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TÓPICOS ESPECIAIS EM 
TREINAMENTO PESSOAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TREINAMENTO PERSONALIZADO 
 
 
 
O treinamento personalizado é um processo de aplicação e execução de 
testes e tarefas realizados de maneira sistemática e individualizada, sendo a sua 
utilização baseada em parâmetros morfológicos, biológicos e psicológicos, bem 
como no grau de condicionamento físico inicial e no objetivo do aluno, ou atleta. 
 
A organização, a avaliação, a prescrição e a orientação devem ser 
estruturadas com base em princípios do treinamento desportivo, da biomecânica e 
da fisiologia do exercício. 
 
Também podemos definir como um programa de atividade física, 
personalizado ou individualizado segundo os objetivos do Cliente e de seu quadro de 
saúde e de aptidão física. 
 
A Resolução n. 46 de fevereiro de 2002 do Conselho Federal de Educação 
Física (CONFEF) definiu como competência ao professor de Educação Física em 
sua atuação profissional as seguintes intervenções ligadas ao Personal Training: 
 
Treinamento Desportivo - Intervenção: identificar, diagnosticar, planejar, 
organizar, dirigir, supervisionar, executar, programar, ministrar, prescrever, 
desenvolver, coordenar, orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de 
aprendizagem, aperfeiçoamento, orientação e treinamento técnico e tático, de 
modalidades desportivas, na área formal e não formal. 
 
 
Preparação Física - Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, 
supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, 
prescrever, orientar e aplicar métodos e técnicas de avaliação, prescrição e 
orientação de atividades físicas, objetivando promover, otimizar, reabilitar, 
maximizar e aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o 
condicionamento e o desempenho físico dos praticantes das diversas 
modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientação de Atividades Físicas - Intervenção: Diagnosticar, planejar, 
organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, 
programar, desenvolver, prescrever, orientar, avaliar, aplicar métodos e 
técnicas motoras diversas, aperfeiçoar, orientar e ministrar os exercícios 
físicos, objetivando promover, otimizar, reabilitar e aprimorar o funcionamento 
fisiológico orgânico, condicionamento e o desempenho fisiocorporal, orientar 
para: o bem-estar e o estilo de vida ativo, o lazer, a sociabilização, a 
educação, a expressão e estética do movimento, a prevenção de doenças, a 
compensação de distúrbios funcionais, o restabelecimento de capacidades 
fisiocorporais, a autoestima, a cidadania, a manutenção das boas condições 
de vida e da saúde da sociedade. 
 
Para atuar como Personal Trainer é preciso ser um profissional de nível 
superior, graduado em Educação Física, que possui o conhecimento científico ligado 
ao desempenho e à performance humana. No aspecto legal de atuação, o 
profissional deve ter o registro junto ao Conselho Regional de Educação Física. 
 
 
 
1.1 Definição de termos importantes e corriqueiros 
 
Personal Trainer é uma palavra de origem inglesa, onde a palavra Personal 
significa individual, particular e a palavra Trainer significa treinador, então, o termo 
mais próximo em português seria Treinador Particular ou Treinador Individual. 
 
O termo Personal Training, onde training significa treinamento, aprendizado, 
portanto temos Treinamento Particular ou Treinamento Individual. 
 
Existem outros termos, que são utilizados para definir este profissional como: 
Vip Trainer, Professor Particular, Preparador Físico, Treinador Particular, Treinador 
Pessoal, Consultor Físico, Treinador Personalizado, Consultor de Fitness, entre 
outros. 
 
Portanto, Personal Trainer seria o profissional e Personal Training, o trabalho 
realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este profissional prescreve e acompanha a execução de exercícios físicos, 
elabora programas de atividades físicas, direcionadas às condições físicas do cliente 
e às suas expectativas de uma forma individualizada e objetiva. 
 
Geralmente atua em: 
 
Academias, onde o cliente se matricula, paga a mensalidade, mas tem a 
orientação e supervisão do Personal. 
 
Locais públicos (parques, clubes, ruas de lazer, praças e praias). 
 
Estúdios, centros ou clínicas de treinamento personalizado concebida como 
uma pequena academia de atendimento diferenciado, hotéis, flat's, 
condomínios, centros de estética, clínicas, “SPAs”, centros de saúde e 
hospitais. 
 
Residência do contratante. 
 
Formação Básica: 
 
Ensino Superior como Bacharelado em Educação Física ou Licenciatura em 
Curso de no mínimo 4 anos. Profissionais que já atuavam nesta atividade até 
Setembro de 1995 podem se inscrever no CREF de sua região e trabalhar como 
provisionados. 
 
Formação Adicional: 
 
Pós-Graduação Lato Sensu em Treinamento Esportivo e/ou Avaliação Física 
são praticamente obrigatórias. Cursos de complementação e atualização em 
intervalos não superiores a um ano também são importantes. 
 
Mercado de Trabalho: 
 
Em expansão, com a crescente conscientização da importância das atividades 
físicas para a saúde e qualidade de vida, e com as limitações de muitas pessoas 
atualmente de tempo e de deslocamento para frequentar uma academia. Há uma forte 
tendência em incorporar atividades complementares como Yoga, dança, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre o mercado de trabalho, que envolve o marketing pessoal e a gerência 
do negócio, falaremos mais adiante. De antemão podemos citar alguns aspectos 
favoráveis e desfavoráveis: 
 
Aspectos Favoráveis: É uma atividade muito lucrativa quando se consegue 
uma boa carteira de clientes. Como os horários são combinados caso a caso, 
uma conciliação com outras atividades sempre é possível, além de ser uma 
atividade sempre motivante pela exigência de criatividade e inovações. 
 
Aspectos Desfavoráveis: Montar uma boa carteira de clientes é algo que 
demora e exige planejamento, disciplina e muita paciência. Outro obstáculo é 
 
 
a aderência do cliente ao trabalho: qualquer impedimento do cliente 
(profissional, financeiro, pessoal) os treinos são interrompidos, o que torna 
esta atividade muito insegura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 O NEGÓCIO DO TREINAMENTO PERSONALIZADO 
 
 
 
O personal training é uma área de prestação de serviços. Serviço é definido 
como um valor econômico, acrescido de valor pessoal. A qualidade do serviço 
distingue e compara os profissionais e gera a confiança pelo aluno. Então 
poderíamos dizer que para buscar novos alunos e manter os atuais, devemos 
oferecer um serviço de qualidade, onde irá gerar a confiança do aluno, assim como, 
proporcionar a divulgação destas qualidades para o público-alvo. 
 
