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MemorexCNU(Bloco05)-Rodada03

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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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 2 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível imediatamente 
Rodada 02 Disponível imediatamente 
Rodada 03 Disponível imediatamente 
Rodada 04 05/02/2024 
Rodada 05 12/02/2024 
Rodada 06 19/02/2024 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independentemente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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 3 
 
 
ÍNDICE 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6 
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 11 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 15 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 19 
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 19 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ........................... 26 
POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E JUSTIÇA . 30 
POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL............... 33 
DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS E DAS 
POPULAÇÕES TRADICIONAIS ............................................................... 37 
PESQUISA E AVALIAÇÃO ...................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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 4 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
DICA 01 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades 
locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região. 
Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também às 
necessidades da população da local em questão. 
DICA 02 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é 
essencial que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e 
municípios. 
Ex.: Uma política de moradia pública que funciona bem em uma grande cidade pode não 
ser a ideal para uma pequena cidade do interior. 
DICA 03 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas também deve fazer a promoção da participação 
popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e 
implementadas de maneira democrática e inclusiva. 
No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por 
intermédio de mecanismos como por exemplo consultas públicas, audiências públicas e 
conselhos de políticas públicas. Esses mecanismos dão a população a chance de expressar 
as suas opiniões e também as demandas sobre as políticas públicas. 
DICA 04 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito 
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a 
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas. 
 JÁ CAIU EM CONCURSO: Em termos de descentralização e democratização de 
políticas públicas, a atuação do Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os 
quais destaca-se o da subsidiariedade. 
DICA 05 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em 
consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios 
para fazer a gestão pública. 
O marco constitucional brasileiro de descentralização das políticas sociais, de assistencial 
social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma série de ações para garantir a 
efetividade dessas políticas, como limitar as competências de cada âmbito de governo no 
financiamento de cada política, cumprir o orçamento que estiver previsto e repasses 
financeiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e nacional. 
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 5 
DICA 06 
MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são ferramentas muito 
importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo, o 
governo federal pode definir indicadores como: 
 A taxa de matrícula; 
 A taxa de conclusão; 
 A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio. 
DICA 07 
EXEMPLO DE POLÍTICA 
No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia 
definir indicadores como: 
 A taxa de cobertura vacinal; 
 A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis; 
 A taxa de satisfação dos usuários do sistema de saúde. 
DICA 08 
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO? 
Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. 
 São direitos adquiridos por todos cidadãos. Esses direitos estão garantidos na 
constituição federal, que é a lei maior do brasil, e em outras legislações (ECA, Estatuto do 
Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, etc), que devem ser implementadas e garantidas 
pelos governos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 6 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA 
DICA 09 
POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE 
DIREITOS HUMANOS EM VIENA. 
Foram criados em decorrência de uma recomendação feita na Conferência Mundial de 
Direitos Humanos em Viena. 
Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor. 
A Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reafirmou os Princípios da 
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU 
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH). 
O Brasil foi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de Fernando 
Henrique foi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos em 1996. 
DICA 10 
PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 
Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria 
de direitos humanos, que não têm força normativa. 
 1º Programa Nacional deDireitos Humanos, por meio do Decreto nº. 1.1903, de 
maio de 1966: identificação dos principais obstáculos à promoção dos direitos humanos no 
país; a execução, a curto, médio e longo prazo. 
 2º Programa Nacional de Direitos Humanos, Decreto nº 4229, de 13 de maio de 
2002: concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis 
e interdependentes; identificação dos obstáculos, difundir o conceito de direitos humanos, 
entre outros. 
 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), por meio do Decreto nº. 
7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis) eixos orientadores: 
 Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade influenciando na tomada 
de decisão); 
 Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável); 
 Universalizar direitos em um contexto de desigualdades; 
 Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; 
 Educação e Cultura em Direitos Humanos; 
 Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura). 
DICA 11 
ESTRUTURA DO PNDH-3 
O documento é dividido em tópicos e subtópicos. 
O ponto inicial são os eixos orientadores, que são seis; dentro de cada eixo há diretrizes 
(25 ao total), em cada diretriz há objetivos estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada 
objetivo estratégico há ações programáticas, que correspondem a 521 no total. 
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 7 
ATENÇÃO!! 
O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14. 
As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos 
e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais. 
DICA 12 
PNDH-3 
O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas 
respectivas diretrizes: 
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
 Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de 
fortalecimento da democracia participativa; 
 Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática; 
 Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 
ATENÇÃO!! 
O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo assim um 
ref erencial. 
DICA 13 
PNDH-3 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
 Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, COM INCLUSÃO 
SOCIAL E ECONÔMICA, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, 
cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; 
 Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; 
 Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, 
incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos. 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
 Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
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 8 
 Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento 
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e 
participação; 
 Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; 
 Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade. 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
 Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
 Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; 
 Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da 
investigação de atos criminosos; 
 Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e 
na redução da letalidade policial e carcerária; 
 Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
 Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas 
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
 Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos. 
 Curiosidade: O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto 
presidencial editado à luz do art. 84 da Constituição, visando a fiel execução das leis e 
normas constitucionais. 
DICA 14 
PNDH-3 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
 Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação 
em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
 Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições 
formadoras; 
 Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção 
dos Direitos Humanos; 
 Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; 
 Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação 
para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
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 9 
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
 Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da 
cidadania e dever do Estado; 
 Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; 
 Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória 
e à verdade, fortalecendo a democracia. 
 Cheirinho de prova: De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos 
Humanos, a educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático 
e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando algumas 
dimensões, como por exemplo o fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem 
ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, 
bem como da reparação das violações. 
DICA 15 
PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES 
Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o Decreto 
7.177/2010. 
Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g” do Objetivo Estratégico 
III. Senão vejamos esta mudança: 
COMO ERA: Redação original da Ação programática “g”: Apoiar a aprovação do projeto 
de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir 
sobre seus corpos. 
COMO ESTÁ HOJE: Redação da Ação programática “g” após o Decreto 7.177/2010: 
Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de 
saúde. 
DICA 16 
COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO- ETARISMO 
 Etarismo: É o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a 
pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Em um caso bem recente, que focou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram 
um vídeo, onde as três ironizam o fato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de 
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a sua 
colega não deveria estar na faculdade por estar na faixa etária dos 40 anos, chegando até 
a insinuarque a colega não saberia usar o Google. 
O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta 
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das afirmações discriminatórias das 
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instituição de 
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso. 
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Fonte: Revista Marie Claire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÉTICA E INTEGRIDADE 
DICA 17 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional. 
São princípios da governança pública: 
 Capacidade de resposta; 
 Integridade; 
 Confiabilidade; 
 Melhoria regulatória; 
 Prestação de contas e responsabilidade; 
 Transparência. 
DICA 18 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
São diretrizes da governança pública: 
 Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções 
tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de 
prioridades; 
 Promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a 
integração dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico; 
 Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das 
políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam 
observadas; 
 Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os 
diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor 
público; 
 Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o 
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de 
seus órgãos e de suas entidades; 
 Implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará 
ações estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores; 
 Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de 
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios. 
 
