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AEROPORTOS Aula 3 – Planejamento Profª Sabrina OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO Segurança nas operações de aeronaves Pouca interferência e atraso nas operações de aeronaves Separação adequada do tráfego aéreo Condição para livrar obstáculos Minimizar movimentos de terra (custos de construção) Evitar sobrevoo de áreas sensíveis ao ruído Construção Projeto Projeto do Aeroporto Logística Reflexões de um aeródromo – demanda altos investimentos impacto da implantação na vizinhança – deve atender a um máximo período de tempo analisar rede existente – sempre é mais barato reformar um aeroporto existente do que criar um novo Pistas Infra Básica Terreno Instalações Técnicas Terminal Pax 40% 17% 17% 11% APROXIMADOS CUSTOS Notas de Aula – Profº Cláudio Jorge Pinto ITA – Adpatado IATA Sistemas de Acessos 3% 11% CONTEÚDO Diretrizes para escolha do local de implantação Documentos orientativos Restrições Escolha do Sítio Plano Diretor Zona de Proteção 2 3 1 1 ESCOLHA DO SÍTIO METODOLOGIA DE ESCOLHA DE SÍTIO AEROPORTUÁRIO Definido sob diferentes condicionantes -Econômicas -Sociais -Técnicas -Necessário ponderar estas condicionantes definindo assim a melhor maneira de se definir a localização do sítio aeroportuário -Assim, trata-se de um processo estatístico Requisitos Gerais boa proximidade do centro gerador de demanda; vizinhança despovoada mas com chance de se tornar rentável; serviços públicos disponíveis (água, energia, telefone etc.); facilidade para obtenção de materiais para construção e mão-de-obra; área plana, altitude baixa e temperatura não elevada; solo com suporte e condições de drenagem adequadas; meteorologia e ventos compatíveis; e espaço aéreo desobstruído e possibilidades de expansões. Vídeo Airbus https://tvuol.uol.com.br/video/videos-feitos-pela-airbus-mostram-como-os-avioes-decolam-e-pousam-04024D1B3372E4B16326 Sítio tamanho adequado e localização apropriada para servir os usuários; Avaliar alternativas sob critérios econômicos, geográficos, de engenharia e ambientais. 1 - Estabelecer aproximadamente tipo e dimensões do aeroporto; 3 - Estudo de campo: alternativas escolhidas; 4 - Avaliação final e seleção; 2 - Estudo de escritório: prováveis alternativas; 5 - Relatório e recomendações. 1 2 3 4 5 Fatores que influenciam a dimensão do Aeroporto Volume de passageiros e aeronaves Número de pistas de pouso/decolagem Pistas de táxi Pátio de aeronaves Terminal de passageiros e cargas Acesso viário, vias de circulação e estacionamento Área de apoio (hangares, comissária etc.) Altitude do local Condições meteorológicas (vento e temperatura) Tráfego aéreo (rotas aéreas de aeroportos próximos) Área de reserva (amortecer incômodo do ruído aeronáutico sob a comunidade) Dimensões 1 Área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves; Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas; PRA REFORÇAR Aeroporto Aeródromo Geometria - Número e Orientação Ventos; Movimento de Terra; Rotas; Demanda; Dimensões 1 Geometria - Dimensão Pista Comprimento básico ou de referência: é o menor comprimento possível de pista, considerando condições ótimas (máxima utilização da aeronave e condições de altitude, temperatura, ventos, declividade mais favoráveis possível). Dimensões 1 Ambiente Temperatura Altitude Vento Aeronave Aerodinâmica Motores Peso Declividade da Pista Definições Temperatura de referência: temperatura correspondente à média das máximas diárias do mês mais quente (aquele que tem a maior média das médias diárias); Temperatura padrão (Tp): temperatura em atmosfera padrão (depende da altitude); Aeronave crítica/projeto: aeronave que será utilizada na delimitação do parâmetros em projetos de aeroportos. É a mais restritiva, em termos de projeto. Dimensões 1 Código de Referência do Aeródromo O objetivo do código de referência é proporcionar um método simples para relacionar entre si as numerosas especificações relativas às características do aeródromo, de modo a prover uma série