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FP105-Portfólio 1

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+FP105 – Portfólio
Portfólio 
Nome completo: Fábio da cruz silva
Usuário:brfpmme5061504
Nome completo do(a) professor(a): kathilça souza
Data: 03.11.2023
Portfólio 1
BURITIS – RONDONIA – BRASIL
2003
Índice 
Introdução……………………………………………………………...…....2
Ponto de partida………………………………………………………...…..5
Experiência de aprendizagem……………………………………...…......8
Experiência 1……………………………………………………………......8
Experiência 2…………………………………………………………….....10
Experiência 3………………………………………………………………..13
Reflexão pessoal…………………………………………………………...13
Outras reflexões relevantes……………………………………………….17
Autoavaliação……………………………………………………………….18
Plano de Ação……………………………………………………………….20
 INTRODUÇÃO:
O portfólio a seguir, como o próprio conceito da palavra já diz, é um apanhado das minhas melhores experiências de aprendizado dentro desse mestrado em educação ofertado pela Funiber. O portfólio no meu ver, é um grande aliado no processo de construção de conhecimento, já que nos ajuda na organização, produção, acompanhamento, analise, avaliação e reflexão do processo de aprendizagem. As experiências escolhidas para confeccionar este portfólio são de natureza pessoal, das quais escolhi com minuciosa precisão para que traduzam da maneira mais realista possível minha visão sobre a educação, e de como elas agregaram valor ao que eu entendo ser o perfil ideal de profissional ao qual almejo alcançar. Após um ano de estudos, muitos desafios superados, volto aqui para fazer uma reflexão do que se passou e como enfrentei os desafios apresentados nas disciplinas estudadas ao longo do curso até aqui. Foram 10 disciplinas ao todo e mais um portfólio inicial, dos quais me levaram a conhecer os mais variados temas dentro da educação. Pensadores, pedagogos, filósofos e teorias que até então eram pouco comuns para minha realidade pessoal e profissional. A princípio, quando iniciamos algo novo, seja ele um emprego, um compromisso familiar, uma viagem distante, ou uma mudança no estilo de vida, algo que altere nossa rotina, surge questões como manter a disciplina e a motivação, organizar o tempo de estudo das possíveis hipóteses que surgirão, encontrar materiais de qualidade e informações necessárias para embasar nosso plano de ação e lidar com possíveis obstáculos e distrações que permeiam o cotidiano causando perturbações nem sempre previstas que muitas vezes nos impedem de avançar como queríamos.
As três experiências escolhidas que contemplarão este portfólio, fazem referência aos conhecimentos mais significativos no mestrado até esse exato ponto e são eles: A primeira experiência de aprendizagem diz respeito ao impacto que a disciplina FP101 Teorias da aprendizagem e bases metodológicas na formação, causou em mim, pra ser mais preciso, logo de cara quando abri a proposta de trabalho vi que exigia a formação de um grupo que precisava ser composto por 3 a 5 membros, o que de cara me deixou em pânico, já que eu não sabia direito como funcionava o AVA, não sabia como funcionava os tutoriais, então sem mapas e nem bússolas fui atrás de membros para compor minha equipe, entrei em contato com a galera pelo fórum e nada de achar parceiros para formar o grupo e o trabalho tinha prazo para fechar os inscritos que comporiam as equipes, por coincidência, encontrei duas colegas minhas que também estavam interessadas em cursar o mestrado, mais que urgente apresentei o curso para elas que prontamente se matricularam e assim, já éramos 3, Eu, C.A, L.B e por último encontramos uma companheira bem distante de nosso estado para compor grupo E.F., que caiu como uma luva, E.F. tem muito mais experiência na educação que os demais membros, então foi assim que formamos nosso pequeno time campeão.
A segunda experiência de aprendizagem diz respeito ao impacto que a disciplina, Fatores da Aprendizagem, exerceu sobre meu modo de entender o assunto aprender a aprender. A disciplina foi ofertada no primeiro quadrimestre e foi a terceira disciplina desse primeiro módulo. O professor responsável pelas orientações do trabalho em grupo e da avaliação foi o Dr. Kamil Giglio, que, muito atencioso, nos orientou e auxiliou no decorrer da disciplina. A seguir, farei um resumo das partes que mais chamaram atenção e marcaram meu aprendizado, priorizando os conteúdos estudados na apostila. 
Minha terceira experiência de aprendizagem diz respeito ao processo de se autoavaliar e como levar os outros a entender seu ponto de vista, para que aquilo que você aprendeu tenha significado e consiga ser entendido tanto por você quanto por seus avaliadores, fazer entender-se é um ato árduo e requer esforço, pensando nisto discorrerei abaixo e tentarei ser o mais lucido possível para demonstrar como funcionou esse processo de aprendizado para mim.
Desenvolver um trabalho e ser avaliado por alguém ou uma instituição é algo rotineiro na vida de qualquer estudante, independentemente do nível educacional, de graduação ou instrução da pessoa. Agora, como nos autoavaliar? Será que as percepções que temos acerca de nós mesmos são condizentes com as percepções alheias sobre nós? Quais critérios devo levar em consideração quando for me autoavaliar, histórico familiar, Igualdade de acesso, que tipo de escola frequentei, posso me comparar com alguém que foi educado no exterior? Sei que os meus professores (quadro docente Funiber) estão muito longe da minha localidade, onde cresci, frequentei o ensino médio, cursei o ensino superior, como me autoavaliar para que eles me conheçam e compreendam meu ponto de vista?
