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APOSTILA 2 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

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Prévia do material em texto

19/02/24, 17:01 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/COM_RESOCO_19/unidade_2/ebook/index.html#section_1 1/31
RESPONSABILIDADERESPONSABILIDADE
SOCIAL CORPORATIVASOCIAL CORPORATIVA
Esp. Carolina Braz Pimentel
IN IC IAR
19/02/24, 17:01 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/COM_RESOCO_19/unidade_2/ebook/index.html#section_1 2/31
introdução
Introdução
Nunca as pessoas tiveram tanto acesso à informação como atualmente. Mas,
apesar da quantidade impressionante de dados disponíveis hoje, como é
possível viver numa sociedade tão ignorante em assuntos que deveriam ser
de domínio público?
Sobre os assuntos que deveriam ser de domínio de todos, qual é a diferença
entre sexo e gênero? Todos temos a mesma orientação sexual? Como o sexo
interfere na identidade de gênero? Quais os direitos das pessoas que vivem
com de�ciência? Quais fatores in�uenciam no tratamento e�caz de pessoas
com dependência química? Qual o papel da sociedade, governos e empresas
na promoção pela igualdade entre os gêneros, na diversidade sexual, na
inclusão de pessoas com de�ciência e na ressocialização de ex-dependentes
químicos? E o mais importante: onde obter informação de verdade? Vamos
descobrir juntos nesta unidade.
19/02/24, 17:01 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/COM_RESOCO_19/unidade_2/ebook/index.html#section_1 3/31
O ser humano é uma criatura diversa. Não existe nenhuma pessoa
exatamente igual à outra, mesmo em casos de gêmeos univitelinos –
idênticos, em que não conseguimos enxergar diferenças a olho nu – que
diferem no seu DNA e em suas personalidades, gostos, preferências e
atitudes.
Se somos, essencialmente, diferentes, por que é tão difícil aceitar e respeitar
essas diferenças? Por que a sociedade procura com tanto empenho formar
padrões e persegue quem está fora deles ou luta para quebrá-los? Por que as
empresas não incentivam e investem na diversidade?
O que é Diversidade Cultural?
Para compreender plenamente o que é diversidade cultural, faz-se necessário
discutir, primeiramente, sobre cultura. Cultura é, segundo Orson Camargo, do
ponto de vista da sociologia, tudo aquilo que é criado pelo ser humano, todo
o produto da inteligência humana. É tudo aquilo utilizado pelas pessoas para
Diversidade CulturalDiversidade Cultural
19/02/24, 17:01 Ead.br
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/COM_RESOCO_19/unidade_2/ebook/index.html#section_1 4/31
se pensar, sentir, agir e se expressar, que pode ser traduzido em ideias,
artefatos, costumes, leis (CAMARGO, 2019, on-line).
Apesar de ser uma constante na vida em sociedade, de�nir um conceito sobre
diversidade cultura, muitas vezes, torna-se complexo. Segundo a mestre e
doutora em Sociologia Maria Tereza Leme Fleury, a diversidade cultural pode
ser de�nida como:
A diversidade é de�nida como um mix de pessoas com identidades
diferentes interagindo no mesmo sistema social. Nesses sistemas,
coexistem grupos de maioria e de minoria. Os grupos de maioria
são os grupos cujos membros historicamente obtiveram vantagens
em termos de recursos econômicos e de poder em relação aos
outros (FLEURY, 2000, p. 20).
Desse modo, um conceito aceito é de que a diversidade cultural agrega mais
de um tipo de pessoas, de culturas, num mesmo local ou instituição,
organizacionalmente falando.
Unindo as duas de�nições, compreende-se que a humanidade tem
capacidade para sentir, agir, pensar e criar de formas diferentes.