de instalações aeroportuárias compatíveis com os aviões destinados a operar no aeródromo. O código é composto de dois elementos que se relacionam com as características e dimensões da aeronave. O elemento 1 é um número baseado no comprimento da pista de pouso/decolagem de referência do avião e o elemento 2 é uma letra baseada na envergadura do avião e na distância externa entre as rodas do trem de pouso principal. Dimensões 1 Geometria - Dimensão Pista Dimensões 1 Tabela 1 – Elementos para o Código de Pista (ANAC,2018) Nº do Código Comprimento Básico da Pista requerido pela aeronave 1 2 3 4 Menor que 800m Maior ou igual a 1800m Maior ou igual a 1200m ou menor que 1800m Maior ou igual a 800m e menor que 1200m Geometria - Dimensão Pista Dimensões 1 Tabela 1 – Elementos para o Código de Pista (ANAC,2018) Letra do Código A B C D E Envergadura Menor que 15m Maior ou igual a 36m ou menor que 52m Maior ou igual a 24m ou menor que 36m Maior ou igual a 15m e menor que 24m Maior ou igual a 52m ou menor que 65m F Maior ou igual a 65m ou menor que 80m Curiosidades Gavião Peixoto – SP 4.967m Galeão – RJ 4.000m Guarulhos – SP 3.700m Recife – PE e Brasília – DF 3.300m Petrolina – PE 3.245m Código da pista para aeronave-crítica com envergadura de 40 m e que opera ao nível do mar, com PMD na Tpadrão em 1.850 m? Código da pista para aeronave-crítica com envergadura de 40 m e que opera ao nível do mar, com PMD na Tpadrão em 1.850 m? 4D CORREÇÕES A temperatura padrão ao nível do mar é de 15ºC (ISA) e deverão ser realizadas as seguintes correções: 7% para cada 300 m acima do nível do mar; 1% para cada ºC da temperatura de referência(*) acima da temperatura padrão (*) A temperatura de referência é obtida através da média mensal das temperaturas máximas diárias do mês mais quente do ano. O mês mais quente do ano é definido como aquele que possui a maior temperatura média mensal. A temperatura padrão (Tp) pode ser calculada em função da elevação do aeródromo (h) pela fórmula: Tp = 15 - 0,0065 x h 10% para cada 1% de declividade longitudinal efetiva da pista. A declividade longitudinal efetiva é obtida pela razão entre a diferença da cota máxima e a cota mínima da pista pelo seu comprimento. Código da pista para aeronave-crítica com envergadura de 30 m e que opera a 600m de altitude na Tref de 21ºC em 1.900m? A temperatura padrão ao nível do mar é de 15ºC (ISA) e deverão ser realizadas as seguintes correções: 7% para cada 300 m acima do nível do mar; 1% para cada ºC da temperatura de referência(*) acima da temperatura padrão Tp = 15 - 0,0065 x h Tp = 15 - 0,0065 x h Tp = 11ºC 1,14 = 14% 1,10 = 10% L x 1,14 x 1,10 = 1.900m L = 1.515m Código da pista para aeronave-crítica com envergadura de 30 m e que opera a 600 m de altitude na Tref de 21º C em 1.900 m? L = 1515m 3C Geometria - Declividades De forma genérica: Longitudinal: O objetivo destas recomendações é evitar rampas extensas e de declividades acentuadas o que prejudicaria o desempenho da aeronave, principalmente na decolagem na qual é necessário desenvolver várias velocidades. Esta preocupação visa também restringir declividades acentuadas no primeiro e último quartos da pista, visto que, para as aeronaves que estão aterrissando, operação que normalmente pode ser realizada nos dois sentidos da pista, estes são os trechos mais críticos. 1 a 2% Transversal: É recomendado, para facilitaro rápido escoamento das águas pluviais, que a superfície da pista seja convexa, com declividades transversais simétricas em relação ao eixo da pista que, no entanto, não devem exceder: 1,5 a 2% Dimensões 1 Geometria Acostamento: faixa lateral nas pistas ou pátios com revestimento, tendo como principal função evitar a sucção de materiais/detritos nas turbinas da aeronave; Fillets: Sobrelargura Dimensões 1 Geometria Clearway: ou zona desimpedida, é uma área sob o controle da administração do aeródromo e preparada de forma a permitir o sobrevoo das aeronaves durante a fase inicial da decolagem; Stopway: ou zona de parada, é uma área