Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ESG 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co- nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publi- cações e/ou outras normas de comunicação. Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, ex- celência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de quali- dade. 3 SUMÁRIO NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 2.ESG..................................................................................................................5 2.1.Surgimento da ESG ..................................................................................... 6 2.2.Surgimento do ESG no Brasil ....................................................................... 6 3.VERTENTES DO ESG .................................................................................... 7 3.1.A Vertente Ambiental ................................................................................... 7 3.2.A Vertente Social .......................................................................................... 8 3.3.A Vertente de Governança ........................................................................... 9 4.ESG COMO INDICADOR DE PERFORMANCE ORGANIZACIONAL .......... 11 4.1.ESG Como Tomada De Decisão Para Investimentos ................................ 12 4.2.ESG Como Investimento Social E Ambientalmente Responsável ............. 15 5.ESG COMO PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES ............................................ 16 5.1.O Impacto do ESG nas Organizações ....................................................... 17 5.2.ESG e o Tripé da Sustentabilidade ........................................................... 18 6.SUSTENTABILIDADE ................................................................................... 19 7.PROBLEMAS AMBIENTAIS ......................................................................... 21 8.ECONOMIA CIRCULAR................................................................................ 24 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27 4 (Fonte: www.camil.com.br) 1. INTRODUÇÃO O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Global Compact (2004) Who Care Wins: Connecting Financial Markets to a Changing World. Segundo Eccles, Lee e Stroehle (2020), o ex-Secretário Geral da ONU propôs uma iniciativa conjunta de instituições financeiras para "desenvolver diretrizes e recomendações sobre como integrar melhor as questões ambientais (Environmental), sociais (Social) e de governança corporativa (Governance). Desde então as organizações buscam melhores práticas ambientais, sociais e de governança para se adequarem ao conjunto de métricas e indicadores dessas áreas, visando gerar valor para acionistas e vantagem competitiva no mercado em que atuam. O que antes era avaliado apenas por posições financeiras, atualmente é considerado por outros aspectos, mormente com relação a forma como estas organizações lidam com as questões ambientais, sociais e de governança. Considerando o exposto, é possível perceber que o ESG pode ser analisado por pelo menos duas perspectivas, a primeira como um conjunto de http://www.camil.com.br/ 5 práticas que visa melhor adequar as questões ambientais, sociais e de governança afetas à determinada organização. Essas práticas são avaliadas por métricas e/ou indicadores, que propiciará a geração de relatórios ESG, indicando determinado desempenho daquela organização nessas áreas. 2. ESG ESG pode ser caracterizado como fatores ambientais, sociais e de governança usados para medir o desempenho sustentável das empresas (TRIPATHI; BHANDARI, 2014; WATSON, 2015). Os fatores relacionados ao meio ambiente incluem emissões, uso da água, poluição da água, resíduos, uso de recursos renováveis e não renováveis, etc. Questões como diversidade no local de trabalho, saúde e segurança, greves trabalhistas, trabalho infantil, impacto das operações na comunidade e na sociedade, etc., fazem parte do fator social. A governança, por seu turno, inclui todas as questões relacionadas à gestão e ao conselho, como diversidade do conselho, reuniões do conselho, questões de agenda, corrupção, compliance, etc. Um indicador de mensuração para a sustentabilidade como o ESG (Environmental, Social and Governance) é um proxy de desempenho importante que possui a governança como moderador, incluindo uma pontuação geral, refletindo uma visão equilibrada de uma empresa nas áreas ambiental, social, governança e desempenho econômico ao longo do tempo (NUBER et al, 2019). Os índices ESG refletem as iniciativas das empresas que geram impacto para remediar os danos ao meio ambiente, injustiças sociais e melhorar as suas práticas de governança, seja a empresa pertencente ao setor público ou privado (WALTER, 2020). Trata-se de um critério que guia investimentos com foco em sustentabilidade e foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das empresas em relação às práticas ambientais, sociais e de governança. Conforme dados do Social Investment Forum´s (2006), os investimentos em empresas com responsabilidade social cresceram muito desde 1995, variação maior do que a dos ativos administrados nos Estados Unidos. Os dados 6 de 2006 da Mercer Investment Consulting reportam que de todos os investimentos do Reino Unido cerca de 47% são investimentos comprometidos com o Environmental, Social and Governance (ESG) Analysis (GOMES; TORTATO, 2011). E ainda, a prática ESG tem por objetivo aumentar a precisão do que é mensurável e acionável em cada uma das três dimensões, para verificar os desvios que são toleráveis e sustentáveis (WALTER, 2020). 2.1. Surgimento da ESG Na publicação feita em 2004 pelo Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, intitulada Who Cares Wins (Ganha Quem se Importa) contemplou-se pela primeira vez o termo ESG, e surgiu de um desafio do então secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes organizações financeiras. A proposta era obter respostas dos bancos sobre como integrar princípios de ESG ao mercado de capitais. No mesmo período, a UNEP-FI (United Nations Environment Programme Finance Initiative) publicou o relatório Freshfield, ressaltando a importância de ações de ESG como forma de avaliar uma empresa financeiramente. Apesar de as organizações já terem, de modo geral, preocupações socioambientais, o termo foiadicionado ao dicionário corporativo, por incluir outras preocupações de cunho social e de governança. A adoção de ações nesse sentido gera mercados mais sustentáveis e proporciona melhores resultados para as instituições. 2.2. Surgimento do ESG no Brasil As discussões sobre ESG demoraram a chegar ao Brasil. Enquanto nos Estados Unidos foram os investidores que puxaram a mudança de atitudes empresariais, aqui o debate foi motivado pela imprensa. Até 2018, pouco se falava sobre ESG no país. No Novo Mercado, o mais alto em governança corporativa da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), já existia o debate de boas práticas em instituições de capital aberto, embora companhias deste seleto grupo, tais como Vale, CCR, Braskem e JBS, tenham se envolvido 7 em escândalos de governança. A pauta socioambiental ainda não era considerada tão relevante e o conceito ESG começou a ser aceito apenas a partir de 2019, como reação às políticas do governo brasileiro pouco comprometidas com o meio ambiente. Foi então que a imprensa brasileira puxou o debate sobre o tema, colocando questões socioambientais em evidência, possibilitando que o ESG se consolidasse como fator importante no mercado. 