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1 FP101 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS NA FORMAÇÃO TRABALHO CONV. ORDINÁRIA Trabalho Nomes e sobrenomes do estudante: 2023-10ABispoEBezerrilLSilvaRAguiarTABMF Grupo: 2023-10 Data:25/11/2023 RESSIGNIFICANDO A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI 2 Trabalho conv. ordinária Índice 1. Os objetivos da ação formativa………………………………………...............………3 2. O modelo de formação do professorado………………………………...................…4 3. Os tipos de modalidades formativas........................................................................5 4. Conteúdos da formação……………………………...................................................6 5. A duração da ação formativa…………………………….……………………..........…6 6. Referências..............................................................................................................7 3 Trabalho conv. ordinária 1. Os objetivos da ação formativa Neste trabalho buscamos reflexões significativas e construtivas sobre a ação formativa e suas contribuições do desenvolvimento profissional de professores. Nos foi dada uma situação em que educadores atuam na educação com tempos de experiências diferentes, e por terem uma formação tradicional sentem a necessidade de uma formação específica relacionada às tecnologias e à aplicação de procedimentos e métodos inovadores. Pimenta e Anastasious (2002, p. 71) afirmam o seguinte: (…) é preciso considerar a importância dos saberes das áreas de conhecimento (ninguém ensina o que não sabe, dos saberes pedagógicos (pois o ensinar é uma prática educativa que tem diferentes e diversas direções de sentido na formação do humano), dos saberes didáticos (que tratam da articulação da teoria da educação e da teoria de ensino para ensinar nas situações contextualizadas), dos saberes da experiência do sujeito professor (que dizem respeito ao modo como nos apropriamos do ser professor na nossa vida). Esses saberes dirigem-se às situações de ensinar e com elas dialogam, revendo-se, redirecionando-se, ampliando- se, e criando […] são as demandas da prática que vão dar a configuração desses saberes. Os educadores precisam estar conectados a essas mudanças que ocorrem na sociedade, não podemos ficar estagnados a uma formação tradicional. Neste contexto do século XXI, vemos a necessidade de enfrentarmos novos desafios de forma segura, pautados em formação condizentes às necessidades da sociedade. Como educadores precisamos buscar metodologias ativas, significativas que venham reger uma educação ativa e construtiva, que possam desenvolver conhecimentos, competências, habilidades e atitudes. As instituições de formação precisam estar se atualizando e buscando meios que contemplem as necessidades de aprendizagem, que venhamos ter profissionais inovadores, críticos e criativos em nossa sociedade atual. Segundo Cordeiro (2007, p. 113-114) o processo de [...] aprender e ensinar só são possíveis pela intervenção do outro. São, portanto, atividades que se desenvolvem por meio de uma relação. No caso da relação com o saber, ela é ao mesmo tempo relação consigo próprio, 4 Trabalho conv. ordinária com o outro e com o mundo, na medida em que esse saber e essa relação ajudam a construir a identidade do sujeito, a sua particularidade diante dos outros sujeitos e também permitem organizar, pôr em ordem e interpretar o mundo circundante. O educador vai desenvolver sua prática ao longo dos anos, vai construindo de forma sociável, interagindo com o todo. Pois precisamos compreender o que procede ao nosso meio, e assim refletirmos sobre nossas próprias ações educativas e nossa influência na vida do outro. Como estamos agindo para a formação integral do sujeito, assim identificando onde alcançamos os nossos objetivos e onde podemos retomar, ressignificar, aperfeiçoar em outras esferas. 2. O modelo de formação do professorado A formação do professorado desempenha um papel crucial na construção de uma sociedade formada, inovadora e adaptável às demandas contemporâneas. O modelo de formação do professorado precisa refletir e abraçar as transformações tecnológicas, capacitando os educadores para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades proporcionadas pela era digital. Historicamente, a formação de professores tem sido marcada por métodos tradicionais, centrados na transmissão de conhecimento e na pedagogia convencional. No entanto, uma sociedade contemporânea exige uma abordagem mais dinâmica e alinhada com as exigências do século XXI. A tecnologia surge como um recurso valioso para potencializar a formação docente, proporcionando novas formas de ensinar e aprender. O uso dessas tecnologias promove novas formas de interação, comunicação e representação do conhecimento, abrindo novas perspetivas para os professores de ensinar e aprender, definindo novos papéis para os educadores ( SPAGNOLO e MANTOVANI, 2013, p.03) Além disso, é crucial incorporar uma perspetiva tecnológica no desenho dos currículos de formação de professores. Os futuros educadores devem ser preparados para integrar as tecnologias de forma significativa em suas práticas pedagógicas, promovendo uma aprendizagem ativa, colaborativa e personalizada. Os educadores precisam desenvolver uma compreensão sólida dos benefícios e desafios associados ao uso da tecnologia, bem como da ética envolvida na sua aplicação. A alfabetização digital e a capacidade de avaliar criticamente recursos tecnológicos são 5 Trabalho conv. ordinária habilidades essenciais para os professores modernos. Desse modo o professor passa a ser mediador e o aluno passa a ser protagonista da sua própria aprendizagem. Segundo Dertouzos (1997), está nas mãos dos professores a busca de uma nova mentalidade pedagógica. E para isso ele precisa aprender a usar novas ferramentas para facilitar o processo educativo, permitindo uma maior interatividade, liberdade para elaboração, criação, ou seja, uma aprendizagem com autonomia, envolvimento colaborativo e consequentemente um maior desenvolvimento do estudante. Em suma, o modelo de formação do professorado e a tecnologia deve caminhar de mãos dadas no século XXI. Ao integrar a tecnologia na formação de professores, estamos formando educadores capazes de enfrentar os desafios contemporâneos e de inspirar os estudantes a se tornarem cidadãos críticos e proficientes na sociedade digital. 