retangular, definida sobre o terreno localizada na extremidade da pista, estendendo-se na direção da decolagem, preparada adequadamente para permitir a passagem eventual da aeronave; RESA (Runway and safety areas): Uma área de segurança deve ser provida em cada extremidade de uma faixa de pista. Deve se estender a partir do final da faixa de pista. Dimensões 1 PISTAS TÁXI OBJETIVOS Permitir o acesso entre pistas de pouso, área terminal e áreas de serviço; Evitar conflitos entre aeronaves operantes distinguindo: Trajetórias de taxiamento para partidas e para chegadas; Áreas de manutenção e de operações de carga Evitar que pistas de táxi cruzem pistas de pouso; Minimizar o tempo de ocupação de pista de pouso nas operações de chegada. Aeroporto Goiânia - GO Estudo de Escritório de Possíveis Alternativas Área (dimensões ideais para a implantação do aeroporto); Área recomendada (incluir curva 1 de ruído); Relacionamento urbano (fora da área urbana e contrária aos vetores de expansão); Distância ao centro urbano (10 a 30 km); Acesso viário (próximo à rodovias); Infraestrutura (energia elétrica, esgotos, água e telecomunicações); Topografia (livre de obstáculos, área plana); Geologia (solo de bom suporte); Meteorologia (vento, temperatura e chuva); Viabilidade econômica (custos monetários, sociais e ambientais). Estudo 2 IMPACTOS Sociais Econômicos Ambientais • Demografia - taxa de crescimento da população, grau de urbanização, • Economia - nível de empregos, imposto territorial, participação da força de trabalho • Estrutura Social - nível escolar, disponibilidade de casas,...etc; • Serviços Públicos - educação pública, assistência médica, transportes,..; • Bem-Estar Social - taxa de criminalidade, sanidade mental, ...etc. • Benefícios Quantificáveis - magnitude, tempo e lugar de ocorrência. • Desenvolvimento local • Sistema Ecológico - fauna, flora; • Terra - uso da terra, lixo, erosão, geologia; • Água - fornecimento, hidrologia, propriedades; • Ar - qualidade; • Ruído - poluição sonora; • Outros - preservação de locais, interesse paisagístico PLANO DIRETOR 2 O Plano Diretor (PDIR) de um aeroporto é um documento que apresenta um conjunto de diretrizes que orienta a implantação, o desenvolvimento e a expansão da unidade aeroportuária, de maneira ordenada e ajustada à evolução do transporte aéreo, objetivando uma melhor aplicação de investimentos. Fundamental para a construção ou ampliação de aeroportos, garante a harmonização pelas diversas fases de crescimento, sem desperdícios e em compatibilidade com: o meio ambiente, o progresso da comunidade e os outros fatores intervenientes Plano Diretor Aeroportuário ETAPAS GENÉRICAS Preparação do plano de trabalho; Inventário e condições dos documentos existentes; Previsão da demanda futura do tráfego aéreo; Determinação das etapas e do tempo de realização para as facilidades; Avaliação das restrições existentes e potenciais; Determinação da importância relativa das restrições e outras considerações; Desenvolvimento de várias opções de planos (alternativas); Avaliação e análise de todas as alternativas; Seleção da opção (alternativa) mais apropriada e aceitável, refinando e modificando como parte de um processo de reavaliação; Preparação de um documento final sobre o plano. SEQUÊNCIA DE FASES FASE 1 Informações Básicas: Consiste no levantamento dos dados necessários e suficientes para a realização dos estudos preliminares do aeroporto. FASE 2 Estudos Preliminares: Consiste na avaliação dos dados coletados para determinação dos requisitos do aeroporto. FASE 3 Escolha do Local: Consiste na opção, após comparação dos vários locais indicados nas fases anteriores, no caso da implantação de um novo aeroporto. FASE 4 Planejamento Geral: Consiste no estabelecimento da configuração do aeroporto, com indicação de seus elementos mais importantes, proposição para uso da terra e zona de proteção do aeroporto, planejamento da área terminal e das vias de acesso e plano de viabilidade econômica e financeira. Cada fase deve ser examinada