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1- Anamnese e exame físico do RN 1
�
1- Anamnese e exame físico do 
RN
Resumo
História
Obtenção inicia-se momentos antes do nascimento, de preferência com a 
chegada da mãe no hospital em TP.
Muitos dados podem ser obtidos do cartão do acompanhamento do pré-natal.
A história clínica do RN deverá conter os antecedentes dos pais, de outras 
gestações, partos e evoluções das crianças. Também deve conter a evolução do 
parto e da criança, do nascimento até o momento atual.
Identificação
Sobre o pai: nome, idade, escolaridade, local de trabalho e presença de doenças ou 
hábitos nocivos, como o tabagismo.
Sobre a mãe: nome, idade, escolaridade, local de trabalho e presença de doenças 
ou hábitos nocivos, como o tabagismo, dados sobre a estabilidade do 
relacionamento do casal, endereço completo e telefone de contato.
Tipo sanguíneo dos pais, consanguinidade, cirurgias e transfusões anteriores à 
gestação.
Antecedentes obstétricos
Números de gestações, evolução (incluindo abortos e natimortos), via de parto, 
internações anteriores e diagnósticos. 
Tempo de amamentação dos filhos anteriores.
Dados sobre a gestação atual: 
Quando começou o pré-natal, quantas consultas foram feitas e local. 
1- Anamnese e exame físico do RN 2
Data da última menstruação, idade gestacional aferida por exame 
ultrassonográfico e registro de quando esse exame foi realizado (maior 
precisão antes das 12 semanas).
Questões percebidas durante os exames de ultrassonografia, como má 
formações e desenvolvimento fetal.
Resultados dos exames sorológicos realizados durante as consultas de pré-
natal, acompanhando tipo da reação, título e data. (Foco em sífilis, 
toxoplasmose, rubéola, hepatite B e C e HIV).
Em partos de RN prematuros, deve-se buscar uma justificativa e anotar se a 
mãe recebeu corticosteroide antenatal????
Parto
Duração do TP e expulsão
Apresentação (cefálica ou pélvica)
Alterações no foco fetal
Tipo de parto e indicação, caso operatório
Tempo de ruptura da bolsa e características do líquido amniótico
Informações sobre analgesia (droga, doses, tempo de aplicação antes do 
nascimento)
Características da placenta (peso, presença de calcificações, condições do 
cordão, número de vasos sanguíneos e tempo para a ligadura do cordão).
Condições do nascimento
Horário do nascimento
Sexo
Gemelaridade
Peso e comprimento
Tempo da primeira respiração e primeiro choro
Momento da ligadura do cordão.
Valores registrados na escala de Apgar (importantes ao 1° e 5° minutos) - 
imagem errada 
1- Anamnese e exame físico do RN 3
Eventuais manobras, como aspiração de vias aéreas superiores, se recebeu 
oxigênio inalatório, ventilação por pressão positiva, intubação e drogas.
Se o RN ficou pele a pele com a mãe, quanto tempo e quando ocorreu a 
primeira mamada.
Exame físico
Dependendo das condições de saúde da mãe e do bebê, o primeiro exame pode ser 
realizado no colo da mãe.
O exame minucioso, se o RN tiver aparentemente saudável, deve ser feito após o 
parto, preferencialmente antes das 12 horas de vida.
Importante atentar-se à temperatura do ambiente e das mãos para manipular o 
RN, visto que ele tem pouca tolerância à alterações térmicas.
Registro escrito: Exame físico geral e depois especial descrito no sentido 
craniocaudal. → A coleta de informações geralmente não é feita nessa ordem.
Externo para interno no sentido crânio caudal
Inspeção, palpação, percussão e ausculta.
1- Anamnese e exame físico do RN 4
Criança dormindo
Fq respiratória e cardíaca, pois tem significado clínico prejudicado com RN 
chorando.
Palpação do abdome
À medida que a oportunidade aparece, outras partes são examinadas, por exemplo 
quando abre o olho, examina-se o olho e, quando abre a boca, examina-se a boca.
Pode ser que seja necessário complementar o exame em outro momento, devido a, 
por exemplo, choro excessivo. → Procura-se detectar causas em choros 
prolongados.