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reflita
Re�ita
Um assunto muito polêmico que vem ganhando cada vez mais
espaço nas discussões e nas interpretações é a apropriação
cultural. Normalmente, a apropriação cultural ocorre quando
um grupo ou indivíduo de uma cultura dominante utiliza,
apropria-se, de elementos especí�cos de uma cultura
totalmente diferente e que foi marginalizada ou sofreu
opressão pela sua. Essa prática pode se tornar negativa
quando ocorre a apropriação estratégica de algum elemento
que caracteriza fortemente uma minoria de modo que esse
elemento passa a ser identi�cado como “pertencente” desse
novo grupo ou indivíduo da cultura considerada dominante.
Diversidade Cultural Organizacional
Um importante elemento da multidisciplinaridade nas organizações ocorre
pelo fato de que as pessoas, enquanto recursos intelectuais, adquirem
conhecimentos e experiências diferentes ao longo da vida. Quanto melhor
uma organização consegue gerenciar suas equipes de maneira que pessoas
diversas colaborem nos mesmos projetos, para o mesmo objetivo, maior e
mais e�ciente será sua gama de soluções.
Analisando dessa maneira, parece lógico que as empresas almejem equipes
com pessoas com culturas diferentes umas das outras. Mas não é o que
ocorre muitas vezes, pois, apesar de perder signi�cativamente o elemento da
diversidade, ter equipes culturalmente similares, para muitos, representa
conforto na convivência, facilidade na comunicação e o atendimento a um
público restrito de clientes.
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O mundo nunca foi tão “global” e miscigenado quanto é hoje. As pessoas
trocam de informação e de experiências com uma velocidade nunca antes
vista, e culturas que viviam isoladas por muito tempo atualmente podem ser
experienciadas sem que seja preciso sair do conforto dos seus lares.
Esse movimento de troca faz com que seja cada vez mais imprescindível para
as organizações se preparar para receber e gerenciar uma equipe
culturalmente diversa. E receber os benefícios disso. De acordo com Cox
(apud FLEURY, 2000), os resultados organizacionais podem ser divididos em
qualitativos (satisfação, identi�cação organizacional e envolvimento no
trabalho) e em impactos quantitativos (performance, mobilidade no cargo e
compensação). E podem ainda impactar o nível de atendimento, de turnover ,
de qualidade do trabalho e de lucratividade (FLEURY, 2000, p. 20).
Contudo, deve-se salientar que, para que os resultados de fato aconteçam, é
preciso gerenciar essa diversidade cultural, desde proporcionar ambientes
que incentivem culturas variadas a partir da contratação, de modo que não
bene�ciem ou prejudiquem determinado grupo cultural, reconhecer as
culturas já existentes através de elementos, linguagem e comportamentos
que integrem, até possibilitar um espaço de troca de experiências podem
compor estratégias das organizações para promover uma integração entre o
público diversi�cado. Segundo Cox (apud FLEURY, 2000), os benefícios
gerados pelo gerenciamento e�ciente da diversidade cultural podem ser
listados como:
Atrair e reter os talentos na empresa;
Criar estratégias de marketing para atender segmentos de mercado
diversi�cados;
Fomentar a criatividade e a inovação;
Tornar e�ciente a resolução de problemas;
Tornar a organização mais �exível (FLEURY, 2000, p. 23).
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saiba mais
Saiba mais
O tema diversidade cultural já está no radar
das grandes organizações há muito tempo.
Muitas empresas já consideram como uma
importante estratégia e diferencial
competitivo em relação aos demais
concorrentes.
Para conhecer exemplos de empresas que
fazem da diversidade cultural um dos seus
principais pilares, a Exame realizou um
levantamento de 15 empresas que são
referência no assunto, acesse a matéria As 15
melhores empresas em diversidade e inclusão
, de Bárbara Ladeia.