3. VERTENTES DO ESG 3.1. A Vertente Ambiental Uma megatendência organizacional emergente e a sustentabilidade, representa uma ação muito importante na criação de estratégias competitivas para as empresas. A atividade econômica traz grandes avanços para a sociedade humana, mas também problemas ambientais: aquecimento global, mudanças climáticas, etc. (DANG; BRUNA; HOUANTI; MANITA, 2018, p.4). O comportamento de uma empresa dedicada a ESG reflete a consciência ambiental, por exemplo, preservação do meio ambiente natural e da biodiversidade, redução do impacto ecológico, redução das emissões de carbono prejudiciais, redução do uso de água e recursos esgotáveis, redução do clima e riscos regulatórios (AMEL-ZADEH; SERAFEIM, 2018; IAMANDI; CONSTANTIN; MUNTEANU; et al, 2019). Como exemplo disso, nas últimas décadas, questões ambientais impulsionaram a criação de valor nas organizações e para seus stakeholders, devido à crescente competição por recursos naturais, como também para mostrar ao mercado seu desempenho e cuidado ambiental, considerando que a imagem da empresa tem influência direta no seu sucesso (HINOJOZA-LÓPEZ et al., 2020). As empresas que colaboram em questões ESG também reúnem recursos para reduzir o impacto ambiental adverso de suas operações, como a implementação de atividades para reduzir a poluição dos processos de produção 8 e do uso de produtos químicos, resíduos, armazenamento e eliminação, etc. (WHITELOCK, 2015, p.397). Ao monitorar até que ponto as empresas assumem a responsabilidade por seu impacto, é dada atenção crescente a mapear não apenas o impacto econômico dos negócios, mas também seu impacto ambiental e social e sua forma de fazer negócios em termos de governança e conduta empresarial em geral (VEENSTRA; ELLEMERS, 2020, p. 3) que apontam que as agências de classificação ESG desempenham um papel cada vez mais influente no direcionamento das empresas para um futuro sustentável. Os relatórios ambientais corporativos (CER), uma das dimensões das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), tornaram-se uma prioridade inevitável no desempenho das empresas em todo o mundo (GARCIA et al., 2019). Como resultado, um número crescente de partes interessadas, incluindo investidores, consumidores, governos e clientes corporativos, mostrou alto interesse em práticas ESG que incluem práticas de CER (BUALLAY, 2019). Há um interesse crescente em identificar padrões de sustentabilidade corporativa, uma vez que as empresas não são apenas "julgadas" por seu desempenho financeiro, mas também por sua capacidade de reagir a diferentes desafios ambientais, sociais e de governança corporativa (IAMANDI et al., 2019, p.3). 3.2. A Vertente Social Outro pilar fundamental do ESG envolve questões relativas aos direitos humanos. De acordo com o Growth Report ESG e Inovação da ACE Cortex (2021), uma das maiores empresas de inovação e investimentos da América Latina, são considerados fatores sociais importantes: o desenvolvimento de relacionamentos humanos dentro e fora da empresa, a capacidade de atrair e reter pessoas, bem como a garantia de desenvolvimento de talentos, resultando em colaboradores mais capacitados e satisfeitos em suas funções. Outro ponto importante citado pelo Growth Report é a adoção de políticas de diversidade e inclusão, pauta que, segundo Oliveira et al (2021) alcançou 9 grande repercussão durante a pandemia da covid-19, uma vez que as desigualdades sociais ficaram mais evidentes. Mudanças como políticas de equidade e ações afirmativas estão sendo cobradas das empresas, uma vez que a meritocracia defendida e manifestada, conforme cita Almeida (2020, p.81), através de mecanismos institucionais, como processos seletivos e concursos públicos, não considera uma sociedade permeada por conflitos estruturais de classe, raça e gênero, acarretando em falta de representatividade nos setores. Desse modo, no imaginário das pessoas, a competência e o mérito ficam associados à branquitude, masculinidade, heterossexualidade e cisnormatividade. Empresas que negam as desigualdades existentes no seu time devido à construção social da sociedade com relação ao racismo, machismo, LGBTfobia, capacitismo e outras formas de discriminação, expressam que a culpa é das próprias pessoas que não se esforçaram o suficiente para serem contratadas ou ocuparem cargos de liderança, reforçando, asim, a desigualdade. Paralelamente ao avanço da questão social nas empresas, está a inovação como resultado da diversidade. De acordo com Shook e Sweet (2019), a pesquisa Getting to Equal 2019: Creating a Culture that drives innovation (Chegando à igualdade 2019: criando uma cultura que impulsiona a inovação), desenvolvida pela Accenture, empresa global de consultoria, indica que empresas com diversidade e inclusão possuem mentalidade para inovação 11 vezes maior, com colaboradores até 6 vezes mais criativos. Para as autoras, inovação é sinônimo de sobrevivência, logo, os líderes precisam adaptar suas empresas para uma cultura de inclusão e equidade. Assim, uma empresa onde as vertentes ambiental e governamental estão bem desenvolvidas, porém não há preocupação com a diversidade no seu quadro de colaboradores e lideranças, está longe do ideal ESG e da inovação. 3.3. A Vertente de Governança Para uma boa compreensão do tema, é importante que se responda a três questões: “o que é governança corporativa? ”, “por que ela está inclusa no ESG? ” e “quais itens a tornam um fator de destaque dentro do sistema?” 10 De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) (2015), a governança corporativa é a forma como as instituições são geridas e incentivadas, compreendendo os relacionamentos entre todos os stakeholders, como sócios, diretorias, conselhos, colaboradores, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Uma política de governança bem estabelecida faz com que todos esses grupos dialoguem e determinem objetivos convergentes, tornando-se essencial para uma boa performance dos negócios. Um estudo realizado em companhias da Malásia relatou que existe uma grande influência da governança corporativa na economia destas empresas (TARMUJO; MAELAH; TARMUJI, 2016). Tal situação fica clara quando se considera o relato de Kahn (2019), no qual ele declara que uma governança corporativa eficaz é importante para uma boa alocação, preservação e aumento docapital. Isto se torna evidente ao pensar na definição do termo governança e como esta é aplicada nas empresas, iniciando pela definição dos objetivos de cada uma das partes interessadas, passando pela tomada de decisão e priorização das ações e seguindo para as operações de uma companhia. Ao analisar cada um dos passos, é factível compreender a importância deste tema dentro do sistema, bem como o impacto financeiro gerado. Apesar da facilidade em entender a relevância deste tópico, é necessário saber quais aspectos de governança são interessantes para se ter bons resultados. Lagásio e Cucari (2019), através de uma meta análise, relataram que três fatores aumentam a exposição do ESG, sendo estes: a autonomia e o tamanho do conselho, e a participação feminina na diretoria. Em contraponto, a dualidade do CEO e o domínio do conselho não elevam este nível. A partir dos pontos apresentados ratifica-se a imprescindibilidade de que os estudos sobre este tema sejam direcionados à heterogeneidade dos inúmeros fatores de governança, entre eles competências humanas consideradas únicas, estratégias organizacionais e qual o impacto destes tópicos na criação de empresas competitivas e sustentáveis. 