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GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 18 
ARTIGO/PRONOME/VERBOS/ADVÉRBIO 
1. ARTIGO 
Artigo é a palavra variável que serve para 
substantivar as palavras, caracterizando-as como se-
res determinados ou indeterminados e indicando-lhes 
o gênero e o número. 
Classificação do artigo 
Os artigos podem ser: 
� Definidos: determina o substantivo de mo-
do preciso. São eles: o, a, os, as. 
Exemplos: 
O menino resolveu a questão. 
As flores estão bonitas. 
� Indefinidos: determina o substantivo de 
modo vago, impreciso. São eles: um, uma, 
uns, umas. 
Exemplos: 
Um menino resolveu uma questão. 
Umas flores estão bonitas. 
Propriedades dos artigos 
A anteposição do artigo pode substantivar 
qualquer palavra. 
Exemplos: 
A menina recebeu um não como resposta 
(não=advérbio substantivado). 
O jantar será servido em dez minutos. (jan-
tar=verbo substantivado). 
 
O artigo permite reconhecer o gênero e o nú-
mero do substantivo. 
Exemplos: 
O pianista – (masculino e singular) 
A pianista – (feminino e singular) 
Uma gramática – (feminino e singular) 
Uns lençóis – (masculino e plural) 
 
O artigo pode aparecer unido com preposições. 
Exemplos: 
Ele estava no (em+o) jardim. 
Ela precisava do (de + o) apoio dos amigos. 
Deixou a carteira numa (em + uma) loja. 
 
O artigo pode distinguir os homônimos, defi-
nindo sua significação. 
Exemplos: 
O capital – a capital 
O guarda – a guarda 
 
O artigo indefinido anteposto a um número re-
vela quantidade aproximada. 
Exemplos: 
Faltaram uns dez alunos. 
Repeti a explicação umas vinte vezes. 
Emprego dos artigos 
Usa-se, obrigatoriamente, o artigo definido: 
� Após o pronome indefinido todo, no senti-
do de totalidade, inteiro. 
Exemplo: O jovem leu todo o romance de Cla-
rice Lispector. 
� Antes de nomes de estado, países, continen-
tes, rios, terras e de outros nomes próprios 
geográficos. 
Exemplo: a Mata Atlântica e a Floresta Ama-
zônica sofrem constantes queimadas. 
 
Não se usa o artigo definido: 
� Antes de nomes de pessoas, se não houver 
relação de familiaridade ou intimidade. 
Exemplo: Luis Inácio Lula da Silva é presiden-
te do Brasil. 
� Após o pronome relativo cujo. 
Exemplo: Aquele é o menino cujo amigo mor-
reu. 
� Antes de pronomes de tratamento 
Exemplo: Vossa Excelência chegará hoje. 
Exceções: senhor, senhora, senhorita, dona. 
� Antes do pronome oNutro e de seus deriva-
dos. 
Exemplo: Uns chegaram, outros saíram cedo. 
� Antes de substantivos usados em sentido 
geral e indeterminado. 
Exemplo: Pobreza não é defeito. 
� Em máximas e provérbios. 
Exemplo: Tristezas não pagam dívidas. 
� Antes da maioria dos nomes das cidades. 
Exemplo: Curitiba é contagiante. 
� Antes de formas de adjetivos superlativos 
relativos. 
Exemplo: Conheci os professores mais compe-
tentes da cidade. 
� Nos vocativos 
Exemplo: Alunos! Prestem atenção nas expli-
cações. 
� Antes de datas, desde que não apareça a pa-
lavra dia. 
Exemplo: Nasci em 14 de setembro de 1956. 
� Antes das palavras terra (no sentido de terra 
firme) e casa (no sentido de moradia). 
Exemplos: 
A mulher está sempre em casa. 
Os pescadores ficaram em terra. 
Atenção: As palavras terra e casa aceitarão ar-
tigo quando vierem modificadas ou especificadas. 
Exemplo: visitei a terra de meus avós. 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 19 
2. MORFOSSINTAXE DO ARTIGO 
O artigo sempre estará se referindo a um subs-
tantivo. Justamente por isso, exerce na oração a fun-
ção sintática de adjunto adnominal do substantivo a 
que estiver se referindo. 
 
3. PRONOMES 
Palavras que podem substituir os substantivos 
ou acompanhá-los, considerando-os como pessoas do 
discurso, não se referindo às suas propriedades ou ca-
racterísticas. 
Exemplo: 
Maria chegou. (substantivo) / Ela chegou. 
(pronome). 
O pronome pode ser substantivo ou adjetivo. 
a. Pronome Substantivo - Substitui o 
substantivo. 
Exemplo: 
João chegou. (substantivo) / Ele chegou. (pro-
nome). 
b. Pronome Adjetivo - Acompanha o 
substantivo. 
Exemplo: 
Meu casaco (Pronome Adjetivo + Substanti-
vo). 
O pronome refere-se às pessoas do discurso. 
Discurso - Mensagem transmitida. 
Exemplo: 
Fogo! / Vou à missa. / Quero sair. 
 
Pessoa - Ser a que se refere no discurso (a 
mensagem transmitida) o emissor. 
 
