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Prévia do material em texto

Questão 1 
Correta 
Questão com problema? 
Diz o art. 37 da CF/88: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. 
É certamente a diretriz básica, premissa primeira, da conduta dos agentes da 
Administração. Ela determina que toda e qualquer atividade administrativa precisa estar 
autorizada por lei, e não o estando, trata-se de atividade ilícita. Esse postulado foi 
consagrado após séculos de evolução política, tendo por origem mais próxima a criação 
do Estado de Direito, ou seja, a ideia central de que o Estado deve respeitar as próprias 
leis que edita, estando todos, do mais simples operário à maior autoridade política ou 
financeira de um país, sob uma mesma lei. Estamos falando do: 
Sua resposta 
Correta 
Princípio da Legalidade. 
Comentário 
Princípio da Legalidade: é certamente a diretriz básica, premissa primeira, da conduta 
dos agentes da Administração. Ele determina que toda e qualquer atividade 
administrativa precisa estar autorizada por lei, e não o estando, trata-se de atividade 
ilícita. Esse postulado foi consagrado após séculos de evolução política, e tem por 
origem mais próxima a criação do Estado de Direito, ou seja, a ideia central de que o 
Estado deve respeitar as próprias leis que ele edita, estando todos, do mais simples 
operário à maior autoridade política ou financeira de um país, sob uma mesma lei. Esse 
princípio implica, ainda, a subordinação completa do administrador à lei, e todos os 
agentes públicos devem ser instrumentos de realização das finalidades normativas. 
Enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não proíbe, ao 
administrador público só é permitido atuar onde a lei autoriza. Assim, o administrador 
público é obrigado a licitar, é obrigado a fazer concurso público para preenchimento de 
cargos, é obrigado a observar as regras para vacância no cargo público e etc. A 
condução da administração pública deve ser sempre feita e gerida dentro dos parâmetros 
legais estipulados, não podendo o agente público agir fora dos ditames legais. 
Questão 2 
Correta 
Questão com problema? 
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras 
que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades 
desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o 
Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse 
público. 
Complete as lacunas de uma forma que toda a frase tenha seu sentido correto: “O direito 
público tende a regular um interesse do próprio _____, seja para impor um princípio, 
seja para administrar os negócios _____, seja para defender a sociedade. Nesse cenário, 
a função administrativa abrange os ______, agentes e atividades desempenhadas pela 
Administração Pública.” 
Sua resposta 
Correta 
Estado; públicos; órgãos. 
Comentário 
O Direto Administrativo é espécie de direito público porque sempre tende a regular um 
interesse do próprio Estado, seja para impor um princípio, seja para administrar os 
negócios públicos, seja para defender a sociedade. É o conjunto de regras jurídicas, de 
natureza pública e caráter social, que preza pela soberania do Estado e a ordem das 
relações entre a sociedade. Assim, o direito público tende a regular um interesse do 
próprio Estado, seja para impor um princípio, seja para administrar os negócios 
públicos, seja para defender a sociedade. Nesse cenário, a função administrativa abrange 
os órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública. 
Questão 3 
Incorreta 
Questão com problema? 
Em sua obra “O Espírito da Leis” (1748), Montesquieu descreveu que os três poderes 
do Estado deveriam ser executados por órgãos distintos, autônomos e independentes 
entre si, eis que se executados por apenas um órgão ou uma única pessoa, tendiam ao 
abuso e tirania do governante, tamanha concentração de poder em suas mãos. 
Qual o nome da teoria criada por Montesquieu sobre a divisão dos poderes do Estado? 
Sua resposta 
Incorreta 
Teoria da Tripartição dos Estados no Poder. 
Solução esperada 
Teoria da Tripartição dos Poderes do Estado. 
Comentário 
Em sua obra “O Espírito da Leis” (1748), Montesquieu descreveu que os três poderes 
do Estado deveriam ser executados por órgãos distintos, autônomos e independentes 
entre si, eis que se executados por apenas um órgão ou uma única pessoa, tendiam ao 
abuso e tirania do governante, tamanha concentração de poder em suas mãos, e foi daí 
que surgiram os primeiros traços, o primeiro grande ensaio sobre a Teoria da Tripartição 
dos Poderes do Estado, com o poder judiciário a ser exercido por um órgão autônomo, o 
poder executivo a ser exercido por um órgão autônomo, e poder legislativo a ser 
exercido por um órgão autônomo. Dizia Montesquieu que o poder deve deter o poder! 
