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Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais PLANOS DE AULA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS2 Expediente FICHA TÉCNICA INSTITUTO ALIANÇA SEDUC – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ DIRETOR EXECUTIVO EMILTON MOREIRA ROSA DIRETORAS ADENIL VIEIRA ILMA OLIVEIRA MÁRCIA CAMPOS MARIAH OLIVEIRA EQUIPE CEARÁ COORDENAÇÃO REGIONAL EVELINE CORRÊA COORDENAÇÃO LOCAL FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO COORDENAÇÃO GESTÃO APARECIDA MARIA SILVEIRA CARVALHO COORDENADORES DE CAMPO ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES ANTONIO RONDINELL COSTA MELO ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE IVANA MARIA DE MELO CARNEIRO FERNANDES JOANA BRANDÃO DE MATOS LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA MAXMILLER LOIOLA LIMA OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA RENÊ VIEIRA DINELLI RODRIGO ADLER PRATA FREIRE GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADORA MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO ROGERS VASCONCELOS MENDES SECRETÁRIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES ASSESSORIA ESPECIAL DE GABINETE ALDÍZIO ALVES VIEIRA FILHO PAULO MARCELO COELHO ARAÚJO DE NÓBREGA COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA E DA APRENDIZAGEM (CODEA) MARIA DA CONCEIÇÃO ÁVILA DE MISQUITA VINÃS GESTÃO ESCOLAR MARIA ELIZABETE DE ARAÚJO CÉLULA DE FORMAÇÃO DO DOCENTE HYLO LEAL PEREIRA PROTAGONISMO ESTUDANTIL MARIA JOSIMAR SARAIVA DO NASCIMENTO GESTÃO PEDAGÓGICA IANE TERCEIRO NOBRE DIVERSIDADE E INCLUSÃO EDUCACIONAL NOHEMY REZENDE IBANEZ PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA PUBLICAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL E REVISÃO EVELINE CORRÊA FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO ILMA OLIVEIRA EQUIPE DE PRODUÇÃO ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES ANTONIO RONDINELL COSTA MELO ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE IVANA CARNEIRO FERNANDES JOANA BRANDÃO DE MATOS LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA MAXMILLER LOIOLA LIMA OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA RENÊ VIEIRA DINELLI RODRIGO ADLER PRATA FREIRE PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 3 PLANOS DE AULA Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais SÉRIE PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS4 PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 5 SEQUÊNCIA DE AULAS NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS 1º BIMESTRE – 3ª SÉRIE AULA TÍTULO CARGA HORÁRIA 1 RETROSPECTIVA DA EXPERIÊNCIA DO NTPPS NO ENSINO MÉDIO 2 2 RITO DE INICIAÇÃO: NOSSO TREM 2 3 AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS 2 4 AUTOEFICÁCIA: RECONHECENDO E SUPERANDO DESAFIOS 2 5 RESILIÊNCIA: COMO ENFRENTO SITUAÇÕES ADVERSAS 2 6 AUTOESTIMA: AO ME CONHECER MELHOR, DESCUBRO MINHAS FORÇAS! 2 7 POSSIBILIDADES E CAMINHOS A SEGUIR NO ÚLTIMO ANO DO ENSINO MÉDIO 2 8 PARCEIROS IMPORTANTES NA CAMINHADA: A FAMÍLIA, OS AMIGOS, A ESCOLA 2 9 O VALOR DO TRABALHO EM EQUIPE 2 10 INTEGRAÇÃO GRUPAL: CAMINHANDO JUNTOS 2 11 MAS AFINAL, O QUE SIGNIFICA TRABALHO? 2 12 PENSANDO O MUNDO DO TRABALHO 2 13 QUANDO É PRECISO ABRIR E FECHAR PORTAS! 2 14 IDENTIDADE PROFISSIONAL: O QUE PENSO SOBRE ISSO? 2 15 AFINAL, QUAL ASSUNTO MAIS NOS INTERESSA NO MUNDO DO TRABALHO? 2 16 PROTAGONISMO JUVENIL: EU FAÇO PARTE! 2 17 ESTUDO E APROFUNDAMENTO TEÓRICO PARA O FÓRUM 2 18 ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA DO FÓRUM 2 19 FÓRUM CIDADÃO 2 20 REVISITANDO MEUS SONHOS 2 TOTAL 40 PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS6 AULA 1 RETROSPECTIVA DA EXPERIÊNCIA DO NTPPS NO ENSINO MÉDIO OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 15’ INTRODUÇÃO ■■ Iniciar a aula com uma fala de preparação para o Bimestre: explicar que nesse primeiro conjunto de aulas, irão fazer várias “consolidações” de experiências vividas nas duas primeiras séries e iniciar um processo reflexivo sobre a finalização do Ensino Médio; ao mesmo tempo, irão conversar acerca da continuidade dos estudos em um curso técnico ou faculdade; e/ou a entrada no Mundo do Trabalho. Para isso, importante iniciar com uma reflexão sobre si mesmos. ■■ Convidar a turma a ficar de pé e formar uma grande roda, pondo as mãos por trás da cintura de cada um, como em um abraço coletivo. Em seguida, pedir que a turma feche um pouco os olhos, tirando a atenção do mundo externo e possa voltar-se inteiramente para dentro de si. E assim, traga à memória lembranças do NTPPS, desde a 1° série, como chegaram, se recordam da primeira aula, do que sentiram com as atividades, a metodologia, a introdução à pesquisa, as equipes com que trabalharam. E por fim, na 2° série, o que perceberam de diferente, as vivências, as pesquisas na comunidade, o que ficou para cada um. ■■ Colocar a música “Fim de ano”, do Cheiro de Amor e pedir que a roda vá se embalando devagar, de modo que cada um possa trazer suas lembranças à tona. ■■ Quando a música for terminando, convidar a turma a pensar, ainda de olhos fechados, em uma palavra que represente o sentimento que lhes vem em relação a tudo o que foi vivido nas aulas do NTPPS na 1° e 2° série. Pedir então que abram os olhos devagar, percebam cada um ali e depois partilhem suas palavras ainda na roda. ■■ Convidar a todos a fortalecer aquelas experiências partilhadas indo ao encontro de cada companheiro de jornada presente ali na sala e acolhê-lo num forte abraço de reconhecimento e respeito por seu aprendizado. Começar com quem está perto, mas abraçar a todos na sala. Colocar a música “Dentro de um Abraço” do Jota Quest. 80’ DESENVOLVIMENTO ■■ Dividir os grupos em trios com quem estiver por perto para partilhar novamente as palavras escolhidas, mas agora cada um explicando porque escolheu aquela palavra, como foi o NTPPS na sua vida. Ressaltar que o dia de hoje é de retrospectiva. ■■ Convidar os trios a elaborarem um texto sentido que represente aquilo que foi colocado pelos três integrantes. Em seguida, convidá-los a se juntarem com outro trio, formando um sexteto, nos quais deverão partilhar os dois textos sentidos, percebendo o que de mais significativo a experiência com o NTPPS deixou em suas vidas nos dois últimos anos. ■■ Depois, passar nos sextetos pedindo que agora, a partir dessas experiências destacadas pela equipe a partir dos dois textos sentidos, pensem no que o NTPPS contribuiu para suas vidas. Esta síntese deve ser transformada num pensamento da equipe. ■■ Cada equipe apresenta seu pensamento para a sala. Ao final, provocar uma reflexão sobre como aquilo pode influenciar na vida profissional de cada um, e também como podem potencializar o que for mais positivo para serem beneficiados como profissionais no futuro. ■■ Resgatar o que foi experimentado no NTPPS nas séries anteriores ■■ Provocar o grupo a perceber como o NTPPS contribuiu para o aprendizado e formação de cada um, e como isso pode impactar em seu futuro pessoal e profissional CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 7 AULA 1 RETROSPECTIVA DA EXPERIÊNCIA DO NTPPS NO ENSINO MÉDIO OBJETIVOS MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Músicas: Fim de ano / Dentro de um Abraço ■■ Link da Mídia: https://www.vagalume.com.br/cheiro-de-amor/fim-de-ano.html ■■ Link da Mídia: https://www.youtube.com/watch?v=IUO-o_Bg8AY ■■ Resgatar o que foi experimentado no NTPPS nas séries anteriores ■■ Provocar o grupo a perceber como o NTPPS contribuiu para o aprendizado e formação de cada um, e como isso pode impactar em seu futuro pessoal e profissional TEMPO ATIVIDADE 5’ ENCERRAMENTO ■■ Pedir ao grupo para ficar novamente em pé num círculo. Dizer que o convite de todas aquelas experiências ali partilhadas é para que eles estejam mais preparados para esse mundo da complexidade que aí está, um mundo de mudanças constantes, que exige de todas as pessoas a capacidade detransformação permanente, sabendo se relacionar bem com o outro, demonstrando como pode contribuir para a evolução da vida e dos aprendizados, no encontro com cada pessoa. ■■ Solicitar que cada um fique de frente para alguém, formando duplas, onde baterão palmas para essa pessoa, reconhecendo-a como alguém com quem você pode aprender. Pede no final, uma salva de palmas para todo o grupo. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS8 AULA 2 RITO DE INICIAÇÃO: NOSSO TREM OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 10’ INTRODUÇÃO ■■ Iniciar lembrando que, enquanto na aula anterior, o grupo vivenciou um exercício de retrospectiva, hoje a proposta é seguir o caminho em direção ao Futuro... ■■ Em seguida, separar algumas fotos marcantes dos anos anteriores (feiras, apresentação de trabalhos, vivências, oficinas, etc.) e as projetar, com uma música suave ao fundo. ■■ Deixar que os alunos se acomodem e observem as fotos. Retomar sua fala de boas-vindas, ressaltando que está se iniciando o ano que marca o encerramento de um ciclo que começou a ser vivenciado na primeira série. ■■ Relembrar os sentimentos de incerteza e de curiosidade que marcaram o início do processo, os laços de amizade que foram se construindo ao longo dos anos e os que ainda serão construídos, as dificuldades enfrentadas e as estratégias que foram utilizadas para superá-las. Por fim, encerrar ressaltando a importância da dedicação e do envolvimento de todos durante esta etapa final, visto que ela será decisiva em suas vidas. 