Além dos conhecimentos técnicos relevante no que diz respeito à avaliação 
e prescrição de exercícios, planejamento de sessões, periodização do treinamento, 
orientação e acompanhamento personalizados que a função exige, o personal trainer 
deve ter ciência da importância da estratégia de divulgação de seus conhecimentos, 
o potencial de suas habilidades e que tipo de público ele/ela tem competência para 
atender. Estas técnicas de promoção pessoais e de “propaganda” de qualidades 
individuais devem ser entendidas como Marketing Pessoal. 
 
 
 
2.1 Administrando a carreira, o negócio e o marketing 
 
 
 
A carreira no treinamento individualizado requer uma busca constante na 
atualização e especialização do profissional envolvido. Os profissionais que se 
destacam neste meio, como na maioria das profissões, são os que têm o perfil 
formado com extremo esforço e que sabe tirar proveito das exigências da profissão. 
Contudo, este esforço normalmente é limitado ao fator conhecimento científico.Apesar de tanto esforço acadêmico focado na parte da ciência da saúde, 
poucos consegue discernir a importância da promoção pessoal, organização e da 
gestão de negócios. Em geral, quando o assunto é administração e marketing, os 
profissionais da atividade física sentem-se completamente despreparados com o 
termo, pois é um tópico que foi pouco explorado, desprezado ou não apresentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
quando de sua formação universitária. O marketing é um grande diferencial perante 
a concorrência e responsável pela divulgação da qualidade dos serviços prestados. 
É este segmento pouco explorado no campo do treinamento individualizado 
discutiremos neste tópico com o objetivo de promover um profissional mais completo. 
 
Após anos de estudos acadêmicos voltados à formação científica, muitos 
dos profissionais da área da educação física encanam as suas energias ao mercado 
de trabalho. Um campo atraente que vem se destacando é o de personal training. A 
busca do público pelo treinamento personalizado cresceu vertiginosamente, em 
consequência, promoveu um crescimento proporcional ao número de personal 
trainers no Brasil. Este aumento de interesse do público estimulou o próprio interesse 
evolutivo dos responsáveis e criou uma nova categoria aos professores de educação 
física em termos de equipamentos, instrumentos e tecnologia. Além disso, deu uma 
nova chance a alguns profissionais encaixados à sua rotina de buscarem 
aprimoramento para então atenderem aos seus clientes, com competência e 
qualidade na prestação de serviços (MULLER, 2008). 
 
A grande questão aos dias atuais na relação à venda de serviços, está ligada 
a preparação dos profissionais da área em saber usar a sua imagem de 
especializados e bem preparados a atuarem no mercado. Ainda mais difícil é saber 
vender esta mesma imagem de competência ao público-alvo. Devemos sempre 
lembrar que mais do que um produto final, o consumidor deve ser considerado o 
ponto inicial de qualquer negócio. 
 
A busca pela qualidade nos serviços, comum a esta classe profissional tem a 
ver com a capacidade criativa e adaptativa, muito presente aos profissionais da 
educação física e do esporte. Na inserção e adaptação a esta nova modalidade de 
serviço, o acadêmico, o professor, ou o treinador tem que buscar uma postura 
epistemológica na preparação científica necessária ao mercado emergente e 
extremamente teórico. 
 
A qualidade de conhecimento necessária ao profissional da educação física 
para encontrar soluções está diretamente ligada ao que Marx chamou de capital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
acadêmico. Segundo ele, onde um trabalhador comum dispõe para ofertar e trocar na 
produção capitalista é a sua força de trabalho, no caso do capital acadêmico esta força 
é amplificada quando se apropria do conhecimento, experiência e da competência para 
colocar-se no mercado. Esta teoria poderá ser estendida aos profissionais da educação 
física, onde a teoria e prática são contundentes. Sendo assim, o seu capital maior é a 
sua qualidade acadêmica e o sucesso profissional poderá ser contemplado àqueles com 
a maior força de trabalho aliado ao melhor capital acadêmico. 
 
O marketing pessoal está para o personal trainer da mesma maneira que a 
propaganda está para as academias. Sua importância está no mesmo nível que deve 
estar a preocupação com a tecnologia, a reciclagem de conhecimentos ou na busca 
da qualidade de serviços e que merece maior atenção, pois formam os pilares de 
sustentação de qualquer negócio voltado à saúde e qualidade de vida. 
 
Uma condição diferenciada ao personal trainer é a de se comportar como 
administrador de seu próprio negócio. Mesmo que em escala menor, ou até sem que 
se dê conta disso, um personal trainer estará lidando com teorias e princípios de 
gerenciamento, administração, contabilidade e marketing, entre outros. 
Essencialmente o marketing possui um caráter fundamental na vida do personal 
trainer, pois é o tipo de serviço onde a imagem é o próprio marketing. 
 
Objetivos do marketing sempre estarão relacionados ao mercado e ao 
produto ou serviços. Em linguagem comercial, produto significa algum bem palpável 
(um bem de consumo), e serviços algo definido como um bem intangível, 
mensurável, mas não palpável. No caso do personal trainer, mercado são os 
alunos/clientes e produto é o próprio trabalho oferecido a este mercado específico. 
 
Este trabalho oferecido é constituído, mas não limitado a elaboração do 
planejamento das atividades físicas, acompanhamento na execução dos mesmos e a 
avaliação programada. Os objetivos dos alunos de buscar estética, saúde e 
qualidade de vida são produtos de consumo, sonhos de desejo e movimentam 
milhões de dólares em todo o mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro conceito que ajuda no conhecimento na definição do trabalho de personal 
training, aliado com o marketing, na promoção de seus serviços é como Kotler e Keller 
(2006), definiram marketing sendo um processo social por meio do qual pessoas e 
grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, 
oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. Esta definição tem 
uma semelhança enorme em relação ao trabalho como personal trainer, pois é um ramo 
que promove o “processo social” quando do relacionamento mútuo na busca de 
resultados, promove a “livre negociação” em comparação com a flexibilidade de horários 
e valores cobrados, além da liberdade de criação que o treinador tem em seu benefício 
na elaboração de planos de treinamento (MULLER, 2008). 
 
Personal trainer é antes de tudo um ser social onde seu carisma estará 
sendo colocado à prova, diariamente. Sua “entrega” aos clientes estará sendo 
avaliada constantemente. A conquista de clientes e a manutenção deles podem ser 
entendidas como ações de marketing de relacionamento. Dar a oportunidade de um 
cliente conhecer o seu trabalho, poderá criar uma relação duradoura. Essa relação 
pretenderá atender os anseios dos clientes, fazendo com que em longo prazo este 
relacionamento seja partilhado em uma espécie de fidelidade profissional. 
 
O cliente, então satisfeito com o serviço, irá fazer recomendações aos seus 
amigos, familiares e colegas. Este grande canal de comunicação chamado de bocaa-
boca é extremamente importante e se confunde com o próprio marketing, em termos 
de comunicação e divulgação. Para o caso do personal training esta forma de 
propaganda é muito eficiente, pois age como organizações pequenas, que trabalham 
com pessoas e pequena quantidade de fregueses. Esta modalidade tem a função de 
se fazer conhecer, aumentar a base de colaboradores e usuários e amplia o foco de 
trabalho (MANZIONE, 2006). 
 