ACESSAR
praticar
Vamos Praticar
Buscando formas de serem mais competitivas em relação a concorrentes, muitas
organizações investem na gestão da diversidade cultural entre seus quadros de
funcionários. Lidando com os desa�os de se trabalhar com uma equipeessencialmente diferentes, as empresas conseguem colher os resultados positivos
do trabalho sinérgico dessa equipe. Em relação aos impactos positivos da
diversidade cultural para as organizações, assinale a alternativa correta.
https://exame.abril.com.br/negocios/as-15-melhores-empresas-em-diversidade-e-inclusao/
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a) Uma equipe diversi�cada gera mais di�culdade de comunicação e torna
mais difícil tomar decisões de forma unânime.
b) Uma equipe culturalmente diversi�cada pode proporcionar uma maior,
mais criativa e e�ciente gama de soluções para as empresas.
c) Os cuidados com uma equipe diversi�cada são os mesmos de uma equipe
com pessoas de um mesmo grupo cultural.
d) Uma equipe culturalmente diversa só vai ser apta a criar soluções e
serviços para um grupo cultural especí�co.
e) Trabalhar com equipes culturalmente diversa torna a empresa sem
identidade e a organização �ca com sem segmentação de produtos.
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Atualmente, um dos principais temas de discussão em praticamente todos os
círculos gira em torno da igualdade de gênero e da diversidade sexual. Além
das diferenças entre homens e mulheres, hoje em dia se faz luz entre as
disparidades e e crimes também em relação aos grupos LGBTQ+.
Em um país como o Brasil, por exemplo, onde as mulheres representam,
segundo o IBGE, 51,5% da população e os homens 48,5%, apenas 10,5% dos
assentos da câmara do deputados são ocupados por mulheres e o salário
médio de uma mulher equivale a 68% do salário médio de um homem (IBGE,
2016, on-line).
Orientação Sexual e Identidade de Gênero
Apesar de muito se discutir sobre temas como igualdade de gênero,
homofobia e feminismo, entre outros, muitas pessoas ainda se confundem ao
de�nir conceitos, além da grande quantidade de informação equivocada que
é disseminada pela internet hoje em dia.
Diversidade: Gênero eDiversidade: Gênero e
SexualidadeSexualidade
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Visando democratizar e tornar acessíveis informações corretas e con�áveis, a
Universidade Federal de Santa Catarina publicou um glossário com a de�nição
de diversos verbetes, além dos citados a seguir, relacionados à diversidade. O
Glossário da Diversidade, 2017, traz conceitos de diversidade sexual e de
gênero, de direitos humanos, pessoas com de�ciência e relações étnicos-
culturais, entre outros.
Para um entendimento e discussão corretos sobre o tema, faz-se necessário
de�nir sexo, gênero, identidade de gênero e orientação sexual:
1. Sexo : o sexo se refere à características, do ponto de vista da
biologia, que já nascem com os indivíduos, ou seja, são inatas. Sexo é
uma distinção biológica relacionada ao masculino e feminino.
2. Gênero : o gênero é uma distinção social relacionada, basicamente, a
papéis de homens e mulheres. O gênero é atrelado a convenções
sociais, que são mutáveis, do que é considerado “coisa de mulher” ou
“coisa de homem”, desde características físicas até demonstrações
emocionais.
3. Identidade de gênero : é o gênero com o qual uma pessoa se
identi�ca e que não necessariamente é o gênero correspondente ao
seu sexo. Uma pessoa pode se identi�car como homem, mulher, ou
algum outro considerado fora dos “padrões” e até com nenhum
gênero.
4. Orientação sexual : a orientação sexual está relacionada com a
atração física e emocional entre as pessoas. Um indivíduo pode ser
assexuado, bissexual, heterossexual, homossexual ou panssexual.
(TOURINHO, 2017, p. 13; 14; 15).