Exame físico geral
Sem tocar o RN já é possível obter várias informações, como observação de 
respiração, de postura, de presença de características relacionadas à síndromes, 
etc.
Devem contar ainda: aspecto geral, atividade, intensidade do choro, movimentação 
e estado de hidratação.
Choros fracos: Infecções e desconfortos respiratórios
Choro monótono, agudo e intermitente: lesão neurológica grave.
Pele
Textura e umidade
Pré termo: pele fina e 
gelatinosa
A termo: lisa, brilhante, úmida e 
fina
Pós termo ou com insuficiência 
placentária: pele seca, 
enrugada, apergaminhada e 
com descamação acentuada.
Hipotireoidismo congênito: Pele 
seca e áspera.
Cor 
Pele clara: Rosados
Eritema tóxico: Aparece nos 
primeiros dias de vida
Pápulas, máculas e até 
vesículas
Exame microscópico: migração 
eosinofilica
Causa desconhecida
Pode ser desencadeado por 
estímulos mecânicos de atrito 
ou pressão.
Impetigo
Staphylococcus aereus
1- Anamnese e exame físico do RN 5
Pele negra: Cor clara, mas com 
depósitos de melanina na 
região periumgeal, mamilos e 
genitais.
Pletora (aumento de volume de 
sangue no organismo, que 
provoca inturgescência 
vascular): RN policitêmicos 
(aumento do hematócrito), 
hiperoxigenados ou com 
hipertermia.
Palidez: Anemia, vasocontrição 
periférica ou choque (GRAVE)
Fenômeno Arlequim: Linha 
delimitando hemicorpo com 
eritema de um lado → Benigno 
e sugere instabilidade 
vasomotora.
Cianose: Coloração azulada 
devido a presença de pelo 
menos 5g de hemoglobina não 
saturada.
É comum nas extremidades 
e que elas estejam frias ao 
toque → Costuma regredir 
com aquecimento 
Lesões puntiformes que 
evoluem para vesículas e 
depois tornam-se bolhas 
Contagioso
Soluções antissépticas e 
cremes antibióticos. Em casos 
mais severos, antibioticoterapia 
sistêmica.
Máculas vasculares
Manchas cor salmão que 
desaparecem com pressão.
Nuca, pálpebra superior e 
fronte
Desaparecem em alguns 
meses ou permanecem até à 
idade adulta (principalmente as 
da nuca)
Sem importância clínica.
Hemangiomas
Formas vasculares mais 
intensas e elevadas e podem 
ter significado patológico.
Em segmento cefálico e face 
com coloração vinhosa: 
angiomas e leptomeninges 
1- Anamnese e exame físico do RN 6
Central é preocupante → 
Doenças 
cardiorrespiratórias
Cor esverdeada: Impregnação 
de líquido amniótico meconiado 
na pele e coto umbilical.
Presença de milium: Sem 
repercussão clínica
Pontos brancos devido à 
distensão e obstrução de 
glândulas sebáceas, 
decorrentes do estrógeno 
materno. Desaparecem em 
poucas semanas.
Presença de lanugo: Sem 
repercussão clínica
Pelos finas. Comum em RN 
prematuros. Desaparecem em 
alguns dias.
Presença de vérnix: Sem 
repercussão clínica
Os prematuros de 34 a 36 
semanas costumam estar 
cobertos desse material 
gordurosos que protegem a 
pele e fazem o isolamento 
térmico. 
Nos RN a termo, costumam ter 
pouca quantidade em locais 
específicos, como dobras de 
membros e genitália feminina.
Presença de mancha mongólica
Manchas azul acinzentadas 
localizadas, principalmente, no 
(síndrome de Sturge-Weber) → 
Convulsões e hemiplegia.
Presença de icterícia
Cor amarelada devido a 
impregnação por bilirrubina. 
Normal em RN de 48 a 120 hrs 
de vida. 
Exame a luz natural.
Descrever intensidade e 
distribuição
Evolui no sentido crânio caudal
Sempre deve ter a sua causa 
investigada nas primeiras 24 
hrs de vida ou quando de forma 
intensa. 
Após as 24hrs, pode ser 
fisiológica ou patológica.