Existem três pessoas no singular e 
plural. 
1a - é a que fala: eu, nós 
2a - é a com quem se fala: tu, vós 
3a - é a de quem se fala: ele, ela, eles, elas 
 
Há seis tipos de pronomes: 
1. Pessoais 
2. Possessivos 
3. Demonstrativos 
4. Indefinidos 
5. Relativos 
6. Interrogativos 
4. PRONOMES PESSOAIS 
Referem-se diretamente às pessoas do discur-
so, sendo sempre substantivos. Podem ser Retos (e-
xercem a função de sujeito ou predicativo) ou 
Oblíquos (exercem a função de complementos). 
 
N.º Pes. Reto Oblíquo Átono Oblíquo Tôni-
co 
 1a Eu Me mim, comigo 
Singular 2a Tu Te ti, contigo 
 3a Ele(a) o, a, lhe, se si, ele, ela, con-
sigo 
 1a Nós Nos nós, conosco 
Plural 2a Vós Vos vós, convosco 
 3a Eles(as) os, as, lhes, se si, eles, elas, 
consigo 
 
Observações: 
1 Os pronomes oblíquos podem ser Átonos (nunca 
aparecem precedidos de preposição) ou Tônicos 
(usados com preposição). Se a preposição é 
COM, empregamos as formas COMIGO, CON-
TIGO, CONSIGO, CONOSCO, CONVOSCO. 
O emprego de COM NÓS e COM VÓS é pos-
sível apenas quando seguidos de MESMOS, PRÓ-
PRIOS, TODOS, ORAÇÃO ADJETIVA OU 
NUMERAL. 
Exemplo: 
Queremos falar com vós todos! 
2 Pronome oblíquo diz-se REFLEXIVO quando o 
complemento verbal é da mesma pessoa do sujei-
to. São exclusivamente REFLEXIVOS: se, si e 
consigo. 
Exemplo: 
João falava consigo (=com ele mesmo). 
3 Pronome oblíquo diz-se RECÍPROCO quando 
traduz a idéia de UM ao OUTRO ou RECIPRO-
CAMENTE. 
Exemplo: 
Ana e Paulo beijaram-se. (se= um ao outro, 
mutuamente) 
4 ATENÇÃO: Os pronomes oblíquos átonos da 3a 
pessoa: o, a, os, as tomam as formas: 
a) LO, LA, LOS, LAS: quando vêm depois de 
formas verbais terminadas em R, S e Z (as quais, en-
tão, são suprimidas). 
Exemplos: 
Você deve levá-la para casa. 
A verdade, pessoal, enfrentemo-la com digni-
dade! 
O trabalho, fá-lo-ei com esmero. 
b) NO, NA, NOS, NAS: quando se liga a for-
mas verbais terminadas em ditongo nasal. 
Exemplos: 
Tragam-na aqui. 
5 Os pronomes de tratamento fazem parte dos pes-
soais. Levam o verbo para a 3a pessoa (do singu-
lar ou do plural). 
Exemplos: 
Vossa senhoria falou com seus filhos. 
Vossa santidade rezou sua missa? 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 20 
- VOCÊ, VOCÊS são originalmente pronomes 
de tratamento com características de 2a pessoa, mas 
levam o verbo para a 3a pessoa, assim como todos os 
outros pronomes de tratamento. 
Exemplo: 
Você é estudioso. 
Vocês são estudiosos. 
 
Principais Pronomes de Tratamento 
Vossa Alteza Príncipes, arquiduques, duques, Carde-
ais 
Vossa Eminência Cardeais 
Vossa Excelência Altas autoridades do governo e das 
classes armadas 
Vossa Magnificência Reitores de Universidades 
Vossa Majestade Reis, Imperadores 
Vossa Excelência Re-
verendíssima 
Bispos, Arcebispos 
Vossa Paternidade Abades, superiores de convento 
Vossa Reverendíssima Sacerdotes em geral 
Vossa Santidade Papas 
Vossa Senhoria Funcionários públicos graduados, ofi-
ciais até coronel, pessoas de cerimônia 
VOCÊ é classificado como pronome de trata-
mento por algumas gramáticas e como simples pro-
nome pessoal por outras. Em tempos passados, você 
foi um pronome de tratamento (=vossa mercê), mas 
hoje não o é mais. 
Quando nos referimos às pessoas, usamos o 
possessivo SUA em vez de VOSSA. 
Exemplos: 
Sua Excelência está acamado (em referência à 
pessoa). 
Os senhores me desculpem, mas Sua Senhoria 
não pode atendê-los hoje (em referência à pessoa). 
6 Os pronomes EU e TU só funcionam como sujei-
to e como predicativo. 
Exemplos: 
Eu saí carregado. 
Tu cantavas quando cheguei. 
Ele não é tu. Tu não és ele. 
 
