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ESG

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1 
 
 
 
ESG 
 2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho 
de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de 
cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma 
entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. 
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na 
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos 
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, 
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publi-
cações e/ou outras normas de comunicação. 
Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, 
de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir 
uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, ex-
celência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar 
o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de quali-
dade. 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 
2.ESG..................................................................................................................5 
2.1.Surgimento da ESG ..................................................................................... 6 
2.2.Surgimento do ESG no Brasil ....................................................................... 6 
3.VERTENTES DO ESG .................................................................................... 7 
3.1.A Vertente Ambiental ................................................................................... 7 
3.2.A Vertente Social .......................................................................................... 8 
3.3.A Vertente de Governança ........................................................................... 9 
4.ESG COMO INDICADOR DE PERFORMANCE ORGANIZACIONAL .......... 11 
4.1.ESG Como Tomada De Decisão Para Investimentos ................................ 12 
4.2.ESG Como Investimento Social E Ambientalmente Responsável ............. 15 
5.ESG COMO PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES ............................................ 16 
5.1.O Impacto do ESG nas Organizações ....................................................... 17 
5.2.ESG e o Tripé da Sustentabilidade ........................................................... 18 
6.SUSTENTABILIDADE ................................................................................... 19 
7.PROBLEMAS AMBIENTAIS ......................................................................... 21 
8.ECONOMIA CIRCULAR................................................................................ 24 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27 
 
 
 
 4 
 
 
 
(Fonte: www.camil.com.br) 
 
1. INTRODUÇÃO 
O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório da Organização 
das Nações Unidas (ONU), o Global Compact (2004) Who Care Wins: 
Connecting Financial Markets to a Changing World. Segundo Eccles, Lee e 
Stroehle (2020), o ex-Secretário Geral da ONU propôs uma iniciativa conjunta 
de instituições financeiras para "desenvolver diretrizes e recomendações sobre 
como integrar melhor as questões ambientais (Environmental), sociais (Social) e 
de governança corporativa (Governance). 
Desde então as organizações buscam melhores práticas ambientais, 
sociais e de governança para se adequarem ao conjunto de métricas e 
indicadores dessas áreas, visando gerar valor para acionistas e vantagem 
competitiva no mercado em que atuam. O que antes era avaliado apenas por 
posições financeiras, atualmente é considerado por outros aspectos, mormente 
com relação a forma como estas organizações lidam com as questões 
ambientais, sociais e de governança. 
Considerando o exposto, é possível perceber que o ESG pode ser 
analisado por pelo menos duas perspectivas, a primeira como um conjunto de 
http://www.camil.com.br/
 5 
 
 
práticas que visa melhor adequar as questões ambientais, sociais e de 
governança afetas à determinada organização. Essas práticas são avaliadas por 
métricas e/ou indicadores, que propiciará a geração de relatórios ESG, indicando 
determinado desempenho daquela organização nessas áreas. 
 
2. ESG 
ESG pode ser caracterizado como fatores ambientais, sociais e de 
governança usados para medir o desempenho sustentável das empresas 
(TRIPATHI; BHANDARI, 2014; WATSON, 2015). Os fatores relacionados ao 
meio ambiente incluem emissões, uso da água, poluição da água, resíduos, uso 
de recursos renováveis e não renováveis, etc. Questões como diversidade no 
local de trabalho, saúde e segurança, greves trabalhistas, trabalho infantil, 
impacto das operações na comunidade e na sociedade, etc., fazem parte do fator 
social. A governança, por seu turno, inclui todas as questões relacionadas à 
gestão e ao conselho, como diversidade do conselho, reuniões do conselho, 
questões de agenda, corrupção, compliance, etc. 
Um indicador de mensuração para a sustentabilidade como o ESG 
(Environmental, Social and Governance) é um proxy de desempenho importante 
que possui a governança como moderador, incluindo uma pontuação geral, 
refletindo uma visão equilibrada de uma empresa nas áreas ambiental, social, 
governança e desempenho econômico ao longo do tempo (NUBER et al, 2019). 
Os índices ESG refletem as iniciativas das empresas que geram impacto para 
remediar os danos ao meio ambiente, injustiças sociais e melhorar as suas 
práticas de governança, seja a empresa pertencente ao setor público ou privado 
(WALTER, 2020). Trata-se de um critério que guia investimentos com foco em 
sustentabilidade e foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das 
empresas em relação às práticas ambientais, sociais e de governança. 
Conforme dados do Social Investment Forum´s (2006), os investimentos 
em empresas com responsabilidade social cresceram muito desde 1995, 
variação maior do que a dos ativos administrados nos Estados Unidos. Os dados 
 6 
 
