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Fichamento | Autoritarismo e corporativismo no Brasil_ o legado de Vargas_Macarena Cavalcante Mairata docx

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Disciplina: História do Brasil Republicano II
Curso: História Matrícula: 21752925
Discente:Macarena Cavalcante Mairata
Docente: César Augusto Queiroz
Data: 28/01/2024 Turno: noturno
Artigo: Gomes, Ângela de C. (2005). Autoritarismo e corporativismo no Brasil: o legado de
Vargas . Revista USP, (65), 105-119.
FICHAMENTO
Introdução
- Era Vargas (1930 - 1945 e 1950 - 1954), governo marcado pelo autoritarismo
político e pelo desenvolvimento econômico.
O atraso do Brasil e o imperativo do Estado forte e centralizado
- Durante a Primeira República, políticos e intelectuais debateram sobre rumos
do Brasil e concordaram que era necessário superar o atraso no qual o país
vivia. Assim, se busca pelas verdadeiras causas desse atraso. Se identifica:
● falta de educação do povo;
● falta de saúde do povo;
● elite brasileira como responsável pelo atraso na modernização do
Brasil.
- Estado liberal foi a ideia de modelo para que o Brasil alcance-se patamares de
civilização;
- Empecilhos como o caudilhismo, o clientelismo e o personalismo, existentes
na realidade brasileira, precisavam ser superados para avançar com o projeto
de modernização do Brasil;
- Francisco de Oliveira Vianna em Populações Meridionais do Brasil se debruça nas
características da sociedade brasileira, responsável pelo atraso da modernização do
Brasil;
- O autor aponta que o modelo de sociedade brasileira possuía a função
simplificadora do grande domínio rural (dificultavam o desenvolvimento de
atividades comerciais e industriais) e espírito de clã (bloqueava o espírito
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corporativo no ambiente rural);
- O caudilhismo se tornou o único meio de construção de um Estado moderno.
A nova democracia autoritária: personalismo e corporativismo
- Combater o artificialismo político e o atraso do Brasil se tornou um projeto;
- Francisco Campos e Azevedo Amaral foram os dois intelectuais principais
desse projeto;
- No novo e moderno Estado, o velho princípio de separação de poderes
precisava ir para dar vez a harmonia de poderes;
- Criação de um Executivo forte, instrumento estratégico para se produzir o
encontro da lei com a justiça; o estabelecimento de uma nova democracia,
definida como social e nacional.
O projeto corporativo e a organização do povo brasileiro
- Utopia corporativa de boa sociedade, nova organização corporativa, que para
Oliveira Vianna, era a melhor forma institucional de estabilizar a ordem
político-social e promover o desenvolvimento econômico do país;
- Esse corporativismo envolvia uma teoria do Estado e um modelo de
organização sindical, como pontos de partida para a organização da própria
sociedade;
- Ampliação da participação do povo, organizado em associações profissionais;
novos atores à esfera pública;
- Surge o imposto sindical.
Corporativismo e presidencialismo “imperial”
- A forma de expressão política do interesse nacional, traduzida pelos sindicatos
corporativos, surgia através do Estado, personificado na figura do presidente;
- Francisco Campos e Azevedo Amaral, dois intelectuais que fazem importante
contribuições para compreender o novo tipo de engenharia estatal;
- O poder do Estado moderno (sociedade de massas urbano- industrial) para a
ser definido não apenas como forte e concentrado, mas como pessoal;
- A figura do chefe de Estado, como materialização do poder público apoiado
“diretamente” pelo povo, vai ser afirmada apenas no pós-1930;
- A figura de Vargas, portanto, pode ser útil para se pensar algumas
características de nosso sistema presidencial e do modelo de
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liderança/autoridade máxima;
- O presidencialismo plebiscitário, mesmo não possuindo mais os instrumentos
autoritários nascidos nos tempos getulistas, permanece autorizando o
presidente a, uma vez eleito, governar o país da maneira como julgar
conveniente e suas alianças políticas permitirem.
Autoritarismo e mito do herói político
- Durante o Estado Novo, o autoritarismo facilitou a divulgação e consolidação
de mensagens oficiais, tanto pela via da propaganda como pela da censura;
- A relação direta entre o governo/presidente:
● dupla feição da representação de interesses;
● representação simbólica.
- Vargas transformava- se no terminal adequado para ambas;
- Face expressa na autoridade pessoal de um líder paternal; relação direta e
afetivamente para seu povo;
- Vargas, o primeiro estadista da história do Brasil;
- Elites e massas reunidas numa comunicação sem intermediários;
- Vargas: matreiro, desconfiado, moleque, honesto, desonesto, carinhoso,
violento, ditador e democrata.
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