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5 3 - Revolução Pernambucana 1817

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SITUAÇÃO 
ECONÔMICA
SITUAÇÃO 
POLÍTICA
SITUAÇÃO 
SOCIAL 
RELAÇÃO 
CAPITANIA E 
METRÓPOLE
PERNAMBUCO NO CONTEXTO XVIII/XIX
PERNAMBUCO NO CONTEXTO XVIII/XIX
• Nos anos de 1815 e 1816 Pernambuco e Paraíba haviam sofrido com
a seca que tinha produzido uma crise na produção de cana-de-açúcar
e algodão.
• Havia insatisfação dos pernambucanos, notadamente dos senhores
de engenho, membros do clero, militares e comerciantes, com o
comando do comércio e dos cargos administrativos ocupados por
portugueses.
CONTEXTO DA REVOLUÇÃO DE 1817
O CONTEXTO DA TRANSFERÊNCIA DA FAMÍLIA REAL
A RELAÇÃO 
ENTRE 
PORTUGAL E 
INGLATERRA
AS RIVALIDADES 
ENTRE 
INGLATERRA E 
FRANÇA
A REVOLUÇÃO 
FRANCESA
A ERA 
NAPOLEÔNICA 
O BLOQUEIO 
CONTINENTAL 
(1806)
A FAMÍLIA REAL NO BRASIL
10 A 15 MIL 
PESSOAS
NOBRES, ALTOS 
FUNCIONÁRIOS, 
RELIGIOSOS, 
COMERCIANTES
A CHEGADA AO 
RIO DE JANEIRO
A FAMÍLIA REAL NO BRASIL
O IMPACTO DA ERA JOANINA
MUDANÇAS NOS 
ASPECTOS 
URBANOS E 
CULTURAIS
CENTRALIZAÇÃO 
DE PODER
BENEFÍCIOS 
PARA O RIO DE 
JANEIRO
TRATADO DE PAZ E AMIZADE; COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO (1810)
REVOGAÇÃO DO ALVARÁ DE 1785
ABERTURA DOS PORTOS ÀS NAÇÕES AMIGAS (1808)
O IMPACTO DA ERA JOANINA
• movimento de caráter republicano e separatista
• surgiu em Pernambuco e logo se espalhou pelas capitanias de
Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
• Quando a revolta estourou os revoltosos instalaram um governo
provisório republicano.
• Teve uma repercussão muito forte na Paraíba, devido a
proximidade, no entanto não desfruta do mesmo reconhecimento
histórico que possui no estado vizinho.
A REVOLUÇÃO DE 1817
O IMPACTO DA ERA JOANINA
ESCOLA DE CIÊNCIAS E OFÍCIOS; JARDIM BOTÂNICO
FUNDAÇÃO DO BANCO DO BRASIL
IMPRENSA RÉGIA E REAL ERÁRIO
O LIBERALISMO EM PERNAMBUCO: A CONSPIRAÇÃO DOS 
SUASSUNAS (1801)
❑ As "infames ideias francesas" alcançaram também a capitania de
Pernambuco.
❑ Em 1798, o padre Arruda Câmara fundou uma sociedade secreta chamada
Areópago de Itambé, provavelmente ligada à maçonaria, que "tinha por fim
tornar conhecido o Estado Geral da Europa, os estremecimentos dos
governos absolutos, sob o influxo das ideias democráticas".
O LIBERALISMO EM PERNAMBUCO: A CONSPIRAÇÃO DOS 
SUASSUNAS (1801)
❑ Em 1801, influenciados pelos ideais republicanos, os "irmãos Suassuna" –
Francisco de Paula, Luís Francisco e José Francisco de Paula
Cavalcanti de Albuquerque –, proprietários do Engenho Suassuna,
lideraram uma conspiração que se propunha a elaborar um projeto de
independência de Pernambuco.
❑ Os conspiradores foram denunciados e presos e, mais tarde, libertados por
falta de provas.
