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1 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 Introdução ......................................................................................... 4 
2 ACOMETIMENTOS DA PELE ........................................................... 5 
3 Acne ................................................................................................... 7 
3.1 Algumas considerações sobre a acne ...................................... 9 
3.2 Tratamento ............................................................................. 11 
4 Estrias .............................................................................................. 12 
4.1 Considerações sobre as estrias ............................................. 13 
4.2 Tratamento .......................................................................... 16 
5 Flacidez de pele.............................................................................. 20 
5.1 Tratamento .......................................................................... 22 
6 FIBROEDEMA GELÓIDE ................................................................ 24 
6.1 Teste da casca de laranja ......................................................... 27 
6.2 Teste da preensão .................................................................... 27 
6.3 Estágios do Fibroedema Gelóide ...................................... 27 
6.4 Tratamento ............................................................................. 28 
7 Melasma .......................................................................................... 39 
7.1 Recursos para tratamento ..................................................... 41 
8 ENVELHECIMENTO ........................................................................ 42 
8.1 Sobre o envelhecimento .......................................................... 43 
8.2 Teoria do relógio biológico ........................................................ 47 
8.3 Teoria da multiplicação celular .................................................. 47 
8.4 Teoria das reações cruzadas de macromoléculas ............... 48 
8.5 Teoria dos radicais livres ........................................................ 48 
8.6 Teoria do desgaste .................................................................... 49 
8.7 Teoria autoimune ...................................................................... 49 
 
3 
 
8.8 Recursos para prevenção e tratamento ............................... 49 
9 PERIMETRIA ................................................................................... 55 
9.1 Sua utilização na área da saúde e estética ........................... 56 
9.2 Cuidados importantes ............................................................. 56 
10 BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é 
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase 
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao 
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o 
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos 
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não 
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de 
atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 ACOMETIMENTOS DA PELE 
 
Fonte: kilorias.band.uol.com.br 
Com a principal função de revestimento exterior do organismo, a pele, o 
maior órgão do corpo humano, o qual representa 15% do peso corporal, nos 
apresenta para o mundo. Ela é o principal foco de atenção, aproximação e 
consequente interação entre as pessoas. Isso porque a pele "ao mesmo tempo 
em que nos protege é a fachada que nos expõe" (JESUS, SANTOS, BRANDÃO, 
2014). 
Nesse sentido, a pele funciona como importante órgão de comunicação 
social. Sua visibilidade, não íntegra, pode estigmatizar e reprimir as relações 
psicossociais. Além disso, expressa os sentimentos, mesmo quando não está a 
par deles, e colabora na compreensão e no conhecimento do seu meio 
(GAWKRODGER, 2011). 
 A pele é uma superfície que reflete todos os órgãos internos, além de um 
meio de contato com o exterior. Qualquer distúrbio em um deles é refletido na 
epiderme, e cada estímulo na área correspondente da pele é transmitido outra 
vez para o interior do corpo (JESUS, SANTOS, BRANDÃO, 2014). 
Apresenta inúmeras funções para o nosso organismo, sendo a mais 
importante delas ser uma barreira de proteção contra microrganismos 
patogénicos, danos mecânicos, substâncias tóxicas e contra a perda excessiva 
de água, eletrólitos e outras substâncias. Além disso é uma barreira protetora 
 
6 
 
fisiológica contra as radiações UV, às quais estamos expostos diariamente. 
(OLIVEIRA, SANTOS, 2011). 
A pele é responsável pela produção de diversas moléculas que são 
essenciais para o nosso organismo, entre as quais se destacam a queratina, a 
melanina, glicosaminoglicanos (GAGs), colagénio e vitamina D 
(GAWKRODGER, 2011). 
As outras funções associadas à pele são: resseção de estímulos nervosos 
relacionados com a dor e temperatura, regulação térmica do organismo, 
regulação hemodinâmica e, apresenta ainda, um papel imunológico importante. 
(OLIVEIRA, SANTOS, 2011). 
Em uma sociedade que valoriza o belo e tem padrões estéticos 
preestabelecidos, a pele pode ser considerada um "cartão de visitas", 
que atrai os olhares críticos e exigentes dos indivíduos. Quando íntegra 
e saudável, promove a relação entre as pessoas e facilita o seu 
desenvolvimento nos aspectos social, emocional, financeiro e sexual. 
Porém, quando acometida por afecções cutâneas, pode trazer sérias 
consequências (GAWKRODGER, 2002. Apud SOUZA, REIS, 2017). 
O acometimento de algumas áreas da pele pode trazer maiores prejuízos, 
como revelam estudos sobre a incidência do vitiligo na população, referindo que 
o envolvimento da pele em áreas da face e das mãos frequentemente causa 
constrangimento. Conforme descrevem alguns autores, as lesões de pele na 
face são mais perceptíveis para o olhar do outro. Portanto, sua aparência visual 
terá um fundamental papel na percepção de si mesmo (JESUS, SANTOS, 
BRANDÃO, 2014). 
A partir do conceito de saúde como completo bem está físico, psíquico e 
social, e não apenas a ausência de doença, é possível compreender que o 
distúrbio estético representa uma ameaça à integridade emocional do indivíduo, 
resultante da alteração do esquema corporal e, consequentemente, da 
autoestima (SOUZA, REIS, 2017). 
O conjunto de alguns dos problemas de beleza corporal é denominado 
síndrome da desarmonia corporal (SDC) e inclui a presença do edema geloide 
(FEG), da adiposidade localizada, do aumento de gordura corporal total e da 
flacidez muscular, que frequentemente estão associados e, por isso, os 
tratamentos estéticos não devem considerar esses fenômenos isoladamente, a 
 
7 
 
fim de promover ou manter a harmonia corporal (MACHADO, VIEIRA, 
OLIVEIRA, LOPES, 2011). 
As afecções da pele são frequentemente encontradas na população em 
geral e muitas das vezes trazem implicações estéticas e consequências 
importantes, como isolamento social, diminuição da autoestima, depressão, 
estresse. Por outro lado, a cada dia a área da estética e beleza vem crescendo 
e oferecendo opções de tratamento. Amenizando aparte estética, muitas das 
vezes são também resolvidos problemas e consequências relacionadas a elas 
(SOUZA, REIS, 2017). 
3 ACNE 
 
 Fonte:remediodaterra.com.br 
 
A acne é uma afecção dermatológica que atinge o conjunto pilos sebáceo, 
ou seja, pelo e glândula sebácea. A acne vulgar ou juvenil é uma das dermatoses 
(doenças que acometem a pele) mais frequentes, afetando cerca de 80% dos 
adolescentes (MANFRINATO, 2009). 
De causa etiológica multifatorial a acne é uma afecção dermatológica que 
provoca alterações físicas e emocionais nos indivíduos acometidos em 
consequência do aspecto inestético que a pele passa apresentar em virtude da 
formação de comedões, pápulas, cisto, nódulos e pústulas que tendem a gerar 
cicatrizes escavadas, deprimidas e hipertróficas na pele (MANFRINATO, 2009). 
 
8 
 
Clinicamente a acne é classificada conforme a sua tipologia em vulgar, 
hiperandrogênica, iatrogênica, cosmética, escoriado, neonatal, conglobata, 
fulminante, comedonica, pápulo-pustuloso grave, nódulo-quisto e da mulher 
adulta (MANFRINATO, 2009). 
Conforme o seu grau de acometimento ou evolução clínica os diferentes 
tipos de acne podem ser classificados em acne não inflamatória ou 
comedoniana, de grau leve, moderado ou grave. 
Acometem ambos os sexos. Dos 14 aos 17 anos é sua fase de maior 
incidência em mulheres e apresenta, nos homens, seu pico de surgimento dos 
16 aos 19 anos. Dados americanos demonstram que mesmo afeta 80-85% dos 
indivíduos com idades compreendidas entre os 12 e os 25 anos, 8% nos 
indivíduos entre os 25 e os 34 anos, 3% entre os 35 e os 44 anos (SOUZA, REIS, 
2017). 
São mais graves em pessoas do sexo masculino, porém mais persistentes 
nas mulheres, sendo pouco comuns em asiáticos e negros. Isso não quer dizer 
que em outras idades (antes ou após as citadas) elas não apareçam. As faixas 
etárias, como citado, referem-se ao período de maior aparecimento das mesmas 
(SOUZA, REIS, 2017). 
As regiões de maior concentração de glândulas sebáceas são também as 
regiões de maior aparecimento da acne: face e tórax (anterior e posteriormente). 
Suas lesões são decorrentes de obstrução dos folículos sebáceos em 
decorrência de reação inflamatória local, aumento na produção e secreção da 
glândula sebácea, hiperqueratinização com obstrução do folículo pilo sebáceo, 
proliferação e ação das bactérias (SOUZA, REIS, 2017). 
É caracterizada por comedões (chamados popularmente de cravos), 
pápulas, pústulas e nas formas mais graves, por abscessos, cistos e cicatrizes 
em graus variáveis. Sua gravidade é variável. Existem casos mais simples, 
quase imperceptíveis, até os mais graves, devendo o tratamento ser realizado 
pelo dermatologista (PORTO, 2011). 
Indivíduos que apresentam acne em suas formas moderadas a graves 
podem apresentar problemas de autoestima e/ou demais problemas emocionais, 
sociais e de relacionamento. Uma vez que o aparecimento da acne é 
considerado um processo natural do desenvolvimento, muitas vezes a busca por 
 
9 
 
ajuda de um profissional competente e especializado demora a acontecer, 
fazendo com que o tratamento se inicie tardiamente (PORTO, 2011). 
3.1 Algumas considerações sobre a acne 
Clinicamente a acne é vista como uma é doença genético-hormonal, 
crônica, inflamatória que acomete as glândulas sebáceas e o folículo piloso de 
algumas regiões do corpo humano, em especial da face e tronco, ocasionando 
na formação de comedões, pústulas, e lesões nódulo cística cuja evolução 
depende da intensidade do processo inflamatório que leva a formação de 
abscessos (MARTINS, 2009). 
Muito comum entre os adolescentes (80%) e normalmente autolimitada, 
acredita-se que sua etiopatologia está diretamente relacionada à interação de 
quatro fatores: hiperprodução de sebo glandular, hiperqueratinização folicular, 
colonização bacteriana do folículo sebáceo e liberação de mediadores da 
inflamação no folículo e derme adjacente (MARTINS, 2009). 
 Entretanto, outros fatores como a hereditariedade, alterações 
hormonais (decorrentes da puberdade, gravidez, do ciclo menstrual, da 
síndrome do ovário policístico e da menopausa), uso de medicamentos 
(corticoides, vitaminas do complexo B, dilantina e lítio), cosméticos 
(ricos em óleo mineral, manteiga de cacau e miristato de isopropila), 
alimentação rica em gordura (frituras, chocolates, lipídios) e estresse 
podem também predispor o surgimento da acne (PIMENTEL, 2008. 
Apud MANFRINATO, 2009). 
As cicatrizes podem surgir como resultado da acne inflamatório e estão 
associadas a um aumento do colágeno (cicatrizes hipertróficas e queloides) ou 
a perda de colágeno (cicatrizes fibróticas deprimidas superficiais ou profundas e 
máculas atróficas). Pode-se avaliar o grau de severidade das mesmas 
baseando-se na classificação de Habif e de Leeds modificada (PORTO, 2011). 
 A classificação de Habif consiste na determinação do grau de severidade 
de acordo com a quantidade das lesões inflamatórias. Os dois primeiros fatores 
são os principais responsáveis pela formação das lesões retencionais – 
comedões, que constituem a lesão elementar da acne, pois é neles que se 
produzem os fenómenos que conduzem à formação das lesões infamatórias 
(PIMENTEL, 2011). 
 