11 4. ESG COMO INDICADOR DE PERFORMANCE ORGANIZACIONAL As empresas tendem a ser avaliadas por seus stakeholders em duas dimensões: (1) pelo seu desempenho no mercado competitivo e (2) pelo seu desempenho em relação a conduta e valores não financeiros. Esta última abrange as práticas ESG, cujas análises podem ser úteis no diagnóstico de questões que irão antecipar o desenvolvimento da empresa nas esferas da responsabilidade ambiental, social e de governança, diminuindo os custos e aumentando as receitas. Por outro lado, o uso indevido da pontuação ESG pode desencadear pensamentos críticos, frustrar a transparência e, portanto, a credibilidade da empresa. Assim, as questões devem ser abordadas para reforçar as avaliações e torná-las defensáveis na alocação de capital e gestão empresarial (WALTER, 2020). Drempetic, Klein, Zwergel (2019) comprovaram que alguns números das empresas estão direta ou indiretamente ligados com as métricas de ESG, como o tamanho da empresa, os recursos para prover dados e a disponibilidade desses que, de acordo com os autores, acabam por influenciar positivamente as métricas do ESG. Existem inúmeras formas de medir a performance de uma organização, principalmente no que tange a diversificação de setores e empresas vistos hoje no mercado, porém é unânime que dentre estes indicadores, pelo menos um seja financeiro. Estes, que estão diretamente relacionados ao desempenho econômico, podem ser entendidos como a tradução quantitativa da estratégia corporativa (KOCMANOVÁ et. al., 2013). Contudo, os indicadores não financeiros devem estar intimamente ligados às prioridades institucionais, servindo como um reflexo da singularidade da organização, além de criar valor tanto para a empresa como para suas partes interessadas. A teoria e a pesquisa elucidam que a definição de metas específicas orienta o grau de esforço que as organizações investem, as prioridades que estabelecem e a persistência que exibem na busca dos resultados pretendidos (VEENSTRA; ELLEMERS, 2020). 12 Kocmanova e Simberova (2012), por sua vez, enfatizam que estes indicadores de performance do ESG devem facilitar a tomada de decisão sobre investimentos em empresas, por meio da utilização de parâmetros financeiros e não-financeiros, e ainda salientam que “a integração de indicadores ESG é provavelmente a melhor forma de aumentar a participação de mercado de investimentos socialmente responsáveis”. Segundo Douglas, Van Hotl e Whelan (2017, citado por Walter, 2020), alguns exemplos de indicadores ESG são: (1) esfera ambiental: consumo de energia, uso de água potável, resiliência às mudanças climáticas, política ambiental, uso da terra, gestão de recursos naturais, gestão de resíduos e materiais perigosos, dentre outros. (2) esfera social: direitos do consumidor, filantropia corporativa, segurança dos dados e privacidade do cliente, questões sobre a diversidade, engajamento dos funcionários, saúde e segurança de comunidades, direitos humanos, gestão de pessoas responsável, gestão do capital humano. (3) espera da governança: processo de contabilidade e consultoria, composição do conselho, ética nos negócios, compliance, remuneração dos executivos, estrutura societária, transparência, governança de fundos, contribuições políticas, relatórios e divulgações, planejamento de sucessão. Importante salientar, ainda, que os indicadores de desempenho econômico fornecem formas quantitativas de análise, que refletem os resultados das estratégias corporativas (Kocmanová e Dočekalová, 2012). As métricas e os Key Performance Indicators (KPIs) não financeiros dependerão das prioridades corporativas e refletirão a natureza da organização, fornecendo também uma visão mais ampla do seu desempenho econômico. 4.1. ESG Como Tomada De Decisão Para Investimentos A preocupação com o meio ambiente, bem-estar social e governança está ganhando força como componente ético para investimentos nos mercados financeiros (BANU; BHUVANESWARI; BEGUMK, 2021). 13 Os investidores buscam benefícios financeiros, mas também um investimento ético e responsável em empresas que conduzem relações com todos os seus públicos de interesse dentro dos princípios de equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade. Esses mesmos princípios revelam uma governança corporativa positiva e um bom desempenho da empresa (BEKTUR; ARZOVA, 2020). O ESG, também entendido como critérios não financeiros, deve fazer parte das análises consistentes de gestores de ativos quando estas são voltadas ao investimento sustentável, principalmente quando se leva em consideração o vínculo entre o desempenho financeiro elevado de uma entidade e boas práticas de ESG (SHEVCHENKO, MCMANUS; HADDOCKFRASER, 2015). As organizações estão divulgando cada vez mais o desempenho financeiro e não financeiro à medida que são incentivadas a se tornarem mais responsáveis e transparentes para os provedores de capital e outras partes interessadas (CAMILLERI, 2017). Para Sakuma-Keck e Hensmans (2013) os gestores de ativos tendem a dar preferência a investimentos de curto prazo, visto que eles têm como justificar tais decisões com base em métodos legítimos aceitos tanto pela empresa como por organizações que avaliam os critérios do ESG. Porém, a implementação de práticas de ESG não ocorre em um curto período, para se ter um investimento sustentável em todos os três pontos do ESG deve-se ter em mente que o comportamento corporativo deve ser renovado, fazendo com que as empresas se comportem de forma sustentável para o meio-ambiente, para a sociedade e para a própria governança. Neste novo paradigma de investimentos, os fatores ESG assumem um lugar especial, visto que o conceito de estabilidade financeira leva em consideração a divulgação das empresas com relação aos riscos que estão enfrentando nos índices econômicos, ambientais e sociais de sustentabilidade e como pretendem administrar esses riscos. Além disso, a evolução deste conceito se evidencia com os três fatores de responsabilidade com os stakeholders: pessoas, planeta e lucro (ZIOLO, et. al, 2019). 14 A integração de indicadores ESG para serem usados na avaliação dos investidores, está levando as empresas a emitir relatórios integrados e transparentes. A pontuação ESG e a divulgação social em particular (pontuação S) podem reduzir o risco das empresas e o custo de capital em períodossubsequentes (LUEG; KRASTEV; LUEG, 2019). A ênfase, segundo Kocmanová e Dočekalová (2012), passará gradativamente da informação financeira para a abordagem integrada, onde as informações sobre o desempenho ambiental, social e econômico farão parte da avaliação da qualidade e desempenho da empresa. O relatório integrado coloca os indicadores ESG no valor de cadeia do investimento nos mercados financeiros. Estudos recentes documentaram que as informações ESG estão associadas a vários efeitos economicamente significativos (AMEL-ZADEH; SERAFEIM, 2018). Inserido nesta estrutura de governança, os investidores institucionais tendem a ter o poder de influenciar, por meio de mecanismos de governança, os gestores corporativos em suas práticas, visto que não há precedentes no mercado. Tal ato pode ser visto negativamente por alguns, porém estudos indicam que os investidores são a principal força para a implementação de soluções confiáveis voltadas ao ESG, pautados em investimentos responsáveis (IR) (GOND e PIANI, 2013). Importante mencionar que, como forma de apoiar a tomada de decisão, os relatórios ambientais corporativos (CER), uma das dimensões das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), tornaram-se uma prioridade inevitável no desempenho das empresas em todo o mundo (GARCIA et al., 2019). O banco de dados ESG fornece pontuações detalhadas sobre o desempenho da gestão de sustentabilidade ESG corporativa (WANG; SARKS, 2013). 