei civil, a repetição do indébito pressupõe a prova de que o pagamento foi feito por erro.
Certo
Errado
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909) 
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Instituto ACCESS - Cons J (Mangaratiba)/CM Mangaratiba/2020
Direito Civil - Do Enriquecimento Sem Causa (arts. 884 a 886)
Quanto ao tema “pagamento indevido e enriquecimento sem causa”, analise as afirmativas a seguir.
I. O efeito do enriquecimento sem causa difere do efeito de nulidade ou de resolução do negócio jurídico. A nulidade implica
o desfazimento ex tunc das relações jurídicas derivadas.
II. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais
subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido.
III. Costuma-se estudar o enriquecimento sem causa juntamente com o pagamento indevido, pois este é uma modalidade
de enriquecimento. O novo Código disciplina o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa entre os atos
obrigacionais unilaterais, após disciplinar a promessa de recompensa e a gestão de negócios. Desse modo, o novo diploma
civil reconhece que ambos os fenômenos são fontes autônomas e unilaterais de obrigações.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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VUNESP - PJur (CM São Roque)/CM São Roque/2019
Direito Civil - Do Enriquecimento Sem Causa (arts. 884 a 886)
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910) 
911) 
No que tange às regras previstas na legislação civilista atual, assinale a alternativa correta quanto aos atos unilaterais de
pagamento indevido ou enriquecimento sem causa.
a) Àquele que voluntariamente recebeu pagamento indevido incumbe a prova de tê-lo feito por erro.
b) A restituição será devida somente quando não tiver havido causa que justifique o enriquecimento.
c) É permitido repetir o que se pagou para solver dívida prescrita.
d) Caberá a restituição por enriquecimento mesmo quando a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuízo
sofrido.
e) Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o como parte de dívida verdadeira, inutilizou o título.
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IESES - APO (BAHIAGÁS)/BAHIAGÁS/Direito/2016
Direito Civil - Do Enriquecimento Sem Causa (arts. 884 a 886)
Enriquecimento sem causa, enriquecimento ilícito ou locupletamento ilícito é o acréscimo de bens que se verifica no
patrimônio de um sujeito, em detrimento de outrem, sem que para isso tenha um fundamento jurídico. Assinale a resposta
correta, dentre as seguintes proposições.
a) Se o enriquecimento sem causa tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu não é obrigado a restituí-la, podendo
fazer o pagamento do valor do objeto à época em que foi apropriado.
b) A doutrina identifica alguns requisitos para que se configure o enriquecimento sem causa, a saber, dentre eles a existência
de justa causa.
c) Para que se configure o enriquecimento sem causa é necessário saber se a vantagem patrimonial foi conseguida através
de um ato ilícito, de uma causa ou razão injusta.
d) Para que se configure o enriquecimento sem causa, necessária a existência de relação de imediatidade.
e) Quando ocorre uma doação entende-se que aquele que recebeu a doação enriquece na medida em que o doador
empobrece, caracterizando-se o enriquecimento sem causa.
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912) 
913) 
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CEBRASPE (CESPE) - Adv (AGU)/AGU/2012
Direito Civil - Do Enriquecimento Sem Causa (arts. 884 a 886)
A respeito da prescrição, julgue o item seguinte.
O devedor capaz que pagar dívida prescrita pode reaver o valor pago se alegar, na justiça, a ocorrência de pagamento indevido ao
credor, estando o direito de reaver esse valor fundado no argumento de que o credor que receba o que lhe não seja devido
enriquece às custas do devedor.
Certo
Errado
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VUNESP - NeR (TJ SP)/TJ SP/Remoção/2012
Direito Civil - Do Enriquecimento Sem Causa (arts. 884 a 886)
Na teoria do enriquecimento sem causa, como fonte da obrigação,
a) o deslocamento patrimonial indevido não implica necessariamente que deverá haver empobrecimento de outrem.
b) o caráter desproporcional terá de evidenciar deslocamento excessivo.
c) exige-se deslocamento patrimonial indevido e necessário empobrecimento da outra parte.
d) se a lei conferir outros meios para o lesado ressarcir-se do prejuízo sofrido, estes serão sempre subsidiários em relação ao
enriquecimento sem causa, que emergirá como fonte principal.
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FGV - AFRE MG/SEF MG/Tributação/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266191
914) Carlos, conhecido influencer digital de 15 anos, após ter tido conhecimento de que Felipe, seu antigo desafeto, havia
publicado em suas redes sociais privadas uma opinião contrária à sua, ainda que não mencionando seu nome, publicou graves
ofensas diretas à Felipe, incluindo imagens manipuladas com o objetivo de ofender.
Felipe, por sua vez, ao invés de responder às ofensas, ajuizou ação indenizatória em face de Carlos e de seus genitores,
pleiteando a reparação por todos os danos injustamente sofridos.
Os pais de Carlos arguiram sua ilegitimidade passiva, ao argumento principal de que, não obstante a menoridade do filho, eles
não concordavam com a postura do filho e que haviam feito tudo que podiam para bem educá-lo, não possuindo, portanto, culpa
ou responsabilidade pelas ações de Carlos que, além de tudo, é titular de um vasto patrimônio, tendo total condições de
responder pelos danos causados.
Diante da hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
a) O fato de Carlos possuir patrimônio próprio, afasta a responsabilidade de seus pais por eventuais danos que ele venha
causar.
b) Independentemente de Carlos ter patrimônio próprio, seus pais, necessariamente, respondem pelos danos que ele causar,
durante a vigência do poder familiar.
c) Os pais de Carlos respondem objetivamente pelos danoscausados, mas poderão reaver de Carlos o que foi pago a título
de indenização.
d) Carlos responderá pelos danos causados, se seus pais comprovarem não possuir meios suficientes para fazê-lo.
e) Os pais de Carlos respondem subjetivamente pelos danos causados, mas poderão reaver de Carlos o que foi pago a título
de indenização.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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915) 
916) 
Adelina, 79 anos de idade, moradora e proprietária de uma unidade habitacional de um condomínio em Blumenau, SC,
sofreu uma queda na área comum do condomínio em virtude de uma má conservação do piso, evidenciada pela acentuada
deterioração e acúmulo excessivo de limo, circunstâncias que acabaram provocando o acidente, que causou graves lesões (fratura
de fêmur e bacia) e uma demorada e dolorosa recuperação.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Adelina deverá promover ação de perdas e danos em face do síndico do Condomínio, que possui responsabilidade direta e
subjetiva pelo acidente, em virtude de sua função.
b) O Condomínio tem responsabilidade objetiva pelo acidente, visto que ele responde pelos danos que resultarem de sua
ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
c) Adelina deverá promover ação em face do Condomínio, devendo provar o dolo ou culpa do causador do dano, por força da
responsabilidade subjetiva.
d) Inexiste responsabilidade civil do Condomínio em virtude do caso fortuito ou força maior.
e) Adelina tem direito apenas a dano material, visto que pelo avanço da idade inexiste o dano moral.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Henrique, 50 anos, médico dermatologista, recebe em seu consultório Nicola, 70 anos, dentista, para a realização de um
procedimento ambulatorial em sua mão.
 
Durante o procedimento, Henrique ministra erroneamente ácido na mão de Nicola, que era alérgico, fato conhecido por Henrique
antes do início do procedimento. Henrique imediatamente adota as medidas preventivas necessárias à mitigação do dano, mas
Nicola fica com sequelas permanentes na mão, inabilitando-o parcialmente para o exercício da profissão, porque impede que ele
realize procedimentos ortodônticos que necessitam do uso de ambas as mãos.
 
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917) 
A respeito da indenização a que Nicola faz jus, assinale a afirmativa correta.
a) Deve abranger os danos emergentes correspondentes às despesas do tratamento e não abrangerá indenização por lucros
cessantes considerando que Nicola ainda pode auferir renda, excluindo o nexo de causalidade entre possíveis danos
decorrentes de lucros cessantes e a conduta ilícita de Henrique.
b) Deve abranger as despesas do tratamento, os lucros cessantes até o fim da convalescença e a pensão correspondente à
importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
c) Caso a hipótese enseje a reparação por danos estéticos, não se poderá cumular a indenização por danos morais, à luz do
princípio da reparação integral, considerando que o dano estético já indeniza a violação da integridade física, tutelada pela
cláusula geral de tutela da dignidade da pessoa humana.
d) Henrique não pode ser condenado ao pagamento da indenização de lucros cessantes e danos materiais diretos de uma só
vez, devendo o pensionamento ser fixado em pagamentos periódicos, tais quais seriam os lucros decorrentes do trabalho de
Nicola, sob pena de enriquecimento ilícito.
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FGV - Proc (Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
O estudo da responsabilidade civil leva à evolução de institutos clássicos e à releitura de seus próprios pressupostos.
 
Duas teorias sempre interessaram ao debate na doutrina civilística: a da responsabilidade sem dano e a da causalidade
alternativa.
 