O LIBERALISMO EM PERNAMBUCO: A CONSPIRAÇÃO DOS 
SUASSUNAS (1801)
Ruínas da casa-grande do Engenho Suassuna, na 
cidade de Jaboatão, vizinha do Recife. Era nela 
que os conspiradores costumavam se reunir. Foto: 
Blog Inventário Suassuna
O LIBERALISMO EM PERNAMBUCO: A CONSPIRAÇÃO DOS 
SUASSUNAS (1801)
Os proprietários do engenho eram 
pessoas letradas. E como, na casa-
grande, costumavam promover 
reuniões para debater as ideias 
liberais, o lugar começou a ser 
chamado de Academia Suassuna. 
Foto: Blog Inventário Suassuna. 
SITUAÇÃO 
GERAL 
CRISE 
ECONÔMICA AUTORITARISMO
O CONTEXTO DA CAPITANIA DE PERNAMBUCO 
A REVOLUÇÃO DE 1817: O COMEÇO
• A morte de o brigadeiro português Manoel Barbosa no quartel do
Regimento de Artilharia, no bairro de Santo Antônio, por volta das 13h de 6
de março de 1817
• Pela manhã, Barbosa recebera do governador Caetano Pinto Montenegro
a incumbência de prender alguns oficiais brasileiros da Artilharia, sob seu
comando, acusados de conspirar pela independência do país.
• Já o brigadeiro Moscoso, comandante do Regimento de Infantaria,
sediado em Olinda, deteria os seus subversivos, enquanto o marechal
José Roberto Pereira faria os mesmo com os líderes civis da pretensa
intentona.
o estopim ocorreu quando o então governador Caetano
Pinto de Miranda Montenegro recebeu denúncias e
determinou a prisão de civis, militares e clérigos
apontados como "cabeças" da conspiração
A faísca que 
faltava para 
acender a 
revolução surgiu 
no Forte das Cinco 
Pontas. Ao dar 
ordem de prisão 
aos rebeldes, o 
brigadeiro 
português Manoel 
Barbosa foi morto 
pelo capitão José 
de Barros Lima, o 
Leão Coroado, 
que, em seguida -
após os oficiais 
portugueses 
fugirem do local -, 
uniu a tropa e 
libertou os 
aprisionados.
A REVOLUÇÃO DE 1817: O COMEÇO
• o movimento de 1817 contava com articulações em outras capitanias do
Brasil, como Bahia e Rio de Janeiro, e tinha conexões com a maçonaria
no Reino Unido, em Portugal e na França.
• Do quartel da Artilharia, o movimento ganhou as ruas de Santo Antônio,
habitado pelos recifenses pobres e remediados (os ricos preferiam a Boa
Vista).
• E invadiu o antigo bairro do Recife, onde ficava o porto e vivia a grande
colônia portuguesa.
• reunidos no velho prédio do Erário, que fica onde é hoje o Palácio do Campo
das Princesas, formaram o primeiro governo do povo “brasileiro” livre.
Cruz Cabugá, o primeiro embaixador brasileiro
Ele representou seu país nos Estados Unidos e planejou o 
resgate de Napoleão da ilha de Santa Helena
❑ Havia nos planos da revolução uma aliança prevista com oficiais
franceses, exilados nos Estados Unidos após a derrota de Napoleão
Bonaparte.
❑ Eles aceitaram se aliar ao então país pernambucano com uma
condição: "Tão logo fosse possível, se buscariam meios para
resgatar Bonaparte do exílio na distante ilha de Santa Helena".
A REVOLUÇÃO DE 1817: O COMEÇO
A REVOLUÇÃO 
DOS PADRES
PROPRIETÁRIOS, 
JUÍZES, 
RELIGIOSOS E 
POPULARES
CAPITANIAS 
SOLIDÁRIAS: RN, 
PB, CE. 