São muitos os questionamentos, quando seu avaliador aponta seus pontos fracos e fortes, ele faz um analise externa, baseado em atividades que nem sempre exploram o real potencial do seu aluno ou aprendiz. Ao se autoavaliar, o aluno tem a possibilidade de entender questões internas, e expõe com precisão e profundidade os pontos fortes e fracos do seu aprendizado, informando assim quais dificuldades e facilidades ele tem diante de cada tarefa realizada durante o mestrado.
1. Ponto de Partida:
Iniciei minha formação acadêmica no ano de 2014 após ganhar uma bolsa de estudos pelo PROUNI (Programa Universidade Para Todos), ingressei numa faculdade semipresencial na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, um dos primeiros obstáculos que enfrentei foi a distância, já que morava a 30 km longe do polo onde acontecia os encontros presenciais todas as sextas-feiras a noite, enfrentei muita chuva durante os 4 anos de curso, alguns pequenos acidentes de trânsito e em novembro de 2017 pude enfim finalizar o curso e ser agraciado com a Licenciatura plena em História.
A academia se distancia um pouco da realidade escolar, embora tenhamos os estágios, o convívio com a realidade da sala de aula é mínimo e não contempla os anseios iniciais que temos em relação a formação profissional no ramo da docência. As formações que prezam pelo contato com os discentes criam uma memória profissional mais profunda e estruturada. Durante a graduação, tive a oportunidade de participar do Projeto Guaporé por um ano e foi essencial para começar a aplicar as formas metodológicas que aprendi nos semestres anteriores. Foi meu primeiro contato com a realidade escolar, perdi a insegurança, o que é natural no início do exercício de uma profissão. Testei pela primeira vez toda bagagem teórica que a universidade nos proporciona, e afirmo que se distancia e muito da realidade que vi tendo que exercer na prática a função de docente, onde muitas vezes tive que improvisar sem nem ao menos ter acesso a materiais básicos para o desenvolvimento da profissão. Outro fator que pesava no início foi a minha idade, quando terminei a graduação já estava com 27 anos e havia desenvolvido toda uma metodologia de trabalho em empresas privadas que havia trabalhada, então posso dizer que o início foi árduo e desafiador, constatei as muitas queixas que ouvi sobre a docência na rede pública de ensino.
A formação teórica mais significativa que tive foi durante a pós-graduação que fiz em Docência do Ensino Superior. Tive contatopela primeira vez com os diferentes métodos avaliativos, organização e planejamentos adequados a cada série trabalhada. 
Entendi como funcionam as diferentes formas de inteligências e aprendi como desenvolver cada uma, da forma mais satisfatória possível.
Entender a educação atualmente requer um exercício quase hercúleo, visto que a educação não é algo estático o que torna o assunto em uma pergunta difícil de ser respondida, ainda mais num país com dimensões territoriais gigantes como o Brasil, não tem como responder tal questão sem levar em consideração, questões estruturais, como desenvolvimento regional, políticas educacionais, que se distanciam quando se trata do público e privado, concentração de mão de obra docente nos polos mais ricos do país, etc. Faço uma crítica em especial a reforma do Novo Ensino Médio. Com essa alteração nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foram implantados projetos onde os professores não tiveram tempo e nem materiais disponíveis para se adequar à nova realidade. Sem contar nas percas que disciplinas muito cobradas no Enem tiveram, com a redução de suas respectivas cargas horarias.
Minha concepção sobre o processo educacional é voltado para a questão social, entendo que uma sociedade só pode se desenvolver através de uma educação sólida, seria e significativa. Onde o discente, desde as séries iniciais, seja estimulado a pensar e entender qual é o papel dele e o que a educação lhe proporcionará ao longo da vida.
O processo de aprendizagem pode se tornar um desafio para o docente, porque ele é particular e cada aluno tem um modo específico de absorver o conteúdo oferecido pelo professor. Então é fundamental saber fazer uma leitura da turma e entender qual seria a metodologia mais eficiente a ser usada.
As tecnologias da informação e da comunicação devem desempenhar o papel de auxiliar o professor e levar os alunos a explorarem um novo formato de aprender. Não tem como negar que as TIC´s estarão cada vez mais presentes no futuro da educação, um exemplo claro foram esses quase dois anos de pandemia, aonde nos vimos frente a frente com aulas online, videoconferências, etc. Então é essencial que nós docentes estejamos abertos e preparados para aprender a usar tais ferramentas de maneira que seja construído um saber sólido e significativo no ambiente escolar.
Os professores devem desempenhar o papel de guia, onde devem se comprometer a ensinar sua disciplina de maneira satisfatória e significativa, para que os alunos no final de sua fase escolar tenham aprendido os recursos suficientes para se desenvolver ao longo da vida adulta.
O aluno tem como compromisso de, junto com o professor, ressignificar seu conhecimento prévio e criar bases para novos aprendizados.
Necessidades de formação
Temos dificuldades em colocar em prática novos modelos e métodos educacionais, lidar com as constantes mudanças curriculares que nem sempre é acompanhada de uma formação adequada ou quando temos essa formação ela não é elaborada por professores que atuam em sala de aula, causando assim, um distanciamento entre teoria e realidade. Mas isso não é desculpa para o professor deixar de estudar e se atualizar, tem que manter uma mentalidade aberta e uma consciência de busca de conhecimento constante para assim desenvolver práticas pedagógicas e metodológicas que venham a ter um impacto significativo ao longo da vida de cada profissional. 
Em relação às ofertas de cursos de aperfeiçoamento, são poucas e muitas vezes nem damos tanta importância, acaba que não aproveitamos muito do que é oferecido. Outro fator agravante diante desta questão é o fato de morar no interior e estar distante das coordenadorias ou organizações que prestam cursos na área, causando assim uma defasagem em relação de quem tem mais acesso. Os maiores desafios encontroados para desfrutar desses cursos de formação são a falta de tempo, morar no interior, longe das universidades e um significativo valor nos cursos de formação que, muitas vezes fica longe da realidade de um professor da educação pública.