 
de 2006 da Mercer Investment Consulting reportam que de todos os 
investimentos do Reino Unido cerca de 47% são investimentos comprometidos 
com o Environmental, Social and Governance (ESG) Analysis (GOMES; 
TORTATO, 2011). 
E ainda, a prática ESG tem por objetivo aumentar a precisão do que é 
mensurável e acionável em cada uma das três dimensões, para verificar os 
desvios que são toleráveis e sustentáveis (WALTER, 2020). 
2.1. Surgimento da ESG 
Na publicação feita em 2004 pelo Pacto Global da ONU em parceria com 
o Banco Mundial, intitulada Who Cares Wins (Ganha Quem se Importa) 
contemplou-se pela primeira vez o termo ESG, e surgiu de um desafio do então 
secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes organizações 
financeiras. A proposta era obter respostas dos bancos sobre como integrar 
princípios de ESG ao mercado de capitais. No mesmo período, a UNEP-FI 
(United Nations Environment Programme Finance Initiative) publicou o relatório 
Freshfield, ressaltando a importância de ações de ESG como forma de avaliar 
uma empresa financeiramente. Apesar de as organizações já terem, de modo 
geral, preocupações socioambientais, o termo foiadicionado ao dicionário 
corporativo, por incluir outras preocupações de cunho social e de governança. A 
adoção de ações nesse sentido gera mercados mais sustentáveis e proporciona 
melhores resultados para as instituições. 
2.2. Surgimento do ESG no Brasil 
As discussões sobre ESG demoraram a chegar ao Brasil. Enquanto nos 
Estados Unidos foram os investidores que puxaram a mudança de atitudes 
empresariais, aqui o debate foi motivado pela imprensa. 
Até 2018, pouco se falava sobre ESG no país. No Novo Mercado, o mais 
alto em governança corporativa da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), já existia o 
debate de boas práticas em instituições de capital aberto, embora companhias 
deste seleto grupo, tais como Vale, CCR, Braskem e JBS, tenham se envolvido 
 7 
 
 
em escândalos de governança. A pauta socioambiental ainda não era 
considerada tão relevante e o conceito ESG começou a ser aceito apenas a partir 
de 2019, como reação às políticas do governo brasileiro pouco comprometidas 
com o meio ambiente. Foi então que a imprensa brasileira puxou o debate sobre 
o tema, colocando questões socioambientais em evidência, possibilitando que o 
ESG se consolidasse como fator importante no mercado. 
 
3. VERTENTES DO ESG 
3.1. A Vertente Ambiental 
Uma megatendência organizacional emergente e a sustentabilidade, 
representa uma ação muito importante na criação de estratégias competitivas 
para as empresas. A atividade econômica traz grandes avanços para a 
sociedade humana, mas também problemas ambientais: aquecimento global, 
mudanças climáticas, etc. (DANG; BRUNA; HOUANTI; MANITA, 2018, p.4). 
O comportamento de uma empresa dedicada a ESG reflete a consciência 
ambiental, por exemplo, preservação do meio ambiente natural e da 
biodiversidade, redução do impacto ecológico, redução das emissões de 
carbono prejudiciais, redução do uso de água e recursos esgotáveis, redução do 
clima e riscos regulatórios (AMEL-ZADEH; SERAFEIM, 2018; IAMANDI; 
CONSTANTIN; MUNTEANU; et al, 2019). 
Como exemplo disso, nas últimas décadas, questões ambientais 
impulsionaram a criação de valor nas organizações e para seus stakeholders, 
devido à crescente competição por recursos naturais, como também para 
mostrar ao mercado seu desempenho e cuidado ambiental, considerando que a 
imagem da empresa tem influência direta no seu sucesso (HINOJOZA-LÓPEZ 
et al., 2020). 
As empresas que colaboram em questões ESG também reúnem recursos 
para reduzir o impacto ambiental adverso de suas operações, como a 
implementação de atividades para reduzir a poluição dos processos de produção 
 8 
 
 
e do uso de produtos químicos, resíduos, armazenamento e eliminação, etc. 
(WHITELOCK, 2015, p.397). 
Ao monitorar até que ponto as empresas assumem a responsabilidade 
por seu impacto, é dada atenção crescente a mapear não apenas o impacto 
econômico dos negócios, mas também seu impacto ambiental e social e sua 
forma de fazer negócios em termos de governança e conduta empresarial em 
geral (VEENSTRA; ELLEMERS, 2020, p. 3) que apontam que as agências de 
classificação ESG desempenham um papel cada vez mais influente no 
direcionamento das empresas para um futuro sustentável. 
Os relatórios ambientais corporativos (CER), uma das dimensões das 
práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), tornaram-se uma prioridade 
inevitável no desempenho das empresas em todo o mundo (GARCIA et al., 
2019). Como resultado, um número crescente de partes interessadas, incluindo 
investidores, consumidores, governos e clientes corporativos, mostrou alto 
interesse em práticas ESG que incluem práticas de CER (BUALLAY, 2019). Há 
um interesse crescente em identificar padrões de sustentabilidade corporativa, 
uma vez que as empresas não são apenas "julgadas" por seu desempenho 
financeiro, mas também por sua capacidade de reagir a diferentes desafios 
ambientais, sociais e de governança corporativa (IAMANDI et al., 2019, p.3). 
3.2. A Vertente Social 
Outro pilar fundamental do ESG envolve questões relativas aos direitos 
humanos. De acordo com o Growth Report ESG e Inovação da ACE Cortex 
(2021), uma das maiores empresas de inovação e investimentos da América 
Latina, são considerados fatores sociais importantes: o desenvolvimento de 
relacionamentos humanos dentro e fora da empresa, a capacidade de atrair e 
reter pessoas, bem como a garantia de desenvolvimento de talentos, resultando 
em colaboradores mais capacitados e satisfeitos em suas funções. 
Outro ponto importante citado pelo Growth Report é a adoção de políticas 
de diversidade e inclusão, pauta que, segundo Oliveira et al (2021) alcançou 
 9 
 
