FP090-Trab-CO AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM (1)

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FP090 – Avaliação de aprendizagem
Trabalho conv. Ordinária
Nomes dos estudantes: 
Adriana Gomes Santos Perotti - BRFPMME4938692
Glauciana da Silva Leal Lira - BRFPMME2929109
Lucivany Silva Santos - BRFPMME4938681
Maria José Rodrigues de Souza - BRFPMME5037847
Curso: Mestrado em Educação/Formação de Professores
Grupo: 2022-10	
Data: 15/01/2023
PLANO DE AVALIAÇÃO COM BASE NAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DOS CONTEÚDOS DO SITE EDUCACIONAL BRASILEIRO PORVIR.
SUMÁRIO
1.Introdução.....................................................................................................................3
2.Plano de Avaliação.......................................................................................................4
3.Descrição do Plano de Aula..........................................................................................6
4.Avaliação......................................................................................................................7
5.Considerações Finais...................................................................................................8
6.Referências Bibliográficas............................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
A avaliação é um processo integral da existência humana que implica uma reflexão holística sobre a prática, com o objetivo de perceber seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar nas resoluções de problemas sobre o que fazer para sanar os obstáculos. Sendo ela responsável pela melhoria da aprendizagem do aluno, aprofundando na interação entre educador e educando em sala de aula considerando os diferentes estilos de aprendizagem e aplicando as abordagens mais adequadas para a construção do conhecimento. Vale considerar que a avaliação, enquanto relação dialógica, vai consolidar o conhecimento pelo educando e pelo educador, numa ação-reflexão-ação que se concebe na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, significativo e de compreensão. Dessa maneira, a avaliação exigirá do educador uma relação epistemológica com o aluno, uma conexão reflexiva e aprofundada a respeito das formas como o aluno apreende o objeto do conhecimento. Assim, Chauí diz que, “O confronto que se passa na sala de aula não se passa entre alguém que sabe um conteúdo (o professor) e alguém que não sabe (o aluno), mas entre pessoas e o próprio conteúdo, na busca de sua apropriação”. Chauí, (1980), in: Wachowicz, (1991, p.42). Contudo, o diálogo, é compreendido a partir dessa relação epistemológica, não se processa obrigatoriamente através de conversa enquanto comunicação verbal com o estudante. Sendo mais abrangente e complexo.
A educação contemporânea deve fortalecer nos estudantes o senso de pertencer à uma comunidade globalizada, de cidadania compartilhada e capazes de assumir responsabilidades do grupo para lidar com possíveis controvérsias complexas de um ambiente comum. Portanto, o processo de ensino-aprendizagem deve transcender a transmissão de conhecimentos, técnicas ou dinâmicas mediadas pelo educador em sala de aula. Observa-se que muitas escolas não estão conseguindo acompanhar e apoiar a evolução da demanda social, insistindo meramente em transmitir conhecimentos sem muita utilidade para realidade do estudante.
Com o avanço socioeducacional, o cenário vem mudando nas escolas, e os papéis de professores e estudantes começaram a convergir através das novas abordagens curriculares e métodos de avaliação. Precisamos ressignificar o aprendizado do aluno, ir além de transmitir as habilidades cognitivas de aprendizagem em sala de aula ou num ambiente formal de aprendizagem, pois o saber acontece em qualquer esfera, a começar no ambiente familiar, porque é no cotidiano familiar que esse processo se revela, através da forma como eles interpretam e respondem ao que foi explorado no dia a dia da sala de aula, ou em um outro ambiente. Percorrendo os textos da disciplina, os conteúdos e atividades destacadas no texto de Porvir; “Inovação em Educação: existem 8 formas de avaliar sem ser por múltipla escolha”, torna-se de fundamental importância vislumbrar as ideias enfatizadas pelo autor quanto ao processo avaliativo que devemos adotar na prática com nossos alunos, por isso a avaliação deve ser transformadora e multidimensional. O processo avaliativo é realmente complexo, exige um envolvimento próximo da pessoa avaliada, uma conexão que evidencie, suas peculiaridades, potencialidades e limitações. Então, para que ele transforme essa sua prática, algumas concepções são extremamente necessárias. [...] Avaliar é muito mais que conhecer o aluno, é reconhecê-lo como uma pessoa digna de respeito e de interesse. [...] Nesse sentido, o professor se torna um aprendiz do processo, pois se aprofunda nas estratégias de pensamento do aluno, nas formas como ele age, pensa e realiza essas atividades educativas. Jussara Hoffman (2015).