Questão 4 
Correta 
Questão com problema? 
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras 
que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades 
desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o 
Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse 
público. 
Complete a frase: Relações jurídicas podem ser conceituadas como umtipo de vínculo 
que surge entre duas ou mais pessoas, e sobre o qual ________. 
Sua resposta 
Correta 
...as normas jurídicas vigentes no ordenamento jurídico atribuem efeitos obrigatórios. 
Comentário 
Relações jurídicas podem ser conceituadas como tipo de vínculo que surge entre duas 
ou mais pessoas, e sobre o qual as normas jurídicas vigentes no ordenamento jurídico, 
atribuem efeitos obrigatórios. E estamos a celebrar relações jurídicas a todo o tempo: 
quando compramos um sapato, quando contratamos um funcionário, quando casamos, 
quando nos matriculamos num curso, quando reservamos uma vaga num hotel, ou 
quando abastecemos o carro num posto de gasolina, entre outros! 
Questão 5 
Correta 
Questão com problema? 
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras 
que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades 
desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o 
Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse 
público. 
O interesse público é aquele que visa ao bem geral. Trata-se da persecução daquilo que 
faça bem à maioria, à coletividade, e que deve prevalecer sobre o que faz bem apenas a 
um único indivíduo ou a poucos indivíduos. Um exemplo disso é __________ . 
Sua resposta 
Correta 
... a desapropriação: o dono de uma fazenda obviamente não quer ver suas terras 
desapropriadas, mas o interesse da coletividade de dar àquelas terras uma utilidade 
pública deve prevalecer frente ao interesse de um só. 
Comentário 
O interesse público é aquele que visa ao bem geral, trata-se da persecução daquilo que 
faça bem à maioria, à coletividade, e que deve prevalecer sobre o que faz bem apenas a 
um único indivíduo ou a poucos indivíduos. Um exemplo disso é o instituto da 
desapropriação: o dono da fazenda obviamente não quer ver suas terras desapropriadas, 
mas o interesse da coletividade de dar àquelas terras uma utilidade pública deve 
prevalecer frente ao interesse de um só (o fazendeiro, no caso). É o interesse público, 
inclusive, que dá sentido à própria existência do Estado – ora, não faria sentido a 
formação de uma unidade política e administrativa se não fosse justamente buscar a 
realização dos interesses da maioria. 
 
Questão 1 
Incorreta 
Questão com problema? 
O ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública 
que,agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, 
extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. 
Porém, para existir e ser válido, o ato administrativo precisa dealguns pressupostos, 
alguns requisitos, alguns elementos. 
Conforme nossos estudos sobre o ato administrativo, qual das alternativas abaixo não 
revela um elemento do ato administrativo? 
Sua resposta 
Incorreta 
Forma. 
Solução esperada 
Motivação. 
Comentário 
A motivação não é elemento do ato administrativo, sendo ela apenas a exposição de 
motivos, ou seja, é a justificativa do motivo que levou a administração a praticar o ato. 
Em regra, os atos devem ser todos motivados, tanto os vinculados quanto os 
discricionários (adiante estudados), pois a motivação constitui garantia de legalidade 
para o administrado e para a administração. O ato só não deverá ser motivado quando a 
lei assim o disser ou quando a natureza do ato for incompatível com a motivação 
(exemplo, o agente de trânsito, numa blitz, deixa um carro passar, mas não deixa o 
outro, parando-o para averiguar documentos – não há motivação para isso!). O elemento 
que faltou na questão era o MOTIVO, que é também um elemento do ato 
administrativo. 
Questão 2 
Correta 
Questão com problema? 
Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações 
com direito a voto pertençamem sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, 
aos municípios ou à entidade da administração indireta. Dois grandes exemplos de 
sociedades de economia mista são o Banco do Brasil e a Petrobras. 
Quanto à sua forma jurídica, a sociedade de economia mista deve ser constituída sob a 
forma de: 
Sua resposta 
Correta 
Sociedade Anônima (S.A.). 
Comentário 
A forma jurídica de uma sociedade de economia mista deve ser constituída sob a forma 
de Sociedade Anônima (S.A.), sendo essa a única possibilidade para esse tipo de estatal. 
Já as empresas públicas podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito 
(Ltda., S.A., etc). 
Questão 3 
Correta 
Questão com problema? 