 
grande repercussão durante a pandemia da covid-19, uma vez que as 
desigualdades sociais ficaram mais evidentes. 
Mudanças como políticas de equidade e ações afirmativas estão sendo 
cobradas das empresas, uma vez que a meritocracia defendida e manifestada, 
conforme cita Almeida (2020, p.81), através de mecanismos institucionais, como 
processos seletivos e concursos públicos, não considera uma sociedade 
permeada por conflitos estruturais de classe, raça e gênero, acarretando em falta 
de representatividade nos setores. Desse modo, no imaginário das pessoas, a 
competência e o mérito ficam associados à branquitude, masculinidade, 
heterossexualidade e cisnormatividade. Empresas que negam as desigualdades 
existentes no seu time devido à construção social da sociedade com relação ao 
racismo, machismo, LGBTfobia, capacitismo e outras formas de discriminação, 
expressam que a culpa é das próprias pessoas que não se esforçaram o 
suficiente para serem contratadas ou ocuparem cargos de liderança, reforçando, 
asim, a desigualdade. 
Paralelamente ao avanço da questão social nas empresas, está a 
inovação como resultado da diversidade. De acordo com Shook e Sweet (2019), 
a pesquisa Getting to Equal 2019: Creating a Culture that drives innovation 
(Chegando à igualdade 2019: criando uma cultura que impulsiona a inovação), 
desenvolvida pela Accenture, empresa global de consultoria, indica que 
empresas com diversidade e inclusão possuem mentalidade para inovação 11 
vezes maior, com colaboradores até 6 vezes mais criativos. Para as autoras, 
inovação é sinônimo de sobrevivência, logo, os líderes precisam adaptar suas 
empresas para uma cultura de inclusão e equidade. Assim, uma empresa onde 
as vertentes ambiental e governamental estão bem desenvolvidas, porém não 
há preocupação com a diversidade no seu quadro de colaboradores e 
lideranças, está longe do ideal ESG e da inovação. 
3.3. A Vertente de Governança 
Para uma boa compreensão do tema, é importante que se responda a três 
questões: “o que é governança corporativa? ”, “por que ela está inclusa no ESG? 
” e “quais itens a tornam um fator de destaque dentro do sistema?” 
 10 
 
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) 
(2015), a governança corporativa é a forma como as instituições são geridas e 
incentivadas, compreendendo os relacionamentos entre todos os stakeholders, 
como sócios, diretorias, conselhos, colaboradores, órgãos de fiscalização e 
controle e demais partes interessadas. Uma política de governança bem 
estabelecida faz com que todos esses grupos dialoguem e determinem objetivos 
convergentes, tornando-se essencial para uma boa performance dos negócios. 
Um estudo realizado em companhias da Malásia relatou que existe uma 
grande influência da governança corporativa na economia destas empresas 
(TARMUJO; MAELAH; TARMUJI, 2016). Tal situação fica clara quando se 
considera o relato de Kahn (2019), no qual ele declara que uma governança 
corporativa eficaz é importante para uma boa alocação, preservação e aumento 
docapital. Isto se torna evidente ao pensar na definição do termo governança e 
como esta é aplicada nas empresas, iniciando pela definição dos objetivos de 
cada uma das partes interessadas, passando pela tomada de decisão e 
priorização das ações e seguindo para as operações de uma companhia. Ao 
analisar cada um dos passos, é factível compreender a importância deste tema 
dentro do sistema, bem como o impacto financeiro gerado. 
Apesar da facilidade em entender a relevância deste tópico, é necessário 
saber quais aspectos de governança são interessantes para se ter bons 
resultados. Lagásio e Cucari (2019), através de uma meta análise, relataram que 
três fatores aumentam a exposição do ESG, sendo estes: a autonomia e o 
tamanho do conselho, e a participação feminina na diretoria. Em contraponto, a 
dualidade do CEO e o domínio do conselho não elevam este nível. 
A partir dos pontos apresentados ratifica-se a imprescindibilidade de que 
os estudos sobre este tema sejam direcionados à heterogeneidade dos inúmeros 
fatores de governança, entre eles competências humanas consideradas únicas, 
estratégias organizacionais e qual o impacto destes tópicos na criação de 
empresas competitivas e sustentáveis. 
 
 11 
 
 
4. ESG COMO INDICADOR DE PERFORMANCE 
ORGANIZACIONAL 
As empresas tendem a ser avaliadas por seus stakeholders em duas 
dimensões: (1) pelo seu desempenho no mercado competitivo e (2) pelo seu 
desempenho em relação a conduta e valores não financeiros. Esta última 
abrange as práticas ESG, cujas análises podem ser úteis no diagnóstico de 
questões que irão antecipar o desenvolvimento da empresa nas esferas da 
responsabilidade ambiental, social e de governança, diminuindo os custos e 
aumentando as receitas. Por outro lado, o uso indevido da pontuação ESG pode 
desencadear pensamentos críticos, frustrar a transparência e, portanto, a 
credibilidade da empresa. Assim, as questões devem ser abordadas para 
reforçar as avaliações e torná-las defensáveis na alocação de capital e gestão 
empresarial (WALTER, 2020). 
Drempetic, Klein, Zwergel (2019) comprovaram que alguns números das 
empresas estão direta ou indiretamente ligados com as métricas de ESG, como 
o tamanho da empresa, os recursos para prover dados e a disponibilidade 
desses que, de acordo com os autores, acabam por influenciar positivamente as 
métricas do ESG. 
Existem inúmeras formas de medir a performance de uma organização, 
principalmente no que tange a diversificação de setores e empresas vistos hoje 
no mercado, porém é unânime que dentre estes indicadores, pelo menos um 
seja financeiro. Estes, que estão diretamente relacionados ao desempenho 
econômico, podem ser entendidos como a tradução quantitativa da estratégia 
corporativa (KOCMANOVÁ et. al., 2013). 
Contudo, os indicadores não financeiros devem estar intimamente ligados 
às prioridades institucionais, servindo como um reflexo da singularidade da 
organização, além de criar valor tanto para a empresa como para suas partes 
interessadas. A teoria e a pesquisa elucidam que a definição de metas 
específicas orienta o grau de esforço que as organizações investem, as 
prioridades que estabelecem e a persistência que exibem na busca dos 
resultados pretendidos (VEENSTRA; ELLEMERS, 2020). 
 12 
 