Para a parte da doutrina que as admite, delas pode decorrer, respectivamente, a responsabilização:
a) por danos in re ipsa; pela teoria da perda de uma chance;
b) pela teoria da perda de uma chance; de todos os fornecedores que compõem a cadeia de consumo;
c) preventiva pelo risco antijurídico criado; por coisas lançadas de edifícios;
d) por danos morais sofridos pela pessoa jurídica; dos pais pelos atos praticados por filhos menores;
e) por lucros cessantes em razão da violação de propriedade industrial; por culpa contra a legalidade.
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918) 
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Vinícius, médico endocrinologista, ao receber a paciente Suzana em seu consultório particular com o relato de determinados
sintomas, prescreveu para ela o uso contínuo de um medicamento, esclarecendo de forma minuciosa a dose e a frequência com
que o fármaco deveria ser ministrado. Alguns meses depois, Vinícius tomou conhecimento de que Suzana fora internada às
pressas no hospital, com seus rins gravemente comprometidos. Após um difícil tratamento, Suzana recebeu alta, mas com um
déficit permanente de 50% da sua função renal. Ato contínuo, ajuizou ação indenizatória em face de Vinícius, postulando
reparação por danos morais decorrentes da lesão à sua saúde, causada, segundo ela afirmou, pela medicação que o médico
prescreveu. Realizada perícia no curso da instrução processual, apurou-se que o medicamento prescrito por Vinícius não servia,
absolutamente, ao tratamento dos sintomas que Suzana relatara em seu consultório, sendo recomendado para casos totalmente
diversos. A perícia detectou, ainda, que, embora a dosagem prescrita por Vinícius fosse totalmente inofensiva, a falha na atividade
renal da paciente somente ocorreu porque, conforme ela mesma relatou ao perito, Suzana passou meses tomando o triplo da
dose receitada, aconselhada por uma amiga que lhe disse que isso aceleraria seu tratamento.
Considerando que os resultados apurados pela perícia estão corretos, é adequado afirmar que o médico:
a) não deve indenizar Suzana pelo dano moral alegado, pois, nesse caso, ocorreu fato exclusivo da vítima;
b) não deve indenizar Suzana pelo dano moral alegado, pois Vinícius não agiu com culpa nem dolo;
c) deve indenizar Suzana em parte pelo dano moral alegado, pois, nesse caso, ocorreu fato concorrente da vítima;
d) deve indenizar Suzana integralmente pelo dano moral alegado, pois a responsabilidade civil de Vinícius é objetiva;
e) deve indenizar Suzana integralmente pelo dano moral alegado, pois Vinícius agiu com imperícia ao medicá-la.
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FGV - TecPro (PGM Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424917
919) 
920) 
Em um determinado dia, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro recebeu uma ligação, buscando socorro
por parte de João, o qual afirmou que estava em seu domicílio durante período de fortes chuvas na cidade. O particular aduziu
que a água estava subindo em seu imóvel e postulou ajuda das autoridades competentes.
Os agentes públicos encaminharam-se ao local e, verificando o estrago existente, perceberam que a única entrada segura se daria
por intermédio do imóvel vizinho. Os bombeiros tocaram a campainha e ninguém respondeu. Diante da situação de urgência,
arrombaram a porta, pularam o muro para a casa de João e o salvaram.
Nesse cenário, considerando o arrombamento da porta do imóvel vizinho, é correto afirmar que:
a) inexiste, na espécie, responsabilidade civil imputável ao Estado, considerando que os agentes públicos, embora tenham
praticado ato ilícito, em razão do arrombamento da porta do imóvel vizinho,assim o fizeram para salvar o particular João;
b) há responsabilidade civil imputável ao Estado, de natureza objetiva, em razão do arrombamento da porta do imóvel
vizinho. Cuida-se de hipótese de responsabilidade civil do Estado decorrente da prática de ato lícito;
c) há responsabilidade civil imputável ao Estado, de natureza subjetiva, em razão do arrombamento da porta do imóvel
vizinho. Cuida-se de hipótese de responsabilidade civil do Estado decorrente da prática de ato lícito;
d) há responsabilidade civil imputável ao Estado, de natureza objetiva, em razão do arrombamento da porta do imóvel
vizinho. Cuida-se de hipótese de responsabilidade civil do Estado decorrente da prática de ato ilícito;
e) inexiste, na espécie, responsabilidade civil imputável ao Estado, considerando que os agentes públicos praticaram atos
lícitos no exercício de suas funções, salvando o particular João.
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FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Judiciária/Direito/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
É subjetiva a responsabilidade civil:
a) dos pais por ato dos filhos;
b) do cirurgião plástico pelo resultado da operação;
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921) 
c) por ato ilícito decorrente do abuso de direito;
d) do transportador em relação a terceiros que sejam vítimas do acidente;
e) dos hospitais por infecção contraída durante a internação.
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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A responsabilidade civil, em seu modelo clássico, pressupõe alguns elementos, como conduta, dano, nexo causal e culpa ou
dolo.
No entanto, em alguns casos específicos, alguns desses elementos sofrem releitura, para ampliá-los ou até dispensá-los.
Na responsabilidade civil objetiva, é prescindível a comprovação de:
a) culpa ou dolo;
b) dano;
c) conduta;
d) nexo causal;
e) conduta e nexo causal.
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FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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922) 
923) 
A indústria X, para dar vazão à sua produção, contratou os serviços da transportadora Y, que levaria a carga até o Porto de
Santos, em São Paulo.
 
Ocorre que, no meio do caminho, um dos caminhões da transportadora se envolve em acidente com um carro de passeio, o que
leva à morte do menor Pedrinho, filho único de uma família de modestos agricultores.
 
Em demanda indenizatória, o advogado de Pedrinho admite que o impacto nem foi tão forte, mas o resultado foi trágico por força
de uma especial fragilidade da vítima. Pede, então, indenização por danos morais, além do pensionamento de seus pais.
 
Nesse caso, é correto afirmar, à luz exclusivamente do Código Civil, que:
a) a indústria X deverá ser responsabilizada solidariamente, sob o fundamento de que se tinha uma relação de preposição;
b) a tese sustentada pelo advogado, na inicial, no sentido de que o agente deveria responder pela morte, está calcada na
teoria do resultado mais grave (thin skull rule), que não tem previsão no ordenamento civil positivo;
c) não é devido pensionamento à família de Pedrinho, porquanto, por se tratar de criança de apenas 12 anos, não é possível
presumir que fosse exercer atividade remunerada;
d) se a transportadora estiver assegurada, a responsabilidade da seguradora pelo evento é solidária e não in solidum;
e) para que o pai de Pedrinho, que não morava com a criança, postule danos morais, deve comprovar seu vínculo afetivo
que, nessas circunstâncias, não se presume.
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Luciana, renomada artista plástica, tem divulgada na mídia impressa notícia inverídica com alto tom de agressividade,
revelando fatos de sua vida privada, sem qualquer interesse público. A pessoa jurídica divulgadora da notícia agiu de forma
totalmente leviana e irresponsável, e logo no dia seguinte divulgou nota se desculpando pelo ocorrido. Passado mais de um ano
da reprovável divulgação, Luciana falece de causas naturais.
 
A respeito de eventual ação compensatória por dano moral, sua única filha, Laura, deve compreender como correta a seguinte
informação prestada pelo defensor público:
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924) 
a) a ação não poderá ser proposta por se tratar de direito personalíssimo de Luciana, que teve tempo hábil para ajuizá-la e
deixou de fazê-lo;
b) caso Luciana tivesse proposto a ação compensatória em vida, Laura não poderia dar continuidade;
c) a ação poderá ser proposta, bem como ter continuidade por Laura, sua única herdeira, respeitado o prazo prescricional
para tanto;
d) caso Luciana tivesse proposto a ação compensatória em vida, Laura poderia dar continuidade com a anuência da ré;
e) a ação não poderá ser proposta, já que a empresa se retratou publicamente pela notícia, ficando isenta de qualquer
responsabilidade civil pelo acontecido.
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FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Advogado/2023
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Capitu e Bento brigaram seriamente em um dos apartamentos de um famoso hotel localizado no município de São Luís, MA,
em virtude dos ciúmes de Bento. Na briga, Bento arremessou o aparelho de televisão do quarto pela janela atingindo o carro de
Machado, que sofreu graves danos.
 
Com base na situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta.
a) A responsabilidade pelo ocorrido é exclusivamente de Bento, não tendo o hotel qualquer tipo de responsabilidade.
b) O hotel responde objetivamente pelos danos narrados no enunciado, pois Bento é hóspede do hotel.
c) Machado deverá acionar somente o casal pelos danos sofridos, sendo que Capitu e Bento têm responsabilidade objetiva
pelo ocorrido.
d) A responsabilidade do hotel pelos danos causados pelos hóspedes é subjetiva, devendo ser comprovado o dolo ou a culpa.
e) Machado nada poderá fazer, devendo suportar os danos, por força do fortuito externo ocorrido na situação narrada.
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925) 
926) 
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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Jurema, ao conduzir o seu veículo por uma estrada de mão dupla, é surpreendida com um carro na contramão e em alta
velocidade dirigido por Maurício. Para se esquivar de uma possível colisão, Jurema realiza manobra vindo a atropelar Bento, que
estava na calçada e sofreu um corte no rosto, o que o impediu de realizar um ensaio fotográfico como modelo profissional.
 
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que Jurema:
a) praticou ato ilícito e deverá indenizar Bento;
b) agiu em estado de necessidade e não deverá indenizar Bento, pois o ato é lícito;
c) agiu em estado de necessidade e deverá indenizar Bento, apesar do ato ser lícito;
d) e Maurício devem indenizar Bento, pois praticaram atos ilícitos;
e) praticou ato ilícito e deve indenizar Bento, mas não poderá ingressar com ação de regresso em face de Maurício.
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FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Um funcionário da Revertio Ltda., escritório de contabilidade situado no nº 202 da rua das Palmeiras, esqueceu a torneira
do banheiro aberta antes de fechar o estabelecimento na sexta-feira. O grande volume de água começou a atingir o imóvel
vizinho, um pronto-socorro, inundando o seu gerador de energia e causando perigo imediato de curto-circuito. Os administradores
do pronto-socorro tentaram contatar os responsáveis pela Revertio, mas sem sucesso, e, diante da situação de emergência,
arrombaram a porta do escritório e fecharam a torneira do banheiro. Ao retornar, os administradores da Revertio ficaram
indignadoscom a invasão e propuseram ação de indenização pelos danos decorrentes do arrombamento.
Nesse caso, é correto afirmar que o pronto-socorro:
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927) 
a) deve indenizar a Revertio em razão do ato ilícito cometido pelos seus administradores;
b) não deve indenizar a Revertio porque seus administradores agiram no estrito cumprimento do dever legal;
c) deve indenizar a Revertio porque, embora o ato seja considerado lícito, há dever de indenizar;
d) não deve indenizar a Revertio porque seu funcionário foi culpado pelo perigo;
e) deve indenizar a Revertio, porque os administradores do pronto-socorro tinham o dever de esperar a resposta dos
administradores da Revertio.
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FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Com relação à disciplina jurídica da responsabilidade civil no Código Civil, analise os itens a seguir.
 
I. O fato gerador da obrigação de indenizar é ato ilícito, de sorte que não haverá obrigação de indenizar se não for
comprovado o ato ilícito.
 