10 
 
A face é a área anatómica mais atingida (fronte e maciço centro facial) 
com progressão para o tronco sobretudo na metade superior do dorso e região 
pré-esternal, isto é, nas áreas com maior densidade em folículos sebáceos 
(MANFRINATO, 2009). 
O conhecimento pormenorizado da fisiopatologia, das opções 
terapêuticas adequadas para cada tipo de acne e de um algoritmo de tratamento 
que funcione como linha de orientação terapêutica para cada tipo de acne e que 
possa ser utilizado por qualquer médico envolvido no seu tratamento, são as 
ferramentas essenciais para normas de boa prática clínica (RIBEIRO, 2010). 
A acne, enquanto doença dermatológica crónica, está sujeita aos ditames 
de todas as doenças cutâneas: forte impacto no indivíduo que se vê fortemente 
afetado no seu estado psicológico, atividades quotidianas (RIBEIRO, 2010). 
 
 
Fonte:sublimestore.com.br 
 Ligeira: algumas (<10) pápulas/pústulas e ausência de nódulos; 
 Moderada: muitas (10-20) pápulas/pústulas e/ou alguns nódulos; 
 Severa: numerosas (>20) pápulas/pústulas e/ou muitos nódulos; 
 Presença de cicatrizes; 
 Persistência de drenagem purulenta e/ou serosanguínea das lesões; 
 Presença de fístulas; 
 Outros fatores: repercussões psicossociais, dificuldades laborais e 
resposta inadequada à terapêutica. 
 
11 
 
A classificação de Leeds modificada baseia-se no número de lesões 
inflamatórias e na severidade destas, que é determinada pela extensão da 
inflamação, pelo tamanho das lesões e pelo eritema associado. A acne facial 
pode ser dividida em 12 graus de severidade progressiva (PIMENTEL, 2011). 
A acne do dorso e peito é classificada de forma similar em oito graus de 
severidade. Para os pacientes com acne predominantemente não inflamatória, 
sugere-se uma classificação em três graus de severidade. Na avaliação do grau 
de severidade da acne, este sistema de classificação também contempla 
potenciais complicações como a presença de cicatrizes e as repercussões 
psicossociais da doença (PIMENTEL, 2011). 
3.2 Tratamento 
 
Fonte: deeplaser.com.br 
O tratamento da acne visa minimizar a formação de cicatrizes, melhorar a 
aparência, a autoestima e relacionamento daquele indivíduo que se encontra sob 
isolamento social, prevenir ou tratar lesões já instaladas, diminuição do 
desconforto físico desencadeado pelas lesões. A orientação do paciente com 
acne deve ser realizada. Seu empenho no tratamento é fundamental para o 
progresso do mesmo (BORGES, 2010). 
Limpezas de pele são recomendadas e podem ser realizadas, desde que 
sejam feitas por um profissional competente, que atue na área da estética. Caso 
contrárioexiste o risco de exacerbação dos sinais e sintomas (SILVA, 2013). 
 
12 
 
Conforme a gravidade das lesões, o profissional da estética pode 
recomendar a procura por um tratamento médico, preferencialmente 
dermatologista, para que seja realizada uma abordagem multiprofissional. A 
prescrição de fármacos só pode ser realizada pelo médico (BORGES, 2010). 
A respeito do tratamento clínico da acne, a literatura evidencia a existência 
de várias técnicas e métodos de tratamento, que apresentam bons resultados no 
que diz respeito a melhora do aspecto geral da pele e contenção do grau de 
acometimento desta afecção dermatológica (TEIXEIRA, 2012). 
 Na maioria dos casos as técnicas de tratamento para a acne são 
escolhidas de acordo com o grau de acometimento da acne e a sua tipologia. 
Porém de modo geral podemos dividir o tratamento da acne em: profilático 
(cuidados higiênicos e alimentares), medicamentoso (uso de anti-inflamatórios, 
antibióticos, cosméticos etc.), cirúrgico, terapêutico (limpeza de pele e luz 
pulsada) e alternativo (acupuntura, fitoterapia e peeling) (TEIXEIRA, 2012). 
4 ESTRIAS 
 
Fonte:clinicalegerrj.com.br 
A estria é uma lesão atrófica de natureza estética, na qual ocorre o 
estiramento exagerado e a ruptura das fibras de colágeno e elastina, 
responsáveis pela elasticidade da pele (MAIA, RODRIGUES, MARÇON, 2009). 
Sua incidência é mais comum na fase da puberdade (estirão), e no gênero 
feminino, embora também possa apresentar-se em situações como: obesidade, 
 
13 
 
desequilíbrios hormonais, gestação e uso de medicamentos. (LAGE, SANTOS, 
SANTOS, 2013) 
As regiões mais acometidas são os glúteos, abdômen e coxas, por serem 
regiões mais sensíveis ao estiramento exagerado da pele atingindo cerca de 15 
a 20% da população (MAIA, RODRIGUES, MARÇON, 2009). 
Quando comparadas com uma pele normal possui redução significativa 
de colágeno e elastina podendo apresentar-se avermelhadas ou 
esbranquiçadas. No início são avermelhadas ou violáceas e, podem estar 
discretamente elevadas, uma vez que se apresentam edemaciadas devido ao 
processo inflamatório, o que explicaria uma ocasional queixa de prurido e depois 
esbranquiçadas com aspecto lustro, quando são denominadas como nacaradas 
(LAGE, SANTOS, SANTOS, 2013). 
Podem ser definidas atróficas, pelo fato de apresentarem uma diminuição 
na espessura da pele, que são ocasionadas pela redução do volume e número 
de seus elementos e, representada por adelgaçamento, menor elasticidade, 
rarefação de pelos, pregue amento e secura (BORGES, 2010). 
Raras ou numerosas surgem paralelamente ás outras e perpendiculares 
ás linhas defenda da pele, indicando um desequilíbrio na elasticidade local, o 
que caracteriza uma lesão tecidual. Também se mostram com carácter bilateral, 
ou seja, há uma tendência de serem distribuídos simetricamente em ambos os 
lados (AMARAL, 2008). 
4.1 Considerações sobre as estrias 
 
Fonte:omundodadengo.com.br 
 
14 
 
Devido à sua grande incidência na população (principalmente do sexo 
feminino na mulher adulta saudável, sua incidência é 2,5 vezes mais frequente 
que os homens nas mesmas condições), não é raro observarmos problemas 
psicossociais e de autoestima nos indivíduos acometidos. Pessoas que evitam 
o uso de determinadas roupas, trajes de banho ou até mesmo se isolam 
socialmente devido à presença de estrias pelo corpo (DUARTE, 2012). 
Frequentemente presentes em obesos, estresse, gravidez, atividade 
física vigorosa (musculação), uso tópico ou sistêmico de esteroides (cortisona 
ou ACTH), infecções agudas e debilitantes (HIV, tuberculose, lúpus, febre 
reumática), tumores de suprarrenal (DUARTE, 2012). 
Não existe uma definição específica para as causas de surgimento das 
estrias, mas estudos apontam para causas multifatoriais, fatores 
endocrinológicos, mecânicos, predisposição genética e familiar. Tais fatores 
levaram ao surgimento de três teorias para sua etiologia: a mecânica, a 
endocrinológica e a infecciosa (BORGES, 2010). 
A estria é um tipo de sintoma apresentado pela pele em estado de atrofia, 
que pode ser causado pela redução da atividade dos fibroblastos na produção 
de matriz extracelular de boa qualidade e na ruptura de fibras já existentes 
(VANZIN; CAMARGO, 2011). 
São classificadas como: iniciais, atróficas e nacaradas. As iniciais, com 
aspecto inflamatório e tonalidade rosada da epiderme, uma vez que é causada 
pela distensão intensa das fibras elásticas. Desta forma, pode-se assim 
visualizar, por nitidez, uma excessiva circulação capilar da derme subpapilar 
(VANZIN; CAMARGO, 2011). 
Há também as atróficas, que possuem aspecto cicatricial, linha flácida 
no centro e hipocrômia. As fibras elásticas estão entrelaçadas e 
algumas se apresentam rompidas. A estrutura do colágeno está 
desordenada e os anexos da pele encontram-se conservados (KEDE, 
SABATOVICH, 2004. Apud VANZIN, CAMARGO, 2011). 
Já as nacaradas apresentam flacidez central e são revestidas por epitélio 
pregueado no qual ocorrem falhas dos pelos, na secreção sudorípara e sebácea. 
As fibras elásticas estão na maioria rompidas e as lesões evoluem para fibrose 
(ALMEIDA, 2013). 
 
15 
 
As lesões apresentam perda da elasticidade e da compactação, mas são 
histologicamente diferenciadas de lesões senis ou cicatrizes, porque nelas os 
fibroblastos se apresentam de forma estrelada e nas atróficas a forma dos 
fibroblastos predominante é globular. Por isso, são alterações histológicas 
completamente diferentes, não podendo ser comparada com nenhuma outra 
lesão dérmica (ALMEIDA, 2013). 
Segundo Silva (2012), à luz de observações morfológicas e dados 
moleculares, estrias sugerem correlação entre perda da capacidade de síntese 
dos fibroblastos e alteração na estrutura do tecido conjuntivo, do colágeno, da 
elastina e das fibras de fibrilinas, com redução significativa na estria comparada 
com a pele normal. 
 O autor acima relata também que as estrias estão associadas com vários 
estados de doença e situações fisiológicas, incluindo a gravidez. Nas gestantes, 
as estrias ocorrem em mais de 70% das pacientes e são encontradas mais 
comumente no abdome, no quadril, nas nádegas e nos seios. O aspecto estético 
é a grande preocupação para a maioria das mulheres (SILVA, 2012). 
Analisando o aspecto histológico, Silva (2012), relata que as estrias 
apresentam como lesões atróficas que dispersam o tecido colágeno e elástico, 
além de redução da presença das células da pele como queratinócitos, 
melanócitos e fibroblastos. 
Apesar de sua etiologia ainda controversa, três teorias sugerem seu 
surgimento. A teoria mecânica aponta o aumento na deposição de 
gordura no tecido adiposo levando a um estiramento e ruptura das 
fibras elásticas e colágenas da pele enquanto a teoria endocrinológica 
indica a estimulação adrenocortical devido a alterações hormonais 
como a causa do surgimento das estrias em adolescentes e grávidas. 
E por último, a teoria infecciosa considera que processos infecciosos e 
o uso de corticoides danificam as fibras elásticas, propiciando o 
aparecimento das estrias (LAGE, 2009. Apud Silva 2012). 
As estrias podem se distribuir de maneira local ou numerosa, com 
disposição paralela umas às outras e perpendicularmente às linhas de clivagem 
da pele. No início, as estrias têm aspecto eritemato-violáceas, finas e podem 
gerar prurido. Ao passar a fase inflamatória, as estrias evoluem para um quadro 
atrófico, adquirem o aspecto esbranquiçado, quase nacarado, tornando-se mais 
largas, devido ao rompimento de fibras elásticas e colágenas (SILVA, 2012). 
 