 
Kocmanova e Simberova (2012), por sua vez, enfatizam que estes 
indicadores de performance do ESG devem facilitar a tomada de decisão sobre 
investimentos em empresas, por meio da utilização de parâmetros financeiros e 
não-financeiros, e ainda salientam que “a integração de indicadores ESG é 
provavelmente a melhor forma de aumentar a participação de mercado de 
investimentos socialmente responsáveis”. 
Segundo Douglas, Van Hotl e Whelan (2017, citado por Walter, 2020), 
alguns exemplos de indicadores ESG são: (1) esfera ambiental: consumo de 
energia, uso de água potável, resiliência às mudanças climáticas, política 
ambiental, uso da terra, gestão de recursos naturais, gestão de resíduos e 
materiais perigosos, dentre outros. (2) esfera social: direitos do consumidor, 
filantropia corporativa, segurança dos dados e privacidade do cliente, questões 
sobre a diversidade, engajamento dos funcionários, saúde e segurança de 
comunidades, direitos humanos, gestão de pessoas responsável, gestão do 
capital humano. (3) espera da governança: processo de contabilidade e 
consultoria, composição do conselho, ética nos negócios, compliance, 
remuneração dos executivos, estrutura societária, transparência, governança de 
fundos, contribuições políticas, relatórios e divulgações, planejamento de 
sucessão. 
Importante salientar, ainda, que os indicadores de desempenho 
econômico fornecem formas quantitativas de análise, que refletem os resultados 
das estratégias corporativas (Kocmanová e Dočekalová, 2012). As métricas e os 
Key Performance Indicators (KPIs) não financeiros dependerão das prioridades 
corporativas e refletirão a natureza da organização, fornecendo também uma 
visão mais ampla do seu desempenho econômico. 
4.1. ESG Como Tomada De Decisão Para Investimentos 
A preocupação com o meio ambiente, bem-estar social e governança está 
ganhando força como componente ético para investimentos nos mercados 
financeiros (BANU; BHUVANESWARI; BEGUMK, 2021). 
 13 
 
 
Os investidores buscam benefícios financeiros, mas também um 
investimento ético e responsável em empresas que conduzem relações com 
todos os seus públicos de interesse dentro dos princípios de equidade, 
transparência, prestação de contas e responsabilidade. Esses mesmos 
princípios revelam uma governança corporativa positiva e um bom desempenho 
da empresa (BEKTUR; ARZOVA, 2020). 
O ESG, também entendido como critérios não financeiros, deve fazer 
parte das análises consistentes de gestores de ativos quando estas são voltadas 
ao investimento sustentável, principalmente quando se leva em consideração o 
vínculo entre o desempenho financeiro elevado de uma entidade e boas práticas 
de ESG (SHEVCHENKO, MCMANUS; HADDOCKFRASER, 2015). As 
organizações estão divulgando cada vez mais o desempenho financeiro e não 
financeiro à medida que são incentivadas a se tornarem mais responsáveis e 
transparentes para os provedores de capital e outras partes interessadas 
(CAMILLERI, 2017). 
Para Sakuma-Keck e Hensmans (2013) os gestores de ativos tendem a 
dar preferência a investimentos de curto prazo, visto que eles têm como justificar 
tais decisões com base em métodos legítimos aceitos tanto pela empresa como 
por organizações que avaliam os critérios do ESG. Porém, a implementação de 
práticas de ESG não ocorre em um curto período, para se ter um investimento 
sustentável em todos os três pontos do ESG deve-se ter em mente que o 
comportamento corporativo deve ser renovado, fazendo com que as empresas 
se comportem de forma sustentável para o meio-ambiente, para a sociedade e 
para a própria governança. 
Neste novo paradigma de investimentos, os fatores ESG assumem um 
lugar especial, visto que o conceito de estabilidade financeira leva em 
consideração a divulgação das empresas com relação aos riscos que estão 
enfrentando nos índices econômicos, ambientais e sociais de sustentabilidade e 
como pretendem administrar esses riscos. Além disso, a evolução deste conceito 
se evidencia com os três fatores de responsabilidade com os stakeholders: 
pessoas, planeta e lucro (ZIOLO, et. al, 2019). 
 14 
 