Expectativas de formação
Adquirir conhecimento para desenvolver minha profissão com maior excelência e me valorizar no mercado de trabalho. Na região Norte (onde moro) existe uma defasagem muito grande no âmbito dos concursos públicos para professores, logo as oportunidades de emprego na área são disputadas através de processos seletivos regidos pela Seduc, onde o nível de graduação do concorrente as vagas é fator determinante para obter uma vaga direta no quadro de servidores, pensando assim, ter um título de mestre é sinônimo de garantia de uma boa colocação e sendo assim ser efetivado como servidor estadual na área da educação. Além é claro, de poder estar sempre atualizado e me especializando nessa profissão que tanto admiro em exercer. 
Meus objetivos é ampliar o meu conhecimento sobre as diversas propostas que o curso nos oferece e para atingir tal ponto, fiz um planejamento ordenado da seguinte forma, minhas metas e objetivos se desenvolverão durante o curso, a princípio, reservei 3 horas diárias para estudar e explorar a plataforma, não sei se será o ideal, mas vou me adaptando conforme a realidade e aprofundamento do mesmo.
Meus objetivos profissionais visa uma melhor valorização no mercado de trabalho, qualificação para avançar na docência do ensino superior e satisfação pessoal em atingir o grau escolar de mestre, agregar mais conhecimento e bagagem para que possa ser aplicado em sala de aula e melhorar minha atuação como docente. 
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Para a confecção deste portfólio, escolhi três momentos de aprendizagem que foram cruciais a meu ver para a minha formação dentro das disciplinas disponíveis nos três primeiros Quadrimestres do Calendário de Mestrado em educação ofertado pela universidade Funiber voltado para a formação de professores. Sabendo que a educação é um dos pilares construtores da sociedade, me debruço com amor e dedicação em mais essa tarefa de relatar minhas experiências, para que de forma simples e clara possa demonstrar para mim e para meus avaliadores o meu processo de amadurecimento pedagógico no decorrer de primeiro ano de curso.
Experiência: 1 trabalhar em grupo e gerir os perfis pessoais de seus membros para que os resultados sejam satisfatórios na realização dos trabalhos:
A primeira experiência de aprendizagem diz respeito ao impacto que a disciplina FP101 Teorias da aprendizagem e bases metodológicas na formação, causou em mim, pra ser mais preciso, logo de cara quando abri a proposta de trabalho vi que exigia a formação de um grupo que precisava ser composto por 3 a 5 membros, o que de cara me deixou em pânico, já que eu não sabia direito como funcionava o AVA, não sabia como funcionava os tutoriais, então sem mapas e nem bússolas fui atrás de membros para compor minha equipe, entrei em contato com a galera pelo fórum e nada de achar parceiros para formar o grupo e o trabalho tinha prazo para fechar os inscritos que comporiam as equipes, por coincidência, encontrei duas colegas minhas que também estavam interessadas em cursar o mestrado, mais que urgente apresentei o curso para elas que prontamente se matricularam e assim, já éramos 3, Eu, C.A, L.B e por último encontramos uma companheira bem distante de nosso estado para compor grupo E.F., que caiu como uma luva, E.F. tem muito mais experiência na educação que os demais membros, então foi assim que formamos nosso pequeno time campeão. 
Eis que surge o primeiro grande desafio, entender a proposta que a professa Kathilça Souza, deixou como orientação para a confecção do nosso primeiro trabalho, que abordava a questão da formação continuada de professores, no qual fomo levados e ler um artigo e descrever três situações onde analisaríamos os perfis de professores com perfis diferentes e tempo de atuações diferentes também. Entendido a proposta, nos debruçamos sobre as leituras dos materiais disponíveis, eis que outra experiência não muito agradável aconteceu, meu material impresso da disciplina FP101 Teoriasda aprendizagem e bases metodológicas na formação ainda não havia chegado e me vi obrigado a ler e ir anotando o que aprendia em um caderno separado, sempre fui muito ativo em relação a leitura, mas tinha uma aversão a livros digitais, dando preferência a livros físicos, onde gosto de rabiscar e fazer anotações sempre que vejo necessidade ou onde o conteúdo me parece interessante o que me fez sofrer bastante no início, já que não conseguia manter o foco e nem assimilar direito os textos lidos. Aos poucos, fui me adaptando e aprendendo como lidar com o ambiente de estudos. 
Grupo formado, proposta de trabalho entendida, começou a fase da partilha das informações colhidas, eis que surge um novo desafio, como trabalhar em grupo? Como fazer as informações se encaixarem onde os pontos de vista de todos estejam representados? O ideal quando se trabalha em grupo é que a equipe se junte em colaboração mutua e harmoniosa, unindo habilidades e esforços para atingir metas em comum. Ao compartilhar conhecimentos, os integrantes de um grupo podem gerar soluções inovadoras e abordagens multifacetadas, superando desafios complexos e dando luz a ideias que muitas vezes passam despercebidos aos demais. Além disso, quando surgem as frustrações e bate o desanimo o apoio mutuo e as divisões de responsabilidade reduzem a carga individual, aumentando a resiliência diante de obstáculos. Embora o trabalho em equipe prometa resultados notáveis, enfrenta desafios inerentes à complexa dinâmica humana. Nosso primeiro grande desafio após reunir todos os materiais necessários para a elaboração da proposta, foi a falta de diálogo, depois veio a insegurança de apresentar as ideias aos colegas recém-feitos.