Com os estudos realizados, descobriu-se que temos diversas formas de avaliar com atividades listadas e fornecidas pelo Site Educacional brasileiro Porvir, um “Pano de Avaliação”, onde temos a autonomia de utilizar várias ferramentas desde portfólios virtuais, trabalhos reais, lideranças virtuais, a desafios e games. Refletindo a avaliação em suas diversas formas, percebe-se o importante papel que a escola tem diante da formação de uma sociedade mais justa e humana, já que para empoderar nossos educandos como cidadãos no mundo globalizado devem-se orientá-los como tal, respeitando suas diversidades e valorizando suas potencialidades.
2. PLANO DE AVALIAÇÃO
Eixo Temático: Interdisciplinar
Nível de escolaridade: Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º ao 5º ano)
Conteúdos trabalhados: Língua Portuguesa e Artes.
· Gêneros literários.
· A poesia.
· A rima e as figuras de linguagem.
· A narrativa.
· As histórias em quadrinhos.
· O texto dramático.
Objetivo de Aprendizagem:
· Conceituar e caracterizar os três grupos em que se inserem os gêneros literários.
· Compreender textos literários de diversos gêneros adaptados à idade, em temática e complexidade.
· Criar textos aplicando os principais recursos literários.
· Promover o gosto pela leitura e pela arte.
Expectativa de aprendizagem:
Habilidades da BNCC desenvolvidas:
EF15LP17: Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
EF15LP14: Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos
EF35LP24: Identificar funções do texto dramático
EF35LP26: Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
EF35LP21: Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
EF89LP34: Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização como peça teatral, novela, filme etc.
EF15AR18: Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
Forma de trabalho utilizado:
O trabalho será mediado pela professora, onde a todo tempo precisa estar atenta ao processo de ensino-aprendizagem do estudante, partindo do princípio de levantar os conhecimentos prévios da turma, através de uma rodade conversa, pontuando os gêneros literários e explorando as artes, afim de despertar e descobrir as habilidades artísticas que possa existir no aluno. A professora também deve auxiliar os alunos a refletirem sobre o que esperam aprender, vivenciar e executar ao fim das atividades, anotando na lousa as expectativas e intervenções dos alunos, como forma de registro para visualização da turma.
3. DESCRIÇÃO DO PLANO DA SALA DE AULA
ATIVIDADES
1º MOMENTO - CONHECENDO O CONTEÚDO/INTRODUÇÃO: Os gêneros literários.
Antes de iniciar as atividades, propor uma roda de conversa para verificar os conhecimentos prévios dos alunos em relação aos gêneros e às categorias literárias em que as obras podem ser classificadas. Expor alguns livros de diferentes gêneros literários para exemplificar e mostrar diferenças.
2º MOMENTO - APRENDENDO E EXERCITANDO: Os gêneros literários.
Neste conteúdo, mostrar que os textos literários podem ser classificados em diferentes grupos, de acordo com sua forma e conteúdo: gênero narrativo, gênero lírico e gênero dramático. 
A poesia: Nesse conteúdo, será indagado sobre o que é a poesia, qual sua forma de expressão mais características e quais são os conteúdos mais representativos deste gênero. 
A rima e as figuras de linguagem: Neste conteúdo, explicar sobre os principais recursos para embelezar e dar cadência às composições poéticas, como a rima, o metro e as figuras de linguagem.
A narrativa: Neste conteúdo dar a oportunidade aos estudantes de colocar em prática os conceitos trabalhados anteriormente, analisando afirmações verdadeiras ou falsas, completando frases sobre as características da narrativa e ordenando conceitos para criar a estrutura do texto narrativo. Na seção Boh_blinotas, aprenderão também que a narrativa pode assumir a forma de expressão da poesia.
As histórias em quadrinhos: Neste conteúdo, será apresentado através de um vídeo, você aprenderá o que é uma história em quadrinhos e quais são seus elementos mais característicos, aqueles que contribuem para a expressividade da comunicação.
O teatro: Agora, os alunos terão a oportunidade de reconhecer o papel dos personagens em uma peça de teatro e analisarão as características do gênero e seus subgêneros (tragédia, comédia e drama).
O teatro dramático: Neste conteúdo, conheceremos as diferentes formas que uma peça de teatro pode assumir, seja a forma de diálogo, de monólogo ou de marcação.