A partir da análise das de�niçòes, é possível perceber as diferenças entre
orientação sexual e identidade de gênero. Ambas são relacionadas a como o
indivíduo se identi�ca e se sente e a como ele se sente atraído por outras
pessoas. O que é importante �xar é que uma não está, necessariamente,
diretamente relacionada à outra. Por exemplo, é possível uma pessoa se
identi�car como mulher e ser também homossexual, ou heterossexual ou
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assexuada. É possível uma pessoa se identi�car como um homem
 transgênero – nasceu com o sexo feminino, mas se identi�ca como homem –
e ser heterossexual, se ele se sentir atraído por mulheres.
saiba mais
Saiba mais
Com o intuito de formalizar projetos e ações
que gerem impacto positivo na comunidade
LGBT, o Instituto Ethos criou um manual em
que apresenta para as empresas quais
compromissos elas podem �rmar, e como
colocar em prática, para promover o acesso a
direitos humanos por essa minoria.
O material é gratuito, está disponível no
portal do Instituto Ethos e fornece diversas
informações sobre o tema. Para ver mais,
acesse a matéria O compromisso das
 empresas com os Direitos Humanos LGBT.
ACESSAR
Igualdade de Gênero e diversidade Sexual
no Ambiente de Trabalho
O preconceito sofrido por ser de determinado sexo, masculino ou feminino, é
o que se de�ne por desigualdade de gênero.
A desigualdade entre os gêneros é uma forma de diferenciação de modo que
há desfavorecimento de algum dos gêneros e que ocorre historicamente, e de
maneiras diferentes, de uma cultura para outra. Normalmente, a
desigualdade de gênero é ligada apenas aos sexos masculino e feminino,
porém ela se estende a toda identi�cação de gênero.
https://www.ethos.org.br/cedoc/o-compromisso-das-empresas-com-os-direitos-humanos-lgbt/#.XSNv6uhKjcc
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A busca pela igualdade de gênero e diversidade sexual trabalha para que haja
igualdade no tratamento, oportunidades e reconhecimento entre os sexos e
gêneros e o direito de as pessoas vivenciarem livremente sua orientação
sexual.
De acordo com o Glossário da Diversidade da Universidade Federal de Santa
Catarina, a luta pela igualdade entre os gêneros e os sexos é de�nida como
feminismo. Ele de�ne como homofobia o ódio e a aversão, muitas vezes
expressa de forma violenta, contra pessoas homossexuais. Atualmente, no
Brasil, a homofobia é considerada um crime (TOURINHO, 2017, p. 15).
O posicionamento das empresas em relação à igualdade de gênero e à
diversidade sexual não proporciona impactos apenas ao ambiente
corporativo, mas também a toda comunidade na qual a organização está
inserida e para a sociedade.
É no ambiente de trabalho que, muitas vezes, essas desigualdades são mais
sentidas. Segundo o IBGE, no Brasil, o salário médio de uma mulher
representa 68% do salário médio de um homem. O instituto aponta ainda
que, apesar de serem pior remuneradas, a proporção de mulheres que
concluíram o ensino superior é maior que a dos homens. Além disso, a
discriminação contra homossexuais no ambiente de trabalho é tão
expressiva, ou muitas vezes maior, que a contra as mulheres (IBGE, 2016, on-
line).
Dentre as práticas que podem ser implementadas pelas empresas para
suprimir esse tipo de discriminação, está a seleção e contratação de pessoas.
Possibilita-se um processo de ingresso justo e igualitário que valorize as
competências e quali�cações, além de não diferenciar homens, mulheres,
nem pessoas com orientações sexuais consideradas fora do padrão. Após a
contratação, é preciso oferecer a mesma remuneração para homens e
mulheres que desempenham as mesmas funções nas mesmas condições de
trabalho e promover um plano de carreira que não favoreça homens em
detrimento às mulheres, ou demais gêneros.