16 
 
4.2 Tratamento 
Existem diversas técnicas que podem ser empregadas no tratamento da 
estria. Essas técnicas devem ser realizadas por profissionais da área da estética 
que estejam aptos, sejam cautelosos e tenham conhecimento anatômico, 
muscular e subcutâneo da pele (MAIA, RODRIGUES, MARÇON, 2009). 
 O tratamento de estrias é desafiadore estabelece disciplina e 
persistência por parte do cliente, tem a finalidade de suprir o tecido fibroso, 
substituindo-o por células novas, restabelecendo a elasticidade e a aparência 
saudável da pele (VANZIN, CAMARGO, 2011). 
Os tratamentos são subdivididos em não invasivos e invasivos e dentre 
os recursos terapêuticos podemos destacar: laser de CO2, radiofrequência, 
peelings químicos, luz intensa pulsada, carboxiterapia e cosmecêuticos. 
Antes de iniciar as considerações a respeito dos tratamentos possíveis 
para as estrias, vale ressaltar que na literatura disponível acerca do assunto, os 
autores são unânimes e concordam com a afirmação de que as estrias são uma 
sequela irreversível (VANZIN, CAMARGO, 2011). 
 
Eletroterapia 
 
 
Fonte:maquel.com.br 
A relutância da aceitação de tratamentos eficazes para estrias encontra-
se fundamentada principalmente no fato que a fibra elástica não se regenera. 
 
17 
 
Entretanto utilizando a corrente contínua filtrada constante, abriram uma nova 
perspectiva para o tratamento desta afecção. Claro que os resultados são 
variáveis e depende da idade do paciente, tamanho e fase que se encontra a 
estria, o tempo de surgimento da mesma, cor da pele, número de sessões. 
O método é invasivo, porém superficial. O aparelho utilizado é um gerador 
de corrente contínua filtrada constante, comercialmente conhecido como Striat, 
que apresenta dois eletrodos: um passivo do tipo placa e um ativo especial que 
consiste de uma fina agulha sustentada por uma caneta. 
O processo de regeneração encontra-se baseado na compilação dos 
efeitos intrínsecos da corrente contínua e dos processos envolvidos na 
inflamação aguda. 
 
Laser 
 
 
Fonte: patricinhaesperta.com.br 
O tratamento com laser é mais eficaz quando aplicado imediatamente 
após o surgimento da estria. Sua ação ocorre a nível celular, aumentando o 
número de fibras colágenas e consequentemente a tensão epidérmica. Desta 
forma, melhora o aspecto da pele (LEE, 2010). 
Sua eficácia é melhor quando combinada com outros recursos. Observa-
se uma melhora da atividade metabólica do tecido e, consequentemente, uma 
maior lentidão no seu estabelecimento (LEE, 2010). 
A utilização do laser terapêutico favorece o processo de cicatrização, pois 
está relacionado a três estágios fundamentais. Primeiramente pela produção de 
 
18 
 
ATP, que potencializa a atividade mitótica e mitocondrial, que por tabela estimula 
a síntese proteica possibilitando a regeneração dos tecidos afetados pelas 
estrias. Posteriormente, há o estímulo da microcirculação e do aporte nutricional 
que induz a elevação da velocidade mitótica, multiplicando as células. E por fim, 
ocorre a neoformação vascular e a ação vasodilatadora (MARQUES, 2012). 
Lee (2010), realizou um estudo com sistema ablativo de laser fracionário 
de CO2 de 10,600 nm (FS CO2) em voluntárias com estrias de distensão. Os 
resultados foram avaliados por meio de fotografias demonstrando melhora 
acentuada em cerca de 50% das voluntárias. Foi observado hiperpigmentação, 
eritema e presença de crostas em algumas voluntárias. 
 Em outro estudo utilizado o laser de CO2 fracionado para tratamento de 
estrias de distensão, foi observado aumento na espessura da epiderme, 
aumento de fibras colágenas elásticas após o tratamento (MARQUES, 2012). 
 
Massagem 
 
 
Fonte: dicasparaperderpeso.com.br 
Recomendada apenas para complemento de demais tratamentos, 
incrementando a circulação e penetração de produtos pela pele, mas não deve 
ser usada de forma isolada no tratamento das estrias, haja vista que não há 
bases fisiológicas de ação comprovadas cientificamente para este caso. Ela não 
apresenta capacidade de regenerar o tecido lesado (LIU, 2012). 
 
 
19 
 
Escarificação 
 
 
Fonte:docplayer.com.br 
Trata-se de um processo semelhante à dermoabrasão (que discutiremos 
a seguir), onde é provocada uma lesão da pele com diferentes artefatos, 
podendo ser qualquer instrumento perfurante devidamente esterilizado e 
manuseado habilmente, de modo a evitar lesões profundas (SILVA, 2013). 
 
Dermoabrasão 
 
 
Fonte:corpoeestetica.com 
Este procedimento ocasionará uma lesão na pele, via sistema que lança 
um fluxo de micro cristais na pele através de vácuo controlado. Apresenta caráter 
 
20 
 
regenerativo, baseado em uma lesão promovida por agente físico, que 
desencadeia um processo inflamatório. Podem ser classificadas em vários 
níveis, alcançando diferentes profundidades da pele e, consequentemente, 
diferentes respostas (GOMES, 2015). 
Esses níveis são: 
 Nível 1: superficial, atingindo apenas a epiderme, ocasiona eritema 
 Nível 2: profundidade intermediária, afetando a epiderme e parte 
da derme, ocasiona uma hiperemia e um edema 
 Nível 3: profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando 
um sangramento associado a outros sinais 
Fisioterapeutas podem atuar apenas nos níveis 1 e 2. O nível 3 é restrito 
a médicos, pois requer a administração conjunta de fármacos com finalidades 
anestésicas, microbianas e analgésicas (GOMES, 2015). 
5 FLACIDEZ DE PELE 
 
Fonte:espacocorpovital.com.br 
A flacidez é um processo resultante da atrofia tecidual que está associado 
ao envelhecimento fisiológico, onde se verifica a perda progressiva de massa 
muscular que é substituída por tecido adiposo (SILVA, 2013). 
Este envelhecimento fisiológico pode ser acelerado por diversos fatores: 
tabaco, sedentarismo, distúrbios hormonais, gravidez, obesidade, grande perda 
ponderal em pouco tempo, entre outros. É importante ressaltar que este não é 
 
21 
 
um processo exclusivo do sexo feminino, apesar de afetar maioritariamente as 
mulheres por estar associado a alterações hormonais. Sabe-se também que a 
flacidez aparece cada vez mais, pois há um aumento da obesidade e sobrepeso 
na população (GOMES, 2015). 
Hoje em dia é muito frequente a procura por tratamentos e produtos que 
agir de forma rápida e eficiente neste tipo de processo degenerativo. Com isso, 
deve-se ter em conta que quanto mais cedo o início do tratamento melhores são 
as hipóteses da sua eficácia (DUARTE, 2012). 
A flacidez do tecido cutâneo é um processo lento e progressivo e a sua 
fisiopatologia está diretamente relacionada com a redução da 
produção de fibras de colagénio e fibras elásticas no tecido 
subcutâneo, com perda de elasticidade das mesmas. Isto ocorre a 
partir dos 25 anos e, por ser um processo fisiológico, é inevitável 
(SILVA, 2013. Apud GOMES, 2015). 
Embora não existam muitas informações sobre o mecanismo biológico 
envolvidos nesta perda gradual de elasticidade da pele durante o 
envelhecimento, pode se garantir que há um envolvimento da elastase neste 
processo, uma vez que esta enzima é responsável pela degradação das cadeias 
de fibras elásticas que originarão por sua vez a perda da elasticidade cutânea 
(IMOKAWA, ISHIDA, 2015). 
Há também influências genéticas no enfraquecimento das fibras de 
sustentação da pele e, para além disso, exposições excessivas ao sol podem 
levar à degradação das mesmas, bem como uma alimentação pobre em 
proteínas que também favorece o aparecimento da flacidez (GOMES, 2015). 
Sendo o sol um dos principais agravantes neste processo, é importante 
perceber de que maneira a fisiopatologia da flacidez cutânea é afetada pela 
exposição excessiva aos raios UV. Sabe-se atualmente que os raios UVA 
promovem o aparecimento principalmente da flacidez, enquanto os raios UVB 
são os principais responsáveis pelo aparecimento de rugas, em exposições 
crónicas tanto a um tipo como outro de radiação verificam-se deformações 
similares nas fibras elásticas e reduzida elasticidade cutânea (IMOKAWA, 
ISHIDA, 2015). 
A elasticidade da pele está diretamente relacionada com a arquitetura 
tridimensional formada pelas fibras de colagénio e elastina encontrada na derme. 
Numa pele não exposta à radiação, essa estrutura apresenta um padrão22 
 
ordenado de fibras verticais organizadas em diversas camadas, sendo que, em 
cada camada, as fibras orientam-se de forma diferente às fibras da camada 
adjacente originando um aspecto de malha (IMOKAWA, ISHIDA, 2015). 
Já numa pele exposta a radiações verificam-se alterações nessas malhas 
de fibras elásticas bem como o seu enfraquecimento na derme (IMOKAWA, 
ISHIDA, 2015). 
O mecanismo de ação mais aceite para explicar estas alterações 
estruturais devido à exposição solar baseia-se na repetida exposição a radiações 
UV que promove um aumento na produção de IL-1α, IL-6 e GM-CSF 
(Granulocyte-macrophage colonystimulating factor) pelos queratinócitos (LIU, 
2014). 
A IL-1α e o GM-CSF penetram na derme e promovem um aumento da 
secreção de neprilisina pelos fibroblastos, que irá romper as fibras elásticas que 
envolvem estas células, comprometendo a estrutura da malha de fibras 
elásticas. A IL-6, por sua vez atua na degradação do colagénio tipo I por 
promover a ativação de metaloproteinases (IMOKAWA, 2015). 
5.1 Tratamento 
Atividade física: alongamento e fortalecimento muscular 
 
 
Fonte: mundodastribos.com 
 
 
23 
 
Alongamento: 
O primeiro passo para a atividade física bem-sucedida é, além de uma 
avaliação acerca da capacidade cardiorrespiratória do indivíduo (para 
adequação dos exercícios), sejam avaliadas as suas condições físicas, como a 
amplitude e mobilidade articular. Justamente por isso, a prescrição de 
alongamentos é fundamental neste processo. 
 