II. O fato gerador da obrigação de indenizar é ato ilícito, porém o ordenamento jurídico admite hipóteses de obrigação de
indenizar decorrente de ato lícito.
 
III. O fato gerador da obrigação de indenizar é o ato ilícito, que pode ser compreendido como conduta humana voluntária e
antijurídica
 
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
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928) 
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Anderson da Rocha, motorista particular de Tereza Cristina, após avançar o semáforo, abalroou o veículo de Pedro Cruz.
Anderson prontamente esclareceu que se responsabilizaria por todos os danos e prejuízos ocasionados. Na oportunidade, ainda
explicou a Pedro Cruz, que estava com muita pressa, pois estava atrasado para encontrar Tereza Cristina, sua empregadora, no
clube. Pedro Cruz, alguns dias após o acidente, entrou em contato com Anderson da Rocha, informando os valores do tratamento
médico-hospitalar, o orçamento do conserto do veículo e pedindo um valor a título de danos morais como compensação pelas
lesões corporais sofridas. Anderson da Rocha responde que, infelizmente, não tem como arcar com os valores indicados e que,
relembrando o dia do acidente, tem certeza de que não foi o culpado, não devendo, portanto, indenizar.
 
Diante da situação hipotética narrada, analise os itens a seguir.
 
I. Tereza Cristina e Anderson da Rocha respondem objetivamente pelos danos causados a Pedro Cruz.
 
II. Tereza Cristina, na condição de empregadora de Anderson da Rocha, responderá objetivamente pelos danos por ele
causados a Pedro Cruz, uma vez demonstrada a culpa de Anderson da Rocha.
 
III. Tereza Cristina, na condição de empregadora de Anderson da Rocha, independentemente da culpa do seu empregado,
responderá objetivamente pelos danos por ele causados a Pedro Cruz.
 
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
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929) 
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Carlos Alberto dirigia pela via pública muito acima da velocidade permitida quando atropelou Violeta, que atravessava a rua
em local de travessia proibida, a poucos metros de uma passarela destinada a pedestres. Embora o local fosse bem iluminado,
Carlos Alberto afirma que não avistou a vítima. Testemunhas sustentam que o motorista havia ultrapassado um semáforo com
sinal vermelho segundos antes do acidente. Socorrida, Violeta foi levada ao hospital e salva pela equipe médica, embora tenha
ficado com sequelas permanentes em seus membros inferiores em decorrência do atropelamento. O boletim médico demonstra
que Violeta estava sob efeito de bebidas alcoólicas no momento do acidente.
 
Nessas circunstâncias, é correto afirmar que:
a) a responsabilidade civil de Carlos Alberto é independente da verificação da velocidade do veículo e de eventual
desrespeito à sinalização de trânsito;
b) a conduta de Violeta pode interferir sobre a quantificação de eventual montante indenizatório a ser pago por Carlos
Alberto à vítima;
c) o comportamento de Carlos Alberto no instante do acidente poderá atrair para o caso o regime jurídico de
responsabilidade civil aplicado às atividades de risco;
d) se ficar caracterizada culpa concorrente de Violeta, ocorrerá a interrupção do nexo de causalidade, isentando Carlos
Alberto de responsabilidade civil;
e) a interferência da equipe médica ao socorrer Violeta configura fato exclusivo de terceiro e, por isso, implica a
responsabilidade civil solidária da equipe com Carlos Alberto.
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930) 
931) 
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Enquanto andava pela calçada, Asdrúbal foi atingido por um brinquedo, jogado por alguém que estava no segundo andar da
casa em frente da qual passava. Sem saber quem arremessou o objeto, conseguiu descobrir que no imóvel reside Renata, que há
mais de um ano aluga a casa de seu proprietário, Roberval.
A responsabilidade pelos danos sofridos por Asdrúbal é de:
a) Renata, exclusivamente;
b) Roberval, exclusivamente;
c) Renata e, subsidiariamente, Roberval;
d) Roberval e, subsidiariamente, Renata;
e) Roberval e Renata, solidariamente.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
João dirigia seu carro, respeitando todas as regras de trânsito, quando foi surpreendido por uma criança que atravessava a
pista. Sendo a única forma de evitar o atropelamento da criança, João desviou seu veículo e acabou por abalroar um outro carro,
que estava regularmente estacionado.
 
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932) 
Passado o susto e com a criança em segurança, João tomou conhecimento de que o carro com o qual ele havia colidido era dos
pais daquela mesma criança. Diante das circunstâncias, João acreditou que não seria responsabilizado pelo dano material causado
ao veículo dos pais. No entanto, para sua surpresa, os pais ingressaram com uma ação indenizatória, requerendo o ressarcimento
pelos danos materiais.
 
Diante da situação hipotética narrada, nos termos da legislação civil vigente, assinale a opção correta.
a) João cometeu um ato ilícito e, como consequência, deverá indenizar pelos danos materiais causados, visto inexistir causa
excludente de ilicitude da sua conduta.
b) A ação de João é lícita, pois agiu em estado de necessidade, evitando um mal maior e, sendo assim, não deverá indenizar
os pais da criança.
c) A ação de João é lícita, pois agiu em estado de necessidade, evitando um mal maior, porém subsiste o seu dever de
indenizar os pais da criança.
d) João cometeu um ato ilícito, porém o prejuízo deverá ser suportado pelos pais da criança.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Henrique, mecânico da oficina Carro Bom, durante a manutenção do veículo de Sofia, deixado aos seus cuidados, arranhou
o veículo acidentalmente, causando danos materiais à mesma.
 
Ciente de que Henrique não tinha muitos bens materiais e que a execução em face de Henrique poderia ser frustrada, Sofia
pretende ajuizar ação indenizatória em face da oficina Carro Bom. A esse respeito, é correto afirmar que Carro Bom responderá
a) pelos danos causados a Sofia, devendo-se perquirir se houve culpa em eligendo pela oficinade um preposto
desqualificado.
b) subsidiariamente pelos danos causados por Henrique, caso este não tenha bens suficientes para saldar a execução.
c) objetivamente pelos danos, sendo vedado o regresso em face do mecânico que atuou culposamente, pois a oficina não
poderá repassar o risco de seu negócio a terceiros.
d) objetivamente pelos danos, sendo permitido o regresso em face do mecânico que atuou culposamente.
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933) 
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Edmilson, jovem estudante de 15 anos, sempre foi fascinado por navegação e ambicionava fazer carreira na Marinha. Seu
grande sonho era o de ingressar na carreira militar e um dia atingir a patente de almirante. Infelizmente, seu plano foi
interrompido quando Edmilson foi vítima de uma colisão entre veículos causada culposamente por Adalberto. O acidente acarretou
lesões corporais que, após um custoso tratamento médico, deixaram Edmilson com sequelas físicas permanentes e o tornaram
inabilitado para perseguir a sonhada carreira militar.
Considerando incontroverso que Adalberto deve ser responsabilizado pelos eventuais danos causados a Edmilson, o jovem poderá
cobrar dele, entre outros valores possíveis:
a) compensação por danos morais decorrentes da lesão corporal sofrida, mas não indenização pela perda de uma chance de
alcançar o almirantado no futuro;
b) indenização pela perda de uma chance de alcançar o almirantado no futuro, mas não danos emergentes pelas despesas
com o tratamento médico;
c) danos emergentes pelas despesas com o tratamento médico, mas não compensação por danos morais decorrentes da
lesão corporal sofrida;
d) indenização pela perda de uma chance de alcançar o almirantado no futuro, mas não lucros cessantes referentes ao soldo
que Edmilson receberia na carreira militar;
e) lucros cessantes referentes ao soldo que Edmilson receberia na carreira militar, mas não danos emergentes pelas
despesas com o tratamento médico.
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934) 
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FGV - AJ TRT16/TRT 16/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Daniel e Pedro, irmãos gêmeos e filhos de Tereza, com o intuito de celebrar os seus aniversários de 13 anos, resolveram
realizar uma espécie de gincana na garagem do condomínio edilício no qual residem com a mãe. A gincana era composta por
vários desafios, envolvendo corrida de obstáculos, caça ao tesouro e o desafio final era uma disputa de pênaltis.
Para tanto, estabeleceram como gol o espaço entre dois veículos estacionados na garagem, o de Tereza e o veículo de
propriedade do vizinho do apartamento 901. Justamente no último chute ao gol, Daniel acerta uma luminária que despenca em
cima do teto do carro do vizinho, ocasionando avarias na pintura, além de um pequeno amassado. Diante do fato, devidamente
constatado nas câmeras de segurança e confirmado pelos irmãos, o vizinho procura Tereza, requerendo a reparação pelos danos
sofridos.
Ante o fato hipoteticamente narrado, é correto afirmar que
a) Tereza responde objetivamente pelos danos causados por seus filhos menores.
b) Tereza poderá ser responsabilizada pelos danos causados por seus filhos menores se o vizinho demonstrar a culpa in
vigilando.
c) Tereza, em que pese ser civilmente responsável pelos atos dos seus filhos menores, não será obrigada a indenizar se
demonstrar que não teve culpa pelos atos praticados por seus filhos.
d) Tereza, em que pese ser civilmente responsável pelos atos dos seus filhos menores, não será obrigada a indenizar, pois o
ato praticado por seus filhos resultou em mero aborrecimento para o vizinho.
e) Tereza, em que pese ser civilmente responsável pelos atos dos seus filhos menores, não será obrigada a indenizar, pois
não há nexo de causalidade entre o ato praticado por um dos seus filhos e o dano, já que este derivou da queda da
luminária.
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935) 
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FGV - ACE (TCE TO)/TCE TO/Administração/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
João, auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado Alfa, com o objetivo de prejudicar o jurisdicionado
Alberto, secretário de Fazenda do Município Gama, apresentou, de forma dolosa, parecer técnico baseado em premissas falsas, no
bojo de processo administrativo que tramitava na Corte de Contas. O ato ilícito de João causou danos morais a seu antigo
desafeto Alberto, que acabou sendo condenado com imputação de débito em acórdão do Tribunal de Contas que, posteriormente,
veio a ser anulado pelo Poder Judiciário.
Inconformado, Alberto deve ajuizar ação indenizatória em face:
a) do Tribunal de Contas do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, havendo condenação, deverá
ser manejada ação regressiva em face de João, com fulcro em sua responsabilidade civil objetiva;
b) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, havendo condenação, deverá ser manejada ação
regressiva em face de João, com fulcro em sua responsabilidade civil subjetiva;
c) de João, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, havendo condenação, deverá ser manejada ação regressiva
em face do Tribunal de Contas do Estado Alfa, com fulcro em sua responsabilidade civil objetiva;
d) do Tribunal de Contas do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, e, havendo condenação, deverá
ser manejada ação regressiva em face do Estado Alfa, com fulcro em sua responsabilidade civil objetiva;
e) do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, e, havendo condenação, deverá ser manejada ação
regressiva em face de João, com fulcro em sua responsabilidade civil objetiva.
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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil e Agrário/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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936) 
937) 
Danilo, empregado de Boa Pizza Ltda, trabalha com entregas de pizzas para sua empregadora. Ao subir em edifício para
entregar pizza a Júlio, morador do apartamento 301, percebe uma fumaça vinda da unidade 302. Após a entrega da pizza, verifica
que a fumaça ficou mais forte e um cheiro intenso de queimado se alastra pelo ar. Preocupado, toca incessantemente a
campainha da unidade 302 e nada ocorre. Grita por ajuda e o único a aparecer é Júlio, que diz não querer se envolver, pois não
tem bom relacionamento com Maria, a proprietária e moradora do apartamento 302.
 