75’ DESENVOLVIMENTO ■■ Ao final da acolhida, colocar no centro da sala uma caixa de sapato com o desenho de uma locomotiva e quatro caixas de sapato, cobertas com papel ofício ou papel sulfite ao redor (escrever, por caixa: na 1- expectativas; na 2- compromissos; na 3- limitações; na 4-desejos). Convidar o grupo a sentar ao redor dos vagões e perguntar: o que vocês acham que estas partes representam? (aguardar respostas) ■■ “Apesar de a gente andar pouco de trem no Brasil, a gente já viu e tem uma imagem clara de um trem. Do que ele é composto? (aguardar respostas) ■■ (Reforçar/ consolidar as respostas:) De uma locomotiva, que puxa os vagões, que representam o corpo do trem. Esse corpo é composto de partes que se interligam e cujos conteúdos, fazem com que o movimento, o deslocamento do trem, faça sentido”. ■■ Pedir então que o grupo fique de olhos fechados, para ajudar na visualização das imagens. ■■ “Um trem se desloca de um lugar para outro – um ponto de partida e um de chegada. No caminho, pessoas sobem, pessoas descem. Cargas são despachadas e entregues. O trem cruza paisagens interessantes, atrativas, cruza pontes e túneis, mas também passa por locais feios, estranhos, escuros ... e segue, no mesmo passo, sob o controle do maquinista, que tem claro o compromisso de onde quer chegar.... Nessa fase da vida, todos nós também realizamos várias passagens – com escalas, com destinos.... alguns cenários mais bonitos e alegres, outros nem tanto. Às vezes, nos sentimos no alto, como se atravessássemos pontes; em outros momentos, precisamos mergulhar nos túneis de nossa consciência, para sentirmos se o caminho que queremos trilhar, é esse mesmo... E ao longo do ensino médio, essas passagens foram ou serão representadas em nossos encontros, por estradas, caminhos de trem, travessias de barco, voos rumo ao Horizonte. Hoje, embarcamos em um trem!” ■■ Pedir que abram os olhos e comecem a imaginar os vagões: que cores eles devem ter? que desenhos? são novinhos? Ou já passaram por tempestades que deixaram marcas? Entregar folhas em branco e pedir que as dividam em quatro pedaços. Explicar: “Vamos imaginar que cada caixa representa um vagão. ■■ Acolher os alunos ■■ Retomar o que foi vivenciado nas outras séries ■■ Marcar o início dos trabalhos coletivos, significando um percurso com princípio, meio e fim CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 9 AULA 2 RITO DE INICIAÇÃO: NOSSO TREM OBJETIVOS ■■ Acolher os alunos ■■ Retomar o que foi vivenciado nas outras séries ■■ Marcar o início dos trabalhos coletivos, significando um percurso com princípio, meio e fim MATERIAL NECESSÁRIO ■■ 05 caixas de sapato cobertas com papel ofício ou sulfite. Dica para o professor: caso não seja possível utilizar as caixas de sapato, a suges- tão é colar as figuras em envelopes grandes. ■■ Lápis coloridos, canetinhas, lã ou barbante. ■■ Imagens (anexo) de uma locomotiva e vagões ■■ Materiais diversos tipo: revistas, retalhos de pano, contas, purpurina... ■■ Tesoura e cola ■■ Música: “Trem-bala” da Ana Vilela, Imagine do Fábio Junior, Viva la vida do Coldplay, Depende de nós do Ivan Lins. TEMPO ATIVIDADE 75’ DESENVOLVIMENTO (continuação) ■■ O vagão 01 carregará nossas expectativas para esse ano, que se inicia. Vamos escrever como chego neste ano e o que espero, neste meu passeio por tantos assuntos, tantas paradas, tantas paisagens... onde serão minhas escalas? Onde quero chegar? Aguardar que todos concluam para iniciar o próximo vagão. ■■ O vagão 02 carregará nossos compromissos pessoais internos com a turma: serei mais cooperativo, mais solidário? Buscarei me aproximar? Como marcar minha presença na turma neste ano? Aguarda que todos concluam para iniciar o próximo vagão. ■■ O vagão 03 carregará limitações ou dificuldades a superar: onde preciso avançar? Que competências preciso desenvolver, para me sentir mais realizado? Aguarda que todos concluam para iniciar o próximo vagão. ■■ O vagão 04 carregará uma mensagem positiva, minha para um(a) colega de turma, sem nominá-lo. Essa mensagem será um estímulo secreto, que o acompanhará por todo o ano, e que compartilharemos ao final dessa jornada, em nosso último dia de aula. Aguarda que todos concluam para iniciar o próximo vagão. Vocês devem ter estudado na Física que, para uma locomotiva puxar muitos vagões, ela precisa de força e ajuda para seguir. ■■ Para a locomotiva, entregar a imagem de dois bonecos (anexo1), orientando que um dos bonecos representa o próprio aluno e o segundo uma pessoa que ele acredita que lhe acompanhará durante a caminhada. Os alunos deverão customizar e nominar os bonecos. ■■ Quando eles começarem a escrever cada etapa, colocar as músicas sugeridas (material de suporte) para a vivência, para tocar baixinho. ■■ Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em 5 e pedir que “customizem” as partes do trem. Disponibilizar lápis coloridos e o que mais puder agregar (pedaços de tecido coloridos, contas, purpurina, etc. Não esquecer de incluir um pedaço de lã, cordão ou barbante). ■■ Em seguida solicitar que ponham as partes integradas novamente, no centro da sala. 15’ ENCERRAMENTO ■■ “Este trem representa a integração de nosso grupo: com nossas expectativas, compromissos, limites, desejos. Juntos, com nossas palavras de força, vamos percorrer um itinerário de muitas descobertas, muitas reflexões e construções coletivas”. Ele ficará comigo (professor), acompanhando à distância nosso percurso... e no final do ano, eu (professor) o trago de volta, para vermos como chega a carga ao seu destino”. ■■ Abrir para o grupo: como foi a experiência de colocar a carga nesse trem? Como vocês saem desta aula hoje? Encerra com um abraço coletivo. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS10 ANEXO Vagões do Trem PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 11 ANEXO PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS12 AULA 3 COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 30’ INTRODUÇÃO ■■ Perguntar aos alunos se eles conhecem ou já assistiram ao filme Divertida Mente” e os convidar a assistir atentamente o trailer. Posteriormente fazer as seguintes reflexões: ■■ O que mais chamou a atenção de vocês? Por que? ■■ Quais características de personalidade vocês identificaram no trailer? ■■ Todas as pessoas têm asmesmas características? ■■ Fazer a relação do trailer com momentos das vidas de cada um. Vocês já passaram por situações assim? ■■ Perguntar se os alunos já assistiram ao filme inteiro, o que mais chama a atenção na história. Reativar as “lembranças centrais”, que influenciam o desenvolvimento de cada um; “as ilhas” estruturantes (família, brincadeiras, honestidade...). Estimular as reflexões. ■■ Concluir esse momento, lembrando que todas as pessoas têm várias características, que podem ser comuns ou diferentes, que nos influenciam à medida que também influenciamos, tornando-nos singulares. 60’ DESENVOLVIMENTO ■■ Convidar a turma a observar atentamente os 5 cartazes que já deverão estar afixados nas paredes trazendo algumas características da personalidade (anexo 1). Pedir que os alunos se posicionem diante do cartaz com o qual eles mais se identifiquem. ■■ Em seguida, orientar para que conversem sobre essas características nos grupos que foram formados, inicialmente em duplas, depois em quartetos e grupos maiores (dependendo da quantidade de alunos da turma), respondendo a pergunta: Por que me identifico com essas características? ■■ Perguntar: “E todo mundo tem essas características? Em diferentes intensidades, sim. Elas são comuns a todas as culturas e a todos os seres humanos. E o legal é que, se a gente descobre a importância delas pra gente, ELAS PODEM SER POTENCIALIZADAS, e é por isso que estamos conversando sobre isso aqui com vocês. Hoje, está comprovado que o maior desenvolvimento de algumas destas características pode contribuir claramente para a melhoria da nossa qualidade de vida”. ■■ Apresentar o PowerPoint com os domínios das competências socioemocionais e aplicar o teste (anexo 2). Ao final apresentar a análise de perfil do teste realizado. 10’ ENCERRAMENTO ■■ Provocar o grupo a identificar nos cartazes apresentados na atividade anterior (anexo 1), a qual domínio cada faceta pertence. Após algumas tentativas ou quando o grupo identificar vira-se o cartaz, apresentando o domínio ou confirmando o “palpite” do grupo. ■■ Importante ressaltar para o grupo que não se espera que TODOS tenham TODAS essas características super desenvolvidas. As personalidades se constituem de combinações diversas e aí reside a beleza e a riqueza da diversidade. ■■ “No entanto, se identifico que algumas competências, que não tenho naturalmente desenvolvidas, podem ser potencializadas, por que não fortalecê-las?” ■■ Apresentar as competências socioemocionais ■■ Ressaltar a importância das competências socioemocionais no cotidiano dos alunos MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Anexo 1 – Cartazes com os domínio/facetas ■■ Anexo 2 – Teste das competências socioemocionais ■■ PPT Socioemocionais/análise de perfil; fita adesiva. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 13 ANEXO 1 Cartazes com os domínios/facetas CAPACIDADE DE EXPLORAÇÃO, DE AMPLIAÇÃO DE INTERESSES CAPACIDADE DE LIDAR COM ADVERSIDADES CURIOSO AUTOCONFIANTE Tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais Previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor O indivíduo aberto a novas experiências caracteriza-se como imaginativo, artístico, curioso, não convencional O desenvolvimento da autoconfiança contribui para o fortalecimento da resiliência emocional. Indivíduo enfrenta melhor a frustração e o estresse COOPERATIVO O indivíduo amável se caracteriza como tolerante, solidário, modesto, simpático, não teimoso. SENSO DE PERTENCIMENTO, VÍNCULO AMÁVEL Tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS14 ANEXO 1 Cartazes com os domínios/facetas ESTUDIOSO RESPONSÁVEL SOCIÁVEL ESTUSIASMADO CAPACIDADE DE TER UMA ABORDAGEM E UMA COMUNICAÇÃO SOCIÁVEL COM O MUNDO CAPACIDADE DE AUTORREGULAÇÃO, DE ESTAR ATENTO ÀS NORMAS Orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo, pessoas e coisas Inclinação a ser organizado, esforçado e responsável O indivíduo com essa dimensão desenvolvida é colaborativo, sociável, aventureiro O indivíduo que possui autogestão é caracterizado como eficiente, organizado, autônomo, disciplinado PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 15 ANEXO 1 Tarjetas ABERTURA A NOVAS EXPERIÊNCIAS AMABILIDADE RESILIÊNCIA EMOCIONAL ENGAJAMENTO COM OS OUTROS AUTOGESTÃO PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS16 ANEXO 2 Teste das socioemocionais AINDA PRECISO AVANÇAR... JÁ AVANCEI ALGUNS PASSOS ESTOU NO MEIO DO CAMINHO ESTOU QUASE LÁ ESSE SOU EU! Deve ser preenchido no quadro a pontuação , se considerar que nessa questão já está bem forte. E no quadro , se considerar que esse item precisa ser fortalecido. Se estiver em níveis intermediários, deve utilizar as pontuações das colunas do meio , e . PONTUAÇÃO 1 Adoro contar histórias engraçadas, fazer mímicas, imitar a voz dos personagens da história... e sempre tem um grupo prá me ouvir. Não existe nada melhor que uma boa gargalhada! 