Vencemos todos esses desafios nos organizando e aprendendo com os erros, confesso que fiquei um pouco decepcionado com o resultado do trabalho, e como lembrete guardei o feedback da professora Kathilça Souza:
Olá Fábio,
Embora o grupo tenha desenvolvido todos os tópicos indicados e, por meio de fundamentos teóricos, tenha desenvolvido uma narrativa satisfatória sobre a formação de professores, careceu o grupo se posicionar no que se refere a um modelo, forma e atividades para a proposta formativa relacionada a situação-problema em questão. Enfim, a proposta deveria ser a escolha fundamentada de um modelo de formação que se relaciona e é coerente com o caso proposto. Com relação aos aspectos formais, algumas características da normatização da APA devem ser revisadas para os próximos trabalhos:
- O sobrenome dos autores deve ser realizado em caixa baixa e não em caixa alta.
- O título das obras ou da fonte da obra (a depender do tipo de obra) deve estar em itálico.
Atenciosamente!
Profª. Kathilça Souza
Contudo, ao final desse mestrado serei eternamente grato pelas amizades que fiz durante os vários trabalhos em grupos realizados ao longo do curso, para ser mais exato, até agora foram 10. A princípio foi um desafio encontrar membros para a realização dos trabalhos, já que o curso conta com mais de cinco mil alunos inscritos, sendo eles de várias regiões e nacionalidades com perfis variados e objetivos diferentes.
A confiança é a base de qualquer relacionamento humano. Ela envolve a capacidade de nos expormos e compartilharmos nossas fraquezas e dificuldades com os outros. No entanto, é natural que tenhamos uma tendência a nos proteger, evitando mostrar nossa vulnerabilidade.
Quando estamos em um ambiente acolhedor e construtivo, somos encorajados a baixar nossas defesas e nos permitir explorar as oportunidades ao nosso redor, onde é necessário assumir riscos calculados para alcançar resultados satisfatórios. No entanto, essa disposição para correr riscos só é possível quando nos sentimos seguros e apoiados.
Uma sugestão valiosa para criar esse ambiente seguro é dialogar e ser franco deixando claros os pontos de vista e dando o exemplo. Demonstrar vulnerabilidade, admitindo quando não sabe algo, reconhecendo seus erros, pedindo ajuda quando necessário e mostrando que está aberto a aprender com os outros. Ao fazer isso, cria-se um espaço onde os demais membros do grupo se sintam encorajados a fazer o mesmo, compartilhando suas próprias vulnerabilidades e contribuindo para um ambiente de confiança.
Portanto, o primeiro passo para atingir o êxito é estabelecer as bases para um ambiente de confiança e colaboração, onde todos se sentem à vontade para se expressar, assumir riscos e aprender juntos.
Experiência 2: Fatores que influenciam na aprendizagem/Aprender a aprender:
A segunda experiência de aprendizagem diz respeito ao impacto que a disciplina Fatores da Aprendizagem exerceu sobre meu modo de entender a proposta, Aprender a aprender. A disciplina foi ofertada no primeiro quadrimestre e foi a terceira disciplina desse primeiro módulo. O professor responsável pelas orientações do trabalho em grupo e da avaliação foi o Dr. Kamil Giglio, que, muito atencioso, nos orientou e auxiliou no decorrer da disciplina. A seguir, farei um resumo das partes que mais chamaram atenção e marcaram meu aprendizado, priorizando os conteúdos estudados na apostila. 
O que é aprender? Aprender faz parte de nossas vidas. Todo dia adquirimos novos conhecimentos, habilidades, entendimentos, valores e preferências. Pode ocorrer de forma implícita e repetida, por exemplo, quando assistimos ao noticiário ou conversamos com um colega. Mas também podemos fazer a escolha consciente de aprender coisas novas, como outra língua, um esporte ou programa de software. A aprendizagem é um conceito de difícil definição. Por que algumas pessoas têm tanta facilidade em aprender e outras não? E por que todos nós temos nossas próprias preferências de aprendizagem?
Quais fatores influenciam na aprendizagem? Existem diversos fatores que podem interferir negativa ou positivamente no processo de aprendizagem do aluno. Entre eles, destacam-se aspectos ambientais, econômicos, sociais, afetivos, psicológicos, emocionais e familiares. Fatores como condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição também são considerados determinantes para a aprendizagem do aluno na escola e fora dela. São condições fundamentais para que a criança tenha a sua saúde preservada e mantenha as condições físicas e psicológicas necessárias à aprendizagem. Condições habitacionais, como o grande número de filhos, principalmente pela falta de planejamento familiar, interferem na concentração do aluno nas tarefas escolares que leva para casa ou até mesmo em estudar para as avaliações, deixando-o sem condições de executar tais tarefas, muitas vezes pelo barulho que a grande quantidade de pessoas faz, contribuindo para a limitação da sua aprendizagem. Fatores de higiene e nutrição são preponderantes; quando a família é numerosa e as condições financeiras não permitem que essas condições sejam satisfeitas, muitas vezes a criança vai para a escola sem a higiene necessária, o que pode, inclusive, torná-la objeto de discriminação pelos colegas e por funcionários e professores da escola.
A aprendizagem é um processo que acontece ao longo da vida e se caracteriza por ser de natureza complexa e em redes, de modo que essa construção se desenvolve a partir do reconhecimento de uma variedade de tipos de aprendizagem.