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Ao proporcionarum ambiente de trabalho igualitário, é necessário ainda – o
que, muitas vezes, se torna um desa�o – garantir que as especi�cidades de
cada sexo sejam consideradas. Como nos casos de gravidez, muitas são as
empresas que possibilitam para as mulheres retornarem de maneira
gradativa da licença- maternidade e que disponibilizam aos homens mais
tempo do que os 5 dias garantidos por lei de licença paternidade.
saiba mais
Saiba mais
O Instituto Brasileiro de Geogra�a e
Estatística (IBGE), por meio de seu canal no
YouTube, produziu uma série de vídeos para
explicar as motivações e utilidade das
pesquisas que realiza, além de trazer mais
informações acerca dos temas com o qual
trabalha.
Para saber mais, acesse o vídeo Homem e
mulher: quem ganha mais e outros dados por
gênero , que aborda temas como sexo,
gênero e suas diferenças, além de apresentar
as diferenças de gênero enfrentadas no
Brasil.
ASS I ST IR
praticar
Vamos Praticar
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Uma das maiores di�culdades encontradas na discussão sobre igualdade de gênero
e diversidade sexual está na disseminação de informação correta e democrática,
acessível. É normal, em discussões, existirem confusão e equívocos em conceitos
que não têm nenhuma relação direta. Acerca das de�nições sobre sexo, gênero e
orientação sexual, assinale a alternativa correta.
a) Orientação sexual, identidade de gênero e sexo são sinônimos para
designar as mesmas condições biológicas.
b) A identidade de gênero é uma característica biológica inata das pessoas,
que designa aspectos que são divididos entre aspectos masculinos e
aspectos femininos.
c) A orientação sexual de uma pessoa está diretamente relacionada ao seu
sexo e de sua identidade de gênero.
d) Sexo se refere a uma característica biológica inata das pessoas,
diferenciando-as entre masculino e feminino.
e) A identidade de gênero é de�nida desde que uma pessoa nasce, de acordo
com o seu sexo.
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De acordo com o censo demográ�co feito pelo IBGE em 2010, no Brasil
existem 45,6 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de de�ciência, o
que representa cerca de 23,9% da população brasileira (IBGE, 2010, p. 73).
Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência de 2015, uma
pessoa com de�ciência pode ser de�nida como:
[...] aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
(BRASIL, 2015, p. 9).
Assim, pode-se perceber que uma parcela considerável da população possui
alguma necessidade especial e nem se dá conta disso. Ao re�etir sobre tudo o
que nos rodeia, é possível observar que as cidades, a vida urbana, não são
projetadas para fornecer acesso a todos os direitos fundamentais garantidos
pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Equidade: Pessoas comEquidade: Pessoas com
De�ciênciaDe�ciência
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Acessibilidade e Mobilidade
Mesmo que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência normatize
que as empresas com mais de 100 colaboradores devem começar a cumprir a
cota de pessoas com de�ciência (PCD), poucas são as organizações que se
preparam em questões de acesso à informação, estrutura e suporte para
receber essas pessoas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas traz
normativas que regulamentam a acessibilidade de edi�cações públicas e
comerciais, porém a falta de �scalização faz que com que nem sempre essa
regulamentação seja cumprida.
As di�culdades estruturais não se limitam apenas ao ambiente de trabalho;
há descaso com os direitos humanos das pessoas com de�ciência é
observado também no acesso às instalações de prédios públicos, que
deveriam servir de exemplo para toda a sociedade. Poucas são as prefeituras,
por exemplo, que estão preparadas para receber pessoas com limitações
motoras, auditivas ou de visão.
Entretanto, não basta apenas que as edi�cações sejam acessíveis, antes é
preciso chegar até elas. Locomover-se nas cidades é mais um desa�o para
quem convive com alguma limitação. A falta de preparo pode ser notada nas
calçadas esburacadas, sem guia rebaixada e sem piso tátil, na falta de
semáforos para pedestres com sinais sonoros, nas rampas com inclinação
fora da norma e que são impossíveis de vencer, no grande número de
degraus e escadarias e, principalmente, na falta de informação e respeito.