Aflito, Danilo destrói, com pontapés, a porta do apartamento 301 e, conseguindo ali entrar, constata fogo em roupas penduradas
no varal interno da área de serviço e, com a ajuda de um balde, apaga-o. Quando já saía do apartamento 302, após lá ninguém
encontrar, Danilo é abordado por Maria, que chegava ao apartamento e lhe pergunta o que fazia em seu imóvel. Mesmo após a
explicação, Maria chama a polícia, que constata a veracidade do relato de Danilo, apurando, inclusive, que o fogo foi ocasionado
por uma guimba de cigarro encontrada no local. Maria, inclusive, informa que o morador do único apartamento de cima, Tiago,
tem o hábito de fumar na janela e, de lá, jogar guimba de cigarro para fora. Incomodada com toda a situação, Maria pede para
todos se retirarem, avisando que procurará seus direitos.
 
A respeito desta situação, assinale a afirmativa correta.
a) Júlio é responsável pelos danos ocasionados às roupas de Maria.
b) Tiago é o único responsável pelos danos ocasionados à porta e às roupas de Maria.
c) Danilo é responsável pelos danos ocasionados à porta de Maria.
d) Boa Pizza é responsável pelos danos causados à porta e às roupas de Maria.
e) Danilo é único responsável pelos danos ocasionados à porta e àsroupas de Maria.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2229338
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Em 2016, Xenônio, com 17 anos e já emancipado por seus pais, resolve, em uma aposta com seus amigos maiores de
idade, depredar um veículo pertencente a Prodécia.
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938) 
A ação é filmada por câmeras de segurança, o que leva Xenônio a responder por ato infracional análogo ao crime de dano, e seus
amigos, pelo crime na mesma figura típica.
Em outubro de 2022, como os procedimentos criminais não haviam chegado a termo, Prodécia resolve antecipar o ajuizamento de
ação indenizatória no âmbito cível.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) a pretensão está prescrita, considerando o prazo trienal da responsabilidade civil extracontratual, o qual começou a correr
em abril de 2017, quando Xenônio completou 18 anos;
b) os pais de Xenônio não são responsáveis pela reparação dos danos, na forma do Art. 932 do Código Civil, diante da
emancipação que concederam antes do evento danoso;
c) a mãe de Xenônio, que trabalhava quando ocorreu o evento danoso, não pode ser obrigada a responder pelos danos, haja
vista que não tinha o adolescente em sua companhia e sob sua autoridade no momento dos fatos, até porque, naquele final
de semana, estava na casa do pai;
d) se os pais de Xenônio não tiverem condições de reparar os prejuízos causados pelo filho, o adolescente poderá responder
de maneira subsidiária, mas aí já não mais se aplicará o princípio da reparação integral (restitutio in integrum);
e) para se eximir da responsabilidade, o pai de Xenônio poderá demonstrar que não houve culpa in vigilando de sua parte,
na medida em que adotou todas as cautelas possíveis, inclusive a instalação de câmeras de segurança, para impedir que seu
filho cometesse qualquer delito.
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FGV - AJ TRT13/TRT 13/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Cristina, empregada de uma empresa prestadora de serviço, dispara, dentro da sede da empresa, durante a jornada de
trabalho, três projéteis de arma de fogo em seu chefe imediato, que o levaram ao óbito. A razão do homicídio foi a contrariedade
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230009
939) 
em razão de uma ordem lícita proferida pela chefia. Após a condenação transitada em julgado de Cristina, por homicídio doloso e
qualificado, os filhos da vítima, todos absolutamente incapazes, representados pela genitora, promoveram ação de perdas e danos
em face da empresa que, em sede de contestação, alegou a ausência de culpa e inevitabilidade do evento.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) A contestação da empresa deve ser admitida pelo juízo, visto que o ato ilícito exige a comprovação de dolo ou culpa pelo
responsável civil, o que inexiste no caso concreto.
b) A responsabilidade civil da empresa por ato de sua empregada, Cristina, é objetiva, não cabendo aos autores da ação civil
demonstrar o dolo ou culpa da empresa ré.
c) Caso a empresa venha a ser condenada civilmente, o direito de regresso é inadmissível por ausência de previsão legal.
d) O ato doloso praticado pela causadora do dano exclui a responsabilidade civil da empresa, que só existiria em caso de
culpa.
e) A ação é incabível, pois a causadora do dano foi Cristina, única responsável civilmente pelo dano causado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Carlos, motorista de táxi, estava parado em um cruzamento devido ao sinal vermelho. De repente, de um prédio em
péssimo estado de conservação, de propriedade da sociedade empresária XYZ e alugado para a sociedade ABC, caiu um bloco de
mármore da fachada e atingiu seu carro. Sobre o fato narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Carlos pode pleitear, da sociedade XYZ, indenização pelos danos sofridos.
b) Carlos pode pleitear indenização pelos danos sofridos apenas da sociedade ABC.
c) A sociedade XYZ pode se eximir de responsabilidade alegando culpa da sociedade ABC.
d) A sociedade ABC pode se eximir de responsabilidade alegando culpa exclusiva da vítima.
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940) 
941) 
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A respeito do princípio da reparação integral, contido no Código Civil Brasileiro, é correto afirmar que:
a) o ordenamento jurídico brasileiro, de lege lata, não admite a condenação a verba punitiva, seja como parcela do dano
moral, seja como verba autônoma;
b) a gradação da culpa tem relevância para a configuração do ato ilícito na esfera civil, assim como no direito penal, cujo
caráter punitivo recomenda a análise da intensidade do desvio cometido pelo agente;
c) o ordenamento jurídico brasileiro autoriza que o julgador fixe uma parcela autônoma de danos punitivos, que se somarão
às outras parcelas de danos verificados no caso concreto, para punir o ofensor nas hipóteses de danos causados por culpa
grave;
d) o ordenamento jurídico brasileiro autoriza que o julgador fixe uma parcela autônoma de danos punitivos, que se somarão
às outras parcelas de danos verificados no caso concreto, para punir o ofensor nas hipóteses de danos causados por dolo;
e) a cumulação da função punitiva da responsabilidade civil com a função indenizatória é admissível, segundo o Código Civil,
desde que as parcelas indenizatórias sejam quantificadas de modo autônomo e individual.
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FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Henrique, motorista cauteloso, conduzindo seu veículo automotor dentro do limite de velocidade e devidamente habilitado,
para evitar o atropelamento de João, que atravessava a rua fora da faixa de pedestres, desvia de João e colide com Maria. Maria
tem danos materiais e estéticos em razão do acidente.
Nesse contexto, é correto afirmar que Henrique:
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942) 
a) não praticou ato ilícito, considerando ter atuado em estado de necessidade e, portanto, não deverá indenizar Maria;
b) responde objetivamente pelos danos a que der causa, ressarcindo integralmente Maria dos danos estéticos, morais e
materiais;
c) cometeu ato ilícito, causando dano material, moral e estético a Maria e, portanto, deve regularmente indenizá-la em razão
do princípio da reparação integral;
d) não responde pelos danos a que der causa por ter praticado ato lícito na forma do exercício regular do direito, estando
habilitado e dentro do limite de velocidade permitido na via;
e) não praticou ato ilícito, considerando ter atuado em estado de necessidade, mas, ainda que não tenha cometido ato ilícito,
assistirá direito a Maria de ser indenizada por Henrique.
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FGV - AFRE ES/SEFAZ ES/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Renato, estudante de quinze anos, foi contemplado com vasto legado deixado por seu tio avô, o que lhe permitia oferecer à
Luiza, sua mãe, conforto material. Luiza era viúva e os únicos bens que lhe pertenciam eram os que integravam o enxoval de uma
das casas que Renato recebeu, onde com ele residia.
Certo dia, Renato, representado por sua mãe, adquire uma bicicleta e, ao sair da loja, desequilibra-se e cai na pista de rolamento
da rua em frente ao estabelecimento. No momento da queda, Joaquim, que conduzia seu carro, desvia-se de Renato, que nada
sofre, mas colide com a lateral do automóvel de Carla, estacionado do outro lado da rua. A colisão ocasionou danos em ambos os
veículos automotores, mas, como trafegava em baixa velocidade, Joaquim saiu fisicamente ileso.
 