Existem muitas maneiras de aprender, como a aprendizagem significativa, que ocorre quando uma nova ideia se relaciona aos conhecimentos prévios, em uma situação relevante para o estudante, proposta pelo professor. Nesse processo, o estudante amplia e atualiza a informação anterior, atribuindo novos significados a seus conhecimentos. Por descobrimento, que é aquela que é aprendida e é duradoura, neste sentido, os fatos e as relações que as crianças descobrem a partir das suas próprias explorações são mais passíveis de serem utilizados e tendem a ser mais bem retidos do que aqueles memorizados. A aprendizagem por recepção, que por sinal, é a mais utilizada na atualidade, é quando o aprendiz recebe a informação em sua forma final, por descoberta, ele tem que descobrir o que vai aprender. Ambaspodem ser aprendizagem significativa ou mecânica. E por fim e não menos importante está a aprendizagem por repetição ou memorística que é uma ferramenta poderosa que nos ajuda a aprender e dominar habilidades, conteúdo ou qualquer coisa que deseja memorizar, muito utilizada por músicos e professores das ciências exatas, para ser mais específico, em matemática a repetição e memorização, seja da tabuada ou das várias regras que a disciplina exige.
Aprender será sempre um desafio a ser desvendado e explorado, termino o relato dessa segunda experiência expondo o feedback recebido ao final da apresentação e correção do trabalho proposto na disciplina pelo Dr. Kamil Giglio, onde ele deixa seu ponto de vista e faz alguns apontamentos onde devo desenvolver e aprofundar mais os estudos:
Prezados,
Parabéns! O trabalho desenvolvido refletiu uma compreensão adequada dos conteúdos abordados e apresentou uma estratégia didática parcialmente compatível com os objetivos propostos.
Em uma próxima oportunidade, recomendo que todas as referências bibliográficas estejam refletidas no texto, respaldando algumas das afirmações realizadas, enaltecendo a relação entre teoria e prática, e que elas sigam as normas APA (https://www.normativa-academica.info/pt/normas-apa/).
Com relação aos demais aspectos formais está tudo correto.
Atenciosamente,
Kamil Giglio - 09/03/2023
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM:
Experiência 3: desafios para elaborar o portfólio como ferramenta de avaliação pessoal:
Minha terceira experiência de aprendizagem diz respeito ao processo de se autoavaliar e como levar os outros a entender seu ponto de vista, para que aquilo que você aprendeu tenha significado e consiga ser entendido tanto por você e por seus avaliadores, fazer entender-se é um ato árduo e requer esforço, pensando nisto discorrerei abaixo e tentarei ser o mais lucido possível para demonstrar como funcionou esse processo para mim.
Desenvolver um trabalho e ser avaliado por alguém ou uma instituição é algo rotineiro na vida de qualquer estudante, independente do nível educacional, de graduação ou instrução da pessoa. Agora, como nos autoavaliar? Será que as percepções que temos acerca de nós mesmos são condizentes com as percepções alheias sobre nós? Quais critérios devo levar em consideração quando for me autoavaliar, histórico familiar, Igualdade de acesso, que tipo de escola frequentei, posso me comparar com alguém que foi educado no exterior? Sei que os meus professores (quadro docente Funiber) estão muito longe da minha localidade, onde cresci, frequentei o ensino médio, cursei o ensino superior, como me autoavaliar para que eles me conheçam e compreendam meu ponto de vista?
São muitos os questionamentos, quando seu avaliador aponta seus pontos fracos e fortes, ele faz um analise externa, baseado em atividades que nem sempre exploram o real potencial do seu aluno ou aprendiz. Ao se autoavaliar, o aluno tem a possibilidade de entender questões internas, e expõe com precisão e profundidade os pontos fortes e fracos do seu aprendizado, informando assim quais dificuldades e facilidades ele tem diante de cada tarefa realizada durante o mestrado.
A autoavaliação é um processo de autoconhecimento e seu caráter formativo permite que haja continuo crescimento por parte do educando possibilitando praticas reflexivas dos estudos e identificação de alternativas para superar os desafios e expandir o entendimento do que está sendo estudado. 
Reflexão pessoal sobre cada experiência:
Experiência 1:
Como relatei acima na minha primeira experiência de aprendizagem, se cheguei até aqui, com certeza foi por ter dominado o processo de trabalhar em grupo e de forma ordenada avançar ressignificando meu conhecimento pessoal e se apoiando tanto psicologicamente e intelectualmente nas várias produções em grupo realizado até aqui. O que nos leva ao primeiro questionamento: O que é trabalho em equipe?
O centro do trabalho em equipe reside na colaboração harmoniosa entre indivíduos, unindo habilidades e esforços para atingir metas comuns. Isso não se limita a um grupo específico, mas floresce em diversos âmbitos, desde centros escolares até projetos sociais. Ao compartilhar conhecimento e insights únicos, os integrantes de uma equipe podem gerar soluções inovadoras e abordagens multifacetadas, superando desafios complexos. A força do trabalho em equipe reflete na sinergia entre suas partes constituintes.
Isso permite a combinação de habilidades complementares e perspectivas variadas. Essa fusão de talentos não apenas impulsiona a eficiência na execução de tarefas, como também fomenta um ambiente enriquecedor de aprendizado contínuo. 
Além disso, o apoio mútuo e a divisão de responsabilidades reduzem a carga individual, aumentando a resiliência diante de obstáculos. Embora o trabalho em equipe prometa resultados notáveis, enfrenta desafios inerentes à complexa dinâmica humana.
Divergências de opiniões e estilos de trabalho podem causar atritos, exigindo habilidades de comunicação e resolução de conflitos. Garantir a participação equitativa de todos e manter um equilíbrio entre liderança e autonomia são essenciais para o sucesso do grupo. No centro do trabalho em equipe eficaz está um líder que catalisa a coesão e direciona o grupo rumo a objetivos compartilhados. O que é trabalho grupo?
Compreender o conceito de trabalho em grupo é como desvendar um quebra-cabeça humano, onde diferentes peças se conectam para formar um todo unificado. Um grupo não é apenas um grupo de indivíduos, mas uma sinfonia de talentos, experiências e perspectivas.
