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PLANO DE AULA NTTPS 2 SERIE

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PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS2
Expediente
FICHA TÉCNICA
INSTITUTO ALIANÇA SEDUC – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ
DIRETOR EXECUTIVO
EMILTON MOREIRA ROSA
DIRETORAS 
ADENIL VIEIRA 
ILMA OLIVEIRA 
MÁRCIA CAMPOS
MARIAH OLIVEIRA
EQUIPE CEARÁ 
COORDENAÇÃO REGIONAL 
EVELINE CORRÊA
COORDENAÇÃO LOCAL
FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO
COORDENAÇÃO GESTÃO
APARECIDA MARIA SILVEIRA CARVALHO
COORDENADORES DE CAMPO
ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO 
CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES 
ANTONIO RONDINELL COSTA MELO 
ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR 
DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA 
ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA 
FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE 
IVANA MARIA DE MELO CARNEIRO FERNANDES
JOANA BRANDÃO DE MATOS 
LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA 
MAXMILLER LOIOLA LIMA
OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA 
RENÊ VIEIRA DINELLI
RODRIGO ADLER PRATA FREIRE
GOVERNADOR
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
VICE-GOVERNADORA
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO
ROGERS VASCONCELOS MENDES
SECRETÁRIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO
RITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES
ASSESSORIA ESPECIAL DE GABINETE
ALDÍZIO ALVES VIEIRA FILHO
PAULO MARCELO COELHO ARAÚJO DE NÓBREGA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA E DA 
APRENDIZAGEM (CODEA)
MARIA DA CONCEIÇÃO ÁVILA DE MISQUITA VINÃS
GESTÃO ESCOLAR
MARIA ELIZABETE DE ARAÚJO
CÉLULA DE FORMAÇÃO DO DOCENTE
HYLO LEAL PEREIRA
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
MARIA JOSIMAR SARAIVA DO NASCIMENTO
GESTÃO PEDAGÓGICA
IANE TERCEIRO NOBRE
DIVERSIDADE E INCLUSÃO EDUCACIONAL
NOHEMY REZENDE IBANEZ
PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO 
DOS CONTEÚDOS DA PUBLICAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL
E REVISÃO
EVELINE CORRÊA
FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO
ILMA OLIVEIRA
EQUIPE DE PRODUÇÃO
ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO 
CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES 
ANTONIO RONDINELL COSTA MELO 
ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR
DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA 
ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA 
FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE 
IVANA CARNEIRO FERNANDES
JOANA BRANDÃO DE MATOS 
LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA 
MAXMILLER LOIOLA LIMA
OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA 
RENÊ VIEIRA DINELLI
RODRIGO ADLER PRATA FREIRE
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 3
PLANOS
DE AULA
Núcleo de Trabalho, 
Pesquisa e Práticas Sociais
SÉRIE
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS4
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 5
SEQUÊNCIA DE AULAS
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS
1º BIMESTRE – 2ª SÉRIE
AULA TÍTULO CARGA HORÁRIA
1 ACOLHIDA AO NTPPS – 2ª SÉRIE 2
2 CONSTRUINDO NOSSO ACORDO DE CONVIVÊNCIA 2
3 RETOMANDO UMA PERGUNTA IMPORTANTE: QUEM SOU EU? 2
4 MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 2
5 A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO NO TRABALHO EM GRUPO 2
6 O QUE CARACTERIZA UMA LIDERANÇA POSITIVA 2
7 COMPARTILHANDO NOSSA EXPERIÊNCIA COM A 1ª SÉRIE - PREPARAÇÃO 2
8 RETROSPECTIVA DA 1ª SÉRIE COM O NTPPS (AULA-MÓVEL: A DEPENDER DE AJUSTE COM A TURMA DA 1ª SÉRIE) 2
9 PROJETO DE VIDA – VAMOS RELEMBRAR O QUE ELABORAMOS NA 1ª SÉRIE? 2
10 PROJETO DE VIDA: TEMPO DE PLANEJAR 2
11 PROJETO DE VIDA - MINHAS ESCOLHAS 2
12 COMO ESTÁ NOSSA ESTRADA? 2
13 ASSIM É O MEU LUGAR 2
14 CONSTRUINDO A NOSSA IDENTIDADE SOCIAL 2
15 MAPA DA VIDA COTIDIANA 2
16 OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE PESQUISA 2
17 VAMOS RECOMEÇAR NOSSAS INVESTIGAÇÕES? A PESQUISA NA 2ª SÉRIE! 2
18 DIAGNÓSTICO DO MACROCAMPO 1 – ELABORAÇÃO 2
19 DIAGNÓSTICO DO MACROCAMPO 2 - PESQUISANDO FONTES SECUNDÁRIAS 2
20 APRESENTAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DOS MACROCAMPOS 2
TOTAL 40 
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS6
AULA
1
ACOLHIDA AO NTPPS – 2ª SÉRIE
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
30’
INTRODUÇÃO
■■ Acolher o grupo solicitando que os alunos formem um círculo. Dar as boas-vindas e, em seguida, perguntar aos 
“veteranos”, o que o círculo simboliza. Reforçar os significados de igualdade, de união, de solidariedade, de participação e de 
respeito à identidade de cada um. Em seguida, convidar os alunos para a realização da vivência Grupos Crescentes ao som 
da música Amizade é tudo – Jeito Moleque.
■■ Ao final, fazer o fechamento da atividade, explicando que o grupo vai continuar neste ano o caminho iniciado no primeiro 
ano, agora com uma atenção mais voltada para a relação com a Comunidade, e com as outras pessoas, de forma solidária. 
Será um novo campo de ação para as pesquisas, descobertas, investigações.
■■ Convidar cada grupo formado à 1ª ação da 2ª Série: montar o “Portfolio” = a pasta onde as produções de todo o ano 
serão organizadas! (ver orientações no anexo. Se não der para ser feito na 1ª aula, inclui-lo nas atividades das próximas aulas. 
Importante que ele seja confeccionado logo no início do ano)
60’
DESENVOLVIMENTO
■■ Retomar a perspectiva da 2ª série, enfatizando todo o sucesso que desejam alcançar, e iniciar a seguinte reflexão:
■■ Existe uma pequena plantinha, que se acredita trazer sorte... vocês sabem o nome dela? Alguém já viu uma? Com que se 
parece? Ela não é fácil de ser encontrada, como a sorte também... (aguardar contribuições). 
■■ “Os antigos acreditavam que, quem possuísse um trevo de 4 folhas teria o dom da prosperidade. Assim, é com os 
melhores desejos que vamos iniciar nosso ano, fazendo surgir de uma folha de papel um TREVO de 4 FOLHAS! ”. (Ver o passo 
a passo no vídeo tutorial)
■■ Pedir que se mantenham os últimos grupos da atividade anterior e seguir as orientações anexas.
10’
ENCERRAMENTO
■■ Em seguida, abrir o círculo e falar que este trevo é um presente. “Nosso desejo é que ele passe a inspirar todos os alunos a 
construir um futuro de grandes realizações, associando o talento e a sorte, ao esforço e à competência. Por isso ele guarda as 
expectativas para esse ano”. 
■■ Ao som da música “The Perfect Life”, convidar ao centro um aluno por vez, que irá escolher uma de suas expectativas para 
compartilhar com a turma. O aluno deve colocar o seu trevo dentro da Caixa dos Desejos, assinando ou deixando nela, a 
sua marca. Por fim, pedir que dois voluntários lacrem a caixa afirmando que dentro dela estão todas as expectativas desse 
grupo que hoje inicia sua trajetória do segundo ano. A Caixa dos Desejos tem um valor simbólico especial para essa turma e, 
por isso, libera energias positivas e todos os sentimentos de união, amizade, solidariedade e fraternidade. Ela deve ser bem 
guardada por todo esse ano para ser aberta somente no final do ano.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Material para o Portfolio 
■■ Papel ofício 1 folha por aluno / som / Música para o Rito de 
Iniciação /canetinhas coloridas / cola / fita gomada / uma caixa de 
sapato e uma fita decorativa.
■■ Música A amizade é tudo https://www.youtube.com/watch?-
v=h5EofwRzit0
■■ Vídeo Trevo de quatro folhas: http://www.youtube.com/watch?-
v=ID6OujGQWyQ)
■■ Música “The Perfect Life” – Trilha Sonora (http://www.youtube.
com/watch?v=F-kwATljRfQ)
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Providenciar o material para o portfolio, a caixa para os trevos e a fita com antecedência.
■■ Acolher a turma para um novo ano de NTPPS
■■ Realizar o rito de iniciação com as expectativas do grupo para o ano.
■■ Preparar o Portfolio 2ª serie
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 7
ANEXO
Vivência: grupos crescentes
1 Solicitar que os alunos caminhem pela sala se cumprimentando uns aos outros;
2 Em seguida pausa a música e pede que os alunos formem duplas, de preferência com quem ainda 
não conhecem. Orienta que as duplas conversem sobre os aprendizados da 1º série (2 minutos);
3 Novamente solta a música e os alunos se despedem e voltam a caminhar no ritmo da música, se 
cumprimentando. Pausar novamente e pedir que formem trios, solicitando que conversem sobre como 
pessoa e como colega de escola, percebo mudanças em mim? O que isso tem a ver com o NTPPS 
na 1° série? (3 minutos) 
4 Novamente soltar a música e os alunos se despedem e voltam a caminhar no ritmoda música, se 
cumprimentando. Pausar novamente e pedir que formem trios, solicitando que conversem sobre os 
cientistas Da Vinci, Arquimedes, Einstein, o que eles têm em comum, ressaltando suas mentes 
inventivas e curiosas (3 minutos) 
5 Novamente solta a música, os alunos se despedem e voltam a caminhar. Mais uma vez, pausar a mú-
sica, pedir que formem quartetos e solicitar que conversem sobre suas pesquisas, o que aprenderam 
com elas e que importância podem ter para a escola (4 minutos);
6 Voltar a colocar a música, os alunos se despedem do grupo e voltam a caminhar. Por fim, pedir que 
formem grupos de 5 e orienta que conversem sobre as expectativas para a 2ª série (5 minutos);
7 Abrir o círculo e pede que um aluno por grupo fale das expectativas do seu grupo para a 2ª série.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS8
ANEXO
Rito de iniciação – 
Trevo de quatro folhas
1PRODUÇÃO DO TREVO
> Colocar como música de fundo: Trevo – Thiago Iorc
> Distribuir para cada participante uma folha de papel ofício. 