 
 
2.2 Os 4 P`s e o personal training 
 
4 P’s é um conceito tradicional ao marketing de mercado, desenvolvido pelo 
americano Jerome McCarthy para simplificar todas as variáveis necessárias a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
comercialização de um produto. De acordo com Saba (2006), uma empresa 
prestadora de serviços que planeje aumentar a lucratividade tem que estar atenta 
aos quatro pilares, diretamente condicionados pelas intenções dos clientes. Neste 
resumo abaixo, este conceito está relacionado às características da atividade do 
personal training (SANTOS, 2002): 
 
 
 
2.2.1 Produto 
 
O que será oferecido ao mercado. No caso do produto-pessoa, a análise é 
bastante complexa, pois exige uma humilde e profunda análise de competências e 
deficiências do profissional. Que tipo de produto será importante ou necessário 
oferecer a um determinado público-alvo e se isto está ao alcance de suas 
competências, disponibilidades, concorrência, entre outros. 
 
 
 
2.2.2 Promoção 
 
Promoção consiste em colocar o produto “você” em evidência. A divulgação 
pessoal permite o surgimento de várias relações que consequentemente divulgam o 
seu trabalho para outraspessoas e mercados, aumentando as chances do 
surgimento de clientes em potencial. 
 
 
 
2.2.3 Ponto de Venda 
 
O ponto de venda está relacionado ao local onde se vende o produto, no 
caso do personal esta característica é única, pois o produto/serviço é vendido em 
vários locais distintos, oportunizando a condição de negociar estes serviços. Quem 
conseguir estabelecer corretamente os meios de aplicação destes serviços, em 
relação aos meios disponíveis, evita o desgaste da imagem e otimiza as ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.4 Preço 
 
Deve-se valorizar atributos, agregar valores e qualidades para alcançar 
competitividade. Na formação do valor cobrado devem ser levar em consideração os 
métodos de cálculo, descontos em caso diferenciados de quantidades de aulas, 
horários ou grupos, condição de pagamentos. 
 
Um plano de marketing também é de extrema importância. Segundo o 
SEBRAE (2005), o Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser 
regularmente utilizada e atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando-se 
as suas constantes mudanças e identificando tendências. Por meio dele você pode 
definir resultados a serem alcançados e formular ações para atingir competitividade. 
 
Por trás de cada história de sucesso há uma estratégia bem definida e bem 
nítida para o profissional. A seguir, um exemplo de plano de marketing adaptado a 
prestação de serviços de personal training. 
 
Desenvolvendo o seu plano de marketing: 
 
1. Estabelecer seus objetivos para atingir o sucesso 
 
2. Identificar o público-alvo 
 
3. Desenvolver um critério de acompanhamento 
 
4. Selecionar as ferramentas de divulgação 
 
5. Analisar e rever os resultados. 
 
 
 
Estabelecer seus objetivos para atingir o sucesso 
 
❖ Controlar o seu tempo 
❖ Horários das aulas e preparação delas 
 
❖ Controlar o seu investimento 
 
❖ Clientes Novos 
 
❖ Clientes Antigos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Equipamentos / Materiais 
❖ Aprimoramento Técnico 
 
❖ Número Ideal de Alunos 
 
❖ Criar uma expectativa alta em torno do progresso dos alunos. 
 
 
 
Identificar o público-alvo. Considerar: 
❖ Fatores Geográficos - Tamanho do mercado, número de habitantes 
❖ Fatores Demográficos - Faixa etária, sexo, renda e profissão 
 
❖ Fatores Psicográficos - Atitudes e estilo de vida 
 
❖ Fatores Comportamentais - Hábitos de lazer e consumo 
❖ Clientes em potencial 
 
❖ Pequenos grupos 
 
❖ Grupos específicos (Obesos, Idosos, Gestantes, etc) 
 
❖ Locais de Interesse (Condomínios, Hotéis, Clubes, Associações, etc). 
 
 
 
 
Desenvolver um critério de acompanhamento 
 
❖ Prepare um fichário ou um arquivo para cada cliente em potencial, com 
informações básicas.
 
 
❖ Além dos formulários e planilhas de anamnese e avaliações, elabore 
também um arquivo com o acompanhamento dos alunos regulares, com 
objetivos, características da personalidade e cronograma de vencimentos.
 
❖ Obtenha o feedback de seus alunos, potencializando o seu atendimento. 
 
 
 
Selecionar as ferramentas de divulgação 
 
Critérios a serem trabalhados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Imagem profissional 
❖ Personalize o seu trabalho de acordo com as exigências do públicoalvo 
 
❖ Personalização do atendimento 
 
❖ Chame a atenção sobre suas qualidades 
 
❖ Esteja sempre disponível 
 
❖ Esforce-se de maneira consistente e não se desgaste em vão. 
 
 
 
Ferramentas Básicas 
 
Cartão de apresentação, com foto, telefones para ser localizado facilmente. 
 
Fichas de controle. Carteira do CREF 
 
Convênios com profissionais da área de saúde 
 
Parcerias com empresas ou condomínios 
 
Endereços de e-mail para enviar comunicações ou informativos 
 
 Carta de apresentação com um resumo de sua experiência e destacando suas 
qualidades 
 
Lista de telefones para anúncios breves 
 
 Estimular com uma frequência controlada, aos clientes cadastrados e que não 
são seus alunos, para que iniciem um programa de treinamento 
 
 Incentivar aos seus clientes para que divulgue o seu trabalho na busca de 
novos alunos 
 
 Criar uma “assinatura” para os seus serviços ou até um logotipo 
(Características que associem os seus serviços) 
 
 Portfólio de apresentação, com certificados, históricos, fotos, números de 
alunos, etc. 
 
Site pessoal e profissional 
 
 Elabore um contrato de serviço, por escrito, onde conste o prazo de duração, 
critérios da prestação do serviço (horários, localização, deslocamento, atrasos, 
materiais e instalações a serem utilizados) e valores a serem cobrados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisar e rever os resultados; 
 
O segredo é manter um contato pessoal consistente; 
 
Filtre informações que sejam relevantes; 
 
Cada contato, ou aula, deve ser positivo e servir de referência para os próximos; 
 
Acompanhe o progresso dos alunos quatro vezes ao ano e faça uma análise de 
seu progresso como profissional, em termos de rendimento em aula e o 
crescimento ou não do número de alunos; 
 
 
Não ajuste o seu plano devido ao resultado momentâneo, use o critério de 
análise dos últimos 12 meses; 
 
Seja paciente, pois os melhores resultados demoram a aparecer; 
 
Faça os seus contatos com simpatia e mostre interesse pelas pessoas, não fale 
somente de você; 
 
 
Seja positivo, alegre e confiante em suas qualidades, sem ser arrogante, isso irá 
contribuir no sucesso de seu negócio; 
 
 
Reveja os resultados a cada três meses, com graus de comparação e gráficos 
demonstrativos, para serem discutidos e melhor entendidos pelos alunos; 
 
 
Faça os ajustes necessários de sua metodologia, baseado nas atividades que 
mais trouxeram resultados ou que não obtiveram êxito nos últimos 12 meses. 
Esta revisão também deve ser feita no caso de estratégias de marketing. 
 
