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Polyana Túrmina Torres OSCE V – HAM ORTO EXAME FÍSICO DO QUADRIL ANATOMIA OSSO Ílio, ísquio e púbis. ARTICULAÇÃO Coxofemoral, sacroilíaca, sínfise púbica. MÚSCULO Anterior: psoas maior e ilíaco. Lateral: tensor da fáscia lata. Posterior: glúteo máximo, médio e mínimo. Posterior profundo: piriforme, gêmeo superior e inferior e obturador interno. Medial: adutor longo, curto e magno. Quadríceps femoral: reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio. Isquiotibiais: bíceps femoral, semitendíneo e semimembranoso. Obturador externo. NERVOS Femoral: anterior da coxa e região do quadril. Obturador: adutores da coxa – região interna. Glúteo superior: glúteo médio e mínimo. Glúteo inferior: glúteo máximo. Cutâneo femoral lateral: parte lateral. Cutâneo femoral anterior: anterior da coxa. Nervo ciático. Polyana Túrmina Torres EXAME FÍSICO É feito em 5 etapas: inspeção, palpação, amplitude de movimento, força muscular e testes especiais. INSPEÇÃO (ESTÁTICA) Deve ser feito com o paciente descalço e com roupas intimas, expondo os agrupamentos musculares. Avaliar a altura dos ombros e das cristas ilíacas, procurando desnivelamentos, observando se há presença de escoliose. Procurar saliências, manchas, aumento de volume, hiperemia, cicatrizes e fístulas. PALPAÇÃO Decúbito dorsal: espinha ilíaca, artéria femoral e dismetria dos MMII. Decúbito ventral: articulação sacroilíaca, glúteo máximo, processos espinhosos da vertebra. Decúbito lateral: Trocanter maior, articulação sacroilíaca, músculo piriforme (nervo ciático). AMPLITUDE DE MOVIMENTO ADM (DINÂMICA) Sentada: rotação interna¹ (0-30°) e externa² (0-40°). Deitado: flexão³ (0-120°) e extensão4 (0-30°). Em pé: abdução5 (0-50°) e adução6 (0-30°). Goniômetro: régua que mede ângulos. Colocar a régua em 180° estabilizar o ângulo de 180° mover apenas a metade da régua no ângulo desejado, enquanto a outra parte fica estabilizada resultado do ângulo sai no centro da régua. FORÇA MUSCULAR E FUNÇÃO NEUROLÓGICA TESTES ESPECIAIS IMPACTO Faduri (impacto do quadril). ARTICULAÇÕES Patrick Fabere (articulação sacroilíaca). Gaenlesn (articulação sacroilíaca). MEDIDAS Dismetria dos MMII. MÚSCULOS Trendelenburg (glúteo médio); Trendelenburg em marcha (glúteo médio); Thomas (iliopsoas); Ely (reto femoral); Ober (tensor da fáscia lata e iliotibial); Síndrome do piriforme (piriforme). FADURI Flexão, adução e rotação interna do quadril (rotação interna do quadril e externa do membro). Avalia o impacto do quadril femoro-acetabular. Rotação interna: olhar a posição do joelho | joelho para dentro (interno, joelho para fora (externo). Sinal característico: sinal em “C” – paciente coloca a mão na cintura. Positivo: dor ou limitação de movimento. Polyana Túrmina Torres PATRICK FABERE Flexão, abdução e extensão do quadril. Após isso, o médico faz a compressão da crista ilíaca e do joelho. Avalia a articulação sacroilíaca. Positivo: presença de dor. GAESLEN Faz a flexão do quadril oposto e hiperextensão do lado pesquisado. Avalia a articulação sacroilíaca. Positivo: dor. DISMETRIA DOS MMII Avalia a dismetria (tamanho) dos membros inferiores. Aparente (umbigo) Real (crista ilíaca). TRENDELENBURG Estático: paciente em apoio de um pé. Observa-se se o quadril tem uma queda para o lado oposto ao pé apoiado, sugestivo de fraqueza da musculatura do glúteo médio. Dinâmico: paciente faz o teste caminhando, observa se há fraqueza do quadril. Positivo: queda do quadril. THOMAS Avalia a contratura do musculo iliopsoas. O teste é feito fazendo uma contratura em flexão do quadril – puxa ambas as pernas como se fosse fazer “bombinha” e estica apenas uma, depois repete com o outro lado. Polyana Túrmina Torres Positivo: perna que ficou na maca se eleva na maca ou não encosta a parte posterior