a) Esses pronomes nunca podem vir regidos de 
preposição. Devem-se empregar, em tais casos, as 
formas oblíquas MIM e TI. 
Exemplos: 
Nunca houve nada entre mim e ti.Entre mim e ti não houve nada. 
Sem mim não irás; sem ti, não irei. 
b) Não obstante, em se tratando de sujeito, usa-
se a forma reta. 
Exemplos: 
Livro para eu ler (e não para mim ler). 
Doce para tu comeres (e não para ti comeres). 
7 Nenhuma carta, nenhum discurso, nenhum escri-
to poderá ter tratamentos diferentes. A uniformi-
dade de tratamento é de rigor. Não podemos 
começar uma carta usando pronome de 2a pessoa, 
depois mudar para terceira ou vice-versa. 
Exemplos: 
Espero que compareças ao meu baile. Você vai 
gostar. Deve ser: 
Espero que compareças ao meu baile. Vais gos-
tar. 
ou 
Espero que compareça ao meu baile. Vai gostar. 
8 Os pronomes o, a, os, as sempre funcionam co-
mo objeto direto. Os pronomes lhe, lhes, como 
objeto indireto. Me, te, nos, vos, se como objeto 
direto ou indireto. 
Exemplos: 
Ninguém o quis. (O o é objeto direto). 
Ninguém lhe deu esmola. (O lhe é objeto indi-
reto). 
Ninguém te quis ( O te é objeto direto). 
Ninguém te deu esmola. (O te é objeto indire-
to). 
9 Não se empregam formas retas em vez das oblí-
quas. 
Exemplos: 
Vi ele; olhe eu. São construções comuns ao 
povo. 
Deve-se dizer: 
Vi-o; olhe-me. 
Os objetos são representados por pronomes o-
blíquos. 
5. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
Apontam os seres, indicando sua proximidade 
ou afastamento, espacial ou temporal, em relação ao 
falante. 
 
1ª pessoa: este, esta, isto (proximidade em re-
lação ao falante). 
2ª pessoa: esse, essa, isso (proximidade em re-
lação ao ouvinte). 
3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo (afastamento 
do falante e do ouvinte). 
O, A, OS, AS - pronomes demonstrativos, 
quando equivalem a aquilo. 
Mesmo, próprio, semelhante, tal - pronomes 
demonstrativos quando indicam identidades ou se re-
ferem a seres e idéias já expressas anteriormente. 
Equivalem a: esse, aquele, este etc. 
 
1 - O, A, OS, AS � Serão demonstrativos 
quando equivalentes a: aquele, aquela, aquilo (ge-
ralmente vêm seguidos de um que - pronome relati-
vo). 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 21 
Ex.: Não sei o que falei. 
 � 
 aquilo 
2 - Uso do ESTE, ESSE, AQUELE (e deriva-
dos): 
a) Em relação ao espaço: 
 -ESTE � Perto de quem fala. 
 -ESSE � Perto de com quem se fala. 
 -AQUELE � DISTANTE de ambos. 
b) Em relação ao tempo: 
 -ESTE � Tempo presente ou futuro próxi-
mo. 
 -ESSE � Qualquer passado ou futuro. 
 -AQUELE � Passado ou futuro distantes 
(ênfase). 
c) Em relação ao contexto: 
 -ESTE � Refere-se ao último termo men-
cionado. 
 -AQUELE � Refere-se ao primeiro termo 
mencionado. 
Exemplo: 
Vasco e Palmeiras são times de futebol. Aque-
le é do Rio; este, de São Paulo. 
d) - Se já disse, usa-se ISSO 
Exemplo: 
Eu te amo, guarde isso. 
Se ainda vai dizer, usa-se ISTO. 
Exemplo: 
Digo-te isto: eu te amo. 
 
6. PRONOMES INDEFINIDOS 
Pronomes indefinidos são aqueles que se refe-
rem à 3ª pessoa, dando-lhe sentido vago, impreciso 
ou quantidade indeterminada. 
Exemplos: 
Alguém bateu à porta. 
Ninguém saiu da sala. 
Está claro que a terceira pessoa está com senti-
do vago, representada pelos pronomes “alguém” e 
“ninguém”. 
Os principais pronomes indefinidos são: 
alguém ninguém 
algo (alguma coisa) cada 
algum alguns 
alguma algumas 
certo certos 
certa certas 
todo todos 
toda todas 
fulano sicrano 
beltrano tudo 
vários várias 
muitos muitas 
 
Locuções Pronominais Indefinidas 
Locução pronominal indefinida: duas ou mais 
palavras equivalentes a um pronome indefinido. 
Cada qual age como quer. 
Qualquer um tem o direito de pensar, aqui. 
Quem quer que seja morreu. 
1 - Todo (a) 
Seguido de artigo � = inteiro 
Sem artigo � = qualquer 
2 - Todos (as) 
Ligado a substantivo deve ser, sempre, seguido de ar-
tigo. 
Ex.: Todas as mulheres. 
3 - Algumas palavras podem ser pronomes indefini-
dos e podem ser também advérbio de intensidade 
(quando ligadas a verbo, adjetivo ou advérbio). 
Exemplo: 
Ele fala muito. (advérbio). 
Muito arroz no prato. (pronome). 
 