Equimoses 
Traumas sofridos durante o 
parto
Descrever localização 
Comum em prematuros 
Petéquias
Se restritas ao rosto ou 
localizadas, não devem ser 
motivo de preocupação.
Quando generalizadas, devem 
ser investigadas. 
A reabsorção do sangue 
extravasado pode contribuir 
para o aumento tardio dos 
níveis de bilirrubina.
1- Anamnese e exame físico do RN 7
dorso e glúteo.
Imaturidade da pele e migração 
de melanócito
Ligado a fatores raciais e 
regridem até os 4 anos.
Subcutâneo
Prega cutânea de aproximadamente 1 cm nos RN a termo. 
Indica depósito de gordurae turgor da pele.
Turgor firme: Bom estado nutricional
Turgor frouxo: Crianças emagrecidas
Turgor pastoso: Caracterizado pelo lento retorno de tecido após o 
pinçamento da pele =
Em crianças: desidratação
Em RN: Desnutrição no final da gestação, geralmente por insuficiência 
placentária.
Locais relacionados à apresentação fetal: edema, sobretudo pálpebras
Em RN prematuros, costuma ter edema duro, em MI e região genital, que 
regride em alguns dias (linfedema)
Edema acentuado no dorso das mãos e pés: Considerar síndrome de 
Turner.
Gânglios
1- Anamnese e exame físico do RN 8
Palpar cadeias ganglionares e descrever número de gânglios palpáveis, tamanho, 
consistência, mobilidade e sinais inflamatórios.
Cervicais, occipitais, submandibulares, axilares e inguinais.
Infecções congênitas: hipertrofia ganglionar.
Mucosas
Cor, umidade e presença de lesões
Mucosa ocular: pode estar prejudicado devido a irritação por solução de nitrato 
de prata
Mucosa oral: Examinar durante choro
Musculatura
Tônus e trofismo
RN a termo apresenta hipertonia em flexão dos membros
Em decúbito dorsal: MS fletidos, inferiores semifletidos, cabeça lateralizada, 
mãos cerradas. 
Quanto mais próximo do temro, maior o tônus flexor.
Trofismo pode ser averiguado por meio de palpação do músculo peitoral.
Devido ao tônus flexor, quando há leve extensão do braço, o peitoral 
apresenta-se fácil à palpação.
Considera-se a espessura em torno de 1cm como trofismo adequado.
Esqueleto e articulações
Avaliar presença de deformidades ósseas, inadequações de mobilidade e dor à 
palpação em todas as articulações do RN
Achados comuns:
Polidactilia
Sindactilia (dedos unidos)
Aracnodactilia (dedos longos)
Clinodactilia (dedos desviados do eixo)
Agenesias ( Falta ) (Rádio, fêmur, tíbia, úmero, etc)
1- Anamnese e exame físico do RN 9
Simetria e a adequação da movimentação dos membros devem ser bem 
avaliadas. → MS pode estar comprometidos por lesões do parto.
Paralisia decorrente do estiramento exagerado do plexo braquial durante o parto 
→ MS em rotação interna, devendo descartadas fraturas de clavícula ou da 
região proximal do úmero, que podem coexistir com a lesão neurológica ou 
simulá-la.
Lesão neurológica leve: neuropraxia - distúrbio motor devido ao edema da 
raiz nervosa, e desaparece entre uma e duas semanas, com recuperação 
completa da função.
Ruptura de fibras nervosas: axonotmese - recuperação mais lenta e 
incompleta
Ruptura completa da raiz: neurotmese - recuperação espontânea nunca 
ocorre.
C5-C6 (paralisia de Erb-Duchenne) - afeta músculos do ombro e cotovelo, 
preservando a mão
C7-C8-T1 (paralisia de Klumpke) - mão afetada e musculatura do ombro 
preservada.
Lesão total - todas as raízes lesadas e o membro superior é balouçante, 
podendo inclusive haver paralisia diafragmática.
Fratura de clavícula - intercorrência mais frequente que as paralisias
Restrições de movimento por dor → Mimetiza paralisia obstétrica
Palpação da clavícula - Se tiver fratura: crepitação local e manifestação de 
dor no RN.