15 4.2. ESG Como Investimento Social E Ambientalmente Responsável Nos últimos 25 anos, o mundo viu um crescimento exponencial no número de empresas que medem e relatam dados ambientais (por exemplo, emissões de carbono, consumo de água, geração de resíduos), dados sociais (por exemplo, composição do funcionário, informações do produto, informações relacionadas ao cliente) e dados de governança (por exemplo, lobby político, programas anticorrupção, diversidade do conselho) - isto é, dados ESG (AMELZADEH; SERAFEIM, 2019). Em inúmeros setores é evidente como as vertentes sociais e ambientais podem ser aplicadas e gerar resultados, porém quando se trata de setor financeiro, tais ações podem ser nebulosas. Para Prorokowski (2016), as empresas devem iniciar a implementação de parâmetros do ESG às operações o mais breve possível, visto que elas podem ser traduzidas como o compromisso da instituição com práticas ambientalmente sustentáveis e, em troca, receber os benefícios financeiros. Oferecer avaliação e certificação ambiental, social e de governança (ESG) pode convidar as organizações a adaptarem suas atividades para acomodar questões ambientais, sociais e de governança. A necessidade de abordar a mudança climática surgiu fortemente nas avaliações de progresso e essa continua sendo uma questão material para escolas de negócios em todo o mundo. Pesquisas anteriores apontam para deficiências no monitoramento e avaliação precisa do desempenho da sustentabilidade organizacional (VEENSTRA; ELLEMERS, 2020). As empresas, por razões já conhecidas, se preocupam em relatar seu desempenho ambiental, cientes de que este fator conta pontos para os stakeholders. Um dos motivos pelos quais as empresas publicam relatórios ambientais é sinalizar que têm um bom desempenho ambiental e consideram o desenvolvimento sustentável de forma significativa (JAAFAR et al, 2019). A implementação do ESG na gestão corporativa vem crescendo em tamanho e importância. Existem escolas de negócios que passaram do estabelecimento de módulos autônomos que tratam de questões ambientais, 16 sociais e de governança (ESG) para a integração de aspectos ESG em todo o espectro de programas oferecidos e transformando totalmente o etos das escolas de negócios em direção à sustentabilidade, o que significa que o mercado está absorvendo profissionais e conhecimento nesta área (NAMO; NAMO, 2014). 5. ESG COMO PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES Giamporcaro e Leslie (2018) comentam que a prática e a conscientização dos tópicos relacionados ao ESG alimentam um conjunto de dados a serem apresentados para os stakeholders e analistas financeiros. Em geral, os dados são analisados e usados para verificar a credibilidade da sustentabilidade corporativa. No entanto, de acordo com Eccles, Lee e Stroehle (2020), não existe uma definição universal aceita de métricas ESG. Assim, as empresas desenvolvem suas próprias metodologias e seus próprios conjuntos de indicadores. O resultado é um ecossistema complexo de métricas ESG, com classificações que precisam ser contextualizadas para sua correta interpretação. Para a análise dos dados, os usuários precisam ter um bom entendimento das decisões tomadas e como elas alteram os resultados. Mesmo considerando a complexidade, Beretta et al (2021) evidenciam a tendência atual de relatórios que sugerem que a competitividade das empresas está diretamente ligada à capacidade de estabelecer e apresentar as métricas de negócios financeiros e não financeiros. Em especial à situação relacionada à pandemia, os relatórios podem apresentar as atualizações das estratégias de sustentabilidade da empresa diante das necessidades sociais. Baraibar-diez e D Odriozola (2019) comprovam que existe um desempenho não financeiro consideravelmente maior em empresas que adotam um comitê de Responsabilidade Social Corporativa (RSC). Porém a implementação desta estrutura não deve ser realizada apenas baseada nestas 17 estatísticas, visto que o processo de tomada de decisão se torna mais complexo. As autoras ainda relatam que a ausência de um comitê direcionado para as adversidades do ESG não implicará em uma queda de performance não financeira. Uma forma de tratar destes temas é trazer os stakeholders para perto da empresa, seja criando comitês ou estruturas que os envolvem, e fazendo com que estes participem de forma ativa. Para um bom funcionamento do ESG, deve-se ter uma gestão inteligente dos riscos e das oportunidades advindas da implementação do sistema, pois essa culmina nos lucros, no relacionamento e nas relações das empresas, podendo afetá-las negativamente. Porém, é notório a gestão defeituosa dos riscos feita atualmente, com isso passou a existir uma crescente insatisfação com a qualidade das informações disponibilizadas (ADAMS, 2017). Assim, ao pensar sobre a implementação de práticas de ESG em uma instituição, deve-se ater a todas adversidades, internas e externas, que podem surgir, como também analisar as possíveis ações para mitigar tais riscos. 5.1. O Impacto do ESG nas Organizações Nos últimos anos, há uma demanda significativa para que as empresas comecem a aderir a práticas de ESG, principalmente por parte de investidores, que estão mais conscientes da importância do bem-estar coletivo. Eles buscam investir em instituições que se preocupam com questões sociais, exigindo mudanças de postura e privilegiando aquelas que adotam práticas benéficas para a sociedade, os colaboradores,os investidores e o meio ambiente. A adesão a essas práticas de ESG acarreta diversos benefícios e a avaliação de empresas, atualmente, é diretamente afetada por essa escolha. As organizações que adotam o ESG ganham maior visibilidade e refletem boa reputação pública. Além disso, são mais flexíveis para lidar com mudanças nos padrões, relacionadas à produção e ao consumo. Agora, as bolsas de valores exigem delas maior divulgação do desempenho em sustentabilidade e podem impulsionar a quantidade de capital adicional. Entre os benefícios de acatar compromissos e práticas de ESG, destacam-se a otimização da 18 produtividade, a facilidade de atender às demandasatuais, a possibilidade de novas oportunidades de negócios e o menor impacto ambiental negativo. Ações de ESG podem alavancar a movimentação das organizações das seguintes formas: ✓ facilitando o crescimento do faturamento; ✓ reduzindo custos; ✓ minimizando ações regulatórias; ✓ aumentando o potencial de produtividade dos funcionários; ✓ otimizando investimentos; ✓ tornando-as mais resilientes em eventuais crises. 