19/02/24, 17:01 Ead.br
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saiba mais
Saiba mais
Você já parou para pensar em todas as
pessoas indo e vindo a todo lugar? Gente
subindo e descendo escada, gente
atravessando a rua. A mulher de salto alto
andando pela calçada. O pai empurrando o
carrinho de bebê. O senhor de bengala
tentando pegar o ônibus. A moça cega com o
cão-guia e bengala. Nós vivemos num mundo
cheio de estímulos sensoriais e que foi,
basicamente, construído para pessoas sem
nenhum tipo de di�culdade. Repare que eu
não disse de�ciência e sim di�culdade. Se a
moça com salto enfrentou problemas em
andar numa calçada, imagina o cadeirante
que tem que passar por isso todos os dias.
Sem escolha.
Em sua coluna “Mão na Roda”, no texto
Realidade da mobilidade urbana: a
mobilidade é acessível?, Tulio Mendhes,
cadeirante estudante de direito de
Uberlândia, narra sua saga para se
locomover numa cidade sem acessibilidade.
Re�ita sobre seu trajeto diário, como você se
locomove, os lugares que você frequenta.
Quantas pessoas, com de�ciência ou não,
teriam di�culdades para se moverem
livremente na vida?
ACESSAR
As pessoas com de�ciência, na grande maioria dos casos, enfrentam
limitações até mesmo no próprio ambiente familiar. Culturalmente, as
residências no Brasil não são projetadas pensando em promover
acessibilidade para quem tem alguma de�ciência, seja ela momentânea, seja
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/blog/mao-na-roda/post/realidade-da-mobilidade-urbana-mobilidade-e-acessivel.html
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permanente, desde portas com um vão pequeno até banheiros sem barras de
segurança.
Além da questão estrutural, existe o despreparo para lidar com pessoas que
apresentem quaisquer limitações.
Inclusão
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência surgiu para garantir o
acesso aos direitos de todas as pessoas que já expressa na Declaração
Internacional dos Direitos Humanos e, no Brasil, na Constituição Brasileira. Ir
e vir é um direito de todos. Ir e vir com as mínimas condições de
acessibilidade é básico para o desenvolvimento saudável das pessoas.
A acessibilidade, do ponto de vista da pessoa com de�ciência, é de�nida por
Sassaki (apud BARRETO, 2012) em seis categorias:
Acessibilidade Arquitetônica : ausência de barreiras ambientais
físicas, no interior e no entorno dos escritórios e fábricas e nos meios
de transporte coletivo utilizados pelas empresas para seus
funcionários.
Acessibilidade Comunicacional : sem barreiras na comunicação
interpessoal (face a face, língua de sinais, linguagem corporal,
linguagem gestual, entre outros), na comunicação escrita (jornal,
revista, livro, carta, apostila, etc., incluindo textos em braile, textos
com letras ampliadas para quem tem baixa visão, notebook e outras
tecnologias assistivas para comunicar) e na comunicação virtual
(acessibilidade digital).
Acessibilidade Metodológica : livre de barreiras nos métodos e
técnicasde trabalho (treinamento e desenvolvimento de recursos
humanos, execução de tarefas, ergonomia, novo conceito de
�uxograma, empoderamento, entre outros).
Acessibilidade Instrumental : sem barreiras nos instrumentos e
utensílios de trabalho (ferramentas, máquinas, equipamentos, lápis,
caneta, teclado de computador, entre outros).
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Acessibilidade Programática : sem barreiras invisíveis embutidas
em políticas (leis, decretos, portarias, resoluções, ordens de serviço,
regulamentos, entre outros).
Acessibilidade Atitudinal : sem preconceitos, estigmas, estereótipos
e discriminações, como resultado de programas e práticas de
sensibilização e de conscientização dos trabalhadores em geral e da
convivência na diversidade humana nos locais de trabalho (BARRETO,
2012, p. 6).