e analisada, considerando-se a viabilidade técnica e econômica. Os profissionais incumbidos do estudo das quatro fases podem quando julgarem necessário, apresentar informações ou sugestões complementares. • Nome da região, localização geográfica representada em mapas e plantas com indicação do Norte Verdadeiro e Norte Magnético; • Dados históricos que permitam visualizar o desenvolvimento, a necessidade de existência do aeroporto e a possibilidade de sua ampliação futura; • Plantas topográficas do terreno e áreas adjacentes; • Natureza do solo, tipos de vegetação e sondagens existentes; • No caso de ampliação ou melhoramento do aeroporto, levantamento e análise das atuais instalações, indicando as deficiências observadas; • Legislação relativa ao uso do solo e à execução de obras na região; • Estudos de planejamento existentes para a região; • Características gerais e situação das rodovias, ferrovias e portos existentes ou planejados, na região ou em suas vizinhanças; • Jazidas e indústrias de materiais de construção; • Dados de caráter ambiental, como ecologia da área e possível impacto do ruído dos aviões na comunidade; • Dados socioeconômicos relativos à população, aos meios de transporte e outros que possam interessar no estudo da demanda do aeroporto; • Dados meteorológicos relativos à temperatura, vento, chuvas e ocorrência de nevoeiros; Informações Básicas FASE 1 Consiste em: a. Estudos de demanda; b. Determinação dos requisitos de capacidade; e c. Análise dos estudos de demanda versus capacidade Nos estudos de demanda são englobados tanto os relativos ao transporte aéreo quanto os relativos às vias de acesso. Para a capacidade, tanto da infraestrutura aeroportuária como das vias de acesso. No final dessa etapa temos a confrontação da capacidade instalada com as necessidades atual e prevista da infraestrutura, definidas nos estudos anteriores, de forma a se determinarem os componentes do aeroporto que deverão sofrer intervenções nos horizontes de planejamento definidos. Estudos Preliminares FASE 2 Consiste na formulação e análise comparativa de propostas alternativa de desenvolvimento do aeroporto. Estas alternativas podem contemplar a expansão necessária ao atendimento da demanda no sítio atual, a definição do programa de transferência total ou parcial do aeroporto para novo local ou a implantação de novo aeroporto, quando for o caso. Devem ser consideradas as opções possíveis de expansão da área patrimonial e as limitações do espaço aéreo. As alternativas devem ser formuladas de modo a contemplar as possíveis formas de aproveitamento do sítio ou expansões necessárias, levando em conta o desenvolvimento final da infraestrutura. Devem ser avaliados de forma interativa os seguintes fatores: Operacionais Urbanos e Ambientais Financeiro Escolha do Local FASE 3 Consiste na apresentação da concepção de desenvolvimento do aeroporto a partir da alternativa selecionada, bem como da adequação proposta para o uso do solo na área de entorno. O objetivo geral é prover a orientação para a expansão do aeroporto, que deve estabelecer a melhor relação entre a demanda estimada,o meio ambiente, o desenvolvimento da comunidade e dos outros meios de transporte, além de ser economicamente viável. Deve conter o plano do aeroporto e as diretrizes urbanas, ambientais e de acessibilidade O Plano do Aeroporto deve fornecer propostas para: limites patrimoniais, zoneamento civil/militar, zoneamento funcional, fases de desenvolvimento, implantação final, uso do solo na área interna e orçamentação da implementação do PDIR. As Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade norteiam os planos complementares do planejamento urbano com a proposta de desenvolvimento do sítio aeroportuário, contida no PDIR, bem como os fatores ambientais relevantes para orientação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a área de influência do empreendimento. Planejamento Geral FASE 4 DEMANDAS Passageiros Aeronaves Movimento de passageiros anual nos últimos 10 anos; Movimento