5.2. ESG e o Tripé da Sustentabilidade O Tripé da Sustentabilidade (Triple Bottom Line) é um conceito criado pelo sociólogo John Elkington, em 1994, que defende que, para considerar uma organização sustentável, ela deve ser socialmente justa, ambientalmente responsável e financeiramente viável, englobando os mesmos aspectos do ESG: sociais, econômicos e ambientais. Nessa perspectiva, o ESG é uma evolução do Tripé, resultado de diversos debates ambientais, como o realizado pelo Clube de Roma, de 1968, fundado para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados à política, à economia internacional, ao meio ambiente e ao desenvolvimento. O Clube solicitou a uma equipe de cientista do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts - em inglês Massachusetts Institute of Technology) o relatório “Os limites do crescimento”, de 1972, que analisava a interação do homem com o meio ambiente. Outro debate importante resulta do relatório Brundtland, de 1987, também focado no desenvolvimento sustentável. John Elkington sugeriu que seu modelo de Tripé da Sustentabilidade fosse sempre repensado e atualizado, pois o intuito de criá- lo era o de desenvolver pensamentos mais profundos sobre o futuro do capitalismo, não para ser usado apenas como ferramenta de contabilidade. Em outras palavras, os conceitos da temática socioambiental devem se conectar e 19 chegar às empresas e aos governos de forma objetiva e clara, para que possam ser facilmente compreendidos e implementados. 6. SUSTENTABILIDADE (Fonte: www.meiosustentavel.com.br) O conceito de sustentabilidade remete à capacidade de o ser humano de atender às próprias necessidades no momento presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras suprirem suas próprias necessidades. Ela embasa-se em três pilares: ➢ econômico: a geração de riqueza deve ocorrer de modo sustentável, sem esgotar os recursos e sem que os custos e investimentos sejam protelados; ➢ social: propostas que visem o bem-estar da população devem ser fomentadas; ➢ ambiental: o meio ambiente deve ser preservado, visando o equilíbrio entre as necessidades sociais e o uso racional dos recursos, evitando-se o desperdício. 20 São ações de sustentabilidade, entre outras: ✓ economizar e reutilizar água; ✓ reciclar o lixo; ✓ optar por produtos com embalagens retornáveis. A sustentabilidade também é assunto nas empresas. Uma companhia sustentável é aquela que se preocupa com o desenvolvimento de políticas e ações que visem o bem-estar social em todas as suas operações. A preocupação com a sustentabilidade empresarial teve início após as Grandes Guerras e após a Revolução Industrial, quando começaram a ficar evidentes os impactos gerados pela escassez de recursos naturais, pelos danos ao meio ambiente, pelas catástrofes naturais e pelo significativo aumento da desigualdade social. Atualmente, muitas companhias procuram criar um ciclo de produção que tenha o menor impacto socioambiental possível. No contexto organizacional, o tripé sustentável, mencionado anteriormente, pode se configurar desta forma: ➢ pilar econômico: incorporação de ações sustentáveis em curto, médio e longo prazo, gerando redução de desperdícios e de gastos, bem como vantagens competitivas para as organizações; ➢ pilar social: apoio ao desenvolvimento da comunidade com a implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de vida, tais como educação ambiental, incentivo à prática esportiva, entre outros.; ➢ pilar ambiental: gestão de resíduos, proteção ao meio ambiente, atendimento às legislações, ações e projetos de reciclagem. As ações sustentáveis permitem que as próximas gerações possam viver em um mundo mais equilibrado, onde as empresas e a pessoas consigam evoluir sem causar tantos danos aos ecossistemas e sem prejudicar o futuro do planeta, dos nossos filhos e netos. Um fator importante para isso acontecer seria a educação ambiental, tema que tem sido falado cada vez mais nas mídias e escolas, ensinando principalmente, para os jovens, que estamos inseridos no 21 meio ambiente, dependemos dos recursos para viver e esses recursos não são eternos. Dessa forma, práticas sustentáveis são essenciais para o futuro da humanidade. 7. PROBLEMAS AMBIENTAIS (Fonte: Portal do Professor) Com a Revolução Industrial, as ações contra o meio ambiente causadas pelo ser humano aumentaram exponencialmente. Grande parte dessas ações foi decorrente da transição da manufatura para o maquinário industrial. Naquele tempo – e para alguns, ainda hoje – existia a convicção de que a poluição, o desmatamento, entre outras ações, eram sinônimos de desenvolvimento. Assim, consolidavam-se problemas bem conhecidos atualmente: as aglomerações urbanas e o desaparecimento de rios e de áreas verdes, causando e estimulando a poluição. Poluição do ar: a poluição do ar remete a um conjunto de substâncias lançadas na atmosfera e que causam danos ao meio ambiente e aos seres humanos. 22 Há relatos de que ela está presente desde a Roma Antiga, quando pessoas já queimavam madeira. No entanto, seu acirramento se deu, conforme observado, no período da Revolução Industrial. Entre as substâncias que causam a poluição do ar, destacam-se: ➢ monóxido de carbono (CO) - resultante da queima incompleta de combustíveis fósseis; ➢ dióxido de carbono (CO2) – gerado pela queima de combustíveis fósseis; ➢ óxido de enxofre (SOx) – consequente de diversos processos industriais. Felizmente, com o avanço da tecnologia, surgem alternativas para os combustíveis fosseis. Existem hoje veículos elétricos, híbridos e até movidos a hidrogênio. Há, ainda, combustíveis renováveis, como o etanol e o biodiesel. Novas tecnologias também surgem para melhorar a eficiência energética, como o óleo de baixa viscosidade de motor e câmbio, alteração aerodinâmica, indicador de troca de marcha, direçãoelétrica, redução de resistência de rolamento de pneus. A Mercedes-Benz é uma empresa que está com uma iniciativa sustentável e deseja zerar a produção de dióxido de carbono na sua cadeia de produção. A empresa pretende utilizar aço livre de CO2 e investir em modelos de carros elétricos e híbridos. Poluição da água: a poluição da água pode ocorrer por meios físicos, químicos e biológicos. Esta é uma questão de extrema importância, já que 70% do corpo humano é composto de água e, assim, água poluída pode desencadear diversos problemas de saúde. Além disso, a água tem papel importante na produção de alimentos, de energia e de bens industriais. ➢ Poluição sedimentar: ocorre devido ao acúmulo de resíduos em suspensão. ➢ Poluição biológica: ocorre devido aos lançamentos de detritos orgânicos por esgotos domésticos e industriais, que ocasionam a proliferação de micro-organismos e decompositores. ➢ Poluição térmica: não é tão conhecida como asdemais, pois não é facilmente observável, mas gera grande impacto ambiental. Associa-se 23 ao despejo de água quente em corpos de água, o que reduz o nível de oxigenação, afetando os ecossistemas marinhos. ➢ Poluição química: gerada pelo descartede resíduos químicos inapropriadamente. Muitas indústrias despejam soluções com resíduos químicos diretamente em rios e lagos. Outra forma de contaminação química está associada ao uso de agrotóxicos. Poluição do solo: a poluição do solo pode ser causada por diversos fatores, entre eles a introdução de substâncias químicas em sua superfície, a alteração da camada de material orgânico ambiente pela ação humana e o despejo incorreto de resíduos sólidos. Esse tipo de poluição contribui para outros tipos de poluição, visto que os elementos químicos também poluem a água e o ar. Os pesticidas, os inseticidas, os herbicidas e os fertilizantes são os principais causadores da poluição do solo. ➢ uso de fertilizantes; ➢ uso de pesticidas; ➢ despejo incorreto de resíduos sólidos. Com o passar dos anos, o tema da sustentabilidade começou a ser mais abordado pelas empresas, que, de modo geral, passaram a se preocupar mais com o impacto de suas ações no meio ambiente por meio de um adequado gerenciamento de resíduos. E a agenda ambiental virou um assunto muito debatido pelos investidores. O primeiro passo para um bom gerenciamento dos resíduos é o mapeamento, que permite à empresa descobrir o tipo de resíduo gerado e as suas características. Assim, é possível definir as melhores práticas de armazenamento e de manuseio desses resíduos, bem como ações preventivas, caso aconteça algo inadequado. O segundo passo é a classificação do tipo de resíduo. De acordo com a NBR 10.004, a classificação é feita da seguinte maneira: ➢ Classe I: resíduos perigosos, por serem considerados tóxicos ou inflamáveis. Resto de tinta é um tipo de resíduo Classe I. 24 ➢ Classe II A: resíduos não inertes, não inflamáveis ou tóxicos, que não sofrem reações químicas. ➢ Classe II B: resíduos inertes, que não sofrem qualquer reação em contato com a água. Por exemplo: entulho e pedra. O terceiro passo é a reciclagem, que permite o reaproveitamento do resíduo que não faz mais parte do processo, dando origem a um novo produto ou à matéria-prima, reduzindo o impacto ambiental. 