na maca. ELY Realiza-se em decúbito ventral, com flexão do joelho. Positivo: elevação da pelve durante a manobra. OBER Paciente em decúbito lateral, flete o joelho. O médico faz a extensão e abdução do quadril e solta ele (distrair o paciente na hora que for soltar). Positivo: quando houver contratura no relaxamento da perna – ao invés de cair a perna, ela fica parada e vai caindo lentamente. SÍNDROME DO PIRIFORME O paciente deita em decúbito ventral, flete os joelhos em 90 graus e então é feito a rotação interna do quadril. Positivo: dor EXAME FÍSICO DO JOELHO O exame físico começa quando o paciente entra no consultório. ANATOMIA OSSOS Fêmur, tíbia e patela (fíbula não faz parte diretamente do joelho). ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS Articulação do joelho – femorotibial (lateral e medial): permitem flexão e extensão. Femoropatelar: movimentação da patela. Meniscos (lateral e medial): amortecedores. Ligamentos: colateral medial (LCM), colateral lateral (LCL), cruzado anterior (LCA) e cruzado posterior (LCP). Cápsula articular: membrana que envolve o joelho. Fornece suporte. MÚSCULOS Quadríceps: reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio. Tensor da fáscia lata. Pata de ganso: Sartório, grácil e semitendíneo. Polyana Túrmina Torres Isquiotibiais: bíceps femoral, semimembranoso e semitendíneo. Poplíteo. Gastrocnêmio. NERVOS Nervo femoral. Nervo ciático. Nervo tibial. Nervo fibular comum. Polyana Túrmina Torres EXAME FÍSICO Dividido em inspeção, palpação, amplitude de movimento, força muscular e testes especiais. INSPEÇÃO Em pé: posição anatômica de frente e perfil. Em seguida, andando de frente e de costas, observa-se alinhamento, edema, derrame, atrofia muscular, alterações dinâmicas e deformidades. Sentado: observa-se a altura patelar, linha de movimentação da patela, crepitações ou estalidos. PALPAÇÃO Quadríceps, tendão quadriciptal, patela (polo superior e inferior e faceta lateral e medial), para de ganso, LCL, LCM, artéria poplítea e crepitações. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Movimentos: flexão (0-140°), extensão (0-10°), rotação interna e externa (10-15°). FORÇA MUSCULAR TESTES ESPECIAIS PATELA Sinal da tecla; Compressão patelar; Apreensão. MENISCOS McMurray; Appley. LIGAMENTOS Gaveta anterior; Lachman; Gaveta posterior; Godfrey; Estresse em valgo (abdução); Estresse em varo (adução). SINAL DA TECLA Usado para verificar se há excesso de líquido dentro da articulação. Examinador faz compressão da superfície patelar. Positivo: quando patela afundar por algum derrame articular. Polyana Túrmina Torres COMPRESSÃO PATELAR Em extensão, realiza-se a compressão da patela para ficar em contato com o fêmur, realiza o deslocamento da patela para baixo e pede para o paciente contrair o quadríceps. Positivo: dor APREENSÃO Lateraliza-se a patela e avalia a expressão do paciente. Positivo: paciente demonstra fáceis apreensivas, medo de haver deslocamento. MACMURRAY Paciente em decúbito dorsal. É feito a flexão do joelho, e o examinador faz movimentos de rotação interna e rotação externa da perna. Positivo: Dor na rotação externa: menisco LATERAL. Dor na rotação interna: menisco MEDIAL. (Onde o calcanhar ficar apontado é a lesão – se ficar apontado para dentro, é medial; se ficar apontado para fora, é lateral). APPLEY Paciente em decúbito ventral. Flexão do joelho a 90°, aplica-se pressão para baixo junto com rotação externa e interna. Positivo: Dor na rotação externa: menisco lateral. Dor na rotação interna: menisco medial. GAVETA ANTERIOR Examinador pede licença e senta em cima do pé do paciente. Puxa a perna do paciente e observa se há deslocamento anormal da tíbia. Polyana Túrmina Torres LACHMAN Examinador segura com uma das mãos a regiao supracondilar e com a outra puxa a perna na regiao