2 Acho que o mundo está aí para ser conhecido, descoberto, e que ele é cheio de diversidade. Aceito as diferenças das pessoas numa boa, sei que não somos iguais. E é por isso que acho que fazer bullying com alguém, só por ser diferente, só porque foge aos "padrões" é a maior bobagem. 3 Trato as pessoas sempre como gostaria de ser tratado. 4 Nos meus estudos, busco descobrir em que os diferentes conteúdos que aprendo, tem a ver entre si. Por exemplo, saber o que as aulas de Português tem a ver com as de Matemática, em que as de História se relacionam com as Biologia e assim por diante. 5 Levo a sério as coisas com as quais me comprometo. Se digo que vou realizar, me esforço muito para fazer acontecer. 6 Busco sempre aproximar os grupos, as equipes, os amigos. Não sou de panelinhas. 7 Eu raramente me irrito. Quando o dia começa “dando errado” e percebo que vou perder a paciência, tento ir me acalmando internamente. Me considero “da paz”, é difícil você me ver “batendo boca”, discutindo com alguém – mesmo quando sou provocado. 8 Acho muito legal trabalhar com pesquisa. 9 Em trabalhos de grupo, se existem divergências, busco intermediar, facilitar, tentar ver o que opiniões diferentes trazem de positivo – e tento convencer os outros a fazer o mesmo. 10 Me considero uma pessoa organizada. Mesmo dentro do meu quarto e do meu guarda roupa, eu sei onde tudo está – apesar de parecer desorganizado. 11 Sempre que alguém me oferece um prato desconhecido, provo o sabor, antes de falar se gosto ou não. 12 Pode estar o maior barulho na sala, se eu estiver concentrado na minha tarefa, nada me abala. CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 17 ANEXO 2 CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA TESTE DAS SOCIOEMOCIONAIS (Continuação) 13 Não me considero preconceituoso. Acho um vacilo você julgar alguém por sua cor de pele, orientação sexual, religião ou time de futebol. 14 Parto sempre do princípio que as pessoas são legais. Não começo achando que a pessoa é “isso ou aquilo” não... Acho que vale um voto inicial de confiança. 15 Quando rompo uma amizade ou termino um namoro, lido bem com o fim de relacionamentos: “a única coisa permanente na vida é a mudança..” 16 Se alguém está com problemas e eu percebo, tento dar uma força 17 Ao me vestir, gosto de ser original, misturar cores e acessórios diferentes. Me sinto bem quando percebo que os outros olham combinações diferenciadas 18 Quando começam as aulas, logo busco conhecer todos e me entrosar com os alunos da minha sala. Puxo conversa, não fico esperando que os outros venham até a mim. 19 Se tem um trabalho em equipe pra fazer, faço minha parte e ajudo pra que todos cumpram suas partes também 20 Eu peço desculpas quando percebo que errei. 21 Se resolvo fazer dieta e diminuir 5 quilos, não tem sorvete de chocolateque atrapalhe minha meta. 22 Tenho paciência com pessoas que têm mais dificuldade de compreender as coisas, ou tem dificuldade para expressar o que querem falar. Cada um tem um ritmo, né? 23 Quando dou minha palavra, pode acreditar que farei tudo para cumprir o que prometi. 24 Se preciso estudar, não tem fim de semana, festinha, ou amigo que me convença a deixar meu compromisso de lado. Só consigo me divertir depois que fiz minha parte. 25 Durante jogos, torneios, campeonatos, ou mesmo em brincadeiras no dia a dia na Escola ou na comunidade, quando eu perco, levo numa boa, porque eu sei que faz parte da vida ganhar e perder. Por isso, quando perco, por mais triste que possa ficar, não grito, não brigo, não agrido ninguém. 26 Sempre peso prós e contras de alguma coisa que vou fazer ou em uma discussão em que várias opiniões estão em jogo. Não sou impulsivo. 27 Nas horas livres, sempre busco meus amigos pra conversar, fazer uma atividade física, jogar videogame, ir ao shopping. Não gosto muito de ficar em casa. 28 Tento não ficar “pre-ocupado” com as coisas, isso é, não ocupar minha cabeça e emoções com coisas que ainda não se concretizaram. Melhor esperar e ver o tamanho do desafio, pois na maior parte das vezes, ele nem é tão grande.... 29 Antes, eu me “escondia” para não ser identificado na sala. Agora, se um professor pede um voluntário, costumo levantar a mão e participar. 30 Eu me sinto à vontade para falar em público, em encontros com muitas pessoas. Já senti um certo medo, ficava com a garganta seca... mas hoje enfrento com tranquilidade. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS18 ANEXO 2 TESTE DAS SOCIOEMOCIONAIS (Continuação) ANÁLISE DOS PERFIS: ENTRE 30 E 59 – você começou um caminho de fortalecimento de suas características relacionadas a uma maior abertura ao mundo e suas possibilidades. Ainda são passos tímidos, é preciso ter disciplina e coragem para superar seus medos... mas existe todo um potencial a ser fortalecido! Você já se dá conta de que pode avançar em vários aspectos de sua personalidade, mas ainda está paralisado em uma “zona de conforto”. Dar-se conta de que é possível avançar e que é você quem sai lucrando, ao se tornar mais aberto ao novo, mais sociável, mais responsável e mais comunicativo, já é um importante passo. Encare esse começo como seu mais divertido desafio: afinal, se preparar para enxergar as coisas de outro ângulo, vai lhe favorecer também para avançar em sua capacidade de se colocar no lugar do outro; de se abrir para novas amizades, novas opiniões, novos pontos de vista. Seguindo assim, daqui a pouco, você já vai estar sendo visto como uma referência – sem que isso lhe cause estresse, lhe deixe nervoso ou suando feito uma chaleira! Vá em frente e enfrente o que pode estar lhe paralisando: “Você ganha força, coragem e confiança através de cada experiência em que você realmente para e encara o medo de frente”. E. Roosevelt. ENTRE 60 E 120 – Alguns passos importantes já foram dados no sentido de se fortalecer... e isso tem um impacto no resto de sua Vida! Você tem se dado conta das possibilidades e potencialidades que tem – para aprender mais, para compreender mais, para compartilhar mais – seja com seus colegas de classe, seus ami- gos do bairro, ou mesmo com desconhecidos. Mas, às vezes, você acha que já chegou no seu limite, e não acha que é possível ir além. Mas, acredite, con- tinuar desenvolvendo essas características vai lhe fortalecer em sua autoconfiança, em sua disciplina para continuar em busca da realização de seus sonhos. E, neste caminho, você também se destacará como al- guém que não desiste de seu próprio crescimento. Invista no desenvolvimento destas características e elas, em retribuição, vão te ajudar em sua vida social, em seu desempenho acadêmico e em seu trabalho. Já dizia o Bernardinho, nosso super treinador de vôlei: “A distância entre o sonho e a realidade chama-se...disciplina”. ENTRE 121 E 150 - Parabéns, você demonstra já possuir um conjunto de características que fazem muita diferença – seja na hora de focar em um desafio, uma prova, um auditório lotado, seja na capacidade de perceber os outros e se relacionar com eles, do mesmo modo como quer ser tratado. Você hoje já para e pensa, antes de dar opiniões ou iniciar um debate, sabe a importância dos verdadeiros amigos e cuida de suas amizades, consegue estar concentrado quando tem tarefas a cumprir e se organiza para dar conta das inúmeras coisas que fazem parte do seu dia a dia. Você se percebe em seu potencial e reconhece suas pequenas vitórias, que nascem do seu próprio esforço em se tornar uma pessoa melhor. Esteja certo de que esse conjunto de características fazem de você uma pessoa diferenciada – e seus colegas, seus professores e seus futuros empregadores vão lembrar disso, pode ter certeza! Essas competências também poderão lhe ajudar bastante na disciplina para se preparar para o ENEM, para uma competição esportiva, ou para um momento difícil a ser enfrentado em sua Vida. Seu desafio agora é estar atento para – com simplicidade e humildade – fortalecê-las e partilhá-las com as pessoas ao seu redor, afinal, a frase do padre Antonio Vieira, dita em um sermão por volta de 1640, ainda é bem atual: “As palavras movem, mas os exemplos, arrastam!” Seja parte da mudança que você que ver no mundo! PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 19 AULA 4 AUTOEFICÁCIA: RECONHECENDO E SUPERANDO DESAFIOS OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 15’ INTRODUÇÃO ■■ Iniciar a aula com uma breve síntese da aula anterior, sobre as competências socioemocionais, lembrando que não se espera que todos tenham TODAS essas competências super desenvolvidas, mas que cada um, a partir de um processo reflexivo, possa identificar que aspectos pode melhorar (ex: sua capacidade de trabalhar em grupo, de falar em público, de se organizar para resolver uma tarefa....) e investir no desenvolvimento deste aspecto, de modo a que sua vida seja mais completa e feliz. ■■ Colocar então no quadro a frase a seguir, propondo uma breve reflexão: “Se você acha que pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você está certo” (Henry Ford). Perguntar: Vocês já passaram por alguma situação em que deixaram de realizar uma atividade/tarefa por não se acharem capazes? ■■ Escutar as respostas dos alunos, fazer as colocações necessárias e ressaltar que a partir do momento que você se conhece, sabe suas forças, suas oportunidades de melhoria, é possível trabalhar no sentido de potencializar as características que estão menos fortalecidas. Dessa forma, estará sendo capaz de reconhecer sua capacidade e de se adequar e atuar em diferentes contextos com segurança e tranquilidade. Chamamos isso de Autoeficácia. 