Fortalecimento: 
A atividade física regular influencia o tecido muscular (melhora força 
muscular, aumenta a resistência à fadiga, aumento do fluxo sanguíneo muscular 
devido ao aumento nas demandas de oxigênio), mas também outros tecidos 
não musculares: aumento do tecido conjuntivo muscular, fortalecimento ósseo 
com aumento de minerais e hidroxiprolina, a cartilagem se espessa entre os 
segmentos em atividade, aumento na força de ruptura dos ligamentos e tendões. 
Destacam-se ainda seus efeitos no controle ponderal (perda de peso e 
manutenção do mesmo). 
 
Estimulação elétrica neuromuscular 
A estimulação elétrica neuromuscular pode resultar em hipertrofia e 
aumento da potência muscular, alcançados quando são utilizados níveis 
adequados de intensidade e frequência. Observa-se ainda aumento da irrigação 
sanguínea e aumento do retorno venoso e linfático, por provocar 
sucessivamente contrações e relaxamentos musculares. 
Atualmente, e cada vez mais, vêm sendo desenvolvidos métodos e 
técnicas inovadoras que visam o tratamento e/ou reversão dos efeitos que os 
processos degenerativos causam na pele. Em relação ao tratamento da flacidez 
cutânea, destacam-se: a Radiofrequência e a Fototerapia. 
 Radiofrequência: modalidade não invasiva que estimula alterações 
na conformação do colagénio e promove a neocolagenese através 
de energia térmica aplicada nas camadas profundas do tecido 
cutâneo e subcutâneo. Com isso, há uma contração do colagénio 
e consequente aumento da sua síntese. É necessário, contudo, 
 
24 
 
que este tipo de tratamento seja feito com frequência para que se 
alcancem resultados prolongados; 
 Fototerapia: utiliza a luz emitida por LEDs, com comprimentos de 
onda variáveis (405nm à 940nm), que não causa danos aos 
tecidos. Este procedimento promove a estimulação direta 
intracelular que leva à síntese de proteínas dentre as quais 
encontra-se o colagénio e a elastina (efeito denominado 
fotobioestimulação ou fotomodulação); 
 Mesoterapia: é uma técnica minimamente invasiva, que consiste 
em micro injeções intradérmicas de substâncias farmacológicas 
aplicadas diretamente na região a ser tratada. O uso de 
dimetilaminoetanol (DMAE), análogo da vitamina B, vem sendo 
estudado como potencial agente no tratamento dos efeitos do 
envelhecimento, bem como promoção da firmeza cutânea. Ficou 
demonstrado que o uso desta substância, em conjunto com 
aminoácidos, neste tipo de tratamento tem um efeito positivo na 
síntese e catabolismo do colagénio, fundamental para a 
reestruturação da pele envelhecida. 
6 FIBROEDEMA GELÓIDE 
 
Fonte:feminefisioterapia.wordpress.com 
 
25 
 
Conhecida popularmente por "celulite", é uma condição caracterizada por 
proporcionar uma aparência de "casca de laranja" à pele e afeta 
predominantemente a zona posterior das coxas, as nádegas e a zona abdominal. 
Não existe mortalidade ou morbidade associada à celulite, portanto ela não é 
considerada uma patologia, mas sim uma condição estética (KHAN, 2010). 
É um processo que atinge maioritariamente as mulheres de todas as raças 
(cerca de 85%), mas já foi descrita uma maior incidência em mulheres 
caucasianas do que em mulheres asiáticas (KHAN, 2010). 
Frequentemente confunde-se a lipodistrofia ginóide com a obesidade, 
mas é importante deixar claro que são processos diferentes. Enquanto na 
obesidade observa-se hipertrofia e hiperplasia dos adipócitos, a lipodistrofia 
ginóide envolve uma série de alterações estruturais na derme e alterações na 
microcirculação do tecido cutâneo (LIU, 2014). 
A celulite é, portanto, considerada uma condição fisiológica, embora suas 
características estruturais e metabólicas ainda não estejam bem esclarecidas 
(LIU, 2014). 
A Fibroedema Geloide é descrita como sendo uma distrofia celular 
complexa, com alterações do metabolismo hídrico, levando a uma 
saturação do tecido conjuntivo. É, desta forma, caracterizada como um 
distúrbio endócrino-metabólico e micro circulatório que causa 
alterações na matriz intersticial, bem como na estrutura do tecido 
adiposo subcutâneo (David, 2011. Apud ZERINI, 2015). 
De um modo geral, descreve-se a fisiopatologia deste processo com o 
aparecimento de fibrose tecidual, por uma crescente proliferação de fibroblastos 
em volta de células adiposas, associada a uma falha progressiva da circulação 
periférica e à falha metabólica no tecido adiposo (ZERINI, 2015). 
 A etiologia do FEG é desconhecida, mas uma variedade de causas 
parece contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo fatores estruturais, 
circulatórios, hormonais e inflamatórios. Alguns autores descrevem três 
hipóteses etiológicas que se baseiam em alterações anatômicas e hormonais, 
microcirculação e processo inflamatório crônico (DAVID, 2011). 
 Em termos metodológicos, foi desenvolvido uma classificação da celulite 
de forma objetiva por meio de escalas foto numéricas, composta de cinco 
variáveis: número de depressões evidentes; profundidade das depressões 
visíveis; aparência morfológica das alterações de superfície da pele; grau de 
 
26 
 
flacidez ou frouxidão cutânea; classificação da escala de Nuremberg e Muller, 
em que a soma final da pontuação classifica o indivíduo em uma de três 
categorias de gravidade: leve (1-5 pontos), moderada (6-10 pontos) e grave (11-
15 pontos) (DAVID, 2011). 
Autores descrevem, entretanto, diversas hipóteses para este processo: 
 Edema no tecido conjuntivo: ocorre por aumento do conteúdo 
hídrico, devido à acumulação de proteoglicanos na matriz 
extracelular; 
 Alterações na microcirculação: por compressão nos sistemas 
venoso e linfático que pode originar linfoedemas, lipoedemas ou 
ainda lipolinfoedemas; 
 Hipóteses relacionadas com fatores inflamatórios: biópsias em 
tecidos com celulite permitiram identificar a presença de células 
pró-inflamatórias (macrófagos e linfócitos); 
 Particularidades na estrutura das fibras de tecido conjuntivo 
subcutâneo no sexo feminino: esta teoria refere-se, principalmente, 
ao direcionamento do septo fibroso. 
Este direcionamento é também a explicação pela qual a celulite atinge 
maioritariamente as mulheres. No sexo feminino é descrito um septo fibroso fino, 
orientado verticalmente à superfície cutânea originando compartimentos de 
célula adiposas em forma retangular, enquanto que no homem o septo fibroso é 
mais grosso e em uma projeção diagonal que origina compartimentosde 
adipócitos em formato poligonal (ALMEIDA, 2013). 
Para além das hipóteses descritas, também são relatados como fatores 
agravantes ao aparecimento da celulite a idade, stress, hipertensão arterial, uso 
de contraceptivos e hábitos como tabagismo, uso de roupas apertadas, má 
alimentação e sedentarismo. (DAVID, 2011). 
 
 
27 
 
 
Fonte:pt.slideshare.ne.br 
6.1 Teste da casca de laranja 
Deve-se pressionar o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador 
ou entre as palmas das mãos. O teste será positivo caso a pele torne-se rugosa, 
semelhante à casca de uma laranja. 
6.2 Teste da preensão 
Deve-se pressionar a pele juntamente com a tela subcutânea entre os 
dedos (movimento de pinça), promovendo um movimento de tração. Sendo a 
sensação dolorosa mais incômoda que o normal, é indicativo de FEG, já com 
alteração de sensibilidade. 
6.3 Estágios do Fibroedema Gelóide 
Com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo, 
que apresentam um tecido diferenciado, o FEG pode surgir em qualquer parte 
do corpo, preferencialmente porção superior das coxas (interna e 
externamente), porção interna dos joelhos, regiões de abdome, glúteos e porção 
superior dos braços (Antero e posteriormente). O mesmo apresenta três estágios 
não completamente delimitados, podendo ainda ocorrer uma sobreposição dos 
mesmos numa mesma área (TURATI, 2014). 
 
28 
 
A partir destas descrições sobre a Fibroedema Gelóide, este processo é 
atualmente classificado em quatro graus: 
 Grau 1: pacientes assintomáticos e sem manifestações clínicas. 
 Grau 2: em repouso, não se verificam alterações visíveis no relevo 
de pele; com compressão da pele ou contração muscular, verifica-
se uma pele pálida com temperatura e elasticidade reduzidas. 
 Grau 3: em repouso é possível verificar uma pele com aspecto de 
"casca de laranja"; granulações finas são palpáveis; há dor 
associada à palpação; verifica-se redução da elasticidade e da 
temperatura em uma pele pálida. 
 Grau 4: caracterizada pelas mesmas alterações identificadas no 
Grau III, mas há um aumento visual, palpável e doloroso dos 
nódulos e também um aumento na aparência de ondulações da 
pele. 
 
 
 Fonte: mundoestetica.com.br 
6.4 Tratamento 
Como já foi referido, a celulite é um processo multifatorial e complexo, 
portanto estão descritos uma série de tratamentos que envolvem diferentes 
áreas de atuação. Estes englobam desde técnicas não invasivas (produtos 
cosméticos, dietas com ou sem suplementos nutricionais e massagens), até 
técnicas invasivas, como lipossucção (TURATI, 2014). 
 