 
 
 
2.3 Buscando alunos e clientes 
 
 
 
Alunos buscam o treinamento personalizado de acordo com necessidades ou 
prioridades individuais. De acordo com Saba (2006), os motivos que levam as pessoas a 
iniciarem a prática de atividades físicas podem ser resumidos em três: saúde, estética e 
fatores sócio-afetivos. Comumente, uma delas se sobrepõe ante as demais. No caso 
específico do personal training, a maioria dos novos alunos surge por 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
indicação dos alunos antigos. Contudo, nas modalidades de atividade física, 
essencialmente ligada ao ramo de academias, cerca de 50% dos alunos desistem da 
atividade após seis meses a um ano (SABA, 2006). 
 
É fundamental ao prestador dos serviços estar ciente dos fatores que 
levaram a pessoa a optar pela atividade individualizada, mantendo um íntimo contato 
na busca por este objetivo, além de criar opções na manutenção deste indivíduo 
como parceiro comercial. 
 
Resultados estéticos e de promoção da saúde devem estar aliados ao 
prazer de um bom relacionamento entre o prestador de serviço e o beneficiado por 
ele. Dada a condição científica da avaliação física e de desempenho humano, fatores 
como as buscas pela saúde e estética podem ser mensuradas pelo profissional de 
educação física. Os fatores sócio-afetivos, por sua vez, dificilmente são mensuráveis 
e raramente são valorizados pelo profissional. Os fatores sócio-afetivos comumente 
mantêm as pessoas realizando tarefas ou funções que lhes dão maior alegria. 
 
Guardada as devidas proporções, enquanto que a academia precisa de um 
grande volume de alunos, para se manter competitiva, o personal precisa primar pela 
“qualidade” no atendimento, antes da “quantidade”. O número grande de alunos 
pode trazer benefícios financeiros ao personal, mas poderá afetar a qualidade no 
atendimento. Sendo que muitos clientes buscam os serviços individualizados devido 
ao grau de exigência contido neste tipo de atendimento. Além do que, é 
humanamente impossível adequar os horários de treinamento para muitos alunos. A 
maioria das academias perde cerca de 30% do seu público em meses subsequentes. 
Este número nocaso do personal training, seria uma catástrofe financeira. 
 
Para manter o aluno estimulado e disposto a seguir com um programa de 
treinamento e condicionamento físico, o bom atendimento deve ser um predicado 
essencial. Diferentemente das academias, o personal trainer tem no seu 
relacionamento interpessoal o maior instrumento para manter os seus clientes fiéis e 
constantemente motivados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas academias os alunos se relacionam entre si e com o professor. No 
personal training o professor deve fazer esta dupla função e de maneira ainda mais 
marcante, estando disposto a encontrar possibilidades de interagir socialmente e 
culturalmente dentro da perspectiva de interesse de cada aluno na busca de um 
relacionamento saudável e profundo. O aluno vem em primeiro plano e o professor 
deve ter humildade de perceber esta condição. 
 
Para sustentar o nível de desempenho esperado, com classe internacional, o 
personal trainer precisa se destacar ante a concorrência. Além de ser inovador, deve 
conhecer o seu cliente e as exigências do mercado. Precisa tratar os seus clientes 
em alto nível de respeito, como eles deve estar acostumados em outras situações de 
atendimento. A tecnologia deve ser um fator na quebra deste paradigma, pois atraem 
o cliente e aumenta a distância da concorrência. Por outro lado, a aplicação das 
habilidades necessárias em inovar o treinamento, agregada ao bom relacionamento, 
irão manter a fidelidade do cliente. 
 
Muitos alunos que buscam os serviços de personal training são pessoas que 
já estiveram em academias e algumas delas não se sentem atraídos pelo “agito” que 
se costuma ver nestes ambientes (MULLER, 2008). 
 
No treinamento personalizado, o relacionamento social está limitado a duas 
pessoas, mas alguns eventos podem e devem ser organizados pelo treinador. Ele/Ela 
pode convidar todos os seus alunos para uma confraternização, fazendo a vez de 
promotor social. Não raramente, o aluno convida o “seu” treinador para eventos onde ele 
está participando/organizando, ou vice-versa. Este relacionamento é fundamental na 
manutenção de uma afetividade franca e duradoura. Afinal, o relacionamento entre o 
personal trainer e seu aluno, raramente termina após a aula. Isto exige tempo, entrega e 
atenção pessoal. A maioria dos alunos não está interessada somente em se manter em 
forma, mas cultivar o seu grupo social. Conclui-se então que o personal trainer não pode 
ignorar as interações humanas (MULLER, 2008). 
 
Enfim, as justificativas abaixo mostram claramente porque se contratar um 
personal trainer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Maior atenção na supervisão e correção dos exercícios. 
✓ Possibilidade de variação de modalidades e atividades de exercícios. 
 
✓ Comodidade na escolha e variações de locais para execução das aulas. 
 
✓ Escolha de horários compatíveis com a disponibilidade e rotina diária do 
Cliente.
 
 
✓ Elaboração de programas com objetividade e eficiência, atendendo às 
expectativas do cliente e sua individualidade biológica.
 
 
✓ Maior motivação causada pela presença do Personal para os dias de 
indisposição e falta de vontade para exercitar-se.
 
 
✓ É o profissional que disponibiliza a maior possibilidade de qualidade de vida 
pela orientação da atividade física.
 
 
 
 
 
3 PRATICANDO O PILATES 
 
O Método Pilates é um sistema de condicionamento físico, desenvolvido no 
início do século XX por Joseph Pilates, que o chamava “Contrologia” em referência à 
forma como o método encorajava o uso na mente para controlar o corpo. 
 
Pilates é um programa de exercícios que foca os músculos essenciais para a 
postura, os quais ajudam a manter o corpo equilibrado e são primordiais para 
sustentar a espinha. Os exercícios de Pilates ensinam a consciência da respiração, 
alinhamento da espinha e fortalecimento dos músculos dorsais profundos, os quais 
são importantes para aliviar e prevenir dores nas costas. 
 