8. ECONOMIA CIRCULAR Conforme mencionado, a preocupação com o impacto das atividades econômicas sobre o meio ambiente ganhou ênfase. Portanto, o uso eficiente dos recursos naturais é o principal intuito de diversas empresas, possibilitando vantagens competitivas no mercado. Nesse cenário, a economia circular tem ganhado destaque: um modelo de produção e consumo que envolve renovação, reutilização, reparação e reciclagem de materiais e produtos existentes, transformando resíduo em recurso. A Nespresso, por exemplo, organiza sua cadeia de produção com base na economia circular, buscando melhorar seus processos, ao escolher em suas produções o alumínio - um material infinitamente reciclável. Para fechar o ciclo, o alumínio volta para a cadeia produtiva e o pó de café torna-se adubo orgânico. Ações de ESG, como a sustentabilidade, são critérios avaliados e decisórios em negociações, por terem grande impacto reputacional. Segundo pesquisa realizada pelo Global Network of Directors Institutes (GNDI), 85% dos conselheiros entrevistados acreditam que as questões ESG e de sustentabilidade serão o foco para os stakeholders (GNDI 2020-2021). Negócios que se comprometem com melhores práticas de gestão têm uma operação mais sustentável em diversos aspectos e tendem a controlar os riscos ambientais e empresariais de modo mais eficiente. Consequentemente, constroem uma gestão inteligente, com foco em resultados melhores ao longo 25 do tempo, tornando-se atrativos para o mercado: em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, os investidores também passam a observar o comprometimento e a responsabilidade de uma companhia diante de temas sociais e ambientais. A B3 – Bolsa de Valores Oficial do Brasil – é referência mundial nesse quesito, pois criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), cujo objetivo é incentivar as organizações a adotarem práticas melhores, utilizando critérios com base em práticas sociais, ambientais, e de governança para escolher empresas brasileiras para sua carteira. Entre os critérios, destaca-se a aderência ao Pacto Global, o qual é representado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). As principais vantagens de manter uma agenda ESG na companhia, na visão dos recrutadores, são: ➢ melhoria na imagem da empresa; ➢ aumento da confiança do investidor; ➢ atração e retenção de talentos. Os incentivos e benefícios para empresas que implementam padrões ESG são: ➢ fortalecimento da marca diante do mercado – nos últimos anos, consumidores brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis; ➢ retenção e captação de talentos – o desenvolvimento de práticas sociais aumenta a satisfação dos colaboradores; ➢ redução de desperdícios – especialmente em relação ao gerenciamento dos recursos ambientais; ➢ possibilidade de inovação e promoção de parcerias estratégicas; ➢ atração de investidores; ➢ aumento da competitividade no mercado; ➢ melhor desempenho financeiro. 26 Os investidores estão buscando construir novas carteiras de investimen- tos visando melhor explorar as oportunidades que a sustentabilidade tem ge- rado, mitigando os riscos advindos da volatilidade econômica, política e social. Assim, cada vez mais investidores voltam seus olhares às empresas que fazem jus ao ESG, integrando seus valores éticos para gerar valor em mais cam- pos que apenas o financeiro. Busca-se, portanto, fomentar uma cultura corporativa com propósito, que priorize seus stakeholders, seus consumidores, o mercado no qual atua, os co- laboradores que fazem sua operação acontecer e a comunidade em que estão inseridos. Cada vez mais, o aspecto Ambiental, Social e Governança se torna rele- vante para o mercado financeiro. (Fonte: www.guiadoinvestidor.com.br) http://www.guiadoinvestidor.com.br/ 27 REFERÊNCIAS ADAMS, C. Conceptualising the contemporary corporate value creation process. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 2017. AGÊNCIA O GLOBO. Brasil é o nono país mais desigual do mundo. Exame. 2020. Disponível em: https://exame.com/economia/brasil-e-nono-pais-mais- desigual-do-mundo-diz-ibge/. Acesso em 10.10.21. ALCÂNTARA, T. Inovação e ESG: O futuro dos negócios passa por aqui. Growth Report, 2021. ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro. Editora Jandaíra: 2020. 264p. (Feminismos Plurais / coordenação de Djamila Ribeiro) AMEL-ZADEH, A.; SERAFEIM, G. Why and how investors use ESG information: Evidence from a global survey. Financial Analysts Journal, 74(3), 87-103, 2018. BANU, A. Anis Akthar Sulthana; Bhuvaneswari, T.S.; BEGUM.K, Sajida. A Study On The Sustainable Investment Funds With Special Reference To State Bank Of India Esg Mutual Fund Schemes. Turkish Journal of Computer and Mathematics Education Vol.12 No.6, 261- 266 Research Article, 2021. BARAIBAR-DIEZ, E.; D ODRIOZOLA, M.. CSR committees and their effect on ESG performance in UK, France, Germany, and Spain. Sustainability, v. 11, n. 18, p. 5077, 2019. BEKTUR Ç.; ARZOVA, S. The effect of women managers in the board of directors of companies on the integrated reporting: example of Istanbul Stock Exchange (ISE) Sustainability Index, Journal of Sustainable Finance & Investment, 2020. BERETTA, Valentina; DEMARTINI, Maria Chiara; LICO, Laura; TRUCOO, Sara. A Tone Analysis of the Non-Financial Disclosure in the Automotive Industry. Sustainability, 13, 2132. 2021. 28 BLOG JOBCONVO. Diversidadenas empresas: veja o que é, sua importância e benefícios. Disponível em: https://articles.jobconvo.com/diversidade-nas- empresas/. Acesso em 31.10.21. BRASIL ESCOLA. Poluição termal. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/poluicao-termal.htm. Acesso em 01.09.21. BUALLAY, A. Is sustainability reporting (ESG) associated with performance? Evidence from the European banking sector. Management of Environmental Quality: An International Journal, Vol. 30, No. 1, pp.98–115, 2019. CAETANO, R. O ESG melhora o desempenho financeiro, e Raízen é a prova disso. 2020. Disponível em: https://invest.exame.com/esg/o-esg-melhora-o- desempenho-financeiro-e-a-raizen-e-a-prova-disso. Acesso em 16.10.21. CAMILLERI, Mark Anthony. The integrated reporting of financial, social and sustainability capitals: a critical review and appraisal. International Journal of Sustainable Society, v. 9, n. 4, p. 311-326, 2017. CAPITAL ECONÔMICO. Natura & Co América Latina atinge compromisso de ter 50% de lideranças femininas na região. 