 
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 12 
DICA 19 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
São também diretrizes da governança pública: 
 Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela 
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade; 
 Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela 
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas 
públicas sempre que conveniente; 
 Definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas 
e dos arranjos institucionais; 
 Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos 
resultados da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação. 
DICA 20 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
São objetivos do Sitai: 
 Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso 
à informação; 
 Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e 
acesso à informação; 
 Aumentar a simetria de informações e dados nas relações entre a administração pública 
federal e a sociedade. 
DICA 21 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 Programa de integridade: Conjunto de princípios, normas, procedimentos e 
mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude, de 
irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a 
direitos, valores e princípios que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação 
institucional; 
 Plano de integridade: Plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas 
em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade 
máxima do órgão ou da entidade; 
 Funções de integridade: Funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria, 
controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao funcionamento do 
programa de integridade. 
 
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 13 
DICA 22 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
A política de transparência e acesso à informação da administração pública 
federal compreende a: 
 Transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a 
pedidos apresentados à administração pública federal com fundamento na Lei nº 12.527, 
de 2011; 
 Transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos 
oficiais; 
 Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração 
pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e 
participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços 
públicos. 
DICA 23 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
Compete ao órgão central do Sitai: 
 Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das 
unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas 
de integridade; 
 Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade; 
 Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade 
geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas 
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que pertençam; 
 Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai; 
 Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais; 
 Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade, 
transparência e acesso à informação; 
 Dar ciência aos órgãos ou às entidades de fatos ou situações que possam comprometer 
o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação 
necessárias; 
 Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à 
Informação da Administração Pública Federal; 
 Estabelecer normas complementares necessárias ao funcionamento do Sitai. 
 
 
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 14 
DICA 24 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
Compete também ao órgão central do Sitai: 
 Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas 
informatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de 
informações públicas; 
 Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à informação e o cumprimento das 
obrigações de transparência ativa e de abertura de dados; 
 Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à 
informação para ofortalecimento das políticas públicas; 
 Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação da 
Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; 
 Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a melhoria 
da gestão, das políticas e dos serviços; 
 Identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conforme o caso, 
sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 15 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 
DICA 25 
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE 
ASSEGURADA AO IDOSO 
Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da família, da comunidade, da 
sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com ABSOLUTA PRIORIDADE, a 
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao 
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e 
à convivência familiar e comunitária. 
Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende: 
 Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e 
privados prestadores de serviços à população; 
 Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; 
 Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção 
ao idoso; 
 Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso 
com as demais gerações; 
 Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do 
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de 
manutenção da própria sobrevivência; 
 Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia 
e na prestação de serviços aos idosos; 
 Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de 
caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; 
 Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais. 
 Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 
DICA 26 
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10) 
 O Estatuto se divide em quatro títulos: 
 Disposições preliminares: Trazem conceitos e definições gerais; 
 Direitos fundamentais: Tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade, 
moradia, trabalho, meios de comunicação; 
 Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): Definem os objetivos 
do sistema; 
 Disposições finais. 
 