As estratégias de inclusão devem começar com acesso a serviços de saúde de
qualidade. Muitas limitações e de�ciências exigem acompanhamento médico
mais constante. Empresas que, ao contratar pessoas com de�ciência,
fornecem benefícios relacionados ao acesso à saúde, como plano de saúde ou
acompanhamento médico dentro da empresa, obtêm uma melhora no
desempenho dessas pessoas e, ao estenderem esses benefícios a todos os
colaboradores, promovem o desenvolvimento de toda a organização.
praticar
Vamos Praticar
Ao falar sobre as di�culdades enfrentadas por pessoas com de�ciência, é comum se
deparar com questões que interferem em direitos básicos de todo ser humano,
como o direito de ir e vir livremente. Sobre as di�culdades das pessoas com
de�ciência, assinale a alternativa correta:
a) As barreiras estruturais que as pessoas com de�ciência precisam enfrentar
são, praticamente, inexistentes, uma vez que a sociedade é toda adaptada
para essa parcela da população.
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b) No Brasil, há normas técnicas que regulamentam como todas as
edi�cações, sejam domiciliares, públicas ou comerciais, devem ser
estruturalmente acessíveis para pessoas com de�ciência.
c) Todas as empresas nacionais estão preparadas para fornecer
acessibilidade para pessoas com de�ciência.
d) Uma das principais di�culdades das pessoas com de�ciência é o acesso a
meios de transporte adaptados e que funcionem corretamente.
e) As pessoas com de�ciência devem ser isoladas da população em geral
para conseguirem ter conforto e descansar.
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Não é de hoje que a dependência química, seja de drogas lícitas, seja de
ilícitas, é uma questão de saúde pública no Brasil. Os jovens estão cada vez
mais cedo sendo expostos às drogas e a drogas cada vez mais viciantes.
O uso abusivo do álcool, cigarro, remédios de uso controlado e restrito,
demais drogas lícitas e, principalmente, drogas ilícitas que causam danos não
apenas ao indivíduo, que desenvolve uma dependência química a ponto de
perder a sua capacidade de discernimento e julgamento, muitas vezes �ca
impossibilitado de exercer qualquer atividade remunerada e em casos
extremos chega a viver nas ruas.
Segundo Guerra e Vanderberghe:
[...] a dependência química afeta todas as dimensões da vida de
seus usuários, o que contribui drasticamente para o aumento de
inúmeros problemas encontrados não só em quem usa as drogas,
como também nos contextos sociais em que estão inseridos:
comportamento violento; menor capacidade de julgamento;
di�culdades pro�ssionais; abandono dos estudos; rompimento de
Instituições e uso AbusivoInstituições e uso Abusivo
de Substâncias Psicoativasde Substâncias Psicoativas
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vínculos, inclusive familiares; problemas psiquiátricos, entre outros
(2017, p. 4).
Em uma análise de seus efeitos na sociedade, observa-se como a
dependência química afeta toda a comunidade em que os indivíduos estão
inseridos. E do mesmo modo deve ser sua prevenção e tratamento:
envolvendo todos os elementos sociais relacionados à vida em comunidade.
Substâncias Psicoativas
É possível classi�car as substâncias psicoativas em lícitas, como álcool, tabaco
e remédios, e ilícitas, como cocaína, cannabis, heroína e anfetaminas, entre
outras.
Na maioria dos casos, as pessoas consomem substâncias psicoativas porque
esperam tirar benefício de tal consumo, seja por prazer, seja para evitar
dores, incluindo o consumo social. Mas o seu consumo também implica
potencial de dano, a curto ou a longo prazo (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAÚDE, 2004, p. 12).
Segundo Doering-Silveira e Silveira (2016), as drogas, levando em
consideração seus efeitos psicoativos, podem ser categorizadas em:
Drogas depressoras
São drogas que diminuem a atividade mental. Tais drogas afetam o
cérebro, fazendo com que ele funcione de forma mais lenta. Elas
diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a
capacidade intelectual (DOERING-SILVEIRA, SILVEIRA, 2016, on-line).