2021. Disponível em: https://revistacapitaleconomico.com.br/natura-co-america-latinaatinge- compromisso-de-ter-50-de-liderancas-femininas- naregiao/#:~:text=Natura%20%26Co%20Am%C3%A9rica%20Latina%2C%20q ue,ou%20acima%2C%20no%20a no%20passado. Acesso em 16.10.21. CETESB. Emissão veicular. 2021. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/veicular/. Acesso em 16.10.21. CONTENT, R. Entenda o que é vantagem competitiva e como criá-la em seu negócio. 2018. Blog RockContent. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/vantagem-competitiva/. Acesso em 18.10.21. DANG, R.; BRUNA, M.; HOUANTI, H.; Manita, R. Board gender diversity and ESG disclosure: Evidence from the US, 2018 (No. hal-01847924). 29 DIALOGUS. Os benefícios da implementação dos princípios do ESG para as empresas. 2021. Disponível em: https://www.dialogusconsultoria.com.br/os- beneficios-da-implementacao-dos-principios-esg-para-as-empresas/. Acesso em 15.10.21. DREMPETIC, S.; KLEIN, C.; ZWERGEL, B. The influence of firm size on the ESG score: Corporate sustainability ratings under review. Journal of Business Ethics, p. 1-28, 2019. ECCLES, R.; LEE, L.; STROEHLE, J. The Social Origins of ESG: An Analysis of Innovest and KLD. Organization & Environment, Vol. 33(4) 575–596, 2020. E-CYCLE. Entenda como a Nespresso faz de sua xícara de café um produto sustentável. 2020. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/nespresso- economia-circular/. Acesso em 01.09.21. E-CYCLE. O que é poluição do ar? Conheça as causas e os tipos. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/poluicao-do-ar/#Dicas-de-como-contribuir-para- uma-reducao-da-poluicao-do-ar. Acesso em 10.10.21. E-CYCLE. Poluição da água. Acesso em 16.10.21: https://www.ecycle.com.br/poluicao-do-solo/. E-CYCLE. Poluição do solo: conheça causas e consequências. Disponível em https://www.ecycle.com.br/poluicao-da-agua/. Acesso em 16.10.21. EQUIPE TOTVS. ESG: o que é, como funciona, vantagens e características. Totvs. 28 out, 2022. Disponível em: https://www.totvs.com/blog/business- perfomance/esg/. Acesso em: 11 nov, 2022. ESG: uma revisão integrativa. Engemausp. Disponível em: https://engemausp.submissao.com.br/23/arquivos/12.pdf. Acesso em: 10 nov, 2022. FILIPPE, M. Avon lança compromisso antirracista e metas de mais negras na liderança. Exame. 2020. Disponível em: https://exame.com/negocios/avon- https://www.ecycle.com.br/poluicao-do-solo/ https://www.totvs.com/blog/business-perfomance/esg/ https://www.totvs.com/blog/business-perfomance/esg/ https://engemausp.submissao.com.br/23/arquivos/12.pdf 30 lanca-compromisso-antirracista-e-meta-de-mais-negrasna-lideranca/. Acesso em 09.09.21. FRASER-THILL, R. 4 maneiras de promover o sentimento de pertencimento no trabalho. Revista Forbes. 2019. Disponível em: https://forbes.com.br/carreira/2019/09/4-maneiras-de-promover-o-sentimento- depertencimento-no-trabalho/. Acesso em 08.09.21. GARCIA, A.; MENDES-DA-SILVA, W.; ORSATO, R. Corporate sustainability, capital markets, and ESG performance. in Individual Behaviors and Technologies for Financial Innovations, pp.287–309, 2019. GIAMPORCARO, S.; LESLIE, D. Responsible investment at Old Mutual: a case of institutional entrepreneurship. Emerald Publishing Limited. V,. 8, 4, pp. 1-29, 2018. GOMES, F.; TORTATO, U. Adoção de práticas de sustentabilidade como vantagem competitiva: evidências empíricas. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 5, n. 2, p. 33-49, 2011. GOND, Jean-Pascal; PIANI, Valeria. Organizing the collective action of institutional investors: Three case studies from the principles for responsible investment initiative. GSHOW. Conversa com Bial. A fronteira entre a favela de Paraisópolis e o bairro do Morumbi gerou uma das mais impactantes imagens sobre a desigualdade brasileira. 2020. Disponível em: https://gshow.globo.com/programas/conversa- com-bial/noticia/a-fronteira-entre-a-favela-de-paraisopolis-e-obairro-do- morumbi-gerou-uma-das-mais-impactantes-imagens-sobre-a-desigualdade- brasileira.ghtml. HINOJOSA-LÓPEZ, J., AYUP-GONZÁLEZ, J., COGCO-CALDERÓN, A. Imagen corporativa y satisfacción laboral en potenciales empleados del sector bancario. Investigación Administrativa, (125), 1-20, 2020. https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/a-fronteira-entre-a-favela-de-paraisopolis-e-obairro-do-morumbi-gerou-uma-das-mais-impactantes-imagens-sobre-a-desigualdade-brasileira.ghtml https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/a-fronteira-entre-a-favela-de-paraisopolis-e-obairro-do-morumbi-gerou-uma-das-mais-impactantes-imagens-sobre-a-desigualdade-brasileira.ghtml https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/a-fronteira-entre-a-favela-de-paraisopolis-e-obairro-do-morumbi-gerou-uma-das-mais-impactantes-imagens-sobre-a-desigualdade-brasileira.ghtml https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/a-fronteira-entre-a-favela-de-paraisopolis-e-obairro-do-morumbi-gerou-uma-das-mais-impactantes-imagens-sobre-a-desigualdade-brasileira.ghtml 31 IAMANDI, I.; CONSTANTIN, L.; MUNTEANU, S.; CERNAT-GRUICI, B. Mapping the ESG Behavior of European Companies. A Holistic Kohonen Approach. Sustainability, 11(12), 3276, 2019. IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5.ed. / Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. - São Paulo, SP: IBGC, 2015. INICIATIVA VERDE. Programa Carbon Free. Disponível em: https://www.iniciativaverde.org.br/atuacao/carbon-free. Acesso em 01.09.21. INSTA CARRO. Os carros a gasolina vão acabar. Disponível em: https://www.instacarro.com/blog/tecnologiaautomotiva/os-carros-a-gasolina- vao-acabar/. Acesso em 05.09.21. INSTITUTO VOTORANTIM. Números. 2018. Disponível em: http://www.institutovotorantim.org.br/resultados/numeros/. Acesso em 15.10.21. ITAÚ SOCIAL. Programas Pilar. Formação de profissionais da educação. Apoio a bibliotecas comunitárias. Disponível em: https://www.itausocial.org.br/programas/formacao-de-profissionais-da- educacao/apoio-abibliotecas-comunitarias/. Acesso em 01.10.21. JAAFFAR, A. H.; ALRAZI, B.; OOI, S.; SHAMSUDDIN, A. Strategically-framed environmental disclosure index: a measurement approach of Malaysian public listed companies' corporate environmental reporting practices. International Journal of Environmental Technology and Management, 22(4-5), 236-256, 2019. JEBE, R. The convergence of financial and ESG materiality: Taking sustainability mainstream. American Business Law Journal, v. 56, n. 3, p. 645-702, 2019. KHAN, Mozaffar. Corporate governance, ESG, and stock returns around the world. Financial Analysts Journal, v. 75, n. 4, p. 103-123,2019. KITCHENHAM, B. Procedimentos para Realizar Revisões Sistemáticas. Relatório Técnico Conjunto, Keele University TR / SE-0401 e NICTA 0400011T.1, julho de 2004. 32 KOCMANOVÁ, A. et al. Construction of the economic indicators of performance in relation to environmental, social and corporate governance (ESG) factors. Acta Universitatis Agriculturae et Silviculturae Mendelianae Brunensis, v. 60, n. 4, p. 195-206, 2013. KOCMANOVA, A., DOČEKALOVÁ, M. Construction of the Economic Indicators of Performance in Relation to Environmental, Social And Corporate Governance (Esg) Factors. Acta Universitatis Agriculturae et Silviculturae Mendelianae Brunensis volume lX 21 Number 4, 2012. KOCMANOVA, A.; SIMBEROVA, I.. Modelling of corporate governance performance indicators. Engineering Economics, v. 23, n. 5, p. 485-495, 2012. L´Oréal comemora o décimo ano do dia dedicado ao voluntariado. 