 
29 
 
Observaram que, independentemente da idade, a presença de celulite 
corresponde a um desgaste da camada dérmica, maior comprimento da interface 
derme-tecido subcutâneo e um decréscimo da densidade dérmica. Parâmetros 
biomecânicos da pele como elasticidade (DAVID, 2011). 
Sabe-se que os melhores resultados são encontrados quando os 
tratamentos são integrados e é fundamental ressaltar que podem levar meses 
até que se verifiquem os efeitos desejados a partir de um determinado 
tratamento (DAVID, 2011). 
Por ser uma desordem multifatorial, o tratamento do FEG deve 
contemplar diferentes aspectos e se direcionar a tratar a fibrose, a 
flacidez muscular, o acúmulo de gordura, a tonificação cutânea e o 
edema tecidual. Uma variedade de terapias tem sido proposta para o 
tratamento do FEG, objetivando a perda de peso graças à diminuição 
da gordura subcutânea, reduzindo a aparência da casca de laranja, o 
que leva à procura de métodos terapêuticos para redução de medidas 
de maneira mais eficaz (MILLIKAN, 2003. Apud KRUGLIKOV, 2011). 
A maioria das abordagens terapêuticas concentra-se na indução da 
lipólise ou redução do edema. No entanto, a celulite é uma alteração complexa 
da pele com etiologia multifatorial, e, justamente por este motivo, estabelecer 
estratégia que foque em todos os aspectos da fisiopatologia é importante para o 
sucesso do tratamento (KHAN, 2010). 
A celulite vem sendo tratada maioritariamente através de massagens que 
têm por base levar à redução do edema associado ao aparecimento da celulite. 
Estas massagens recorrem quase sempre ao uso de produtos cosméticos 
contendo substâncias ativas que melhorem a celulite (KRUGLIKOV, 2011). 
Drenagem linfática – técnica de massoterapia com uso de cremes 
especiais nas áreas acometidas com intuito de aumentar a circulação e promover 
desintoxicação. Ajuda a drenar líquidos acumulados entre as células de gordura. 
 É, no entanto, improvável que uma aplicação tópica destes agentes 
possa ter um efeito nas alterações fisiológicas provocadas pela celulite, devido 
à dificuldade das moléculas em atingirem os locais alvo (KHAN,2010). 
 
 
 
 
 
30 
 
Tratamento cirúrgico 
 
Fonte: vilamulher.com.br 
O tratamento cirúrgico é um procedimento exclusivamente medido e é 
executado via lipoaspiração superficial, com rompimento de bandas fibrosas e 
liberação da gordura projetada (TURATI, 2014). 
Outra técnica que trata alterações de relevo cutâneo é a subcisão, que 
consiste em uma intervenção na junção dermo-hipodérmica, deslocando as 
fibras de alto teor fibrótico. Tal procedimento pode ser realizado 
ambulatoriamente e consiste em algumas etapas, quais sejam: 
 Delimitação das depressões que serão destacadas com lápis 
dermatográfico; 
 Anestesia tópica com vasoconstrictor; 
 Inserção na pele de um estilete especial tipo agulha, sendo o 
mesmo movimentado em leque no plano desejado, seccionando os 
septos fibrosos até que os mesmos deslizem livremente pelo 
tecido; 
 O plano de dissecação abrigará um hematoma. Visando delimitá-
lo, é colocada uma compressão quatro quilos aproximadamente, 
logo após o ato cirúrgico, que permanece no local durante 4 a 5 
minutos; 
 Utilização de malha compressiva é indicada no intuito de minimizar 
e diminuir edemas; 
 
31 
 
 A fisioterapia precoce diminui o risco de complicações. 
O fisioterapeuta terá como etapas de reabilitação pós-cirúrgica: 
 Drenagem linfática manual de membros inferiores, abdome, região 
glútea e lombar: para melhora da cicatrização e diminuição do 
edema pós-cirúrgico; 
 Crioterapia (gelo) nas primeiras 24h; 
 Ultrassom após 24h, na frequência de 3 MHz, com intensidade 
média de 0,4 a 0,6 Wcm-2, no modo contínuo ou pulsado 50%: 
atenuando hematomas e desta forma, diminuindo o risco de 
fibrose; 
 Massagem de fricção e/ou amassamento circular, desde que não 
provoque a formação de novas petéquias ou hematomas: prevenir 
a formação de aderências; 
 Laser após 24 horas, com densidade de energia 8J/cm-2, de forma 
pontual: estimulação do processo de cicatrização. 
 
Terapia nutricional 
 
Fonte:pt.slideshare.net 
O ditado popular “você aquilo que você come” é verdadeiro e, por isso, 
quem deseja tratar disfunções estéticas, deve também cuidar de sua 
alimentação, especialmente se já existe um quadro de sobrepeso ou obesidade 
presente (VIDAL, MOREIRA, 2015). 
 
32 
 
Nutrientes são substâncias que formam e compõem os alimentos. 
Desempenham no organismo funções como produção de energia (glicídios, 
lipídeos e proteínas), construção de tecidos (proteínas), além disso, os minerais 
e a água, junto às vitaminas, têm ação reguladora de funções orgânicas. A 
seguir, vamos descrever as principais características desses nutrientes (VIDAL, 
MOREIRA, 2015). 
Ao invés de dietas “mirabolantes” ou dietas mágicas (aquelas onde 
promete-se perder muita massa corpórea em pouco espaço de tempo), o ideal é 
uma reeducação alimentar, via dieta adequada. Uma dieta hipocalórica, 
elaborada por um profissional especializado (nutrólogo ou nutricionista), contribui 
muito neste processo (VIDAL, MOREIRA, 2015). 
 
Eletroterapia 
 
Fonte:dermatofuncional.facafisioterapia.net 
 
De acordo com a resposta fisiológica desencadeada, diversos tipos de 
correntes podem ser utilizados.Corrente galvânica: pode ser usada pura ou associada a drogas 
despolimerizantes (iontoforese). No primeiro caso, quando a mesma é utilizada 
pura, os efeitos fisiológicos característicos da corrente, os efeitos eletroquímicos, 
osmóticos e as modificações vasomotoras podem promover uma melhora da 
nutrição tecidual da região afetada secundária ao aumento da circulação local, 
 
33 
 
que ocorre principalmente no polo negativo, por ser mais estimulante (LIMA, 
RODRIGUES, 2012). 
 Já na ionização, a medicação introduzida busca promover a 
despolimerização da substância fundamental amorfa. Dentre os medicamentos 
que podem ser utilizados, destacam-se as enzimas mucopolissacaridases 
combinadas ou não com outros fármacos (AGENES, 2011). 
Correntes dia dinâmicas: a corrente difásica (DF), monofásica (MF), a 
curtos períodos (CP) e a ritmo sincopado (RS) são as correntes dia dinâmicas 
que podem ser utilizadas, cada qual com um objetivo diferenciado (AGNES, 
2011). 
Correntes excito motoras: a estimulação elétrica neuromuscular (NMES) 
é um interessante complemento no tratamento do FEG. Objetiva, via contração 
muscular, o fortalecimento e/ou hipertrofia muscular bem como o aumento da 
circulação sanguínea e linfática, melhorando o trofismo dos tecidos. Embora 
muito empregada, a mesma deve ser utilizada com cautela por parte dos 
profissionais da estética (AGNES, 2011). 
 
Terapia física 
 
 
Fonte: cegabrielagoncalves.com.br 
O tecido afetado pelo FEG é mal oxigenado pouco nutrido, uma vez que 
a circulação sanguínea e linfática nestes locais encontram-se deficientes. Diante 
 
34 
 
do exposto, justifica-se o fato da prática de atividade física regular ser parte 
fundamental no tratamento desta disfunção (PUJOL, 2011). 
A atividade física melhora a circulação de retorno, a função 
cardiorrespiratória, o tônus muscular, aumenta o metabolismo e promove uma 
mobilidade adequada, uma amplitude de movimento normal necessária para a 
completa mobilidade e flexibilidade da articulação e estruturas que a compõem 
(músculos, tecidos conjuntivos e pele) (PUJOL, 2011). 
As atividades físicas indicadas são aquelas que promovam a queima de 
gorduras como exercícios aeróbicos, ao qual se inclui: caminhadas, corridas, 
bicicletas, natação, futebol, vôlei, ginástica aeróbica (KLEIN, 2012). 
Essas atividades necessitam de energia para a contração muscular e esta 
é ofertada através da degradação das gorduras e açúcares presentes no 
organismo. As gorduras fornecem mais energia que os açucares. Porém sua 
degradação é mais demorada, ao contrário dos açúcares – os primeiros a serem 
requisitados, necessitando assim que os exercícios sejam feitos por um intervalo 
de tempo maior (mais de vinte minutos) para que então as gorduras possam 
entrar como fornecedoras de energia (KLEIN, 2012). 
 
Terapia medicamentosa 
 
 
 Fonte: redesemblant.com.br 
 
 
35 
 
Mesoterapia ou intradermoterapia: consiste na utilização da derme como 
receptora e difusora de pequenas quantidades de medicamentos, incluindo 
anestésicos, corticosteroides, antibióticos, dentre outros (TURATI, 2014). 
Consistem em introduzir múltiplas injeções intradérmicas de enzimas, 
vasodilatadores e de substâncias farmacológicas que auxiliam o metabolismo do 
tecido conjuntivo. A injeção dos mesmos é feita via pistola, que porta uma agulha 
de aproximadamente 4 mm. Procedimento exclusivamente médico (TURATI, 
2014). 
Ativos farmacológicos: tais ativos, utilizados no tratamento do fibro edema 
gelóide, atuam no tecido conjuntivo ou na microcirculação, podendo ser 
utilizados por via tópica, sistêmica ou transdérmica (CONRADO, 2010). 
Dentre os princípios ativos atuantes na microcirculação, destacam-se os 
extratos vegetais de hera, e castanha da índia, gingo biloba e rutina, que agem 
diminuindo a hipermeabilidade capilar e aumentando o tônus venoso. Dos ativos 
usados no tratamento do FEG com ações sobre o tecido conjuntivo, destaca-se 
o silício e a Centella asiática (CONRADO, 2010). 
 
Endermologia 
 
 
Fonte: mcoelhofisio.blogspot.com.br 
Também chamada dermotonia englobam equipamentos específicos 
baseados na aspiração (sucção), acrescidos de uma mobilização tecidual 
efetuada por rolos motorizados, localizados no cabeçote. Produz uma 
 
36 
 
mobilização profunda da pele e tela subcutânea, permitindo um incremento na 
circulação superficial. Isso ocorre devido ao vácuo formado, que produz uma 
pressão negativa. As manobras devem ser realizadas no sentido das fibras 
musculares e linhas de tensão da pele, visando evitar flacidez tecidual (MATTIA, 
2011). 
A lipodistrofia localizada é o acúmulo de tecido gorduroso em excesso em 
determinadas partes do corpo. A Endermologia é uma técnica dentro da 
fisioterapia Dermato‐funcional (estética), que atua no tratamento dessas 
lipodistrofia, agindo nos planos cutâneos e subcutâneos (MATTIA, 2011). 
Segundo Chang, a técnica de endermologia, através do Endermologia 
tem sido utilizada na França, Estados Unidos, entre outras nações, como um 
método alternativo para modificar a distribuição de gordura no plano subcutâneo. 
Considerando que essa técnica pode evitar possíveis procedimentos cirúrgicos 
e melhorar a autoestima das pessoas que sofrem com este problema, a 
realização deste estudo tem como objetivo, comprovar a eficácia do recurso de 
endermologia no tratamento da lipodistrofia localizada (MATTIA, 2011). 
 