80’ DESENVOLVIMENTO ■■ Convidar 6 alunos para participar da próxima atividade: formar 2 grupos de 3 alunos – eles sairão da sala e terão 15 minutos para criar uma situação de entrevista de emprego onde todos devem participar. Retornar a sala e orientar a turma que na apresentação do grupo 1 ninguém prestará atenção, demonstrando desinteresse. Na apresentação do grupo 2, todos ficarão muito atentos, demonstrando total interesse. Posteriormente divide a sala em 5 equipes para discutir o texto (anexo 1) e elaborar um resumo para apresentação que será realizada após as encenações dos 2 trios. ■■ Durante a apresentação do grupo 1 o grupo 2 não deverá estar na sala. Após a apresentação do grupo 1, este permanece na sala. ■■ Apresentação individual dos 2 grupos, seguida de reflexão sobre a atividade: ■■ Direcionar a reflexão inicialmente para o grupo 1: ■■ Como se sentiram durante a apresentação? E sobre a reação da turma? ■■ Como vocês se avaliam? ■■ Direcionar a reflexão para o grupo 2: ■■ Como se sentiram durante a apresentação? E sobre a reação da turma? ■■ Como vocês se avaliam? ■■ Perguntar agora para os 2 grupos: ■■ A forma que eu me avalio depende da reação do outro? Vocês conseguemmedir o impacto da reação do outro na forma como eu me avalio? ■■ Depois direcionar essa mesma pergunta para todos, convidando as 5 equipes a apresentarem seus resumos. Fazer as conexões e conclusões necessárias. ■■ Na medida em que as equipes vão apresentando seus resumos, afixar cartazes/tarjetas tipo: Autoeficácia: convicção de uma pessoa, de ser capaz; 1)Experiência de êxito: o que faço com sucesso; 2)Aprendizagem Vicária (explicar o significado da palavra – que vem de outro): observação de modelos positivos; 3)Persuasão Verbal: feedbacks positivos; 4)Indicadores fisiológicos: frio na barriga ou #venha o desafio?) ■■ Pedir que ilustrem as apresentações com exemplos do dia a dia. Encerrar apresentando a mídia: Autoeficácia: o que é e como desenvolver ■■ Promover uma reflexão sobre o conceito de Autoeficácia ■■ Trabalhar o autoconhecimento para que os alunos possam se reconhecer e superar limites CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS20 MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Mídia: Autoeficácia: O que é e como desenvolver - https://www.youtube.com/watch?v=pCIUzCS3t60 AULA 4 AUTOEFICÁCIA: RECONHECENDO E SUPERANDO DESAFIOS OBJETIVOS ■■ Promover uma reflexão sobre o conceito de Autoeficácia ■■ Trabalhar o autoconhecimento para que os alunos possam se reconhecer e superar limites TEMPO ATIVIDADE 5’ ENCERRAMENTO ■■ Em círculo, propor que alguns alunos completem a frase: Me sinto Autoeficaz quando... PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 21 ANEXO 1 Como desenvolver a autoeficácia? 1 GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 Foi o psicólogo Albert Bandura, criador da Teoria Cognitiva Social (TSC), que nos apresentou as bases para o desenvolvimento dessa atitude. Segundo o autor haveria quatros chaves específicas para o seu desenvolvimento A autoeficácia em psicologia é a convicção de uma pessoa, de ser capaz de resolver um problema, atingir uma meta ou objetivo específico. Conceito bastante usado na psicoterapia, na orientação profissional e desenvolvimento de pessoas, é possível desenvolvê-lo. Antes de mais nada, para desenvolver a autoeficácia, precisamos refletir sobre o pressuposto fun- damental da sua teoria, de que nós somos seres intencionais, capazes de autorregular nossas próprias ações e agenciar-se no processo de aprendizagem de novos comportamentos. Isso quer dizer que podemos gerenciar nossos comportamentos de maneira consciente e com isso ir em busca de experiências que favoreçam a consecução dos nossos objetivos pes- soais e profissionais. Experiência de êxito: está relacionada aquelas atividades que você faz com sucesso, obtendo feedbacks positivos e com isso aumentando sua crença em si mesmo, melhorando sua autoeficá- cia. No início da minha carreira, quando fui estagiário, eu sempre tive mais êxito quando realizava atividades na área de treinamento e pouco êxito em departamento pessoal. Com isso fui criando uma crença positiva sobre mim mesmo e atualmente trabalho como professor universitário. 2. Aprendizagem Vicária: se dá quando temos mentores que podemos usá-los como modelos inspiracionais. Está comprovado, principalmente no desenvolvimento infantil, que a observação de modelos positivos pode incentivar uma pessoa a se tornar melhor numa atividade que precisa desempenhar, aumentando também a sensação de autoeficácia. 1 Fonte: Bandura, Albert (1997) Self-efficacy: the exercise of control. New York. W.H. Freeman and Company. Acesso em 05.11.17 CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS22 ANEXO 1 COMO DESENVOLVER A AUTOEFICÁCIA? (Continuação) GRUPO 4 GRUPO 5 PROFESSOR 3. Persuasão Verbal: uma maneira muito simples e eficiente de desenvolver a crença de autoe- ficácia é receber incentivos de pessoas significativas. Você já se deparou com a seguinte reclama- ção: "Eu te dei um feedback e você nem me escutou, beltrano falou a mesma coisa, e você acatou e mudou". Inconscientemente ou silenciosamente ela vai pensar: "Neste assunto você não é uma pessoa significativa pra mim". 4. Indicadores fisiológicos: são as experiências e sensações corporais que nós sentimos quando realizamos alguma tarefa. Esse indicador é muito importante e está conectado com a ideia de êxito. Assim, uma pessoa pode sentir um "frio na barriga" ao falar em público, sentindo medo e a partir disso se sentir incapaz de fazer uma palestra, o que pode diminuir sua crença na sua autoe- ficácia. No entanto, pode sentir uma energia e uma sensação de "desafio" ao ter que convencer alguém, o que aumenta sua crença na eficácia de persuadir. Se auto-observar em situações dife- rentes pode permitir a ampliação ou reconstrução de crenças sobre si mesmo. Portanto, nesse jogo dinâmico de aprendizagem e trocas de influências constantes entre as pes- soas, o ambiente e nosso mundo psicológico, passamos a preferir determinadas atividades e re- jeitar outras, o que potencializa nossas escolhas, aumentando a crença na nossa autoeficácia. Sa- bemos que nem sempre podemos fazer o que gostamos, o que nos tornaria ainda mais eficazes, mas podemos buscar alinhar nossos talentos ao desenvolvimento de outros. Mas aquela máxima de que os "olhos brilham" diante de um desafio é um indicador fisiológico importante para você seguir em frente. Boa sorte! PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 23 AULA 5 RESILIÊNCIA: COMO ENFRENTO SITUAÇÕES ADVERSAS OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 25’ INTRODUÇÃO ■■ Atividade: “O que te faz crescer?” Receber o grupo com um cartaz na parede contendo a seguinte questão: “O que te faz crescer”? ■■ Livremente, os jovens começam a responder o questionamento. O intuito da atividade inicial é criar o clima para a discussão acerca do tema da aula: resiliência. ■■ Perguntar aos alunos se conhecem o Fernando Fernandes (ex BBB/ atleta paralímpico). ■■ Em seguida exibir a Mídia “Ex-BBB Fernando Fernandes supera paraplegia e vira campeão mundial de paracanoagem”. Após a mídia, solicitar que alguns alunos comentem sobre o sentimento que essa mídia provocou. 60’ DESENVOLVIMENTO ■■ Provocar uma reflexão no grupo sobre a mídia, relacionando com as dificuldades que existem na vida de todas as pessoas, tanto no âmbito pessoal como no profissional. Em seguida, buscar identificar as formas que são encontradas para lidar com elas, a depender da maneira como cada um se coloca no mundo e do momento em que vive. Em situações adversas ou muito traumáticas, lembrar que podemos assumir uma posição de vitimização ou vivenciarmos o sofrimento, retirando aprendizados. ■■ A partir daí, retomar o conceito de resiliência, como a capacidade que todas as pessoas têm de enfrentar as situações adversas, levando aprendizados para toda a sua vida. Relembrar a vivência do “papel amassado” (trabalhada na 1ª Série). Caso os alunos não lembrem, fazer a demonstração rapidamente, ressaltando que, uma força externa leva o papel a ser amassado, mas há uma capacidade física em todos os corpos de voltar ao formato original, mesmo possuindo as marcas. ■■ Contextualizar o conceito como vindo da física, sendo uma propriedade existente em todos os corpos. Estudos realizados nas últimas três décadas fizeram com que esse conceito fosse também aplicado no campo das ciências sociais. Importante ressaltar que todas as pessoas são resilientes, havendo variação no nível de resiliência. ■■ Na sequência, dividir a turma em cinco grupos e solicitar que cada aluno do grupo identifique e socialize com os demais uma pessoa, da sua convivência ou não, com alto índice de resiliência e suas características. Após todos falarem, pedir que discutam em grupo e registrem que características em comum têm estas pessoas. ■■ Por fim, cada grupo deve apresentar um cartaz com as características, que são complementadas pelo professor. Exercício coletivo = pensando agora em meu Projeto de Vida, que será consolidado nesteano: o que preciso fortalecer para seguir em frente com meus objetivos de entrada em uma faculdade, curso técnico e/ou no mundo do trabalho? 