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Dobramento de Chapas Conformação de Chapas É o processo de transformar uma chapa plana em um produto com formato desejado sem que ocorra trincas ou redução excessiva da espessura. Conformação de Chapas Todas as operações de conformação de chapas incorporam algum dobramento. Dobramento de Chapas É um processo de conformação mecânica no qual uma chapa metálica é submetida a esforços aplicados em duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica. Formas de Dobramento de Chapas Principais Problemas no Dobramento de Chapas Diminuição da espessura na região da dobra; Alargamento das fibras externas; Corrugamento da fibras internas; Encruamento; Surgimento de trincas. Fatores que Afetam o Dobramento de Chapas A capacidade elástica do material; O raio interno mínimo da peça a ser dobrada; O comprimento desenvolvido da peça; As forças que atuam na operação de dobragem. Desenvolvimento de Peças Dobradas A variação da espessura da chapa na região da dobra impede que o comprimento desenvolvido seja simplesmente a soma dos comprimentos retos e curvos da peça. Desenvolvimento de Peças Dobradas Desenvolvimento de Peças Dobradas O comprimento desenvolvido da região dobrada é obtido pela seguinte equação: Sendo: Onde: Le = Comprimento desenvolvido da chapa; α = ângulo de dobramento em graus; Rn = raio da linha neutra; ri = raio interno; e = espessura em mm; K = coeficiente da linha neutra (a partir da relação (ri/e)). 180 .. n Lineare R LL ). 2 ( K e rR in Gabriel Lúcio Typewriter Gabriel Lúcio Typewriter Desenvolvimento de Peças Dobradas O comprimento desenvolvido da região dobrada é obtido pela seguinte equação: Sendo: 180 .. n Lineare R LL ). 2 ( K e rR in Forças que Atuam na Operação de Dobramento A força de dobramento (Fd); A força de prensa - chapa (Fpc); A força lateral (Flat). Fd Flat Fpc Forças que Atuam na Operação de Dobramento Forças que Atuam na Operação de Dobramento Forças que Atuam na Operação de Dobramento Esforço Necessário para o Dobramento Onde, Fd = Força de dobra (Kgf); σu = Limite de resistência à tração em Kgf/mm 2 ; b = Largura da tira em mm; e = Espessura da chapa em mm; l = Distância entre apoios em mm. l eb F ud .3 ...2 2 Nas operações de dobramento, as chapas são submetidas a esforços aplicados em duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica. Correção do Ângulo de Dobramento Em um dobramento a tensão varia de um máximo negativo na camada interna para zero na linha neutra e daí sobe a um máximo positivo na camada externa. Correção do Ângulo de Dobramento Uma vez cessado o esforço de dobramento, a parte da Seção que ficou submetida a tensões inferiores ao Limite de Escoamento (LE) por ter permanecido no domínio elástico, tende a retornar à posição inicial. Correção do Ângulo de Dobramento Maior retorno para dobramentos menores e chapas mais espessas; Alteração angular de 1° a 2° para aços de baixo carbono; Alteração angular de 3° a 4° para aços de médio carbono; Dobrar para um ângulo ligeiramente superior ao desejado. Correção do Ângulo de Dobramento . Cálculo do Alargamento da Fibra Externa Onde: e = espessura da chapa em mm; R = raio de dobramento em mm. eR e Al 2 .100 (%) O alargamento teórico pode ser obtido por meios geométricos em função da espessura da chapa e do raio de dobramento, e chega-se a seguinte fórmula: Cálculo do Alargamento da Fibra Externa E para dobragem com raio igual à espessura da chapa, obtém-se: = 33% de alargamento e e Al 3 .100 (%) Raio Mínimo de Dobramento Quanto menor o raio de dobramento, maior é a tensão desenvolvida na região tracionada. Um excessivo tracionamento, provocado por um pequeno raio de dobramento, pode vir a romper as fibras externas da chapa dobrada. 