Ultrassom 
 
 
Fonte:lcmed.com.br 
A utilização do ultrassom no tratamento do FEG encontra-se relacionado 
aos seus efeitos fisiológicos associados à sua capacidade de veiculação de 
 
37 
 
substâncias através da pele, processo denominado fonoforese (CHARTUNI, 
2011). 
O ultrassom é uma modalidade de penetração profunda, capaz de 
produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não térmicos. Os 
efeitos térmicos dentro dos tecidos estão diretamente ligados à elevação da 
temperatura do tecido provocada pelo ultrassom, variando de acordo com o 
coeficiente de absorção e a espessura do tecido. A absorção vai depender da 
natureza do tecido, seu grau de vascularização e a frequência do ultrassom 
(CHARTUNI, 2011). 
Dentre os efeitos do mesmo, destacam-se a neovascularização (com 
consequente incremento da circulação sanguínea), rearranjo e aumento da 
extensibilidade das fibras colágenas e melhora das propriedades mecânicas do 
tecido (CHARTUNI, 2011). 
Massoterapia 
 
Fonte: sielo.com.br 
Por apresentar uma etiologia multifatorial, a massagem não deve ser 
utilizada como único recurso de tratamento do FEG, mas pode ser utilizada como 
coadjuvante. A mesma promove analgesia e incremento na circulação 
sanguínea e linfática, devendo ser realizada de forma intermitente, suave e 
 
38 
 
superficial, com o objetivo inicial de dessensibilização (SILVA, SILVA, MACEDO, 
2010). 
Outros efeitos são o auxílio na penetração de produtos com princípios 
ativos específicos, diminuição da resistência da pele às correntes e aumento da 
maleabilidade tecidual. A massagem vigorosa não deve ser realizada. 
A massagem desobstrui os poros, deixa a pele hidratada e mais delicada. 
Atua sobre as células mortas, apressando sua eliminação, estimula a circulação 
sanguínea ocorrendo hiperemia local. Atua na eliminação de retenção de líquido 
devido a sua atuação também no sistema linfático (SILVA, SILVA, MACEDO, 
2010). 
Consiste em movimentos rítmicos, vigorosos e com maior pressão do que 
outras técnicas de massagem. Tem por objetivo aumentar a circulação 
sanguínea, e provocar o esvaziamento das células adiposas onde os 
movimentos empregados produzem calor dando maior mobilidade ao conteúdo 
do adipócito fazendo com que ela seja eliminada pelas vias excretoras corporais 
(SILVA, SILVA, MACEDO, 2010). 
 
Drenagem linfática manual 
 
 
Fonte:guiadobebe.uol.com.br 
A drenagem linfática manual (DLM) tambémdeve ser utilizada como 
recurso no tratamento do fibro edema gelóide (FEG), uma vez que favorece a 
diminuição de edemas. É importante que a técnica seja associada à elevação do 
 
39 
 
segmento corporal que está sendo drenado. Caso contrário, existe a 
possibilidade de ocorrência de uma estase venosa e linfática, com drenagem 
reduzida (GODOY, 2011). 
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica específica aplicada 
através de manobras manuais sobre as vias linfáticas e nos linfonodos que tem 
como finalidade evacuar os subprodutos do metabolismo celular e drenar 
líquidos excedentes que banham as células, mantendo o equilíbrio hídrico dos 
espaços intersticiais (GODOY, 2011). 
Os principais efeitos das manobras de DLM estão fundamentados no 
aumento circulatório provocado pela compressão externa dos tecidos. Uma 
drenagem linfática bem sucedida é capaz de alcançar os mais diversos 
resultados que vão de estéticos como cura ante estresse, anticelulite, 
antienvelhecimento, pré e pós parto a terapêuticos como otimização dos 
resultados pós-operatórios, tratamento e preparação para todas as cirurgias 
estéticas, retenção de líquido e má circulação (GODOY, 2011). 
7 MELASMA 
 
Fonte: epainassist.com 
A pele é o mais visível aspecto do fenótipo humano e sua cor é um de 
seus fatores mais variáveis. Pouco se conhece sobre as bases genéticas, 
evolutivas e os aspectos culturais relacionados ao estabelecimento dos padrões 
 
40 
 
de cor da pele humana. Acredita-se que as variações, na cor da pele, sejam 
ganhos evolutivos e estejam relacionadas com a regulação da penetração da 
radiação ultravioleta (RUV) (MASCENA, 2016). 
A síntese de vitamina D na pele, degradação de ácido fólico pela RUV, 
resistência à exposição solar direta e elementos culturais são argumentos sobre 
os quais tentam explicar a distribuição fenotípica da cor da pele em diferentes 
latitudes do planeta. A cor da pele humana normal é principalmente influenciada 
pela produção de melanina, um pigmento castanho denso, de alto peso 
molecular, o qual assume o aspecto enegrecido, quanto mais concentrado 
(MASCENA, 2016). 
No entanto, pigmentos exógenos amarelos - os carotenoides -, também 
contribuem para a coloração da pele, assim como o vermelho endógeno, da 
hemoglobina oxigenada nos capilares da derme e azul endógeno, da 
hemoglobina reduzida nas vênulas (FINLAY, 2012). 
Em humanos, a pigmentação da pele e dos cabelos é dependente da 
atividade melanogênica, dentro dos melanócitos, da taxa de síntese de 
melanina, bem como do tamanho, número, composição e distribuição de 
partículas do citoplasma dos melanócitos, denominadas melanossomas, além 
da natureza química da melanina que elas contêm (FINLAY, 2012). 
Os melanócitos e os melanossomas têm seu número relativamente 
constante, em diferentes etnias, como discutido adiante. O nome deriva do grego 
melas (negro). Cloasma é um termo que é usado com o mesmo sentido, sendo 
também derivado do grego cloazein (estar esverdeado) (COSTA, 2012). 
A denominação melasma constitui, portanto, uma designação mais 
adequada para a doença. O mesmo desencadeia grande impacto na qualidade 
de vida de quem o apresenta, podendo inclusive estar relacionado a casos de 
diminuição da autoestima, estresse, isolamento social e depressão (MASCENA, 
2016). 
O melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete áreas 
expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar. Afeta ambos os 
sexos, com maior incidência em mulheres, especialmente gestantes. Ocorre em 
todas as raças, particularmente em indivíduos com fototipos altos, que vivem em 
 
41 
 
áreas com elevados índices de radiação ultravioleta (UV) (NICOLAIDOU, 
KATSAMBAS, 2014). 
Foi descrita uma relação direta entre melasma e fatores hormonais 
femininos, com estudos demonstrando níveis elevados de hormônio 
luteinizante (LH) e baixos de estradiol sérico. Sugere-se ainda etiologia 
vascular, na qual os melanócitos que apresentam receptores de fator 
do crescimento do endotélio vascular (VEGF) poderiam responder a 
fatores angiogênicos, aumentando a vascularização e contribuindo 
para a hiperpigmentação cutânea. Além disso, a microscopia eletrônica 
demonstra aumento da síntese de tirosinase nas lesões de melasma 
(NANDA, 2004. Apud COCHRANE, 2011). 
A ocorrência familiar sugere predisposição genética, o melasma é 
classificado de acordo com características clínicas e histológicas. Em relação à 
localização do pigmento, pode ser epidérmico, dérmico ou misto. Esta 
classificação tem especial importância para definir a escolha terapêutica e o 
prognóstico (COCHRANE, 2011). 
O melasma é uma patologia que pode causar impacto negativo na vida 
das pessoas por sua hiperpigmentação inestética. Estudos comparativos entre 
a pele hiperpigmentada e a pele sã desses pacientes, assim como estudos com 
mulheres pós-menopausa, gestantes e homens seriam de grande ajuda para a 
formação de hipóteses sobre sua fisiopatogenia e para a escolha de tratamentos 
adequados (COCHRANE, 2011). 
7.1 Recursos para tratamento 
O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande 
recorrência das lesões e pela ausência de uma alternativa de clareamento 
definitivo. Estudos clínicos controlados indicam a fotoproteção e uso de 
clareadores como as medidas de primeira linha no seu tratamento (MIOT, 2009). 
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das 
lesões e a prevenção e redução da área afetada, com o menor número possível 
de efeitos adversos. Os principais agentes utilizados e seu provável mecanismo 
de ação são descritos (COCHRANE, 2011). 
 Recomendações adicionais incluem descontinuação de pílulas 
anticoncepcionais, suspensão do uso de produtos cosméticos perfumados e de 
drogas foto tóxicas. Outras formas de tratamento podem ser utilizadas, como 
 
42 
 
peelings químicos, microdermoabrasão, luz intensa pulsada e lasers 
(COCHRANE, 2011). 
Todos os tipos de pele estão propícios ao desenvolvimento dos distúrbios 
pigmentares, porém, em pacientes com pele mais escura a terapia geralmente é 
dificultada, exigindo aplicação tópica de agentes despigmentantes como a 
hidroquinona, prevenção e proteção solar e às vezes, aplicações de peelings 
químicos, com o intuito de reduzir a hiperpigmentação, tomando um certo 
cuidado no clareamento indesejado da pele normal (NEUMANN, 2011). 
8 ENVELHECIMENTO 
 
Fonte:horoscopovirtual.uol.com.br 
O envelhecimento é um processo inexorável e inevitável. Diz o ditado 
popular que só não envelhece quem morre jovem. Não podemos parar o 
processo de envelhecimento, entretanto, é possível retardá-lo. Não é possível 
interromper o processo, mas podemos tomar atitudes e cuidados no dia-a-dia 
que facilitam chegar à terceira idade com qualidade de vida. Nesse sentido, a 
área da estética tem muito a oferecer (DAWALIB, ANACLET, WITTE, GOULAR, 
AQUINO, 2013). 
O envelhecimento representa o conjunto de consequências ou os efeitos 
da passagem do tempo. Pode ser considerado biologicamente como a involução 
morfofuncional que afeta todos os sistemas fisiológicos principais, de forma 
 