superior da tíbia. FAZ OS DOIS “C” COM A MÃO Positivo: deslocamento da tíbia. GAVETA POSTERIOR Paciente em decúbito dorsal. O examinador empurra a perna do paciente, observando o deslocamento da tíbia. Positivo: se houver deslocamento anormal da tíbia. GODFREY Verificar a capacidade do paciente de mover a tíbia para frente enquanto o joelho é flexionado. Pode ser feito com o examinador segurando o calcâneo (calcanhar) e o hálux (dedão). Positivo: presença de sulco na articulação do joelho. ESTRESSE EM VALGO (ABDUÇÃO – LCM) Realiza-se força de abdução (abrir) da perna. ESTRESSE EM VARO (ADUÇÃO – LCL) Realiza-se força de adução da perna. EXAME FÍSICO DA COLUNA A consulta inicia quando o paciente entra no consultório. ANATOMIA OSSOS 33 vértebras no total. Cervicais: C1 a C7. Torácicas: T1 a T12. Lombares: L1 a L5. Sacrais: S1 (5 fundidas). Cóccix: 4 fundidas. MÚSCULOS Cervical: trapézio, esplênio da cabeça e do pescoço e levantador da escápula. Torácico: latíssimo do dorso, romboides maior e menor, intercostais e serrátil posterior, superior e inferior. Polyana Túrmina Torres Lombares: eretores da espinha, quadrado lombar e psoas. INERVAÇÃO Nervos espinhais – 31 pares. Cervical: C1 a C7 (acima das vertebras) e C8 (abaixo da vértebra). Torácicos: T1 a T12 (abaixo das vértebras). Lombares: L1 a L5 (abaixo das vértebras). Sacrais: S1 a S5 (abaixo das vertebras). DERMATOMOS, REFLEXOS E FORÇA MUSCULAR EXAME FÍSICO CERVICAL Dividido em 3 regiões: cervical, torácico e lombar. É feito a inspeção, palpação, amplitude de movimento, exame neurológico/força muscular (reflexos) e testes especiais. INSPEÇÃO Assimetria do pescoço, alterações na pele, presença de vesicular ou cicatrizes. PALPAÇÃO PALPAÇÃO PARTES MOLES Dividida em 2 zonas: Polyana Túrmina Torres Trígono anterior: esternocleidomastóideo, cadeia linfática anterior, glândula tireoide, parótidas, fossa subclavicular e pulso carotídeo. Face posterior: trapézio, cadeia linfática posterior. PALPAÇÃO ÓSSEA (POSIÇÃO SUPINADA) Osso hioide C3, cartilagem tireóidea C4, primeiro anel cricóide C6, linha nucal e processo mastoide e processos espinhosos. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Flexão (queixo no tórax), extensão (130°), rotação lateral (80°) e lateralização (45°). EXAME NEUROLÓGICO Avaliar reflexos, sensibilidade e função motora. TESTES ESPECIAIS – CERVICAL RADICULOPATIA CERVICAL Spurling; Distração; Bakody (alivio). ITTIRAÇÃO MENINGEA Lhermite. MIELOPATIA CERVICAL Hoffman. SPURLING Realizar uma lateralização sob pressão. Positivo: aumento dos sintomas radiculares na extremidade. Polyana Túrmina Torres DISTRAÇÃO/DESCOMPRESSÃO Realizar a distração da região cervical. Ocorre alivio da dor. BAKODY Alivio da dor com a elevação do braço, geralmente raiz C5-C6. Deixa o braço elevado na cabeça por alguns minutos e sentirá alivio. LHERMITE Flexão da cervical. Encostando o peito no queixo. Positivo: dor ou parestesia irradiada. HOFFMAN Peteleco (tínel) da flange distal do dedo médio (3 QD), segurando a falange média. Positivo: se 1º e 2º dedo baterem e fizerem movimento de pinça. EXAME FÍSICO TORÁCICO INSPEÇÃO Em pé: postura, massa muscular, simetria dos ombros (Trígono de Talhe – escoliose). PALPAÇÃO Escapula, vertebras, músculos romboides, trapézio e dorsal. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Flexão (20 a 45°), extensão (20 a 35°), inclinação lateral (20 a 40°) e rotação (35 a 50°). TESTES ESPECIAIS – TORÁCICOS ESCOLIOSE Adamns. Plumb line. ESCÁPULA ALADA Serrátil anterior. MIELOPATIA TORÁCICA/LOMBAR Babinski. Polyana Túrmina Torres ADAMNS Paciente inclina para frente, fletindo a coluna. Positivo: presença de gibosidade (proeminência da costela). PLUMB LINE Prende uma linha de C7 até o sulco interglúteo. Caso a linha não passe pelo sulco pode ser escoliose. SERRÁTIL ANTERIOR Paciente empurra a parede. Caso haja deficiência, a escápula se inclina e afasta. BABINSKI Mielopatia torácica/lombar. Estimulo na planta do pé. Positivo: extensão dos dedos. EXAME FÍSICO LOMBAR INSPEÇÃO Examinar face anterior, posterior e lateral. Observar alinhamento da coluna, postura do paciente. PALPAÇÃO Cristas ilíacas, processos espinhosos, musculatura paravertebral, nervo ciático. AMPLITUDE DE MOVIEMNTO Flexão (40 a 60°), extensão (20 a 35°), inclinação (15 a 20°) e rotação (3 a 18°). EXAME NEUROLÓGICO Avaliar reflexos, sensibilidade e função motora. Polyana Túrmina Torres TESTES ESPECIAIS – LOMBAR RADICULOPATIA LOMBAR Elevação do membro; Lasegue; Braggard; Nachlas/Waldstrom. ESPONDILITE Schober. IRRITAÇÃO MENÍNGEA Brudzinski. ELEVAÇÃO DO MEMBRO Elevação do membro inferior com joelho estendido. Positivo: dor no trajeto. LASEGUE Elevação do membro inferior com joelho estendido. Positivo: dor irradiada na região lombar e nas pernas. BRAGGARD Sensibilização do teste de lasegue, fazendo uma flexão do tornozelo. Positivo: aumento da dor. NACHLAS/WALDSTROM Realizada a flexão ventral do joelho até que o calcanhar toque na nádega. Positivo: dor em região lombar. SCHOBER Avalia a flexibilidade da coluna. Medir 15 cm na coluna lombar. Quando fletir, deve aumentar em torno de 7 cm. BRUDZINSKI Flexão ativa da cervical. Positivo: paciente flete o quadril e joelhos para aliviar a dor. Polyana Túrmina Torres EXAME FÍSICO DO OMBRO A consulta começa quando o paciente entra no consultório. ANATOMIA OSSOS Clavícula, escápula e úmero. ARTICULAÇÕES Gleno-umeral, esterno-clavicular e acrômio-clavicular. MÚSCULOS (MANGUITO) Supra-espinal, infra-espinal, redondo menor e subescapular. NERVOS Supraescapular (supra-espinal e infra-espinal), axilar (redondo menor), subescapular (subescapular). TENDÃO Cabeça longa do bíceps. EXAME FÍSICO Composto por inspeção, palpação, amplitude de movimento, força muscular e testes especiais. INSPEÇÃO (ESTÁTICA) Avalia-se a presença de edema, deformidades, cicatrizes, lesões, formato, posição, simetria, alterações na musculatura. PALPAÇÃO Avalia-se dor, trofismo muscular, edema, deformidade, crepitação e mobilidade. Abordar: articulação esternoclavicular, acromioclavicular, processo coracoide, tendão, clavícula, acrômio, deltoide e espinha da escápula. AMPLITUDE DE MOVIMENTO ADM – DINÂMICA Abdução (0-90°), adução (0-75°), flexão (0-180°), extensão (0-60°), rotação interna (0-90°), rotação externa (0-75°) e elevação (0-180°). Supra-espinal: abdução. Infra-espinal: rotação externa. Redondo menor: rotação externa. Subescapular: rotação interna. FORÇA MUSCULAR E FUNÇÃO NEUROLÓGICA TESTES ESPECIAIS TESTE DE IMPACTO Neer; Polyana Túrmina Torres Hawkins-Kennedy; Yocum. TESTE PARA MÚSCULO ESPECÍFICO Jobe (supra-espinal | abdução); Patte (infra-espinal e redondo menor | rotação externa); Gerber (subescapular | rotação interna); Speed test (cabeça longa do bíceps | abdução). NEER Avalia o manguito rotador (tendinite, bursite e patologias que causam dor). Positivo: dor ao movimento. HAWKINS-KENNEDY Avalia o manguito rotador (tendinite, bursite e patologias que causem dor). Positivo: dor ao movimento. YOCUM Paciente tenta levantar o cotovelo, enquanto o médico faz uma força para baixo. Avalia o manguito rotador (tendinite, bursite e patologias que causem dor). Positivo: dor ao movimento. JOBE Teste para avaliar o músculo supra-espinal. Positivo: dor ou diminuição da força. PATTE Paciente flete braço em 90° e faz força para trás, enquanto o examinador faz força contrária. Teste para avaliar o músculo infra-espinal e redondo menor. Positivo: dor ou diminuição da força. GERBER Teste para avaliar o músculo subescapular. Positivo: dor ou diminuição da força. SPEED TEST Teste para avaliar o tendão da cabeça longa do bíceps. Positivo: dor ou diminuição