Quando unidos, esses elementos são capazes de criar uma dinâmica única que vai além das capacidades individuais. Além disso, o verdadeiro poder de uma equipe reside na sinergia que emerge quando diversos pontos de vista se entrelaçam. 
A colaboração eficaz multiplica a força coletiva, permitindo que desafios sejam abordados com inovação. Já a combinação de habilidades distintas e a partilha de ideias desencadeiam um processo de crescimento mútuo, levando a resultados excepcionais.
Adaptabilidade é a chave, pois equipes dinâmicas moldam o futuro do trabalho, criando um ambiente de inovação constante. Construir um time eficaz requer mais do que reunir talentos. A diversidade é uma força, trazendo uma riqueza de perspectivas e soluções. 
Ao criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e ouvidos, as equipes podem chegar a grandes resultados onde todos colaboram para o desenvolvimento de todos. 
Qual é o objetivo do trabalho em equipe?
O objetivo intrínseco do trabalho em equipe é alinhar esforços individuais para atingir metas coletivas de maneira mais eficaz. Sabemos que a colaboração aguça a criatividade, diversidade de ideias e agilidade para superar obstáculos complexos ao longo do processo de criação e execução das atividades que precisam ser desenvolvidas.
Trabalho em equipe visa ainda catalisar a inovação por meio da fusão de perspectivas únicas. O cerne do trabalho em equipe reside na troca de conhecimentos. Os membros da equipe compartilham habilidades e aprendem uns com os outros, criando um ambiente que fomenta o desenvolvimento pessoal e coletivo elevando a produtividade e abrindo caminho para novas possibilidades. As equipes também oferecem um terreno fértil para o aprimoramento das habilidades sociais. Outro ponto é que a comunicação eficaz, a empatia e a resolução de conflitos são desenvolvidas, nutrindo relacionamentos mais saudáveis e produtivos onde todos se sentem representados.
Podemos acrescentar que o trabalho em equipe permite a distribuição equitativa de tarefas, otimizando a produtividade e prevenindo sobrecargas individuais. Além disso, a combinação de forças costuma resultar em resultados bem mais significativos.
Reflexão pessoal sobre cada experiência:
Experiência 2: 
Como professor, posso afirmar com toda certeza do mundo, que uma das questões mais desafiadoras da profissão é como ensinar alguém/aluno aprender a aprender. Não faz sentido para nossa profissão transmitir algo e ela não ser assimiladaou entendida por nosso público alvo. Por isso escolhi como minha segunda experiência de aprendizagem esse tema.
A capacidade humana de aprender/ensinar e guardar informações para serem transferidas e aperfeiçoadas pelas próximas gerações, sem dúvidas foi um fator decisivo para nossa escalada até o topo da cadeia alimentar e de dominação dos fenômenos naturais presentes em nosso planeta. Sempre buscamos soluções para aprender e ensinar, no passado o conhecimento era passado através da comunicação verbal, da arte, da expressão corporal e até através dos sonhos. 
O homem primitivo se valia dos mitos e da religiosidade para transmitir seus saberes, e assim estruturou as bases para que florescesse, na Grécia, Índia e China, as bases da filosofia, esse sistema de saber questionava de maneira racional a existência humana e a essência da realidade, buscando caminhos para a evolução do saber. Passando pela idade média e o Iluminismo, fomos aprofundando nossas habilidades de aprender e ensinar, surgiram as universidades, técnicas pedagógicas e métodos científicos para pesquisar o fenômeno do ensino/aprendizagem e como torná-lo cada vez mais significativo.
A escola atual precisa aproveitar a bagagem que o aluno traz consigo para que a educação e o processo de aprendizagem seja mais democrático, significativo, colaborativo, onde o conhecimento prévio do alunado seja valorizado e tenha significado real. Quando conseguimos pôr em prática tudo o que aprendemos com a vida nos faz buscar, melhorar, aprender, pesquisar, estar sempre em boas relações na prática profissional, construindo com muito dialogo e interação, seremos capazes de moldar e mudar a nós mesmos e o mundo ao nosso redor, transformando visões e pensamentos que muitas vezes são nos impostos como dogmas.
Reflexão pessoal sobre cada experiência:
Experiência 3:
Parafraseando Heráclito, quando ele diz que nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio… pois na segunda vez o rio já não é o mesmo e nem tampouco o homem! Assim começo a explicação pela escolha dessa terceira experiência, passado um ano de curso e relendo o texto de ponto de partida, posso afirmar sem medo que já não sou o mesmo aluno e professor que deu início em 15 de novembro de 2022 a esse mestrado. Minha percepção sobre a educação mudou, meus métodos de ensino evoluíram, minha capacidade de escrita está mais acentuada, não posso afirmar que estou no ponto ideal, mas com certeza, com alguns ajustes e um pouco mais de dedicação, atingirei meus objetivos que tracei quando dei início a esse projeto de mestrado.
A importância desse portfólio como objeto de avaliação vem de encontro com meu anseio de entender meus limites, fraquezas, forças e principalmente meus pontos de melhoria. Com a autoavaliação torna-se possível identificar quais são as falhas que estou cometendo durante meu processo de aprendizado ao longo do mestrado, e mais do que isso, refletir sobre possibilidades de melhorias sanando os motivos que nos levam a cometer determinadas falhas que nos causam prejuízos durante a aprendizagem dos conteúdos expostos. Posso citar como exemplo de prejuízos, os artigos que nos são ofertados na pasta de leituras obrigatórias, nos quais muitas vezes não dá tempo de fazer uma leitura minuciosa e mais proveitosa, causando assim uma sensação de frustração já que sabemos que o material tem muito valor pedagógico e dali poderíamos tirar valiosas lições que podem ser incorporadas em sala de aula.