7. PRONOMES RELATIVOS 
São aqueles que se referem a um termo ante-
cedente (nome ou pronome), evitando sua repetição; 
iniciam uma oração adjetiva, exercem função sintáti-
ca (não são meros conectivos). São eles: QUE, 
QUEM, QUAL, CUJO, ONDE, COMO (antecedi-
do de maneira), QUANTO (antecedido de tudo). 
Exemplo: 
Vi a mulher, a mulher me deixou. 
Vi a mulher que me deixou. 
a) Pode aparecer preposição antes do pronome relati-
vo (dependerá de sua função sintática). 
Exemplo: 
 A mulher a que me refiro é linda. 
b) Não se usa artigo antes ou depois de CUJO, que 
concordará com o termo posterior. 
Exemplo: 
 Eis o homem cujas filhas eu conheço. 
 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 22 
c) A língua culta recomenda o uso do QUE ao 
QUAL. Este, porém, deve ser usado para evitar 
ambigüidade ou após preposição não-
monossilábica. 
Exemplos: 
 Este é o motivo contra o qual luto. 
 Vi o carro da moça que sumiu (ambíguo). 
 Vi o carro da moça - o qual / a qual sumiu 
 
8. PRONOMES POSSESSIVOS 
São os que se referem às pessoas gramaticais, 
atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. 
Quando digo, por exemplo: - meu livro - a pa-
lavra grifada diz que o livro pertence à primeira pes-
soa (eu). Teu livro, indicaria pertencente ao ouvinte e 
seu livro, o mesmo objeto pertencente a alguém que 
não estaria participando do colóquio. 
Quadro dos Pronomes Possessivos 
 Um Possuidor Vários Possuido-
res 
 um 
objeto 
vários 
objetos 
um 
objeto 
Vários 
objetos 
1ª pessoa masculina meu meus nosso nossos 
 feminina minha minhas nossa nossas 
2ª pessoa masculina teu teus vosso vossos 
 feminina tua tuas vossa vossas 
3ª pessoa masculina seu seus seu seus 
 feminina sua suas sua suas 
9. PRONOMES INTERROGATIVOS 
Pronomes interrogativos são os pronomes: que, 
quem, qual (e flexão) e quanto (e flexões), usados em 
orações interrogativas. 
Exemplo: 
Que mal fiz eu? 
Qual é a sua opinião? 
Quem chegou? 
Quantas moedas tens? 
 
A interrogativa pode ser direta ou indireta. A 
interrogativa direta termina sempre com ponto de in-
terrogação; a indireta é constituída de verbos próprios 
para interrogar, tais como: perguntar, saber, ver etc. 
Exemplo: 
Não sei quem é você (indireta). 
10. MORFOSSINTAXA DOS PRONOMES 
Pronomes pessoais 
� Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela, 
nós, vós, eles/elas) devem ser empregados 
na função sintática de sujeito, de predicati-
vo ou de vocativo. 
Eu cheguei atrasado. (o pronome eu desempe-
nha a função de sujeito). 
Mas ela não é você! (o pronome você desem-
penha a função de predicativo do sujeito). 
Tu, que és a rainha do meu lar, não fujas. 
� Na função de complemento verbal, usam-se 
os pronomes oblíquos, e não os pronomes 
retos. 
Convidei ele. (construção não aceita pela nor-
ma culta) – Convidei-o. (construção aceita). 
Chamaram nós. (construção não aceita pela 
norma culta). – Chamaram-nos (construção aceita). 
� Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando 
precedidos de preposição, funcionam como 
pronomes oblíquos. Nesse caso, seu empre-
go é aceito pela norma culta nas funções de 
complemento verbal ou agente da passiva. 
Informaram a ele os reais motivos. 
Eles gostam muito de nós. 
Emprestaram a nós os livros. 
O trabalho foi feito por nós. 
� As formas retas eu e tu só podem funcionar 
como sujeito ou predicativo. Seu emprego 
como complemento não é aceito. 
Nunca houve desentendimentos entre eu e tu. 
(não aceito). – Nunca houve desentendimentos entre 
mim e ti. (aceito). 
Como regra prática, propomos a seguinte ori-
entação: quando precedidas de preposição, não se u-
sam as formas retas eu e tu, mas as formas oblíquas 
mim e ti. 
Ninguém irá sem eu. (não aceito). – Ninguém 
irá sem mim. (aceito). 
Nunca houve discussões entre eu e tu (não a-
ceito) – Nunca houve discussões entre mim e ti. (a-
ceito. 
Há, no entanto, um caso em que se empregam 
as formas retas eu e tu mesmo precedidas por prepo-
sição: quando essas formas funcionam como sujeito 
de um verbo no infinitivo.Deram o livro para eu ler (sujeito) 
Deram o livro para tu leres (sujeito) 
Verifique que, nesse caso, o emprego das for-
mas retas eu e tu é obrigatório, já que tais pronomes 
exercem a função sintática de sujeito. 
� As formas oblíquas o, a, os, as são sempre 
empregadas como complemento de verbos 
transitivos diretos, ao passo que as formas 
lhe, lhes são empregadas como complemen-
to de verbos transitivos indiretos. 
O menino convidou-a (verbo transitivo direto) 
O filho obedece-lhe (verbo transitivo indireto) 
Não são aceitas pela norma culta construções 
em que o pronome (e flexões) aparece como com-
plemento de verbos transitivos indiretos, assim como 
as construções em que o pronome lhe (lhes) aparece 
como complemento de verbos diretos. 
Eu lhe vi ontem. (não aceito) – Eu o vi ontem 
(aceito). 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 23 
Nunca o obedeci (não aceito) – Nunca lhe o-
bedeci (aceito). 
� Há pouquíssimos casos em que o pronome 
oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso 
ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir, 
mandar, sentir, ver, seguidos de infinitivo; 
o pronome oblíquo será sujeito desse infini-
tivo. 
Deixei-o sair (sujeito) 
O professor deixou-me sair da sala (sujeito) 
É fácil perceber a função de sujeito dos pro-
nomes oblíquos, desenvolvendo as orações reduzidas 
de infinitivo. 
Deixei-o sair. – Deixei / que ele saísse. 
O professor deixou-me sair da sala. – O pro-
fessor deixou / que eu saísse da sala. 
� Os pronomes oblíquos se, si, consigo de-
vem ser empregados somente como reflexi-
vos. 
Ele feriu-se. 
Cada um faça por si mesmo a redação. 
O professor trouxe as provas, consigo. 
Não são aceitas quaisquer construções em que 
esses pronomes não sejam reflexivos. Portanto, 
quando estivermos nos dirigindo a um interlocutor 
(segunda pessoa), empregaremos pronomes de trata-
mento e não pronomes reflexivos. 
Querida, gosto muito de você (e não: Querida, 
gosto muito de si). 
Preciso muito falar com você. (e não: Preciso 
falar consigo). 
� Muitas vezes, os pronomes oblíquos equi-
valem a pronomes possessivos, exercendo a 
função sintática de adjunto adnominal 
Roubaram-me o livro (=Roubaram o meu li-
vro). 
Escutei-lhe os conselhos (=Escutei os seus 
conselhos). 
Pronomes possessivos 
O pronome possessivo surge mais comumente 
como pronome adjetivo, ou seja, acompanhando um 
substantivo. Nesse caso, desempenha a função sintá-
tica de adjunto adnominal. 
Entreguei trabalho ao professor.teu
Objeto direto
prossessivo substantivo
(adjunto adnominal) (núcleo do objeto) 
Representando um substantivo, o possessivo 
desempenha a função sintática típica de substantivo 
(núcleo do sujeito, do complemento verbal, do predi-
cativo, etc). Nesses casos, normalmente teremos no 
período uma estrutura paralelística na qual o substan-
tivo em questão aparece inicialmente junto a outro 
pronome possessivo adjetivo: 
Este é o livro. O , o professor já levou.meu teu
Pronome adjetivo
(adjunto adnominal)
Pronome substantivo
(núcleo do objeto direto) 
Pronomes demonstrativos 
Os pronomes demonstrativos variáveis podem 
desempenhar funções próprias do substantivo (sujei-
to, objeto direto, objeto indireto etc) ou do adjetivo 
(adjunto adnominal e predicativo). Já, os pronomes 
demonstrativos invariáveis (isto, isso, aquilo) neces-
sariamente desempenham funções próprias do subs-
tantivo. 
Este livro é de ; aquele é de .Geografia Matemática
Pronome adjetivo
(adjunto adnominal)
Pronome substantivo
(objeto direto) 
Isto é o que pensa!
Pronome substantivo
(sujeito) 
Ela disse o?aquil
Pronome substantivo
(objeto direto) 
Pronomes relativos 
Os pronomes relativos introduzem orações su-
bordinadas adjetivas, nas quais sempre desempenham 
uma função sintática. 
Ouço a voz do vento, varre a tarde.que
Oração adjetiva
pronome relativo, sujeito do verbo varrer 
Ouço a voz o vento traz.que
Oração adjetiva
pronome relativo, objeto do verbo trazer 
Pronomes indefinidos 
Os pronomes indefinidos podem acompanhar 
ou substituir um substantivo. Serão, respectivamente, 
pronomes adjetivos ou pronomes substantivos e de-
sempenharão funções sintáticas típicas dessas classes 
de palavras. Os pronomes alguém, ninguém, ou-
trem, algo e nada sempre têm valor de substantivo: 
 