Descendente de gregos e nascido em 1880 na Alemanha, Joseph Pilates foi 
um entusiasta dos exercícios físicos e esportes (esquiador, ginasta, mergulhador, 
estudante de artes marciais) e desenvolveu seu corpo para um condicionamento 
excepcional. Pilates viajou para a Inglaterra antes da Primeira Guerra Mundial, onde 
trabalhou como boxeador e artista de circo. Durante a Guerra, ele ficou prisioneiro na 
ilha de Man, com outras pessoas de nacionalidade alemã. Como enfermeiro, ele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
investigou formas de reabilitar vítimas acamadas da pandemia de influenza de 1918. 
Desta forma, ele criou uma série de movimentos que poderiam ser praticados dentro 
do confinamento desse ambiente controlado. O Pilates Reformer, um dos aparelhos 
de Pilates, é baseado numa cama antiga de hospital. Retornando à Alemanha logo 
depois da guerra, ele começou a treinar boxeadores profissionais e policiais. Depois 
disso, Pilates mudou-se para os Estados Unidos e abriu sua própria academia de 
treinamento. 
 
Ao invés de fazer muitas repetições de cada exercício, Pilates preferia menor 
quantidade de movimentos mais precisos. Ele desenvolveu mais de 500 exercícios 
específicos. Pilates acreditava que a saúde física e mental eram essenciais uma para a 
outra e criou o que sustenta-se ser um método de condicionamento total do corpo que 
enfatiza o equilíbrio, concentração, controle, precisão e movimentos fluidos, os quais 
resultam em mais flexibilidade, força, tônus muscular, consciência corporal, energia e 
concentração. Pilates também elaborou cinco aparelhos principais que geralmente que 
ele pregava que deveriam ser usados para melhores resultados. 
 
Pilates acreditava que o estilo de vida moderno, má postura corporal e 
respiração ineficiente ocasionavam saúde ruim. Estudou várias disciplinas atléticas 
para desenvolver o método de exercícios que recebeu seu nome. 
 
O método Pilates é indicado para reabilitação física, condicionamento físico 
geral e bem-estar. Ele promove a harmonia, flexibilidade e equilíbrio muscular e, uma 
vez que a aula é supervisionada por um professor que orienta um aluno ou pequenos 
grupos, é direcionado às necessidades de cada pessoa. Desta forma, o Pilates pode 
ser praticado por pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico. 
Além disso, o Pilates ainda traz como benefícios a melhoria da concentração, 
coordenação motora e consciência corporal. 
 
Pilates trabalha vários grupos musculares simultaneamente através de 
movimentos suaves e contínuos, com ênfase na concentração, fortalecimento e 
estabilização do CORE (abdômen, coluna e região pélvica, também chamado de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“powerhouse”). O foco é na qualidade dos movimentos, ao invés da quantidade, o 
que faz o praticante sentir-se revigorado, ao invés de exausto após uma prática. 
 
Pilates tem um apelo no equilíbrio, assim nenhum grupo muscular fica 
sobrecarregado, e o corpo trabalha de forma mais eficiente e holística nos esportes 
e nas atividades de seu dia a dia. Os exercícios de Pilates podem ser feitos no solo 
ou em equipamentos específicos, como o “Reformer”, “Cadillac” e “Ladder Barrel”. 
 
Praticando regularmente os exercícios de Pilates pode-se: 
❖ Alongar, tonificar e definir a musculatura sem exageros. 
❖ Definir a musculatura abdominal mais profunda e melhorar o CORE. 
 
❖ Trabalhar a percepção do corpo e mente. 
 
❖ Padrões eficientes de movimentos deixando o corpo menos vulnerável a 
lesões.
 
❖ Reduzir o “stress”, aliviar as tensões, ganho de energia. 
❖ Restaurar o alinhamento postural. 
 
❖ Deixar sua coluna mais forte e flexível. 
 
❖ Recuperação de lesões. 
 
❖ Melhorar a área de movimento das articulações. 
❖ Melhora a circulação sanguínea. 
 
❖ Aumento da coordenação neuromuscular. 
 
❖ Oferece alívio das dores nas costas e stress das articulações. 
 
❖ Corrige sobrecarga dos grupos musculares que podem levar ao stress ealguma lesão.
 
❖ Melhora da mobilidade, agilidade e vigor. 
 
❖ Complemento para treino esportivo e desenvolvimento funcional para a 
atividade diária.
 
❖ Melhora o visual de seu corpo, assim como sua autoestima (SANTOS, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 O TREINAMENTO PERSONALIZADO NA TERCEIRA IDADE 
 
 
 
O processo de envelhecimento e sua consequência natural, a velhice, são 
uma das preocupações da humanidade de acordo com Papaléo Netto (2002), desde 
o início da civilização. 
 
Com o avançar da idade, observa-se alterações em todos os tecidos e 
sistemas do organismo, variando de intensidade de acordo com o fenótipo e 
genótipo do indivíduo, sendo que, um dos exemplos mais comuns é sem dúvida a 
perda de massa óssea. 
 
Com o passar dos anos, a tendência do organismo é diminuir a massa magra e 
aumentar a gordura corporal. Já que gasto energético também diminui com a idade. 
 
Em média, acontece uma redução de cerca de 5% por década, depois dos 
30 anos de idade, devido à diminuição da atividade física e massa muscular, entre 
outros fatores. 
 
Mesmo que a pessoa não mude a sua alimentação, ganhará peso pelo fato 
de a sua ingestão calórica ultrapassar o gasto de energia do seu organismo. A não 
ser que ela faça exercícios físicos para reverter este processo. 
 
Para isto, é preciso aumentar a sua massa muscular e assim, acelerar o seu 
metabolismo. Além dos exercícios aeróbios, a musculação é essencial para mudar a 
sua composição corporal, aumentando a massa muscular e diminuindo a 
porcentagem de gordura. 
 
A musculação aumenta a massa magra. Esta massa magra acelera o 
metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura. Assim, quanto maior a 
massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico. 
 
Muitas pessoas vivem de dietas, mas não praticam atividades físicas, com 
isto perdem gordura, mas também perdem massa muscular. Aí, surge aquele 
famoso efeito sanfona e tudo que comer além, vai pesar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A chave do sucesso é manter uma dieta balanceada e exercícios físicos 
(aeróbios, exercícios com peso e alongamentos) regularmente. 
 
É extremamente importante fazer uma avaliação física antes de iniciar 
qualquer atividade física, pois cada caso deve ser tratado de forma personalizada, 
levando em conta as necessidades e objetivos de cada um. Como ninguém ganha 
gordura corporal do dia para a noite, o emagrecimento deve ser gradual e saudável, 
mudando o seu estilo de vida com dieta e exercício. 
 
O treinamento de força tem como benefícios diretos, a prevenção da 
osteoporose, doenças cardiovasculares, melhora na estética corporal, autonomia, 
força, potência e resistência muscular. 
 