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 DICA 27 
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população negra 
a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, 
coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais forma de intolerância étnica. E 
conceitua: 
 Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou 
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha 
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de 
condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, 
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada. 
 Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e 
fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em 
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. 
 População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, 
conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga. 
 Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no 
cumprimento de suas atribuições institucionais. 
 Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela 
iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da 
igualdade de oportunidades. 
DICA 28 
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º 
ao 46, são eles: 
 Saúde; 
 Educação, cultura, esporte e lazer; 
 Liberdades: consciência, crença e exercício de cultos religioso; 
 Terra e moradia; 
 Trabalho; 
 Meios de Comunicação. 
DICA 29 
RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO 
O caso Madalena Gordiano foi bastante emblemático. Mas se faz essencial estuda-lo, 
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra, 
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão. Há uma visão errônea da “mãe 
preta”, romantizada nas memórias de infância de escritores e intelectuais brasileiros, como 
por exemplo Carlos Drummond de Andrade, trazendo um silenciamento da violência contra 
as escravizadas domésticas. 
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O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é 
referente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à 
escravidão. 
Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo 
que ainda existe na sociedade. 
 IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período 
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras 
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade. 
DICA 30 
RACISMO E O CASO MIGUEL 
O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do racismo 
no Brasil. Miguel, um menino recifense e filho de uma empregada doméstica, caiu de uma 
altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe. Ele 
morreu algumas horas depois. 
E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com 
sua mãe em uma região de subúrbio do Recife. Ao passo de que a patroa é uma mulher 
branca e de família rica. Recentemente, em sede de uma ação civil pública, os ministros do 
TST negaram um recurso da defesa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho 
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de 
Mirtes Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio. 
DICA 31 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se utiliza, em 
alguns casos, de métodos de seleção defasados? Como fazer com que estas pessoas tenham 
acesso às vagas ofertadas pelo mercado de atividades brasileiro? Perguntas complexas com 
uma resposta simples: Mudanças reais, mudanças que não estejam só presentes em um 
pedaço de papel. Quando se fala de inclusão, há de se entender que não existe um 
empecilho, mas uma série de fatores que acabam por provocar um efeito cascata, que 
culminam na segregação. 
Embora a normatização de leis inclusivas, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da 
Pessoa com Deficiência, bem como a participação signatária do Brasil na Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada 
pela nação brasileira em 2009 com força constitucional, tenha representado um avanço 
muito grande, a verdade é que o Brasil caminhaa lentos passos quando a temática é a 
inclusão de pessoas com deficiência. Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com 
Deficiência afirma, in verbis: 
Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação 
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da 
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de 
acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável 
no ambiente de trabalho. 
 
 
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DICA 32 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de 
pessoas com TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA no mercado de trabalho, e não uma 
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da 
Informação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a deficiência. 
Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial, que 
é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de 
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as 
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais 
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento 
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações 
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada frusta as questões 
relacionadas a lucros, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
DICA 33 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica. 
Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia 
Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e autorizada 
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo 
à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua atuação. 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes 
administrativos. 
DICA 34 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa 
o rumo adotado. 
Sentido material/objetivo: É a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, 
por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
Sentido formal/subjetivo: São os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 35 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade 
jurídica: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para 
sua existência. 
 
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DICA 36 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
DICA 37 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a 
lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: É permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: Pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
DICA 38 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
às disposições legais. Nos casos de Decretação do Estado de Defesa e de Sítio e de 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
 É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando 
da prática do ato. 
 IMPORTANTE: No que diz respeito à legalidade privada e a legalidade pública, o famoso 
doutrinador Hely Lopes Meirelles leciona os diferentes significados que a legalidade tem no 
Direito Privado e no Direito Público. 
LIMPE 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
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 Uma das mais famosas passagens do autor, objeto de incontáveis questões nos concursos 
públicos, é a seguinte: 
“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na 
administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública 
só é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade e 
autonomia da vontade, de forma que os ditames legais operam fixando limites negativos 
à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se refere ao regramento de 
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir. 
DICA 39 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
 Possui 03 acepções, vejamos: 
 Finalidade: A finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará nulo por 
desvio de finalidade. 
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse público. 
Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei para o ato 
administrativo. 
 Vedação à promoção pessoal: Não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de 
proibição expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos.Isonomia: A Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
DICA 40 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever pautar-
se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular 
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência. 
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 IMPORTANTE: São conteúdos da chamada moralidade administrativa: 
 Probidade; 
 Ética; 
 Honestidade; 
 Decoro; 
 Lealdade; 
 Boa-fé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FINANÇAS PÚBLICAS 
DICA 41 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
– LDO 
A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos 
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando 
as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
 Agora vejamos as atribuições da LDO conforme a Constituição Federal: 
 Metas e Prioridades 
 Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com 
trajetória sustentável da dívida pública. 
 Orienta a elaboração da LOA. 
 Dispõe sobre alterações na legislação tributária. 
 Estabelece a política de aplicação das agências de financiamento oficiais de fomento. 
 Anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos. 
DICA 42 
A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) 
 Abaixo as atribuições da LDO conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal: 
 Equilíbrio entre receitas e despesas 
 Critérios e formas de limitação de empenho 
 Controle de custos e avaliação dos resultados 
 Condições e exigências para transferências de recursos 
 Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específico 
DICA 43 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS 
As bancas sempre cobram os prazos referentes às leis de orçamento, assim, é importante 
estar atento. Segue: 
PPA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro: 
 (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS) 
LDO envia até 15 abril → devolve até 17 julho: 
 (MP:METAS/PRIORIDADES) 
LOA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro: 
(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL) 
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DICA 44 
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de 
extrema importância para sua prova. Vejamos: 
Termos Importantes: 
 Anistia - perdão da multa; 
 Remissão - perdão da dívida; 
 Isenção - dispensa legal do débito tributário devido; 
 Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público; 
 Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior. 
DICA 45 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de 
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias: 
Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos 
com os objetivos e metas; 
Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento 
de despesas obrigatórias de caráter continuado; 
Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base 
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada 
ao: 
→Atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais 
imprevistos. 
 Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que 
as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. 
 O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas 
de crédito adicional. 
DICA 46 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo reforçar a 
transparência fiscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar 
as respectivas políticas fiscais com a da União. 
 IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e 
será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público. 
 