Nos Atos Discricionários, o administrador público tem opção de praticar ou não o ato, 
havendoopções sobre a adoção desse ato. Aqui, há valoração subjetiva do agente 
público. Dentro de hipóteses previstas na lei, o administrador vai praticar o ato que 
melhor se enquadre ao interesse público – existe liberdade, mas dentro dos limites da 
lei. Temos, nesse caso, os critérios de conveniência e oportunidade sendo avaliados pelo 
administrador que, com esses critérios, decidirá entre duas ou mais soluções admissíveis 
perante a situação vertente. 
No ato vinculado, todos os elementos do ato são também vinculados; já no ato 
discricionário, dois elementos também são discricionários. São eles: 
Sua resposta 
Correta 
Motivo e Objeto. 
Comentário 
No ato vinculado, todos os elementos do ato são também vinculados. No ato 
discricionário, motivo e objeto são elementos discricionários – e é justamente a 
liberdade nesses dois elementos que dá a discricionariedade do ato – e, conforme dito, 
essa discricionariedade é chamada de mérito administrativo. Dos elementos do ato 
administrativo, muito importante saber quais têm natureza vinculada e discricionária. 
Questão 4 
Correta 
Questão com problema? 
O ato administrativo é a declaração do Estado, ou de quem o represente, que produz 
efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito 
público e sujeita ao controle pelo Poder Público. 
Conforme nossos estudos e considerando o conceito acima trazido, são elementos do ato 
administrativo: 
Sua resposta 
Correta 
Manifestação de vontade do Estado e produção de efeitos jurídicos. 
Comentário 
O ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz 
efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito 
público e sujeita ao controle pelo Poder Público. Nessa senda, importante que sejam 
observados os elementos presentes no conceito acima descrito: 
a) manifestação de vontade – vontade do Estado e do particular investido na função 
pública; 
b) sob o regime de direito público – é inferior às leis, deve obedecer ao princípio da 
legalidade; 
c) produz efeitos jurídicos – invade os direitos e obrigações de outras pessoas; 
d) com prerrogativas em relação ao particular - porque o interesse público é superior ao 
privado; 
e) com submissão ao controle judicial – sofre controle do poder judiciário. 
Questão 5 
Correta 
Questão com problema? 
O contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade 
qualificada, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução 
das atividades a serem realizadas (art. 5º da Lei 9.637/98). Assim, o poder executivo 
poderá proceder à desqualificação da entidade quando constatado o descumprimento das 
disposições pactuadas. 
Assinale a alternativa correta com base no texto: O contrato de gestão é firmado entre o 
poder público e uma.... 
Sua resposta 
Correta 
Organização Social. 
Comentário 
O contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público (Ministério ao qual 
a OS tenha atuação) e a entidade qualificada como organização social, com vistas à 
formação de parceria entre as partes para fomento e execução das atividades a serem 
realizadas (art. 5º da Lei 9.637/98), e, assim, o poder executivo poderá proceder à 
desqualificação da entidade como OS quando constatado o descumprimento das 
disposições contidas no contrato de gestão. A desqualificação será precedida de 
processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os 
dirigentes da OS individual e solidariamente pelos danos ou prejuízos decorrentes de 
sua ação ou omissão. Vale lembrar que todas as vezes que o poder público punir alguém 
ou retirar um direito antes concedido, ele deve abrir o contraditório e ampla defesa. A 
lei exige que a OS possua o Conselho de Administração, do qual necessariamente deve 
participar representante do poder público. Nesse cenário, consta no art. 14 da Lei 
9.637/98 que é facultado ao poder executivo a cessão especial de servidor para as OS, 
com ônus para o órgão de origem. 
Questão 1 
Correta 
Questão com problema? 
Segundo a Lei 8.666/1993: “(...) é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de 
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis 
prevista no art. 19 a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da 
avaliação”. 
De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, o texto de referência trata do(a): 
Sua resposta 
Correta 
Leilão. 
Comentário 
Diz o §5º do art.22 da Lei 8.666/1993 que Leilão é a modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou 
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis 
previstos no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da 
avaliação. 
Questão 2 
Correta 
Questão com problema? 
A licitação resulta da aplicação concreta de um conjunto de normas e regras jurídicas, 
dispostas hierarquicamente, e que constituem o que convencionamos designar 
ordenamento jurídico-licitatório. Ordenamento, por conferir uma ordem num sistema, 
com implicações hierárquicas de coordenação e subordinação, uma ordenação 
constituída por um conjunto de prescrições de índole jurídica que, articuladamente, nos 
permite iniciar, desenvolver e concluir um processo, segundo disposições previamente 
catalogadas; jurídico, por se referir ao disciplinamento que efetivamente repercute na 
realidade do dever-ser, o qual se ocupa de regrar condutas, disciplinando asrelações 
intersubjetivas; licitatório, por se preocupar com o ordenamento em questão, com a 
matéria envolvendo a licitação. 