 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 24 
Alguém roubou a minha caneta!
Pronome substantivo desempenhando a função de sujeito simples 
Pronomes interrogativos 
O pronome quem é sempre empregado como 
substantivo, desempenhando, portanto, funções subs-
tantivas: 
Quem chamou?
Sujeito 
O pronome qual é, em geral, empregado como 
adjetivo e exerce a função de adjunto adnominal: 
Qual caneta é a minha?
Adjunto adnominal 
11. VERBO 
Verbo é a palavra variável que exprime ação, 
estado, fenômeno ou transformação. 
Exemplo: 
Ele trabalha. 
Ela está alegre. 
Anoiteceu. 
Ana tornou-se mulher. 
Estrutura das Formas Verbais 
Radical é a unidade indivisível em unidades 
menores que indica o significado do verbo. 
Exemplo: 
comp - é o radical do verbo comprar. 
beb - é o radical do verbo beber. 
dorm - é o radical do verbo dormir. 
Vogal temática é o elemento que, acrescenta-
do ao radical, possibilita a ligação entre o radical e a 
desinência. 
Exemplo: 
comprAr, bebEr, dormIr. 
Tema é o radical acrescido da vogal temática. 
Exemplo: 
COMPRAr, BEBEr, DORMIr. 
Desinências: são elementos que se acrescen-
tam ao radical (ou ao tema) para indicar as categorias 
gramaticais de tempo e modo (desinência modo-
temporal) e de pessoa e número (desinência número-
pessoal). 
Exemplo: 
 
r vt dmt dnp 
compr- a va ∅ 
compr- á va mos 
compr- á sse m 
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas 
Dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cu-
jo acento tônico está no radical. 
Exemplo: 
Falo, estudam 
 