Evolução benigna - Uso de tipoia e manipulação cuidadosa → SEM 
NECESSIDADE DE RAIO X
Articulação coxo-femural 
Acetábulo mais raso e cápsula mais frouxa → mobilização inadequada da 
cabeça do fêmur, que fica parcialmente desencaixada do acetábulo.
Quando não tratada leva a graves limitações de deambulação
Teste de Barlow e Ortalani - Percebe-se um click
1- Anamnese e exame físico do RN 10
https://www.youtube.com/watc
h?v=mEUqxUjU_Cw&ab_chan
nel=EdsonFreitas-MédicodeFa
mília
Pés
Pé torno posicional ou congênito 
Posicional → Possível corrigir para postura fisiológica → Fisioterapia
Pé torno congênito → Tratamento ortopédico
Coluna
Palpação da linha média na busca de espinha bífida, meningocele e outros 
defeitos, sobretudo lombossacrais.
Discrafismos ocultos da espinha → Lesões de coluna não óbvias ao exame 
do RN.
Manifestações cutâneas associadas
Exame físico especial
Crânio
Verificar assimetrias 
Podem ser devida a apresentação fetal
Palpação de suturas
Cavalgamentos - sobreposições → Não patológico
Disjunções de suturas → Não patológico
Craniossinostose → Fusão intrauterina das suturas, que para de crescer e 
ocorre afundamento local com assimetria → Tratamento cirúrgico
https://www.youtube.com/watch?v=mEUqxUjU_Cw&ab_channel=EdsonFreitas-M%C3%A9dicodeFam%C3%ADlia
https://www.youtube.com/watch?v=mEUqxUjU_Cw&ab_channel=EdsonFreitas-M%C3%A9dicodeFam%C3%ADlia
https://www.youtube.com/watch?v=mEUqxUjU_Cw&ab_channel=EdsonFreitas-M%C3%A9dicodeFam%C3%ADlia
https://www.youtube.com/watch?v=mEUqxUjU_Cw&ab_channel=EdsonFreitas-M%C3%A9dicodeFam%C3%ADlia
1- Anamnese e exame físico do RN 11
Fontanelas
Tamanho, tensão, abaulamentos, depressões e pulsações
Bregmática
Entre os frontal e parietais
Quando abaulada:
Aumento da pressão intracraniana: meningite, hidrocefalia, 
edema cerebral, hemorragia intracraniana. 
Quando deprimida:
Desidratação
Lambdóidea
Entre parietais e occipital
É pequena, quando grande:
Hipotireoidismo e síndrome de Donw.
Craniotabes
Áreas depressíveis na palpação dos ossos do crânio que se assemelham à 
palpação de uma bola de pingue pongue 
Desaparece nos primeiros meses de vida.
Couro cabeludo
Bossa serossanguínea: edema de parte moles sem respeitar o limite dos 
ossos do crânio 
Céfalo-hematoma: rompimento de vaso subperiosteal secundário ao 
traumatismo do parto → restrige-se ao osso, geralmente parietal.
Deve ser acompanhado, mas é raríssimo a necessidade de intervenção
Perímetro craniano
Passa pela glabela e proeminência occipital
A termo vai de 33 a 37 semanas
Olhos 
Distancia entre olhos 
Distância entre os cantos internos das pálpebras 
1- Anamnese e exame físico do RN 12
Posição da fenda palpebral 
Normal 
Oblícua
Para cima: Síndrome de Donw
Para baixo: Apert
Abertura dos olhos 
Pode ser conseguida a partir da elevação do RN para a posição 
semissentada para a verificação de mobilidade de pálpebras
Esclera branca ou levemente azulada
Azulado intenso: osteogênese imperfeita
Comuns hemorragias benignas em decorrência do parto
Estrabismo transitório e nistagmo horizontal podem ser verificados
Pesquisar exoftalmia, microftalmia, opacificação córnea, catarata, glaucoma 
congênito (córnea maior que 11mm) lacrimejamento anormal por obstrução 
de canal lacrimal (dacrioestenose)
Oftalmoscópio em quarto escuro - teste do olhinho
Pesquisar reflexo vermelho do fundo do olho que indica transparência da 
córnea e do cristalino.