3º MOMENTO: RESUMINDO A APRENDIZAGEM: 
Coloque-se à prova: Os gêneros textuais. As atividades de conclusão permitem revisar e consolidar os conteúdos trabalhados. Resumo dos gêneros literários: Vamos fazer uma revisão nos conteúdos estudados? Esta é uma excelente forma de consolidar a aprendizagem. Os critérios para avaliar em arte, espera-se que no transcorrer das séries iniciais do ensino fundamental, progridam e adquiram competências de sensibilidade e de cognição em Teatro, perante a sua produção artística e o contato com o patrimônio cultural, exercitando sua cidadania cultural com qualidade.
PONTO DE CHEGADA
Ao final deste roteiro, o aluno deverá ser capaz de:
· Identificar os grupos em que se inserem os gêneros literários;
· Reconhecer suas funções e características;
· Compreender textos literários de diversos gêneros;
· Criar textos aplicando os principais recursos literários;
· Desenvolver a criatividade e desenvoltura artística.
4. AVALIAÇÃO
Para conhecer o nível de entendimento do aluno em relação aos conteúdos de gêneros textuais e teatro, bem como observar a competência leitora e escritora nas turmas do 1º ao 5º ano, será realizado uma avaliação diagnóstica, onde o professor estará usando a estratégia na “roda de conversa/leitura”, de forma interdisciplinar, com os componentes curriculares de língua portuguesa e artes. No decorrer do desenvolvimento das atividades e realização das ações previstas, a avaliação da aprendizagem ocorrerá de forma processual e contínua, ou seja, uma avaliação formativa, de forma individual e coletiva.
A avaliação formativa apresenta dados em tempo real, ou seja, informa “o que está acontecendo com os alunos que estão sujeitos aos processos de ensino-aprendizagem. [...] esse tipo de avaliação refere-se às atividades de avaliação que fornecem informações que podem ser usadas para revisar e modificar as atividades e formas de aprendizagem. FUNIBER, 2022.
Diante disso, utilizamos a avaliação formativa como processo de acompanhamento avaliativo, pois ela nos leva a refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, mostrando que cada um tem o seu tempo e ritmo de aprendizado. Isso sem falar na relação professor e aluno, que se fortalece, pois é importante estabelecer laços de confiança e afinidade de um com o outro.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A avaliação é a parte mais importante de todo o processo de ensino-aprendizagem. Bevenutti (2002) diz que avaliar é mediar o processo ensino/aprendizagem, é oferecer recuperação imediata, é promover cada ser humano, é vibrar junto a cada aluno em seus lentos ou rápidos progressos.
Enquanto a avaliação permanecer presa a uma pedagogia ultrapassada, a mesma autora diz que a evasão permanecerá, e o educando, o cidadão, o povo continuará escravo de uma minoria, que se considera a elite intelectual, voltada para os valores da matéria ditadora, fruto de uma democracia mascarada e opressora.
A avaliação formativa foi utilizada nesse plano de aula como um seguimento de acompanhamento das atividades propostas. É necessário avaliar como é ensinado um determinado conteúdo, se as atividades propostas estão produzindo os resultados esperados, e se a estratégia utilizada é a mais adequada para otimizar o aprendizado dos estudantes. Quando o aluno é protagonista do seu processo de aprendizagem, o resultado geralmente é significativo, desenvolvendo a percepção da realidade e as competências socioemocionais. Pensando na questão do aprendizado, procurou-se ter um olhar mais cauteloso para a diversidade na sala de aula, na interação entre professor e alunos, e um trabalho bem diversificado durante o processo, a fim de tornar o currículo acessível, mesmo para aquelas crianças com a leitura mais deficitária ou fragilizada. A realização da ação e reflexão deve ser contínua, para atingir uma nova habilidade e experiência, tornando-se avaliação integrada a formação cidadã. 
Assim, a avaliação compreende um processo complexo em que os resultados obtidos são comparados aos objetivos de aprendizagem inicialmente propostos, não somente a qualidade do trabalho dos alunos, mas também o grau de envolvimento e engajamento dos estudantes e sua trajetória na consolidação de habilidades cognitivas e socioemocionais.
6. BIBLIOGRAFIA
Benvenutti, D. B. (2002). Avaliação, sua história e seus paradigmas educativos. Pedagogia: a Revista do Curso. Brasileira de Contabilidade. São Miguel do Oeste – SC: ano 1, n.01, p.47-51.
Chauí e Wachowick, Chauí. Marilene (1991). O que é ideologia. 2ª Edição: São Paulo, editora: Brasiliense, 1980. Coleção primeiros passos. Wachowski 1991, O Método didático Editora: Papirus Porto alegre.
Hoffman J. (2015). Avaliação Entrevista com Jussara Hoffman. https://doczz.com.br/doc/279231/avaliação-entrevista-com-jussara-
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