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 25 
DICA 47 
DIRETRIZES IMPORTANTES 
É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração 
pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração 
dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s. 
DIRETRIZES 
 LDO: Estabelece para Administração Pública; 
 PPAE: Estabelece para a elaboração/execução da LOA. 
DICA 48 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal 
e o Município. 
→PODERÁ não é o mesmo que DEVERÁ 
 IMPORTANTE: O Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa firmará 
o compromisso de contrair novas dívidas EXCLUSIVAMENTE de acordo com os termos do 
Programa. 
O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em 
percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada 
conforme metodologia definida pelo Ministério da Economia. 
DICA BÔNUS 
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL 
Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios 
que podem afetar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento de 
metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que 
tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de 
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA 
DICA 49 
BSC – BALANCED SCORECARD 
Uma metodologia desenvolvida para medição do desempenho de ASPECTOS 
FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. 
A ideia é utilizar indicadores e assim aferir resultados de maneira equilibrada do ponto de 
vista de várias perspectivas ou dimensões. 
 
A organização conseguirá fazer análises de seus aspectos financeiros, processos internos, 
aprendizado e crescimento e clientes. 
DICA 50 
AS PERSPECTIVAS DO BSC 
Sob a orientação de quatro perspectivas amplas, o BALANCED SCORECARD foca naquilo 
que realmente cria valor para a organização. 
Finanças: “Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos financeiros devem ser 
atingidos?” – ótica do acionista; 
Clientes: “Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades dos clientes 
devemos atender?” – ótica do cliente; 
 Processos internos: “Para satisfazer nossos clientes (Lembrar do conceito do cliente-
usuário) e acionistas, em quais processosinternos devemos ser excelentes?”; – ótica do 
acionista e do cliente; 
 Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional: “Para atingir nossas metas, 
como nossa organização deve aprender e inovar?” – ótica da organização. 
 
Visão e 
Estratégia
Recursos
Processos
Aprendizado
Clientes
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 27 
DICA 51 
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – UMA DEFINIÇÃO DOUTRINÁRIA 
O comportamento organizacional é um ramo de estudos que busca olhar o impacto que 
indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com 
o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. 
– STEPHEN P. ROBBINS 
O comportamento organizacional é um campo de estudos. Esta afirmação significa que 
se trata de uma certa especialidade com um corpo comum de conhecimentos. O que esse 
campo estuda? Estuda 3 determinantes do comportamento nas organizações: 
INDIVÍDUOS; 
 GRUPOS; 
 ESTRUTURA. 
DICA 52 
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – EXEMPLO 
A rede norte-americana Starbucks compreende como o comportamento organizacional afeta 
o desempenho de uma organização. Ela construiu e mantém uma excelente relação com 
seus funcionários oferecendo opções de participação acionária e assistência médica e 
odontológica integral para todos, inclusive para os funcionários de meio período. 
Funcionários bem treinados e respeitados tratam bem os clientes. Com cerca de 25 milhões 
de visitantes em suas lojas toda semana, a Starbucks prossegue abrindo novas unidades 
em todo o mundo e aumentando sua receita em 20% ao ano. 
DICA 53 
MODELO ESTRATÉGICO ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES 
Neste modelo temos o foco no alinhamento entre metas organizacionais e políticas e práticas 
de gestão de pessoas. 
 IMPORTANTE: É essencial ressaltar que este modelo se distingue do modelo 
instrumental, no qual o foco está no resultado. 
DICA 54 
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO 
O trabalho desenvolvido pelo funcionário de atendimento é considerado atividade de 
mediação entre as finalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto, tem-
se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do 
atendente. 
Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de atendimento, 
dentre os quais: 
Competências institucionais da organização; 
Serviços oferecidos; 
Requisitos necessários para a obtenção dos serviços; 
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 28 
Horários de funcionamento dos setores da organização; 
Tempo de espera previsto para atendimento; 
Prazos para cumprimento dos serviços; 
Mecanismos de comunicação com os usuários; 
Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria); 
Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade. 
DICA 55 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Ligação das práticas de gestão de pessoas às estratégias da organização; 
Tradução de estratégias empresariais em capacidades organizacionais e estas em 
práticas de gestão de pessoas; 
Capacidade de gerar, por meio de pessoas, maior competitividade para a empresa; 
 A gestão estratégica de pessoas e seu gerenciamento empresa; 
DICA 56 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Competência para prover a empresa com as pessoas necessárias para viabilizar seus 
objetivos estratégicos; 
Habilidade para desenvolver as competências críticas de que a organização necessita 
para criar vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo; 
 Envolvimento de todas as pessoas que atuam na organização e não apenas o segmento 
executivo ou técnico; 
DICA 57 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Preocupação e meta, no médio e no longo prazo, voltados ao negócio da empresa; 
Reconhecimento de forma explícita dos impactos ambientais externos na atuação da 
área; 
Percepção de que a atuação da área deve perpassar as fronteiras internas da empresa, 
atingindo a cadeia de valor; 
Atuação descentralizada com ênfase na prestação de consultoria interna; 
Preocupação com a gestão das competências organizacionais e individuais. 
 