Ajuda a identificar massas esbranquiçadas intraoculates
Simetria entre pupilas (isocoria ou anisocoria)
Reatividade a estímulo luminoso 
Presença de midríase ou miose
Ouvidos 
Forma, consistência e implantação dos pavilhões auriculares
Presença de condutos auditivos
Presença fístulas retroauriculares e apêndices pré auriculares 
Orelha menos cartilaginosa nos RN pré termo, o pavilhão não retorna ao 
inicial ao ser dobrado.
Implantação superior um pouco acima da linha palpebral
1- Anamnese e exame físico do RN 13
Observar se o RN pisca os olhos ao emitor ruído (reflexo cócleo-palpebral)
Independente do resultado deve ser feito o teste da orelhinha.
Nariz
Obstrução nasal e espirros frequentes são comuns e muitas vezes 
decorrentes de trauma causado pela aspiração das vias aéreas superiores 
ao nascimento.
Deformidades ou malformações podem ser causadas por defeitos 
intrínsecos do próprio nariz, como em trissomias 18 e 21, ou pressão 
extrínseca intraútero ou no momento do parto.
Boca
Sem necessidade de utilizar abaixador de língua
Desvio da comissura labial durante o choro → paralisia facial decorrente de 
posturas anormais intraútero ou trauma de parte p.e. fórceps
Saliva espessa: desidratação
Sialorreia: atresia de esôfago
Forma do palato: normal ou em ogiva e integridade
Fenda palatina: associada ou não a lábio leporino
Palato mole: úvula bífida e tumores
Tamanho e mobilidade da língua
Macroglossia: hipotireoidismo ou síndrome de Beckwith-Wiedemann
Tamanho da mandíbulaMicrognatia com gloptose → obstrução de vias aéreas e cianose
Pescoço 
Palpação de tireóide
Verificar a presença de estase jugular e palpar o músculo 
esternocleidomastóideo para verificar presença de torcicolo congênito
Pele redundante
Nuca: Síndrome de Donw
Parte lateral: Síndrome de Turner 
1- Anamnese e exame físico do RN 14
Tórax
Perímetro (linha dos mimilos) 2 cm menor que o cefálico
Assimetria: má formação cardiaca, pulmonar, coluna.
Mamilos no RN a termo: 1cm
Hipertrofia: estímulo estrogênico materno
Secreção de leite
Aparelho respiratório
RN deve3 estar calmo: parâmetros medidos em repouso
Respiração costoabdominal
Variação de frequência é comum → pausas curtas (5s) em RNs prematuros
Apnéia → tempo de parada maior que 20 segundos ou menor com presença 
de cianose e bradcardia
Freq normal → 40 a 60 incursões por minuto (contado em 1 min)
Freq acima de 60 → taquipinéia → Requer investigação
Palpação, percussão e ausculta em toda a área de extensão do parênquima 
pulmonar
Percussão: som claro pulmonar característico, exceto na área do fígado 
(som maciço ou submaciço)
Aparelho cardiocirculatório
Ictus cordis (pulsação do coração) em geral não é visível e a palpação do 
precórdio é pouco perceptível
Ictus, quando palpável: quarto espaço intercostal esquerdo, à esquerda 
da linha hemiclavicular
Frêmito: sugestiva de cardiopatia, principalmente se associado a sopro
Frequência cardíaca varia de 120 a 140 bpm. Taquicardia (>160) deve ser 
bem avaliada.
Ausculta
Primeira bulha: focos do ápice
Segunda bulha: focos da base
1- Anamnese e exame físico do RN 15
Terceira e quarta bulha: sugestivos de cardiopatia
Sopros e arritmias podem ser transitórios
Sopro sistólico no terceiro ou quarto espeço intercostal, ao longo da 
borda esternal, pode ser detectado no RN a termo nas primeiras 48 
horas de vida.
Quando é um achado isolado, desaparece em até 3 meses de 
vida
Palpação de pulsos periféricos 
Pulsos cheios em RN prematuros sugerem persistência do canal arterial 
Pulsos femorais débeis ou ausentes: coartação da aorta
Abdome
Inspeção
Abdome semigloboso, com perímetro 2 a 3 cm menor que o cefálico
Ondas peristálticas: sugestão de obstrução
Abdome escavado: hérnia diafragmática
Diástase é normal e regride após inicio da deambulação
Coto umbilical 
Inicialmente gelatinoso
Mumifica-se ao 3° ou 4° dia 
Desprende-se do 6° ao 15° dia
Observar se há secreções e eritema ao redor.