de passageiros mensal nos últimos 5 anos; Movimento de passageiros, horário dos 10 dias de pico dos últimos 5 anos. Movimento anual dos últimos 10 anos; Movimentos mensais dos últimos 5 anos; Movimentos horários dos 10 dias de pico dos últimos 5 anos. DEMANDAS Crescimento de Passageiros e de Aeronaves (doméstico e internacional) Mix atual e futuro de aeronaves para os próximos 15 anos; Padrão histórico do movimento de aeronaves militares e seu crescimento (se for o caso); Quadro de horário de operação das linhas aéreas; Dados socioeconômicos gerais, dados econômicos básicos e taxas de crescimento da capacidade e da região do aeroporto, incluindo dados de população, emprego, renda, turismo, atividades da construção civil, demandas da indústria, etc. Distribuição da renda na cidade, região e país, com mudanças projetadas no modelo de distribuição. Custo e níveis de serviço dos modos de transporte e terrestre. DADOS DIVERSOS Meio Ambiente Dados Físicos Dados Gerais Dados de Construção Dados Aeronáuticos DADOS DIVERSOS Meio Ambiente Legislação do planejamento local; Planos de desenvolvimento local, com detalhamento, indicando planos para desenvolvimento metropolitano e regional; Usos do solo existente e papel de desenvolvimento no ambiente do aeroporto; Relacionamento entre planos de transporte local e plano de transportes nacional e estratégias de investimentos nos vários níveis de governo; Legislação e Regulamentação sobre ruído, local e nacional, corrente e planejada. DADOS DIVERSOS Dados Físicos Descrição e divisão modal dos modos de acesso existentes; Dados Meteorológicos: vento, chuva, neve, período de baixa visibilidade. Detalhamento topográfico de aproximadamente 30 Km ao redor do aeroporto, com contornos de 10 Km na escala 1: 50.000; Maior detalhamento topográfico de 3 a 5 Km ao redor do aeroporto e um contorno de aproximadamente 1 Km na escala 1: 2.000; Plantas das construções existentes com detalhes de propriedade; Detalhes das avarias nas edificações existentes, distribuídas nas diversas funções; Plantas de detalhamento arquitetônico de algum terminal existente projetado para uso de várias utilidades, por exemplo: imigração, visitantes, check-in, devolução de bagagem, administração, concessão, etc. Detalhamento da estrutura das construções dos pátios, pistas de táxi, pistas de pouso e decolagem e principais construções; Avaliação do comprimento e condições da resistência destes elementos; Avaliação da estabilidade e indicação do tipo de estrutura (permanente, leve ou temporária); Condições e extensão da drenagem existente; Condições e expansão da iluminação das pistas (pouso/decolagem e táxi) e aproximações; Condições e expansão da sinalização; Condições, tipo e capacidade dos auxílios à navegação e telecomunicações; Dados de obstáculos para as aeronaves penetrando nas superfícies protegidas (zonas de proteção); Detalhes de serviços existentes de combate ao fogo, etc. Outros dados físicos incluindo o meio ambiente (flora e fauna). DADOS DIVERSOS Dados Gerais Outros planos de transportes e desenvolvimento no ambiente do aeroporto; Planos de desenvolvimento comercial, turístico, industrial, governamental; Fontes de financiamento em aeroportos em operação. DADOS DIVERSOS Dados de Construção Dados Aeronáuticos Detalhamento dos custos do material de construção, por exemplo: concreto, aço, terra, alvenaria. Custos finais e custos de equipamentos. Fila de espera, aproximações, aproximações perdidas (abortagem de pouso – arremeter), procedimentos de decolagem e abortagem de decolagem; Aerovias. Estrutura de Relatório sobre o Plano Diretor Demanda Capacidade Estimativa de Custos Projetos DEMANDA Previsão do tráfego de passageiros; Previsão do tráfego de carga; Previsão do movimento do transporte aéreo (aeronaves); Previsão do movimento da aviação em geral e da militar; Previsão do tráfego nos acessos terrestres por modos públicos e privados. CAPACIDADE Para o lado Aéreo: pistas de pouso/decolagem, pistas de táxi, pátios e áreas de espera. Para