Diante destes fatos, assinale a afirmativa correta.
a) Carla faz jus a indenização pelos danos ocasionadosao seu carro por Joaquim, que poderão ser por ele ressarcidos.
b) A incapacidade civil de Renato, impede Joaquim de o responsabilizar patrimonialmente pelos danos sofridos.
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943) 
c) Joaquim deverá provar a negligência de Luiza no exercício da autoridade parental para haver indenização.
d) O fortuito ocorrido não permite que Joaquim pleiteie indenização de Luiza.
e) Joaquim nada deverá pagar a Carla, pois agiu em estado de necessidade.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Ana teve a sua fotografia estampada em uma revista. A matéria elogiava as suas qualidades físicas e morais, mas não
houve autorização por parte da retratada. Diante dessa situação, Ana pleiteia em juízo compensação pecuniária por dano moral.
O pedido deve ser julgado:
a) improcedente, pois não houve ofensa à honra da autora;
b) procedente, pois houve ofensa à denominada imagem-atribuição;
c) improcedente, salvo comprovação de que houve prejuízo econômico para a autora;
d) procedente, pois a imagem foi utilizada sem autorização e há finalidade econômica;
e) improcedente, salvo se ficar demonstrado que o réu obteve lucro com a utilização da fotografia.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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944) 
945) 
Um caminhão, com peso bruto de 23 toneladas e comprimento de 14 metros, de propriedade da pessoa jurídica Alfa e
dirigido por seu funcionário Bernardo, encontrava-se corretamente estacionado em uma ladeira em área urbana de pacata cidade
do interior do Paraná. Por um vício de fabricação do sistema de frenagem do veículo, este veio a descer ladeira abaixo,
atropelando um cidadão que morrera no local.
Ajuizada a ação indenizatória por parte da viúva do falecido, é correto afirmar que:
a) a responsabilidade de Bernardo é objetiva e indireta, pois depende da comprovação de culpa do seu preposto;
b) Alfa responde independentemente da prova de culpa em razão do risco criado pela atividade normalmente desenvolvida;
c) o proprietário do caminhão é parte ilegítima, pois a causa direta e imediata da conflagração do dano foi o defeito de
fabricação, sendo o fabricante o único responsável pelo dano;
d) a teoria do risco do empreendimento gera para o proprietário do caminhão responsabilidade civil sem culpa, sendo
assegurado o regresso contra o fabricante do caminhão;
e) o pedido deve ser julgado improcedente, pois o caminhão estava corretamente estacionado, sendo o resultado danoso
decorrente de um vício de fabricação que não pode ser imputado ao dono do caminhão.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Matheus, médico clínico-geral, recebe para atendimento em seu consultório o paciente Victor, mergulhador profissional.
Realizando a anamnese, Victor relata que é alérgico à ácido acetilsalicílico.
Desatento, Matheus ministra justamente esta droga a Victor como parte de seu tratamento. Victor tem danos permanentes em
razão do agravamento de sua asma pelo uso inadequado do medicamento, tendo que comprar novos medicamentos para seu
tratamento e, ainda mais grave, fica impedido de trabalhar nos dois anos seguintes.
A respeito da responsabilidade civil de Matheus, assinale a afirmativa correta.
a) Ele responderá pelo regime objetivo de responsabilidade civil, tendo em vista que a atividade de Matheus é arriscada.
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946) 
b) Ele deverá indenizar Victor independentemente de culpa, isto é, de imperícia de sua parte, considerando existir relação de
consumo.
c) Ele, sendo profissional liberal, terá apurada sua responsabilidade mediante a verificação de culpa, responsabilizando-se
unicamente pelos danos diretos verificados no caso.
d) Ele deverá indenizar Victor pelas despesas do tratamento e pelos lucros cessantes até o fim da convalescença, além da
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou.
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FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Carlos, casado e pai de três filhas, submeteu-se a uma cirurgia ortopédica em hospital particular. Alguns dias depois de
receber alta, Carlos passou a sentir dores, foi internado com urgência e veio a falecer. Diante deste contexto, os médicos
informaram à família que a causa da morte estava relacionada a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ademais, disseram que,
embora tivessem detectado um erro cometido por médicos durante a cirurgia de Carlos, tal equívoco não provocou sua morte.
 
Tendo em vista esta informação, a esposa e as filhas de Carlos intentaram ação judicial objetivando haver indenização por danos
morais, advindos da perda de ente querido, contra os cirurgiões que o operaram. Sublinhe-se que no bojo deste processo restou
confirmada, por perícia, a informação de que a causa da morte de Carlos era o AVC e não o erro médico advindo da cirurgia.
 
À luz deste contexto, é correto afirmar que o pedido deve ser julgado
a) improcedente, pois os danos morais sofridos em razão da perda de ente querido não são indenizáveis no Brasil.
b) procedente, visto que é objetiva a responsabilidade dos réus quanto aos danos morais sofridos pelos entes próximos.
c) procedente, ante a verificação, para o evento, de culpa concorrente entre o médico e paciente.
d) procedente, porque comprovada a culpa dos réus, que respondem pelos danos à saúde psicofísica do paciente.
e) improcedente, pois a causa da morte de Carlos vinculou-se a um AVC e não ao erro cometido pelos médicos.
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947) 
948) 
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FGV - Adv (Pref Paulínia)/Pref Paulínia/CREAS/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Afonso ajuizou ação de indenização por danos materiais e morais contra Paulo, que, diante do incêndio que acidentalmente
havia se iniciado no edifício vizinho, arrombou as portas da portaria do prédio e do apartamento de Afonso, a fim de retirá-lo às
pressas do local.
 
Por conta do arrombamento, Afonso diz que teve que desocupar o local por três dias, o que lhe causou prejuízos materiais.
Pleiteia o ressarcimento dos danos sofridos com a invasão abrupta de sua residência e, ainda, compensação pelo dano moral.
 
Diante dos fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Afonso não faz jus à indenização, pois, como morador do edifício, presume-se sua culpa no evento.
b) Paulo não responde pela destruição dos bens, pois agiu em estado de necessidade.
c) Paulo deve indenizar, pois Afonso não foi culpado pela situação de perigo.
d) Afonso faz jus à indenização, porque Paulo praticou ato ilícito.
e) Paulo deverá indenizar Afonso na medida da concorrência de culpa de ambos.
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FGV - AFT (Paulínia)/Pref Paulínia/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Augusto trafegava com seu automóvel em baixa velocidade por sua vizinhança quando foi surpreendido por Lúcia, que
atravessava a rua naquele momento. Não conseguindo frear a tempo, Augusto atingiu Lúcia com o veículo, causando lesões em
seu corpo e o perecimento de seu aparelho de telefonia celular.
 
Após muitos meses em recuperação, Lúcia, que não permaneceu com nenhuma sequela física, ingressou com ação indenizatória
por danos materiais (perda do celular) e morais em face de Augusto. Este, porém, pretende alegar, em sua defesa, que Lúcia
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949) 
atravessou a via pública falando distraidamente ao celular e desrespeitando uma placa que expressamente proibia a travessia de
pedestres no local.
 
À luzdo caso narrado, é correto afirmar que as alegações deduzidas por Augusto em defesa, se comprovadas,
a) evidenciariam a responsabilidade integral por parte de Augusto, ante a sua condição motorista.
b) demonstrariam que Augusto agiu no exercício regular de seu direito.
c) afetariam a análise do nexo causal, levando ao afastamento do dever de indenizar ou à redução da indenização.
d) permitiriam concluir que Lúcia não sofreu dano moral.
e) afastaria o dever de indenizar o aparelho de telefonia celular.
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FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Alexandre dirigia seu automóvel de passeio por uma avenida quando, por desatenção, provocou uma colisão com o
pequeno caminhão de Manoel, abalroando-o na parte traseira. Ambos eram proprietários dos veículos e Manoel utilizava o dele
para exercer, de modo autônomo, a atividade de transportador.
 
Sobre este fato, assinale a afirmativa correta.
a) Manoel só poderá requerer indenização por danos emergentes, inexistindo, no país, a indenização por aquilo que o lesado
deixaria de receber em razão do evento danoso.
b) A culpa de Alexandre não é requisito para imputação do seu dever de indenizar, uma vez que é objetiva a
responsabilidade civil por acidente de trânsito.
c) Alexandre deve indenizar Manoel desde que evidenciada a culpa na sua condução, bem como o que perdeu e o que
receberia com eventual venda do caminhão.
d) Manoel deverá provar a culpa de Alexandre para poder pleitear aquilo que efetivamente perdeu e pelo que razoavelmente
deixou de lucrar.
e) Alexandre responderá objetivamente pelos danos que causou a Manoel, uma vez que a colisão na parte traseira de um
veículo independe de culpa do condutor que a provocou.
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950) 
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Os Souza levaram seu filho de cinco anos à concessionária em que pretendiam adquirir um automóvel. O menino evadiu-se
dos pais em um momento de distração e, com uma pedra, riscou a lataria de um dos veículos para fazer um desenho. A
concessionária pretende indenização pelo dano sofrido. Considerando que o filho tem patrimônio próprio significativo, em razão
de bens que lhe foram deixados em testamento pelo tio-avô, quem deverá arcar com o prejuízo:
a) são os pais, independentemente da capacidade econômica do filho ou do efeito que o pagamento da indenização terá no
patrimônio dos pais;
b) são os pais e o filho, solidariamente, cabendo à concessionária escolher entre acionar somente um pela dívida toda, ou
acionar todos conjuntamente;
c) é o filho, por possuir bens suficientes para pagar a indenização sem prejuízo ao seu sustento, isentos os pais de
responsabilidade;
d) é a própria concessionária, por se tratar de dano decorrente de caso fortuito, uma vez que foi causado por pessoa
absolutamente incapaz;
e) é o filho somente se seus pais não dispuserem de bens suficientes e se, arcando com a indenização, não privar do
necessário o filho ou as pessoas que dele dependem.
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1471922
951) 
952) 
Alves, morador da unidade 1801 do condomínio, está sendo acionado judicialmente por Teresa. Ela alega ter sido atingida
por fragmentos de vaso caídos da varanda do apartamento de Alves enquanto andava pela calçada em frente ao edifício e
pretende indenização pelos danos sofridos. Alves será liberado da responsabilidade perante Teresa se:
a) alegar que houve culpa concorrente de Teresa;
b) alegar que a responsabilidade é do condomínio;
c) provar que tomou os cuidados adequados para evitar a queda;
d) provar que o vaso caiu da varanda de outro apartamento que não o seu;
e) provar que não é o proprietário do imóvel.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Márcia transitava pela via pública, tarde da noite, utilizando uma bicicleta que lhe fora emprestada por sua amiga Lúcia. Em
certo momento, Márcia ouviu gritos oriundos de uma rua transversal e, ao se aproximar, verificou que um casal discutia
violentamente. Ricardo, em estado de fúria e munido de uma faca, desferia uma série de ofensas à sua esposa Janaína e a
ameaçava de agressão física.
 