A REVOLUÇÃO DE 1817
A REVOLUÇÃO DE 1817: OS PARTICIPANTES
❑ Do novo governo, que era colegiado e provisório — funcionaria até que
houvesse eleições livres, também pela primeira vez, no país –, fazia parte o
comerciante Domingos Martins, o padre João Ribeiro, o senhor de
engenho Manoel Correia de Araújo, o advogado José Luiz Mendonça e
o capitão Domingos Teotônio Jorge.
❑ O trabalho administrativo ficou a cargo de três religiosos: Padre
Miguelinho, Frei Caneca e Vigário Tenório.
❑ o povo começou a festejar.
❑ Os maracatus, ou “batuques de negros”, que estavam proibidos, foram
liberados.
06 DE MARÇO DE 1817
brigadeiro português 
Manoel Joaquim Barbosa 
de Castro foi 
assassinado
rebelião espalhou-se por 
toda a cidade de Recife
Lideranças: Domingos 
José Martins, José de 
Barros Lima, Cruz 
Cabugá, Padre Miguelinho, 
Padre Roma, Frei Caneca, 
Padre João Ribeiro
A REVOLUÇÃO DE 1817: O COMEÇO
A REVOLUÇÃO DE 1817: O GOVERNO
❑ no dia 7 de março, formou-se um governo provisório composto por cinco
representantes entre comerciantes, militares, clérigos, magistrados e
senhores de engenho
❑ No discurso após tomarem o poder, o padre João Ribeiro (um dos cinco indicados
ao governo) afirmou que ali nascia um país.
“Pernambuco [incluindo Alagoas, então comarca pernambucana, Paraíba e Rio 
Grande do Norte devem formar uma só república, [pois] estas províncias estão 
tão compenetradas e ligadas em identidade de interesses e relações, que não se 
podem separar.".
Proclamação da 
República na 
Capitania de 
Pernambuco;
Estabelecida 
a liberdade de 
imprensa e 
a liberdade de 
credo;
Os impostos criados 
por D. João VI 
foram abolidos;
Instituição do 
princípio dos três 
poderes (executivo, 
legislativo e 
judiciário);
Aumento no soldo 
dos soldados;
Manutenção do 
trabalho escravo.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
A REVOLUÇÃO DE 1817: AS MEDIDAS
❑ O governo revolucionário foi logo extinguindo as distinções sociais.
❑ Todos passaram a se tratar de “vós” e “patriota”, equivalentes, hoje, a
“você” e “companheiro”.
❑ Também comprou alimentos em grosso para revender, assim evitando a
especulação dos comerciantes portugueses, que monopolizavam o
comércio; reduziu impostos; e criou a primeira polícia nacional, que
garantiu, de fato, a segurançapública, por algum tempo.
azul e branca, com um sol, um arco-íris e três estrelas, representando,
além de Pernambuco, a Paraíba e o Rio Grande do Norte
A REVOLUÇÃO DE 1817: A BANDEIRA
A Bandeira de Pernambuco foi idealizada pelos
revolucionários de 1817 e oficializada, anos depois, pelo
governador Manuel Antônio Pereira Borba (1915-1919).
A REVOLUÇÃO DE 1817: ESCRAVIDÃO E A DIVISÃO DAS ELITES
o temor com o fim da 
escravidão.
Era um momento no mundo 
em que ideais iluministas se 
espalhavam e inspiravam 
outros movimentos, com a 
revolução haitiana poucos 
anos antes
Gertrudes Marques, uma mulher do povo em 1817
A Revolução permitiu aos humildes respirar os vapores da justiça e 
da igualdade, como nunca antes
• É importante lembrar também a repercussão que a rebelião de 1817
teve no âmbito internacional.
• com base na correspondência diplomática e na imprensa da época,
demonstra como este fato acarretou preocupações na Europa.
• Todos os dias os principais jornais traziam noticias sobre a rebelião;
em suas manchetes anunciavam: "Uma perigosa revolução no
Brasil".
• Temiam que a rebelião pudesse reeditar no Brasil o movimento de
libertação ocorrido no Haiti.
• O maior temor, portanto era o de uma rebelião escrava.