 
A integração de indicadores ESG para serem usados na avaliação dos 
investidores, está levando as empresas a emitir relatórios integrados e 
transparentes. A pontuação ESG e a divulgação social em particular (pontuação 
S) podem reduzir o risco das empresas e o custo de capital em períodossubsequentes (LUEG; KRASTEV; LUEG, 2019). 
A ênfase, segundo Kocmanová e Dočekalová (2012), passará 
gradativamente da informação financeira para a abordagem integrada, onde as 
informações sobre o desempenho ambiental, social e econômico farão parte da 
avaliação da qualidade e desempenho da empresa. O relatório integrado coloca 
os indicadores ESG no valor de cadeia do investimento nos mercados 
financeiros. Estudos recentes documentaram que as informações ESG estão 
associadas a vários efeitos economicamente significativos (AMEL-ZADEH; 
SERAFEIM, 2018). 
Inserido nesta estrutura de governança, os investidores institucionais 
tendem a ter o poder de influenciar, por meio de mecanismos de governança, os 
gestores corporativos em suas práticas, visto que não há precedentes no 
mercado. Tal ato pode ser visto negativamente por alguns, porém estudos 
indicam que os investidores são a principal força para a implementação de 
soluções confiáveis voltadas ao ESG, pautados em investimentos responsáveis 
(IR) (GOND e PIANI, 2013). 
Importante mencionar que, como forma de apoiar a tomada de decisão, 
os relatórios ambientais corporativos (CER), uma das dimensões das práticas 
ambientais, sociais e de governança (ESG), tornaram-se uma prioridade 
inevitável no desempenho das empresas em todo o mundo (GARCIA et al., 
2019). O banco de dados ESG fornece pontuações detalhadas sobre o 
desempenho da gestão de sustentabilidade ESG corporativa (WANG; SARKS, 
2013). 
 15 
 
 
4.2. ESG Como Investimento Social E Ambientalmente 
Responsável 
Nos últimos 25 anos, o mundo viu um crescimento exponencial no número 
de empresas que medem e relatam dados ambientais (por exemplo, emissões 
de carbono, consumo de água, geração de resíduos), dados sociais (por 
exemplo, composição do funcionário, informações do produto, informações 
relacionadas ao cliente) e dados de governança (por exemplo, lobby político, 
programas anticorrupção, diversidade do conselho) - isto é, dados ESG 
(AMELZADEH; SERAFEIM, 2019). 
Em inúmeros setores é evidente como as vertentes sociais e ambientais 
podem ser aplicadas e gerar resultados, porém quando se trata de setor 
financeiro, tais ações podem ser nebulosas. Para Prorokowski (2016), as 
empresas devem iniciar a implementação de parâmetros do ESG às operações 
o mais breve possível, visto que elas podem ser traduzidas como o compromisso 
da instituição com práticas ambientalmente sustentáveis e, em troca, receber os 
benefícios financeiros. Oferecer avaliação e certificação ambiental, social e de 
governança (ESG) pode convidar as organizações a adaptarem suas atividades 
para acomodar questões ambientais, sociais e de governança. A necessidade 
de abordar a mudança climática surgiu fortemente nas avaliações de progresso 
e essa continua sendo uma questão material para escolas de negócios em todo 
o mundo. Pesquisas anteriores apontam para deficiências no monitoramento e 
avaliação precisa do desempenho da sustentabilidade organizacional 
(VEENSTRA; ELLEMERS, 2020). 
As empresas, por razões já conhecidas, se preocupam em relatar seu 
desempenho ambiental, cientes de que este fator conta pontos para os 
stakeholders. Um dos motivos pelos quais as empresas publicam relatórios 
ambientais é sinalizar que têm um bom desempenho ambiental e consideram o 
desenvolvimento sustentável de forma significativa (JAAFAR et al, 2019). 
A implementação do ESG na gestão corporativa vem crescendo em 
tamanho e importância. Existem escolas de negócios que passaram do 
estabelecimento de módulos autônomos que tratam de questões ambientais, 
 16 
 
 
sociais e de governança (ESG) para a integração de aspectos ESG em todo o 
espectro de programas oferecidos e transformando totalmente o etos das 
escolas de negócios em direção à sustentabilidade, o que significa que o 
mercado está absorvendo profissionais e conhecimento nesta área (NAMO; 
NAMO, 2014). 
 
5. ESG COMO PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES 
Giamporcaro e Leslie (2018) comentam que a prática e a conscientização 
dos tópicos relacionados ao ESG alimentam um conjunto de dados a serem 
apresentados para os stakeholders e analistas financeiros. Em geral, os dados 
são analisados e usados para verificar a credibilidade da sustentabilidade 
corporativa. 
No entanto, de acordo com Eccles, Lee e Stroehle (2020), não existe uma 
definição universal aceita de métricas ESG. Assim, as empresas desenvolvem 
suas próprias metodologias e seus próprios conjuntos de indicadores. O 
resultado é um ecossistema complexo de métricas ESG, com classificações que 
precisam ser contextualizadas para sua correta interpretação. Para a análise dos 
dados, os usuários precisam ter um bom entendimento das decisões tomadas e 
como elas alteram os resultados. 
Mesmo considerando a complexidade, Beretta et al (2021) evidenciam a 
tendência atual de relatórios que sugerem que a competitividade das empresas 
está diretamente ligada à capacidade de estabelecer e apresentar as métricas 
de negócios financeiros e não financeiros. Em especial à situação relacionada à 
pandemia, os relatórios podem apresentar as atualizações das estratégias de 
sustentabilidade da empresa diante das necessidades sociais. 
Baraibar-diez e D Odriozola (2019) comprovam que existe um 
desempenho não financeiro consideravelmente maior em empresas que adotam 
um comitê de Responsabilidade Social Corporativa (RSC). Porém a 
implementação desta estrutura não deve ser realizada apenas baseada nestas 
 17 
 