2019. Disponível em: https://www.loreal.com/pt-br/brazil/news/grupo/citizen-day-2019- loreal-comemora-o-decimoano-do-dia-dedicado-ao-voluntariado-com- colaboradores-unid/. Acesso em 15.10.21. LAGASIO, V.; CUCARI, N. Corporate governance and environmental social governance disclosure: A meta‐analytical review. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 26, n. 4, p. 701-711, 2019. LEGADO. Neutralização de carbono: uma alternativa necessária. 2017. Disponível em: https://legadoconsultoriajr.com.br/neutralizacao-de-carbono- alternativa/. Acesso em 25.08.21. L´ORÉAL GROUP. Citzen Day 2019. MAGALHÃES, Daniel. Sustentabilidade. Meio sustentável. 31 jul, 2019. Disponível em: https://meiosustentavel.com.br/sustentabilidade/. Acesso em: 10 nov, 2022. MELHOR RH. Atitudes para reduzir a produção de CO2 na sua empresa. 2019. Disponível em: https://melhorrh.com.br/atitudes-para-reduzir-a-producao-de- carbono-na-sua-empresa/. Acesso em 01.10.21. https://meiosustentavel.com.br/sustentabilidade/ 33 MIRANDA. J. As disparidades socioeconômicas mundiais. Grupo Escolar. Disponível em: https://www.grupoescolar.com/pesquisa/as-disparidades- socioeconomicas-mundiais.html. Acesso em 01.10.21. NASCIMENTO, E. et al. O ato de administrar a diversidade cultural na empresa. Disponível em: https://www.uniceusa.edu.br/aluno/arquivos/artigo_administrar_diversidade_cult ural.pdf. Acesso em 18.10.21. NEVES, V. Por que a diversidade no ambiente de trabalho é necessária? Woli Blogs. 2018. Disponível em: https://blog.woli.com.br/por-que-a-diversidade-no- ambiente-de-trabalho-e-necessaria/. Acesso em 01.10.21. NHAMO, S.; NHAMO, G. Assessing progress in implementing UN PRME: international perspectives and lessons from South Africa. Problems and perspectives in management, n. 12, Iss. 1, p. 94-108, 2014. NOBREGA, B. A.; SANTOS, J. N.; JESUS, G. A. Um estudo da relação entre diversidade, criatividade e competitividade em organizações brasileiras. Revista de Ciências da Administração, v. 16, n. 39, p. 194-209, agosto/2014. NUBER, C.; VELTE, P.; HÖRISCH, J. The curvilinear and time-lagging impact of sustainability performance on financial performance: Evidence from Germany. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, 27 (1), 232- 243, 2019. doi: 10.1002/csr.1795 OLIVEIRA, M.; NICHIO, E.; SANTOS, G.; ANDRADE, F.; PACÍFICO, J. Desafios e reflexões sobre diversidade cultural no contexto da pandemia COVID-19. Laplage Em Revista, 7 (Extra-A), p.224-232, 2021. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE; ONU MEIO AMBIENTE. 16 medidas pela qualidade do ar nas cidades. Disponível em: https://www.cnm.org.br/cms/images/stories/Links/06062019_16_medidas_pela_ qualidade_do_ar_nas_cidades.pdf . Acesso em 10.10.21. 34 PACTO GLOBAL. ESG. Disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg. Acesso em 15.08.21. PENSAMENTO VERDE. As causas e consequências da poluição sedimentar.2014. Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/causas-e-consequencias- da-poluicao-sedimentar/. Acesso em 15.09.21. PORTAL DA INDÚSTRIA. Economia circular: entenda o que é, suas características e benefícios. Disponível em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-circular/. Acesso em 20.08.21. PRONATUR. Entenda a importância da economia circular nas indústrias. 2021. Disponível em: https://blog.pronatur.com.br/importancia-da-economia-circular- nas-industrias/. Acesso em 21.09.21. PROROKOWSKI, Lukasz. Environmental Risk Index for financial services firms. Qualitative Research in Financial Markets, 2016. QUINTO, Alexandre Freire. Et al. Práticas de ESG e de reputação corporativa. ESEG. Disponível em: https://eseg.edu.br/media/media/e_book_esg.pdf. Acesso em: 10 nov, 2022. RELATÓRIO ANUAL NATURA 2019. Disponível em: https://static.rede.natura.net/html/home/2020/br_05/relatorio- anual/relatorio_anual_natura_2019.pdf. Acesso em 30.08.21. ROY, M., DONALDSON, C., BAKER, R., KERR, S. The impacts of social enterprise-led activity on health and well-being: an integrative review, 2012. Disponível em: https://www.crd.york.ac.uk/PROSPEROFILES/2886_PROTOCOL_20130323.p df. Acesso em: 9/05/2020. SAKUMA-KECK, K.; HENSMANS, M. A motivation puzzle: can investors change corporate behavior by conforming to ESG pressures?. In: Institutional investors’ power to change corporate behavior: international perspectives. Emerald Group Publishing Limited, 2013. https://eseg.edu.br/media/media/e_book_esg.pdf 35 SANTANA, E. Desigualdade social no Brasil. Educa+Brasil. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/sociologia/desigualdade-social-no- brasil. Acesso em 01.09.21. SANTOS, J. V. M.; SANTANA, A. C.; ARRUDA, G. A. Diversidade nas organizações: inclusão social ou estratégia competitiva? Psicologia.pt, 2018. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php? diversidade- nas-organizacoes-inclusao-social-ou-estrategia- competitiva&codigo=A1170#.YWOaLsy-4As.link. Acesso em: 14/10/2021. SHARMA, P.; PANDAY, P.; DANGWAL, R. Determinants of environmental, social and corporate governance (ESG) disclosure: a study of Indian companies. International Journal of Disclosure and Governance, 2020. SHEVCHENKO, K.; MCMANUS, R.; HADDOCK-FRASER, J. UK pension sustainability and fund manager governance: agent duties to the principal. Journal of Sustainable Finance & Investment, v. 5, n. 4, p. 205-209, 2015. SHOOK E., SWEET, J. Getting To Equal 2019: Creating a Culture that Drives Innovation. Accenture, 2019. SICHEROLLI, M. et al. Gestão da Diversidade nas Organizações: uma Análise das Práticas das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil. 2021. III Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho. João Pessoa/PB, 2011. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EnGPR264.pdf. Acesso em 10.10.21. TARMUJI, I.; MAELAH, R.; TARMUJI, N. The impact of environmental, social and governance practices (ESG) on economic performance: Evidence from ESG score. International Journal of Trade, Economics and Finance, v. 7, n. 3, p. 67, 2016. TORRACO, R. Writing integrative literature reviews: Using the past and present to explore the future. Human Resource Development Review, 15(4), 404-428, 2016. 36 TRIGUEIRO, André. Cidades e Soluções: Como construir uma sociedade sustentável. São Paulo: Ed.Leya, 2017. XEPRAY. Como promover ações de diversidade nas empresas? 2021. Disponível em: https://xerpay.com.br/blog/acoes-diversidade-empresas/. Acesso em 20.10.21. TRIPATHI, V.; BHANDARI, V. Socially responsible investing—An emerging concept in investment management. FIIB Business Review 3 (4): 16–30, 2014. VEENSTRA,E.; ELLEMERS, N. ESG Indicators as Organizational Performance Goals: Do Rating Agencies Encourage a Holistic Approach?. Sustainability, v. 12, n. 24, p. 10228, 2020. WALTER, I. Sense and Nonsense in ESG Ratings. Journal of Law, Finance, and Accounting, , 5: 307–336, 2020. WANG, Z.; SARKIS, J. Investigating the relationship of sustainable supply chain management with corporate financial performance. International Journal of Productivity and Performance Management, 2013. WHITELOCK, V. Environmental social governance management: a theoretical perspective for the role of disclosure in the supply chain. International Journal of Business Information Systems 6, 18(4), 390-405, 2015. WHITTEMORE, R., KNAFL, K. The integrative review: updated methodology. Journal of advanced nursing, 52(5), 546-553, 2005. ZIOLO, M.; FILIPIAK, B.; BAK, I.; CHEBA, K. How to Design More Sustainable Financial Systems: The Roles of Environmental, Social, and Governance Factors in the DecisionMaking Process. Sustainability, 11, 5604 2 of 34. 2019.
Compartilhar