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal 
cujo acento tônico está fora do radical. 
Exemplo: falamos, estudarei. 
Conjugações 
1ª → Vogal Temática - a. Exemplo: amar 
2ª → Vogal Temática - e. Exemplo: beber 
3ª → Vogal Temática - i. Exemplo: partir 
 
Pôr (e derivados) pertence à 2ª conjugação 
(forma latina poer). 
Formas Nominais 
a) Infinitivo. 
� Impessoal → não flexionado. 
Exemplo: 
amar, beber, partir 
� Pessoal → flexionado. 
Exemplo: 
amar (eu) 
amar ES (tu) 
amar (ele) 
amar MOS (nós) 
amar DES (vós) 
amar EM (eles) 
 
b) Gerúndio → final - NDO. 
Exemplo: 
amar → amando / beber → bebendo 
 
c) Particípio 
� Regular → Final - ado (1ª conjugação) e - 
ido (2ª e 3ª conjugações) 
Exemplo: 
amar → amado / beber → bebido / partir → 
partido 
� Irregular → pôr → posto / abrir - aberto 
Alguns verbos apresentam as duas formas. 
matar → matado e morto 
aceitar → aceitado e aceito 
ganhar → ganhado e ganho 
Usa-se a forma regular na voz ativa, após os 
verbos TER e HAVER. 
Exemplo: 
O juiz tem expulsado jogadores. 
Usa-se a forma irregular na voz passiva, após 
os verbos SER e ESTAR. 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 25 
Exemplo: 
O jogador foi expulso pelo juiz. 
Tempo Composto e Locução Verbal 
Dois ou mais verbos que funcionam como um 
só. O 1º é o auxiliar (sofre as flexões); o último é o 
principal (forma nominal e indica a transitividade). 
� Tempo Composto → ter ou haver + parti-
cípio. 
Exemplo: 
Tenho contado. 
� Locução Verbal → qualquer outra combi-
nação. 
Exemplo: 
Estou sonhando. 
Tipos Verbais 
Os verbos classificam-se em: 
a) Regulares: são os que possuem as desinên-
cias normais de sua conjugação e cuja flexão não 
provoca alterações no radical. 
Exemplo: 
canto, cantei, cantarei, cantava, cantasse. 
 
b) Irregulares: são aqueles cuja flexão provo-
ca alterações no radical ou nas desinências. 
Exemplo: 
faço, fiz, farei, fizesse. 
 
c) Defectivos: são os que não apresentam con-
jugação completa, como os verbos falir, abolir, e os 
verbos que indicam fenômenos naturais, como cho-
ver, trovejar etc. 
d) Abundantes: são os que possuem mais de 
uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa 
característica ocorre no particípio. 
Exemplo: 
matado, morto. 
enxugado,enxuto. 
e) Anômalos: são os que incluem mais de um 
radical em sua conjugação. Apenas SER e IR. 
Exemplo: 
verbo ser: sou, fui, era. 
verbo ir: vou, irei, fui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flexão Verbal 
























futuro
pretérito
tesenpre
:empot
imperativo
subjuntivo
indicativo
:modo
terceira,segunda,primeira:pessoa
plural/singular:número
 
Modos e Tempos 
I - Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas 
pelo verbo na expressão de um fato. Em portu-
guês, há três modos: 
a) Indicativo: expressa um fato ou estado con-
siderado indubitável. 
Exemplo: 
Estou feliz. 
Ele canta bastante. 
Nós vamos a pé. 
 
b) Subjuntivo: expressa a possibilidade ou de-
sejo de realização de um fato ou a incerteza sobre o 
estado de um ser. 
Exemplo: 
Se você vier, avise-me. 
Desejo que você seja o vendedor. 
 
c) Imperativo: expressa ordem, advertência ou 
pedido. 
Exemplo: 
Não fale alto! 
Fique quieto! 
 
 
II - Tomando-se como referência o momento em que 
se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer 
no presente (ação simultânea ao ato de fala), no 
passado ou pretérito (ação anterior ao ato de fala) 
ou no futuro (ação posterior ao ato de fala). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRAMÁTICA 
 
Editora Exato 26 
Indicativo
Presente - canto
Pretérito
Imperfeito - eu cantava
Perfeito
Simples - eu cantei
Composto - eu tenho (hei) cantado
Mais-que-perfeito
Simples - eu cantara
Composto - eu tinha (havia) cantado
Futuro
Do presente
Do pretérito
Simples - eu cantarei
Composto - eu terei cantado
Simples - eu cantaria
Composto - eu teria (haveria) cantado
Subjuntivo
Imperativo
Presente - que eu cante
Pretérito
Futuro
Afirmativo
Negativo
Imperfeito - se eu cantasse
Perfeito - que eu tinha (haja) cantado
Mais-que-perfeito - se eu tivesse (houvesse) cantado
Simples - quando eu cantar
Composto - quando eu tiver (houver) cantado
Canta tu, cante você, cantemos nós, cantai vós, cantem vocês
Não cantes tu, não cante você, não cantemos nós, não canteis vós,
não cantem vocês 
 
Número e Pessoa 
1ª pessoa → Quem fala (eu/nós). 
2ª pessoa → Com quem se fala (tu/vós). 
3ª pessoa → De quem se fala (ele/eles). 
 