 
estatísticas, visto que o processo de tomada de decisão se torna mais complexo. 
As autoras ainda relatam que a ausência de um comitê direcionado para as 
adversidades do ESG não implicará em uma queda de performance não 
financeira. Uma forma de tratar destes temas é trazer os stakeholders para perto 
da empresa, seja criando comitês ou estruturas que os envolvem, e fazendo com 
que estes participem de forma ativa. 
Para um bom funcionamento do ESG, deve-se ter uma gestão inteligente 
dos riscos e das oportunidades advindas da implementação do sistema, pois 
essa culmina nos lucros, no relacionamento e nas relações das empresas, 
podendo afetá-las negativamente. Porém, é notório a gestão defeituosa dos 
riscos feita atualmente, com isso passou a existir uma crescente insatisfação 
com a qualidade das informações disponibilizadas (ADAMS, 2017). Assim, ao 
pensar sobre a implementação de práticas de ESG em uma instituição, deve-se 
ater a todas adversidades, internas e externas, que podem surgir, como também 
analisar as possíveis ações para mitigar tais riscos. 
5.1. O Impacto do ESG nas Organizações 
Nos últimos anos, há uma demanda significativa para que as empresas 
comecem a aderir a práticas de ESG, principalmente por parte de investidores, 
que estão mais conscientes da importância do bem-estar coletivo. Eles buscam 
investir em instituições que se preocupam com questões sociais, exigindo 
mudanças de postura e privilegiando aquelas que adotam práticas benéficas 
para a sociedade, os colaboradores,os investidores e o meio ambiente. A adesão 
a essas práticas de ESG acarreta diversos benefícios e a avaliação de 
empresas, atualmente, é diretamente afetada por essa escolha. 
As organizações que adotam o ESG ganham maior visibilidade e refletem 
boa reputação pública. Além disso, são mais flexíveis para lidar com mudanças 
nos padrões, relacionadas à produção e ao consumo. Agora, as bolsas de 
valores exigem delas maior divulgação do desempenho em sustentabilidade e 
podem impulsionar a quantidade de capital adicional. Entre os benefícios de 
acatar compromissos e práticas de ESG, destacam-se a otimização da 
 18 
 
 
produtividade, a facilidade de atender às demandasatuais, a possibilidade de 
novas oportunidades de negócios e o menor impacto ambiental negativo. 
Ações de ESG podem alavancar a movimentação das organizações das 
seguintes formas: 
✓ facilitando o crescimento do faturamento; 
✓ reduzindo custos; 
✓ minimizando ações regulatórias; 
✓ aumentando o potencial de produtividade dos funcionários; 
✓ otimizando investimentos; 
✓ tornando-as mais resilientes em eventuais crises. 
5.2. ESG e o Tripé da Sustentabilidade 
O Tripé da Sustentabilidade (Triple Bottom Line) é um conceito criado pelo 
sociólogo John Elkington, em 1994, que defende que, para considerar uma 
organização sustentável, ela deve ser socialmente justa, ambientalmente 
responsável e financeiramente viável, englobando os mesmos aspectos do ESG: 
sociais, econômicos e ambientais. 
Nessa perspectiva, o ESG é uma evolução do Tripé, resultado de diversos 
debates ambientais, como o realizado pelo Clube de Roma, de 1968, fundado 
para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados à política, à economia 
internacional, ao meio ambiente e ao desenvolvimento. O Clube solicitou a uma 
equipe de cientista do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts - em inglês 
Massachusetts Institute of Technology) o relatório “Os limites do crescimento”, 
de 1972, que analisava a interação do homem com o meio ambiente. Outro 
debate importante resulta do relatório Brundtland, de 1987, também focado no 
desenvolvimento sustentável. John Elkington sugeriu que seu modelo de Tripé 
da Sustentabilidade fosse sempre repensado e atualizado, pois o intuito de criá-
lo era o de desenvolver pensamentos mais profundos sobre o futuro do 
capitalismo, não para ser usado apenas como ferramenta de contabilidade. Em 
outras palavras, os conceitos da temática socioambiental devem se conectar e 
 19 
 
 
chegar às empresas e aos governos de forma objetiva e clara, para que possam 
ser facilmente compreendidos e implementados. 
 
6. SUSTENTABILIDADE
 
(Fonte: www.meiosustentavel.com.br) 
 
O conceito de sustentabilidade remete à capacidade de o ser humano de 
atender às próprias necessidades no momento presente, sem comprometer a 
capacidade de as gerações futuras suprirem suas próprias necessidades. Ela 
embasa-se em três pilares: 
➢ econômico: a geração de riqueza deve ocorrer de modo sustentável, sem 
esgotar os recursos e sem que os custos e investimentos sejam 
protelados; 
➢ social: propostas que visem o bem-estar da população devem ser 
fomentadas; 
➢ ambiental: o meio ambiente deve ser preservado, visando o equilíbrio 
entre as necessidades sociais e o uso racional dos recursos, evitando-se 
o desperdício. 
 20 
 