De modo a impedir a violência iminente, Márcia colidiu com a bicicleta contra Ricardo, o que foi suficiente para derrubá-lo e
impedir a agressão, sem que ninguém saísse gravemente ferido. A bicicleta, porém, sofreu uma avaria significativa, de tal modo
que o reparo seria mais caro do que adquirir uma nova, de modelo semelhante.
 
De acordo com o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Lúcia não poderá ser indenizada pelo dano material causado à bicicleta.
b) Márcia poderá ser obrigada a indenizar Lúcia pelo dano material causado à bicicleta, mas não terá qualquer direito de
regresso.
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953) 
c) Apenas Ricardo poderá ser obrigado a indenizar Lúcia pelo dano material causado à bicicleta.
d) Márcia poderá ser obrigada a indenizar Lúcia pelo dano material causado à bicicleta e terá direito de regresso em face de
Janaína.
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FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e Convênios/Licitação, Contratos e
Convênios/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Marta, adolescente de 14 anos, recebeu vultosa herança que seu tio, solteiro e sem filhos, destinou-lhe por testamento. A
seus pais, pessoas de poucos recursos financeiros, coube o usufruto e a administração legais dos bens de sua filha. Certo dia,
chateada com Carla, sua amiga de escola, Marta cria perfil falso em rede social e passa a atentar contra a imagem e honra de sua
amiga, o que veio a ser descoberto pelos pais de Carla. 
 
Inconformados, os pais de Carla, representando sua filha, ajuízam ação judicial com pedido de reparação de danos morais em
face dos pais de Marta, o qual:
a) não deverá ser acolhido, visto que o dano foi causado por pessoa absolutamente incapaz;
b) caso acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para o pagamento da indenização, caberá a declaração
de sua insolvência;
c) na hipótese de acolhimento, e caso os bens dos pais de Marta e os próprios da adolescente não forem suficientes para a
satisfação da condenação, a obrigação será extinta;
d) não deverá ser acolhido, pois a vítima é pessoa absolutamente incapaz;
e) se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a
indenização, desde que não comprometa o seu sustento.
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954) 
955) 
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FGV - EspLM (CM Salvador)/CM Salvador/Advogado Legislativo/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A Fundação Memória do Escritor (FME), pessoa jurídica de direito privado, mantém acervo de livros raros e, mediante
cobrança de simbólico preço, expõe sua biblioteca à visitação regular. Marcos, adolescente de 15 anos, quando visitava o acervo
desacompanhado de seus pais ou outro representante, sofre ferimentos em seu braço em decorrência da queda de reboco na sala
de visitação da FME. A Fundação formula escusas pelo ocorrido e oferece a Marcos a visitação livre e gratuita por um ano, o que é
imediatamente por ele aceita. 
 
Ao chegar em casa, seus pais, inconformados com o acidente, pretendem postular para Marcos indenização pelos danos
comprovadamente por ele sofridos, a qual:
a) terá seus encargos moratórios iniciados após a fixação do valor reparatório; 
b) será devida pela FME mediante a demonstração de culpa; 
c) não será devida, visto que jáextinta a obrigação reparatória por transação; 
d) terá seus encargos moratórios iniciados após o ajuizamento da demanda;
e) será devida independentemente de culpa. 
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FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Alessandra, ao passar ao lado do prédio em que se encontra estabelecido o Condomínio do Edifício Praia Bonita, é atingida
por um carrinho de brinquedo, proveniente do alto da edificação. Ao olhar para cima, vê crianças saindo da janela do
apartamento 502, mas não pode afirmar ao certo de onde veio o objeto.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616494
956) 
Nessas circunstâncias, responde pelos danos sofridos por Alessandra:
a) o síndico do condomínio;
b) o morador do apartamento 502;
c) o responsável pelas crianças do apartamento 502;
d) ninguém, pois inimputáveis os prováveis autores do dano;
e) o condomínio.
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FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Miro, quando passava na calçada lateral do edifício da Câmara de Vereadores do Município de São Paulo, é atingido por
parte da janela que caiu do Gabinete da Presidência da Casa Legislativa.
Nessa hipótese, a pessoa jurídica que responderá por eventual indenização será:
a) a Câmara de Vereadores;
b) a Casa Legislativa;
c) a Prefeitura;
d) o Município;
e) a Presidência da Câmara de Vereadores.
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957) 
958) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
João, empresário individual, é titular de um estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping-
center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma
funcionária contratada para atuar como vendedora.
 
Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por
Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel
ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua.
b) João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de
Márcia.
c) João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de
terceiro.
d) João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Marcos caminhava na rua em frente ao Edifício Roma quando, da janela de um dos apartamentos da frente do edifício, caiu
uma torradeira elétrica, que o atingiu quando passava. Marcos sofreu fratura do braço direito, que foi diretamente atingido pelo
objeto, e permaneceu seis semanas com o membro imobilizado, impossibilitado de trabalhar, até se recuperar plenamente do
acidente.
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959) 
À luz do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) O condomínio do Edifício Roma poderá vir a ser responsabilizado pelos danos causados a Marcos, com base na teoria da
causalidade alternativa.
b) Marcos apenas poderá cobrar indenização por danos materiais e morais do morador do apartamento do qual caiu o
objeto, tendo que comprovar tal fato.
c) Marcos não poderá cobrar nenhuma indenização a título de danos materiais pelo acidente sofrido, pois não permaneceu
com nenhuma incapacidade permanente.
d) Caso Marcos consiga identificar de qual janela caiu o objeto, o respectivo morador poderá alegar ausência de culpa ou
dolo para se eximir de pagar qualquer indenização a ele.
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FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Junior, menor de 15 anos de idade, conduzindo uma bicicleta, sem freios e em velocidade exagerada, atropela Maria, 85
anos, causando-lhe graves lesões e invalidez permanente.
Diante de tal situação de fato, assinale a afirmativa correta.
a) O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou
não dispuserem de meios suficientes.
b) O incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar, independentemente de as pessoas por ele responsáveis terem
obrigação de fazê-lo ou meios suficientes.
c) A responsabilidade civil não é independente da criminal, podendo-se questionar a qualquer tempo sobre a existência do
fato, ou sobre sua autoria, mesmo que essas questões se acharem decididas no juízo criminal.
d) Se houver excessiva desproporção entre o grau de culpa e o dano, não poderá o juiz reduzir equitativamente a
indenização.
e) Eventual indenização não compreenderá as despesas de tratamento, lucros cessantes e pensionamento.
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960) 
961) 
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FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Antônio, ao transitar com seu veículo automotor na correta faixa de direção do meio, entre três pistas, sofre uma fechada
de Bento, o que o obriga a invadir a pista ao lado. Em razão disso, o carro de Antônio colide com o veículo dirigido por Carlos, que
trafegava tranquilamente na pista de direção invadida, causando-lhe danos materiais, morais e estéticos.
 
Diante da dinâmica do evento apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A vítima Carlos somente poderá demandar do causador mediato Bento, pois a dinâmica do evento deixa claro que Antônio
agiu em estado de necessidade.
b) A questão envolve responsabilidade civil subjetiva na qual há que se buscar no caso concreto quem efetivamente agiu
culposamente, sendo este o único a responder pelo dano.
c) Independentemente da prova de culpa, a vítima pode pedir indenização por danos materiais cumulado com moral e
estético de Antônio, sendo legítimo a este regredir em face de Bento.
d) A vítima pode demandar pedido indenizatório integral em face de ambos com fundamento na teoria do risco criado.
e) Antônio e Bento concorreram culposamente para o evento danoso, logo a indenização integral deve ser fixada tendo-se em
conta a gravidade da culpa de cada um dos causadores.
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FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Com relação ao estudo do direito dos danos, analise as afirmativas a seguir.
 
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962) 
I. O dano imaterial decorrente da prática de bulliyng, também chamado de assédio escolar, pode acarretar a
responsabilidade civil dos genitores da criança que o pratica, assim como do estabelecimento de ensino.
 
II. Uma pessoa privada completamente de discernimento não pode sofrer dano moral por ofensa ao direito à imagem.
 
III. Se um objeto cai de uma janela de um apartamento edifício e não é possível identificar a unidade de onde o mesmo foi
lançado, a vítima do dano pode demandar do condomínio, aplicando-se no caso a teoria da causalidade alternativa.
 
Está correto o que se afirma em
a) II, somente.
b) III, somente.
c) I e II, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.
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FGV - Cons Leg (ALERO)/ALERO/Assessoramento Legislativo/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Veridiana, modelo fotográfica, passava pela Rua Sete de Setembro quando, repentinamente, foi atingida por um cinzeiro em
sua testa,que caiu de uma das janelas do Condomínio do Edifício Palmeiras, o qual possui apenas um apartamento em cada um
de seus andares. O golpe terminou por deixar uma cicatriz irreversível no rosto de Veridiana, que deixou de cumprir contratos
profissionais. Sobre a responsabilidade civil no caso concreto é correto afirmar que:
a) por ser responsabilidade subjetiva, não imputa culpa ao Condomínio pelos danos causados por unidade autônoma.
b) impossível a cumulação, no caso concreto, de danos morais e danos estéticos.
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963) 
964) 
c) não poderá o condomínio ser responsabilizado, pois o nexo causal é afastado por fato de terceiro.
d) ante a impossibilidade de identificar o autor do ato, o condomínio deverá responder pelo dano causado.
e) ainda que se identifique, posteriormente, a unidade autônoma que produziu o dano, inexiste direito de regresso.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Fernando, 15 anos, mora com seus pais Ana e Aluísio, grandes empresários, titulares de vultoso patrimônio, e utiliza com
frequência as redes sociais. Em seu perfil pessoal em certa rede social, realiza vídeos em que comenta a vida privada de seus
colegas de escola, ofendendo-os e atribuindo-lhes apelidos constrangedores.
Sobre o caso apresentado, em eventual ação de indenização por danos morais, assinale a afirmativa correta.
a) Será responsável o menor, na forma subjetiva.
b) Apenas será responsável o menor caso este seja titular de patrimônio suficiente, na forma objetiva.
c) Serão responsáveis os pais do menor, na forma subjetiva.
d) Serão responsáveis os pais do menor, caso este não tenha condições de fazê-lo, na forma objetiva
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao
tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou fazer uma freada brusca para evitar um
acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo, fraturando o fêmur
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965) 
direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para se recuperar da
fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos.
 
Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a
reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária.
b) Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são
solidariamente responsáveis.
c) Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for
condenada ao dever de indenizar.
d) André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele
que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da
cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, Daniel,
menor impúbere, que dela dependiam economicamente.
 
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
a) João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ S.A., porque o dano direto e
imediato foi causado exclusivamente a Maria.
b) Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de pedestres fechado, tal fato em
nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A..
c) João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa incapaz.
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966) 
d) Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste comprovado que Maria exercia atividade
laborativa, se preenchido o critério da necessidade.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu
chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social.
 
Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a
seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro
colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius.
 
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever
de indenizar.
b) Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso,
fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
c) Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um
poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade.
d) Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas
indenizações autônomas.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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967) 
968) 
Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais
de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou
dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador
renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve
levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o
Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com
seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o
fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos.
 
Com base no caso narrado, assinale a opção correta.
a) Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do
animal e este por imperícia no adestramento do Beagle pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros.
b) Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e
compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais
sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima.
c) Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da
chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de
causalidade.
d) Há responsabilidade valorada pelocritério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por
Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do
Condomínio Raio de Luz.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Felipe, atrasado para um compromisso profissional, guia seu veículo particular de passeio acima da velocidade permitida e,
falando ao celular, desatento, não observa a sinalização de trânsito para redução da velocidade em razão da proximidade da
creche Arca de Noé. Pedro, divorciado, pai de Júlia e Bruno, com cinco e sete anos de idade respectivamente, alunos da creche,
atravessava a faixa de pedestres para buscar os filhos, quando é atropelado pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente ferido e
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969) 
vem a falecer, em decorrência das lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia e Bruno, agora privados do sustento antes pago
pelo genitor falecido, ajuíza demanda reparatória em face de Felipe, que está sendo processado no âmbito criminal por homicídio
culposo no trânsito.
 
Com base no caso em questão, assinale a opção correta.
a) Felipe indenizará as despesas comprovadamente gastas com o mês de internação para tratamento de Pedro, alimentos
indenizatórios a Júlia e Bruno tendo em conta a duração provável da vida do genitor, sem excluir outras reparações, a
exemplo das despesas com sepultamento e luto da família.
b) Felipe deverá indenizar as despesas efetuadas com a tentativa de restabelecimento da saúde de Pedro, sendo incabível a
pretensão de alimentos para seus filhos, diante de ausência de previsão legal.
c) Felipe fora absolvido por falta de provas do delito de trânsito na esfera criminal e, como a responsabilidade civil e a
criminal não são independentes, essa sentença fará coisa julgada no cível, inviabilizando a pretensão reparatória proposta por
Maria.
d) Felipe, como a legislação civil prevê em caso de homicídio, deve arcar com as despesas do tratamento da vítima, seu
funeral, luto da família, bem como dos alimentos aos dependentes enquanto viverem, excluindo-se quaisquer outras
reparações.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres.
Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que
trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo,
vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo.
Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
a) Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre
todos os envolvidos.
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970) 
b) Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao
veículo de Ricardo.
c) Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
d) Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com
seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o
jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico,
momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com
um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos
com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão.
Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
a) Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de
uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
b) Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver
de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
c) Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este
responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
d) Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser
comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
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971) 
972) 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando
um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se
dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
b) Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a
responsabilidade civil.
c) Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve
ser responsabilizado.
d) Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade
civil.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
a) A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
b) O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa
exclusiva da vítima e a força maior.
c) Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro,
no uso do carro alugado.
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973) 
974) 
d) Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em
sucumbência recíproca.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade
de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda
integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo.
Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
a) Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões
Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária.
b) Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson.
c) Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos
causados a Nilson,dada a inexistência da relação de preposição.
d) Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal
pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com
quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu
cachorro e o estimula a atacar José.
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975) 
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
a) Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo
ou não dispuserem de meios suficientes.
b) Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão
da sua idade.
c) Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse
provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior.
d) Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato.
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IADES - Adv (OAB DF)/OAB DF/2012
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Em relação ao tema Responsabilidade Civil, assinale a alternativa correta, a luz da doutrina de NERY JÚNIOR (2006).
 
NERY JÚNIOR, N. NERY, R. M. A. Código Civil Comentado. 4ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006
a) O abuso de direito, descrito no art. 187 do Código Civil, é um ato ilícito subjetivo.
b) Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente patrimonial, comete ato ilícito.
c) Tanto o abuso de direito previsto no art. 187 do CC, como o ato ilícito descrito no art. 186 do CC geram o dever de
indenizar, o que será feito pelo regime da responsabilidade subjetiva, sendo necessária a demonstração da conduta dolosa ou
culposa do agente violador.
d) O Código Civil adotou dois sistemas de responsabilidade civil: responsabilidade civil subjetiva e responsabilidade civil
objetiva. É bem verdade que o sistema geral do CC é o da responsabilidade civil subjetiva (CC 186), sendo que o sistema
subsidiário é o da responsabilidade civil objetiva, “verbi gratia”, o art. 927, parágrafo único, do Código Civil. Ambas têm a
mesma importância no sistema do Código Civil, não havendo predominância de uma sobre a outra.
e) Imagine a seguinte situação hipotética: o adolescente C, residindo com seus pais em determinado Condomínio de Brasília,
chuta uma bola para o gol e vem a danificar o vidro de um automóvel pertencente a condômino da localidade. Dessa forma,
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976) 
977) 
ainda que não tenha agido com culpa no evento, os pais do adolescente serão obrigados a reparar o prejuízo causado ao
veículo do condômino. In casu, a reparação civil encontra o seu fundamento na responsabilidade civil subjetiva.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a
moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os
vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos.
Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes
a) poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados.
b) está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
c) somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente.
d) deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A sociedade de transporte de valores “Transporte Blindado Ltda.”, na noite do dia 22/7/11, teve seu veículo atingido por
tiros de fuzil disparados por um franco atirador. Em virtude da ação criminosa, o motorista do carro forte perdeu o controle da
direção e atingiu frontalmente Rodrigo Cerdeira, estudante de Farmácia, que estava no abrigo do ponto de ônibus em frente à
Universidade onde estuda. Devido ao atropelamento, Rodrigo permaneceu por sete dias na UTI, mas não resistiu aos ferimentos e
veio a óbito. Com base no fato narrado, assinale a assertiva correta.
a) Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do risco
proveito, decorrente do risco da atividade desenvolvida.
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978) 
b) Não há na hipótese em apreço a configuração da responsabilidade civil da empresa de transporte de valores, uma vez que
presente a culpa exclusiva de terceiro, qual seja, do franco atirador.
c) Não há na hipótese a configuração da responsabilidade civil da empresa proprietária do carro forte, uma vez que presente
a ausência de culpa do motorista do carro forte.
d) Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do
empreendimento.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
João trafegava com seu veículo com velocidade incompatível para o local e avançou o sinal vermelho. José, que atravessava
normalmente na faixa de pedestre, foi atropelado por João, sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, José, trabalhador
autônomo, teve que ficar internado por 10 dias, sem possibilidade de trabalhar, além de ter ficado com várias cicatrizes no corpo.
Em virtude do ocorrido, José ajuizou ação, pleiteando danos morais, estéticos e materiais.
Com base na situação acima, assinale a alternativa correta.
a) José não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o dano moral e o dano estético são inacumuláveis.
Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento e das cicatrizes, e ao dano material, em razão do tempo
que ficou sem trabalhar.
b) José terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é considerado lucros cessantes, os quais
não foram expressamente requeridos, e não podem ser concedidos. Quanto ao dano estético, esse é inacumulável com o
dano moral, já estando incluído neste.
c) José terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão das lesões e do sofrimento por ele
sentido, o dano material em virtude do tempo que ficou sem trabalhar e o dano estético em razão das cicatrizes com que
ficou.
d) José terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em razão das cicatrizes. Quanto ao
tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em lucros cessantes, que não foram pedidos, não podendo ser concedidos.
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979) 
980) 
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CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil.
a) O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma
chance.
b) Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de
força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão.
c) De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da
responsabilidade civil objetiva.
d) A extinçãoda punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Em virtude de acidente de trânsito ocorrido em 10/1/2006, um indivíduo foi condenado a pena privativa de liberdade, tendo
a sentença penal transitado em julgado em 15/2/2009.
 
Nessa situação hipotética,
 
I é possível a vítima cumular as indenizações por danos morais e materiais, conforme jurisprudência do STJ.
 
II a vítima do acidente pode ajuizar ação reparatória civil pelos danos sofridos, visto que sua pretensão ainda não está
prescrita.
 
III a pretensão de reparação civil prescreve em três anos.
 
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981) 
IV o indivíduo culpado pelo acidente e a vítima podem, antes de decorrida a prescrição, pactuar que o prazo prescricional
para a pretensão civil seja de cinco anos.
 