Higiene com álcool 70%
Mecônio eliminado de 24 a 36 horas de vida até os 3, 4 primeiros dias.
Depois do quarto dia: fezes de transição → confunde-se com diarréia.
Reflexo gastrocólico → relaxamento do esfíncter anal com a distensão do 
estômago.
Percussão
Determinar tamanho do fígado → som submaciço no fígado e timpânico no 
resto do abdomen. 
1- Anamnese e exame físico do RN 16
Eventualmente consegue detectar tamanho do baço, sobretudo quando 
aumentado.
Palpação
Mais fácil com o RN dormindo
Suave e superficial no início, da fossa ilíaca em direção ao rebordo costal e 
depois palpação mais profunda.
Borda do fígado pode ser palpada a cerca de 2 cm do rebordo costal direito 
na linha mamilar.
Descrição de características do fígado: consistência (parenquimatosa, 
endurecida), superfície (lisa, granulada) e borda.
Eventualmente pode-se palpar o polo inferior do baço no nível do rebordo 
costal esquerdo. → Sempre que palpar baço é necessário investigação pois 
pode se tratar de infecção ou incompatibilidade sanguínea.
Rins pode ser palpados com manobras mais profundas, sobretudo em RN 
prematuro.
Pode gerar dúvida se está palpando o baço ou o rim. Quando é o baço, 
não há depressão entre o rebordo e o órgão.
Ausculta
Ruídos hidroaéreos frequentes
Se aumentados: obstrução
Ausência de ruído: doença grave
Aparelho genitourinário
Primeira diurese → na sala de parto ou até 24h
Manchas avermelhadas nas fraldas → presença de uratos na urina sem 
repercussão clínica.
Exame da genitália → presença de responsáveis ou auxiliar
Após inspeção geral, palpação do canal inguinal para detectar massas ou 
testículo.
Sexo masculino
Pênis de 2 a 3 cm 
1- Anamnese e exame físico do RN 17
Glande não exposta, nem com tentativa de retração de prepúcio → Orifício 
prepucial estreito
A visualização do meato urinário nem sempre é possível.
Rafe peniana
Quando a glande tiver exposta, se atentar para o diagnóstico de epispádia 
(saída na parte dorsal) ou hipospádia (saída na parte ventral).
Bolsa escrotal rugosa no RN a termo
Palpação para verificar presença de testículos, sensibilidade e tamanho.
Não palpação dos testículos → criptoquirdia.
Testículos firmes com tamanho de cerca de 1 cm.
Aumento → hidrocele → transiluminação para confirmar diagnóstico
A reabsorção se da nos primeiros meses de vida.
Atentar para genitália ambígua (testículos não encontrados na bolsa nem no 
canal), torção testicular ( coloração azul e hipersensibilidade), assimetrias 
testiculares, malformações anorretais com fístula e eliminação de mecônio 
pela uretra ou pelo períneo.
Sexo feminino
Tamanho dos grandes lábios depende da idade gestacional e do depósito 
de gordura.
Afastando grandes lábio verifica-se o sulco entre os grandes e pequenos 
lábios, geralmente possui vérnix.
Afastando pequenos lábios vemos o himen → deve observar perfuração 
himenal, por onde sai uma secreção devido ao estrógeno materno até o final 
da primeira semana de vida.
No segundo ou terceiro dia pode-se observar um discreto sangramento 
vaginal.
Imperfuração do hímen → hidrocolpos → hímen em formato de bolsa.
Hipertrofia do hímen com prolapso para fora dos grandes lábios é comum e 
não possui significado clínico.
O tamanho do clítoris é pequeno, mas no RN pré termo pode se sobressair, 
dando a impressão de clitoromegalia pois os grandes lábios são pequenos.
1- Anamnese e exame físico do RN 18
Fusão posteiror dos grandes lábios ou hipertrofia clitoriana são achados que 
requerem investigação.
É importante observar os orifícios uretral e vaginal.
Anomalias anorretais podem levar à eliminação de mecônio pela vagina ou 
uretra.