2(%) .50 min e Al e R Onde: Rmin = raio de dobramento em mm; e = espessura da chapa em mm; Al (%) = Alongamento % da chapa. Gabriel Lúcio Typewriter Mesma fórmula de cima Gabriel Lúcio Typewriter Direção da Laminação do Material Se o dobramento for efetuado de forma congruente ao sentido de laminação, isto é, se as linhas da direção das fibras estiverem na mesma direção de dobramento, ocorrerá ruptura. Gabriel Lúcio Typewriter As fibras estão mais resistentes justamente na direção em que houve a laminação. Gabriel Lúcio Typewriter Gabriel Lúcio Typewriter Perfis Dobrados Ferramentas Matrizes de Dobramento As matrizes de dobramento são utilizadas com o intuito de conferir a conferir forma às chapas durante as operações de dobramento. Estas matrizes são geralmente confeccionadas em aços liga, temperados e revenidos. A parte superior é chamada de estampo (ou cutelo), e a parte inferior é chamada de base. Matrizes de Dobramento Trabalho Conjunto de Corte e Dobramento Este tipo de ferramenta é de custo elevado, sendo rentável apenas na fabricação de grandes séries de peças. Curvatura em Tubos É um dobramento, embora se diferencia desta última pela forma característica que assumem as peças sujeitas a tal processo. Enrolamento (Curvamento) Consiste em efetuar um dobramento contínuo em forma tubular ou de friso, na extremidade de uma chapa plana ou na margem de um corpo cilíndrico vazado. Enrolamento Manual: Efetuado por meio manual, utilizando-se a ação de uma alavanca em uma matriz. Enrolamento (Curvamento) Enrolamento Mecânico (Calandragem): Efetuado em calandras a fim de conformar chapas em formatos como: cilindros, cones troncos de cone, virolas, segmentos curvos, etc. É por esse processo que se fabricam corpos de tanques, caldeiras, trocadores de calor, vasos de pressão, etc. Enrolamento (Curvamento) Calandras Manuais: Utilizadas para efetuar curvamento de chapas com espessura inferior a 2,5 mm. Calandras Manuais: Utilizadas para efetuar curvamento de chapas e perfis com espessura entre 2,5 e 60 mm. Enrolamento (Curvamento) Calandras de Perfil: Enrolamento (Curvamento) Calandra de Passo: A folga entre os rolos que estão alinhados é ajustável para várias espessuras, e o rolo de trabalho pode se deslocar para obtenção de diferentes diâmetros. Enrolamento (Curvamento) Calandra Piramidal: O rolo superior pode ser ajustado para exercer maior ou menor pressão, obtendo-se peças de diâmetros menores ou maiores. Enrolamento (Curvamento) Fases da Conformação em uma calandra de 3 rolos: Enrolamento (Curvamento) Fases da Conformação em uma calandra de 4 rolos: Enrolamento (Curvamento) Cálculo Geométrico de uma Peça Calandrada: Enrolamento (Curvamento) Calandragem Cônica: Quando se quer produzir um cone, cujos raios de curvatura são diferentes, recorre-se a um tipo especial de calandra do tipo piramidal, onde os cilindros inferiores se deslocam inclinados entre si, no sentido vertical. Enrolamento (Curvamento) Cálculo Geométrico de uma Peça Calandrada Cônica: Enrolamento (Curvamento) Cálculo da Inclinação do Rolo para Formataçãode Peça Calandrada Cônica: Comparação de Diferentes Materiais Comparação de Diferentes Materiais Simulação Computacional O método empírico “tentativa e erro” ainda é tradicionalmente aplicado no projeto de conformação de chapas, porém, este é caro e consome muito tempo. Alguns dos vários programas utilizados na simulação de conformação de chapas são: Qform, Lastran, Shape, Solidworks, etc. Ensaios de Fabricação Têm por objetivo determinar a conduta dos materiais envolvidos diretamente na fabricação. Em geral, nos processos que envolvam a conformação mecânica de chapas, tiras, tubos e outros. Através dos resultados determinar ou alterar os processos e os equipamentos envolvidos. Fornecem uma indicação qualitativa da ductilidade do material. Em geral, não são determinados valores numéricos. Ensaios de Dobramento Ensaios de Fabricação Ensaios de Embutimento F F F F Ensaios de Fabricação Ensaios de Fabricação Ensaios de Swift
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