Estão certos apenas os itens
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do prédio, estando o lesado dispensado de provar que a
ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta.
b) No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas
dos lucros cessantes.
c) Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a
terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
d) O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em
circulação.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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982) 
983) 
Acerca da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a opção correta.
a) O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos atos lesivos que ele venha a
praticar.
b) Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita demonstrar a culpa in vigilando
desses pais.
c) Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos
que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado.
d) O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que praticado com desvio de atribuição, caso o
ofendido não tenha conhecimento desse desvio.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil.
a) Em razão da natureza do dever violado, a culpa poderá ser contratual ou extracontratual.
b) Considera-se dano moral direto a lesão a interesse tendente à satisfação ou a gozo de bem jurídico patrimonial que
produza depreciação a um bem extrapatrimonial.
c) Dano moral é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato
lesivo.
d) Só subsiste a imputabilidade se presente o nexo causal.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
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984) 
985) 
Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária
Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres
públicos.
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
a) Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
b) Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
c) A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do
necessário a sua sobrevivência.
d) Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a
ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se
a recomposição do patrimônio lesado.
b) Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por
esse débito. Por isso, existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não
tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então, a excussão de bens do responsável em caráter
subsidiário, por toda a dívida.
c) A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita
encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de
outrem, não acarreta o dever de indenizar.
d) A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende da comprovação de
ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima.
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986) 
987) 
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa
daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela
indenização.
b) A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de
colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
c) Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas
como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação,
cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
d) Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem
danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da
responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Acerca da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito depende da comprovação de culpa, pois se fundamenta no critério
subjetivo-finalístico.
b) São requisitos essenciais da responsabilidade subjetiva: a prática do ato, o nexo de causalidade, o dano e o dolo ou a
culpa do agente causador do dano.
c) No caso de estado de necessidade decorrentede situação de perigo causada por terceiro, por se tratar de ato lícito, a
pessoa lesada ou o dono da coisa danificada não pode reclamar indenização do prejuízo que sofreu.
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988) 
989) 
d) Tratando-se de vício exclusivamente de quantidade, ressalvadas as normas aplicáveis às relações de consumo, os
empresários individuais e as empresas respondem objetivamente por danos causados pelos produtos postos em circulação.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Acerca do negócio jurídico e dos atos jurídicos lícitos e ilícitos, assinale a opção correta.
a) O testamento é negócio jurídico unilateral não receptício.
b) A incapacidade relativa de uma das partes poderá ser argüida pela outra como exceção pessoal.
c) A impossibilidade relativa inicial do objeto torna nulo o negócio jurídico.
d) A responsabilidade civil subjetiva, que se funda na teoria do risco, impõe o dever de indenizar sem necessidade da
existência de culpa ou dolo do agente, pois basta a existência do dano e do nexo causal entre o fato e o dano.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Acerca da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) A responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos menores, que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, é
considerada subjetiva, embora se presuma a culpa daqueles.
b) No regime do Código Civil, a responsabilidade do empresário e da sociedade empresária pelos danos causados por
produtos postos em circulação é subjetiva, ao contrário do que se observa, no regime do Código de Defesa do Consumidor,
em relação aos fornecedores, que respondem objetivamente pelos mesmos danos.
c) Na hipótese de homicídio, o autor do fato somente será obrigado a indenizar o cônjuge sobrevivente, mas não os eventuais
credores de alimentos do falecido, pois esta seria uma hipótese de reparação de dano indireto, o que é vedado pelo direito
brasileiro.
d) O Código Civil impõe uma responsabilidade civil objetiva ao empregador pelo ato culposo de seu empregado, se o dano foi
causado no exercício do trabalho que lhe competia ou em razão dele.
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990) 
991) 
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
No que concerne à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) Para o reconhecimento da responsabilidade civil, exige-se a plena capacidade de discernimento da pessoa a quem se
imputa a prática do ato danoso. Quem não pode entender o caráter ilícito de sua conduta não incorre em culpa e não pode
ser responsabilizado civilmente. Portanto, pelos absolutamente incapazes respondem subsidiariamente os seus representantes
legais.
b) A responsabilidade objetiva funda-se na idéia de culpa que deve ser provada pela vítima ou na teoria do risco, isto é,
orienta-se para o fato de que a criação de risco é fonte de lucro ou de comodidade para os seus criadores.
c) Quando se compromete a conduzir um passageiro a determinado lugar sem qualquer imprevisto, o transportador assume
uma obrigação de resultado e responde objetivamente pelos danos a ele causados, bem como à sua bagagem, exceto se o
evento resultar de força maior.
d) Se o credor demandar o devedor antes do vencimento da dívida ou por dívida já paga fica obrigado à repetição do indébito
por valor igual ao dobro do que recebeu, mais os acréscimos legais. Nesse caso, configura-se na conduta do credor a prática
de ato abusivo de direito, e ele responderá objetivamente pelos danos materiais e morais sofridos pelo devedor.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a) A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo
efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar em conta o
poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção.
b) Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente,
decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano
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992) 
993) 
estético está compreendido o dano moral.
c) Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado,
sujeitando-se à obrigação de indenizar pelo não-cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou
decorrente de eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil
pelos danos materiais e morais que acarretar.
d) Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador,
deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Sobre a Responsabilidade Civil, é errado afirmar:
a) o Código Civil possibilita a redução da indenização no caso de desproporção entre a gravidade da culpa do agente e o
dano sofrido pela vítima.
b) o patrão é presumivelmente culpado pelo ato ilícito praticado pelo empregado no exercício de suas funções.
c) o absolutamente incapaz pode vir a ser condenado no âmbito civil pessoalmente pelos danos que causar.
d) o agente pode responder objetivamente pelos danos que causar se a atividade por ele desenvolvida implicar risco.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
O titular de um direito que o exerce de modo abusivo, excedendo os limites da boa-fé ou de seu fim social, pratica ato
a) ilícito e que pode ensejar reparação civil.
b) lícito, mas que pode ensejar reparação civil.
c) lícito, apesar do seu abuso.
d) ilícito, mas sem possibilidade de reparação civil.
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994) 
995) 
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Sobre a responsabilidade civil, aponte a assertiva correta:
a) O incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar.
b) O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo em caso de culpa da vítima ou de força maior.
c) Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas
em lugar indevido.
d) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la não se transmitem com a herança.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
No que diz respeito à indenização, é correto dizer:
a) A indenização não se mede pela extensão do dano.
b) O Juiz não poderá reduzir eqüitativamente a indenização, mesmo que haja excessiva desproporção entre a gravidade da
culpa e o dano.
c) A gravidade da culpa da vítima no evento danoso será considerada na fixação do valor da indenização.
d) No caso de homicídio, a indenização não compreende as despesas com o funeral e o luto da família.
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996) 
997) 
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
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Sobre a responsabilidade civil, aponte a alternativa correta:
a) A responsabilidade, no direito civil brasileiro, é sempre subjetiva e, portanto, depende, em qualquer hipótese, de prova da
culpa do agente.
b) No caso de homicídio, a indenização não compreende a prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia.
c) Tendo em vista o princípio da reparação integral, jamais poderá o juiz reduzir a indenização, mesmo que haja excessiva
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano.
d) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Quanto à responsabilidade civil, regulada pelo Código Civil, aponte a alternativa correta:
a) Não há, no sistema do Código Civil em vigor, hipótese de responsabilidade objetiva.
b) Há obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
c) O incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar, mesmo que as pessoas por ele responsáveis não tenham obrigação
de fazê-lo ou não disponham de meios suficientes.
d) O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que haja prova de culpa da vítima ou força
maior.
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998) 
999) 
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Ainda quanto à responsabilidade civil, considerada a disciplina a ela imposta pelo Código Civil, assinale a alternativa
correta:
a) A responsabilidade civil é independente da criminal.
b) Mesmo que a autoria e a existência do fato já estejam categoricamente decididas no juízo criminal, é possível questioná-
las novamente no juízo cível.
c) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la não se transmitem com a herança.
d) A indenização não se mede pela extensão do dano.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Há obrigação de reparar
a) quando o dano advém de atividade de natureza perigosa, normalmente desenvolvida pelo autor do dano,
independentemente de culpa.
b) quando o dano advém de atividade perigosa, normalmente desenvolvida pelo autor do dano, depois de apurada a sua
culpa e, consequentemente, sua responsabilidade.
c) somente quando a vítima não concorre para o evento danoso.
d) quando o dano é provocado por ataque de animal, ainda que fique provada a culpa exclusiva da vítima.
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Direito Civil - Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954)
Acerca da responsabilidade civil, indique a alternativa correta:
a) Em qualquer hipótese, no regime do Código Civil de 2002, a obrigação de reparar o dano depende de culpa do causador.
b) o incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou
não dispuserem de meios suficientes para isso.
c) A responsabilidade civil é sempre dependente da criminal.
d) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la não se transmitem com a herança.
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Gabarito
801) B 802) C 803) D 804) B 805) C 806) D 807) A
808) C 809) B 810) C 811) C 812) B 813) A 814) B
815) A 816) B 817) D 818) B 819) A 820) C 821) Errado
822) B 823) C 824) C 825) A 826) B 827) A 828) A
829) A 830) B 831) C 832) A 833) A 834) A 835) D
836) B 837) A 838) A 839) B 840) A 841) B 842) B
843) C 844) E 845) B 846) B 847) E 848) D 849) D
850) C 851) A 852) D 853) D 854) A 855) C 856) B
857) A 858) C 859) D 860) D 861) B 862) Errado 863) A
864) E 865) C 866) D 867) D 868) B 869) D 870) C
871) C 872) B 873) D 874) C 875) D 876) C 877) C
878) E 879) D 880) D 881) Anulada 882) A 883) D 884) D
885) B 886) A 887) A 888) C 889) D 890) C 891) Certo
892) C 893) C 894) A 895) B 896) D 897) D 898) A
899) B 900) E 901) C 902) C 903) C 904) E 905) A
906) A 907) D 908) Certo 909) E 910) E 911) C 912) Errado
913) A 914) D 915) B 916) B 917) C 918) A 919) B
920) B 921) A 922) B 923) C 924) B 925) C 926) D
927) D 928) B 929) B 930) A 931) B 932) D 933) A
934) A 935) B 936) C 937) D 938) B 939) A 940) A
941) E 942) A 943) D 944) B 945) D 946) E 947) C
948) C 949) D 950) E 951) D 952) D 953) E 954) E
955) E 956) D 957) D 958) A 959) A 960) C 961) D
962) D 963) Anulada 964) B 965) D 966) A 967) B 968) A
969) C 970) C 971) D 972) B 973) B 974) A 975) D
976) D 977) A 978) C 979) B 980) A 981) D 982) D
983) A 984) A 985) B 986) A 987) B 988) A 989) D
990) C 991) C 992) B 993) A 994) C 995) C 996) D
997) B 998) A 999) A 1000) B

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