� SINGULAR → Um só ser pratica a ação. 
� PLURAL → Mais de um ser pratica a a-
ção. 
12. MORFOSSINTASE DO VERBO 
Inicialmente, é importante atentar para os se-
guintes detalhes: 
� Toda oração se estrutura em torno de um 
verbo ou de uma locução verbal; 
� Sabemos quantas orações um período tem 
contando o número de verbos e locução 
verbais que apresenta; 
� O verbo sempre integrará o predicado. 
A maioria dos verbos são significativos, isto é, 
informam alguma coisa a respeitos do sujeito a que 
se referem. Há, no entanto, alguns verbos cuja função 
é a de estabelecer um elo entre o sujeito e um atributo 
dele (o predicativo do sujeito): são os chamados ver-
bos de ligação. 
Os verbos de conteúdo significativo (que indi-
cam ação, fenômeno da natureza, existência, desejo, 
conveniência) formam o núcleo do predicado verbal 
ou um dos núcleos do predicado verbo-nominal. Ob-
serve: 
Marcos recebeu os presentes. (o verbo funcio-
na como núcleo do predicado verbal). 
Marcos recebeu os presentes triste. (o verbo 
funciona como um dos núcleos do predicado verbo-
nominal; o outro núcleo é o adjetivo triste). 
Os verbos de ligação não funcionam como nú-
cleo do predicado. Dessa forma, nos predicados em 
que aparecem, o núcleo será sempre um nome. Daí 
poder-se afirmar que, quando ocorrer verbo de liga-
ção, o predicado será, sem dúvida, predicado nomi-
nal. Veja: 
Os convidados ficaram insatisfeitos. (O nú-
cleo do predicado é o adjetivo insatisfeitos). 
Aquelas pessoas eram alegres. (O núcleo do 
predicado é o adjetivo alegres). 
13. ADVÉRBIO 
O advérbio é a palavra invariável que modifica 
o verbo, o adjetivo ou ainda outro advérbio, expri-
mindo determinada circunstância. 
 
 
Editora Exato 27 
Exemplos: 
Cheguei cedo. 
Eles agiram mal. 
Eram alunas muito bonitas. 
Eles chegaram bastante cedo. 
Classificação dos advérbios 
Conforme a circunstância que expressam, os 
advérbios classificam-se em: 
� De afirmação: sim, certamente, efetivamen-
te, realmente, etc. 
� De dúvida: talvez, quiçá, possivelmente, 
provavelmente, etc. 
� De Intensidade: muito, pouco, bastante, 
demais, menos, tão, etc. 
� De lugar: aqui, ali, aí, cá, lá, atrás, perto, 
abaixo, acima, dentro, fora, além, adiante, 
etc. 
� De tempo: agora, já, ainda, amanhã, cedo, 
tarde, sempre, nunca, etc. 
� De modo: assim, bem, mal, depressa, deva-
gar e grande parte dos vocábulos em –
mente: calmamente, afobadamente, alegre-
mente, etc. 
� De Negação: Não, tampouco, etc. 
Advérbios interrogativos 
As palavras onde, como, quanto, quando e 
por que, usadas em frases interrogativas (diretas ou 
indiretas) são chamadas advérbios interrogativos. 
Onde – Expressa circunstância de lugar. 
Exemplo: Onde você mora? (interrogativa di-
reta). 
Como – Expressa circunstância de modo (de 
que maneira). 
Exemplo: Não sei como ele fez isso. (interro-
gativa indireta). 
Quando – Expressa circunstância de tempo. 
Exemplo: Quando você volta? (interrogativa 
direta). 
Por que – Expressa circunstância de causa. 
Exemplo: queria saber por que ela não veio. 
(interrogativa indireta). 
Quanto – (e flexões, quanta, quantos, quantas) 
expressa circunstância de quantidade (número, fre-
qüência, preço). 
Exemplo: Quanto custou a mercadoria? (inter-
rogativa direta). 
Locução adverbial 
Freqüentemente o advérbio não é representado 
por uma única palavra, mas por um conjunto de pala-
vras, que se denomina locução adverbial. Esse con-
junto de palavras é geralmente formado por: 
 
 
 





substantivo
preposicão adjetivo
adverbio
 
exemplo: 
Ele resolveu o problema com calma. 
(=calmamente) 
Algumas locuções adverbiais: à direita, à es-
querda, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, 
frente a frente, de maneira alguma, de manhã, em 
breve, de súbito, de propósito, de repente, ao léu, etc. 
14. MORFOSSINTAXE DO ADVÉRBIO 
Os advérbios e as locuções adverbiais desem-
penham, sintaticamente, a função de adjuntos ad-
verbiais. 
A exemplo dos advérbios, os adjuntos adverbi-
ais também são classificados a partir da circunstância 
que exprimem. Veja dois exemplos: 
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver. 
(Dolores Duran). 
O advérbio hoje funciona sintaticamente como 
adjunto adverbial de tempo. 
Entre e fique à vontade. 
A locução adverbial à vontade desempenha a 
função sintática de adjunto adverbial de modo. 
EXERCÍCIOS 
1 (FAU-SANTOS) “O policial recebeu o ladrão a 
bala. Foi necessário apenas um disparo; o assal-
tante recebeu a bala na cabeça e morreu na hora.” 
No texto os vocábulos destacados são respecti-
vamente: 
a) preposição e artigo. 
b) preposição e preposição. 
c) artigo e artigo. 
d) artigo e preposição. 
e) artigo e pronome indefinido. 
 