> Solicitar que cada um corte sua folha de maneira a formar o maior quadrado possível, reservando o 
retalho que sobrou da folha.
> Em seguida cortar esse quadrado em 4 quadrados iguais.
> Exibir o Tutorial e solicitar que todos produzam seus trevos seguindo, atentamente o passo-a-passo.
> Disponibilizar cola e canetinhas coloridas para que todos decorem seus trevos.
> Quando todos tiverem concluído, explicar: vocês necessitaram de atenção, esforço, colaboração, 
disciplina, inspiração, para montar seus trevos. Assim também, a sorte em nossos destinos, não chega 
por acaso. Precisamos investir nossos conhecimentos, nossa determinação, para fazê-la florescer.
> Pedir que todos peguem o retalho de papel que reservou e o dividam ao meio. Orienta que, em uma 
parte escrevam seu nome, turma e data e, em seguida colem no verso do trevo.
2 ESCRITA DAS EXPECTATIVAS
> Solicitar que cada aluno pegue a outra metade do pedaço de papel que reservou e escreva três ex-
pectativas para esse ano: 1º: Uma habilidade que pretende desenvolver; 2º: Um desejo pessoal e 3º: Um 
aprendizado a ser alcançado por toda turma.
> Pedir, então, que cada aluno dobre bem o seu papel e guarde-o dentro do trevo, cuidando para que 
não se solte.
> As expectativas do grupo estarão, portanto, envolvidas em desejos de prosperidade e sorte.
3 RITO DE INICIAÇÃO
> Dar continuidade ao Rito de Iniciação, organizando a sala, com os alunos em círculo. No centro da sala 
uma toalha ou tapete, com uma caixa branca (caixa de sapato).
> Colocar a música http://www.youtube.com/watch?v=F-kwATljRfQ e pede que a turma toda se con-
centre em seus desejos.
> Em seguida, pedir que um aluno por vez, se dirija ao centro, fale uma de suas expectativas e deposite 
o seu trevo dentro da caixa.
> Depois que a caixa tiver guardando todos os trevos, solicitar dois voluntários para lacrar a caixa com 
barbante, lã ou fita e identifique com o nome da turma, a escola e o ano.
> Por fim, pedir que cada aluno assine a caixa ou desenhe algo que o represente.
> Ao final, falar que essa caixa será guardada e aberta no último dia de aula para que todos tenham a 
oportunidade de avaliar se suas expectativas foram alcançadas.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 9
ANEXO
Orientações para 
a produção do portfolio
1 NO CASO DE PRODUÇÃO DO PORTFOLIO EM SALA
CAPA
> Utilizar meia folha de papel duplex, dobrada.
> Utilizar materiais diversos para dar uma “cara” que tenha a ver com o aluno (disponibilizar 
canetas coloridas, pincéis, tintas, pedaços de tecido diversos, miscelâneas de diferentes 
texturas e revistas para colagens)
> Deixar um espaço para colocação no nome/escola/ano escolar.
ATENÇÃO PARA A PARTE INTERNA
> Se feito com sacos plásticos, organizar por temas, conforme orientação do professor.
> Se for feito com porta-folhas perfuradas, organizar os materiais armazenados, por se-
quência de temas.
> Sugere-se criar folhas diferenciadas para separação dos temas.
2 NO CASO DE PERSONALIZAÇÃO DO PORTFOLIO, ENTREGUE PELO PROFESSOR
CAPA
> Ao receber a pasta-portfolio, colar adesivo do programa, a ser disponibilizado pelo 
professor.
> Complementar os espaços vazios com imagens, desenhos, cores que identifiquem 
seu dono.
ATENÇÃO PARA A PARTE INTERNA:
> Se feito com sacos plásticos, organizar por temas, conforme orientação do professor.
> Se feito com porta-folhas perfuradas, organizar os materiais armazenados, por se-
quência de temas.
> Sugere-se criar folhas diferenciadas para separação dos temas.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS10
AULA
2
CONSTRUINDO NOSSO ACORDO DE CONVIVÊNCIA
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
10’
INTRODUÇÃO
■■ Convidar os alunos a participar da vivência “Limites como Possibilidades” (Anexo).
85’
DESENVOLVIMENTO
■■ Prosseguir comentando que, como o nome e a idade, cada pessoa tem outras características próprias que as identificam. 
Convidar, então, os alunos a realizar a atividade “Sob a sombra das árvores”. (anexo)
■■ Os grupos apresentam suas florestas para toda a turma.
■■ Reflexão final: Refletir sobre cada floresta apresentada, estabelecendo a sua relação com a identidade grupal. O grupo 
se caracteriza e é composto pelas individualidades e singularidades de cada componente. Cada um com suas diferenças 
e semelhanças (pluralidade), que devem ser reconhecidas e respeitadas. Para um bom convívio coletivo é preciso que se 
reconheça e valorize o papel de cada sujeito.
■■ Com base na reflexão final da atividade anterior levantar o questionamento: O que é importante para o convívio coletivo 
na nossa turma?
■■ Em seguida, propor a elaboração coletiva do Acordo de Convivência, como um instrumento importante para o bom 
convívio em grupo. 
■■ Dividir, inicialmente em duplas, depois em quartetos, depois em grupos de 08. Pedir que conversem sobre formas 
de manter esse Contrato vivo e válido para todos. Incentivar a retirar o que está repetido e organizar as tarjetas, para 
apresentação ao grupo.
■■ Por fim, organizar em uma folha (de flip, papel sulfite ou cartolina) a redação final. (se possível, depois fazer uma cópia e 
em outra aula, pedir que todos a colem nos seus cadernos)
5’
ENCERRAMENTO
■■ Celebração do Acordo de Convivência: convidar os alunos a fazerem uma leitura coletiva do Acordo e pedir que os jovens 
o assinem.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Atividade “Sob a sombra das árvores” /Papel Madeira / Cartolina / Canetinhas / pincel atômico
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Na atividade da construção coletiva da floresta, lembrar aos alunos que todas as decisões devem ser tomadas em grupo.
■■ Atenção: articular com o Professor Diretor de Turma, para que o Contrato esteja também alinhado com essa atividade, na área do PPDT.
■■ Se não foi possível ainda confeccionar o Portfolio, é possível ajustar para fazê-lo nesta aula.
■■ Construir uma identidade grupal entre os alunos da turma
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 11
ANEXO
Limites como possibilidades
Solicitar que os alunos formem um círculo. Explica que, ao comando dele, os alunos devem formar uma 
fila, se organizando de acordo com a categoria sugerida.
> 1º momento: devem se organizar pelo nome, em ordem alfabética. 
> 2º momento: devem se organizar, SEM USAR A FALA, por idade, através de gestos. 
Importante: neste momento terão apenas 02 minutos para se organizar.
FECHAMENTO
Questionar com o grupo: O que mais chamou sua atenção? O que foi fácil/difícil? Por quê?
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS12
ANEXO
Atividade: sob a 
sombra das árvores 1
> Entregar aos alunos a relação de árvores abaixo com suas respectivas características. 
> Solicitar que cada aluno, individualmente, circule as características das árvores do texto com as quais 
mais se identifica (escolher no máximo três árvores).
> Em seguida, pedir que os alunos formem grupos decinco. Nos grupos, cada aluno socializa as árvores 
que escolheu e o porquê da escolha. 
> Após a socialização, pedir que a equipe desenhe em cartolina ou papel madeira, uma floresta composta 
pelas árvores que representem o grupo. Escrever as características nas copas das respectivas árvores.
DESCRIÇÕES
1 Fonte: Adaptado de: MAYER, Canísio. Dinâmicas de grupo: ampliando a capacidade de interação / Campinas, SP: Papirus, 2005.
1. Coqueiro, a inspiração. Vivaz, atrativo, elegante, amigável, sem falsas pretensões, modesto, não gosta de excessos, rechaça a vulgaridade, 
ama a natureza, é cheio de imaginação, tem pouca ambição, costuma criar uma atmosfera relaxada.
2. Juazeiro, a resiliência. De gosto extraordinário, tem muita dignidade, ar refinado, ama tudo, é caprichoso. Importa-se com as pessoas que 
o cercam. É modesto, solidário e talentoso. É um amante conformado, tem muitos amigos e é muito confiável.
3. Flamboyant, a incerteza. Usa muitos adornos. Não confia muito em si mesmo e só é valente se necessário; necessita de boa 
vontade e de ambiente agradável. Muito seletivo, quase sempre solitário, rancoroso, tem natureza artística, é bom organizador, tende a 
filosofar, é confiável em qualquer situação. Leva o companheirismo muito a sério.
4. Aroeira, independência mental. É uma pessoa fora do comum, com alta capacidade de regeneração. Cheia de imaginação e originalidade, 
é tímida e reservada, ambiciosa, orgulhosa, respeita a si mesma e sempre busca novas experiências. Às vezes nervosa, tem muitos complexos, 
boa memória, aprende com facilidade, é comprometida com o amor e com a vida, gosta de impressionar.
5. Mandacaru, a resistência. Não é exigente, é muito compreensivo, sabe como causar boa impressão, ativista de causas sociais. 
Popular, mal-humorado e amante caprichoso, companheiro, honesto e tolerante, necessita de juízo.
6. Castanholeira, a honestidade. De beleza fora do comum, não gosta de impressionar. De bons modos, vivaz, gosta da justiça. 
Diplomático nato, mas se irrita com facilidade. Acha-se superior aos demais e sente que ninguém o entende. Ama só uma vez, tem 
dificuldade para encontrar a pessoa ideal.
7. Aceroleira, o bom gosto. De beleza jovem, preocupa-se com a condição física. Bom gosto, tende ao egoísmo. Leva a vida 
de forma mais cômoda possível, sempre de maneira disciplinada. Ligado à razão, gosta de bondade, e é um amigo emotivo e 
agradecido. Sonha com amantes excepcionais, e raras vezes se contenta com seus sentimentos. Entende mal a maioria das pessoas 
e nunca está seguro de suas decisões. Muito consciente.
8. Cedro, a segurança. De uma beleza rara, sabe como se adaptar, gosta de luxo, tem boa saúde. Não é tímido e tende a 
menosprezar os demais. Muito talento, otimismo saudável, espera pelo amor verdadeiro. Capaz de tomar decisões rápidas.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 13
ANEXO
ATIVIDADE: SOB A SOMBRA DAS ÁRVORES (Continuação)
9. Cajueiro, a confiabilidade. Forte, muscular, adaptado, toma da vida o que ela oferece. Feliz e cheio de conhecimento, odeia a 
solidão. Amante apaixonado, não se satisfaz. Confiável, temperamento explosivo, inquieto e despreocupado.
10. Cacto, a ambição. Atrativo fora do comum, vivaz, impulsivo, exigente, não se importa com a crítica. Ambicioso, inteligente, 
talentoso, gosta de jogar com o destino e pode ser egoísta. Confiável, amante leal e grudento. O cérebro comanda o coração, mas o 
companheirismo é levado a sério.
11. Pitombeira, a criatividade. Tem bom gosto, importa-se muito com a aparência. É materialista, bom organizador no trabalho e em 
casa, economiza, bom líder, não corre riscos desnecessários. Racional, companheiro esplêndido, disciplinado.
12. Mangueira, a acolhida. Muito forte, um pouco egocêntrico, independente, não permite que o contradigam. Ama a vida, a família, os 
filhos e os animais; gosta de liberdade. Possui um bom senso de humor e talentos úteis; é inteligente.
13. Bananeira, a dúvida. Odeia a luta, o estresse e o trabalho; brando e aplacado, faz sacrifícios pelos amigos. Possui muitos 
talentos, mas não tem tenacidade suficiente para fazê-los florescer. Sempre se queixa. Muito zeloso e leal.
14. Ipê, o amor. Muito carisma, encanto e atração. Aura amável, aventureiro, sensível. Imaginação.
15. Goiabeira, a paixão. Tenaz, carinhoso e cheio de contrastes, egoísta, nobre, busca novos horizontes. Tem reações inesperadas, 
é espontâneo, possui ambição sem limites, é inflexível. Companheiro fora do comum é estrategista, engenhoso, muito zeloso e 
apaixonado. Não se compromete.
16. Carnaubeira, a sabedoria. Encanta-se com o sol, possui sentimentos amáveis. É racional, centrado, evita violência e a 
agressão, é tolerante, calmo, possui forte sentido de justiça, é sensível e empático. Não é invejoso, gosta de ler e da companhia de 
gente sofisticada.
17. Jambeiro, a nobreza. Disponibilidade de formas agradáveis, com senso de moda, modéstia. Tende a não poder perdoar os 
erros, é otimista, gosta de mandar, mas não de obedecer. Companheiro honesto e confiável, tem atitude de saber tudo e toma 
decisões pelos demais. É generoso, possui um bom senso de humor, gosta de ser útil.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS14
AULA
3
RETOMANDO UMA PERGUNTA IMPORTANTE: QUEM SOU EU?
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
5’
INTRODUÇÃO
■■ Iniciar falando que hoje o grupo irá trabalhar misturando “inteligências”. Isso é, irão associar a capacidade de 
interpretação, com a escuta de uma música. “O que sentimos ao ouvir músicas?” (Diversos sentimentos. Anotar).
■■ Pedir então que escutem a música “Fé na Luta” (Gabriel o Pensador).
■■ Incentivar os alunos a observar a letra. Após ouvirem a música, levantar o questionamento: que mensagem 
essa música traz? Quem conhecia? Quem é o autor?
80’
DESENVOLVIMENTO
■■ Vivência “Quem somos” (Fonte – Adaptado do livro “Dinâmicas de Grupo”)
■■ Distribuir pelo chão, tarjetas com frases (anexas) e pedir que os jovens caminhem pela sala, observando e lendo 
o que está escrito em cada tarjeta (deixar a música tocando em volume baixo). Em seguida, pedir que cada um 
escolha uma frase que o represente e a recolha do chão.
■■ Solicitar que, individualmente, registrem em uma folha de papel ofício os seguintes questionamentos, a partir da frase 
que escolheram: Por que escolhi esta frase? Qual a relação dela comigo? (anotar as perguntas no quadro)
■■ Formar duplas para que socializem entre si suas respostas. Depois, socializar em grupos de 04.
■■ Em seguida, abrir a plenária para que os alunos relatem como foi a experiência desta atividade. Que 
descobertas foram feitas? Foi difícil compartilhar suas impressões pessoais? Qual a importância de se conhecer? 
Qual a importância de conhecer o outro?
■■ Relacionar as frases escolhidas à características fortes que cada um reconhece em si. Elas são claras – para mim 
e para os outros?
■■ Fechamento: fazer a leitura e discussão coletiva do texto: “Investir no autoconhecimento é abrir as portas para a 
evolução pessoal: veja como chegar lá”.
15’
ENCERRAMENTO
■■ Para finalizar, pedir que rapidamente recoloquem as frases no chão, no círculo e elejam, dentre elas, a que 
melhor representa o grupo e todos, de mãos dadas, a leiam em voz alta.
■■ Solicitar que tragam uma foto significativa para cada um, na próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Tarjetas com frases / Texto “Investir no autoconhecimento é abrir as portas para a evolução pessoal: veja como chegar lá”.
■■ Música “Fé na Luta” (Gabriel o Pensador) https://www.ouvirmusica.com.br/gabriel-pensador/fe-na-luta/
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Lembrar os alunos de levarem as fotos suas (em papel) para a próxima oficina. Informar aos alunos que eles irão produzir um Making Of com as 
atividades do NTPPS do ano anterior e que eles já devem ir separando as fotos, escolhendo as músicas para a criação desse vídeo.
■■ Retomar com o grupo a reflexão acerca de sua identidade e característicaspessoais
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 15
ANEXO
Frases
1. O sim é mais forte que o não em tudo nessa vida
2. Pode acreditar que sim e duvidar de quem duvida
3. Hoje eu me vi sorridente escovando os dentes na frente do espelho
4. Minha imagem me disse: Hoje é dia de luta, escuta o conselho
5. Entra com foco no ringue, não perde o swing, protege a cabeça
6. Guarda o que é bom no seu peito e o que for ruim ou suspeito, esqueça!
7. Pensa no tempo, não esquece do tempo, não há tesouro maior
8. Lembra dos outros, não esquece dos outros, tem muita vida ao redor
9. Leva o amor onde for, espalha esse amor da maneira mais pura
10. Fala a verdade porque ela é a chave que abre em qualquer fechadura
11. Tira a armadura para dar um abraço naqueles que querem o seu bem
12. Fala o que pensa, evita a ofensa e aceita as palavras que vem
13. Olha a paisagem, aproveita a viagem
14. Minha imagem no espelho já sabe que não sabe nada e por isso me ensina
15. Meu rosto no espelho, meu filho, minha mãe, meu pai
16. Todos que me amam me dizem: Levanta e vai!
17. Se todo mundo cai, eu também caí um dia
18. Pra toda ferida tem uma cicatrização
19. Todo estranho é um irmão
20. Hoje eu sei que dividindo eu faço a multiplicação
21. Em qualquer situação eu sempre chego pra somar
22. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
23. Tenho a mente livre e a paz no coração
24. Garra pra seguir em frente com disposição
25. Guarda fechada contra o ódio e a traição
26. Base preparada pra buscar superação
27. O certo é certo, o errado é errado, nem esculachar, nem ser esculachado
28. Meu papo é bem reto, eu não mando recado, respeito pra ser respeitado
29. Planto amizade, colho esperança, o verdadeiro guerreiro não cansa
30. Sei o que eu quero, o que eu quero eu posso
(SE A TURMA TIVER MAIS QUE 30 PARTICIPANTES, REPETIR ALGUMAS FRASES)
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS16
AULA
4
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
20’
INTRODUÇÃO
■■ Convidar a todos para sentarem-se em círculo (no chão ou nas cadeiras). Explicar que a foto tem uma razão 
especial de ser, na aula de hoje: cada um vai falar sobre MEMÓRIA. 
■■ Perguntar: “vocês se dão conta da quantidade de memórias que tem aí guardadas? Essas fotografias hoje vão 
nos ajudar a resgatar algumas...” orientar então, para que os alunos façam exercícios de respiração e de contato 
consigo mesmo, ao som de uma música suave (facilitador conduz).
70’
DESENVOLVIMENTO
■■ Após o momento do relaxamento, pedir que cada aluno coloque na sua frente a foto que trouxe e fique em 
contato com ela, lembrando o momento em que foi tirada ou do que ela representa. 
■■ Sem quebrar o clima, os alunos em duplas, passam a compartilhar o significado da foto e a memória associada 
a ela (com a pessoa sentada ao lado).
■■ Em seguida, cada um, voluntariamente, inicia a explicação da razão da escolha daquela foto para compartilhar. 
■■ Ao concluir a última participação, comentar o sentido do compartilhamento destes “fragmentos de vida”, tão 
importantes para cada um. 
■■ Obs. Ressaltar com o grupo a questão do sigilo. O que foi compartilhado pertence somente ao grupo, não deve 
ser levado ao ambiente exterior.
10’
ENCERRAMENTO
■■ Solicitar que alguns voluntários comentem como foi a vivência dessa atividade.
■■ Caso sobre tempo, fica a seguinte atividade, a ser vivida:
■■ Alunos em círculo, pedir que 10 voluntários deem um passo à frente e distribuir, para os alunos do círculo 
de dentro, uma frase de Clarice Lispector (anexo). Pedir para um aluno do círculo de dentro ler e um que está 
no círculo de fora comentar. Fechar a vivência perguntando se os alunos sabem quem foi Clarice Lispector. Em 
seguida passar à leitura de sua biografia. 
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Fotografias (Cada aluno traz uma foto, não precisa ser necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele/a) / Aparelho de som, 
Música suave/ Frases de Clarice Lispector.
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Reforçar a solicitação para que os alunos já organizem o material para a criação do Making Of que será produzido
■■ Estimular o grupo a resgatar memórias, valorizando as histórias pessoais
■■ Promover maior conhecimento e entrosamento grupal e uma convivência mais solidária e 
cooperativa
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 17
ANEXO
Frases de Clarice Lispector
1. “Não suporto meios termos. Por isso, não me doo pela metade. Não sou sua meio 
amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada.” Clarice Lispector
2. "Eu sou uma eterna apaixonada por palavras, música e pessoas inteiras. 
Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso.” 
Clarice Lispector
3. “Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.” 
Clarice Lispector
4. “Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e 
coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música 
alta e silêncio. ” Clarice Lispector
5. “Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque 
sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não 
sei voar de pés no chão." Clarice Lispector
6. “Decifra-me, mas não me conclua, eu posso te surpreender.” Clarice Lispector
7. "É necessário abrir os olhos e perceber as coisas boas dentro de nós, onde os 
sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.” Clarice Lispector
8. “Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, 
que explodem na emoção: acolha-me.” Clarice Lispector
9. “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, 
depende de quando e como você me vê passar.” Clarice Lispector
10. "Ignore, supere, esqueça. Mas jamais pense em desistir de você por causa de 
alguém.” Clarice Lispector
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS18
ANEXO
Biografia de Clarice Lispector 2
Clarice Lispector, (1920-1977) foi uma escritora 
e jornalista brasileira, de origem judia, foi reconhe-
cida como uma das mais importantes escritoras do 
século XX. "A Hora da Estrela" foi seu último roman-
ce, publicado em vida.
Clarice Lispector (1920-1977) nasceu em Tchet-
chelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 
1920. Filha de família de origem judaica, seu pai 
Pinkouss e sua mãe Mania Lispector emigraram 
para o Brasil em março de 1922, para a cidade de 
Maceió, Alagoas, onde morava Zaina, irmã de sua 
mãe. Nascida Haia Pinkhasovna Lispector, por ini-
ciativa do seu pai todos mudam de nome e Haia 
passa a se chamar Clarice.
Em 1925 muda-se com a família para a cidade 
do Recife onde Clarice passa sua infância no Bairro 
da Boa Vista. Aprendeu a ler e escrever muito nova. 
Estudou inglês e francês e cresceu ouvindo o idio-
ma dos seus pais o iídiche. Com 9 anos fica órfã de 
mãe. Em 1931 ingressa no Ginásio Pernambucano, 
o melhor colégio público da cidade.
Em 1937 muda-se com a família para o Rio de 
Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Ingressa 
no Colégio Sílvio Leite, onde era frequentadora as-
sídua da biblioteca. Ingressa no curso de Direito. 
Com 19 anos publica seu primeiro conto "Triunfo" 
no semanário Pan. Em 1943 forma-se em Direito e 
casa-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valen-
te. Nesse mesmo ano estreou na literatura com o 
romance "Perto do Coração Selvagem", que retrata 
uma visão interiorizada do mundo da adolescência 
e teve calorosa acolhida da crítica, recebendo o Prê-
mio Graça Aranha.
Clarice Lispector acompanha seu marido em 
viagens, na carreira de Diplomata do Ministério 
das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem 
para Nápoles, Clarice trabalha como voluntária de 
assistente de enfermagem no hospital da Força 
Expedicionária Brasileira. Também morou na In-
glaterra, Estados Unidos e Suíça, sempre acompa-
nhando seu marido.
Em 1949 nasce na Suíça seu primeirofilho, Pe-
dro e em 1953 nasce nos Estados Unidos o segundo 
filho, Paulo. Em 1959 Clarice se separa do marido e 
retorna ao Rio de Janeiro acompanhada de seus fi-
lhos. Logo começa a trabalhar no Jornal Correio da 
Manhã, assumindo a coluna "Correio Feminino". Em 
1960 trabalha no Diário da Noite com a coluna "Só 
Para Mulheres" e nesse mesmo ano lança "Laços 
de Família", livro de contos que recebeu o Prêmio 
Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1961 publi-
ca "A Maçã no Escuro" pelo qual recebe o prêmio de 
melhor livro do ano em 1962.
Em 1966 Clarice Lispector sofre várias queima-
duras no corpo e na mão direita enquanto dormia 
com um cigarro aceso. Passa por várias cirurgias e 
vive isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte 
publica crônicas no Jornal do Brasil e lança "O Mis-
tério do Coelho Pensante". Passa a integrar o Con-
selho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Em 
1969 já tinha perto de doze volumes publicados. 
Recebeu o prêmio do X Concurso Literário Nacio-
nal de Brasília.
As melhores prosas da autora se mostram nos 
contos de "Laços de Família" (1960) e de "A Le-
gião Estrangeira" (1964). Em obras como "A Maçã 
no Escuro" (1961), "A Paixão Segundo G.H." (1961) 
e "Água-Viva" (1973), os personagens alienados e 
em busca de um sentido para a vida, adquirem gra-
dualmente consciência de si mesmos e aceitam seu 
lugar num universo arbitrário e eterno.
Em 1977 Clarice Lispector escreveu "Hora da 
Estrela" onde conta a história de Macabéa, uma 
moça do interior em busca de sobreviver na cidade 
grande. A versão cinematográfica desse romance, 
dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os 
maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e 
deu à atriz Marcélia Cartaxo, que fez o papel princi-
pal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986.
Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro, no 
dia 9 de dezembro de 1977. Seu corpo foi sepulta-
do no cemitério Israelita do Caju.
2 Fonte: https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/ Acesso em 23.10.17
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 19
AULA
5
A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO NO TRABALHO EM GRUPO
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
10’
INTRODUÇÃO
Atividade: Equilíbrio: solitário x coletivo
■■ Iniciar a aula solicitando que todos os alunos fiquem de pé: Vocês já tentaram se equilibrar em um só pé? 
Vamos tentar? Todos levantem o pé direito!
■■ Com os pés levantados (espera-se que os alunos comecem a se desequilibrar e cansar), lançar o 
questionamento: Está sendo fácil? O que estão sentindo? Como vocês acham que poderia melhorar o conforto?
■■ Em seguida, pedir aos alunos para se aproximarem e apoiar no colega ao lado: E agora? Continuam cansados? 
Ficou mais fácil se equilibrar com o apoio do colega?
■■ Fechar a atividade explicitando a importância do ‘contar com o outro’, ‘estar junto’, ‘confiar no outro’, para o 
desenvolvimento pessoal de cada um de nós.
20’
DESENVOLVIMENTO 1
Atividade: Jogo dos Quadrados
■■ Lembrar as primeiras aulas, quando o grupo focou a discussão em aspectos pessoais e em temas, tais como, 
papéis sociais e funções em um grupo. 
■■ Provocar: é possível, em uma sociedade, realizarmos tudo sozinhos? É positiva a autonomia total, no sentido 
de não se precisar de ninguém para realizar as demandas do dia-a-dia? e que benefícios podem trazer as tarefas e 
trabalhos realizados em grupo, em equipe?
■■ Dar sequência então, perguntando o que os alunos acham importante para a realização de um trabalho em 
equipe. Em seguida, realizar com a turma a atividade Jogo dos Quadrados (anexo).
50’
DESENVOLVIMENTO 2
■■ Partindo do fechamento da atividade anterior, propor aos alunos a leitura coletiva do texto “A Rebelião contra o 
Estômago” 
■■ Em seguida, provocar a reflexão a partir das perguntas: o que é cooperação? Comparando com a atividade 
realizada, o que encontramos de semelhança? Quais as vantagens de uma equipe cooperativa? Quais as 
características?
■■ Aproveitar para falar sobre a Aprendizagem cooperativa, metodologia central na Escola e nos planos de aula do 
NTPPS. O que conhecem? Qual a opinião sobre essa metodologia? Revisão dos 05 elementos, a partir do PPT. 
■■ Dar especial ênfase aos pontos: “Interdependência positiva” e “Habilidades interpessoais”
■■ Fortalecer posturas cooperativas no trabalho em equipe
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS20
AULA
5
A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO NO TRABALHO EM GRUPO
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
15’
DESENVOLVIMENTO 3
Atividade: Equipes de Função
■■ Fixar na sala quatro cartolinas com cores diferentes e solicitar um voluntário para ficar em cada cartolina. 
Quando os quatro voluntários estiverem em seus postos, cada um chamará um amigo para compor a dupla. As 
duplas podem escolher um trio. Após a última composição, cada trio deverá permutar um dos componentes com 
a outra equipe. Após realizadas as trocas, os alunos que mudaram de equipe escolherão mais um componente 
para suas equipes atuais. Com a finalização da formação dos quartetos, explicar que grupo corresponderá a uma 
equipe de função e apresenta as responsabilidades de cada grupo
EQUIPE 01 – ACOLHIMENTO
■■ Receber sua turma em momentos diferenciados de acolhida na sala: frases, pensamentos, músicas, poemas, 
etc. Ex: quando houver alguém novo, ou uma visita, ficar responsável pelo acolhimento. Articular com o professor 
diretor de turma para suporte a colegas. (Formação de um Grupo Base)
EQUIPE 02 – LOGÍSTICA
■■ Estar atento à: organização da sala, cadeiras em círculo, frequência, limpeza, etc.
■■ Providenciar, quando identificar necessidade de equipamentos – som, datashow, microfone, etc.
■■ Apoiar as atividades com a organização dos materiais das aulas;
■■ Propor e garantir atitudes coletivas de organização e limpeza do ambiente
EQUIPE 03 – COMUNICAÇÃO E EVENTOS
■■ Dar informes referentes às atividades do Núcleo/ Escola
■■ Prover suporte à: organização/preparação/ cerimonial dos eventos (palestras, feiras, exposições, etc...)
■■ Visibilizar os aniversariantes do mês.
EQUIPE 04 – AVALIAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
■■ Propor pequenos exercícios para avaliação de eventos, fins de Tema/ bimestre, etc. 
■■ Registrar com fotos, vídeos, depoimentos todos os eventos de pesquisa da Escola;
■■ Reunir as imagens produzidas pelas equipes em suas pesquisas;
■■ Produzir o making of no final do ano.
■■ É importante lembrar que este é um exercício de PROTAGONISMO (responsabilidade, liderança, participação, 
compartilhamento e avaliação), assim já comunicar que as equipes de função serão bimestrais e que no próximo 
bimestre, novos quartetos serão formados.
10’
ENCERRAMENTO
■■ Mídia Pinguins: Trabalho em equipe 
■■ Pedir a voluntários que comentem a mídia, relacionando com os principais aprendizados do dia de hoje. 
■■ Fortalecer posturas cooperativas no trabalho em equipe
CONTINUAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ 4 envelopes com peças (cartolina) para o jogo dos quadrados;
■■ Mídia: Pinguins – trabalho em equipe http://www.youtube.com/watch?v=PjkCvADl4Bk
■■ Texto “A Rebelião contra o Estômago”
■■ PPT – Aprendizagem Cooperativa
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 21
ANEXO
Jogo dos quadrados
Objetivos: Reelaborar posturas individualistas e cooperativas no trabalho em equipe; e fortalecer o 
processo de comunicação
Material
04 envelopes com peças (em EVA ou cartolina) do jogo dos quadrados.
DESENVOLVIMENTO
1. Dividir a turma em 4 subgrupos e distribui os envelo-
pes aleatoriamente (se a turma for muito grande, formar 
04 equipes de 6-8 integrantes e convidar o restante a ficar 
como observador).
2. Solicita aos participantes que, porventura, conheçam o 
exercício não revelem aos colegas.
3. Informa aos grupos que o desafio é formar um qua-
drado perfeito com as peças, seguindo as regras. Quem 
terminar, informar à turma que já terminou.
4. Em seguida, apresenta as regras para a turma:
5. Regra Única: não pode rasgar,dobrar, amassar ou ris-
car nenhuma das peças do envelope.
6. Solicita que os grupos iniciem suas tarefas.
7. Aguardar até que os grupos percebam que precisam 
interagir uns com os outros, de forma cooperativa, e con-
cluírem a tarefa.
8. A tarefa somente estará concluída quando todos for-
marem – com os quatro quadrados menores – um qua-
drado perfeito maior.
9. Ao final, indagar aos grupos:
a) Alguém planejou o trabalho?
b) Houve cooperação entre os grupos? Houve 
competição entre os grupos?
c) Todos estavam empenhados em formar o qua-
drado, ou alguém ficou indiferente?
d) Alguém ofereceu peças? Alguém coordenou ou 
monopolizou o grupo? 
10. Fechamento: 
Concluir refletindo com o grupo:
> A comunicação, a cooperação e a solidariedade são con-
dições básicas para que uma equipe atinja seus objetivos.
> As posturas individualistas não fortalecem as outras 
pessoas e as equipes para realizarem seus objetivos.
> Quando enxergamos somente a nossa tarefa separa-
da das demais e temos posturas do tipo: “já fiz a minha 
parte!” perdemos a noção do todo e não colaboramos em 
nada para que a equipe atinja seus objetivos.
> Os comportamentos que tivemos nesta atividade se re-
petem no dia-a-dia.
JOGO DE QUADRADOS
ATENÇÃO!
Para esta atividade, o professor deve preparar, previamente, 4 envelopes da seguinte forma: 
envelope 1, com 02 peças do Q1 e 01 do Q2. No segundo envelope – 02 peças do Q2 e uma do 
Q3 – e assim, sucessivamente. Cada envelope deve conter sempre três peças.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS22
ANEXO
A Rebelião Contra o Estômago 3
Uma vez um homem sonhou que suas mãos, pés, boca e cérebro começaram todos a se rebelar 
contra estômago.
- Sua lesma imprestável! - As mãos disseram - Nós trabalhamos o dia inteiro, serrando, martelando, 
levantando e carregando. De noite estamos cobertas de bolhas e arranhões, nossas juntas doem e fica-
mos cheias de sujeira. Enquanto isso, você só fica aí sentado, pegando a comida toda!
- Nós concordamos! - gritaram os pés - Pense só como nos desgastamos, andando para lá e para cá 
o dia inteiro. E só fica se entupindo, seu porco ganancioso, cada vez mais pesado para a gente carregar.
- Isso mesmo! - Choramingou a boca - De onde você pensa que vem toda a comida que você tanto 
ama? Eu é que tenho que mastigar tudo; e logo que termino, você suga tudo aí para baixo, só para você. 
Você acha que isso é justo?
- E eu? - Gritou o cérebro - Você acha que é fácil ficar aqui em cima, tendo que pensar de onde vai vir 
a sua próxima refeição? E ainda por cima, não ganho nada pelas minhas dores todas.
Uma por uma, as partes do corpo aderiram às reclamações contra o estômago, que não disse coisa alguma.
- Tenho uma ideia - o cérebro finalmente anunciou. - Vamos todos nos rebelar contra essa barriga 
preguiçosa e parar de trabalhar para ela.
- Soberba ideia! - todos os outros membros e órgãos concordam - Vamos lhe ensinar como nós so-
mos importantes, seu porco. Assim, talvez você também acabe fazendo algum trabalho.
E todos pararam de trabalhar. As mãos se recusaram a levantar ou carregar coisas. Os pés se recusa-
ram a andar. A boca prometeu não mastigar nem engolir nem um bocadinho. E o cérebro jurou que 
não teria mais nenhuma ideia brilhante. No começo, o estômago roncou um pouco, como sempre fazia 
quando estava com fome. Mas depois ficou quieto. 
Nesse ponto, para surpresa do homem que sonhava, ele descobriu que não conseguia andar. Não 
conseguia segurar nada nas mãos. Não conseguia nem abrir a boca. E de repente, começou a se sentir 
bem doente. O sonho pareceu durar vários dias. A cada dia que passava, o homem se sentia cada vez 
pior. - É melhor que essa rebelião não dure muito - ele pensou - senão vou morrer de inanição.
Enquanto isso, mãos, pés, boca e cérebro só ficavam à toa, cada vez mais fracos. No início, se agita-
vam só um pouquinho, para escarnecer do estômago de vez em quando; mas pouco depois não ti-
nham mais energia nem para isso. Por fim, o homem ouviu uma vozinha fraca vinda da direção dos pés.
- Pode ser que estivéssemos enganados - eles diziam. - Talvez o estômago estivesse trabalhando o 
tempo todo, ao jeito dele.
- Estava pensando a mesma coisa - murmurou o cérebro. - É verdade que ele fica pegando a comida 
toda. Mas parece que ele manda a maior parte de volta para nós.
- Devemos admitir nosso erro - disse aboca. - O estômago tem tanto trabalho a fazer quanto as mãos, 
os pés, o cérebro e os dentes. - Então, vamos todos voltar ao trabalho - gritaram juntos. E, nisso, o ho-
mem acordou.
Para seu alívio, descobriu que os pés estavam andando de novo. As mãos seguravam, a boca masti-
gava e o cérebro agora conseguia pensar com clareza. Começou a se sentir muito melhor. - Bem, eis aí 
uma lição para mim - ele pensou, enquanto enchia o estômago de café e pão com manteiga, de manhã. 
- Ou funcionamos todos juntos, ou nada funciona mesmo!!
3 Fonte: http://metaforas.com.br/a-rebeliao-contra-o-estomago. Acesso em 12.02.17
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 23
AULA
6
O QUE CARACTERIZA UMA LIDERANÇA POSITIVA
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
5’
25’
INTRODUÇÃO
■■ Dar as boas-vindas à turma, indicando que a aula de hoje dará continuidade ao fortalecimento do grupo, a 
capacidade de trabalhar em equipe, a cooperação e a liderança.
■■ Atividade: O Barco
■■ (Descrição anexa)
REFLEXÃO:
■■ Observação: Fazer a reflexão com a turma em pé e ainda de mãos dadas.
■■ O que facilitou e o que dificultou a execução da atividade? Houve algum tipo de liderança? Como você (caso 
alguém afirme a pergunta anterior) identificou essa liderança?
10’
40’
DESENVOLVIMENTO 1
■■ Após o fechamento da reflexão anterior, determinar os pares previamente no círculo já formado e convida as 
duplas a lerem o texto: O Aquário 
■■ Após a leitura em pares, formar sextetos, que deverão dramatizar tipos de liderança. Atentar a qual tendência os 
alunos irão apresentar (positiva ou negativa). O objetivo da atividade é refletir ao final das apresentações que existem 
diversos modelos de liderança (exigente, autocrático, liberal, visionário, democrático, leader coach, entre outros).
■■ Observação: Em anexo, texto de apoio sobre tipos de liderança. Dependendo do nível da turma, produzir 
tarjetas com os seis tipos de liderança e distribuir um para cada equipe.
15’
DESENVOLVIMENTO 2
■■ Reservar um tempo ao final desta aula para envolver e estimular o grupo a realizar uma atividade de 
compartilhamento: eles irão apresentar sua experiência na 1ª série do NTPPS, para os novos alunos de 1° série!
■■ Roteiro em anexo.
5’
ENCERRAMENTO
■■ Em círculo, lançar a pergunta: Qual a função de um líder no grupo?
■■ Fechar correlacionado o papel de liderança que cada um desenvolve dentro de seus grupos de trabalho e 
reforçando a interdependência positiva que precisamos ter para execução de um produto final com sucesso.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Textos: “O aquário” e “Quais os Tipos de Liderança?”
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Preparar com antecedência a discussão sobre a aula de apresentação para as 1ªs séries, sobretudo sobre as decisões que dizem respeito aos gestores e 
professores da escola. Acompanhar o trabalho das equipes. Participação de professores. Definir público (qual(is) turma (s) da 1ª série), tempos, acordos 
com professores, gestores, etc.
■■ Motivar o grupo a desenvolver competências para uma boa liderança
■■ Conhecer alguns tipos de liderança
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS24
ANEXO
O barco
MATERIAL NECESSÁRIO
> Uma folha onde estão desenhadas 04 formas geométricas diferentes: um quadrado, um círculo, 
um triangulo e um pentágono. Reunir grupos múltiplos de 04. Se houver mais gente, eles ficam como 
observadores. (OBS: importante identificar alguém para ser o assistente e preparar uma música de sus-
pense). (Marcar, no chão, um espaço que represente um barco. Pode-se usar fita crepe, delimitan-
do as bordasdo barco).
1 O mediador inicia contando uma história como se fosse fazer uma viagem de barco, em um barco 
enorme; onde foi possível levar todos os que ali estão. A entrada para o barco é um convite, com 04 
formas geométricas, que eles apresentam ao entrar no Barco (Cada participante receberá uma forma 
geométrica antes). Conta que as pessoas passeavam pelo barco, cumprimentavam uns aos outros, en-
contravam amigos, passam por ondas... (o assistentejunta o grupo, faz o movimento das ondas, de 
forma a que todos se confraternizem, se divirtam)
2 Num determinado momento eles escutam o alarme, o mediador manda que todos parem e comu-
nica que teve um problema com o barco, bateu em pedras e ele vai afundar. Mas, que eles podem se 
salvar. Para isso precisam encontrar 4 formas geométricas iguais. E ir passando pela saída de emer-
gência (o mediador organiza o espaço deixando uma parte da sala para eles irem passando, uma porta 
e um porteiro para conferir se estão com as quatro formas). Comunica que tem um tempo. 10 minutos).
3 Enquanto eles vão tentando encontrar as formas geométricas, o mediador vai repetindo num tom 
desesperado: “vamos! Precisamos nos salvar! O barco está afundando! Corram ...”
4 Quando acabar o tempo chama todos para a roda e inicia a discussão. O mediador pede para que 
eles falem o que sentiram... lembra que falou: “precisamos nos salvar” e não “você precisa se salvar”!!!
Resolução do impasse: planejamento conjunto – no final, todos podem ter quatro elementos iguais!!
REFLEXÃO: Sentimentos quando veio a notícia de que o barco afundaria
 Preocupação consigo ou com o grupo?
 Após resolver a sua parte, preocupou-se em ajudar os outros?
 Houve planejamento? Solidariedade? Liderança?
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 25
ANEXO
O aquário 1
Em um lindo e enorme aquário havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos. Na parte de cima do 
aquário estavam os peixes grandes, e quando a comida caía na água, eram eles que a comiam primeiro, 
por isso, os peixes grandes estavam sempre satisfeitos; nunca lhes faltava comida. Na parte interme-
diária do aquário ficavam os peixes médios, que se alimentavam daquilo que os peixes grandes não 
comiam, e apesar de não haver comida suficiente para que pudessem ficar grandes, eles se sentiam 
satisfeitos. Finalmente, na parte de baixo estavam os pequenos peixes, onde a comida que lhes sobrava 
era suficiente apenas para mantê-los vivos. 
Neste ambiente nasceu um peixinho que não se conformava com toda aquela situação, e então come-
çou a nadar por todo o aquário na esperança de encontrar algo que o ajudasse a mudar aquele quadro. 
Foi quando encontrou um pequeno buraco, por onde decidiu entrar e ver onde ele o levaria. Ele encon-
trou um fio de água que o levou a um ralo, do ralo caiu em um encanamento, e foi parar em um rio. Era 
um lugar maravilhoso; não faltava comida, tinha espaço suficiente para nadar e ir onde quisesse. Mas o 
peixinho então pensou em seus amigos do aquário e resolveu fazer o caminho de volta para contar a 
respeito do lugar maravilhoso que havia encontrado. 
Quando chegou ao aquário e falou a todos sobre o lugar maravilhoso que havia encontrado, todos os 
peixes começaram a ficar curiosos e conversar sobre o que deveriam fazer para chegar a esse local. Foi 
quando o peixinho falou: - Bem, os peixes grandes da parte de cima deverão mudar de lugar; terão que 
vir para a parte de baixo, para perder peso e assim poder passar pelo pequeno buraco. Os peixes do 
meio deverão se alimentar menos, para perder um pouco mais de peso também. E os peixes de baixo, 
deverão se alimentar um pouco mais para ganharem forças para seguir viagem. E assim aconteceu, 
todos os peixinhos conseguiram seguir viagem graças ao grande líder deles. 
Autor desconhecido. 
1 Fonte: http://www.blogdofabocla.com.br/2009/07/o-aquario-lideranca/Aceso em 11/09/2017
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS26
MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR
Quais os tipos de Liderança? 4
José Roberto Marques
A liderança é a arte de conduzir pessoas a alcançar, com êxito, os resultados planejados. Essa habili-
dade é uma das principais características que ajudam um indivíduo a destacar-se tanto na vida pessoal 
quanto no trabalho.
Mas, afinal, essa capacidade de influenciar e direcionar os outros é um dom natural ou uma com-
petência que pode ser desenvolvida ao longo da vida? Para muitos estudiosos, as duas coisas podem 
acontecer e, ainda que seja uma característica intrínseca, a liderança precisa ser aperfeiçoada no decor-
rer do desenvolvimento da pessoa.
Existem diversas teorias e modelos de lideranças que foram estudados, e nós vamos mostrar alguns 
deles para você:
A Teoria dos Traços da Liderança, por exemplo, foi uma das primeiras a ser formulada e indicava que 
os líderes possuíam traços pessoais e físicos que os diferenciavam do resto da população. Já a Teoria 
dos Estilos de Decisão dos Líderes, estudou o comportamento do líder ao tomar decisões e indicou três 
tipos distintos: o liberal, o democrático e o autocrático.
Por sua vez, a Teoria Situacional considera que existem milhares de situações dentro de um grupo 
liderado e muitos perfis de líderes ao redor do mundo. Desse modo, os padrões não se aplicam, pois a 
infinidade de combinações entre os tipos de liderança e as situações que podem ocorrer não permite 
que se trace um perfil exato. Existem ainda as teorias do Carisma, da Atribuição, da Liderança Transacio-
nal e da Liderança Transformacional.
TIPOS DE LÍDER
Conhecer melhor alguns modelos de liderança também ajuda a compreender um pouco mais a arte 
de liderar:
Exigente
Observa todos os detalhes e não deixa nenhum deslize passar despercebido. Entende que para algo dar 
certo, “todos os buracos têm que estar tapados” e não há o menor espaço para pequenos erros. Muito 
crítico, observador e perfeccionista, esse líder acredita que a excelência é o caminho para a obtenção 
do sucesso.
Autocrático
Não promove a participação efetiva da equipe nos projetos, toma sozinho todas as decisões necessá-
rias e costuma oprimir seus subordinados, enxergando neles concorrentes, e não, colaboradores. Ele 
sempre conduz os processos com muita energia e vigor, mas, como não valoriza as competências, os 
conhecimentos e os resultados dos subordinados, acaba criando um ambiente de trabalho no qual 
os profissionais são cobrados excessivamente. Isso causa certo desconforto e limita a performance do 
grupo. É mais conhecido como um chefe do que um líder.
Segue abaixo texto para aprofundamento sobre alguns tipos de liderança.
4 Fonte: http://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/#. Acesso em 07.02.17.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 27
QUAIS OS TIPOS DE LIDERANÇA? (Continuação)
Liberal
Dá aos colaboradores liberdade para exercerem suas funções sem interferências diretas. Os próprios 
profissionais ficam responsáveis por gerenciar os resultados de seu trabalho. É uma forma de demons-
trar confiança na capacidade dos colaboradores e de dar a eles mais autonomia. No entanto, o líder 
liberal precisa estar atento para que os colaboradores não fiquem sem condução nem cometam erros 
graves e prejudiquem o desempenho da empresa.
Visionário
Tem senso de oportunidade e um otimismo latente. Capaz de antecipar tendências, é empreendedor 
e tem disposição para correr riscos. Essa capacidade de prever as reações do mercado está sempre am-
parada em pesquisas e análises de comportamento das pessoas sobre produtos ou serviços. Esse tipo 
de liderança reconhece a importância dos colaboradores para a obtenção de bons resultados e busca 
motivá-los constantemente.
Democrático
Permite que todos os liderados participem das decisões importantes do grupo e acredita em ideias, 
críticas e sugestões são importantes para aperfeiçoamento dos projetos, da equipee da organização 
como um todo. Essa abertura de espaço para diálogos, a comunicação efetiva e os feedbacks constan-
tes facilitam a solução de problemas internos e garantem os bons resultados dessa liderança. De todo 
modo, o líder democrático precisa ter inteligência para encontrar o equilíbrio e não perder o controle, 
o foco e a objetividade.
Leader Coach
Sabe delegar com assertividade, uma vez que identifica as capacidades individuais de cada um de seus 
liderados e as utiliza para potencializar seus resultados. Ele apresenta desafios e novidades motivado-
ras, que criam um ambiente colaborativo e empreendedor, favorável à evolução profissional e ao alcan-
ce das metas da empresa. Modelada pelos princípios do Coaching, esse tipo de liderança estimula as 
competências, conduz projetos em parceria, leva em conta as opiniões dos colaboradores e os motiva 
a confiarem no trabalho desenvolvido.
Como você pode observar, existem diversas teorias e modelos de liderança, além de diferentes perfis 
de líder. E, quando se analisa todos esses conceitos, chega-se a conclusão de que um bom líder sabe 
ser carismático e íntegro, ouvir e motivar os outros, compartilhar experiências e tomar decisões. Ele 
conquista o respeito dos liderados por seus exemplos e é dono de virtudes distintas que o ajudam a 
encarar desafios de forma otimista e criativa. É justamente esse tipo de líder, capaz de ensinar, delegar, 
acompanhar, inspirar e mobilizar os colaboradores que as empresas procuram.
MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS28
ANEXO
Roteiro de atividades da 
apresentação do núcleo 
para os primeiros anos
Um dia importante neste nosso segundo ano juntos, é o da apresentação, para os colegas que estão na 
1ª série do NTPPS, do que vocês compreendem como Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais.
Nada como escutar de quem participou, vivenciou, aprendeu e cresceu. Fale de todos os bons 
momentos, mas conte também das dificuldades, do que você e seu grupo fizeram para superar os 
desafios que surgiram.
Esse é um instante especial, de compartilhamento de Aprendizados. Preparem tudo com muito cari-
nho, pois esperamos que os novos alunos também possam se sentir acolhidos e apoiados por vocês!
Segue um pequeno roteiro, para organização deste momento:
> Arrumação da sala (10’) – equipe de função “logística”
> Acolhida (10’) – equipe de função “acolhida”
> Apresentação do Making Of (15’) – equipe de função “comunicação”
> Apresentação dos principais aprendizados (10’) - todos
> Apresentação do Mapa das pesquisas (10’) - todos
> Apresentação de 2 pesquisas (25’) - todos
> Dicas para o próximo ano (10’) - todos
> Dinâmica de encerramento (10’) – equipe de função “avaliação e documentação”
> Ao final, os alunos apresentam o PowerPoint: “Oportunidades ligadas à educação 
científica – SEDUC”
> Encerramento com a exibição do vídeo “Ceará faz Ciência” 
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 29
AULA
7
COMPARTILHANDO NOSSA EXPERIÊNCIA COM A 1ª SÉRIE - PREPARAÇÃO
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
10'
INTRODUÇÃO
■■ Iniciar a aula falando que hoje se dedicarão à preparação da apresentação da experiência vivenciada no NTPPS 
no ano passado para as turmas de 1ª série deste ano. 
■■ Destacar a importância do protagonismo dos alunos na condução da próxima aula. Para tanto, é necessário em 
primeiro lugar, resgatar toda a experiência.
30'
DESENVOLVIMENTO 1
■■ Convidar os alunos a fazer uma leitura coletiva do texto “O Prazer de Conhecer”. Indagando se os alunos se viram 
nesse texto, solicitar que formem duplas e conversem, a partir da experiência vivida da 1ª série, sobre esses 02 
pontos centrais:
■■ o desenvolvimento de competências
■■ os aprendizados com a Pesquisa
■■ Cada dupla elege aspectos relacionados a estes itens que querem ressaltar. Em seguida, os pontos são 
apresentados, sendo a 1ª rodada apresentada por 1 integrante da dupla; e a 2ª rodada, pelo outro integrante.
■■ Fazer o fechamento, ressaltando a importância de estarmos conscientes dos desafios vencidos, dos avanços 
decorrentes das superações e da importância de partilhar esses aprendizados com outros colegas, que estão 
iniciando suas trajetórias neste ano.
50’
DESENVOLVIMENTO 2
■■ Dedicar ao planejamento da aula de partilha com as 1as Séries. Divide a turma em equipes para desempenhar 
as seguintes atividades:
■■ Dinâmica de acolhida (10’)
■■ Apresentação do Making Of– elaborado pela equipe de função (15’)
■■ Apresentação do Mapa das pesquisas (10’)
■■ Apresentação de 2 pesquisas (20’)
■■ Apresentação dos principais aprendizados (10’)
■■ Dicas dos alunos da 2ª série para os da 1ª série (10’)
10’
ENCERRAMENTO
■■ Informar aos alunos que, além da experiência do NTPPS, é importante apresentar as oportunidades oferecidas 
pela SEDUC para o desenvolvimento científico na escola. 
■■ Abrir para discussão das possibilidades de participação nesses eventos e da necessidade de informar os alunos 
da 1ª série – Se houver tempo projetar o vídeo O Ceará faz ciência.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Texto – O prazer de conhecer /Computadores/ Internet.
■■ Apresentação: “oportunidades ligadas à educação científica –
■■ SEDUC” e o vídeo “o Ceará faz ciência” - http://goo.gl/6DB2TL 
■■ Resgatar a experiência pessoal, grupal e com pesquisa realizada no ano anterior
■■ Orientar as equipes para a preparação da apresentação da experiência
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS30
ANEXO
O prazer de conhecer 
Eureka1! O sentimento e a emoção que carrega essa palavrinha, certamente foram experimentados por 
muitos dos jovens alunos dos primeiros anos das escolas que aderiram à reorganização curricular, onde 
foram implantados os Núcleos de Trabalho Pesquisa e Práticas Sociais (NTPPS). Eureka, que significa 
“encontrei a resposta” ou “descobri a causa do problema” ou “matei a charada” é uma forma de celebrar, 
de comemorar as descobertas dos alunos que se aventuraram no delicioso e misterioso mundo da pes-
quisa. No 1º ano, juntos, investimos nesse caminho de “descobertas”, de “aprender a fazer perguntas” e 
de tentar “encontrar respostas” de forma profunda... partimos da relação que estabelecemos conosco 
mesmo, com os colegas, com as pessoas da família e com a escola. Retomamos o “nosso espírito” de 
crianças curiosas, que buscam de forma inquietante o “por que” de tantas coisas. Aprendemos muito 
com este percurso!!! Dentre inúmeros aprendizados, nos tornamos mais tolerantes, perdemos o medo 
de falar em público e agora apresentamos trabalhos escolares com mais facilidade, nos tornamos mais 
abertos para aprender coisas novas, mudamos a maneira de ver coisas que eram tidas como verdades 
inquestionáveis e tantos outros. E nossas pesquisas? No começo, pensávamos que pesquisa era algo 
muito difícil e que não conseguiríamos realizar; lidamos também com as dificuldades de alguns colegas 
que consideravam o Núcleo uma coisa boba, sem grande importância. Porém, com o tempo, percebe-
mos que este caminho pode ser o caminho de uma educação emancipadora, capaz de conjugar a pro-
dução de conhecimento da pesquisa ao desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Neste 
percurso estamos construindo nossa autonomia. Muitas dessas competências adquiridas no Núcleo 
são avaliadas pelo ENEM, como por exemplo: dominar linguagens, compreender fenômenos, enfrentar 
situações-problema, construir argumentação e elaborar propostas. Também desenvolvemos o gosto 
pela leitura, a capacidade de compreensão, interpretação e produção de texto.
Eureka! as competências pessoais, sociais e 
acadêmicas são importantes para darmos 
conta dos desafios que temos que enfrentar 
no presente e no futuro
Outras competências adquiridas são para a vida toda: com as pesquisas aprendemos a trabalhar em 
grupo e em equipe, a negociar pontos de vista, a ceder e construir consensos em prol da coletivida-
de. Aprendemos ainda a ser mais generosos,compartilhando nossas descobertas e conhecimentos. 
Juntos, alunos-pesquisadores e professores-pesquisadores, todos tivemos a oportunidade de nos 
engajar numa pesquisa e experimentar o prazer de produzir e de aprofundar conhecimentos e, por-
que não dizer, o prazer de conhecer. Fomos capazes de pensar, problematizar, escolher um objeto a 
ser investigado, de interesse da equipe, elaborar e apresentar um projeto de pesquisa, desenvolver 
as atividades com disciplina, fazer as leituras, as observações, a coleta e tabulação de dados, elabo-
rar as tabelas e gráficos, analisar resultados, escrever o relatório final, produzir as apresentações em 
PowerPoint ou banners e apresentar para os professores, gestores e alunos. Quantas coisas fizemos! 
A escolha da escola como ambiente de aprendizagem acadêmica, de desenvolvimento nosso como 
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 31
ANEXO
pessoas funcionou como um palco onde as diversas vivências e pesquisas entraram em cena. Foram 
escolhidos objetos de pesquisa focados nas questões pertinentes ao cotidiano das escolas, sobre-
tudo, nas problemáticas vivenciadas pelos alunos tivemos vez e voz, pudemos nos relacionar com 
colegas e professores de forma mais próxima e acolhedora, protagonizamos pesquisas e, ao mesmo 
tempo, fomos coadjuvantes das pesquisas dos colegas, na medida em que servimos como fontes de 
informação. A vida é assim: às vezes estamos à frente dos processos, assumimos “o leme” do barco. 
Outras vezes, outros estão nessa posição de liderança e continuamos com um papel essencial como 
integrantes do barco. Neste sentido, foram realizadas, por exemplo investigações sobre afetividade 
na escola, homofobia racismo e outros comportamentos intolerantes, uso abusivo de álcool e ou-
tras drogas, gravidez na adolescência, evasão escolar, DSTs, afetividade e sexualidade, abuso sexual, 
aborto, água e energia (consumo e desperdício), produção e o destino fi nal do lixo (coleta seletiva, 
reaproveitamento e/ou reciclagem dos resíduos sólidos), poluição (visual e sonora) dentro da escola 
e sua interferência na aprendizagem dos alunos dentre muitas outras!!!!
Tudo isso só foi possível por causa do envolvimento dos gestores e professores das escolas, tanto os 
do Núcleo quanto os das outras áreas de conhecimento. Esse é outro ganho do NTPPS: a orientação 
das pesquisas, realizada pelos professores e gestores das escolas, foi um elo de ligação de extrema 
relevância para o envolvimento das diversas pessoas que fazem a escola acontecer. Por compreender 
que o Núcleo é parte integrante da escola, e por isso mesmo é refl exo e se refl ete em sua totalidade, 
alguns gestores instituíram a avaliação das pesquisas como notas parciais em todas as disciplinas. E 
então, foi bom trilhar esse caminho? Como vocês se sentem hoje como alunos? E como pesquisado-
res? Que aprendizados tiveram para a vida? E agora, estão todos animados para começar de novo?
O PRAZER DE CONHECER (Continuação)
ATIVIDADE
Elaborar um texto-sentido sobre a 
experiência do 1º ano, enfocando os 
aprendizados como pessoas, como alunos-
pesquisadores, como integrante de uma 
família e o que levarão para a vida.
aprendizados como pessoas, como alunos-
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS32
AULA
8
RETROSPECTIVA DA 1ª SÉRIE COM O NTPPS (AULA-MÓVEL: A DEPENDER DE AJUSTE COM A TURMA DA 1ª SÉRIE)
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
10'
INTRODUÇÃO
■■ Arrumação da sala – cada turma de 2ª Série apresenta para uma turma de 1ª 
80'
DESENVOLVIMENTO 
■■ Dinâmica de acolhida (10’)
■■ Apresentação do Making of – elaborado pela equipe de função (10’)
■■ Apresentação do Mapa das pesquisas (10’)
■■ Apresentação de 2 pesquisas (20’)
■■ Apresentação dos principais aprendizados (10’)
■■ Dicas dos alunos da 2ª série para os do 1º (10’) 
10’
ENCERRAMENTO
■■ Ao encerrar, ressaltar e agradecer a dedicação e o cuidado dos alunos da 2ª ao preparar esta aula para dar as 
boas-vindas ao NTPPS, para os alunos de 1ª Série!
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Definir com as equipes encarregadas da apresentação para a 1ª série. 
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR
■■ Assegurar que as turmas de 1ª Série participem como público da oficina
■■ Apoiar os alunos com a logística
■■ Garantir a participação do maior número de professores e gestores
■■ Se esta aula seguir como “08”, avisar aos alunos para trazerem uma foto sua, impressa, para a próxima aula.
■■ Dar suporte aos alunos de 2ª Série que irão compartilhar a experiência e os aprendizados do NTPPS 
na 1ª Série
■■ Incentivar o protagonismo dos alunos
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 33
AULA
9
PROJETO DE VIDA – VAMOS RELEMBRAR O QUE ELABORAMOS NA 1ª SÉRIE?
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
30'
INTRODUÇÃO
■■ (Lembrar de na aula anterior, solicitar que tragam uma foto sua para esta aula, impressa)
■■ Iniciar a aula falando que nestas próximas 3 aulas, irão retomar um tema muito importante para todos: o 
Projeto de Vida! Quem poderia sintetizar o que compreende sobre este, que é nosso mais importante Projeto? 
Aguardar contribuições. 
■■ Ressaltar que, ao longo deste ano, a turma já fortaleceu sua identidade, formou um grupo, reconheceu a 
importância da integração em suas vidas, conheceu melhor as suas comunidades e já puderam se perceber 
como pessoas importantes dentro delas. Agora é a hora de refletir um pouco sobre suas projeções para o futuro, 
lembrando o quanto é importante, neste espaço do Núcleo, reservar este tempo para organizar, de forma 
consciente, os próximos passos e metas para sua Vida. 
■■ Solicitar que os alunos formem um círculo para realizar a atividade do Carrossel (descrição do passo a passo - 
anexo). Colocar a música “É Preciso saber viver”.
50'
DESENVOLVIMENTO 
■■ De forma resumida, “recuperar” com os alunos algumas das principais atividades relacionadas ao Projeto de 
Vida, feitas no 1ª Série (quem sou eu, bandeira pessoal, árvore dos sonhos, o futuro de desejo).
■■ Solicitar voluntários para comentar metas que desejaram ver realizadas, ainda no ano passado e ao longo deste 
ano. O que foi possível alcançar? Por quê? 
■■ Alguns sonhos, desejos, metas foram alterados? Por quê? O que cada um tem feito, no sentido de torná-los 
realidade?
■■ Convidar então, todo o grupo a refletir um pouco, em silêncio, sobre suas principais aspirações para este ano 
(podem continuar sendo as mesmas do ano anterior) e distribui o instrumental anexo. Pedir que preencham com 
toda a concentração e foco possíveis, pois estas metas serão IMPORTANTES para a continuidade da elaboração 
deste Projeto que tem como centro: VOCÊ!! (Alunos colam suas fotos e podem colorir, se quiser)
■■ Em seguida, solicitar voluntários para apresentar suas METAS e pede que cada um relate um pouco o processo 
para elegê-las como principais.
■■ Concluir este momento pedindo que coloquem no portfolio, pois, como o TREVO, ele será mantido até o final do 
ano e retomado sempre que necessário.
20’
ENCERRAMENTO
■■ Alunos em círculo, propor aos alunos a uma leitura coletiva do texto: Morrer é preciso. Abre para comentários de 
10 alunos.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Música – É preciso saber viver / Instrumental: METAS /Texto Morrer é preciso
■■ Lápis coloridos/ cola/ 01 envelope grande.
■■ Retomar com os alunos a reflexão das atividades de projetos de vida
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS34
ATIVIDADE
É PRECISO SABER VIVER
Carrossel
1 Carrossel: Convidar o grupo a fazer uma grande roda e pedir que todos se deem as mãos. Distribuir 
números 1 e 2 para todo o grupo. Pede que os números 1 deem um passo à frente. Em seguida, forma dois 
círculos, um dentro do outro, sendo que o de dentro fi ca voltado para fora, de modo a formar duplas, frente 
a frente, com o de fora. Solicita que ambos os círculos girem para a direita, dançando no ritmo da música. 
2 Colocar a música É preciso saber viver - versão Titãs. Quando a música parar, ofacilitador fala um 
trecho da música, e o aluno do círculo de dentro conversa com o aluno à sua frente do círculo de fora 
sobre os trechos:
> “Quem espera que a vida seja feita de ilusão pode até fi car maluco ou morrer na solidão”
> “Toda pedra do caminho você pode retirar”
> “Numa fl or que tem espinhos você pode se arranhar”
> “Se o bem e o mal existem você pode escolher”
> “É preciso saber viver”
> Como você percebe esses trechos em seu projeto de vida?
Circula várias vezes. Na última, os pares formam uma grande roda e apresentam o que conversaram 
sobre a última pergunta (Como você percebe esses trechos em seu projeto de vida?). 
Escrever os trechos da música que serão discutidos, em tarjetas, e pregá-los no quadro, na medida em 
que for apresentando ao grupo, para discussão.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 35
ANEXO
NOME:
DATA:
TURMA: 
METAS PARA ESTE ANO
Lugar 
reservado para 
sua foto
1
2
4
3
5
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS36
AULA
10
PROJETO DE VIDA: TEMPO DE PLANEJAR
OBJETIVOS
TEMPO ATIVIDADE
20'
INTRODUÇÃO
■■ Iniciar ressaltando que na aula anterior, foi feito um movimento importante, de identificação de algumas 
prioridades na vida de cada um. 
■■ Na aula de hoje, a proposta é associar algumas destas prioridades ao momento e ao contexto de Vida, de forma 
a que cada um identifique como suas escolhas geram ganhos e perdas – em nível pessoal, escolar, profissional.
■■ Como é, para cada um, sentir-se adolescente ou “jovem adulto” em seu dia a dia?
■■ Anotar respostas no quadro, chamar atenção para participações que associam às mudanças, às 
transformações.
■■ Como é sentir-se aluno de uma Escola de Tempo Integral? O que isso trouxe de mudanças em sua vida?
■■ Com o grupo em círculo, solicitar que fechem os olhos e ao som de uma música suave, solicitar que 
pensem no último ano até o dia de hoje, reconhecendo os ganhos e as perdas vivenciadas até o momento. 
50'
DESENVOLVIMENTO 
■■ Entregar 1 folha de papel A4 para cada aluno. Orientar que cada um dobre a folha de papel ao meio, sem parti-
la, escrevendo de um lado, as perdas e do outro, os ganhos que considera ter vivenciado neste último ano.
■■ Depois em duplas, os alunos partilham e comentam os escritos individuais.
■■ A seguir em quartetos, os alunos socializam suas reflexões e desenham em uma cartolina uma balança 
(tradicional) colocando em seus pratos as perdas e os ganhos comuns encontrados a partir da discussão. 
■■ Em seguida, identificam atividades que poderão – a partir da vivência de um Ensino Médio em uma Escola de 
Tempo Integral – ser transformadas (se negativas ou ainda incertas) ou potencializadas (se já identificadas como 
competências adquiridas).
■■ Após o desenho concluído, cada equipe apresenta para uma outra equipe seus resultados e fazem uma síntese a 
ser apresentada para o grande grupo (Formam equipes de 8 alunos).
■■ Finalizam a atividade com as apresentações das equipes para o grupo. (Em média 5 subgrupos por sala)
10’
ENCERRAMENTO
■■ Avaliação: Após ouvir o grupo, solicitar que 20 alunos falem sobre:
■■ Quais perdas foram mais significativas? Por quê? (5 alunos)
■■ Quais ganhos foram mais interessantes? Por quê? (5 alunos)
■■ O que pode ser transformado e/ou potencializado pelas disciplinas Eletivas? Como minha Escola pode 
impactar nos rumos de minhas próximas escolhas? (5 alunos)
■■ Quais os sentimentos que a atividade despertou? (5 alunos)
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Cartolinas, pincéis
■■ Dar suporte à estruturação de próximos passos na elaboração do Projeto de Vida, identificando 
habilidades e competências
■■ Associar este momento de planejamento com os itinerários das EEMTIs
■■ Estimular os alunos a incluir a escolha das Eletivas no planejamento de seus Projetos de Vida
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 37
AULA
11
PROJETO DE VIDA - MINHAS ESCOLHAS
OBJETIVO
TEMPO ATIVIDADE
20'
INTRODUÇÃO
■■ Escrever a frase: “Aquilo que uma pessoa se torna ao longo da vida depende basicamente de duas coisas: das 
oportunidades que teve e das escolhas que fez. ” – Antônio Carlos Gomes da Costa.
■■ Solicitar que os alunos reflitam e comentem sobre a frase.
70'
DESENVOLVIMENTO 
■■ A partir das reflexões dos alunos, destacar o que foi falado sobre o que significa fazer escolhas e encaminha a 
realização da vivência das prioridades.
■■ Vivência das Prioridades (Anexo). 
■■ Perguntar aos alunos: o que pode influenciar as nossas escolhas? Estamos preparados para fazer as 
escolhas certas?
■■ Lançar a pergunta: O que eu quero ser? 
■■ Realizar a leitura do texto: O que quero ser quando eu crescer. 
■■ Solicitar que, em silêncio, reflitam sobre as escolhas que já fizeram e sobre as habilidades que foram 
trabalhadas na oficina anterior.
■■ Solicitar que todos, individualmente escrevam um texto-sentido com o título “O que eu quero ser”.
10’
ENCERRAMENTO
■■ Explicar que neste momento, eles concluíram a PRIMEIRA PARTE da Elaboração do Projeto de Vida neste 2° Ano. 
Ele já é um desdobramento de tudo o que foi experienciado até aqui, se estruturando de forma mais pensada, 
mais madura. No 2° Semestre, o grupo voltará a ele.
■■ Para finalizar, convidar o grupo para assistir à mídia de Clarice Falcão: O que faz você feliz.
■■ Solicitar que dez alunos completem a frase: O que me faz feliz é ...
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Folhas de ofício
■■ Mídia: O que faz você feliz - http://www.youtube.com/watch?v=oqq0bCNVGxc 
■■ Levar o grupo a refletir sobre as escolhas de caminhos na construção do Projeto de Vida
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS38
ANEXO
Vivência das prioridades
1 Entregar uma folha de papel A4 para cada aluno e solicita que cada um dobre a folha em 8 partes; 
2 Informa que cada dobra corresponderá a uma coisa sem a qual a pessoa não pode viver; 
3 Dar tempo suficiente para que todos escrevam nos espaços; 
4 Após todos terem preenchido, dizer: Há muitas coisas na vida que são dispensáveis, portanto, pode-
mos viver com menos.
5 Pedir para que reflitam se podem eliminar dois dos elementos que puseram no papel. Chamar a 
atenção para a responsabilidade do aluno ao assumir suas escolhas. Pergunta novamente se podem 
retirar mais outros dois e assim sucessivamente. Os alunos aos poucos vão expressando seus limites e 
se recusando a continuar.
OBS: Essa vivência mexe com o que há de mais importante para as pessoas, então é preciso cuidado 
ao executá-la. Com muito jeito leve-os a realizar a tarefa, mas sem forçá-los. Muitos dirão que não dá 
mais para eliminar nada; perguntarão se podem deixar esse ou aquele elemento, dentre outras ques-
tões, mas esses comentários devem ser ignorados, pois qualquer informação a mais poderá estragar o 
desfecho da vivência. 
6 Ao final, o educador dirá que ninguém era obrigado a eliminar nada, que ele estava ali apenas para 
orientar a vivência e que só cada pessoa tem a condição de avaliar o que é importante em sua vida. 
Sempre teremos em nossa vida gente dizendo que as coisas “devem ser assim ou assado”, mas que só 
nós mesmos poderemos dar a resposta final. Relacionar essas questões com o projeto de vida de cada 
um, das opções e decisões que teremos que tomar na vida.
PLANOS DE AULA - 2ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 39
ANEXO
O que quero ser 
quando eu crescer 5
Quando eu era pequena, eu pegava um quadro 
negro que eu tinha e ficava dando aula para alguém 
que não existia. Não fisicamente. Mas na minha ima-
ginação, meus alunos estavam sentados ali. E eu so-
nhava em ter um quadro enorme com um monte de 
giz colorido para dar
aulas. Sonhava ser professora. Seria a professora mais 
legal do mundo. Mas mudei de ideia.
O tempo passou e percebi o quanto eu amo animais. 
E que tal ser veterinária? Mas como? Meu estômago bri-
garia feio comigo. Sangue, definitivamente, não pode-
ria fazer parte da minha profissão.

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