43 
 
variável. Essa involução não impede, entretanto, que a pessoa se mantenha 
ativa, independente e feliz. Representa, do ponto de vista psíquico, a conquista 
da sabedoria e da compreensão plena do sentido da vida (DAWALIB, ANACLET, 
WITTE, GOULAR, AQUINO, 2013). 
A velhice bem-sucedida, física e psiquicamente, constitui-se, 
indiscutivelmente, na grande fase da vida, onde o ser humano está preparado 
para entrar em comunhão com a grandiosidade da criação. A maioria das 
pessoas, entretanto, mantém-se fixada aos valores da juventude e não consegue 
enxergar a beleza dos anos vividos e da experiência acumulada (GUARIENTO, 
2011). 
 O envelhecimento “tem, sobretudo, dimensão existencial, como todas as 
situações humanas, modifica a relação do homem com o tempo, com o mundoe com sua própria história revestindo-se não só de características biopsíquicas, 
como também sociais e culturais” (CANNON, 2015). 
O envelhecimento pode ser definido como um processo sócio vital 
multifacetado ao longo de todo o curso da vida. A velhice denota o estado de 
“ser velho”, condição que resulta do processo de envelhecimento que gerações 
vivenciaram e vivenciam dentro de contextos sociais, políticos e individuais 
diversos (CANNON, 2015). 
Há evidências de que a grande maioria dos idosos apresenta nível 
elevado de comprometimento funcional, dependência e solidão. 
Entretanto, envelhecer não é sinônimo de doença, inatividade e 
contração geral no desenvolvimento (Neri, 2007. Apud GUARIENTO, 
2011). 
 Na literatura gerontológica, envelhecer é considerado um evento 
progressivo e multifatorial, e a velhice é uma experiência potencialmente bem-
sucedida, porém, heterogênea, e vivenciada com maior ou menor qualidade de 
vida (GUARIENTO, 2011). 
8.1 Sobre o envelhecimento 
Os idosos representam 12% da população mundial, com previsão de 
duplicar esse quantitativo até 2050 e triplicar em 2100. A maior longevidade pode 
ser considerada uma história de sucesso para a humanidade. Esses anos extras 
 
44 
 
de vida permitem à população planejar o futuro de modo distinto das gerações 
anteriores, dependendo de um elemento central: a saúde (TAVARES, JESUS, 
MACHADO, BRAGA, TOCANTINS, MERIGLI, 2017). 
A OMS define o envelhecimento saudável como o “processo de 
desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-
estar na idade avançada”. A capacidade funcional, por sua vez, pode ser 
compreendida como a associação da capacidade intrínseca do indivíduo, 
características ambientais relevantes e as interações entre o indivíduo e essas 
características (TAVARES, JESUS, MACHADO, BRAGA, TOCANTINS, 
MERIGLI, 2017). 
A capacidade intrínseca é a articulação das capacidades físicas e mentais 
(incluindo psicossociais). As características ambientais são o contexto de vida, 
incluindo as relações sociais. O bem-estar é singular e permeado de aspirações 
subjetivas, incluindo sentimentos de realização, satisfação e felicidade 
(CANNON, 2015). 
Além da compreensão abrangente da OMS sobre o envelhecimento 
saudável, é válido também explorar a reunião de evidências científicas 
acerca da perspectiva dos idosos sobre essa temática, já que são os 
principais atores nesse contexto. Esse conhecimento poderá fornecer 
informações adicionais para subsidiar intervenções e assistência 
voltadas a esse grupo, assim como contribuir com uma das diretrizes 
da Estratégia Global e Plano de Ação para o Envelhecimento e a 
Saúde 2016-2020, que incentiva a construção e síntese de evidências 
sobre o envelhecimento saudável. Neste sentido, a presente 
investigação objetivou identificar a perspectiva de idosos sobre o 
envelhecimento saudável em produções científicas (PHORTE, 2006. 
Apud CANNON, 2015). 
Esse aumento da expectativa de vida faz com que as pessoas busquem 
cada vez mais manterem-se fisicamente mais jovens. A longevidade 
proporcionada pelo desenvolvimento científico (ou seja, a cada dia surgem 
novas e melhores técnicas para tratamentos faciais e corporais, para as mais 
diversas finalidades), associada a uma facilidade de acesso a essas novas 
tecnologias, favorece esse processo de crescimento na área da saúde e da 
beleza (CANNON, 2015). 
Atentos a esse potencial mercado consumidor em expansão, a área da 
estética vem crescendo de forma exponencial, visando retardar os efeitos do 
envelhecimento, atenuando marcas de expressão, favorecendo o contorno 
 
45 
 
corporal desejado e até mesmo proporcionando uma aparência mais jovem 
(NEUMANN, 2011). 
Além do motivo tratado anteriormente, que diz respeito ao aumento da 
expectativa de vida, observamos ainda uma crescente influência da mídia no dia 
a dia das pessoas. A busca pelo corpo perfeito, por uma aparência mais jovem, 
o ideal de beleza concebido pelo mundo da moda onde modelos magérrimas 
desfilam pelas passarelas, favorecem esse crescimento do setor (DAWALIB, 
ANACLET, WITTE, GOULAR, AQUINO, 2013). 
 
 
Fonte:slideplayer.com.br 
Dentre as principais alterações fisiológicas decorrentes do processo de 
envelhecimento, que são observadas no organismo, encontramos: 
 Retardamento da síntese de proteínas, que parece ser o 
fenômeno metabólico mais evidente deste processo, 
favorecendo um desequilíbrio entre a formação e a 
degradação das mesmas; 
 Menor conteúdo de água no organismo; 
 Involução de funções endócrinas; 
 Menor funcionalidade do DNA e do RNA; 
 Diminuição da qualidade e qualidade das regenerações; 
 As glândulas sebáceas e sudoríparas diminuem em 
quantidade e em função; 
 Processo de cicatrização mais demorado; 
 
46 
 
 Receptores sensitivos de dor, calor e pressão, tornam-se 
menos sensíveis e em menor número; 
 A pele tende a tornar-se delgada, enrugada em alguns 
lugares, seca (a camada córnea torna-se mais permeável) 
e ocasionalmente escamosa; 
 As fibras colágenas da derme tornam-se mais grossas e 
as elásticas perdem parte de sua elasticidade 
 Tendência do organismo a se tornar hipotérmico, 
relacionado ao declínio metabólico geral, devido ao menor 
consumo de oxigênio e menor produção de dióxido de 
carbono e calor. 
 Perda de força muscular 
 Progressiva e contínua perda de massa muscular 
esquelética, com substituição das mesmas por gordura, 
fato este que inicia após os 30 anos. 
 Tendência ao atrofiamento do melanócito, sendo por isso 
frequente o aparecimento de cabelos brancos (grisalhos), 
e manchada devido à diminuição de pigmentos em 
determinadas áreas. 
 Diminuição da aptidão cardiorrespiratória 
 Ao andar, apresenta alteração do centro de gravidade, 
aumento da base de sustentação e passos mais curtos. 
 Lembrando que as alterações acima descritas podem 
sofrer alterações, conforme o estilo de vida e cuidados do 
indivíduo. E trata-se do envelhecimento fisiológico, senil. 
Exemplo: em pessoas que praticam atividades físicas 
regulares (mínimo 30 minutos, por pelo menos 3 vezes por 
semana em dias intercalados), essa perda de massa 
muscular com substituição do mesmo por tecido gorduroso 
acontecerá com menor intensidade. O processo será 
retardado, ao invés de acelerar com o passar dos anos. 
 Pessoas que vivenciam o envelhecimento acompanhado 
de doenças, quaisquer que sejam (diabetes, hipertensão 
 
47 
 
arterial, doenças oculares, renais, cardíacas, pulmonares 
ou outras), apresentam resultados e complicações ainda 
mais agravantes decorrentes do mesmo. 
 Não existe ainda uma explicação sobre a causa exata do 
processo de envelhecimento, mas existem algumas 
teorias para tentar explicá-lo. Algumas parecem mais 
plausíveis que as demais, embora todas se encontram 
relacionadas. 
 
 
Fonte:pt.slideshare.net 
8.2 Teoria do relógio biológico 
Como o próprio nome diz, esta teoria defende que o organismo apresenta 
um relógio biológico que define as épocas da vida onde ocorrerá cada uma das 
alterações. 
Acredita-se que este controle ocorra em nível hormonal com centro 
cerebral regulador e em nível de transmissão de códigos genéticos e síntese 
proteica, que são os ácidos nucleicos (DNA e RNA). 
8.3 Teoria da multiplicação celular 
Esta teoria defende que o envelhecimento é secundário do desgaste das 
células em seu processo fisiológico de multiplicação. Tal afirmação é justificada 
 
48 
 
pelos pesquisadores que defendem esta teoria. Eles acreditam que todas as 
células do corpo têm a capacidade intrínseca de multiplicar-se (exceto as 
cerebrais); entretanto, com o passar dos anos, esta capacidade diminui 
progressivamente, até que este processo cesse totalmente. 
8.4 Teoria das reações cruzadas de macromoléculas 
Baseada no princípio ortomolecular, Bjorkstein fundamenta-se no 
princípio ortomolecular, que afirma que o organismo humano é formadopor 
trilhões de moléculas definidas, com equilíbrio determinado pela conservação de 
sua normalidade. Contudo, alterações nesta condição por agentes internos 
(aldeídos, radicais lipídicos), denominados endógenos ou exógenos (externos: 
poluição, fumo, estresse, água, radiações), acabam por desordenar este 
equilíbrio. 
Por ser um elemento de grande abundância no corpo humano, o colágeno 
seria alvo destas reações cruzadas. 
8.5 Teoria dos radicais livres 
Até então, é a teoria que melhor explica fatos reais que acontecem no 
organismo, as alterações condicionadas pelos radicais livres no interior do 
organismo e que se relacionam ao envelhecimento seriam: 
 Acúmulo de alterações oxidativas nas moléculas de longa vida como o 
colágeno, elastina e material cromossômico. 
 Destruição de mucopolissacarídeos pela degradação oxidativa 
 Acúmulo de resíduos metabólicos inertes pela oxidação polimerizante, 
reações estas que envolvem lipídios, particularmente os poli-insaturados 
e proteínas. 
 Mudanças na integridade da membrana celular 
 Fibrose arteriocapilar 
 
 
49 
 
 
Fonte:pt.slideshare.net 
8.6 Teoria do desgaste 
Como o nome da teoria já diz, esta defende que o organismo funciona 
como uma máquina e, como qualquer outra, desgasta-se com o tempo. Com o 
passar dos anos, a sobrecarga do sistema pode gerar uma necessidade de 
adaptação (hiperplasia, hipertrofia, entre outros) e, desta forma, podendo 
desencadear lesões não reparadas corretamente. 
A somatória destas lesões dificultaria o funcionamento completo e perfeito 
do organismo ao longo dos anos e, consequentemente, seria uma das 
responsáveis pelo gatilho do envelhecimento. 
8.7 Teoria autoimune 
Esta teoria defende que mutações sucessivas levariam ao surgimento de 
células cujo DNA codificaria a síntese de produtos diferentes dos normais, logo 
estranhos e não identificados pelas células imunocompetentes. 
8.8 Recursos para prevenção e tratamento 
Como marcas visíveis do processo de envelhecimento, mais observadas 
em regiões do corpo mais expostas às intempéries, tais como: face, pescoço, 
 
50 
 
dorso das mãos, antebraços. Estas regiões, frequente expostas ao sol no dia a 
dia, nem sempre recebem a proteção adequada (COSTA, 2012). 
 