Anus
O exame do orifício anal é obrigatório para detectar anomalias anorretais e 
fístulas.
Habitualmente faz-se inspeção, podendo verificar por palpação delicada o tônus 
anal.
Dista 1cm da implantação do escroto ou bolsa inferior da vulva.
Sistema nervoso
Durante o restante do exame físico, postura, movimentação espontânea, 
resposta ao manuseio e choro são parâmetros importantes da avaliação 
neurológica.
Deve evitar a realização do exame neurológico nas primeiras 12 horas de vida 
para minimizar a influência do estresse pós parto.
Avaliar estado de alerta com a criança acordada.
Tônus em flexão é relacionado à idade gestacional → RNs a termo: hipertonia 
em flexão dos membros
Reflexos primitivos que podem ser encontrados e não requerem avaliação:
Sucção → após as 32 semanas 
Voracidade → deslocamento da face para a bochecha que foi tocada, perto 
da boca.
Não deve ser procurado após a amamentação
Preensão → se obtém com leve pressão do dedo do examinador na 
palma das mãos da criança e abaixo dos dedos do pé.
Marcha reflexa → criança segurada pelas axilas em posição ortostática → o 
contato das plantas dos pés coma superfície faz com que as pernas que 
estavam fletidas fiquem estendidas. Se inclinada para frente, inicia marcha 
reflexa.
1- Anamnese e exame físico do RN 19
Fuga à asfixia → quando em decúbito ventral no leito com a face virada 
para o colchão, a criança vira o rosto para respirar.
Cutâneo plantar (em extensão) → Faz-se um estímulo contínuo da planta do 
pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. Os dedos adquirem postura 
em extensão.
Moro → um dos mais importantes a serem avaliados. → após estímulo 
brusco, a criança estende abduz MS e depois flete aduz, retornando à 
posição inicial.
Reflexos tendinosos, como o patelar.
Aula prática
Para querer engravidar: suplementar ácido fólico 
Fechar as vértebras e não deixar a medula expostaMeningomielocele é evitável com ácido fólico.
Histórico obstétrico e ginecológico
Idades mais perigosas <18 e >35 (gravidez geriátrica)
Idade do pai >50 anos - Síndrome de Down (cardiopatia mais importante 
- defeito no septo AV)
Perguntar sobre consanguinidade
Hábitos inadequados durante a gravidez, como tabagismo, uso de 
drogas
Maconha e outras drogas: Má formação cardíaca, no palato, renal, 
etc.
Antidepressivo: Alguns não podem ser utilizados na gravidez.
Tipo sanguíneo dos pais - eritroblastose fetal
Depósito de bilirrubina nos núcleos da base do feto, pois o SI da 
mãe tenta destruir os glóbulos vermelhos do feto, visto que libera 
bilirrubina nessa destruição e deposita-se.
Diabetes → Diabetes gestacional → RN grande e causa hipoglicemia 
quando nasce pois a fonte insulina acaba.
Coração do RN é hipertrófico
1- Anamnese e exame físico do RN 20
ISTs
AIDS (não pode amamentar), sífilis (perguntar sobre controles de 
cura), hepatite B (não pode amamentar), 
Torches
Rubéola (RN com síndrome da rubéola congênita - exantema 
morbiliforme, persistência do canal arterial)
Toxoplasmose
Calcificações cerebrais, corioretinite e microcefalia
Citomegalovírus (CMV)
Herpes simples
Medicamentos
Pré parto
Número de consultas de pré natal (mínimo 7)
Escolaridade (menos de 8 anos de escolaridade - parto prematuro)
Gengivite (problema dental aumenta parto prematuro devido a citocinas 
pró inflamatórias
Infecção de urina (sepse neonatal) - perguntar qual o semestre e se foi 
tratada adequadamente com urocultura de controle.
Tempo de aleitamento dos filhos anteriores
Data da última menstruação (como calcular DPP?) - estudar para 
próxima aula)
💡 A DPP é com 40 semanas e 1 dia. Soma-se 7 ao dia 
correspondente ao da data da última menstruação e retira-se 3 do 
mês correspondente à data da última menstruação. Por exemplo: 
se a DUM for 12/11, a data provável do parto será no dia 12+7 e 
mês 11-3, ou seja, dia 19/08.