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 29 
DICA 58 
RH E GESTÃO DE PESSOAS- PLANO DE AÇÃO 
O plano de ação segue os passos abaixo: 
Papel; 
Processos; 
Estrutura organizacional; 
Plano de atuação. 
 IMPORTANTE: Neste plano de ação, é essencial que se tenha a especificação das ações 
e projetos, atendendo ao plano estratégico da cooperativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 30 
POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E JUSTIÇA 
DICA 59 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
O Censo da Educação Superior é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por intermédio da Diretoria de Estatísticas Educacionais 
(DEED), de acordo com a Lei nº 9.448/1997. 
Se trata de um instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de 
educação superior (IES) que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação 
específica, além de seus alunos e docentes. Essa coleta tem como intuito ofertar à 
comunidade acadêmica e à sociedade em geral informações bem esmiuçadas sobre a 
situação e as grandes tendências do setor. 
DICA 60 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
O Censo da Educação Superior agrupa informações sobre as instituições de ensino superior, 
seus cursos de graduação e sequenciais, presenciais ou a distância, vagas 
oferecidas, inscritos (ou candidatos), matrículas, ingressantes e concluintes e informações 
sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa. 
 IMPORTANTE: O Censo da Educação Superior acontece anualmente e tem como 
referência o ano anterior ao ano corrente em que acontece a coleta. 
DICA 61 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
São intuitos deste Censo: 
Ofertar informações estatísticas confiáveis que permitam conhecer e acompanhar o 
sistema brasileiro de educação superior; 
Subsidiar o Ministério da Educação (MEC) com informações estatísticas para as atividades 
de acompanhamento e avaliação, como os processos regulatórios e de supervisão, 
avaliações in loco, Prouni, Sisu e Fies, programas de expansão e de melhoria da 
qualidade da educação superior, entre outros; 
DICA 62 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
São também os intuitos deste Censo: 
Auxiliar o MEC na manutenção do cadastro e-MEC; 
Disponibilizar dados para o cálculo de indicadores que fundamentam a formulação e a 
implementação de políticas públicas, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC), o 
Índice Geral de Cursos (IGC) e o Cálculo do aluno-equivalente; 
Contribuir com o trabalho dos gestores das IES e demais gestores de diferentes 
instâncias e esferas de governo, de instituições de âmbito público ou privado, 
pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e de outros países, bem como de 
organismos internacionais. 
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DICA 63 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
O treinamento do Censo da Educação Superior, na modalidade a distância, foi desenvolvido 
na plataforma Moodle. O curso é indicado para todos os RIs e AIs. 
 IMPORTANTE: Possui carga horária de 40 horas e estará disponível para realização noperíodo de 30/01/2024 a 05/04/2024. 
Sobre os responsáveis pela declaração das informações: 
Representante Legal da IES; 
Auxiliares Institucionais (AIs); 
Recenseador Institucional (RI). 
DICA 64 
CENSUP 
O Censup é o sistema utilizado para o preenchimento dos dados do Censo da Educação 
Superior pelo RI e seus Auxiliares. O Sistema é composto pelos seguintes módulos 
integrados: 
IES; 
Curso; 
Docente; 
Aluno; 
Usuário; 
Relatórios; 
Migração; 
Verificação de erros; 
Verificação de consistências; 
Fechamento . 
DICA 65 
CENSUP 
 O sistema Censup é integrado com a base de dados do e-MEC. 
Assim, os dados cadastrais da IES, como cursos e locais de oferta, são carregados do e-
MEC para o Censup e, por este motivo, para editar essas informações faz-se necessário 
alterá-las no Sistema e-MEC e, posteriormente, SOLICITAR À EQUIPE DO CENSO A 
CARGA PONTUAL DESSES DADOS. 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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DICA 66 
CENSUP 
Existem duas formas de declaração de dados no Censup: 
Declaração individualizada: Feita por meio dos módulos do Censo, os dados são 
preenchidos nas telas do Sistema. 
Essa forma de declaração é muito utilizada por IES que tem pequenas quantidades de dados 
de alunos, docentes e cursos. 
Declaração em lote: Feita por meio do módulo Migração, é indicada para IES que 
possuem grandes quantidades de dados. 
Por intermédio da declaração em lote, é possível fazer a migração de dados relacionadas ao 
discente, docente, curso, local de oferta, biblioteca e laboratório. 
DICA 67 
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: JUSTIFICATIVA DE NÃO PREENCHIMENTO 
Se a IES não possuir discentes ingressantes, nem discentes remanescentes de anos 
anteriores, faz-se imprescindível informar tal situação à equipe do Censo, antes do prazo 
de finalização da coleta e da publicação no DOU da relação das IES que não preencheram 
o Censo. 
Neste caso a IES deverá enviar e-mail para censosuperior@inep.gov.br, incorporando o 
documento de justificativa encaminhado nos comunicados oficiais do Censo no decorrer do 
ano. 
DICA 68 
SANÇÕES PELO NÃO PREENCHIMENTO 
O não preenchimento completo do Censo impede a realização de diagnósticos e de 
acompanhamento da série histórica das informações estatísticas da educação superior, 
prejudicando o cálculo de indicadores de IES e de cursos, como o Conceito Preliminar de 
Curso (CPC), o IGC (Índice Geral de Cursos), e o Aluno Equivalente, além de acarretar a 
suspensão das IES aos programas Fies, Prouni e de bolsas da Capes (Parfor, Pibid, Programa 
de Residência Pedagógica), e de serem impossibilitadas da expedição de atos regulatórios 
de credenciamento e recredenciamento, e de autorização, reconhecimento e renovação de 
reconhecimento de cursos superiores, bem como suas respectivas modificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
DICA 69 
ORGANIZAÇÃO 
 A Seguridade Social contempla 3 programas sociais em: 
 Saúde – Direito de todos e Dever do Estado; 
 Assistência Social – Destinada aos necessitados, 
 Previdência - Destinada aos contribuintes e dependentes. 
 