Quando adquirimos o habito de nos autoavaliar dentro da prática profissional, aprendemos a nos autoconhecer, que é uma importante ferramenta para entender quais caminhos e métodos trazem mais resultados, que decisões tomar nos momentos de dúvidas, entender nossos limites e melhoras como profissionais. Outro habito que criamos quando nos autoavaliamos é a sinceridade, é impossível fazer uma boa avaliação de si mesmo sem ser realista com os fatos sobre você.
Outras experiências relevantes:
As TIC´S em sala de aula:
Grande parcela dos professores em atuação nas salas de aula atualmente são da geração X (nascidos entre os anos 60 e 70) e se distanciam um pouco das gerações seguintes, como os millennials (nascidos entre os anos 80 e 95), dos quais eu faço parte. A geração millennial cresceu em um mundo globalizado e com avanços tecnológicos, são mais flexíveis em relação as mudanças constantes, se preocupam com o futuro do planeta, estão conectados o tempo todo e questionam parâmetros estabelecidos pelas gerações anteriores tendo assim mais facilidade para lidar com as transformações e a fluidez de um mundo extremamente conectado como o que estamos vivendo no presente. A geração X cresceu em um mundo onde a internet não era acessível a todos, além disso, a tecnologia na época estava em desenvolvimento, sendo considerada precária se considerada se comparada à de hoje.
Levando em consideração o contexto exposto acima, entendo as dificuldades e resistências que o professorado tem quando diz respeito a aceitação e inserção das tecnologias no mundo da educação. Com o início da pandemia de Covid-19 em 30 de janeiro de 2020, a OMS (Organização Mundial de Saúde), declarou o surto como emergência de saúde mundial e em 11 de março de 2020 como pandemia, onde fomos orientados a permanecer em casa para que não fossemos contaminados e o vírus não se espalhasse. O mundo parou e precisou recorrer a meios de continuar com suas funções básicas e a educação também precisou se adaptar, e o meio encontrado foi por meio da tecnologia. Em meio a esse período de procura de soluções viáveis para a continuação do exercício do magistério me vi desamparado, primeiro pela falta de habito de recorrer a tecnologias, segundo, pela falta de conhecimento e experiência em praticar à docência por meio de redes de tecnologia.
Acredito que se tivesse cursado a disciplina FP077 - As TIC na sala de aula. Aplicações didáticas e uso de recursos, teria uma visão bem diferente, primeiro em relação de aceitar que a tecnologia faz parte do processo de educação e deve ser incorporado de forma robusta e eficaz, segundo, aplicaria o que aprendi durante as leituras e atividades propostas dentro do portfólio da disciplina, onde pude encontrar vários exemplos de como trabalhar com as redes sociais, sites, blogs, wikis, chats, videoconferência e lousas compartilhadas, etc.
Quanto ao uso de novas tecnologias, minha mentalidade mudou e pude incorporar ao meu cotidiano, uma postura onde a urgência da necessidade atitudinal, social e conceitual se revelou durante a pandemia e felizmente tive o prazer de aprender que a formação tem que ser continua e significativa, só assim poderemos alcançar excelência naquilo que fazemos e oferecer uma educação de qualidade e preparar os jovens para um mundo cada vez mais tecnológico.
Autoavaliação
Coincidentemente, ao iniciar o mestrado tive o prazer de receber em meu lar a chegada do meu segundo filho, o que causou muitas mudanças e adaptações na rotina diária do nosso entorno, o tempo ficou mais apertado e os afazeres aumentaram muito, já que minha esposa precisou passar por uma cesariana e eu tive que cuidar do bebê e dos afazeres domésticos enquanto ela se recuperava. Na primeira disciplina do curso, Teorias de aprendizagem e bases metodológicas na formação, fiquei com uma média considerada ruim pelo esforço e dedicação que dediquei a ela, dos 10 pontos possíveis, só alcancei 7,62, mas foi o suficiente para atingir a média. Sempre mantive o habito da leitura muito ativo em minha vida, mas me deparei com uma situação inusitada até então, descobri que meu rendimento como leitor é muito melhor dentro dos assuntos que eu escolho estudar por iniciativa própria ou dentro da minha própria área de formação que é História, Sociologia e Filosofia. Estudar disciplinas voltadas para a área pedagógica foi extremamente maçante a princípio me levando muitas vezes a perder o avanço das leituras, já que meu psicológico não absorvia o que lia e assim tive que aos poucos me adaptar a esses modelos de textos e propostas.
Com o avançodos estudos fui descobrindo maneiras de entender melhor os conteúdos estudados e criando assim um ambiente mais propício ao desenvolvimento dos saberes propostos. Já na segunda disciplina, tive bem mais facilidade e isso se refletiu na média final também, obtive meu primeiro 10 com 100% de aproveitamento tanto na avaliação quanto no trabalho em grupo. A cada disciplina cursada o desempenho melhorava, o grupo que formamos conseguia se relacionar melhor e atingir um nível mais elevado de entendimento sobre os trabalhos propostos, organizamos reuniões semanais pelo Google Meet onde discutíamos e discutimos os planejamentos, debates, leituras de artigos, participações em seminários, participações em outros grupos de conversas que os colegas fazem parte e trocas de experiências profissionais extremamente significativas.
Aos poucos fui criando experiência com a plataforma e disposição diária para logar e avançar nos estudos, já que com o ambiente virtual e sua facilidade de acesso, seja por um notebook ou um Smartfone, nos permite aproveitar melhor o tempo e acessar sempre que possível, pois tudo está a um clique de distância, facilitando muito o processo de aprendizado. Elencando isto, a evolução do meu processo formativo, vem gradualmente aumentando com as leituras dos materiais obrigatórios, os vídeos, leituras de artigos propostos, com a confecção dos trabalhos e a realização dos exames ao fim de cada disciplina cursada. 