os Terminais: passageiro e carga. Para o lado Terra: modos de acesso e estacionamento. ESTIMATIVA DE CUSTOS Pistas de pouso/decolagem, de táxi, pátios e áreas de espera; Terminal de carga e passageiro; Torre de controle, auxílios à navegação; Facilidades de suporte, como meteorologia e combate a incêndio; Rodovias, estacionamentos e acessos; Área Militar; Facilidades para aviação geral; Áreas de Manutenção. PROJETOS (DESENHOS) Planta de orientação; Planta de localização; Planta do local existente; Planta do uso do solo próximo; Planta do uso do solo regional; Planta do uso do solo do aeroporto; Planta com o layout do aeroporto; Planta com localização dos auxílios de navegação; Planta com as zonas de proteção; Planta com os acessos; Planta da drenagem, movimentação de terra e paisagismo; Contornos do ruído. 3 PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO Legislações • Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – Brasil • Federal Aviation Administration (FAA) - Estados Unidos • Service Technique des Bases Aeriennes (STBA) – França • Portaria Nº 1.141/GM-5, de 08 de dezembro de 1987 • Ministério da Aeronáutica Internacional Brasileira Documento de aplicação genérica ou específica composto por um conjunto de superfícies imaginárias, bi ou tridimensionais, que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da Zona de Proteção de um aeródromo. PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo Plano Básico de Zoneamento de Ruído; Plano da Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo Plano Específico de Zoneamento de Ruído ZONEAMENTO DE RUÍDO O Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromo (PZR) tem como objetivo representar geograficamente a área de impacto do ruído aeronáutico decorrente das operações nos aeródromos. O instrumento possibilita preservar o desenvolvimento dos aeródromos em harmonia com as comunidades localizadas em seu entorno. Existem dois tipos de PZR: o Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR) e o Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR). Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR): Para aeródromos com média anual de movimento de aeronaves dos últimos 3 (três) anos inferior a 7.000 (sete mil). Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR): Para aeródromos com média anual de movimento de aeronaves dos últimos 3 (três) anos superior a 7.000 (sete mil). ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA (PZPANA) Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno dos auxílios, necessárias ao funcionamento dos mesmos, estando estes localizados dentro ou fora dos limites da área de um determinado aeródromo; ZONA DE PROTEÇÃO PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO Conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentroda zona de proteção de um aeródromo; PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO Documento de aplicação específica que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da zona de proteção de determinados aeródromos; Requisitos para Elaboração do PBZPA Tipo de Operação do Aeródromo VFR (Visual Flight Rules) IFR (Instrument Flight Rules) IFR não-precisão IFR precisão Código da Pista VFR IFR não-precisão IFR precisão Aeródromo com operação de aeronaves sujeitas às regras de voo visual. Aeródromo com operação de aeronaves em aproximação sujeitas às regras de voo por instrumento, que utilizam, para orientação, auxílios à navegação de não-precisão, tais como: NDB, VOR e Radar de Terminal. Aeródromo com operação de aeronaves em aproximação sujeitas às regras de voo por instrumento, que utilizam, para orientação, informações de azimute e rampa de planeio Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo ZONA DE PROTEÇÃO Faixa de Pista Área de Aproximação Área de Decolagem Área de Transição Área Horizontal Interna Área Cônica Área Horizontal Externa A soma de todos estes layers é o Plano de Zona de Proteção do Aeródromo FAIXA DA PISTA Definição: Plano que envolve a pista de pouso e decolagem