 
São ações de sustentabilidade, entre outras: 
✓ economizar e reutilizar água; 
✓ reciclar o lixo; 
✓ optar por produtos com embalagens retornáveis. 
A sustentabilidade também é assunto nas empresas. Uma companhia 
sustentável é aquela que se preocupa com o desenvolvimento de políticas e 
ações que visem o bem-estar social em todas as suas operações. 
A preocupação com a sustentabilidade empresarial teve início após as 
Grandes Guerras e após a Revolução Industrial, quando começaram a ficar 
evidentes os impactos gerados pela escassez de recursos naturais, pelos danos 
ao meio ambiente, pelas catástrofes naturais e pelo significativo aumento da 
desigualdade social. Atualmente, muitas companhias procuram criar um ciclo de 
produção que tenha o menor impacto socioambiental possível. 
No contexto organizacional, o tripé sustentável, mencionado 
anteriormente, pode se configurar desta forma: 
➢ pilar econômico: incorporação de ações sustentáveis em curto, médio e 
longo prazo, gerando redução de desperdícios e de gastos, bem como 
vantagens competitivas para as organizações; 
➢ pilar social: apoio ao desenvolvimento da comunidade com a 
implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade 
de vida, tais como educação ambiental, incentivo à prática esportiva, entre 
outros.; 
➢ pilar ambiental: gestão de resíduos, proteção ao meio ambiente, 
atendimento às legislações, ações e projetos de reciclagem. 
As ações sustentáveis permitem que as próximas gerações possam viver 
em um mundo mais equilibrado, onde as empresas e a pessoas consigam evoluir 
sem causar tantos danos aos ecossistemas e sem prejudicar o futuro do planeta, 
dos nossos filhos e netos. Um fator importante para isso acontecer seria a 
educação ambiental, tema que tem sido falado cada vez mais nas mídias e 
escolas, ensinando principalmente, para os jovens, que estamos inseridos no 
 21 
 
 
meio ambiente, dependemos dos recursos para viver e esses recursos não são 
eternos. Dessa forma, práticas sustentáveis são essenciais para o futuro da 
humanidade. 
 
7. PROBLEMAS AMBIENTAIS 
 
 
(Fonte: Portal do Professor) 
 
Com a Revolução Industrial, as ações contra o meio ambiente causadas 
pelo ser humano aumentaram exponencialmente. Grande parte dessas ações 
foi decorrente da transição da manufatura para o maquinário industrial. Naquele 
tempo – e para alguns, ainda hoje – existia a convicção de que a poluição, o 
desmatamento, entre outras ações, eram sinônimos de desenvolvimento. Assim, 
consolidavam-se problemas bem conhecidos atualmente: as aglomerações 
urbanas e o desaparecimento de rios e de áreas verdes, causando e estimulando 
a poluição. 
Poluição do ar: a poluição do ar remete a um conjunto de substâncias 
lançadas na atmosfera e que causam danos ao meio ambiente e aos seres 
humanos. 
 22 
 
 
Há relatos de que ela está presente desde a Roma Antiga, quando 
pessoas já queimavam madeira. No entanto, seu acirramento se deu, conforme 
observado, no período da Revolução Industrial. 
Entre as substâncias que causam a poluição do ar, destacam-se: 
➢ monóxido de carbono (CO) - resultante da queima incompleta de 
combustíveis fósseis; 
➢ dióxido de carbono (CO2) – gerado pela queima de combustíveis fósseis; 
➢ óxido de enxofre (SOx) – consequente de diversos processos industriais. 
Felizmente, com o avanço da tecnologia, surgem alternativas para os 
combustíveis fosseis. Existem hoje veículos elétricos, híbridos e até movidos a 
hidrogênio. Há, ainda, combustíveis renováveis, como o etanol e o biodiesel. 
Novas tecnologias também surgem para melhorar a eficiência energética, como 
o óleo de baixa viscosidade de motor e câmbio, alteração aerodinâmica, 
indicador de troca de marcha, direçãoelétrica, redução de resistência de 
rolamento de pneus. A Mercedes-Benz é uma empresa que está com uma 
iniciativa sustentável e deseja zerar a produção de dióxido de carbono na sua 
cadeia de produção. A empresa pretende utilizar aço livre de CO2 e investir em 
modelos de carros elétricos e híbridos. 
Poluição da água: a poluição da água pode ocorrer por meios físicos, 
químicos e biológicos. Esta é uma questão de extrema importância, já que 70% 
do corpo humano é composto de água e, assim, água poluída pode desencadear 
diversos problemas de saúde. Além disso, a água tem papel importante na 
produção de alimentos, de energia e de bens industriais. 
➢ Poluição sedimentar: ocorre devido ao acúmulo de resíduos em 
suspensão. 
➢ Poluição biológica: ocorre devido aos lançamentos de detritos orgânicos 
por esgotos domésticos e industriais, que ocasionam a proliferação de 
micro-organismos e decompositores. 
➢ Poluição térmica: não é tão conhecida como asdemais, pois não é 
facilmente observável, mas gera grande impacto ambiental. Associa-se 
 23 
 