15’ ENCERRAMENTO ■■ Perguntar aos alunos se conhecem Nelson Mandela e sua história. ■■ Exibir a mídia do Mário Sérgio Cortella falando sobre Mandela e fechar com uma reflexão a respeito dos comentários e conceito de resiliência. ■■ Perguntar: ■■ Quantas vezes você deixou de fazer alguma coisa com medo de não ser capaz? ■■ Quantas vezes vocês desistiram de algo no meio do caminho? ■■ Como você reage diante de um grande desafio? ■■ Aprofundar com o grupo o conceito de resiliência ■■ Provocar nos alunos uma reflexão sobre sua capacidade de se reconstruir diante de situações adversas MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Datashow/ mídias Fernando Fernandes e Cortella/ cartolina ■■ Mídia Ex BB Fernando Fernandes http://www.youtube.com/ watch?v=qJUme8Gxm3g ■■ Mìdia de Mário Sérgio Cortella https://youtu.be/FNgEVu1zbQA ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR ■■ Convidar o professor de filosofia para enriquecer a discussão gerada pela mídia do Mário Sérgio Cortella PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS24 AULA 6 AUTOESTIMA: AO ME CONHECER MELHOR, DESCUBRO MINHAS FORÇAS! OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 20’ INTRODUÇÃO ■■ Convidar a turma a assistir a mídia: Reflita sua Imagem ■■ Após passar a mídia, perguntar aos alunos: ■■ Que mensagem traz o vídeo? ■■ O vídeo fala em “refletir a sua imagem”, o que é isso? ■■ Qual a importância de nos conhecermos? ■■ O que vocês entendem por autoestima? ■■ Comparando a autoestima de cada um no início do primeiro ano e hoje, que mudanças são percebidas? Fazer o mesmo com a palavra autoconceito e autoconfiança. ■■ Anotar os conceitos centrais no quadro, trazidos a cada palavra. ■■ Observação: importante o professor estar seguro sobre o significado - e as diferenças – destes conceitos. Ver material de suporte (Anexo 1) 55’ DESENVOLVIMENTO ■■ “Minhas Forças”: continuar ressaltando a importância do autoconhecimento para o fortalecimento da autoestima. Convida a turma para realizar a atividade Minhas Forças. Entregar uma folha de papel ofício e solicita que a dobrem ao meio e, de um lado, listem suas forças e do outro, aspectos que consideram que ainda precisam melhorar em suas vidas. ■■ Após todos concluírem, solicitar que voluntários compartilhem suas forças e pontos a melhorar. Em seguida questiona: o que os colegas compartilharam tem alguma semelhança com o que vocês escreveram? Alguém não tem nenhum ponto a melhorar? Por que é importante reconhecermos nossas “forças”? ■■ Encerrar a discussão, refletindo que todos nós temos forças e fragilidades e que o autoconhecimento é muito importante para reconhecermos nosso potencial e sabermos identificar o que podemos ainda melhorar. ■■ Vocês conseguem identificar os pontos que foram fortalecidos ao longo dos 2 primeiros anos no Ensino Médio? ■■ Leitura e reflexão ■■ Para concluir a atividade, os alunos fazem a leitura coletiva do texto “O que é autoestima” (fragmentos de texto de Nathaniel Branden – CA) ■■ Solicitar que os alunos comentem as partes do texto que mais lhes chamaram atenção 15’ ENCERRAMENTO ■■ Entregar para cada aluno o TESTE DE AUTOESTIMA (Anexo 2). Quando todos tiverem terminado, solicitar que cada um compare o resultado do seu teste com a folha onde registraram suas forças e pontos a melhorar. Questionar se os resultados estão compatíveis ou não. ■■ Em seguida fazer o fechamento relacionando o fortalecimento da autoestima com o autoconhecimento e autoconfiança. ■■ Encerrar colocando a Música: “Caçador de Mim”, de Milton Nascimento (Caderno do Aluno – CA). Perguntar: O que significa ser “caçador de si mesmo”? Como você reage diante de um grande desafio? ■■ Possibilitar aos alunos uma reflexão sobre seu valor, sua importância para os outros componentes do grupo e para si mesmo ■■ Criar um espaço de discussão sobre os fatores que fortalecem ou enfraquecem a autoestima MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Texto: O que é autoestima ■■ Teste de autoestima ■■ Mídia: Reflita sua Imagem https://www.youtube.com/watch?v=gzd8uf7E6yQ - (3´28) PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 25 ANEXO 1 Autoestima 2 MATERIAL DE SUPORTE AO EDUCADOR A autoestima é o sentimento íntimo que cada pessoa experimenta em relação a si mesma. Quem tem uma autoestima elevada se julga merecedor de bem-estar e felicidade, mostra-se capaz de defender seus próprios direitos e necessidades, sabe lidar satisfatoriamente com os problemas e desafios da vida. Ter uma autoestima elevada é, pois, sentir-se competente e merecedor. Ter autoestima baixa é sentir-se inadequado à vida, insufi- ciente como pessoa. Quanto maior nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos e ambiciosos em termos das ex- periências que esperamos viver e mais probabilidade teremos de manter relações nutritivas e evitar as tóxicas. As raízes mais remotas da autoestima são inconscientes. Estabelecidas bem no início da vida de cada pessoa elas têm origem, em grande parte, nas atitudes e sentimentos dos adultos que primeiro olharam para a criança e pela criança. As expectativas que esses adultos tinham em relação ao bebê, o modo como o tocaram e acari- ciaram representam a primeira vivência, ainda difusa e inconsciente, de merecimento e valor próprio. Cada pessoa traz internalizados modelos de agressão e cooperação, aprendizado nos processos de convivên- cia e interação do seu grupo familiar. Sua história pessoal, construída com base nos vínculos significativos, vínculos que a satisfazem ou a frustram, constituem aprendizagens profundas que, incorporadas ao script de vida, funcionam como argumentos, mandatos ou lemas inconscientes. Uma pessoa pode, por exemplo, ter incorporado o lema: “brilhe sempre para ser amado” ou, ao contrário, “não brilhe, porque as pessoas podem invejá-lo e rejeitá-lo”. Pode ser até que tenham incorporado os dois manda- mentos contraditórios e que viva, por isso, uma divisão interna. Trazê-los à consciência e percebê-los como elementos que limitam e distorcem nossa percepção pode ser um caminho para a mudança. Mesmo pessoas aparentemente bem-sucedidas podem experimentar, internamente, um sentimento de ina- dequação, vazio e inutilidade. Por outro lado, pessoas que foram desamparadas ou maltratadas na infância podem conseguir superar as dificuldades, tornando-se adultos autodeterminados e cheios de fé. Possivelmente, tais pessoas, ainda muito cedo, fizeram escolhas e tomaram decisões que contribuíram para a preservação de seu sentimento de integridade. Ou, quem sabe, encontraram no ambiente externo, contra todas as aparências, alguma pessoa ou experiência em que se apoiar para estruturar uma identidade positiva. O que importa, para nós, como pessoas, é compreender que, ao lado do processo de desenvolvimento e espe- cialmente na adolescência, o indivíduo deve ter oportunidade de retificar, transformar e expandir o sentimen- to de confiança básica e de valor próprio. Reeducar nosso olhar para ver o que as pessoas e nós mesmos temos de valioso é um recurso importante para trabalhar o desenvolvimento da autoestima. Quando aprendemos a fazer isso, deixamos de nos avaliar e aos demais pelo que não temos, por nossas dívidas e falhas, o que certamente melhora nossa capacidade de acreditar na vida. 2 Fonte: fragmentos de texto de Nathaniel Branden. http://www.jecelo.com/livros/Dreamweaver/Arquivos/A/Autoestim-Comoaprenderagostardesimesmo. Acesso 02.02.13 PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS26 ANEXO 2 Avalie sua autoestima 3 O teste a seguir foi elaborado pela psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), a pedido de VEJA, com base numa pesquisa internacional sobre autoestima. Marque a alternativa que mais se aplica ao seu caso. Ao final, some quantas vezes cada alternativa foi marcada emultiplique pelo valor correspondente: Raramente – 1 ponto / Ás vezes – 2 pontos / Sempre – 3 pontos. Raramente Às vezes Sempre 1. Fico ofendido ao receber críticas 2. Quando passo por períodos de stress, minha saúde fica debilitada e acabo doente 3. Faço coisas contra a minha vontade para agradar aos outros e ser aceito no grupo 4. Costumo exagerar meus defeitos e minimizar minhas qualidades 5. Ao conhecer alguém bem-sucedido, fico pensando: "Por que não sou assim?" 6. Sinto que não posso contar com meus amigos, porque nossa amizade é superficial 7. Sou perfeccionista e exijo muito mais de mim mesmo que dos outros 8. Relacionar-me com outras pessoas é uma tarefa árdua, que exige um enorme esforço 9. Antes de apresentar algum trabalho ou projeto, sinto que vou fracassar 10. Evito criar intimidade com outras pessoas 11. Sinto-me inseguro ao encarar um novo desafio 12. Culpo-me quando as coisas não saem como o planejado 13. Quando meu sucesso é reconhecido, desconfio dos elogios 14. Acho que pedir ajuda diante de um problema é sinal de fraqueza 15. Antes de um compromisso social, fico inseguro TOTAL : AVALIAÇÃO Até 17 pontos Você tem uma visão positiva de si mesmo. Orgulha-se de ser quem é e valoriza suas habilidades De 18 a 31 pontos Sua autoestima pode melhorar. Preste atenção em como se sente em relação a si mesmo e aos outros e, a partir daí, concentre seus esforços para reconhecer seu devido valor. Acima de 31 pontos Sua autoestima ainda está baixa, mas você pode melhorar. Procure perceber o que você tem de melhor que certamente irá te ajudar a fortalecer sua autoestima e melhorar sua qualidade de vida. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 27 AULA 7 POSSIBILIDADES E CAMINHOS A SEGUIR NO ÚLTIMO ANO DO ENSINO MÉDIO OBJETIVOS TEMPO ATIVIDADE 20’ INTRODUÇÃO ■■ Acolher o grupo, perguntando se lembram do conceito de resiliência, discutido anteriormente; e o que foi discutido naquela aula. Em seguida, solicitar que os alunos formem um círculo e lançar algumas perguntas: ■■ Quem já tem em mente o que quer fazer ao terminar o ensino médio? ■■ Que caminhos devem ser trilhados para se chegar lá? ■■ É preciso resiliência para dar continuidade a esse caminho? E a autoeficácia? ■■ Quais as possibilidades que um aluno que está cursando a 3ª série do ensino médio, pode ter? ■■ Formar trios para aplicação da atividade “palavras cruzadas” (Anexo 1) a.i.1. Associa aqueles que oferecem força de trabalho àqueles que a procuram. (MERCADO DE TRABALHO) a.i.2. Avaliação para estudantes de nível médio do país para medir a qualidade da educação brasileira. (ENEM) a.i.3. É o nível mais elevado dos sistemas educativos, referindo-se normalmente a uma educação realizada em universidades, faculdades: graduações, pós-graduações, especializações/MBA, mestrado, doutorado. (ENSINO SUPERIOR) a.i.4. Modalidade de ensino que se efetiva à distância. (EAD) a.i.5. Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego. (PRONATEC) a.i.6. É um sistema de inscrição para concorrer vagas em Curso Superior oferecidos por Instituições Públicas como, por exemplo, Universidades Federais. (SISU) a.i.7. Programa que concede bolsas de estudos em Instituições Privadas As bolsas ofertadas são de 50% e 100%. (PROUNI) ■■ Programa que oferece financiamento a estudantes matriculados em instituições privadas. (FIES) 75’ DESENVOLVIMENTO ■■ Dividir a turma em 8 equipes para estudo, pesquisa, aprofundamento do tema: ■■ Equipe 01 – Mercado de Trabalho, Equipe 02 – ENEM, Equipe 03 – Ensino Superior, Equipe 04 – EAD, Equipe 05 – PRONATEC, Equipe 06 – SISU, Equipe 07 – PROUNI, Equipe 08 – FIES. ■■ Cada equipe receberá um fragmento da cartilha do Instituto Eurofarma (Anexo 2) para nortear as discussões (entregar para cada equipe apenas a parte referente ao seu tema). Após 30min de diálogo e pesquisa, as equipes devem apresentar suas produções de forma criativa, utilizando cartolinas, lápis, gravuras, desenhos... ■■ Orientar e regular o tempo das apresentações: 5min por equipe ■■ Obs: Se for possível, reservar o laboratório de informática ou liberar internet em “um” celular de cada equipe com o intuito de fomentar a utilização da tecnologia como ferramenta de investigação e complementação do saber. 5’ ENCERRAMENTO ■■ Em círculo, perguntar aos alunos: ■■ O que foi mais significativo na aula de hoje? O que priorizar? Mercado de trabalho, curso técnico ou ensino superior? Algum desses programas pode auxiliar em sua caminhada? ■■ Promover um diálogo sobre as possibilidades e caminhos a seguir ao final do Ensino Médio ■■ Apresentar aos alunos os principais programas que incentivam a continuidade dos estudos MATERIAL NECESSÁRIO ■■ Impressões das palavras cruzadas ■■ Cartolinas, pincéis, revistas, lápis de cor, cola, fita crepe. ■■ Recorte da cartilha – Eurofarma ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR ■■ Sugestão: articular com diretor ou coordenador pedagógico o uso do LEI (laboratório) ou celular para a atividade proposta. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS28 ANEXO 1 Palavras cruzadas 1 2 3 4 8 5 7 6 HORIZONTAL 1 - Associa aqueles que oferecem força de trabalho àqueles que a procuram 3 - É um sistema de inscrição para concorrer vagas em Curso Superior oferecidos por Instituições Públicas como, por exemplo, Universidades Federais 4 - Avaliação para estudantes de nível médio do país para medir a qualidade da educação brasileira 5 - Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego 7 - Programa que concede bolsas de estudos em Instituições Privadas As bolsas ofertadas são de 50% e 100% 8 - Programa que oferece financiamento a estudantes matriculados em instituições privadas VERTICAL 2 – É o nível mais elevado dos sistemas educativos, referindo-se normalmente a uma educação realizada em universidades, faculdades: graduações, pós- graduações, especializações/MBA, mestrado, doutorado. 6 – Modalidade de ensino que se efetiva à distância. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 29 ANEXO 2 – CARTILHA Os desafios do mercado de trabalho na atualidade Ana Maria Logatti Tositto 4 Desde cedo muitos alunos começam a pensar em possíveis profissões que gostariam de seguir, muitas vezes influenciados pelos pais, tios ou amigos da família. Entretanto, a maior dificuldade que encontram é na defini- ção de uma profissão porque, geralmente, faltam a eles informações precisas e orientação adequada para essa escolha. Por esse motivo muitos alunos, após iniciarem um curso superior, chegam à conclusão de que não era bem aquilo que imaginavam para a profissão escolhida e acabam por abandonar o curso. Temos ainda a considerar que a lista de profissões hoje existente é enorme. Antigamente havia somente profis- sões bem definidas e em menor número, como, por exemplo, Medicina, Direito, Magistério. Atualmente essas profissões têm várias especializações e muitas áreas novas de trabalho foram criadas baseadas principalmente na informática. Outro fator importante é a tradição familiar que obrigava os jovens a optar pela profissão de seus pais, tios ou avós. Atualmente, essa tradição foi praticamente esquecida, pois o leque de profissões é enor- me e não se dá mais tanta ênfase à tradição. A escolha tornou-se, portanto, mais difícil. Além disso, a maioria dos jovens de hoje valoriza mais a boa remune- ração, o prestígio e o status social que a profissão escolhida poderá lhes proporcionar. Faz-se então necessário buscar informações sobre novas carreiras e os respectivos cursos, o que poderá ser feito por meio de entrevis- tas com profissionais da área, visitas às instalações desses cursos nas. Nele o aluno poderá desenvolver seu au- toconhecimento para saber quais são suas habilidades e potencialidades, bem como suas reais possibilidades de seguir essa ou aquela profissão. Outro fator a ser levado em conta é que a concorrência aos empregos aumentou muito, exigindo cada vez maisa competência do candidato e sua qualificação profissional na área escolhida. Essa competência só será adquirida mediante real dedicação aos estudos durante todo o curso. É importante que os alunos levem a sério a frequência às aulas, estudem sempre após cada período e pesquisem na Biblioteca e na Internet sobre os assuntos que lhes interessarem mais. A formação dos recursos humanos tornou-se diversificada, com ênfase na solução rápida de problemas e no trabalho em equipe. Além disso, é indispensável o conhecimento de pelo menos duas línguas estrangeiras). Também a tecnologia da informação influi muito na contratação de um profissional. A capacidade do profis- sional de adaptação a novas funções também será considerada por ocasião da entrevista. Além disso, o con- ceito de estabilidade no emprego e do salário garantido será cada vez mais raro. Será exigida a competência do profissional, sua capacidade de liderança, se for o caso de trabalho em equipe e bons conhecimentos das novas tecnologias de sua área de trabalho. Em resumo: o futuro profissional deverá estar bem preparado para enfrentar a concorrência de seus colegas de serviço. Por tudo o que foi dito acima pode-se perceber que a escolha da profissão não deverá ser baseada apenas na vocação e na oportunidade de boa remuneração. A questão financeira é muito importante em nossa sociedade, porém, não é tudo. O importante mesmo é nos sentirmos felizes quando fazemos aquilo de que gostamos, porque, seguramente, seremos bons profissionais e faremos jus a uma boa remuneração. 4 Fonte: http://www.uniara.com.br/cop/artigos/os-desafios-do-mercado-de-trabalho-na-atualidade/ Acesso em 19.04.17 MERCADO DE TRABALHO PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS30 ANEXO 2 – CARTILHA Importância da educação a distância Muito além de ser uma nova modalidade de ensino, a educação a distância, antes bastante criticada e até por algumas vezes banalizada, hoje tem um papel de extrema importância para a educação brasileira como um todo e já é considerado como o grande divisor de águas em termos de educação em todo o país. A educação a distância traz uma possibilidade de aprendizagem jamais vista em outros tempos. Como podemos ver no “Manifesto Somos EAD”, um manifesto em favor da educação a distância, “os tempos são outros. O mundo é digital e conectado. Não vamos fechar os olhos para este fato. Vive- mos uma nova era e a educação online faz parte disso”. Neste contexto, a educação a distância funciona hoje como um grande catalizador, idealizador e multiplicador de conhecimento, onde pessoas que não tem condições de acessar informações em ambientes físicos conseguem de maneira simples, rápida e dinâmica, consumirem conteúdos cada vez mais personalizados e eficientes por intermédio da educação a distância a partir de uma plata- forma e-learning. Logo, podemos dizer que a educação a distância tem um papel fundamental para a educação como um todo em nosso país e em todos os outros que possuem fácil acesso à Internet banda larga para tal. Dados do mercado EAD disponíveis em nosso ebook gratuito, “o futuro promissor do mercado EAD no Brasil”, confirmam que o ensino online ganha cada vez mais espaço a partir da necessidade de atualização da população como um todo, seja por aspectos pessoais ou profissionais, que busca por facilidade de acesso aos materiais, interatividade e valores acessíveis. Em outras palavras, podemos dizer que a educação a distância proporciona um novo paradigma no ensino. Isso não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que vem beneficiando milhares de pessoas em todos os cantos de nosso país. Novas possibilidades são descobertas a cada dia com a evolução das plataformas EAD em geral e cada vez mais novas formas de consumo de conteúdos diversos são disponibilizadas, resultando em uma modalidade de ensino cada vez mais completa, eficiente e que engloba cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo. ENSINO À DISTÂNCIA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 31 ANEXO 2 – CARTILHA Formas de acesso O cidadão interessado em estudar nas instituições brasileiras de ensino superior tem diversas formas de aces- sá-las. O vestibular é o modo mais tradicional e testa os conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas no ensino médio. Pode ser aplicado pela própria instituição ou por empresas especializadas. O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino superior, também traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino médio e uma redação. A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de acesso universitário que acontece de forma gra- dual e progressiva, com provas aplicadas ao final de cada série do ensino médio. Diversas instituições aplicam, ainda, testes, provas e avaliações de conhecimentos voltados à área do curso que o estudante pretende fazer. Algumas faculdades e universidades também optam por processos de seleção baseados em entrevistas ou nas informações pessoais e profissionais dos candidatos, como grau de escolaridade, cursos, histórico escolar ou experiência e desempenho profissional. 