A REVOLUÇÃO DE 1817
A 
TRUCULÊNCIA
DIVERGÊNCIAS 
INTERNAS
PUNIÇÕES 
EXEMPLARES
❑ A resposta aos pernambucanos veio quando
2.500 homens saíram do Rio de Janeiro e
se juntaram a combatentes da Bahia.
❑ A chegada da tropa fez muitos soldados
desertarem imediatamente.
❑ Acuado, um grupo que não queria se render
foi para Olinda.
❑ Embarcações enviadas do Rio também
bloquearam o Recife.
A REVOLUÇÃO DE 1817: A REPRESSÃO
❑ No dia 1º de maio um exército inimigo, vindo da Bahia, cruzou o São
Francisco.
❑ E com apoio nos senhores de engenho das Alagoas e da Mata Sul, que
temiam a libertação dos seus escravos, derrotou as tropas republicanas,
mal armadas e sem preparo.
❑ No dia 19 de maio, a revolução acabou, e Pernambuco foi ocupado e
tratado como um país inimigo.
A REVOLUÇÃO DE 1817: A REPRESSÃO
Depois de mortos, serão cortadas as
mãos e decepadas as cabeças do 1°
réu em Soledade, as mãos no
quartel; a cabeça do segundo em
Olinda, as mãos no quartel; e a
cabeça do 3º em Itamaracá, e as
mãos em Goiana. Os restos de seus
cadáveres serão ligados às caudas
de cavalos e arrastados até o
cemitério. "Sentença de morte
proferida em 10 de julho de 1817
❑ Dezenas de republicanos foram executados, tendo as suas cabeças e mãos
cortadas e expostas em praça pública.
❑ Centenas foram despachados para a prisão, na Bahia, onde muitos morreram,
devido aos maus tratos, e a comarca das Alagoas foi declarada independente,
como prêmio por ter ficado ao lado do Rei.
❑ Apesar disso, a Revolução de 1817 teve grande repercussão, na época, e inspirou
os maçons portugueses que promoveram a Revolta do Porto, em 1820; a qual,
por sua vez, provocou a independência do Brasil, em 1822.
A REVOLUÇÃO DE 1817 E O SIGNIFICADO 
❑ E seus remanescentes — entre eles Gervásio Pires, Frei Caneca e Manoel de
Carvalho — seriam protagonistas das novas rebeliões pernambucanas de 1821 e
1824. Alguns deles, de 1848.
❑ O dia 6 de março representa o espírito popular do Quilombo de Palmares, o
nativismo da Restauração e o projeto da República de 1817.
❑ Nele tem suas raízes a Convenção de Beberibe, de 1821, a Confederação do
Equador, de 1824, e a Praieira, de 1848.
A REVOLUÇÃO DE 1817 E O SIGNIFICADO 
De acordo com a Alepe, a Lei nº 16.059, de 8 de junho de 2017 estabelece que o Poder 
Público realize, em todo dia 6 de março, hasteamento solene da bandeira de Pernambuco 
no Palácio do Governo e colocação de flores no Monumento aos Revolucionários, que fica na 
praça da República, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife.
A data ainda prevê a realização anual, em março, de Reunião Solene na Assembleia para 
entrega da Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca.
Painel criado em 1967 pelo artista Corbiniano Lins 
retrata a Revolução de 1817 - Foto: Henrique 
Genecy/Arquivo Alepe
Instituído em 2017 pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe),
o feriado estadual da Data Magna, celebrado em 6 de março, relembra
o estopim da Revolução Pernambucana de 1817
RESOLUÇÃO DE 
QUESTÕES
QUESTÃO 1 COVEST/UFPE
Um dos desdobramentos provocados pela expansão do Império Napoleônico
na Europa, com relação ao Brasil, foi:
A) o distanciamento político e econômico entre as nações portuguesa e inglesa.
B) a vinda da Missão Artística Francesa para a cidade do Recife, no século XIX.
C) a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808.