3. Os tipos de modalidades formativas A urgência de propostas inovadoras para formação de professores em todos os níveis de ensino. A educação não pode ofertar um ensino limitado no passado, que não acompanha a evolução da sociedade. Conforme o autor O caminho natural está na incorporação de propostas educacionais que têm acesso e uso fluente dos múltiplos meios digitais de comunicação a possibilidade de transpor os limites físicos e temporais das salas de aula e alcançar as pessoas que querem, têm interesse e estão conectadas na mesma sintonia, independente do tempo e do espaço em que encontram. (KENSKI, 2015, p.427) Neste sentido, referente a proposta de aperfeiçoamento e atualização da ação docente, consideramos que as modalidades formativas tais como, oficinas, congressos e conferências, podem fomentar as aprendizagens para o saber fazer do professor através da formação continuada. Entretanto, dentre as modalidades dos processos de formação permanente e continuada precisam se remodelarem para atender esse novo momento em que vivemos na educação. Neste contexto, destacamos o principal documento que orienta a Educação Nacional, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), que estabelece o uso das TDICS em sua quinta competência: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa,reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e 6 Trabalho conv. ordinária disseminar informações , produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018) 4. Conteúdos da formação Com base em estudos científicos percebemos que a educação necessita de uma reformulação desde a formação docente e em suas capacitações de formação continuada.l Não podemos ficarmos estagnados em modelos didáticos, metodologias e teorias educacionai,s sem refletirmos sobre nossa ação pedagógica e buscarmos evoluir constantemente para ofertarmos uma educação de qualidade. A aprendizagem pelo risco e pela incerteza comporta, em termos mutuamente inclusivos, relações diversas e imprescindíveis entre abertura e mudança, identidade e contexto, razão e emoção, amor e diálogo, ética e política. Nesse emaranhado de interconexões,o professor se constrói diferenciadamente ao contribuir com a construção do aluno por si próprio, ambos mediatizados pelo mundo. (FREIRE, 2005) O futuro da educação depende de uma formação sólida dos docentes,acompanhando as principais inovações, as tendências educacionais, as novas pesquisas e os aspectos da tecnologia na educação. A tecnologia no ensino que é um tema bem pertinente atual pois hoje tudo gira em torno da informatização, hoje não há processo de ensino-aprendizado sem as tecnologias digitais porque todos os alunos estão inseridos e são usuários assíduos da internet, com tudo isso o papel do professor também é ensinar os alunos a usarem a tecnologia a favor da educação. Novas metodologias de ensino ativa tem ganhado espaço no contexto educacional elas fazem com que os alunos criem autonomia e os professores atuem como mediador na aquisição do conhecimento, nesse momento em que o ensino híbrido e EAD tem ganhado espaço as metodologias de ensino fazem-se ainda mais necessária, e é de grande importância contar com a formação continuada que mostre as características do ensino, as formas de aprendizagem compartilhada e a mediação social. 5. A duração da ação da formativa Nesse contexto atual de mudanças e adaptações curriculares na educação, busca- se rever as metodologias, didáticas e práticas pedagógicas, para que o desenvolvimento 7 Trabalho conv. ordinária de ensino-aprendizagem não venha ser ret com a realidade vivenciada. Para isso, faz-se necessário haver uma renovação formativa que venha gerar mais qualificação na formação docente. O autor afirma que, Trata-se de abandonar o conceito tradicional de que a formação continuada de professores é a atualização científica, didática e psicopedagógica, que pode ser recebida mediante certificados de estudo ou de participação em cursos de instituições superiores, de sujeitos ignorantes, em benefício da forte crença de que esta formação continuada deva gerar modalidades que ajudem os professores a descobrir sua teoria, a organizá-la, a fundamentá- la, a revisá-la e a destruí-la ou construí-la de novo. (IMBERNÓN, 2010, p. 47) Necessitamos da formação contínua, e que vai além de buscar referências teóricas metodológicas, mas que precisamos rever todo o contexto educacional em que estamos inseridos para articular novos paradigmas que venham contribuir para com a nossa prática pedagógica. Nós como educadores devemos ter momentos de reflexão, de crítica, e de debate sobre questões que permeiam nosso contexto escolar, para, que assim, possamos analisar o que podemos reconstruir, desconstruir, remodelar, agregar e possibilitando o desenvolvimento da prática do educador. Diante do exposto, podemos afirmar que a duração da ação formativa estará pautada na busca do envolvimento de conceitos, procedimentos, práticas e reflexões, a serem distribuídas no período de 4 horas semanais. As ações pedagógicas podem ser realizadas em laboratórios de informática, de acordo com as condições do espaço de formação. 6.Referências BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. CORDEIRO, J. Didática. – 1. ed. 1ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2007. DERTOUZOS, M. O que será : como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo: Companhia das letras, 1997. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido.47ª edição. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005. IMBERNÓN,F. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010. KENSKI, V. M. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, v. 15, n. 45, 2015. 8 Trabalho conv. ordinária PIMENTA, S. G. & ANASTASIOUS, G. C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez. 2002