e tem, em cada ponto, a altitude do ponto mais próximo situado no eixo da pista ou no seu prolongamento. É um prolongamento natural do eixo da pista. Finalidade: Proteger as aeronaves no solo em caso de saírem da pista durante a corrida realizada após o pouso e para a decolagem FAIXA DA PISTA FAIXA DA PISTA ÁREA DE APROXIMAÇÃO E DECOLAGEM ÁREA DE APROXIMAÇÃO Definição: superfície que se estende em rampa, no sentido do prolongamento da cabeceira da pista de pouso e decolagem, a partir da faixa de pista. Finalidade: definir a porção do espaço aéreo que deve se manter livre de obstáculos a fim de proteger as aeronaves durante a fase final de aproximação para pouso. ÁREA DE DECOLAGEM Definição: superfície que se estende em rampa, no sentido do prolongamento da cabeceira da pista de pouso e decolagem, a partir da Faixa de Pista ou da Zona Livre de Obstáculos (Clearway), caso exista. Finalidade: proporcionar proteção às aeronaves durante a decolagem, indicando a altitude máxima permitida para os obstáculos situados em sua área de abrangência ÁREA DE TRANSIÇÃO Definição: superfície que se estende em rampa, a partir dos limites laterais da Faixa de Pista e da interseção com a área de aproximação, onde houver, até o ponto onde sua altitude atinge o desnível de 45m em relação à elevação do aeródromo. Finalidade: estabelecer um espaço aéreo adicional que deve ser mantido livre de obstáculos, a fim de proteger a fase final de aproximação e pouso, em caso de desvio do eixo da pista e/ou arremetidas. ÁREA DE TRANSIÇÃO ÁREA HORIZONTAL INTERNA Definição: Plano horizontal formado por semicírculos centrados nas cabeceiras da pista, que se estende para fora dos limites das Áreas de Aproximação e Transição, com desnível de 45 m em relação à elevação do aeródromo. Finalidade: Proteger o circuito de tráfego visual do aeródromo e as manobras que antecedem a aproximação e o pouso. ÁREA HORIZONTAL INTERNA ÁREA CÔNICA Definição: Superfície que se estende em rampa de 20:1 para fora dos limites externos da Área Horizontal Interna Finalidade: a exemplo da área horizontal interna tem a finalidade de proteger o circuito de tráfego visual do aeródromo e as manobras que antecedem a aproximação e o pouso. ÁREA CÔNICA ÁREA CÔNICA ÁREA HORIZONTAL EXTERNA Definição: Plano horizontal de forma circular (operação VFR) e irregular (operação IFR) paralelo e acima da pista, que se estende para fora dos limites da Área Cônica. Finalidade: evitar as interferências com as rotas de chegada VFR e com os procedimentos IFR de aproximação, saída e espera. ÁREA HORIZONTAL EXTERNA BIBLIOGRAFIA Anotações de Aula – Professor Cláudio Jorge Pinto Alves - ITA Anotações de Aula - Prof. Álvaro Rezende / Prof. Samuel Dereste - Universidade Cruzeiro do Sul Anotações de Aula – Profª. Daniane F. Vicentini – UFPR Apostila de Aeroportos - Profª Lenise Grando Goldner – UFSC https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2017/09/17/aeroporto-pista-placas-faixas-luzes-avioes/ https://slidesgo.com/faqs https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0960148118314691 https://airport.consulting/airfieldgeometry/ https://www.melhoresdestinos.com.br/maiores-pistas-pouso-brasil.html https://servicos.decea.gov.br/aga/?i=processos&tipo=aero_pdir https://servicos.decea.gov.br/aga/?i=planos&view=fdcf5467-58ba-497e-b3a0103f7c760eb3&pln=PBZPA https://servicos.decea.gov.br/aga/?i=planos&q=municipio https://tvuol.uol.com.br/video/videos-feitos-pela-airbus-mostram-como-os-avioes-decolam-e-pousam-04024D1B3372E4B16326 https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/04/trinta-anos-queda-aviao-varig-amazonia.htm https://www.significados.com.br/pressao-atmosferica/ PRÓXIMA AULA Atividade Fórum 1 Resenha sobre o vídeo – Não valerá nota, porém contará como presença de aula Resenha sobre o vídeo Atividade Fórum 2 Pesquisa simples sobre tipos de ventos e anemograma Atividade Fórum 3 Pesquisa simples Sistema HUB LEMBREM-SE DOS SLIDES DE TRABALHOS ACADÊMICOS
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