Saúde 
(LOS)* 
Assistência Social (LOAS)* Previdência 
Contributivo Não Não Sim 
 Contributivo: É necessário que o beneficiário efetue contribuições à Seguridade. 
 Não contributivo: Abrange toda a comunidade, independente de efetuar contribuições 
ao sistema. 
* LOS – Lei orgânica da saúde. Lei 8080/90. 
* LOAS – Lei orgânica da Assistência Social. Lei 8742/93. 
DICA 70 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – LOAS - LEI Nº 8.742 - LEI ORGÂNICA DA 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 A assistência social é um direito do cidadão e dever do Estado; 
 É Política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, 
realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da 
sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
DICA 71 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – LOAS - LEI Nº 8.742 - LEI ORGÂNICA DA 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 É facultado aos Estados e DF vincular aos programas de apoio à inclusão e promoção 
social até 0,5% de sua receita líquida tributária, vedada a utilização desses recursos 
para pagamento de pessoal, ou outras despesas não ligadas às ações (de inclusão e 
promoção social). 
 As medidas assistenciais devem ser aplicadas de maneira proporcional pelos Estados, 
sob pena de prejuízo ao interesse público. 
 
 
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DICA 72 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – ART. 2º - LEI Nº 8.742/93 
 A Assistência Social tem por objetivos: 
 A proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da 
incidência de riscos, especialmente: 
 A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
 O amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
 A promoção da integração ao mercado de trabalho; 
 A habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração 
à vida comunitária; 
 A garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e 
ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família; 
DICA 73 
ASSISTÊNCIA SOCIAL – ART. 2º - LEI Nº 8.742/93 
 São também objetivos da assistência social: 
 A vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade 
protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de 
vitimizações e danos; 
 A defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das 
provisões socioassistenciais. 
Ainda, para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada 
às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para 
atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais. 
DICA 74 
ASSISTÊNCIA SOCIAL – ART. 3º - LEI Nº 8.742/93 
 Consideram-se entidades e organizações de ASSISTÊNCIA SOCIAL aquelas sem fins 
lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento 
aos beneficiários abrangidos pela Lei Orgânica da Assistência Social; 
 São entidades de atendimento aquelas, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação 
social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de 
vulnerabilidade ou risco social e pessoal; 
 São entidades de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e 
planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente 
para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, 
formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social; 
 São entidades de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, 
permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados 
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 35 
prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de 
novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, 
articulação com órgãos públicos de defesade direitos, dirigidos ao público da política de 
assistência social. 
DICA 75 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 São princípios da Assistência Social: 
 Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica; 
 Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas; 
 Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e 
serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, proibindo-se 
qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
 Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer 
natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
 Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem 
como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. 
DICA 76 
DIRETRIZES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 São diretrizes da organização da ASSISTÊNCIA SOCIAL: 
 Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; 
 Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação 
das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
 Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social 
em cada esfera de governo. 
DICA 77 
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 As proteções sociais (especial e básicas) serão oferecidas por: 
 Centros de Assistência Social (CRAS): O CRAS é a unidade pública municipal ou estadual, 
de base territorial, localizada em áreas COM MAIORES ÍNDICES DE VULNERABILIDADE 
E RISCO SOCIAL, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território 
de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de 
proteção social básica às famílias. 
 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS): O Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), INTEGRANTE DO SISTEMA 
ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS), constitui-se numa unidade pública estatal, 
responsável pela oferta de atenções especializadas de apoio, orientação e acompanhamento 
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a indivíduos e famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou 
violação de direitos. 
 Entidades de Assistência Social sem fins lucrativos. 
DICA 78 
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
O CRAS e o CREAS são unidades estatais públicas, formadas no âmbito do SUAS, 
tendo interação com outras políticas públicas, e ofertam projetos e serviços de assistência 
social: 
 Devem ter instalações adequadas aos serviços ofertados; 
 Espaço para atendimento reservado; 
 Garantir a acessibilidade aos idosos e pessoas com deficiência. 
DICA BÔNUS 
SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – SISAN 
De acordo com a Lei 11.346/2006, a segurança alimentar e nutricional abrange: 
Ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da 
agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização, 
incluindo-se os acordos internacionais, do abastecimento e da distribuição de alimentos, 
incluindo-se a água, bem como das medidas que mitiguem o risco de escassez de água 
potável, da geração de emprego e da redistribuição da renda; 
 A conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos; 
Promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo-se grupos 
populacionais específicos e populações em situação de vulnerabilidade social; 
 A garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem 
como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que 
respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população; 
Produção de conhecimento e o acesso à informação; 
Implementação de políticas públicas e estratégias sustentáveis e participativas de 
produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando-se as múltiplas 
características culturais do País; 
Formação de estoques reguladores e estratégicos de alimentos. 
 