O treinamento de força para o idoso vem sendo muito estudado nos últimos 
10 anos por muitas linhas de pesquisas, onde muitos autores, dentre eles, médicos, 
professores e fisioterapeutas apontam como indispensável para se adquiri uma boa 
qualidade de vida! 
 
As pessoas com o passar dos anos vão perdendo sua autonomia para 
caminhar, agachar, carregar objetos mais pesados, ou até no simples ato de se 
levantar, devido à perda de massa muscular (sarcopenia), aproximadamente 10% à 
15% e óssea que é de aproximadamente 3% (homens) e 10% (mulheres), por 
década. Com isso, aumentam os números de quedas e consequentemente fraturas. 
 
Só para se ter uma pequena ideia do decréscimo da força muscular, uma 
pessoa idosa que venha a interromper seu programa de musculação perde 
aproximadamente 27,4% da força muscular de membros inferiores e 35,1% de 
membros superiores num período de 12 semanas de interrupção. 
 
O treinamento de força tem como benefícios diretos, a prevenção da 
osteoporose, doenças cardiovasculares, melhora na estética corporal, autonomia, 
força, potência e resistência muscular, diminuição na perda de massa muscular, 
enfim na autoestima do idoso entre outros. 
 
Um dos grandes benefícios da musculação perante as outras atividades é 
respeitar a individualidade biológica de cada, assim podem-se diminuir os riscos de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
lesão. Porém a musculação é uma atividade pouco motivante, cabendo ao professor 
o papel de principal incentivador. 
 
Pelo menos um exercício para todos os principais grupos musculares deve 
ser incluído no programa e os exercícios que envolvam grandes grupos musculares 
devem ser normalmente colocados na frente dos demais. Deve-se evitar a manobra 
de valsalva, respeitar o intervalo entre as séries e o período de descanso para o 
músculo. 
 
Com base nesta pequena revisão os idosos não devem se prender apenas 
ao treinamento aeróbio caminhadas, corridas, natação, etc., como sendo a principal 
atividade, mais conciliar as duas formas de treinamento para atingir uma boa 
qualidade de vida. 
 
Segundo Simão (2003) as evidências epidemiológicas nos dão respaldo para 
entender que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo, são 
necessários para a promoção da saúde e qualidade de vida. 
 
O treinamento de força faz parte de um programa global de exercícios 
físicos, resultando em aumento significativo nos ganhos de força, resultando em 
benefícios musculares e ósseos. Com isso o idoso consegue por mais tempo, 
manter-se apto a desenvolver suas atividades diárias. 
 
De acordo com Pereira (2007) são muitos os benefícios proporcionados pelo 
Pilates aos idosos: alívio da dor, principalmente as lombares, maior percepção dos 
movimentos, fortalecimento muscular, maior equilíbrio, aumento da flexibilidade 
(musculatura mais alongada), alívio do estresse, entre outros. A grande vantagem 
está na melhora da autoestima do praticante, uma vez que ele consegue realizar 
uma série de exercícios físicos que até então não se julgava capaz. 
 
Mais força, maior controle muscular, melhor capacidade respiratória e melhor 
circulação, maior flexibilidade, musculatura mais alongada, tonificada e definida, 
postura mais correta, mais consciência corporal, maiores equilíbrio e coordenação, 
alívio do estresse, da fadiga e de dores musculares e melhor saúde das articulações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
são alguns dos ganhos enumerados. Tudo em benefício dos mais idosos ou de 
quem tem algum problema de saúde que causa limitações físicas. 
 
Fazer Pilates não é mérito só de pessoas mais jovens. O Pilates oferece um 
atendimento personalizado para idosos, realizando um trabalho corporal direcionado 
às pessoas com limitações físicas de acordo com a idade. 
 
O método vem sofrendo aperfeiçoamentos no mundo, mas envolvendo 
sempre os princípios de controle, precisão, concentração e respiração. Para 
Pilates, o método permitiria a autonomia dos movimentos corporais, correção da 
postura e o revigorar da mente. 
 
O aumento do equilíbrio corporal também é um grande avanço, já que o 
idoso tem seu equilíbrio comprometido devido à idade. Tudo isso sem nenhum risco 
de lesão corporal, já que Pilates é um trabalho aplicado com uma grande margem de 
segurança, não cansa e não causa dores musculares posteriores. 
 
O maior equilíbrio muscular possibilita realizar com mais conforto as tarefas 
do dia-a-dia. Dá mais energia. 
 
O respeito aos limites do corpo evita lesões e desgaste físico; a respiração 
correta aumenta a capacidade pulmonar e melhora a circulação (SIMÃO, 2003). 
 
Um estudo realizado por Cheik et al em 2003 mostrou a diferença entre lazer 
e atividade física e a importância dos exercícios físicos para idosos, como veremos 
abaixo. 
 
É sabido que o exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até 
mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com 
o envelhecimento, pois promove melhoras na capacidade respiratória, na reserva 
cardíaca, no tempo de reação, na força muscular, na memória recente, na cognição e 
nas habilidades sociais. Vale salientar que os exercícios físicos devemser executados 
de forma preventiva, ou seja, antes de a doença apresentar suas manifestações clínicas. 
As intervenções reabilitadoras devem ser programadas de modo a atender às 
necessidades de cada indivíduo e, dessa forma, a atividade física deve ser mantida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
regularmente durante toda a vida para que o indivíduo possa gozar de melhorias na 
qualidade de vida e aumento na longevidade (CHEIK et al, 2003). 
 
Além disso, o exercício físico leva o indivíduo a uma maior participação 
social, resultando em um bom nível de bem-estar biopsicofísico, fatores esses que 
contribuem para a melhoria de sua qualidade de vida. 
 
Durante a realização de exercício físico, ocorre liberação da bendorfina e da 
dopamina pelo organismo, propiciando um efeito tranquilizante e analgésico no 
praticante regular, que frequentemente se beneficia de um efeito relaxante pós 
esforço e, em geral, consegue manter-se um estado de equilíbrio psicossocial mais 
estável frente às ameaças do meio externo. 
 
No entanto, vale destacar a importância do discernimento entre o conceito de 
Atividade Física que é uma expressão genérica que pode ser definida como qualquer 
movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto 
energético maior do que os níveis de repouso, e do Exercício Físico (um dos seus 
principais componentes), que é uma atividade física planejada, estruturada e 
repetitiva que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter a 
saúde/aptidão física. 
 
Os resultados confirmam que o programa de lazer demonstrou uma tendência 
 
à redução nos escores indicativos para a ansiedade e depressão respectivamente, 
mas não alcançaram um nível satisfatório que propiciasse a alteração no grau de 
severidade da patologia. Especificamente, em relação aos escores indicativos para 
depressão o programa de lazer não foi capaz de atingir um estágio de ausência de 
escores indicativos para a depressão (escore de 0-9), ou seja, os indivíduos 
praticantes de atividades de lazer ainda apresentam alguns traços indicativos de 
depressão moderada. Dessa forma, o efeito psicológico e a interação social 
proporcionada por este tipo de atividade são válidos, mas se houvesse uma ligeira 
intensificação na relação volume e intensidade da atividade física realizada, seria 
possível promover alterações metabólicas e fisiológicas nos indivíduos, e assim, 
poderíamos obter um resultado mais satisfatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No grupo dos desportistas foram obtidos os resultados mais satisfatórios, no 
qual foi possível observar que, os indivíduos praticantes de exercícios físicos regulares 
(com frequência, duração, volume e intensidade previamente estabelecidos e tendo 
como embasamentos os parâmetros fisiológicos de cada indivíduo tais como: VO2 pico e 
frequência cardíaca alvo), diminuíram ainda mais os escores indicativos para ansiedade 
e passaram da classificação de levemente deprimidos a não deprimidos. E isso poderia 
ser atribuído às melhoras fisiológicas e metabólicas decorrentes do exercício físico, 
como, por exemplo, maior liberação de alguns neurotransmissores como a noradrenalina 
e a serotonina, uma vez que já está estabelecido na literatura a correlação entre 
alterações desses neurotransmissores e as patologias avaliadas. 
 
Sendo assim, os dados observados sugerem que a prática regular de 
exercícios físicos orientados com parâmetros fisiológicos obtidos em uma avaliação 
cardiorrespiratória e ou ergoespirométrica, e com o treinamento em intensidade e 
volume correspondente ao limiar anaeróbio e ou limiar anaeróbio ventilatório I (LAVI) 
pode auxiliar na redução dos escores indicativos para a depressão e ansiedade em 
idosos com mais de 60 anos. 
 
 
 
 
 
5 O TREINAMENTO PESSOAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
 
FÍSICA/SENSORIAL 
 
 
 
O trabalho do treinador pessoal vai além do desenvolvimento de capacidades cognitivas 
e motoras, criando uma proposta de trabalho que estimule a afetividade nas pessoas e 
prepare estas com condicionamento físico e melhora da aptidão física através do 
direcionamento pessoal que idealizam uma rapidez adequada às condições e 
necessidades do aluno (PINHEIRO, 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma vez iniciada a prática do trabalho físico com seu aluno, o treinador 
pessoal deve perdurar uma imagem sempre positiva e confiante, diante de qualquer 
situação que venha a ocorrer durante sua relação com o aluno. Manter esta imagem, 
não significa ser anti-realista ou não considerar momentos não harmônicos em seu 
ambiente de trabalho. É cabível aceitar que certos dias, seu próprio aluno não estará 
apto para uma hora de exercícios, ou mesmo desanimado para a realização do 
trabalho. Existem limites na relação de um treinador pessoal e seu aluno, porém, 
dentro de um perfil profissional, o leque de oportunidades relacionais é amplo. 
 
A motivação no ambiente da prática vem a somar em qualidade no trabalho 
programado onde, através da comunicação, cresce a motivação do aluno. Conforme 
Brooks (2000), a maneira pela qual o treinador pessoal interage com seus alunos tem 
influencia sobre o modo como eles se percebem. Esta questão motivacional é 
confirmada em um trabalho de reabilitação em fisioterapia através de um estudo de caso 
onde houve melhora de um paciente encaminhado para cirurgia com hérnias discas 
através do atendimento personalizado na utilização da técnica de Reeducação Postural 
Global (RPG) que acarretaram no cancelamento do procedimento cirúrgico pré-
constatado. A associação da RPG juntamente com um método de treinamento pessoal 
conduziu o paciente a melhoras significativas, não somente em aspectos clínicos como 
também em aspectos emocionais e psíquicos (DACCA et al, 2000). 
 
O interesse que o treinador de atividade física pessoal terá por seu aluno, é 
o que mediará a relação e o ajudará a autenticar as ações pessoais do segundo. 
Este, por sua vez, quer ou espera encontrar um profissional qualificado e, por isso 
está procurando seus serviços. 
 
Faz parte na atuação deste profissional e é considerado de tamanha 
importância para manter um interesse nas aulas e na adesão das atividades, que o 
incentivo seja usado de maneira a melhorar a relação com o aluno e este se sinta à 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vontade durante as sessões. Rodrigues (1996) comenta que a atenção do treinador 
pessoal à atuação de seu aluno na prática requerida, no que diz respeito às ações 
que este pratica e que com elas se gratifica, deve ser levada em conta como forma 
de incentivo para ele, no sentido de que cada ação seja um movimento motivador. 
Um exercício específico ou uma conversa adequada pode ampliar a vontade de 
praticar e vivenciar aquele momento. 
 
Entre os diversos perfis de usuários do serviço de treinamento pessoal, 
 
podemos destacar objetivos característicos de pessoas com deficiência 
física/sensorial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1. Adaptado de Isidro et al, 2007. 
 
As compreensões da tabela permitem perceber a inserção de características 
dos alunos com deficiência física/sensorial no trabalho com o treinador pessoal, bem 
como os objetivos destes alunos. Tentando explicar tais adaptações, iniciamos pelo 
termo “reabilitação e inclusão social” onde a palavra “recuperação” é substituída por 
“inclusão” como sendo um dos principais objetivos e dificuldades encontradas pelas 
pessoas com deficiência física/sensorial (GUERRA, 2002; PADILHA, 2001). 
 
O “Treinamento específico para a patologia em questão” trata de critérios na 
construção de um programa de exercícios e atividade física com o treinador pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
que vise a melhora da condição de saúde do aluno com deficiência física/sensorial e 
reabilitação de fatores funcionais diante das alterações destes fatores proveniente da 
patologia emquestão. O treinador pessoal tem por objetivo buscar melhoras do 
aluno com deficiência física/sensorial no que diz respeito às alterações causadas 
pelas características da deficiência e não tratar a deficiência. Buscamos referências 
nos estudos de Sacks (1997) para poder afirmar que o treinador pessoal deve tratar 
do aluno com a deficiência e não a deficiência do aluno. 
 
O treinamento pessoal deve priorizar a construção de um programa pessoal 
visando as particularidades e necessidades do aluno de forma que não o rotule por 
sua deficiência ou por uma classificação de ordem biológica de profissionais da área 
da saúde (PADILHA, 2001). Pessoas com deficiência física/sensorial possuem 
propensões maiores do que outras para desenvolver patologias decorrentes de um 
comportamento, por vezes, sedentário. Patologias como hipertensão e diabetes são 
frequentes em pessoas com deficiência física/sensorial. Logo, é mais do que 
conveniente que a prevenção e o tratamento destas patologias façam parte de um 
programa de treinamento pessoal para este público. 
 