De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, e de acordo também com o texto, 
assinale a alternativa correta: 
Sua resposta 
Correta 
A licitação pública visa que, com o respeito às suas regras específicas e aos princípios 
administrativos que a inspiram, tenhamos o alcance do interesse público e 
especialmente o respeito ao princípio da isonomia, sendo o procedimento licitatório a 
melhor forma de encontrarmos essa proteção. 
Comentário 
A licitação pública existe para que os administradores não gastem o dinheiro público da 
forma errada, pagando altos e injustos preços por obras e serviços, bem como que sirva 
de vedação (ao menos ela tenta...) para que o administrador não aja por meio de 
interesses pessoais, favorecendo amigos e demais conchavos, em detrimento do 
interesse e dos cofres públicos. Assim, regra geral, desde a compra de caneta, borracha, 
clipe, remédio, computador e papel higiênico, até a construção de pontes, hospitais e 
viadutos, ou seja, praticamente tudo que a administração pública precisa deve ser 
adquirido através do procedimento licitatório. A lei que estabelece as normas gerais de 
licitação é a lei 8.666/1992, e suas modalidades são concorrência, tomada de preços, 
convite, concurso e leilão. A comissão de licitação é composta por pessoas, servidores 
públicos. 
Questão 3 
Correta 
Questão com problema? 
A licitação pública no Brasil visa que, com o respeito às suas regras específicas e aos 
princípios administrativos que a inspiram, tenhamos o alcance do interesse público e 
especialmente o respeito ao princípio da isonomia, sendo o procedimento licitatório a 
melhor forma de encontrarmos essa proteção, seja com a economia do dinheiro público 
na busca do menor preço e menor dispêndio dos recursos do erário, seja com a melhor 
eficiência e qualidade na execução de um serviço ou obra de grande relevância e 
complexidade. 
De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, a licitação dispensável (art. 24, I 
e II da Lei 8.666/1993) se dá nas seguintes modalidades e valores: 
Sua resposta 
Correta 
Compras e outros serviços apenas até R$ 8.000,00. 
Comentário 
Conforme o artigo 24 da Lei 8.666/1992: 
MODALIDADE 
COMPRAS E OUTROS 
SERVIÇOS 
OBRAS OU SERVIÇO DE 
ENGENHARIA 
DISPENSA DE 
LICITAÇÃO (art. 24, 
incisos I e II – licitação 
dispensável) 
Até R$ 8.000,00 Até R$ 15.000,00 
CONVITE 
Acima de R$ 8.000,00 e até 
R$ 80.000,00 
Acima de R$ 15.000,00 e até 
R$ 150.000,00 
TOMADA DE PREÇO 
Acima de R$ 80.000,00 e 
até 
R$ 650.000,00 
Acima de R$ 150.000,00 e 
até 
R$ 1.500.000,00 
CONCORRÊNCIA Acima de R$ 650.000,00 Acima de R$ 1.500.000,00 
Questão 4 
Correta 
Questão com problema? 
Conforme preceitua a Lei 8.666/1993, existem casos em que a licitação é dispensável, 
ou seja, ela não precisa ser feita, necessariamente, pela Administração Pública, pelo que 
não se pode dizer que a sua não realização seria ilegal. 
De acordo com nossos conhecimentos sobre licitação pública, analise as afirmativas 
abaixo e informe qual delas é verdadeira (V) e qual delas é falsa (F), quanto aos motivos 
legais para uma licitação dispensável: 
I – Casos de guerra ou grave perturbação da ordem. 
II – Casos de emergência ou calamidade pública. 
III – Ausência de interessados na licitação anterior e sua repetição prejudicar a 
Administração, desde que mantidas todas as condições previamente estabelecidas. 
IV - Compra de hortifrutigranjeiros ou outros gêneros perecíveis. 
V - Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de 
governo. 
VI - Dação em pagamento. 
Sua resposta 
Correta 
V; V; V; V; F; F 
Comentário 
As únicas afirmações falsas são “venda a outro órgão ou entidade da administração 
pública, de qualquer esfera de governo” e “dação em pagamento”, pois sãohipóteses da 
licitação dispensada (que é diferente da licitação dispensável). 
