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Questão 1 Correta Questão com problema? Diz o art. 37 da CF/88: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. É certamente a diretriz básica, premissa primeira, da conduta dos agentes da Administração. Ela determina que toda e qualquer atividade administrativa precisa estar autorizada por lei, e não o estando, trata-se de atividade ilícita. Esse postulado foi consagrado após séculos de evolução política, tendo por origem mais próxima a criação do Estado de Direito, ou seja, a ideia central de que o Estado deve respeitar as próprias leis que edita, estando todos, do mais simples operário à maior autoridade política ou financeira de um país, sob uma mesma lei. Estamos falando do: Sua resposta Correta Princípio da Legalidade. Comentário Princípio da Legalidade: é certamente a diretriz básica, premissa primeira, da conduta dos agentes da Administração. Ele determina que toda e qualquer atividade administrativa precisa estar autorizada por lei, e não o estando, trata-se de atividade ilícita. Esse postulado foi consagrado após séculos de evolução política, e tem por origem mais próxima a criação do Estado de Direito, ou seja, a ideia central de que o Estado deve respeitar as próprias leis que ele edita, estando todos, do mais simples operário à maior autoridade política ou financeira de um país, sob uma mesma lei. Esse princípio implica, ainda, a subordinação completa do administrador à lei, e todos os agentes públicos devem ser instrumentos de realização das finalidades normativas. Enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não proíbe, ao administrador público só é permitido atuar onde a lei autoriza. Assim, o administrador público é obrigado a licitar, é obrigado a fazer concurso público para preenchimento de cargos, é obrigado a observar as regras para vacância no cargo público e etc. A condução da administração pública deve ser sempre feita e gerida dentro dos parâmetros legais estipulados, não podendo o agente público agir fora dos ditames legais. Questão 2 Correta Questão com problema? O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse público. Complete as lacunas de uma forma que toda a frase tenha seu sentido correto: “O direito público tende a regular um interesse do próprio _____, seja para impor um princípio, seja para administrar os negócios _____, seja para defender a sociedade. Nesse cenário, a função administrativa abrange os ______, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública.” Sua resposta Correta Estado; públicos; órgãos. Comentário O Direto Administrativo é espécie de direito público porque sempre tende a regular um interesse do próprio Estado, seja para impor um princípio, seja para administrar os negócios públicos, seja para defender a sociedade. É o conjunto de regras jurídicas, de natureza pública e caráter social, que preza pela soberania do Estado e a ordem das relações entre a sociedade. Assim, o direito público tende a regular um interesse do próprio Estado, seja para impor um princípio, seja para administrar os negócios públicos, seja para defender a sociedade. Nesse cenário, a função administrativa abrange os órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública. Questão 3 Incorreta Questão com problema? Em sua obra “O Espírito da Leis” (1748), Montesquieu descreveu que os três poderes do Estado deveriam ser executados por órgãos distintos, autônomos e independentes entre si, eis que se executados por apenas um órgão ou uma única pessoa, tendiam ao abuso e tirania do governante, tamanha concentração de poder em suas mãos. Qual o nome da teoria criada por Montesquieu sobre a divisão dos poderes do Estado? Sua resposta Incorreta Teoria da Tripartição dos Estados no Poder. Solução esperada Teoria da Tripartição dos Poderes do Estado. Comentário Em sua obra “O Espírito da Leis” (1748), Montesquieu descreveu que os três poderes do Estado deveriam ser executados por órgãos distintos, autônomos e independentes entre si, eis que se executados por apenas um órgão ou uma única pessoa, tendiam ao abuso e tirania do governante, tamanha concentração de poder em suas mãos, e foi daí que surgiram os primeiros traços, o primeiro grande ensaio sobre a Teoria da Tripartição dos Poderes do Estado, com o poder judiciário a ser exercido por um órgão autônomo, o poder executivo a ser exercido por um órgão autônomo, e poder legislativo a ser exercido por um órgão autônomo. Dizia Montesquieu que o poder deve deter o poder! Questão 4 Correta Questão com problema? O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse público. Complete a frase: Relações jurídicas podem ser conceituadas como umtipo de vínculo que surge entre duas ou mais pessoas, e sobre o qual ________. Sua resposta Correta ...as normas jurídicas vigentes no ordenamento jurídico atribuem efeitos obrigatórios. Comentário Relações jurídicas podem ser conceituadas como tipo de vínculo que surge entre duas ou mais pessoas, e sobre o qual as normas jurídicas vigentes no ordenamento jurídico, atribuem efeitos obrigatórios. E estamos a celebrar relações jurídicas a todo o tempo: quando compramos um sapato, quando contratamos um funcionário, quando casamos, quando nos matriculamos