5 Fonte: http://www.edools.com/educacao-a-distancia/ Acesso em 10.06.17 ENSINO SUPERIOR 5 PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS32 ANEXO 2 – CARTILHA Enem: o que é? O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado em 1998, com o propósito de analisar e medir a qualidade da educação nacional. Atualmente, além de seu propósito inicial, o ENEM substitui ou com- plementa o vestibular para o ingresso no ensino superior de algumas Universidades, é critério obriga- tório para acesso a alguns programas Federais de Ensino como, por exemplo, o PROUNI e FIES, e serve de certificação para o Ensino Médio. COMO? Substituindo o vestibular: a universidade utiliza a nota do ENEM como único processo seletivo – SISU. Complementando o Vestibular (Primeira Fase): A nota do ENEM substitui a nota da primeira fase e depois o jovem tem que dar continuidade no processo seletivo de acordo com as regras da instituição. Combinado com o vestibular da instituição: A nota do ENEM irá contar como uma porcentagem na nota final do vestibular. Fase única para vagas remanescentes: Não preenchendo todas as vagas disponíveis no vestibular, as Univer- sidades podem oferecer as vagas restantes, utilizando apenas a nota do ENEM como processo seletivo. Para aproveitar melhor os benefícios que o ENEM proporciona, pesquise na Universidade pretendida se ela utiliza uma das formas descritas acima. COMO É A FORMAÇÃO E A APLICAÇÃO DA PROVA DO ENEM? O ENEM é composto por 180 questões e uma redação. A prova é dividida por área de conhecimento, sendo 45 questões para cada uma. *Área de conhecimento são disciplinas que se relacionam ou trabalham com habilidades semelhantes. > Linguagens, códigos e Suas tecnologias, em que são cobrados conhecimento de Língua Portuguesa, literatura e língua estrangeira moderna (inglês ou espanhol); > Ciências Humanas e Suas tecnologias, que aborda questões de geografia, história, filosofia e sociologia; > Ciências da Natureza e Suas tecnologias, que traz perguntas sobre biologia, química e física; > Matemática e suas tecnologias, que exige conhecimentos sobre matemática e a relação dessa matéria com problemas cotidianos. ENEM 6 6 Fonte adaptada: http://guiadoestudante.abril.com.br/enem/entenda-todas-as-mudancas-do-enem-2017/ Acesso em 05.11.17 CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 33 ANEXO 2 – CARTILHA Em 2017, a aplicação do exame ocorrerá em dois domingos (dia 5 e 12 de novembro), dividido da se- guinte maneira: Dia 5: Linguagens, Ciências da Humanas e redação – 5h30 de duração Dia 12: Matemática, Ciências da Natureza – 4h30 de duração Por segurança, os cadernos de prova passarão a ser personalizados, com nome e número de inscrição escritosna capa, juntamente com os cartões de resposta encartados na prova. IMPORTANTE: Para conseguir tirar uma pontuação boa no ENEM e concorrer aos programas de ensino, é necessário que o aluno participe dos dois dias de prova. Alguns programas utilizam a nota média do ENEM, que é a soma das notas de cada área dividida por 4. Se o aluno deixar de comparecer em um dia, ele terá zerado em duas áreas de conhecimento e isso prejudica o resul- tado final da nota média. E A NOTA, COMO É CALCULADA? O exame tem uma escala de 0 a 1000 para cada área de conhecimento e redação. O ENEM avalia principal- mente a sua capacidade de entender e relacionar diferentes assuntos, portanto as questões não tem valor fixo. Os pontos atribuídos a cada questão variam de acordo com seu grau de dificuldade, por exemplo, uma ques- tão de matemática que utiliza apenas regra de três terá uma pontuação menor do que uma questão sobre trigonometria. Portanto, se duas pessoas acertaram a mesma quantidade de questões não significa que terão a mesma nota. Será avaliado também o nível de coerência apresentado na prova e quanto maior a coerência, melhor o resultado. Para melhor compreensão, observe o exemplo abaixo: Temos as respostas a 10 questões (posicionadas de acordo com o seu valor), dadas por dois participantes. Am- bos acertaram a mesma quantidade de questões, mas as notas são diferentes por que: > O Participante A acertou as questões mais fáceis e, a partir de certo nível de dificuldade, passou a errar, con- forme o esperado pedagogicamente. > O Participante B acertou as questões mais difíceis e errou as mais fáceis. Com isso, entende-se, de acordo com a análise de resultados utilizada no ENEM, as questões foram acertadas no “chute”. CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA ENEM (Continuação) PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS34 ANEXO 2 – CARTILHA Portanto, o participante A terá maior nota do que o Participante B, de acordo com a coerência das respostas. Para aumentar seu resultado no ENEM, faça sua prova de forma tranquila e concentrada. Leia com atenção as questões, muitas vezes o próprio enunciado indica o caminho para resolver a questão. Seja coerente e evite chutes. Lembre-se de que o que conta não é apenas a quantidade de questões acertadas, mas também a relação entre elas. POSSO OBTER CERTIFICADO DO ENSINO MÉDIO PELO ENEM? NÃO. Em 2017, O ENEM não servirá como prova de certificação de Ensino Médio para jovens que não concluí- ram o Ensino Médio na idade adequada. Inscrições As inscrições para o Enem 2017 estarão abertas entre 8 e 19 de maio, e o edital será publicado em 10 de abril. Os candidatos que necessitem de atendimento especial e tempo adicional de prova deverão solicitá-lo no ato da inscrição. Isenção O benefício da isenção de taxa será concedido também aos cadastrados no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Caso um estudante isento da taxa não com- pareça ao exame, só poderá utilizar o benefício no ano seguinte caso comprove a ausência por meio de documento oficial ou atestado médico. Em 2016, foram 2 milhões de candidatos pagan- tes, 23% do total de inscritos, e 77% não pagantes. Desses, 59% tiveram a carência deferida por comprovarem baixa renda e 18% por estudarem em escola pública. Mas 1,1 milhão do total de inscritos não acessou o cartão de confirmação, e 2,5 milhões (30%) não compareceram à prova. Resultado O resultado individual da prova será publicado em 19 de janeiro. ENEM (Continuação) PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 35 ANEXO 2 – CARTILHA Pronatec: o que é? É um programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego, criado em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. O QUE O PROGRAMA OFERECE? > Curso técnico para quem concluiu o ensino médio, com duração mínima de um ano; > Curso técnico para quem está matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano; • Formação Inicial e Continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino médio e benefici- ários de programas federais de transferência de renda, com duração mínima de dois meses. QUEM PODE PARTICIPAR? Quem já concluiu ou está cursando o Ensino Médio. COMO POSSO ME INSCREVER? Como existem várias iniciativas, não existe um sistema unificado de inscrições. As novas vagas serão abertas em escolas públicas estaduais, nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e nos Serviços Na- cionais de Aprendizagem - como o SENAI e o SENAC. Cada uma dessas instâncias terá inscrições e critérios próprios para seleção de participantes no Pronatec. É necessário definir o curso e Instituição de ensino que você pretende estudar e entrar em contato com a instituição de ensino para saber de maiores detalhes sobre a bolsa de estudo. SOBRE OS CURSOS Os cursos oferecidos a partir do PRONATEC são diversos, as instituições participantes do programa oferecem desde Curso técnico em Regência até curso técnico em Sistemas de gás. Os interessados podem consultar o catálogo de cursos oferecidos pelo programa, e saber quais as instituições participa do programa, acesse o site: www.pronatec.mec.gov.br Curiosidade: OS CURSOS OFERECIDOS NO SISUTEC FAZEM PARTE DO PRONATEC. PRONATEC 7 7 Fonte: www.pronatec.mec.gov.br Acesso em 17.02.14 PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS36 ANEXO 2 – CARTILHA Sisu: o que é? SISU. Sistema de Seleção Unificado. É um sistema/programa de informática utilizado pelas Universidades que consideram a nota do ENEM como única fase de ingresso nos cursos de graduação. A inscrição ocorre duas vezes ao ano, no início de cada semestre, e utiliza a nota do último ENEM. Por exem- plo, para se inscrever em janeiro e junho/julho de 2014 é necessário ter realizado o ENEM 2013. É