Questão 5 
Correta 
Questão com problema? 
A licitação pública existe para que os administradores não gastem o dinheiro público da 
forma errada, pagando altos e injustos preços por obras e serviços, bem como que sirva 
de vedação (ao menos ela tenta...) para que o administrador não haja por meio de 
interesses pessoais, favorecendo amigos e demais conchavos, em detrimento do 
interesse e dos cofres públicos. Porém, em algumas situações previstas pela própria Lei 
8.666/1993, a licitação pública poderá ser dispensada, dispensável ou inexigível. 
De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, podemos dizer que para a 
contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de 
empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública, temos uma licitação pública: 
Sua resposta 
Correta 
Inexigível. 
Comentário 
O art. 25 da Lei 8.666/1993 nos diz que: É inexigível a licitação quando houver 
inviabilidade de competição, em especial: (...) para contratação de profissional de 
qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que 
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Ressalta ainda a lei em 
análise que considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo 
conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, 
experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros 
requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é 
essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 
Questão 1 
Correta 
Questão com problema? 
Podemos considerar intervenção do Estado na propriedade toda e qualquer atividade 
estatal que, amparada em lei, tenha por fim ajustá-la aos inúmeros fatores exigidos pela 
função social a que está condicionada. Extrai-se dessa noção que qualquer ataque à 
propriedade, que não tenha esse objetivo, estará contaminado de irretorquível 
ilegalidade. Trata-se, pois, de pressuposto constitucional do qual não pode afastar-se a 
Administração (CARVALHO FILHO, 2016, p. 827). 
De acordo com nossos estudos sobre intervenção do Estado na propriedade, podemos 
afirmar que: 
Sua resposta 
Correta 
Requisição Administrativa é o nome do instrumento de intervenção do Estado na 
propriedade mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza 
bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano; 
Comentário 
A questão trocou o nome dos institutos e algumas das suas características, assim tempos 
que: 1) Tombamento – é restrição parcial do direito de propriedade, e se dá por ato 
administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, por meio de 
um procedimento específico, bens que possuam reconhecido valor histórico, afetivo, 
arquitetônico, cultural e ambiental para a população, impedindo que venham a ser 
destruídos ou descaracterizados. Importante explicar que o bem objeto de tombamento 
não precisará ser desapropriado e nem terá sua propriedade alterada (o dono continua 
dono), porém, deverá manter as mesmas características que possuía na data do 
tombamento. Seu objetivo é a proibição da destruição e da descaracterização desse bem, 
não havendo dessa forma, qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de 
um bem tombado, desde que continue sendo preservado; 2) Servidão Administrativa – 
já vimos esse instituto quando tratamos dos postes de energia elétrica na fazenda de 
Catarina, lembram? Trata de um direito real sobre coisa alheia, e, tendo em vista que 
este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como 
o direito real de gozo do Poder Público sobre propriedade alheia de acordo com o 
interesse da coletividade. 3) Requisição Administrativa – trata-se de instrumentode 
intervenção do Estado na propriedade mediante o qual, em situação de perigo público 
iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com 
indenização ulterior, se houver dano. Assim, caso tenhamos uma casa pegando fogo, o 
Corpo de Bombeiros pode “invadir” uma casa ao lado para melhor posicionar seus 
equipamentos para extinção do incêndio; em caso de alagamento de uma cidade, o 
poder público pode requisitar uma escola particular que tem salas e banheiros para 
albergar pessoas desabrigadas, e etc. 4) Ocupação temporária – trata de utilização 
transitória, podendo ser remunerada ou gratuita, de bens de particulares pelo Poder 
Público, que o faz porque necessita executar obras, serviços ou atividades públicas, 
desde que, sempre, interesse público. O exemplo mais clássico é a utilização de um 
terreno particular para colocar material de obras ou equipamentos enquanto o Estado 
constrói um prédio público ao lado. 5) Desapropriação é o procedimento de direito 
público pelo qual o Poder Público transfere para si a propriedade de terceiro, por razões 
de utilidade pública ou de interesse social, normalmente mediante o pagamento de 
indenização. 
Questão 2 
Correta 
Questão com problema? 
A desapropriação tem que se dar através de um processo administrativo pelo qual o 
poder público impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o o seu 
patrimônio por justa indenização. Após o Decreto, o poder público tem o prazo de 5 
anos para executar a desapropriação sob pena de caducidade. 
De acordo com nossos estudos sobre direito administrativo, são FUNDAMENTOS da 
desapropriação: 
Sua resposta 
Correta 
Interesse social e necessidade pública; 
Comentário 
São FUNDAMENTOS da desapropriação: 1) Necessidade/utilidade Pública: decorre de 
situação emergencial, cuja solução exige a desapropriação do bem, ex: calamidade 
pública, segurança nacional e etc; ou a transferência do bem é conveniente, embora não 
seja imprescindível; 2) Interesse Social: busca o fim social da propriedade, ex: 
desapropriação de terras rurais para reforma agrária – e aqui o pagamento não é em 
dinheiro, mas em papéis da dívida pública. 
Questão 3 
Correta 
Questão com problema? 
A aquisição pode se dar por meio dos instrumentos comuns do Direito Privado, 
especialmente por meio dos contratos (de compra e venda, de doação, de permuta e de 
dação em pagamento). Todos esses contratos são de natureza privada, sendo, por 
conseguinte, regulados pelo direito privado. 
Além dos exemplos dados acima, também são formas de aquisição de bens públicos: 
Sua resposta 
Correta 
Usucapião e acessão. 
Comentário 
A questão mistura os institutos de aquisição e alienação de bens públicos, assim, temos 
que a retrocessão ocorre quando o Estado transfere de volta ao antigo proprietário, 
mediante a restituição do valor por ele recebido, seus bens (normalmente imóveis), pelo 
fato de não haverem sido utilizados para o fim a que se destinavam, ou seja: é a 
devolução do domínio ao expropriado, para que regresse ao patrimônio daquele de 
quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação. Também pode ser chamada de 
reversão ou reaquisição (modalidades de alienação, portanto). A investidura, por sua 
vez, se dá pela incorporação aos imóveis adjacentes de parcela de terreno público que 
não tem como ter utilização autônoma ou independente em decorrência de 
impossibilidades que podem se dar por suas dimensões, formato ou localização também 
uma modalidade de alienação de bens públicos, e não de aquisição. 
Questão 4 
Correta 
Questão com problema? 
A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos não se 
perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua destinação. 
De acordo com nossos estudos sobre afetação e desafetação, escolha a alternativa 
correta: 
Sua resposta 
Correta 
Bem afetado é aquele que está sendo realmente utilizado para uma finalidade pública, 
como por exemplo, uma praça; 
Comentário 
Bem afetado é aquele que está sendo realmente utilizado para uma finalidade pública, 
ex: uma praça, um prédio com várias repartições, uma escola, viaturas da polícia em 
funcionamento e etc. Já o bem desafetado é aquele bem público que não está sendo 
utilizado para uma finalidade pública, estando ele, ainda, no estado de inutilidade – não 
sendo necessário que ele já tenha tido uma utilidade pretérita, para que receba essa 
nomenclatura. A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos 
não se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua 
destinação. Um prédio onde haja uma Secretaria de Estado em funcionamento pode ser 
desativado para que o órgão seja instalado em local diverso. Esse prédio, como é lógico, 
sairá de sua categoria de bem de uso especial e ingressará na de bem dominical. A 
desativação do prédio implica sua desafetação. Se, posteriormente, no mesmo prédio for 
instalada uma creche organizada pelo Estado, haverá afetação, e o bem, que estava na 
categoria dos dominicais, retornará a sua condição de bem de uso especial 
(CARVALHO FILHO, 2016). Temos que perceber que apesar de relativamente simples 
de ser entendido, a afetação e a desafetação do bem público têm relevância para se 
examinar a possibilidade ou não de alienação desse bem. 
Questão 5 
Correta 
Questão com problema? 
Conforme nossos estudos em direito administrativo, sabemos que os bens públicos são 
aqueles bens que pertencem ao Estado, ou seja, que pertencem a qualquer das pessoas 
jurídicas de direito público: União, estados, municípios e Distrito Federal). 
De acordo com nossos estudos sobre bens públicos, assinale a alternativa correta: 
Sua resposta 
Correta 
Conforme determina o código civil em seu art. 101, os bens públicos dominicais podem 
ser alienados, observadas as exigências da lei, 
Comentário 
A resposta da questão encontra-se na dicção do código civil, sendo que as alternativas 
acima misturaram conceitos, determinando o C.C. que: 
Art. 99. São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os 
de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito 
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de 
direito privado. 
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, 
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. 
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da 
lei. 
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for 
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

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