Histórico familiar
Morte abaixo de 1 anos e 5 anos 
Microcefalia
1- Anamnese e exame físico do RN 21
Síndromes
Doenças hereditárias
Exame do bebê
Assim que o neném nasce: Chorou e respirou? Tônus em flexão? - Se 
for não em alguma dessas perguntas, ele vai pro carrinho e vejo a 
frequência cardíaca. 
O RN para devido a frequência respiratório 
RN frequência cardíaca não tolera abaixo de 100, neles vão até 200
APGAR no primeiro minuto acima de 7 - não teve sofrimento fetal
APGAR do quinto minuto - prognóstico do RN
décimo, décimo quinto e vigésimo 
Classificação do RN 
Peso 
Abaixo de 1000g (muito baixo peso)
Abaixo de 2500g (baixo peso) - quanto mais baixo, faz 
hipoglicemia pois não tem reserva para fazer gliconeogênese.
3000g - normal
Por idade gestacional
Ate 36 semanas e 6 dias - prematuro
34 a 36 semanas - pré termo tardio 
Até 34 - pré termo 
Abaixo de 30 - pré termo extremo
Teste New Ballar
Peso por idade gestacional
Adequado para a idade gestacional - IG
PIG - Pequeno para a idade gestacional - Faz mais hipoglicemia 
(falta de substrato) e infecções.
GIG - Grande para a idade gestacional - Faz mais hipoglicemia 
(excesso de insulina)
1- Anamnese e exame físico do RN 22
Aula teórica
Anamnese e Exame Físico do RN - Fátima Guedes.pdf
Presença do pediatra na sala de parto reduziu mortalidade neonatal.
Introdução
A maior parte das mortes dos neonatos ocorrem na primeira semana, 
principalmente primeiro dia.
O atendimento à gestante deve englobar avaliação do risco, …
RN de risco
Baixo nível socioeconômico
História de morte de menores de 5 anos na família
Criança indesejada
Mãe adolescente <20 anos
RN pré-termo <37 semanas
Baixa escolaridade <8 anos
Necessidade de reanimação ao nascimento 
Ventilação com pressão positiva
Intubação e massagem cardíaca
Intubação, massagem e/ou medicações
Quem comanda a reanimação é a FC que eles não suportam abaixo de 
100
A principal causa de parada em RN é respiratória.
Importância da anamnese gestacional e reconhecimento de fatores de risco: 
diminui morbimortalidade.
RN de alto risco
Asfixia grave ao nascer (APGAR <7 no quinto minuto)
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1- Anamnese e exame físico do RN 23
Pré-termo <2000g
<35 semanas de idade gestacional
RN com outras doenças graves
Anamnese gestacional
Nome completo, endereço e telefone
Grupo sanguíneo, RH e consanguinidade
Idade dos pais, saúde do pai
Pai >50 anos → Síndrome de Donw
Mãe <18 anos e >35 anos → Síndrome de Donw
Número de consultas pré natal → Mínimo 7
Data da última menstruação 
Gestações anteriores
Abortos
Uso de medicamentos 
Patologias, como diabetes, hipertensão, epilepsia, zika vírus, etc.
Sorologias (anotas datas)
US morfológico e os subsequentes
Fatores de risco de risco perinatais 
Febre materna
Amnionite
Cesárea de emergência 
Rotura prematura de membrana (+ de 18horas)
Placenta prévia 
Trabalho de parto prolongado (mais de 24horas)
Macrossomia fetal
Bradicardia fetal
Líquido meconial
Prolapso de cordão 
1- Anamnese e exame físico do RN 24
Uso materno de opióides nas 4h que antecedem o parto 
Descolamento prévio de membrana 
Condições de nascimento 
Condições do parto
Horário de nascimento 
Peso, 
Controle de infecção 
Lavagem das mãos 
Exame físico 
Exame na sala de parto 
Sumário
Se o neném nasceu vigoroso
Respeitar condições da criança e atentar para as oportunidades 
apresentadas para obter informações 
Higroma cístico (linfagioma)
Malformação congênita dos vasos linfáticos
Massa cística e multilobulada
Parte posterior do pescoço

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