 
ao despejo de água quente em corpos de água, o que reduz o nível de 
oxigenação, afetando os ecossistemas marinhos. 
➢ Poluição química: gerada pelo descartede resíduos químicos 
inapropriadamente. Muitas indústrias despejam soluções com resíduos 
químicos diretamente em rios e lagos. Outra forma de contaminação 
química está associada ao uso de agrotóxicos. 
Poluição do solo: a poluição do solo pode ser causada por diversos 
fatores, entre eles a introdução de substâncias químicas em sua superfície, a 
alteração da camada de material orgânico ambiente pela ação humana e o 
despejo incorreto de resíduos sólidos. Esse tipo de poluição contribui para outros 
tipos de poluição, visto que os elementos químicos também poluem a água e o 
ar. Os pesticidas, os inseticidas, os herbicidas e os fertilizantes são os principais 
causadores da poluição do solo. 
➢ uso de fertilizantes; 
➢ uso de pesticidas; 
➢ despejo incorreto de resíduos sólidos. 
Com o passar dos anos, o tema da sustentabilidade começou a ser mais 
abordado pelas empresas, que, de modo geral, passaram a se preocupar mais 
com o impacto de suas ações no meio ambiente por meio de um adequado 
gerenciamento de resíduos. E a agenda ambiental virou um assunto muito 
debatido pelos investidores. 
O primeiro passo para um bom gerenciamento dos resíduos é o 
mapeamento, que permite à empresa descobrir o tipo de resíduo gerado e as 
suas características. Assim, é possível definir as melhores práticas de 
armazenamento e de manuseio desses resíduos, bem como ações preventivas, 
caso aconteça algo inadequado. 
O segundo passo é a classificação do tipo de resíduo. De acordo com a 
NBR 10.004, a classificação é feita da seguinte maneira: 
➢ Classe I: resíduos perigosos, por serem considerados tóxicos ou 
inflamáveis. Resto de tinta é um tipo de resíduo Classe I. 
 24 
 
 
➢ Classe II A: resíduos não inertes, não inflamáveis ou tóxicos, que não 
sofrem reações químicas. 
➢ Classe II B: resíduos inertes, que não sofrem qualquer reação em contato 
com a água. Por exemplo: entulho e pedra. 
O terceiro passo é a reciclagem, que permite o reaproveitamento do 
resíduo que não faz mais parte do processo, dando origem a um novo produto 
ou à matéria-prima, reduzindo o impacto ambiental. 
 
8. ECONOMIA CIRCULAR 
Conforme mencionado, a preocupação com o impacto das atividades 
econômicas sobre o meio ambiente ganhou ênfase. Portanto, o uso eficiente dos 
recursos naturais é o principal intuito de diversas empresas, possibilitando 
vantagens competitivas no mercado. Nesse cenário, a economia circular tem 
ganhado destaque: um modelo de produção e consumo que envolve renovação, 
reutilização, reparação e reciclagem de materiais e produtos existentes, 
transformando resíduo em recurso. 
A Nespresso, por exemplo, organiza sua cadeia de produção com base 
na economia circular, buscando melhorar seus processos, ao escolher em suas 
produções o alumínio - um material infinitamente reciclável. Para fechar o ciclo, 
o alumínio volta para a cadeia produtiva e o pó de café torna-se adubo orgânico. 
Ações de ESG, como a sustentabilidade, são critérios avaliados e 
decisórios em negociações, por terem grande impacto reputacional. Segundo 
pesquisa realizada pelo Global Network of Directors Institutes (GNDI), 85% dos 
conselheiros entrevistados acreditam que as questões ESG e de 
sustentabilidade serão o foco para os stakeholders (GNDI 2020-2021). 
Negócios que se comprometem com melhores práticas de gestão têm 
uma operação mais sustentável em diversos aspectos e tendem a controlar os 
riscos ambientais e empresariais de modo mais eficiente. Consequentemente, 
constroem uma gestão inteligente, com foco em resultados melhores ao longo 
 25 
 
 
do tempo, tornando-se atrativos para o mercado: em vez de analisar apenas 
índices financeiros, por exemplo, os investidores também passam a observar o 
comprometimento e a responsabilidade de uma companhia diante de temas 
sociais e ambientais. 
A B3 – Bolsa de Valores Oficial do Brasil – é referência mundial nesse 
quesito, pois criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), cujo 
objetivo é incentivar as organizações a adotarem práticas melhores, utilizando 
critérios com base em práticas sociais, ambientais, e de governança para 
escolher empresas brasileiras para sua carteira. Entre os critérios, destaca-se a 
aderência ao Pacto Global, o qual é representado pelos Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
As principais vantagens de manter uma agenda ESG na companhia, na 
visão dos recrutadores, são: 
➢ melhoria na imagem da empresa; 
➢ aumento da confiança do investidor; 
➢ atração e retenção de talentos. 
Os incentivos e benefícios para empresas que implementam padrões 
ESG são: 
➢ fortalecimento da marca diante do mercado – nos últimos anos, 
consumidores brasileiros preferem adquirir produtos de empresas 
sustentáveis; 
➢ retenção e captação de talentos – o desenvolvimento de práticas sociais 
aumenta a satisfação dos colaboradores; 
➢ redução de desperdícios – especialmente em relação ao gerenciamento 
dos recursos ambientais; 
➢ possibilidade de inovação e promoção de parcerias estratégicas; 
➢ atração de investidores; 
➢ aumento da competitividade no mercado; 
➢ melhor desempenho financeiro. 
 26 
 
 
Os investidores estão buscando construir novas carteiras de investimen-
tos visando melhor explorar as oportunidades que a sustentabilidade tem ge-
rado, mitigando os riscos advindos da volatilidade econômica, política e social. 
Assim, cada vez mais investidores voltam seus olhares às empresas que 
fazem jus ao ESG, integrando seus valores éticos para gerar valor em mais cam-
pos que apenas o financeiro. 
Busca-se, portanto, fomentar uma cultura corporativa com propósito, que 
priorize seus stakeholders, seus consumidores, o mercado no qual atua, os co-
laboradores que fazem sua operação acontecer e a comunidade em que estão 
inseridos. 
Cada vez mais, o aspecto Ambiental, Social e Governança se torna rele-
vante para o mercado financeiro. 
 
(Fonte: www.guiadoinvestidor.com.br) 
 
 
 
http://www.guiadoinvestidor.com.br/
 27 
 
 
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