 
 
 
 
 
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 37 
DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS E DAS POPULAÇÕES 
TRADICIONAIS 
DICA 79 
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS 
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS 
Compete ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do Instituto Nacional 
de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, a identificação, reconhecimento, 
delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas pelos remanescentes das 
comunidades dos quilombos, sem prejuízo da competência concorrente dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. 
O INCRA deverá regulamentar os procedimentos administrativos para identificação, 
reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas pelos 
remanescentes das comunidades dos quilombos, dentro de sessenta dias da publicação do 
Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. 
DICA 80 
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS 
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS 
Para os fins do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, o INCRA poderá estabelecer 
convênios, contratos, acordos e instrumentos similares com órgãos da administração 
pública federal, estadual, municipal, do Distrito Federal, organizações não-governamentais 
e entidades privadas, observada a legislação pertinente. 
O procedimento administrativo será iniciado de ofício pelo INCRA ou por requerimento de 
qualquer interessado. 
DICA 81 
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS 
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS 
O INCRA, após concluir os trabalhos de campo de identificação, delimitação e 
levantamento ocupacional e cartorial, publicará edital por duas vezes consecutivas no 
Diário Oficial da União e no Diário Oficial da unidade federada onde se localiza a área sob 
estudo, contendo as seguintes informações: 
 Denominação do imóvel ocupado pelos remanescentes das comunidades dos quilombos; 
 Circunscrição judiciária ou administrativa em que está situado o imóvel; 
 Limites, confrontações e dimensão constantes do memorial descritivo das terras a serem 
tituladas; 
 Títulos, registros e matrículas eventualmente incidentes sobre as terras consideradas 
suscetíveis de reconhecimento e demarcação. 
 
 
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 Sobre o edital: A publicação do edital será afixada na sede da prefeitura municipal onde 
está situado o imóvel. 
 Sobre a delimitação: O INCRA notificará os ocupantes e os confinantes da área 
delimitada. 
DICA 82 
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS 
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS 
 Sobre a Fundação Cultural Palmares: A Fundação Cultural Palmares prestará 
assessoramento aos órgãos da Defensoria Pública quando estes órgãos representarem em 
juízo os interesses dos remanescentes das comunidades dos quilombos, nos termos do art. 
134 da CF/88. 
ATENÇÃO!! 
As comunidades serão representadas por suas ASSOCIAÇÕES legalmente constituídas. 
 
DICA 83 
PROCEDIMENTO PARAIDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO, 
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS 
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS 
A expedição do título e o registro cadastral a ser procedido pelo INCRA se fará sem ônus de 
qualquer espécie, independentemente do tamanho da área. 
 Cheirinho de prova: O INCRA realizará o registro cadastral dos imóveis titulados em 
favor dos remanescentes das comunidades dos quilombos em formulários específicos que 
respeitem suas características econômicas e culturais. 
DICA 84 
CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS 
A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho trata sobre Povos Indígenas 
e Tribais e foi adotada em Genebra, em 27 de junho de 1989 e entrada em vigor 
internacional em 5 de setembro de 1991. 
E quando ela foi aprovada no Brasil? Essa Convenção foi aprovada pelo Decreto Legislativo 
nº 143, de 20 de junho de 2002, e passou a vigorar a partir de 25 de julho de 2003 quando 
o país envia o instrumento de ratificação ao Diretor Executivo da OIT. 
DICA 85 
CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS -CONTRATAÇÃO E 
CONDIÇÕES DE EMPREGO 
Os governos deverão adotar, no âmbito da legislação nacional e em cooperação com os 
povos interessados, medidas especiais para garantir aos trabalhadores pertencentes a esses 
povos uma proteção eficaz em matéria de contratação e condições de emprego, na medida 
em que não estejam protegidas eficazmente pela legislação aplicável aos trabalhadores em 
geral. 
 