num curso, quando reservamos uma vaga num hotel, ou quando abastecemos o carro num posto de gasolina, entre outros! Questão 5 Correta Questão com problema? O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata dos princípios e regras que disciplinam a função administrativa (o que abrange órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública), regendo as relações jurídicas entre o Estado e a coletividade que o cerca, e sempre perseguindo a proteção do interesse público. O interesse público é aquele que visa ao bem geral. Trata-se da persecução daquilo que faça bem à maioria, à coletividade, e que deve prevalecer sobre o que faz bem apenas a um único indivíduo ou a poucos indivíduos. Um exemplo disso é __________ . Sua resposta Correta ... a desapropriação: o dono de uma fazenda obviamente não quer ver suas terras desapropriadas, mas o interesse da coletividade de dar àquelas terras uma utilidade pública deve prevalecer frente ao interesse de um só. Comentário O interesse público é aquele que visa ao bem geral, trata-se da persecução daquilo que faça bem à maioria, à coletividade, e que deve prevalecer sobre o que faz bem apenas a um único indivíduo ou a poucos indivíduos. Um exemplo disso é o instituto da desapropriação: o dono da fazenda obviamente não quer ver suas terras desapropriadas, mas o interesse da coletividade de dar àquelas terras uma utilidade pública deve prevalecer frente ao interesse de um só (o fazendeiro, no caso). É o interesse público, inclusive, que dá sentido à própria existência do Estado – ora, não faria sentido a formação de uma unidade política e administrativa se não fosse justamente buscar a realização dos interesses da maioria. Questão 1 Incorreta Questão com problema? O ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que,agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Porém, para existir e ser válido, o ato administrativo precisa dealguns pressupostos, alguns requisitos, alguns elementos. Conforme nossos estudos sobre o ato administrativo, qual das alternativas abaixo não revela um elemento do ato administrativo? Sua resposta Incorreta Forma. Solução esperada Motivação. Comentário A motivação não é elemento do ato administrativo, sendo ela apenas a exposição de motivos, ou seja, é a justificativa do motivo que levou a administração a praticar o ato. Em regra, os atos devem ser todos motivados, tanto os vinculados quanto os discricionários (adiante estudados), pois a motivação constitui garantia de legalidade para o administrado e para a administração. O ato só não deverá ser motivado quando a lei assim o disser ou quando a natureza do ato for incompatível com a motivação (exemplo, o agente de trânsito, numa blitz, deixa um carro passar, mas não deixa o outro, parando-o para averiguar documentos – não há motivação para isso!). O elemento que faltou na questão era o MOTIVO, que é também um elemento do ato administrativo. Questão 2 Correta Questão com problema? Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençamem sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos municípios ou à entidade da administração indireta. Dois grandes exemplos de sociedades de economia mista são o Banco do Brasil e a Petrobras. Quanto à sua forma jurídica, a sociedade de economia mista deve ser constituída sob a forma de: Sua resposta Correta Sociedade Anônima (S.A.). Comentário A forma jurídica de uma sociedade de economia mista deve ser constituída sob a forma de Sociedade Anônima (S.A.), sendo essa a única possibilidade para esse tipo de estatal. Já as empresas públicas podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito (Ltda., S.A., etc). Questão 3 Correta Questão com problema? Nos Atos Discricionários, o administrador público tem opção de praticar ou não o ato, havendoopções sobre a adoção desse ato. Aqui, há valoração subjetiva do agente público. Dentro de hipóteses previstas na lei, o administrador vai praticar o ato que melhor se enquadre ao interesse público – existe liberdade, mas dentro dos limites da lei. Temos, nesse caso, os critérios de conveniência e oportunidade sendo avaliados pelo administrador que, com esses critérios, decidirá entre duas ou mais soluções admissíveis perante a situação vertente. No ato vinculado, todos os elementos do ato são também vinculados; já no ato discricionário, dois elementos também são discricionários. São eles: Sua resposta Correta Motivo e Objeto. Comentário No ato vinculado, todos os elementos do ato são também vinculados. No ato discricionário, motivo e objeto são elementos discricionários – e é justamente a liberdade nesses dois elementos que dá a discricionariedade do ato – e, conforme dito, essa discricionariedade é chamada de mérito administrativo. Dos elementos do ato administrativo, muito importante saber quais têm natureza vinculada e discricionária. Questão 4 Correta Questão com problema? O ato administrativo é a declaração do Estado, ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público. Conforme nossos estudos e considerando o conceito acima trazido, são elementos do ato administrativo: Sua resposta Correta Manifestação de vontade do Estado e produção de efeitos jurídicos. Comentário O ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público. Nessa senda, importante que sejam observados os elementos presentes no conceito acima descrito: a) manifestação de vontade – vontade do Estado e do particular investido na função pública; b) sob o regime de direito público – é inferior às leis, deve obedecer ao princípio da legalidade; c) produz efeitos jurídicos – invade os direitos e obrigações de outras pessoas; d) com prerrogativas em relação ao particular - porque o interesse público é superior ao privado; e) com submissão ao controle judicial – sofre controle do poder judiciário. Questão 5 Correta Questão com problema? O contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução das atividades a serem realizadas (art. 5º da Lei 9.637/98). Assim, o poder executivo poderá proceder à desqualificação da entidade quando constatado o descumprimento das disposições pactuadas. Assinale a alternativa correta com base no texto: O contrato de gestão é firmado entre o poder público e uma.... Sua resposta Correta Organização Social. Comentário O contrato de gestão é o instrumento firmado entre o Poder Público (Ministério ao qual a OS tenha atuação) e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução das atividades a serem realizadas (art. 5º da Lei 9.637/98), e, assim, o poder executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como OS quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da OS individual e solidariamente pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão. Vale lembrar que todas as vezes que o poder público punir alguém ou retirar um direito antes concedido, ele deve abrir o contraditório e ampla defesa. A lei exige que a OS possua o Conselho de Administração, do qual necessariamente deve participar representante do poder público. Nesse cenário, consta no art. 14 da Lei 9.637/98 que é facultado ao poder executivo a cessão especial de servidor para as OS, com ônus para o órgão de origem. Questão 1 Correta Questão com problema? Segundo a Lei 8.666/1993: “(...) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”. De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, o texto de referência trata do(a): Sua resposta Correta Leilão. Comentário Diz o §5º do art.22 da Lei 8.666/1993 que Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis previstos no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Questão 2 Correta Questão com problema? A licitação resulta da aplicação concreta de um conjunto de normas e regras jurídicas, dispostas hierarquicamente, e que constituem o que convencionamos designar ordenamento jurídico-licitatório. Ordenamento, por conferir uma ordem num sistema, com implicações hierárquicas de coordenação e subordinação, uma ordenação constituída por um conjunto de prescrições de índole jurídica que, articuladamente, nos permite iniciar, desenvolver e concluir um processo, segundo disposições previamente catalogadas; jurídico, por se referir ao disciplinamento que efetivamente repercute na realidade do dever-ser, o qual se ocupa de regrar condutas, disciplinando asrelações intersubjetivas; licitatório, por se preocupar com o ordenamento em questão, com a matéria envolvendo a licitação. De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, e de acordo também com o texto, assinale a alternativa correta: Sua resposta Correta A licitação pública visa que, com o respeito às suas regras específicas e aos princípios administrativos que a inspiram, tenhamos o alcance do interesse público e especialmente o respeito ao princípio da isonomia, sendo o procedimento licitatório a melhor forma de encontrarmos essa proteção. Comentário A licitação pública existe para que os administradores não gastem o dinheiro público da forma errada, pagando altos e injustos preços por obras e serviços, bem como que sirva de vedação (ao menos ela tenta...) para que o administrador não aja por meio de interesses pessoais, favorecendo amigos e demais conchavos, em detrimento do interesse e dos cofres públicos. Assim, regra geral, desde a compra de caneta, borracha, clipe, remédio, computador e papel higiênico, até a construção de pontes, hospitais e viadutos, ou seja, praticamente tudo que a administração pública precisa deve ser adquirido através do procedimento licitatório. A lei que estabelece as normas gerais de licitação é a lei 8.666/1992, e suas modalidades são concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. A comissão de licitação é composta por pessoas, servidores públicos. Questão 3 Correta Questão com problema? A licitação pública no Brasil visa que, com o respeito às suas regras específicas e aos princípios administrativos que a inspiram, tenhamos o alcance do interesse público e especialmente o respeito ao princípio da isonomia, sendo o procedimento licitatório a melhor forma de encontrarmos essa proteção, seja com a economia do dinheiro público na busca do menor preço e menor dispêndio dos recursos do erário, seja com a melhor eficiência e qualidade na execução de um serviço ou obra de grande relevância e complexidade. De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, a licitação dispensável (art. 24, I e II da Lei 8.666/1993) se dá nas seguintes modalidades e valores: Sua resposta Correta Compras e outros serviços apenas até R$ 8.000,00. Comentário Conforme o artigo 24 da Lei 8.666/1992: MODALIDADE COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS OBRAS OU SERVIÇO DE ENGENHARIA DISPENSA DE LICITAÇÃO (art. 24, incisos I e II – licitação dispensável) Até R$ 8.000,00 Até R$ 15.000,00 CONVITE Acima de R$ 8.000,00 e até R$ 80.000,00 Acima de R$ 15.000,00 e até R$ 150.000,00 TOMADA DE PREÇO Acima de R$ 80.000,00 e até R$ 650.000,00 Acima de R$ 150.000,00 e até R$ 1.500.000,00 CONCORRÊNCIA Acima de R$ 650.000,00 Acima de R$ 1.500.000,00 Questão 4 Correta Questão com problema? Conforme preceitua a Lei 8.666/1993, existem casos em que a licitação é dispensável, ou seja, ela não precisa ser feita, necessariamente, pela Administração Pública, pelo que não se pode dizer que a sua não realização seria ilegal. De acordo com nossos conhecimentos sobre licitação pública, analise as afirmativas abaixo e informe qual delas é verdadeira (V) e qual delas é falsa (F), quanto aos motivos legais para uma licitação dispensável: I – Casos de guerra ou grave perturbação da ordem. II – Casos de emergência ou calamidade pública. III – Ausência de interessados na licitação anterior e sua repetição prejudicar a Administração, desde que mantidas todas as condições previamente estabelecidas. IV - Compra de hortifrutigranjeiros ou outros gêneros perecíveis. V - Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo. VI - Dação em pagamento. Sua resposta Correta V; V; V; V; F; F Comentário As únicas afirmações falsas são “venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo” e “dação em pagamento”, pois sãohipóteses da licitação dispensada (que é diferente da licitação dispensável). Questão 5 Correta Questão com problema? A licitação pública existe para que os administradores não gastem o dinheiro público da forma errada, pagando altos e injustos preços por obras e serviços, bem como que sirva de vedação (ao menos ela tenta...) para que o administrador não haja por meio de interesses pessoais, favorecendo amigos e demais conchavos, em detrimento do interesse e dos cofres públicos. Porém, em algumas situações previstas pela própria Lei 8.666/1993, a licitação pública poderá ser dispensada, dispensável ou inexigível. De acordo com nossos estudos sobre licitação pública, podemos dizer que para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, temos uma licitação pública: Sua resposta Correta Inexigível. Comentário O art. 25 da Lei 8.666/1993 nos diz que: É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Ressalta ainda a lei em análise que considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. Questão 1 Correta Questão com problema? Podemos considerar intervenção do Estado na propriedade toda e qualquer atividade estatal que, amparada em lei, tenha por fim ajustá-la aos inúmeros fatores exigidos pela função social a que está condicionada. Extrai-se dessa noção que qualquer ataque à propriedade, que não tenha esse objetivo, estará contaminado de irretorquível ilegalidade. Trata-se, pois, de pressuposto constitucional do qual não pode afastar-se a Administração (CARVALHO FILHO, 2016, p. 827). De acordo com nossos estudos sobre intervenção do Estado na propriedade, podemos afirmar que: Sua resposta Correta Requisição Administrativa é o nome do instrumento de intervenção do Estado na propriedade mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano; Comentário A questão trocou o nome dos institutos e algumas das suas características, assim tempos que: 1) Tombamento – é restrição parcial do direito de propriedade, e se dá por ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, por meio de um procedimento específico, bens que possuam reconhecido valor histórico, afetivo, arquitetônico, cultural e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Importante explicar que o bem objeto de tombamento não precisará ser desapropriado e nem terá sua propriedade alterada (o dono continua dono), porém, deverá manter as mesmas características que possuía na data do tombamento. Seu objetivo é a proibição da destruição e da descaracterização desse bem, não havendo dessa forma, qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem tombado, desde que continue sendo preservado; 2) Servidão Administrativa – já vimos esse instituto quando tratamos dos postes de energia elétrica na fazenda de Catarina, lembram? Trata de um direito real sobre coisa alheia, e, tendo em vista que este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como o direito real de gozo do Poder Público sobre propriedade alheia de acordo com o interesse da coletividade. 3) Requisição Administrativa – trata-se de instrumentode intervenção do Estado na propriedade mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano. Assim, caso tenhamos uma casa pegando fogo, o Corpo de Bombeiros pode “invadir” uma casa ao lado para melhor posicionar seus equipamentos para extinção do incêndio; em caso de alagamento de uma cidade, o poder público pode requisitar uma escola particular que tem salas e banheiros para albergar pessoas desabrigadas, e etc. 4) Ocupação temporária – trata de utilização transitória, podendo ser remunerada ou gratuita, de bens de particulares pelo Poder Público, que o faz porque necessita executar obras, serviços ou atividades públicas, desde que, sempre, interesse público. O exemplo mais clássico é a utilização de um terreno particular para colocar material de obras ou equipamentos enquanto o Estado constrói um prédio público ao lado. 5) Desapropriação é o procedimento de direito público pelo qual o Poder Público transfere para si a propriedade de terceiro, por razões de utilidade pública ou de interesse social, normalmente mediante o pagamento de indenização. Questão 2 Correta Questão com problema? A desapropriação tem que se dar através de um processo administrativo pelo qual o poder público impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o o seu patrimônio por justa indenização. Após o Decreto, o poder público tem o prazo de 5 anos para executar a desapropriação sob pena de caducidade. De acordo com nossos estudos sobre direito administrativo, são FUNDAMENTOS da desapropriação: Sua resposta Correta Interesse social e necessidade pública; Comentário São FUNDAMENTOS da desapropriação: 1) Necessidade/utilidade Pública: decorre de situação emergencial, cuja solução exige a desapropriação do bem, ex: calamidade pública, segurança nacional e etc; ou a transferência do bem é conveniente, embora não seja imprescindível; 2) Interesse Social: busca o fim social da propriedade, ex: desapropriação de terras rurais para reforma agrária – e aqui o pagamento não é em dinheiro, mas em papéis da dívida pública. Questão 3 Correta Questão com problema? A aquisição pode se dar por meio dos instrumentos comuns do Direito Privado, especialmente por meio dos contratos (de compra e venda, de doação, de permuta e de dação em pagamento). Todos esses contratos são de natureza privada, sendo, por conseguinte, regulados pelo direito privado. Além dos exemplos dados acima, também são formas de aquisição de bens públicos: Sua resposta Correta Usucapião e acessão. Comentário A questão mistura os institutos de aquisição e alienação de bens públicos, assim, temos que a retrocessão ocorre quando o Estado transfere de volta ao antigo proprietário, mediante a restituição do valor por ele recebido, seus bens (normalmente imóveis), pelo fato de não haverem sido utilizados para o fim a que se destinavam, ou seja: é a devolução do domínio ao expropriado, para que regresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação. Também pode ser chamada de reversão ou reaquisição (modalidades de alienação, portanto). A investidura, por sua vez, se dá pela incorporação aos imóveis adjacentes de parcela de terreno público que não tem como ter utilização autônoma ou independente em decorrência de impossibilidades que podem se dar por suas dimensões, formato ou localização também uma modalidade de alienação de bens públicos, e não de aquisição. Questão 4 Correta Questão com problema? A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos não se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua destinação. De acordo com nossos estudos sobre afetação e desafetação, escolha a alternativa correta: Sua resposta Correta Bem afetado é aquele que está sendo realmente utilizado para uma finalidade pública, como por exemplo, uma praça; Comentário Bem afetado é aquele que está sendo realmente utilizado para uma finalidade pública, ex: uma praça, um prédio com várias repartições, uma escola, viaturas da polícia em funcionamento e etc. Já o bem desafetado é aquele bem público que não está sendo utilizado para uma finalidade pública, estando ele, ainda, no estado de inutilidade – não sendo necessário que ele já tenha tido uma utilidade pretérita, para que receba essa nomenclatura. A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos não se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua destinação. Um prédio onde haja uma Secretaria de Estado em funcionamento pode ser desativado para que o órgão seja instalado em local diverso. Esse prédio, como é lógico, sairá de sua categoria de bem de uso especial e ingressará na de bem dominical. A desativação do prédio implica sua desafetação. Se, posteriormente, no mesmo prédio for instalada uma creche organizada pelo Estado, haverá afetação, e o bem, que estava na categoria dos dominicais, retornará a sua condição de bem de uso especial (CARVALHO FILHO, 2016). Temos que perceber que apesar de relativamente simples de ser entendido, a afetação e a desafetação do bem público têm relevância para se examinar a possibilidade ou não de alienação desse bem. Questão 5 Correta Questão com problema? Conforme nossos estudos em direito administrativo, sabemos que os bens públicos são aqueles bens que pertencem ao Estado, ou seja, que pertencem a qualquer das pessoas jurídicas de direito público: União, estados, municípios e Distrito Federal). De acordo com nossos estudos sobre bens públicos, assinale a alternativa correta: Sua resposta Correta Conforme determina o código civil em seu art. 101, os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei, Comentário A resposta da questão encontra-se na dicção do código civil, sendo que as alternativas acima misturaram conceitos, determinando o C.C. que: Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
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