da força. Polyana Túrmina Torres EXAME FÍSICO DA MÃO A consulta começa quando o paciente entra no consultório. ANATOMIA OSSOS Carpo: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e hamato. Metacarpo: composto por 5 ossos, começando a contagem de 1 a 5 pelo polegar. Falanges: cada dedo possui 3 falanges (distal, média e proximal), exceto o polegar que possui 2 (distal e proximal). ARTICULAÇÕES Radiocarpal, articulações do carpo, metacarpos, interfalânfianas, intermetacarpais, carpometacarpais. MÚSCULOS Extrínsecos (originam fora da mão): flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, extensor dos dedos, flexor e extensor longo do polegar. Intrínsecos (dentro da mão): músculo tênares (abdutor do polegar, flexor curto do polegar e opositor do polegar), hipotênares (abdutor do dedo mínimo, flexor do mínimo e opositor do mínimo) e interósseos (dorsais e palmares). NERVOS Radial: posterior da mão. Ulnar: dedo mínimo e parte do anelar. Mediano: parte palmar e polegar, indicador e médio. EXAME FÍSICO Divido em inspeção, palpação, amplitude de movimento, força muscular/função neurológica e testes especiais. INSPEÇÃO PUNHO E MÃO Deve ser investigado: postura, deformidade, edema, tumores, sinovites, coloração da pele, cicatrizes, hematomas e ferimentos. Observar a presença de pregas nas mãos (movimentos). Patologias: Polyana Túrmina Torres PALPAÇÃO Investigar alteração de temperatura, deformidade, pontos dolorosos, presença e localização de crepitações e estalos e pele seca. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Iniciar por movimentos passivos e depois ativos O punho apresenta 6 movimentos: pronação, supinação, flexão, extensão, abdução (desvio radial) e adução (desvio ulnar). FORÇA MUSCULAR E FUNÇÃO NEUROLÓGICA TESTES ESPECIAIS NERVO MEDIANO Phalen e Phalen invertido; Tínel; Durkan. ABDUTOR LONGO E EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Finkelstein; Muckart. SUPRIMENTO SANGUÍNEO Allen. ESCAFOIDE Watson. SEMILUNAR E PIRAMIDAL Cisalhamento/reagnam/kleinman. FLEXOR SUPERFICIAR E PROFUNDO DOS DEDOS Superficial; Profundo. PHALEN E PHALEN INVERTIDO Mantém os punhos em flexão completa e forçada durante 30 a 60 segundos. Positivo: formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano. Polyana Túrmina Torres TINEL Faz percussão suave sobre o punho, na localização do nervo mediano. Positivo: parestesia na distribuição do nervo mediano. DURKAN Examinador pressiona com os 2 polegares a região do carpo por 30 segundos. Positivo: dor e parestesia na região do nervo mediano. FINKELSTEIN Paciente faz um desvio ulnar do punho do paciente, mantendo o polegar aduzido e fletido. Positivo: dor ou formigamento na região do processo estiloide do rádio. MUCKART Examinador pega todos os dedos aduzidos do paciente e realiza desvio ulnar (passivo). Positivo: dor. ALLEN Avalia o fluxo sanguíneo da mão. Pressiona as artérias radial e ulnar e elevar o membro para exsanguinar a mão. Liberando a arterial radial, verifica-se o fluxo arterial pela coloração da mão. Repete-se o teste liberando a artéria ulnar. WATSON Examinador pressiona a tuberosidade do escafoide. Positivo: dor. CISALHAMENTO, REAGAN OU KLEIMAN Movimento entre o semilunar e piramidal para testar a instabilidade entre os 2 ossos. Positivo: instabilidade. Polyana Túrmina Torres FLEXOR SUPERFICIAL E PROFUNDO DOS DEDOS EXAME FÍSICO DO PÉ E TORNOZELO ANATOMIA OSSOS Tálus, calcâneo, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, cuboide, metatarsos e falanges. ARTICULAÇÕES Articulação do tornozelo (tíbio-társica), subtalar, médio-pé, metatarsofalângicas e interfalângicas. MÚSCULOS Extrínsicos (se originam fora do pé): tibial anterior, tibial posterior, fibular longo e fibular curto. Intrínsecos (dentro do pé): dorsais do pé (extensores), plantares (flexores), interósseos, lumbricais, quadrado plantar, oponenete do polegar e abdutor do dedo mínimo. NERVOS Tibial, fibular profundo, fibular superficial, sural (fibular e tibial), plantar lateral e plantar medial. Síndrome do túnel do tarso (STT) - nervo tíbial posterior. EXAME FÍSICO Divido em inspeção (sem carga e com carga), palpação, amplitude de movimento, força muscular / neurológica e testes especiais. INSPEÇÃO SEM CARGA Paciente sentado na maca e perna pendente (pé - leve equinismo e inversão). verifica: espessamento da pele, umidade, pigmentação, pregas cutâneas, úlceras, edema, inflamação, calosidades e verrugas. Polyana Túrmina Torres COM CARGA Paciente apoiando o próprio peso sobre os pés: valgismo ou varismo, áreas de hiperpressão, pés planos ou cavos. Arco longitudinal. Caminhando: eixo da marcha, ângulo do passo, amplitude do passo e apoio. PALPAÇÃO Busca-se palpar as partes ósseas e partes moles como tendões e ligamentos. Palpar: 1. Maléolo medial – osso; 2. Maléolo lateral – osso; 3. Base do quinto metatarso – osso; 4. Colateral medial – ligamento deltoide; 5. Colateral lateral – ligamento talofibular. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Movimentos: abdução. Adução, inversão, eversão, flexão dorsal e flexão plantar, pronação e supinação. FORÇA MUSCULAR TESTES ESPECIAIS PÉ PLANO VALGO Jack; Too many toes. TENDÕES Thompson; Matles; Teste das pontas dos pés. LIGAMENTOS Estresse em valgo; Estresse em varo; Gaveta anterior; Gaveta posterior. INFLAMAÇÃO E NEOPLASIA Compressão látero-lateral do antepé. Polyana Túrmina Torres REDUTIBILIDADE McBride (redutibilidade do valgismo do hálux); Kelikian ducroquet (redutibilidade das garras). Teste da rotação do tálus; Mobilidade da articulação subtalar. JACK Hiperextensão passiva do hálux. Avalia articulação subtalar, além do pé plano valgo. Positivo: surgimento do arco plantar. TOO MANY TOES Indica deformidade em abdução do antepé. O normal é ver apenas o 5º dedo. Positivo: enxergar 3 ou mais dedos. THOMPSOM É feito a compressão da panturrilha com o paciente em decúbito ventral (pode ser com paciente com joelho a 90° ou estendido). Sugere lesão no tendão de aquiles. Positivo: o pé não se move. MATLES Paciente em decúbito ventral com joelhos fletidos a 90°. O normal é o pé fazer a flexão plantar. Sugere lesão no tendão de aquiles. Positivo: pé permanecer neutro ou dorsifletido. PONTA DOS PÉS Avalia o tendão calcâneo e tibial posterior, além da mobilidade subtalar. Positivo: se não conseguir ficar na ponta dos pés. ESTRESSE EM VARO Avalia o ligamento calcâneofibular e cápsula lateral do tornozelo. O avaliador aplica uma força varizante. Quando há lesão, observa-se exagero verismo. ESTRESSE EM VALGO Avalia o ligamento deltoide. O avaliador aplica uma força valgizante. Quando há lesão, observa-se exagero em excursão em valgo do pé. Polyana Túrmina Torres GAVETA ANTERIOR Avalia a integridade do ligamento talofibular anterior. O avaliador aplica força para deslocar anteriormente o pé. GAVETA POSTERIOR Avalia a integridade do ligamento talofibular posterior. O avaliador aplica força para deslocar posteriormente o pé. COMPRESSÃO LÁTERO-LATERAL DO ANTEPÉ Avalia os processos inflamatórios e neoplásicos, aplica- se uma força de compressão nas cabeças do 1 e 5 metatarso. Teste gera dor acompanhado ou não de parestesia. Dor em choque irradiada para dedos correspondentes: sinal de mulder (neuroma). MCBRIDE Redutibilidade do valgismo do hálux. KELIKIAN DUCROQUET Redutibilidade das garras. ROTAÇÃO DO TÁLUS Avaliar a integridade da sindesmose tibiofibular distal. Realiza-se a rotação externa do pé. Positivo: dor na topografia da sindesmose. MOBILIDADE ARTICULAR SUBTALAR Avalia-se a articulação talocalcânea. Avaliador aplica forças de eversão e inversão.
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