2 (FESP) Assinale a opção em que o a é, respecti-
vamente, artigo, pronome pessoal e preposição. 
a) Esta é a significação a que me referi e não a 
que entendeste. 
b) A dificuldade é grande e sei que a resolverei a 
curto prazo. 
c) A escrava declarou que preferia a morte à es-
cravidão. 
d) Esta é a casa que compre e não a vendi a ele. 
e) A que cometeu a falta receberá a punição. 
 
 
 
 
 
Editora Exato 28 
3 Assinale a alternativa em que o uso do artigo de-
finido está substantivando uma palavra. 
a) A liberdade vai marcar a poesia social de Cas-
tro Alves. 
b) Leitor perspicaz é aquele que consegue ler as 
entrelinhas. 
c) A navalha ia e vinha no couro esticado. 
d) Haroldo ficou encantado com o andar de baila-
rina de Joana. 
e) Bárbara dirigia os olhos para a lua encantada. 
 
4 Levando em conta que alguns nomes de lugar 
admitem a anteposição do artigo, assinale a alter-
nativa em que a crase foi empregada corretamen-
te. 
a) Ele nunca foi à Belém. 
b) Ele nunca foi à Paris. 
c) Ele nunca foi à Portugal. 
d) Ele nunca foi à Roma. 
e) Ele nunca fioà China. 
 
5 (VUNESP-SP) Considere os enunciados a se-
guir: 
a) O senhor não deixa de comparecer. Precisamos 
do seu apoio. 
b) Você quer que te digamos toda a verdade? 
c) Vossa Excelência conseguiu realizar todos os 
vossos intentos? 
d) Vossa majestade não deve preocupar-se uni-
camente com os problemas dos seus auxiliares 
diretos. 
Verifica-se que há falta de uniformidade no em-
prego das pessoas gramaticais nos enunciados: 
a) b e d. d) a e c. 
b) c e d. e) b e c. 
c) a e d. 
 
6 Complete as lacunas com uma das opções entre 
parênteses: 
a) Foi maravilhoso para ______ conhecer você. 
(eu/mim) 
b) _____ avião que passa sobre nós, viaja a fé. 
(neste/naquele) 
c) _____, todos estudarão. (Com nos/Conosco) 
d) O amor é a base da vida, guarde bem ____. 
(isso/isto) 
e) O livro, tu tem-_____ lido(lo/no) 
f) Entre ______ morrer e você, que seja você. 
(eu/mim) 
g) Ana falou ______ todos sobre o fato. (com 
nós/conosco) 
h) Ana não vai para a cama sem _______ dar 
um beijo nela. (eu/mim) 
i) Ana, você quer _____ folha aqui? (esta/essa) 
j) Não ______ digo tudo que sei. (lhe/a) 
 
7 (UCDB-MT) Assinale a alternativa que preenche 
corretamente as lacunas. 
Orientaram - ... corretamente. 
Roubaram - ... todas as jóias. 
Cumprimentei- ... afetuosamente. 
Informaram- ... que a reunião será amanhã. 
a) nos – nas – lhes – nos. 
b) nos – lhes – os – lhes. 
c) lhes – lhes – os – nos. 
d) nos – nas – lhes – lhes. 
e) lhes – nas – lhes – nos. 
 
8 (FGV-RJ) Assinale o item em que há erro quan-
to à análise da forma verbal cantávamos. 
a) cant- radical 
b) a- vogal temática 
c) canta- tema 
d) va- desinência de pretérito imperfeito do sub-
juntivo 
e) mos- desinência de 1º pessoa do plural 
 
9 (MACK-SP) 
I. Embora o jogo estivesse monótono, a torcida se 
exaltou muito. 
II. O torcedor gritou tanto que ficara rouco. 
III. É preciso que se evita gritar muito. 
Com relação ao uso dos tempos verbais, 
a) somente a I está adequada. 
b) II e III estão adequadas. 
c) somente a II está adequada. 
d) somente I e II estão adequadas. 
e) I e III estão inadequadas. 
 
10 (PUC-RS) Assinale a seqüência que substitui, 
corretamente, as formas verbais dos parênteses. 
Se tu (ver) seu amigo em dificuldade, (ajudar) 
– o! 
Ele (reaver) algumas das provas. 
Se você (saber) de alguma notícia, (telefonar) 
– me! 
Eu leio, mas eles (ler) melhor. 
(Crer) no poder de tua mente! 
a) veres – ajuda – reouve – souber – telefona – 
lêm – crê. 
b) veres – ajuda – reviu – saberes – telefone – lê-
em – creia. 
c) vires – ajude – reouve – saber – telefona – lem 
– crês. 
d) veres – ajude – reviu – souber – telefone – le-
em – creia. 
e) vires – ajuda – reouve – souber – telefone – lê-
em – crê. 
 
GABARITO 
 
Editora Exato 29 
1 A 
2 B 
3 D 
4 E 
5 E 
6 
a) mim. 
b) naquele. 
c) conosco. 
d) isso. 
e) lo. 
f) eu. 
g) com nós. 
h) eu. 
i) esta. 
j) lhe. 
 
7 B 
8 D 
9 A 
10 E

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