A busca pelo próprio desempenho passa a ser constante no cotidiano do 
treinador pessoal principalmente pela competição do mercado de trabalho que exige 
um melhor desenvolvimento pessoal na busca de novas tecnologias. 
 
O treinador pessoal é detentor de um processo cotidiano de autocrítica em 
seu campo de trabalho onde estão diariamente sendo inseridas novas tendências e 
culturas. O treinador pessoal tem a pretensão de conquistar seu espaço através de 
habilidades e competências na escolha de padrões de qualidades profissionais. O 
treinador pessoal passa por uma reciclagem diariamente influenciada pela 
necessidade de superação de suas habilidades. 
 
O aprendizado constante, para além do conhecimento em educação física, 
faz do treinador pessoal um profissional preparado para atuação em um mundo 
globalizado. As melhorias na capacidade de atender e desenvolvimento do treinador 
pessoal estão na formação continuada deste profissional (ISIDRO et al, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diversas são as formas de aprimoramento de um treinador pessoal em um 
processo de superação de habilidades pessoais. Desde o aprimoramento da leitura 
na melhora da comunicação; a melhora no domínio da tecnologia; o conhecimento 
de mais de uma língua como forma de acompanhar o crescimento e 
desenvolvimento científico. 
 
Todas as formas de processos de desenvolvimento passam pelo 
conhecimento da cultura social e de novas culturas que fazem parte da formação 
profissional do treinador pessoal como educador que demonstra através de seus 
métodos didáticos, habilidades e competências a mudança de comportamento por 
parte daquele que passa pelo processo de treinamento pessoal. 
 
A importância do treinamento pessoal tem sido percebida pelos melhores 
resultados na assistência às patologias e análise minuciosa do problema investigado. 
Segundo Vygotsky (2005) o desenvolvimento do ser humano relativo a educação é 
precedida por formas de linguagem na interação com o meio. O meio não é somente 
uma condição, mas o fator pela qual ocorrem as aprendizagens (NEGRINE; MACHADO, 
2004). Relacionando os estudos dos autores citados ao tema, afirmamos que o treinador 
pessoal é uma ferramenta na relação do aluno com o meio representando este meio de 
interação com seu aluno com deficiência físico/sensorial. 
 
O conhecimento do processo de aprendizagem na relação interpessoal é o 
que resulta em desenvolvimento, trata-se do processo na qual há influência do meio 
para a aquisição da aprendizagem (NEGRINE; MACHADO, 2004). Nessa 
perspectiva podemos refletir que o treinador pessoal é educador, modelo, estímulo e 
guia para o aluno com necessidades especiais. 
 
O aluno com deficiência físico/sensorial se desenvolve à medida que passa por 
um processo de mudança de comportamento. Segundo Monteiro (2006) o treinador 
pessoal é um educador, por ser um modificador de comportamentos. É um profissional 
que assume a responsabilidade de conduzir seu aluno no caminho da educação para a 
saúde. De acordo com Vygotsky (2001) a ação pedagógica daquele que ensina, deve 
ultrapassar as capacidades intelectuais já adquiridas e proporcionar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
que novas aprendizagens sejam precursoras do desenvolvimento das capacidades 
iniciais. Baseados nos estudos de Vygotsky podemos refletir que o treinador pessoal 
 
é precursor desta ação pedagógica proporcionando novas aprendizagens ao aluno 
com deficiência físico/sensorial. Baseados também em Padilha (2001) que trata que 
as aprendizagens como aquisição de conhecimento, são representados pelo 
simbolismo, conduzimos o papel do treinador pessoal como representante do 
simbolismo através de suas formas de linguagem em um treinamento pessoal para 
deficientes físico/sensoriais. 
 
Inserido no contexto de um processo pedagógico o treinador pessoal 
propicia o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos deficientes físico/sensoriais 
através de um planejamento de um programa de atividades que relacionam o 
bemestar deste aluno facilitando não somente sua inserção, mas sua inclusão em 
um meio de convivência social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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profissional em educação física e mundo do trabalho. Vitória: Gráfica da 
faculdade salesiana, 2005. 
 
SCHERER, A.; MOLINA NETO. Revista Movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMÃO, Roberto. Informe Phorte, ano IV, n.12, out/2002 a mar/2003. 
 
VYGOTSKY, L. S. LURIA A.R LEONTIEV A. N. Linguagem, desenvolvimento e 
aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001. 
 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
ANEXOS 
 
 
Livros que tratam da profissão Personal Trainer 
 
 
Como Montar um Centro de Treinamento Físico Personalizado 
Autor: Fausto Arantes Porto 
Brasília – DF – SEBRAE 
 
Manual do Personal Trainer 
Autor: Carlos Eduardo Cossenza 
Ernani Bevilaqua Contursi 
Rio de Janeiro – Sprint – 1998 
 
Manual do Personal Trainer 
Autor: Teri S. O’ Brien 
Tradução: Tatiana Passos Zyberberg 
São Paulo – Manole – 1998 
 
Manual do Personal Trainer Autor: 
Brooks, D. 
Rio Grande do Sul - ARTMED 
 
Manual do Personal Trainer Brasileiro 
Autor: Luiz Antônio Domingues Filho 
São Paulo – Icone Editora – 1998 
 
Metodologia do Desenvolvimento do Personal Training 
Autor: Ângelo Peruca 
Londrina - Editora Midiograf - 1999 
 
Personal Training 
Autor: Carlos Eduardo Conssenza 
Rio de Janeiro – Sprint – 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Personal Training 
Autor: Luiz Otávio Moscatello 
Phorte Editora 
 
Personal Training e Condicionamento Físico em Academia 
Autor: Jefferson S. Novaes Jeferson 
M. Vianna 
Rio de Janeiro – Shape – 1998 
 
Personal Training na Musculação 
Autor: Dilmar P. Guedes 
Editora: Ney Pereira 
 
 
Personal Training Manual para avaliação e prescrição de 
condicionamento físico 
Autor: Walace Monteiro 
Rio de Janeiro – Sprint – 1998 
 
Personal Training : Material Prático de uso Diário 
Autor: Antônio Eduardo Rodriguês da Silva São 
Paulo – Fitness Brasil – 1995 
 
Personal Training para Grupos Especiais 
Autor: Carlos Eduardo Cossenza 
Nelson Carvalho 
Rio de Janeiro – Sprint – 1997 
 
Personal Training uma Abordagem 
Metodológica Autor: Roberto Cesar Oliveira São 
Paulo – Editora Atheneu 
 
Seu Preparador Físico Particular 
Autor: David H. Brass 
Rio de Janeiro – Infobook, 1995 
 
Treinamento Personalizado Uma Abordagem Didático Metodológica 
Autor: Arthur Guerrini Monteiro 
São Paulo - Editora : Phorte

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