 
Fonte:sumayamattar.med.br 
O uso do filtro solar é essencial e indispensável para quem deseja ter uma 
boa aparência e mantê-la jovem por mais tempo, minimizando a aparência de 
manchas e doenças de pele. Mesmo quem já apresenta sinais marcantes 
decorrentes desse período de envelhecimento, ainda podem se beneficiar do 
filtro solar, haja vista que embora os efeitos deletérios para a pele sejam 
progressivos e acumulativos, efeitos ainda maiores podem evitados e/ou ser 
retardados (PARDINI, 2014). 
Além disso, quaisquer tratamentos que a pessoa se disponha a realizar, 
é importante que a pele seja protegida com um bom filtro solar, pois fica 
temporariamente mais sensível (PARDINI, 2014). 
Durante o processo de envelhecimento observa-se: 
 A pele torna-se pregueada, enrugada, flácida e hiperpigmentada. 
 Agravamento ou exacerbação dos sulcos e pregas naturais 
comprometidas 
Este processo pode ser denominado como foto envelhecimento, 
caracterizado por alterações clínicas, histológicas e funcionais da pele de 
pessoas idosas, expostas cronicamente ao sol ao longo das décadas de vida 
(COSTA, 2012). 
 
51 
 
O excesso de mímica também pode estar associado ao agravamento ou 
exacerbação dos sulcos e pregas naturais comprometidas. Isso porque com o 
passar dos anos, as fibras elásticas daqueles grupos musculares que foram 
usadas de forma exacerbadas e indevidas, acabam por desgastar-se, enrugar-
se ou preguear a pele (PARDINI, 2014). 
Independente das causas, ainda não completamente definidas, sabe-se 
que o processo de envelhecimento é gradual, não poupando nenhum ser vivo e 
nenhum órgão, célula ou tecido. De todos os tecidos do corpo, a pele é o que 
mais revela os efeitos deste processo e também aquele mais acessível à 
pesquisa e estudos dos processos que o relacionam s (POBLACION, WITTER, 
RAMOS, FUNARO, 2011). 
As rugas, marcas na pele desencadeadas durante o envelhecimento, não 
podem ser evitadas, mas podem ser retardadas. Isso é fato. Procedimentos que 
estimulem a circulação local, melhorando a nutrição e o metabolismo, bem como 
aumento do tônus muscular, favorece a melhora da mesma e auxilia no 
retardamento do envelhecimento precoce (SOUSA, 2011). 
Algumas das terapias, que podem auxiliar neste processo preventivo, 
encontram-se descritas a seguir: 
 
Eletroterapia 
A estimulação elétrica facial é uma terapia muito utilizada para tratamento 
facial, sendo a corrente farádica a mais utilizada e difundida. Esta técnica produz 
efeitos semelhantes aos da contração muscular voluntária, tais como aumento 
do metabolismo muscular, maior oxigenação com maior liberação de catabólitos, 
dilatação das arteríolas e um consequente incremento da irrigação sanguínea do 
músculo, melhorando assim a sua nutrição e prevenindo a sua hipotrofia 
fisiológica. 
 
Laser 
Sua ação ocorre em nível celular, estimulando o crescimento do colágeno, 
com o qual é possível restituir a tensão da pele e, consequentemente, melhorar 
a expressão facial de pacientes entre a terceira e quinta décadas de vida, que 
apresentam sinais de envelhecimento da pele. 
 
52 
 
Na região dos olhos e pálpebras não deve se utilizar este procedimento, 
assim como na região do pescoço, pois pode hiperativar a glândula tireoide. O 
tipo de laser que será utilizado, sua intensidade e tempo de exposição devem 
ser calculados. 
 
Massoterapia 
Estudos indicam que a massagem estimula a circulação sanguínea 
superficial e renovação do extrato córneo. Ela provoca um incremento da 
velocidade da circulação sanguínea, promovem a hiperemia cutânea, com 
consequente aumento da temperatura da pele e, microscopicamente, aumento 
do número de capilares da pele em atividade. 
 
Cinesioterapia 
 
A atividade física regular é um dos artifícios para quem deseja retardar o 
processo de envelhecimento. A diminuição da aptidão cardiorrespiratória, que 
acontece progressivamente após a terceira década de vida pode ser retardada 
nestes casos. 
 
 
Fonte: cvcequipamentosmedicos.com.br 
 
Procedimentos médicos 
 
53 
 
Como o próprio título deste tópico diz, trataremos agora de alguns 
procedimentos utilizados e realizados única e exclusivamente pelo médico, 
normalmente o dermatologista. São tratamentos de “encher os olhos”, uma vez 
que apresentam resultado imediato, e quando realizados por um bom 
profissional, demonstra resultados animadores. 
O fisioterapeuta neste caso poderá atuar paralelamente ao médico, 
concomitantemente às intervenções feitas por ele, mais especificamente pré e 
pós-preenchimento: 
 Pré-preenchimento, exercícios faciais são interessantes 
para a melhora do tônus muscular e, assim, melhora dos 
sulcos. 
 Pós-procedimento, o uso de compressas frias e drenagem 
linfática estão liberados. A massagem clássica nesta fase 
encontra-se contraindicada, uma vês que pode causar 
irritação local e agilizar a reabsorção do material injetado. 
 
Botox 
 
 
Fonte: cirurgiaplasticanet.com 
Alguns autores citam a toxina botulínica como uma modalidade de 
preenchimento. Por se tratar de um procedimento muito procurado pelos (as) 
pacientes, trataremos aqui como um item a parte. 
 
54 
 
Em geral, ela é utilizada para minimizar a atividade muscular e, desta 
forma, atenuar rugas dinâmicas (PARDINI, 2014). 
 
Preenchimentos 
 
Existem as mais diversas substâncias utilizadas para preenchimento de 
rugas e sulcos. Dentre os sulcos, o preenchimento do nasogeniano é o mais 
procurado nos consultórios. 
Podem ser utilizados: 
 Injeções de silicone (pouco usado atualmente devido ao risco de 
infecção e reação inflamatória como consequência da mobilização 
do material, casoocorra) 
 Injeções de tecido adiposo ou colágeno (resultados por curto 
período de tempo) 
 Materiais alo plásticos, tais como malhas de politetrafluoretileno 
(risco de reações desagradáveis, como infecção, inflamação e/ou 
extrusão do material) 
 Materiais sintéticos, como o ácido hialurônico e suas derivações 
(um dos mais usados atualmente, embora apresente resultados 
temporários, 6 meses em média) 
 Microesferas de acrílico envolvidas em um gel de colágeno - 
Metacrill e Artecoll (tidos como materiais não reabsorvíveis e, por 
isso, com duração de 5 anos em média) 
 Enxerto autógeno de cartilagem conchal – orelha –, cuja única 
inconveniência é a palpação da mesma pelo paciente, sob a pele. 
 
 
 
 
 
55 
 
9 PERIMETRIA 
 
Fonte: espacoposturale.com.br 
A perimetria nada mais é que a mensuração, em centímetros, da 
circunferência de determinado segmento corporal. Essa medida, denominada 
perímetro, é o perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em 
ângulo reto em relação ao seu maior eixo (MENEGASSI, GUIMARÃES, 2012). 
Para realização desta medida, é necessária uma fita métrica com precisão 
de 0,1 cm. Alguns autores descrevem a preferência por fita metálica, uma vez 
que outros materiais podem, ao longo do tempo de uso, ceder. Desta forma, 
alterando a medida real (MENEGASSI, GUIMARÃES, 2012). 
Através da perimetria como ferramenta de avaliação em estética corporal 
as clientes passam por avaliações corporais antes da primeira sessão, após 
quinta sessão, e após a décima sessão, isto é, avaliação pré-tratamento e 
durante e pós-tratamento. Nestas avaliações, realiza-se uma série de 
mensurações e registrando os valores de massa corporal, estatura, além de 
realizar medidas de perimetria da região que se quer reduzir, através do uso de 
uma fita métrica. (COSTA, 2012). 
A avaliação é importante para saber se os objetivos traçados estão sendo 
alcançados. Abrange o aspecto qualitativo, onde pode-se acompanhar o 
progresso do indivíduo. 
 
56 
 
 Ela é de estrema importância para verificar a condição inicial, evolução e 
resultado final. Dessa forma é possível identificar quais os tratamentos, 
aparelhos, técnicas e cosméticos trarão mais benefícios ao avaliado permitindo 
a visualização na reavaliação, e também se necessária for, mudança de 
protocolo, caso os resultados não estejam sendo satisfatórios (COSTA, 2012). 
9.1 Sua utilização na área da saúde e estética 
Devido à sua importância, é muito utilizada na área da saúde e atividade 
física. Em academias, por exemplo, é frequentemente utilizada durante a 
avaliação física. Uma grande parcela da população certamente já foi submetida 
à perimetria, mesmo que não soubessem o nome do procedimento 
(CUOCHINSKI, TOKARS, 2015). 
Na área da estética, ela é muito utilizada na avaliação pré-tratamento e 
reavaliação após o mesmo, especialmente nos tratamentos para redução de 
medidas, drenagem linfática, massagem modeladora ou redutora 
(CUOCHINSKI, TOKARS, 2015). 
9.2 Cuidados importantes 
Entretanto, alguns cuidados são importantes para essa mensuração: 
 Marcar corretamente os pontos dos perímetros utilizando caneta ou lápis 
dermatográfico 
 Medir sempre num ponto fixo, pois a variação aponta erros. 
 Medir sempre sobre a pele nua 
 Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade 
 Nunca esquecer o dedo entre a fita e a pele 
 Não dar pressão excessiva nem deixar a fita frouxa 
 Realizar três medidas e calcular a média 
 Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física 
Os cuidados acima são muito importantes, uma vez que a mensuração 
errada compromete o resultado final do tratamento. 
 
57 
 
Outro fator importante é que a repetição perimetria ser realizada pela 
mesma pessoa. 
Isso quer dizer que, a mesma pessoa que aferiu no momento da 
avaliação, deverá repetir o procedimento no dia da reavaliação. E de preferência, 
com a mesma fita métrica, no mesmo horário do dia, estando a paciente com as 
mesmas vestes. Isso pode parecer bobagem, mas faz uma tremenda diferença 
para quem deseja ser um profissional sério, cuidadoso e fiel ao tratamento 
oferecido (SOUSA, 2011). 
Portanto um instrumento confiável mede um evento de modo digno 
de importância, todas às vezes, de forma precisa, prevista e sem 
oscilação. Se uma avaliação funcional ou qualquer teste não é confiável 
os valores iniciais não mostram o efeito do tratamento e os resultados 
reais podem ser ocultados (SOUSA, 2011). 
Um instrumento com confiabilidade aceitável, deve apresentar-se 
estável e não indicará mudanças no valor das medidas obtidas. Se um 
paciente é examinado por vários terapeutas no decorrer do tratamento, 
ou é reexaminado com o passar do tempo para determinar alterações há 
longo prazo, a confiabilidade do instrumento de avaliação funcional 
precisa ser conhecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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