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Os governos deverão fazer o que estiver ao seu alcance para evitar qualquer 
discriminação entre os trabalhadores pertencentes aos povos interessados e os demais 
trabalhadores, especialmente quanto a: 
Acesso ao emprego, inclusive aos empregos qualificados e às medidas de promoção e 
ascensão; 
Remuneração igual por trabalho de igual valor; 
Assistência médica e social, segurança e higiene no trabalho, todos os benefícios da 
seguridade social e demais benefícios derivados do emprego, bem como a habitação; 
Direito de associação, direito a se dedicar livremente a todas as atividades sindicais para 
fins lícitos, e direito a celebrar convênios coletivos com empregadores ou com organizações 
patronais. 
DICA 86 
CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS -CONTRATAÇÃO E 
CONDIÇÕES DE EMPREGO 
As medidas adotadas deverão garantir, particularmente, que: 
Os trabalhadores pertencentes aos povos interessados, inclusive os trabalhadores 
sazonais, eventuais e migrantes empregados na agricultura ou em outras atividades, bem 
como os empregados por empreiteiros de mão de obra, gozem da proteção conferida pela 
legislação e a prática nacionais a outros trabalhadores dessas categorias nos mesmos 
setores, e sejam plenamente informados dos seus direitos de acordo com a legislação 
trabalhista e dos recursos de que dispõem; 
Os trabalhadores pertencentes a esses povos não estejam submetidos a condições de 
trabalho perigosas para sua saúde, em particular como consequência de sua exposição a 
pesticidas ou a outras substâncias tóxicas; 
Os trabalhadores pertencentes a esses povos não sejam submetidos a sistemas de 
contratação coercitivos, incluindo-se todas as formas de servidão por dívidas; 
Os trabalhadores pertencentes a esses povos gozem da igualdade de oportunidade e de 
tratamento para homens e mulheres no emprego e de proteção contra o acossamento 
sexual. 
DICA 87 
MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL – TERMOS 
IMPORTANTES 
 DIRIGENTE: Pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da 
organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento 
ou acordo de cooperação com a administração pública para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros. 
 CHAMAMENTO PÚBLICO: Procedimento destinado a selecionar organização da 
sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no 
qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, 
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da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao 
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
DICA 88 
MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL – TERMOS 
IMPORTANTES 
 Comissão de Seleção: Órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos 
públicos, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a 
participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente 
do quadro de pessoal da administração pública. 
 Gestor: Agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo 
de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de 
comunicação, com poderes de controle e fiscalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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PESQUISA E AVALIAÇÃO 
DICA 89 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Um projeto de pesquisa se trata de uma estrutura organizada que objetiva explorar um 
tema ou questão específica. 
 IMPORTANTE: Este documento esmiuça os intuitos, métodos e resultados esperados 
da pesquisa, proporcionando uma visão geral clara do que será feito. 
DICA 90 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Definição do Problema de Pesquisa: A 1ª etapa na construção de um projeto de 
pesquisa é a definição do problema de pesquisa. 
Isso envolve identificar uma questão relevante que precisa ser respondida ou um tópico que 
requer investigação mais aprofundada. 
DICA 91 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Revisão da Literatura: Um projeto de pesquisa geralmente engloba uma revisão da 
literatura, na qual são analisados estudos anteriores relacionados ao tema escolhido. 
Isso ajuda a situar o trabalho dentro do contexto existente e a identificar lacunas no 
conhecimento. 
DICA 92 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Formulação de Hipóteses: Baseada na revisão da literatura, as hipóteses de pesquisa 
são formuladas. Elas mostram suposições que serão testadas no decorrer da pesquisa 
para determinar sua validade. 
Metodologia de Pesquisa: A metodologia descreve como a pesquisa será realizada, 
incluindo os métodos de coleta de dados, a amostra a ser estudada e os instrumentos 
utilizados. É essencial para garantir a validade e a confiabilidade da pesquisa. 
DICA 93 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Coleta de Dados: Nesta fase, os dados são coletados de acordo com a metodologia 
definida. Isso pode envolver entrevistas, questionários, observações ou análise de 
documentos, dependendo do tipo de pesquisa. 
Análise de Dados: Após a coleta de dados, é realizada a análise. Isso pode incluir análise 
estatística, interpretação de resultados e comparação com as hipóteses formuladas. 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03 
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DICA 94 
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Discussão dos Resultados: A discussão dos resultados é uma parte importante do 
projeto de pesquisa. Aqui, os resultados são interpretados em relação às hipóteses e à 
revisão da literatura. Quais são as implicações dos resultados para a área de estudo? 
Conclusão e Recomendações: