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NOVA NR18 Condições de Segurança e Saúde na Indústria da Construção PGR – Programa de Gerenciamento de Risco Elaboração: Ricardo Camarano TST/Instrutor SST CLASSIFICAÇÃO NR18 e seus Anexos – Válidos a partir de fev.2021 REGULAMENTO TIPIFICAÇÃO NR18 NR SETORIAL ANEXO I TIPO 1 ANEXO II TIPO 1 Exemplos de Classificação outras NRs Objetivo Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam à implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Campo de aplicação Esta norma se aplica às atividades da indústria da construção constantes da seção “F” do Código Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e às atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral e de manutenção de obras de urbanização. 18.3 Responsabilidades 18.3.1 A organização da obra deve: a) vedar o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras sem que estejam resguardados pelas medidas previstas nesta NR; b) fazer a Comunicação Prévia de informatizado da Subsecretaria Obras em sistema de Inspeção do Trabalho - SIT, antes do início das atividades, de acordo com a legislação vigente. A seguir: (passo a passo da Comunicação Prévia) Atualização: Nova NR18 Item 18.3 - Reponsabilidades Site Oficial: http://scpo.mte.gov.br/ Primeiro Passo: Cadastre-se Segundo Passo: Efetuar Login e Senha Terceiro Passo: Código de Segurança Quarto Passo: Preenchimento dos dados Quinto Passo: Gera o Recibo de Comunicação (modelo a seguir) Recibo de Comunicação GERADO APÓS O PREENCHIMENTO PGR 18.4 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 18.4.1 São obrigatórias a elaboração e a implementação do PGR nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção. NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco Legenda: *RO – Riscos Ocupacionais *SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Quedas – NR35 * * NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco O PGR da NR18, defina a necessidade de complementar a Identificação dos PERIGOS. NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco IMPORTANTE: As EMPRESAS CONTRATADAS devem fornecer ao CONTRATANTE o INVENTÁRIO DE RISCOS ocupacionais específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR do canteiro de obras. O PCMAT (será substituído pelo PGR à partir de agosto de 2021, ou seja, como o PPRA o PCMAT não mais existirá. NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco NOVA NR18 ENTENDENDO...!!! GUARDA CHUVA DA GESTÃO SST A responsabilidade da Gestão e Elaboração do PGR é da Organização, ou seja, das Empresas e/ou Instituições NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco As empresas contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos ocupacionais específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR do canteiro de obras. As frentes de trabalho devem ser consideradas na elaboração e implementação do PGR. Implantação do Ciclo PDCA Melhoria Contínua INVENTÁRIO DE RISCO & PLANO DE AÇÃO NOVA NR18 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais PGR – Programa de Gerenciamento de Risco IMPORTANTE: O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o canteiro de obras. NOVA NR18 PGR – Programa de Gerenciamento de Risco NA PRÁTICA (passo a passo) Inventário de Risco & Plano de Ação PGR – Programa de Gerenciamento de Risco O INVENTÁRIO DE RISCOS - item 1.5.7.3 Nova NR1 Características dos processos e ambiente do trabalho. Caracterização das atividades. Descrição de perigos e de possíveis lesões o agravos à saúde do trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos e descrição de medidas de prevenção implementadas. Dados da análise preliminar o do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR17. Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do Plano de Ação. Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomadas de decisão. PGR – Programa de Gerenciamento de Risco O INVENTÁRIO DE RISCOS (continuação) Setor: FUNDIÇÃO Função: FORNEIRO Obs: Descrição cargo/atividade Nº de Funcionários Expostos Cargo: FORNEIRO Gfip: 4 Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2 ATIVIDADE: Receber e conferir a matéria prima para abastecimento dos fornos; Abastecer os fornos com o auxílio dos ajudantes Controlar a temperatura para a fundição e o controle de produção junto ao forno. Descrição da Atividade/Função (aqui, é apenas um exemplo, a função forneiro não existe no Canteiro de Obras). Não devemos esquecer, que, as medições são obrigatórias para o desenvolvimento e conclusão dos riscos, finalizando com a Matriz de Risco – Probabilidade vs Severidade Agente Calor Limite de Tolerância 30ºC - IBUTG Nível de Ação: IBUTG Frequência Habitual Data Medição Empresa: Método: 31/01/2020 31ºC - IBUTG Empresa: Alfa Beta Romeu Avaliação de Calor NHO 6 Fonte Geradora Processo de fundição Levantamento e Identificação do Perigo: Queimaduras Choques elétricos EPC Sistema de ventilação hidráulico Controle do Risco De acordo com o Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor, Quadro nº1 da NR15, a atividade deve ser desenvolvida respeitando o tempo máximo de exposição que é de 45minutos de descanso e 15minutos de trabalho, caso contrário a atividade é considerada insalubre. De acordo com o Anexo 3 - Quadro nº2, o descanso deverá ocorrer em outro local da atividade exercida para o trabalho moderado, cujo valor do cálculo exato é de 220kcal/h. Agente Radiações não ionizantes Frequência Habitual Fonte Geradora Processo de fundição Levantamento e Identificação do Perigo: Pertubações visuais (conjuntivite) Queimaduras na pele EPI Avental de segurança em raspa Calçado de segurança Luva de segurança contra agentes mecânicos (raspa) Luva de segurança contra agentes mecânicos (algodão) - CA: 4250 Mangote de segurança de raspa Óculos de segurança - CA: 9151 Vestimenta de seg. tipo avental c/ manga confeccionada em raspa Perneira de segurança de raspa Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s) nocivo(s). Desta forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos EPIs, a atividade pode ser desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade física do trabalhador. Agente Ruído Grupo Físico Limite de Tolerância 85.00 dB(A) Nível de Ação 80.00 dB(A) Meio de Propagação Via aérea Frequência Habitual Data Medição Empresa Método 31/01/2012 95.80 dB(A) Alfa Beta Romeu Avaliação de Ruído (Lavg / NR -15) Fonte Geradora Máquinas e equipamentos em operações Processo de fundição Levantamento e Identificação do Perigo Perda auditiva Estresse EPI Protetor auditivo tipo concha - CA: 269 - NRRsf - 18 Protetor auditivo tipo plug de inserção - CA: 13027 - NRRsf -16 Controle do Risco A atividade expõe o trabalhador ao agente Físico - Ruído, em intensidade ou concentração superior ao Limite de Tolerância de 85 dBA. Desta forma recomenda-se como medida preventiva respeitar a exposição do trabalhador ao limite máximo permitido de 1hora e 45minutos, ou tornar o uso deprotetor auditivo obrigatório a fim de salvaguardar a saúde e/ou integridade física dos trabalhadores envolvidos. Embasamento Legal : NR- 15 - Anexo 01 - Portaria 3.214/78 Agente: FUMOS METÁLICOS (alumínio) Grupo Químico Meio de Propagação Vias respiratórias Frequência Habitual Fonte Geradora Processo de fundição Levantamento e Identificação do Perigo - Problemas respiratórios EPI Respirador semi facial PFF I Medidas Propostas Avaliação quantitativa de agentes químicos. Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s) nocivo(s). Desta forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos EPIs, a atividade pode ser desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade física do trabalhador. Agente: Acidentes Fonte Geradora Processo de fundição Levantamento e Identificação do Perigo: Batidas contra Quedas EPI Avental de segurança em raspa Calçado de segurança Luva de segurança contra agentes mecânicos (algodão) - CA: 4250 Luva de segurança contra agentes mecânicos (raspa) Óculos de segurança - CA: 9151 Perneira de segurança de raspa Controle do Risco O uso efetivo e obrigatório dos EPIs mencionados neutraliza a ação do(s) agente(s) nocivo(s). Desta forma, mantendo-se as condições de trabalho descritas e o uso dos EPIs, a atividade pode ser desenvolvida sem trazer danos a saúde ou a integridade física do trabalhador. Entendendo...!!! Análise de Risco – AR para o desenvolvimento da Matriz de Risco Probabilidade X Impacto X Risco Alta Probabilidade x Baixo Impacto Baixa Probabilidade x Baixo Impacto Baixa Probabilidade x Alto Impacto Alta Probabilidade x Alto Impacto Critérios de Avaliação dos Riscos (para a Matriz de risco) AVALIAÇÃO DE RISCO PERIGO Severidade Probabilidade - 1 - (QI) Quase Impossível (I) (N) Nenhuma Insignificante - 2 - (I) - Improvável (DL) (EB) Extremamente Baixa Danos Leves - 3 - (EP) - Existe Possibilidade (LP) (B) Baixa Levemente Prejudicial -4- (P) - Provável (P) (M) Média Prejudicial -5- (QC) - Quase Certo (EP) (A) Alta Extremamente Prejudicial ANALISE DO RISCO SEVERIDADE E PROBABILIDADE SEVERIDADE PROBABILIDADE INTERVENÇÃO EP (Extremamente Prejudicial) - 5 - (QC) Quase Certo (A) Alta - Interrupção das atividades até ação técnica definitiva. P (Prejudicial) - 4 - (P) Provável (M) - Média - Ação de inspeção, controle e acompanhamento das atividades. - Atividade Rotineira (PT – PET – AR – APR) LP (Levemente Prejudicial) - 3 - (EP) Existe Possibilidade (B) Baixa - Ação de inspeção e controle das atividades - Atividade Rotineira DL (Danos Leves) - 2 - (I) Improvável (EB) Extremamente Baixa - Liberação da atividade com acompanhamento assistido. I (Insignificante) - 1 - (QI) Quase Impossível (N) Nenhuma Liberação e realização da atividade Critérios de Avaliação dos Riscos (para a Matriz de risco) MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Empresa: Alfa Beta Romeu Setor Analisado: FUNDIÇÃO FONTE DE PERIGO EVENTO DE RISCO ANÁLISE DE RISCO GRAV. DO PERIGO OU IMPACTO PROB. SEVERIDADE AÇÕES DE CONTROLE Forneiro Temperatura alta, queimadura, choque térmico, parada cardíaca e/ou morte. - 4 - (P) Provável (M) MÉDIA - 4 - (P) Provável (M) MÉDIA (P) PREJUDICIAL (M) MÉDIA Kit básico de segurança: luva e manga isolante térmica protetor facial ou jaqueta e calça térmica, calçado de segurança nitrílico. EPC (protetores isolantes) Exames – PCMSO NR7 Inserir outras funções do setor, funções ou da planta em geral Inserir outras funções do setor, funções ou da planta em geral Percebem a sequência??? Insignificante = 1 Sequência = 1 – 2 – 3 – 4 – 5 Danos Leves = 2 Sequência = 2 – 4 – 6 – 8 –10 >>> Percebem as cores e valores da Legenda? Levemente Prejudicial Prejudicial Extremamente Prejudicial Danos Leves Insignificante Para entendermos como se utiliza a matriz de riscos, criaremos um cenário na qual há a necessidade de se identificar perigo e risco: Atividade a ser realizada: troca de lâmpada em local com pé direito de 3 metros. O colaborador deve utilizar uma escada para atingir o local onde será realizada a troca da lâmpada. Perigo: Queda da escada. Utilizaremos a matriz de risco ao lado: Para identificar o risco da atividade descrita, é necessário responder às seguintes questões: >>> 1 - Qual a probabilidade de o colaborador sofrer uma queda enquanto realiza as atividades? >>> 2 - Caso o evento relacionado ao perigo aconteça, qual seria a severidade do dano causado? >>> 3 - Haveria danos ao patrimônio da empresa ou ao meio ambiente, caso o evento referente ao perigo ocorresse? >>> 4 - Para o cenário descrito, consideraremos que a probabilidade de queda da escada seria 3, ou seja, existe a possibilidade. A severidade de uma queda de até 1,5 metros, (considerando que o trabalhador tivesse pelo menos 1,5 metro, ele não teria que chegar ao último degrau da escada) observando-se a utilização de medidas de proteção coletivas e individuais, poderia ser definida como 1,insignificante. Ao multiplicarmos o 3 da probabilidade com o 1 da severidade, encontraríamos o número 3, o que significaria que o risco é baixo. >>> 5 - É importante salientar que, a matriz de risco busca identificar a combinação entre probabilidade e severidade não apenas no ser humano, mas também no patrimônio da empresa e ao meio ambiente. As três possibilidades devem ser analisadas, e aquela que oferecer o maior risco deve ser adotada: Em um cenário em que o risco para o colaborador seja baixo, mas que seja classificado como alto para o meio ambiente, considerando a matriz de risco acima, a atividade não poderia ocorrer. Outro fato que merece ser mencionado, é que não existe um padrão para elaboração de matriz de risco, ou seja, os valores que definem os riscos podem ser alterados levando em consideração o conhecimento e a experiência do responsável pelo setor de SMS da empresa. Mesmo as definições de probabilidade e severidade podem ser alteradas e criadas de forma a satisfazer as particularidades de cada tipo de corporação. DEMONSTRAÇÃO DA MATRIZ DE RISCO (PLANILHA em Excel) CONTROLE DE RISCO PROBABILIDADE X SEVERIDADE Item – 1.5.5.2 PLANOS DE AÇÃO (obrigatoriamente deverá ser incorporado ao PGR) Subitem – 1.5.5.2.2 A organização deve elaborar Plano de Ação, indicando as medidas de PREVENÇÃO a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5 Subitem – 1.5.5.2.2 Deve ser mantido CRONOGRAMA, FORMAS de ACOMPANHAMENTO e AFERIÇÃO DE RESULTADOS Após a avaliação, os riscos ocupacionais dever ser classificados, observando o subitem 1.5.4.4.2 para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do Plano de Ação. Subitem 1.5.4.4.5 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da SEVERIDADE das possíveis lesões ou agravos à saúde com a sua PROBABILIDADE OU chance de ocorrência. Subitem 1.5.4.4.2 GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais Planos de Ação – Nova NR1 PGR – Programa de Gerenciamento de Risco Planos de Ação – Nova NR1 IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO Item 1.5.5.3 Acompanhamento da Saúde Ocupacional do Trabalhador Item 1.5.5.4 ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO Item 1.5.5.5 Preparação para Emergências Item 1.5.6 Inspeções (diárias, periódicas e eventuais) e Programas Específicos SST NR7 PCMSO Estatística, Planilhas e Absenteísmo Planos de Abandono e Simulados DETALHANDO E CONHECENDO (item a item) NOVA NR18 Condições de Segurança e Saúde na Indústria da Construção 18.5 Áreas de Vivência 18.5.1 As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, contemplandoas seguintes instalações: instalação sanitária; vestiário; local para refeição; alojamento, quando houver trabalhador alojado. As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho). A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de: 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 18.5.4 É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de alojamento, no canteiro de obras ou fora dele, contemplando as seguintes instalações: cozinha, quando houver preparo de refeições; local para refeição; instalação sanitária; lavanderia, dotada de meios adequados higienização e passagem das roupas; para e) área de lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para este fim. 18.5.5 Deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros) o deslocamento do trabalhador do seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os trabalhadores, no canteiro de obras, nas frentes de trabalho e nos alojamentos, por meio de bebedouro ou outro dispositivo equivalente, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração, sendo vedado o uso de copos coletivos. O fornecimento de água potável deve ser garantido de forma que, do posto de trabalho ao bebedouro ou ao dispositivo equivalente, não haja deslocamento superior a 100 m (cem metros) no plano horizontal e 15 m (quinze metros) no plano vertical. Na impossibilidade de instalação de bebedouro ou de dispositivo equivalente dentro dos limites referidos no subitem anterior, as empresas devem garantir, nos postos de trabalho, suprimento de água potável, filtrada e fresca fornecida em recipientes portáteis herméticos. 18.5.7 Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizados: a) instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e lavatório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, podendo ser utilizado banheiro com tratamento químico dotado de mecanismo de descarga ou de isolamento dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e enxugo das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas, e garantida e higienização diária dos módulos. b) Local para refeição dos trabalhadores, observadas as condições mínimas de conforto e higiene e com a devida proteção contra as intempéries. ÁREAS DE VIVÊNCIA Botijão - GLP (obrigatoriamente na área externa) ÁREAS DE VIVÊNCIA Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 11 Chuveiros O dimensio- namento dos armários deve obedecer o estabelecido pela norma. Suporte parasabonete. Deve possuir chuveirodispondo de água quente. Caso elétrico, aterrado adequadamente. Proporção de 1/10trabalhadores. Deve ter caimentojuntamente com o estrado de madeira ouPVC. Vestiário Área de ventilação. Armários individuais com fechaduras e/ou cadeados para que permaneçam trancados. Terbancos suficientes para atender o número de trabalhadores. Piso de concreto cimentado, madeira ou material equivalente. SST na Construção Civil – Nova NR18 10 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho Esta cartilha destaca alguns subitens da NR-18 que são de suma importância para um canteiro de obras, oferecendo conforto e segu- rança para todos. 18.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA Instalação Sanitária Boxes devidamente separados / individuais. Os mictórios devem serindividuais ou coletivos, tipocalha. Lavatórios individuais oucoletivos tipocalha. Descarga com ligação à rede deesgoto. Lixeira comtampa. Do tipo: Bacia turca ou Sifonada. Deveestar na proporção de1/20 trabalhadores. Éobrigatório o fornecimentode papel higiênico. SST na Construção Civil – Nova NR18 12 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Sugestões e Boas Práticas É importante que haja local adequado para secagem de toalhas, evitando que sejam guardadas molhadas nos armários. O uso da sapateira torna o ambiente organizado, além de evitar que os calçados sujos fiquem em contato com os objetos pessoais que estejam dentro dos armários dos trabalhadores. SST na Construção Civil – Nova NR18 24.1.3 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho. NR24 24.1.9 O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas seções fabris, devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma. Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais rigoroso possível. 24.1.22 Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. 24.1.25.3 No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho deve fazer-se por passagens cobertas. 24.1.26.1 Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara. 24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. área de 1,00m² (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75 cm, e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 55 cm. 24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. 24.5.2.1 A capacidade (cem) operários. máxima de cada dormitório será de 100 24.5.19.3 Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na parte inferior. 24.5.22 No caso de alojamentos com dois pisos deverá haver, no mínimo, duas escadas de saída, guardada a proporcionalidade de 1,0m de largura para cada 100 operários 18.7 Etapas de obra Demolição Deve ser elaborado e implementado Plano de Demolição, sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, contemplando os riscos ocupacionais potencialmente existentes em todas as etapas da demolição e as medidas de prevenção a serem adotadas para preservar a segurança e a saúde dos trabalhadores. 18.7.1.2 O Plano de Demolição deve considerar: as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água e outros; as construções vizinhas à obra; a remoção de materiais e entulhos; as aberturas existentes no piso; as áreas para a circulação de emergência; a disposição dos materiais retirados; a propagação e o controle de poeira; o trânsito de veículos e pessoas. 18.7.2 Escavação, fundação e desmonte de rochas O serviço de escavação, fundaçãoe desmonte de rochas deve ser realizado e supervisionado conforme projeto elaborado por profissional legalmente habilitado. Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas, quando houver riscos, devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada de veículos e pessoas não autorizadas. A sinalização deve ser colocada de modo visível em número e tamanho adequados. Escavação Toda escavação com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) somente pode ser iniciada com a liberação e autorização do profissional legalmente habilitado, atendendo o disposto nas normas técnicas nacionais vigentes. O projeto das escavações deve levar em conta a característica do solo, as cargas atuantes, os riscos a que estão expostos os trabalhadores e as medidas de prevenção. A imagem ilustra a distância da terra/rocha retirada na escavação e a fixação da escada de acesso. Recomenda-se realizar estudo do tipo de solo do terreno a ser escavado, elaborado por profissional legalmente habilitado. Este estudo vai possibilitar a melhor forma de garantir a estabilidade da escavação, assim garantindo que o trabalhador envolvido na função esteja em segurança. 18.7.3 Carpintaria A serra circular deve atender às disposições a seguir: a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior; e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem. VIDEOS DEMONSTRATIVOS ---SERRA CIRCULAR DE BANCADA--- 18.7 Carpintaria 18.7 Carpintaria Exemplo de isolamento de área para trabalho com a serra circular de bancada. Exemplo de isolamento de área e itens de segurança para trabalho com a serra circular de bancada. 16 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 18.7 CARPINTARIA Serra circular de bancada Riscos inerentes à função: Ruído. Poeira. Postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso. Corte de membros superiores, queda em mesmo nível e choque elétrico e incêndio. EPI: Uso contínuo 2 Extintor do tipo H 2O e PQS ou CO . Protetor facial contra projeçãode partículas. Cobertura para proteção contra queda de materiais e intempéries (chuva, sol...) e luminárias protegidas contra impactos. Coifa protetora do disco e cutelo divisor. Operador qualificado nos termos da NR-18. Guia de alinhamento. Coletor de serragem. Aterramento elétrico. Dispositivo de bloqueio. Dispositivo empurrador. SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 17 Serra circular manual Riscos inerentes à função: Ruído, calor e radiação solar. Poeira. Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso. Corte de membros superiores, queda em mesmo nível ou com diferença de nível e choque elétrico. EPI: Uso contínuo Quando necessário Para operação de equipamentos elétricos manuais é necessário que a empresa tenha trabalhadores treinados. ACIDENTE DO TRABALHO – é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Óculos desegurança para proteção dos olhos contra impacto de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultravioleta e infravermelha e contra respingosde produtosquímicos. Proteção do disco contra projeção de partículas. Deve possuir duplo isolamento: tomada com três pinos (fase, neutro e terra). Deve ser realizada manutenção periódica. O carpinteiro deve ter um ajudante para trabalhos maiores. SST na Construção Civil – Nova NR18 18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Carpinteiro Riscos inerentes à função: Ruído, calor e radiação solar. Postura Inadequada, levantamento e transporte manual de peso. Corte ou prensamento de membros superiores, queda em mesmo nível ou com diferença de nível. EPI: Uso contínuo Quando necessário Capacete de segurança para proteção contra impactos sobre acabeça. SST na Construção Civil – Nova NR18 BETONEIRA As betoneiras geralmente oferecem riscos aos trabalhadores e devem apresentar proteção nas suas partes móveis, transmissões de força e partes perigosas. Atenção a cabos e extensões que não devem passar em locais alagados ou com umidade; Ter dispositivos de “bloqueio/parada de emergência” e acionamento, localizado de modo que seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; e que não se localize na zona perigosa da máquina e que possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; Que não possa ser acionado ou desligado involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental e que não acarrete riscos adicionais; Ter instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas eletricamente aterrada e dispor na área de serviço o quadro com foto do trabalhador AUTORIZADO a operar a máquina. Exemplo de isolamento de área e itens de segurança para trabalho com a betoneira. Exemplo de isolamento de área e itens de segurança para trabalho com a betoneira. A NR – 12, no Item 12.135, ESTABELECE QUE: “A OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E DEMAIS INTERVENÇÕES REALIZADAS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEVEM SER POR TRABALHADORES HABILITADOS, QUALIFICADOS, CAPACITADOS OU AUTORIZADOS PARA ESTE FIM”. Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 33 18.17 ALVENARIA, REVESTIMENTO E ACABAMENTO Betoneira Riscos inerentes à função: Ruído. Poeira, cimento e argamassa. Postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso. Queda em mesmo nível ou com diferença de nível e choque elétrico. EPI: Uso contínuo Operador qualificado nos termos da NR-18. FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA – ocorrência onde preexiste uma limitação ou alteração da con- dição psicofisiológica do empregado. 2 Extintor do tipo PQS ou CO . Proteção das partes móveis. Dispositivo de bloqueio. Deve possuir aterramento elétrico. Bota de borracha para proteção dos pés e pernas para evitar o contato direto com ocimento. SST na Construção Civil – Nova NR18 NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Norma que trata sobre os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, direta ou indiretamente em instalações elétricas ou em eletricidade. CANTEIRO DE OBRAS: Geralmente observa-se nas vistorias de segurança, deficiência em máquinas, equipamentos, cabos e extensões de uso residencial ou provisório em locais alagadiços ou contato com umidade, falta de proteção nos circuitos elétricos contra impactos mecânicos, falta de sinalização de ALERTA contra CHOQUE ELÉTRICO e excesso de emendas. É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos, bem como, cortar ou aparar o plug e energizar a extensão diretamente nas tomadas. Deve-se garantir que todas as instalações e carcaças de equipamentos elétricos estejam devidamente aterradas e as execuções e manutenções sejam realizadas por profissional qualificado “Eletricista”. às condições de segurança A NR 10, e a NBR 5410, tem medidas claras das instalações conceito de seccionamento elas o instalação. O principal dispositivo de referentes elétricas, entre automático da proteção é o automaticamente a corrente elétrica, protegendo Diferencial Residual, DR, que secciona contra os efeitos nocivos da corrente de fuga para a terra, garantindo uma proteção eficaz a vida dos trabalhadores. O dispositivo deve ter o limite de 30mA (trinta miliamperes) Exemplo de placa de aviso e quadrocom tomadas Exemplo de tomada blindada Dispositivo Residual - DR 36 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 18.21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O quadro de tomadas provisório deve possuir isolamento em todas as partes vivas energizadas e estar devidamente aterrado junto ao quadro de distribuição de energia. Para os casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada deve ser adotado isolamento adequado. SST na Construção Civil – Nova NR18 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 37 Eletricista Riscos inerentes à função: Ruído de fundo. Postura Inadequada. Choque elétrico e corte e perfuração de membros superiores. EPI: Uso contínuo Quando necessário É proibida a existência de partes vivas expostas em circuitos e equipamentos elétricos. Garantir que todas instalações e carcaças dos equipamentos elétricos estejam devidamente aterradas conforme norma técnica. A execução e manutenção de instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado e capacitado com o curso de 40 horas de acordo com a revisão da NR-10, e a supervisão por profissional legalmente habilitado. O calçado de segurança do eletricista não pode possuir componente metálico. Somente podem ser realizados serviços em instalações quando o circuito elétrico não estiver energizado. RESPONSABILIDADE PENAL – CP, artigo 29 – “Será responsabilizado penalmente o autor do delito, ou, havendo concurso de pessoas, aqueles que concorreram para o resultado, na medida das respectivas culpabilidades”. Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos. SST na Construção Civil – Nova NR18 Armações de Aço As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento. É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. PONTEIRAS PROTETOR DE VERGALHÃO Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 19 18.8 ARMAÇÃO DE AÇO Policorte Ruído. Fumos metálicos. Postura Inadequada, levantamento e transporte manual de peso. Corte de membros superiores e queda em mesmo nível. EPI: Uso contínuo P2 Operador qualificado nos termos da NR-18. ACIDENTE PESSOAL SEM PERDA DE TEMPO (SPT) – o acidentado sofre lesão e não fica impossibilitado de retornar ao trabalho até o dia seguinte ao da ocorrência do acidente. Avental de raspa para proteção do tronco contraprojeção de partículas. Armazenamento de ferragenssem contato com o chão e de formaque não impeça acirculação. Riscos inerentes à função: Dispositivo de bloqueio. Aterramento elétrico. Extintor de incêndio tipo PQS ou CO2. Iluminação natural e/ou artificial. Disco sempre em bom estado ecom proteção. SST na Construção Civil – Nova NR18 20 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Dobragem de vergalhões Luva de raspa para proteção das mãos contra agentes cortantese perfurantes. Cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. As bancadas de armação devem ser de material resistente e apoiadas de formasegura. Protetor solar ajuda a proteger a pele da radiação ultravioleta do sol, o que reduz as queimaduras solarese outros danos à pele. É obrigatória a colocação de pranchas de madeira sobre as armações das fôrmas, para circulação de operários. SST na Construção Civil – Nova NR18 18.7.4 Estruturas de Concreto Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento . Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilização. Cimbramento: escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado. Estrutura de madeira ou tubo de ferro, destinada ao escoramento das fôrmas para lajes, vigas e outros elementos de concreto armado. 22 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 18.9 ESTRUTURAS DE CONCRETO No local onde se executa a concretagem somente deve permanecer a equipe indispensável para aexecução da tarefa. Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno. As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam as cargas máximas de serviço. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. As conexões dos transportadores de concreto devem possuir dispositivo de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão. Proteção das periferias feitas por guarda- corpo durante a concretagem. Os vibradores de imersão devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e corte pela ferragem, devendo ainda ser dotados de dispositivo “fuga à terra”. Protetor auditivo tipo plug para proteção do sistema auditivo para níveis de ruído acima do permitido (NR-15). SST na Construção Civil – Nova NR18 18.7.5 Estruturas Metálicas Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteção das linhas, além do aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados. A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças. 18.7.6 Operações de Soldagem e Corte a Quente Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico. Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes. CUIDADO!!!!! Reação de óleos e graxas com O2 puro ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS Escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo dos trabalhadores, respeitando-se a largura de 0,80m (oitenta centímetros) devendo ter pelo menos a cada mínima 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. É obrigatória a instalação quando a transposição de pisos com diferença de nível for superior a 0,40 (quarenta centímetros) Escadas provisórios ultrapassar de mão e serviços em 1,00 devem ter de pequeno (um metro) o seu porte, piso uso sendo restrito para acessos que no seu uso deve superior, ser fixada nos pisos inferior e superior ou outro meio que impeça seu escorregamento. As escadas de mão poderão ter até 7,00 (sete metros) de extensão e o espaçamento entre degraus deve ser uniforme variando entre 0,25 e 0,30 (centímetros). PROIBIDO utilizar a escada mão junto a REDES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS desprotegidos, onde houver risco de queda de objetos ou materiais e nas proximidades de aberturas de vãos como poço de elevador, periferia da edificação na montagem de pilares entre outros. Exemplo de montagem da escada de mão,conforme RTP 04 - Fundacentro. Rampas e Passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso. As escadas, rampas e passarelas provisórias devem ser providas de guarda- corpo e rodapé. A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6m quando fechada. A escada fixa, tipo marinheiro, com 6m ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2m acima da base até 1m acima da última superfície de trabalho. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º de inclinação em relação ao piso. Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º, devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés. Exemplo de passarela de uso coletivo, com guarda-corpo e rodapé. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. Nos vãos/aberturas de acesso às caixas dos elevadores e Periferias da edificação ou locais com risco de queda de trabalhadores, constituídos internamente de Guarda-Corpo e Rodapé e externamente de Plataforma Principal e Secundárias. SISTEMA DE CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DO GUARDA- CORPO E RODAPÉ Exemplo de montagem de isolamento de área com guarda-corpo e rodapé. Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 23 Devem ser dimensionadas em função do número de trabalhadores de acordo com o item 18.12.5. 18.12 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS É obrigatória a instalação derampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores. Escadas, rampas e passarelas devem ser providas de guarda-corpo com altura de 1,20m para travessão superior, 0,70m para travessão intermediário e rodapé de 0,20m de altura. Construídas e mantidas em perfeitascondições de uso e segurança. ACIDENTE IMPESSOAL – aquele no qual não há existência de vítima, embora haja danos materiais e/ou ambientais. Guarda- corpo com rodapé. A madeira deve ser resistente e de boa qualidade. Devem ser dotadas de sistema antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamentos de trabalhadores. Rampas com corrimão por toda sua extensão. Manter sempre desobstruída. Apoio das extremidades, cobrindo-a totalmente . SST na Construção Civil – Nova NR18 Incorreto: Uso de escadas sobre Paletes, Bobines, Tijolos,Empilhadores, Carrinhas, Empilhadores, Baldes de Escavadoras, Plataformas elevatórias móveis e Andaimes Correto: Base de apoio direita Correto: Base de apoio presa BASES ESTAVÉIS Correto: Ângulo de inclinação ¼ do tamanho da escada As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento necessário para ultrapassar em, pelo menos, 1m o nível de acesso Correto: Corpo paralelo à escada 3 pontos de contacto Erro: Inclinação do corpo 2 pontos de contacto Correto: As escadas simples devem ser amarradas para que se mantenham estáveis. Correto: Corpo virado para a actividade Erro: Torção do corpo diminui a estabilidade Atividade Situação 1 Situação 2 Situação 3 Identifique os erros existentes nas situações apresentadas. Indique o modo correcto de utilização da escada, para cada situação Situação 1 Situação 2 Situação 3 Escada pequena Posição incorrecta Escada SEM amarração Não se deve utilizar uma escada dupla para subir a uma plataforma Resposta CONSIDERAÇÕES FINAIS: Use somente escadas em boas condições e tamanho adequado. Nunca coloque uma escada em frente a abertura de uma porta, ao menos que seja bem sinalizada. Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de ancoragem. Não coloque a escada sobre qualquer equipamento ou máquina. Suba ou desça de frente para a escada; não suba além dos dois últimos degraus. Materiais não podem ser transportados ao subir ou descer da escada. Obrigatório o uso de cinto de segurança no trabalho acima de 2 metros de altura. Utilize sapatas de segurança para evitar deslocamento da base. Realizar manutenção periódica e inspeção geral sempre antes do uso. 24 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Escada manual É proibido colocar a escada de mão: nas proximidades de portas ou áreas de circulação e onde houver risco de queda de objetos e materiais e redes e equipamentos elétricos desprotegidos. As escadas de mão poderão ter até 7m de extensão e espaçamento entre os degraus variando entre 25 e 30cm. Devem ter uso restrito para acesso provisório e serviços de pequeno porte. Ser apoiada em piso resistente. Deve ter sobra de 1 m quando apoiadas em extremidades. SST na Construção Civil – Nova NR18 18.9 Medidas de Proteção Contra Queda de Altura É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção e materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: 26 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Proteção do poço do elevador para risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais com a altura mínima de 1,20m, constituído de material resistente e fixado à estrutura até a colocação definitiva das portas. Aberturas no piso devem ter fecAshamento provisório resistente. SST na Construção Civil – Nova NR18 ANTES DA INSTALAÇÃO DO GUARDA – CORPO E RODAPÉ, BANDEJAS E NOS LOCAIS COM RISCO DE QUEDA, DEVERÁ A OBRA PRIMEIRAMENTE INSTALAR PONTOS DE ANCORAGEM - LINHA DE VIDA, PARA CONEXÃO DO CONJUNTO CINTO DE SEGURANÇA E TALABARTE UTILIZADO PELO TRABALHADOR. PLATAFORMA (BANDEJA) PRINCIPAL E SECUNDÁRIA – NÃO É MAIS OBRIGATÓRIA Em todo perímetro da construção com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,é obrigatória a instalação da plataforma principal de proteção na altura da primeira laje. A plataforma principal deve ser instalada logo após a concretagem da 1° laje e retirada somente quando terminado o revestimento externo da estrutura. A plataforma secundaria deve ser instalada acima da principal de três (três) em 3 andares e poderá ser retirada somente quando a vedação da periferia estiver concluída. TELA DE PROTEÇÃO (FACHADEIRA) A Tela de Proteção deve ser instalada entre as principal. A instalação deve ser feita em todo o perímetro da plataformas secundárias até a obra. Após a conclusão do último pavimento, instalar a tela entre a cobertura e a próxima plataforma secundária, ou principal em caso de não haver a necessidade de plataforma secundária. A tela serve para evitar a projeção de materiais ou ferramentas para fora do alcance das plataformas (bandejas). A sua remoção será feita após a total conclusão da vedação (alvenaria) na periferia dos pavimentos. Imagem ilustrativa do posicionamento da plataforma de proteção e da tela de proteção. Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou fabricante. Entrega Técnica Requisitos de segurança durante a execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção do elevador: Isolamento da área de trabalho; Proibição da execução de outras atividades nas periferias; Proibição em dias de condições meteorológicas não favoráveis. materiais, No transportee descarga de elementos estruturais é proibida a circulação perfis, vigas e ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da quanto à carga e devem ser adotadas medidas preventivas sinalização e isolamento da área. Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de dispositivos eficientes de comunicação e, na impossibilidade ou necessidade, por meio de códigos de sinais. Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas devem ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo operador. Na movimentação e transporte de estruturas, placas e outros pré- moldados, bem como cargas em geral, devem ser tomadas todas as medidas preventivas que garantam a sua estabilidade. É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar não projetado para este fim. Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado. NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Trata sobre requisitos de segurança, a serem observados nos locais de trabalho, estabelecendo prioridades ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de modo mecânico quanto manual, a fim de evitar acidentes com máquinas e equipamentos utilizados na obra. Toda descarga, içamento de materiais e manutenção/parada de emergência, deve-se sinalizar a área, evitando com isso o ingresso de pessoas não autorizadas circulando nas áreas de trabalho, outras equipes, veículos ou equipamentos de obra utilizados simultaneamente. NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS É proibido o transporte vertical de trabalhadores, utilizando o equipamento de guindar conectado diretamente em cintas no munk do caminhão para elevar o trabalhador até um ponto mais alto da obra. Atenção especial será dada aos cabos de roldanas e ganchos com trava e especificação aço, cordas, correntes, do peso que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. Deve ser indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. Irregularidades no cabo de aço. Grampo Leve Grampo Pesado Para cada uma dessas irregularidades o cabo deve ser substituído. Forma correta de fixação dos grampos (clipes) para cabo de aço, conforme NBR 6494/1990. COLOCAÇÃO CORRETA DAS PRESILHAS Torres e Elevadores As torres dos elevadores devem estar afastadas das redes elétricas ou estar isoladas conforme normas específicas da concessionária local. As torres dos elevadores devem ser montadas de maneira que a distância entre a face da cabina e a face da edificação seja de, no máximo, 60cm (sessenta centímetros). A base onde estão instalados o guincho, o suporte da roldana livre e a torre dos elevadores tracionados a cabo, deve ser de concreto, nivelada, rígida e dimensionada por profissional legalmente habilitado. Torres e Elevadores O trecho da torre do elevador acima da última laje deve ser mantido estaiado observando-se o seguinte: a) nos elevadores tracionadosa cabo, pelos montantes posteriores,de modo a evitar o tombamento da torre no sentido contrário à edificação; A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma. Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painéis fixos de, no mínimo, dois metros de altura, e dotada de um único acesso, o entelamento da torre é dispensável. As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento. Torres e Elevadores É Vedado, proibido: transportar materiais com dimensões maiores que as dimensões internas da cabine no elevador; transportar materiais apoiados nas portas da cabine; transportar materiais do lado externo da cabine, exceto nas operações de montagem e desmontagem do elevador; transportar material a granel sem acondicionamento apropriado; adaptar a instalação de qualquer equipamento ou dispositivo para içamento de materiais em qualquer parte da cabina ou da torre do elevador. Elevadores e Transporte de Materiais Os elevadores de materiais tracionados a cabo devem dispor: sistema de frenagem automática; sistema de segurança eletromecânica instalado a dois metros abaixo da viga superior da torre do elevador; sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do motor; interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis fechados; sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassar a capacidade permitida. Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão em cada pavimento para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro a fim de garantir comunicação única através de painel de controle de identificação de chamada. Elevadores e Transporte de Materiais Nos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos é obrigatória a instalação de pelo menos um elevador de passageiros devendo seu percurso alcançar toda a extensão vertical da obra. É proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros nos elevadores tracionados a cabo. Elevadores de Passageiros Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 27 18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS Torre de elevadores A estrutura da torre deve estar aterrada eletricamente. Os elementos estruturais, componentes da torre, devem estar em perfeitoestado. O estaiamento ou fixação das torres à estrutura da edificação deve ser a cada laje ou pavimento. O elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da execução da 7ª laje dos edifícios em construção com 8 ou mais pavimentos, ou altura equivalente. As torres de elevadores de materiais devem ser revestidas de tela gavalnizada quando a cabine não possuir fechamento completo. Deve possuir sistema de segurança eletromecânico situado a 2m abaixo da viga superior da torre, ou outro sistema que impeça o choque da cabina com a torre. A distância entre a cabine e o topo da torre deve ser de 4m. SST na Construção Civil – Nova NR18 28 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Os elevadores com abertura lateral devem possuir guarda-corpo. O estaiamento ou fixação das torres à estrutura da edificação deve ser a cada laje ou pavimento. Deve haver proteção das partes perigosas como motores, cabos de aço e roldanas. SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 29 Dispositivos de segurança para elevador de carga e passageiros Quando houver irregularidades no elevador de materiais quanto ao seu funcionamento e manutenção do mesmo, estasserão anotadas pelooperador em livro próprio e comunicadas, por escrito, ao responsável da obra. O operador deve ser qualificado de acordo com os requisitos da NR-18. Quando houver transporte de carga o comando deve ser externo. CONDIÇÃO ABAIXO DO PADRÃO – situações presentes no ambiente de trabalho que favorecem a concreti- zação do risco à integridade física e/ou mental do trabalhador. São deficiências técnicas e/ougerenciais. Posto do operador Sistema comum para acionamento (quadro de lâmpadas). Deve ser dotado de chave de partida e bloqueio que impeça o seu acionamento por pessoa não- autorizada. O posto do operador deve ser isolado, dispor de proteção contra queda de materiais e os assentos devem atender a NR-17. Deve ser fixada uma placa no interior do elevador contendo a indicação de carga máxima ea proibição de transporte simultâneo. Em todos os acessos à torre do elevador deve ser instalada uma barreira (cancela) de, no mínimo, 1,80m. Rampas de acesso. Os dispositivos de acionamento devem estar presentes em todosos andares. Freio manual situado dentro da cabina, interligado ao interruptor de corrente, que quando acionado desligue o motor. Dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela) quando o elevador não estiver no nível do pavimento. SST na Construção Civil – Nova NR18 Gruas A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar a 3m de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede; É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham os trabalhadores a risco. A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h. Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a 72 Km/h. É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içar cargas inclinadas ou em diagonal ou potencialmente ancoradas como desforma de elementos pré-moldados. É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a grua não estiver em funcionamento. Gruas Itens de Segurança: limitador de momento máximo; limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação; limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão; alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco; placas indicativas de carga admissível ao longo da lança; luz de obstáculo (lâmpada piloto); trava de segurança no gancho do moitão; cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança; limitador de giro; anemômetro; dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo; proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador; MONTAGEM E OPERAÇÃO Gruas e Mini Gruas Projeto Entrega do chumbador Concretagem do chumbador MONTAGEM Instalação rede elétrica Mobilização do Guindaste Montagem da máquina TESTE DE CARGA MONTAGEM Fase 1: Projeto Contratação de sinaleiro Obrigatório treinamento específico Obrigatório certificado Obrigatório classificação na CTPS Compra de colete + apito Contratação de rádios com frequência específica. Compra de cintas, estropos, anilhas e outros acessórios Compatíveis com capacidade da máquina Certificado e rastreabilidade Cintas reserva Gruas e Mini Gruas Fase 1: Projeto Projeto elétrico Cabos elétricos compatíveis (Distância Vs Consumo) – Rota do cabo (aérea ou subterrânea) Gerador INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES SÃO A CAUSA #1 DE FALHAS MECÂNICAS Gruas e Mini Gruas Raio de alcance da lança (útil vs real) Raio da contra-lança Obstáculos e distâncias mínimas » Cremalheira » Alta Tensão (5m) » Postes e vizinhos (3m) Local de carga e descarga Caminho seguro Estoque de material Plataformas Frequência do Rádio específica Responsáveis (operador, sinaleiro, engenheiro da obra) Projeto de instalação Dados básicos do locador, máquinas e responsável técnico. Fase 2: Entrega chumbador na obra Plano de Cargas (NR18 Anexo III) Croqui de instalação Gruas e Mini Gruas Fase 3: Concretagem do chumbador Gruas e Mini Gruas Fase 4: Instalação elétrica Necessária para concluir montagem da grua Rota de cabos: aéreo vs subterrâneo Cuidado com interrupção de energia Instalação provisória de disjuntores Transformador Local de instalação Proteção contra alagamento Gruas e Mini Gruas Fase 5: Mobilização do guindaste Isolamento de área Giro entre patolas Caminho seguro Quadrante de trabalho Compactação do piso Gruas e Mini Gruas Fase 5 Mobilização do guindaste Gruas e Mini Gruas Fase 6: Montagem da Grua Isolamento de área Queda de peças e materiais FINALIZANDO Gruas e Mini Gruas As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe. Andaimes e Plataformas de Trabalho Na montagem e desmontagem: qualificados com específico para o tipo de trabalhadores treinamento andaime; é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte; as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua queda acidental; os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento. Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. Andaime Tubular Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamento acidentais. Andaimes Móveis Andaime Tubular Montagem de Andaime (animação) Pés dos Andaimes Sapatas Barra de ligação das bases Barra de travamento transversal SSeeggmmeenntotoss laLtaetreariasis As barras de travamento devem ser colocadas de três em três módulos, no sentido transversal e opostas entre si de forma a formar um X. Primeiro módulo Segundo módulo terceiro módulo Vídeo – Explicativo – Vale ANDAIMES https://www.youtube.com/watch?v=Uc5R_KCzfJk Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos. Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos; O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de amarração, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas. Andaimes Simplesmente Apoiados Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que apresente resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de objetos. Andaimes Fachadeiros Andaimes em Balanço / Suspensos Devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes. A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer oscilações. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso. É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar. É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos. Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos. usuários e pelo É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas. Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato. 30 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 18.15 ANDAIMES Andaime fachadeiro Dispor de proteção com tela de material resistente. Fixada a estrutura da construção por meio de amarração e entroncamento. O dimensio- namento, a estrutura de sustentação e a fixação devem ser realizados por profissional legalmente habilitado. Deve possuir acesso seguro por meio de escadas ou pelos própriospavimentos. Encaixes travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar. Dispor de piso com forração completa, antiderrapante, nivelado e de sistema guarda-corpo com rodapé em todo o perímetro. Em hipótese alguma o cabo guia deve ser fixado ao andaime. O cabo de segurança adicional deve ser ancorado à estrutura. Cinto de segurança tipo pára-quedista contra risco de quedas,sendo obrigatória sua utilização em trabalhos realizados a partir de 2m de altura do piso. SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 31 Andaime suspenso Oandaime deve ser fixado à construção naposição de trabalho, para que este não se afaste durante asatividades. Manter o andaime o mais nivelado possível, inclusive durante seu deslocamento vertical. Sair do andaime sempre que ventar fortemente ou ao menor sinal de chuva. Retirar diariamente a massa que cair nos tambores dos guinchos antes que endureça. Não pendurar materiais (baldes, galões detinta, etc.) no lado externo do guarda-corpo. O engate do mosquetão no trava-quedas deve ser feito antes da entrada no andaime suspenso e só desengatado quando o trabalhador estiver fora do andaime. ATO ABAIXO DO PADRÃO – ocorrência onde existiu o desrespeito às normas, padrões e procedimentos de segurança ou operacional. A largura mínima da plataforma de trabalho é de 0,65m. Dispor de sistema guarda- corpo com rodapé, exceto o lado da face do trabalho. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista com trava-quedas, eeste ligado acabo-guia. Cabo guia fixado em estrutura independente a de fixação e sustentação do andaime suspenso. Trava-quedas de segurança para proteção dotrabalhador contraquedas em operações ou movimentaçãovertical ou horizontal. SST na Construção Civil – Nova NR18 Cadeiras Suspensas Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. Os pontos de ancoragem devem: estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação; suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf; constar do projeto estrutural da edificação; ser constituídos de material resistente às intempéries, como cabo de aço inoxidável ou material de características equivalentes. Sistema Fixo para Cadeira Suspensa Sistema Fixo de Ancoragem para Cadeira Suspensa Sistema Móvel de Contra Peso para Cadeira Suspensa Sistema de Ancoragem para Cadeira Suspensa Tipo Contra Peso Cabos de Aço e de Fibra Sintética NBR 6327/83 - Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 vezes a carga máxima de trabalho. Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste. Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança, deverá ser dotado de alerta visual amarelo. CADEIRA SUSPENSA UTILIZANDO CABO DE AÇO E CORDA Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser interditados ou protegidos contra queda de material. Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível. Telhados e Coberturas É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança. Nos locais sob as áreas onde se executam trabalhos em telhados em telhados e ou coberturas, obrigatoriamente o seu perímetro deverá ser sinalizado e isolado. Atenção à concentração de cargas em um mesmo ponto sob o telhado ou cobertura. NR 35 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ALTURA Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda, cabendo responsabilidades para o Empregador e para os Trabalhadores. Linha de Vida: Cabo de aço fixado ou instalado em tubos metálicos ou entre vãos de parede por meio tipo parabolt, onde o trabalhador deve conectar o conjunto cinto de segurança e talabarte. Nota: O cinto de segurança utilizado pelo trabalhador deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem – Linha de Vida. Linha de Vida: Cabo de aço fixado ou instalado em tubos metálicos ou entre vãos de parede por meio tipo parabolt, onde o trabalhador deve conectar o conjunto cinto de segurança e talabarte. NO BRASIL, OS TRÊS PRINCIPAIS E MAIS GRAVES ACIDENTES EM OBRAS SÃO: CHOQUES ELÉTRICOS QUEDAS SOTERRAMENTOS COMPONTES DO SPIQ NR35 SPIQ-NR35 Linha de Vida Fixa SPIQ-NR35 Linha de Vida Temporária SPIQ NR35 SPIQ NR35 Item 18.12.32 PEMT Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho 18.12.32 No caso de utilização de plataforma de chassi móvel, este deve ficar devidamente nivelado, patolado ou travado no início da montagem das torres verticais de sustentação da plataforma, permanecendo dessa forma durante o seu uso e desmontagem. Plataforma elevatória móvel de trabalho - PEMT VÍDEO EXPLICATIVO – PLATAFORMAS AÉREAS Tesoura Unipessoal TIPOS DE PEMT Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho Mastro Telescópica Articulada TIPOS DE PEMT Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho PARA EVITAR ESTES TIPOS DE RISCOS PORQUE UTILIZÁ-LAS? E MAIS ESTES: PORQUE UTILIZÁ-LAS? PARA QUE A INFORMAÇÃO POSSA PROTEGÊ-LOS! PORQUE TREINÁ-LOS? PORQUE TREINÁ-LOS? PORQUE UM OPERADOR PODE EVITAR ATITUDES DE RISCO E MODIFICAÇÕES COM SEGURANÇA DUVIDOSA NAS PLATAFORMAS PORQUE TREINÁ-LOS? QUAIS OS RESULTADOS DA FALTA DE TREINAMENTO ADEQUADO? ACIDENTES NEGLIGÊNCIA IMPRUDÊNCIA CONSEQUÊNCIAS QUAIS OS RESULTADOS DA FALTA DE TREINAMENTO ADEQUADO? AQUI O OPERADOR NÃO INSPECIONOU O SOLO MOVIMENTO E DESLOCAMENTO Verificação do percurso Tipo e peso da maquina Caminhar pela rota Resistência do terreno/laje Perigos aéreos Rampas Terreno irregular ou enlameado Conscientização do meio Poços, fossos, depósitos subterrâneos, esgotos tanques no subsolo, valas Deslocar a máquina Material não compactado . Condições do solo Proximidade a escavações Porões e depósitos subterrâneos Áreas pavimentadas Galerias subterrâneas Condições atmosféricas >>> Posição de deslocamento Observação Conscientização do meio Pessoal Rampa Sistema de alerta Velocidade e deslocamento MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS PREPARAÇÃO Condições do solo Área de Trabalho Sistemas de estabilidade Assegurar que a PTA está nivelada Escolha adequado do equipamento PREPARAÇÃO Condições do solo Barreiras Área de Trabalho Sistemas de estabilidade Assegurar que a PTA esta nivelada Colisão com outro veículo MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO - Carga nominal MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO Vento e clima O fabricante determina a velocidade máxima do vento permitida Equipamento para medição do vento (Anemômetro) na altura de trabalho MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO - Observação atenta ao redor MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO - Observação atenta ao redor MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO Observação atenta ao redor Comandos de operações MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS OPERAÇÃO Observação atenta ao redor Comandos de operações Pressão de apoio sobre o solo nas rodas/patolas MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS PERIGOS ELÉTRICOS A maioria das plataformas não são isoladas eletricamente Linhas elétricas Iluminação Antena e cabos Procedimentos de emergência MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA/PLATAFORMAS Somente pessoal CAPACITADO deve ter permissão para operar a plataforma elevatória; - Deve portar crachá de identificação; Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cintos de segurança com dois talabartes fixados em pontos de ancoragens apropriados. MÉTODOS DE OPERAÇÃO SEGURA E RISCOS FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS EM CANTEIRO DEOBRA & MÁQUINAS DE OBRA Ferramentas e Equipamentos da Construção Civil -1- Ferramentas e Equipamentos da Construção Civil -2- MÁQUINAS DE OBRA -1- MÁQUINAS DE OBRA -2- MÁQUINAS DE ASFALTO Pavimentação MÁQUINAS DE TERRAPLENAGEM Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 EXEMPLOS: FUNÇÃO/ATIVIDADE E SEUS RISCOS EM CANTEIROS DE OBRA SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 15 Riscos inerentes à função: Ruído, vibração, calor e radiação solar. Poeira. Postura Inadequada, esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso. Cortes de membros inferiores, quedas em mesmo nível ou com diferença de nível e choque elétrico. EPI: Uso contínuo P1 Somente operador treinadoe capacitado pode operar oequipamento. Umedecimento prévio do material a ser operado, sendoobrigatório o operador usar a máscara respiratória facial para poeiras em suspensão. RISCO – capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. Martelete pneumático É importante quehajao revezamento na operação, devido à vibração excessiva gerada pelo equipamento. É preciso verificar se todas as conexões e junções dos tubos do martelo pneumático estão corretamente montadas econectadas. O mangote não pode ter adaptações ou emendas que possam oferecer riscos. Contaminação por poeiramineral em suspensão. Equipamento em bom estado de utilização, compressão internaadequada. Protetor respiratório descartável filtro P1 contra poeiras enévoas. SST na Construção Civil – Nova NR18 34 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Pedreiro Riscos inerentes à função: Ruído. Poeira, cimento e argamassa. Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso. Queda em mesmo nível ou com diferença de nível. EPI: Uso contínuo Quando necessário Luva de PVC/Látex para proteção das mãos contra agentes químicos. SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 35 Riscos inerentes à função: Ruído. Poeira. Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso. Corte de membros superiores, choque elétrico e queda de mesmo nível ou com diferença de nível. EPI: Uso contínuo Quando necessário Acabamento com cerâmica Para a operação de equipamentos elétricos manuais é necessário que se tenha trabalhador treinado pela empresa. RESPONSABILIDADE CIVIL – Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Art. 927. “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” Luva química para trabalhos em que seja inviável a utilização da luva convencional. Proteção contra projeção de partículas. Em serviços de acabamento com cerâmica e gesso, deve ser utilizada luva química. Deve ser realizada manutenção periódica. Deve possuir duplo isolamento: tomada com 3 pinos (fase, neutro e terra). SST na Construção Civil – Nova NR18 38 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Trabalhos com furadeira manual Riscos inerentes à função: Ruído. Postura inadequada e levantamento e transporte manual de peso. Corte de membros superiores, choque elétrico e queda de mesmo nível ou com diferença de nível. EPI: Uso contínuo Quando necessário Para operação de equipamentos elétricos manuais é necessárioque a empresa tenha trabalhadores treinados. Luva de segurança pigmentada com a finalidade de proteger a mão do trabalhador contra cortes acidentais. Deve possuir duplo isolamento: tomada com três pinos (fase, neutro e terra). Deve ser realizada manutenção periódica. SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 EXEMPLOS: ARMAZENAMENTO ALMOXARIFADO SINALIZAÇÃO SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 39 18.24 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS Canteiro O armaze- namento deve ser feito de modo a não atrapalhar a circulação, principalmente de saídas de emergências e acessos a extintores. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre o piso instável, úmido ou desnivelado. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma ealtura que garantam a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio. SST na Construção Civil – Nova NR18 40 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 Almoxarifado É necessá- rio que setenha extintor de incêndio dentro ou próximo à área do almoxarifado. Deve ser mantido limpo e organizado. SST na Construção Civil – Nova NR18 42 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 18.27 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA SST na Construção Civil – Nova NR18 Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil/ES – NR-18 41 18.26 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Extintores de incêndio Água Pó químico seco CO 2 FOGO CLASSE A: FOGO CLASSE B: FOGO CLASSE B: Materiais sólidos Líquidos inflamáveis Líquidos inflamáveis Ex.: madeira, borracha, Ex.: álcool, gasolina, óleo Ex.: álcool, gasolina, óleo papel, plástico, etc. diesel, tintas e vernizes, etc. diesel, tintas e vernizes, etc. FOGO CLASSE C: FOGO CLASSE C: Equipamentos elétricos Equipamentos elétricos energizados energizados Ex.: serra circular, policorte, Ex.: serra circular, policorte, betoneira, painéis elétricos, etc. betoneira, painéis elétricos, etc. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Os empregadores devem adotar medidas de prevenção contra incêndios, providenciando para todos trabalhadores informações sobre a utilização dos equipamentos de combate ao incêndio, procedimentos para evacuação, instalar dispositivos de alarme sonoro e sinalização adequada em caso de emergência nas saídas, corredores e escadarias. SST na Construção Civil – Nova NR18 Anexo I – Treinamentos Segue na NR18 – outros treinamentos
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