necessário ficar atento aos prazos de inscrição. Fique de olho nas notícias. Para fazer a seleção dos alunos, o sistema faz um cruzamento entre número de vagas disponíveis em cada curso na Instituição escolhida e quantos jovens se candidataram a vaga. A distribuição das vagas é feita em ordem decrescente, da maior para a menor nota. Quando o número de candidatos é maior que o número de vagas, o sistema gera uma nota de corte, que nada mais é, do que a menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados. A nota de corte é uma referência para auxiliar o aluno no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia da vaga ofertada e está disponível após o segundo dia de inscrição do sistema. Após ter realizado o ENEM e o sistema abrir para inscrições, você deve: > Realizar a inscrição via internet através do site: www.sisu.mec.gov.br ou www.mec.gov.br – Portal SISU. Para isso é necessário informar o número de inscrição e senha do ENEM. > Gerar uma senha própria para o SISU. > Pesquisar vagas disponíveis: é possível fazer a pesquisa por Curso, Instituição de Ensino e Município. • Conhecer detalhes da vaga escolhida: o sistema mostra a quantidade de vagas, a nota de quem se candidata e a nota de corte para o curso solicitado. A nota de corte sofre alterações diárias. > Fazer a escolha de vaga e confirmar as inscrições (neste momento será informada a documentação necessária para matrícula, caso o candidato seja aprovado). É MUITO IMPORTANTE o acompanhamento desse cadastro, o SISU faz alterações diárias, portanto verificar a nota de corte do curso pretendido, as possíveis mudanças, é tarefa diária para assegurar sua vaga. O sistema entenderá como curso escolhido a última alteração de curso feita por você. SISU 8 8 Fonte: Revista Guia do Estudante, editora Abril, edição 8 de 2012 / Site do MEC (www.mec.gov.br) • Aceso em 03.04.2013 CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 37 ANEXO 2 – CARTILHA SISU (Continuação) E SE HOUVER EMPATE NA CLASSIFICAÇÃO PARA AS VAGAS? Para desempatarserão consideradas as notas obtidas no ENEM na seguinte ordem: 1º Maior nota obtida na redação; 2º Maior nota obtida na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 3º Maior nota obtida na prova de Matemática e suas Tecnologias; 4º Maior nota obtida na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 5º Maior nota obtida na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias. QUANDO SAI O RESULTADO? Após o prazo de inscrição o resultado é divulgado pelo próprio sistema e pelas instituições de Ensino participantes. Após o resultado você deve ir à instituição de Ensino na qual irá ingressar e efetuar sua matrícula, se você, perder essa data, a vaga fica disponível para outro candidato assim quando novamente o sistema abrir. NÃO CONSEGUIU DESTA VEZ? NÃO DESANIME, AINDA HÁ LISTA DE ESPERA. Após as chamadas regu- lares, caso você não consiga ingresso no curso desejado, há ainda uma chance, pois é aberta uma lista de espera para eventuais vagas. COMO PARTICIPAR DA LISTA DE ESPERA? Você deve acessar o seu boletim na página do SISU, e manifestar seu interesse no prazo determinado do cronograma estabelecido pelo sistema. Lembrete: a participação da lista de espera poderá ser feita na primeira opção de curso do candidato. Havendo vaga disponível, a convocação para a realização da matrícula é feita pela instituição. FIQUE ATENTO: No SISU o candidato deve escolher duas opções de cursos e instituição por ordem de preferência. É possível mudar as opções quantas vezes quiser, enquanto as inscrições estiverem abertas. O sistema considera a última opção feita. CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS38 ANEXO 2 – CARTILHA SISU (Continuação) Com as inscrições abertas, o sistema informa, diariamente, a classificação de cada inscrito. Dessa forma, o aluno pode acompanhar se sua pontuação é ou não suficiente para entrar nos cursos escolhidos. Se não for, pode modificar a escolha, antes do fim das inscrições. Há pesos diferentes para as notas do ENEM em alguns cursos. Exemplo: um curso de biologia pode dar mais peso à nota do aluno em Ciências da Natureza. Se isso acontecer o sistema recalcula tudo novamente e mos- tra, quando a opção do curso é clicada, as duas notas para concorrer àquela vaga. No site do MEC, portal SISU, está disponível a relação de Instituições e cursos que adotam o SISU como pro- cesso seletivo. CONSEGUI UMA VAGA NO SISU, MAS TENHO QUE MUDAR DE CIDADE, E AGORA? COMO FAZER COM MORADIA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E OUTRAS NECESSIDADES? Existe um decreto, DECRETO Nº 7. 234, DE 19 DE JULHO DE 2010, que determina uma verba para as Institui- ções de Ensino Superior Pública usarem em programas que beneficiem alunos que necessitam de auxílio para dar continuidade aos estudos. Os critérios para a distribuição de bolsas, auxílio alimentação e moradia, transporte, e outros, ficam definidos pela Instituição de ensino. Neste caso, você deve procurar a instituição de ensino que você passou e se informar dos programas existen- tes e os critérios de participação. PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 39 ANEXO 2 – CARTILHA Proune: o que é? O PROUNI (Programa Universidade para todos) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. As instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos. POSSO PARTICIPAR? Para participar é necessário ter concluído o ensino médio em rede pública de ensino ou na rede privada atra- vés de bolsa integral e atender os critérios de participação: > Ter realizado o último ENEM e conseguido a nota mínima exigida no programa; A nota mínima pode variar de acordo com o ano ou semestre. Por exemplo, em 2013 para se inscrever no 1º se- mestre a nota era de 400 pontos em cada área do conhecimento, no 2º semestre a nota mínima foi atingir média de 450 pontos no ENEM (entre todas as áreas) e no 1º semestre de 2014 a nota mínima foi de 450 pontos na média geral do ENEM. > A renda familiar, por pessoa, deve ser de até três salários mínimos; > Não zerar na redação; > Possuir CPF próprio. QUANDO E COMO ME INSCREVO? As inscrições ocorrem duas vezes ao ano, normalmente no início de cada semestre, mas não há data fixa. É necessário ficar atento aos prazos e fazer acompanhamento no site do programa, do MEC, ou de olho nas notícias através de jornais, televisões e outros meios de comunicação. APÓS A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES VOCÊ DEVE: > Acessar o site: www.mec.gov.br/prouni; > Informar o número de seu CPF e o número de sua inscrição no Enem; > Escolher por ordem de prioridade, até cinco cursos de seu interesse em uma ou mais institui- ções com vagas para bolsistas e o tipo de bolsa que você quer (parcial 50% ou integral 100%). PROUNE CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS40 ANEXO 2 – CARTILHA PROUNE (Continuação) QUAIS AS UNIVERSIDADES QUE PARTICIPAM DO PROUNI? Tanto os nomes quanto os números dessas universidades variam de um ano para o outro, como já citamos o PROUNI é um programa do governo que paga parcial ou integralmente uma bolsa de estudos, mas cabe às Instituições privadas aderirem ou não ao programa. Portanto a dica é: na época de inscrições acesse o site do MEC, pois lá você encontrará a relação completa das instituições participantes. NOTA DE CORTE Se houver mais alunos que vagas disponíveis nas instituições participantes, a classificação se dá pela nota no ENEM. Enquanto as inscrições estiverem abertas, a nota de corte de cada curso é informada diariamente no site. Dessa forma é possível saber se sua nota permite obter uma bolsa naquela faculdade, ou, então alterar as opções, se houver outros cursos de seu interesse. Lembre-se que nota de corte é nota da última pessoa potencialmente selecionada para a vaga disponível. E SE HOUVER EMPATE NA SELEÇÃO? Para desempatar serão consideradas as notas obtidas no ENEM na seguinte ordem: 1º Maior nota obtida na redação; 2º Maior nota obtida na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 3º Maior nota obtida na prova de Matemática e suas Tecnologias; 4º Maior nota obtida na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 5º Maior nota obtida na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias DIVULGAÇÃO DO RESULTADO Os resultados são disponibilizados pela internet, por meio do portal do MEC – www.mec.gov.br - ou pelo telefone 0800 616161 e pelas instituições participantes. Lembre-se é seu dever e responsabilidade acompanhar os resultados de cada etapa e as possíveis mudanças nos critérios institucionais, nas formas de ingresso. CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA PLANOS DE AULA - 3ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 41 ANEXO 2 – CARTILHA PROUNE (Continuação) MATRÍCULA Você deve dirigir-se à secretaria da faculdade escolhida com os documentos necessários (RG, CPF, compro- vante de residência e de rendimento do candidato e da família) para efetuar a matrícula. PRÉ-SELEÇÃO E SEGUNDA CHAMADA Feita a pré-seleção, caso restem bolsas de estudo, será aberta uma segunda etapa de inscrições, com os mes- mos critérios. Os candidatos reprovados na primeira fase podem se inscrever novamente. DEPOIS QUE CONSEGUI A BOLSA, JÁ ESTOU MATRICULADO E ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE QUE ESCOLHI, CORRO O RISCO DE PERDER A BOLSA DE ESTUDO? Sim. Para permanecer recebendo a bolsa do PROUNI durante todo o curso, você precisa ser aprovado em, no mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo. Caso contrário você perde direito ao auxílio. CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE O PROUNI > Para concorrer à bolsa integral (100%), a renda familiar por pessoa não pode ultrapassar um salário mínimo e meio e, para bolsas parciais (50%), três salários
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