D) o incentivo à industrialização de produtos têxteis no Brasil, pelo alvará de D.
Maria I.
E) a eclosão de revoltas como a Revolução Pernambucana de 1817 e a
Confederação do Equador, de 1824.
QUESTÃO 2 FUVEST
“Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da
sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É
um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido
[colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos
tratar.” F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.
O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse
acontecimento é possível afirmar que os insurgentes:
A) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a
expulsão dos portugueses desse território.
B) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a
manutenção da escravidão na região.
C) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios
da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
D) propuseram a independência e a república, congregando proprietários,
comerciantes e pessoas das camadas populares.
E) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos
proprietários à livre exploração da terra.
QUESTÃO 3 IFSC
Sobre a vinda da Família Real Portuguesa no começo do século XIX e sua
permanência no Brasil assinale a incompatível com os feitos que ocorreram no
período joanino:
A) A Insurreição Pernambucana de 1817 foi um movimento organizado pelos
portugueses donos de terras e comerciantes de Pernambuco em apoio a D. João VI,
frente aos movimentos separatistas da região.
B) A província Cisplatina, motivo de guerra no Primeiro Império, foi anexada por D.
João VI durante o período que esteve no Brasil.
C) A ideia de transferir a Corte Portuguesa para sua colônia americana não era
novidade, já havia sido vista como possibilidade por algumas vezes durante o
período de dominação portuguesa no Brasil. Um dos defensores da possibilidade foi
o Padre Antônio Vieira.
D) No campo dos estudos superiores, durante o período em que D. João VI
permaneceu no Brasil, foram criados alguns cursos e academias, como a Escola de
Anatomia e Cirurgia, Aula de Comércio, Academia Real da Marinha e Aula de
Botânica.
E) O estabelecimento da sede da monarquia portuguesa na colônia e a substituição da
engrenagem administrativa colonial ficaram conhecidos como “inversão brasileira”.
QUESTÃO 4 IAUPE
Muitas revoltas tornavam claras as insatisfações dos colonos contra os
desmandos de Portugal. Havia também a divulgação das ideias liberais,
importantes para aprofundar a crise do sistema colonial. Nesse contexto, a
Conspiração dos Suassunas em Pernambuco:
A) destacou-se pela sua organização militar e seu ideário iluminista.
B) estimulou o debate político contra o sistema colonial português.
C) firmou a existência de núcleos politicamente conservadores.
D) foi sem importância para o movimento libertário de Pernambuco.
E) era um movimento restrito aos intelectuais do Seminário de Olinda.
QUESTÃO 5 IPAD
O Brasil lutou pela sua independência através de revoltas políticas que
marcaram as primeiras décadas do século XIX. A rebelião política de 1817
em Pernambuco:
A) teve a participação de membros do clero local,cujo pensamento inspirava-
se em ideias liberais da Europa.
B) conseguiu vitória expressiva contra Portugal, tornando o Nordeste de colônia
em uma região autônoma.
C) foi vitoriosa devido ao seu poderio militar e à ajuda de algumas nações
estrangeiras.
D) fracassou na sua luta, não oferecendo ameaça ao governo português e
facilitando sua política repressiva.
E) articulou uma rebelião nacional, com participação do Sudeste, ameaçando
Portugal com sua força política e militar.
QUESTÃO 6 UFPE
Atribuiu-se aos revolucionários de 1817 a defesa da soberania popular, a
separação entre os poderes (legislativo, executivo e judiciário), a liberdade de
culto e de expressão e a igualdade de direitos. Sobre esse movimento é correto
afirmar:
A) A revolta civil e militar, de 1817 em Pernambuco, destituiu o governo e estabeleceu
pela força das armas um governo republicano, dando mostras de uma verdadeira
revolução popular.
B) O governo republicano que se instalou em Pernambuco em 1817, encontrou a
estratégia militar que lhe garantiu a permanência no poder até abril de 1822.