Os desafios da profissão são enormes, melhores salários, melhores condições de trabalho, etc. Porém, hoje consigo entender um pouco, além disso, quando você se especializa sua postura muda enquanto professor e acredito que muito da minha valorização vira com mais especialização e formação profissional. 
A partir desse ponto pretendo pôr em prática as teorias que venho aprendendo com o decorrer do meu avanço no mestrado, para que assim eu contribua significativamente para a melhoria da qualidade da educação. A transformação social que impacta positivamente o ensino e a aprendizagem é resultado de uma educação de excelência que requer aprimoramento técnico e profissional. 
Assim, como educador, devo refletir mais sobre a minha função e fazer uso de didáticas e metodologias que utilizamos em sala de aula para que possamos planejar, aplicar, avaliar nossas estratégias, e somente assim, poderemos ensinar com intencionalidade assertiva e alcançar os objetivos dos conteúdos propostos em nossa área de atuação.
Concluo que o processo de autoavaliação me levou a focar na realidade e na fluidez do tempo e perceber que muitas vezes quando não sabemos de fato aproveitar o que nos está sendo proposto, o sentimento de insatisfação ou de fazer algo errado prevalece causando desconforto e perca de foco nos objetivos traçados. 
Plano de Ação:
Quando iniciei o curso, fiz um plano de ação onde criei um cronograma detalhado de como deveria proceder para aproveitar o máximo possível, dos materiais, vídeos, apostilas e da convivência com os demais alunos, seja em grupos de WhatsApp que criamos para debater assuntos sobre o mestrado ou no próprio fórum dentro do ambiente virtual, mas hoje percebo que preciso reformular meu plano de curto, médio e longo prazo para que possa extrair mais do que está sendo oferecido e aprofundar meus conhecimentos e assim ter um compromisso maior na administração do meu tempo de estudo.
É claro que não podemos ficar engessados e presos somente aos materiais ofertados dentro do ambiente virtual, é importante destacar a busca por outras fontes e pesquisar por mais autores que venham agregar outros pontos vista sobre os temas estudados. Estreitar os laços com os colegas de grupo é outro ponto a ser melhorado, fazer reuniões semanais, dar mais fluidez ao processo de composição dos trabalhos em grupo, deixando de lado o método de dividir as funções em partes específicas criando um grande amontado de informações que muitas vezes mais parece um quebra-cabeça onde gastamos energia e tempo tentando montar, quando poderíamos discorrer sobre o tema juntos e construindo com a participação de todos. 
Acredito que um dos pontos centrais, seja criar consciência e aplicar cada vez mais a minha prática docente o que foi assimilado até aqui, para que todo esse aprendizado não se resuma a teorias vazias e um diploma no fundo da gaveta. Reaprender a aprender foi um dos pontos primordiais que resgatei durante esse processo, quando repetimos um mesmo gesto, método, estratégia de ensino durante muito tempo, nosso cérebro cria uma memória involuntária que repetimos muitas vezes sem avaliar se aquilo faz mesmo sentido ou está alcançando os objetivos propostos.
Plano de ação de curto prazo:
1- Elevar meu horário estipulado de 2 horas diárias para 3,5 horas diárias, fazendo pequenas pausas para anotações e trocas de informação com os demais colegas.
2- Estreitar os laços de interação com os demais colegas de mestrado, principalmente os membros do meu grupo para que possamos confeccionar trabalhos mais bem elaborados e trocar informações e percepções que irão impactar positivamente no decorrer de nossas vidas profissionais daqui em diante.
3- Repensar minhas técnicas de leitura tanto dos artigos, quanto da apostila, para que eu possa extrair informações mais precisas e significativas.
4- Dominar as normas da APA, já que teremos vários portfólios pela frente e teremos que confeccionar um projeto final para encerrar o curso.
5- Participar ativamente dos fóruns e outros momentos de aprendizado ofertados pela instituição.
Plano de ação de médio prazo:
1- Pretendo testar na prática todos os conhecimentos significativos que adquiri e adquirirei até a conclusão do curso.
2- Melhorar meu aproveitamento nas disciplinas vindouras e se preparar melhor para os exames e atividades complementares.
3- Fazer uma lista detalhada dos meus êxitos e falhas para que possa obter resultados precisos sobre os pontos dominados e o que ainda tenho a melhorar.
4- Traçar metas semanais, dando preferência aos dias de semana e deixando o sábado e o domingo para atividades particulares.
5- Identificar meus períodos de melhor desempenho/aproveitamento para focar nos conteúdos mais desafiadores e que apresenta um grau de complexidade mais elevado.
6- Fazer intervalos regulares durante o processo de estudo para que assim eu possa internalizar e refletir sobre o que foi aprendido e traduzir para meu consciente de forma que possa ser aplicado de maneira natural e significativa.
7- Realizar autoavaliações constantes sobre meu progresso e sempre que possível realizar ajustes, tanto na carga horaria, quanto na metodologia de estudo.
Plano de longo prazo:
Planejar é necessário para definir metas e traçar objetivos, a longo prazo pretendo potencializar meu aprendizado buscando novos materiais, aplicar técnicas atualizadas e adaptar minhas experiências a realidade do ensino que está em constante mudança.
Pretendo manter uma postura ativa, aproveitando cada momento, por mais difícil que em alguns momentos se apresenta, sempre procurando melhorar e implantar na prática uma educação que seja significativa, baseada na reflexão e em debates, que permita ao alunado criar conexões entre o conteúdo e a realidade, contribuindo assim para o desenvolvimento da sociedade e cumprindo a nobre missão de auxiliar as pessoas a conquistar seus sonhos e evoluir como seres humanos através da educação.
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