C) A ajuda do governo português aos revoltosos de 1817 em Pernambuco veio através
de forças navais e terrestres, consolidando-se, então, o governo republicano
revolucionário de Pernambuco.
D) A origem de classe dos líderes do movimento republicano de 1817 não permitiu a
radicalização das mudanças nas estruturas econômicas e sociais existentes.
E) Em razão da ampla repressão do governo português ao movimento de 1817, os
líderes foram presos e executados, inclusive o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo
e Caneca.
QUESTÃO 7 MPE-GO
Assinale a alternativa que traduz CORRETAMENTE o significado da Revolução de
1817 no Brasil:
A) A revolução de 1817 ocorreu no estado de Minas Gerais, também conhecida como
Inconfidência Mineira, e resultou do descontentamento da população com o
aumento dos impostos e com os privilégios concedidos aos comerciantes
portugueses.
B) A revolução de 1817 ocorreu no estado de Pernambuco, também conhecida como
Insurreição Pernambucana, e objetivava a independência e a instituição da
república.
C) A revolução de 1817 ocorreu no estado de Minas Gerais, também conhecida como
Inconfidência Mineira, e implantou um governo que ameaçou o direito dos pequenos
proprietários à livre exploração da terra.
D) A revolução de 1817 ocorreu no estado de Pernambuco, também conhecida como
Insurreição Pernambucana, e contou com a participação as pessoas das camadas
populares, inclusive, os negros.
E) A revolução de 1817 ocorreu no estado de Pernambuco, também conhecida como
Insurreição Pernambucana, e objetivava instaurar uma nova monarquia.
QUESTÃO 8 CEPROS
No Brasil Colônia, as rebeliões nativistas foram importantes para o
enfraquecimento do governo português. No século XIX, a Revolução de
1817 se destacou, pois:
A) conseguiu a autonomia da província por muitas décadas.
B) defendeu a democracia e a libertação imediata dos escravos.
C) articulou-se com forças militares do Rio e da Bahia.
D) contou com a participação decisiva de forças militares estrangeiras.
E) trouxe a circulação de ideias renovadoras de libertação nacional.
QUESTÃO 9 CEBRASPE
A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, assinale a opção correta.
A) Preocupado em evitar ressentimentos futuros, o governo português agiu de
maneira conciliatória, perdoando os líderes da Revolução Pernambucana de
1817.
B) A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento de libertação
colonial cujo objetivo era a libertação de parte do território Nordestino do
domínio português.
C) O Ceará foi o principal polo revolucionário da Revolução Pernambucana de
1817, porque não era um estado emancipado, mas integrante da Capitania
de Pernambuco.
D) A base da Revolução Pernambucana de 1817 era conservadora e autoritária
e insurgiu-se contra as ideias modernizantes de Portugal.
E) A elite econômica pernambucana ressentia-se pelo fato de não receber a
atenção da metrópole portuguesa, apesar de estar, no momento da
Revolução Pernambucana de 1817, em fase de grande prosperidade.
QUESTÃO 10 MPE-GO
A Revolução de 1817, também conhecida como Revolução Pernambucana, foi uma
entre diversas rebeliões populares que antecederam a Independência do Brasil.
Dentre as opções abaixo mencionadas, assinale aquela que não corresponde a
uma das causas que culminaram na deflagração desta Revolução:
A) A crescente pressão dos abolicionistas europeus, cujas ideias pregavam restrições
gradativas ao tráfico de escravos, que se tornavam mão de obra cada vez mais
cara, pois a escravidão era o motor de toda a economia agrária pernambucana;
B) criação de novos impostos por Dom João VI o que provocou a insatisfação da
população pernambucana;
C) grande seca que atingiu a região em 1816, que acentuou a fome e a miséria e
culminou com uma queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a
economia de Pernambuco;
D) Presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração
pública.
E) Queda nos preços do açúcar e tabaco, importantes produtos de exportação de
Pernambuco à época.
GABARITO
1.C
2.D
3.A
4.B
5.A
6.D
7.B
8.E
9.B
10.E
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