Por exemplo: ansiolíticos – como os tranquilizantes –, álcool, inalantes – como
a cola – e narcóticos – como mor�na e heroína.
Drogas estimulantes
São drogas que aumentam a atividade mental. Essas substâncias
afetam o cérebro, fazendo com que ele funcione de forma mais
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acelerada. As anfetaminas, assim como os outros estimulantes,
costumam ser utilizadas para se obter um estado de euforia, a �m
de se manter acordado por longos períodos de tempo ou para
diminuir o apetite. Podem ser utilizadas, ainda, como medicação
para dé�cit de atenção e doenças neurológicas (DOERING-SILVEIRA,
SILVEIRA, 2016, on-line).
Por exemplo: cafeína, tabaco, anfetaminas, cocaína e crack.
Drogas alucinógenas ou psicodislépticas
Drogas que alteram a percepção são chamadas de substâncias
alucinógenas, ou psicodislépticas (DOERING-SILVEIRA, SILVEIRA,
2016, on-line).
Por exemplos: LSD, ecstasy, maconha e outras substâncias derivadas de
plantas ou cogumelos – ayahuasca, ibogaína, sálvia, mescalina e  psilocibina –,
entre outras.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classi�ca os efeitos do consumo
excessivo de drogas em quatro categorias: efeitos crônicos, efeitos agudos ou
a curto prazo, problemas sociais graves e problemas sociais crônicos.
Efeitos crônicos : são os que duram para o resto da vida do
usuário, entre eles a cirrose, câncer de pulmão, en�sema e para as
drogas injetáveis, como a heroína, onde, normalmente, ocorre o
compartilhamento de agulhas, há a transmissão de vírus como o
HIV, e as hepatites A e B.
Efeitos agudos ou a curto prazo : são os que podem ocorrer
imediatamente após o consumo das drogas, como a dose
excessiva, overdose, acidentes em situações onde é necessário
concentração e coordenação, como na condução de veículos,
suicídios e agressões.
Problemas sociais graves : incluem-se nessa categoria as
separações bruscas e as prisões.
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Problemas sociais crônicos : essa categoria contempla a
incapacidade de exercer atividades de trabalho e funções
familiares (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2004, p. 12).
Desse modo, é possível observar mais claramente os efeitos na saúde dos
indivíduos e suas implicações sociais.
Prevenção e Tratamento
Muitos estudos e pesquisas apontam as formas mais e�cientes e difundidas
de prevenção e tratamento da dependência de substâncias psicoativas. A
Organização Mundial da Saúde, em sua pesquisa de “Neurociências: consumo
e dependência de substâncias psicoativas”,descreve as práticas
recomendadas para lidar com a situação. A OMS aponta que:
Em termos de intervenções farmacológicas, podem-se escolher
substâncias ou métodos que inter�ram de uma maneira ou de
outra com a ação da substância no corpo, eliminando as
sensações positivas resultantes do consumo da substância ou
provocando aversão a tal consumo (2004, p. 28).
Dentre as principais formas de prevenção e tratamento, destacam-se as
terapias psico-comportamentais, que focam em alterar os processos
cognitivos que foram adaptados à dependência, intervir nos comportamentos
que levam o usuário à dependência, auxiliar o paciente a passar pelo
processo de abstinência e incutir no indivíduo a capacidade de se enxergar
como pessoa com papel importante na sociedade, aumentar a auto-estima.
A mais importante forma de prevenção é a educação. Deve-se investir numa
educação básica que forneça informação e subsídios para as pessoas
tomarem decisões de maneira consciente e terem uma qualidade de vida
excelente.
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As Organizações e a Ressocialização
O tratamento da dependência química não termina apenas nos métodos
terapêuticos e farmacológicos; a ressocialização desempenha um importante
papel na reinserção do ex-usuário de drogas na sociedade. A falta de
perspectiva no futuro é, inclusive, um dos principais fatores que levam as
pessoas à recaída.
Além disso, as relações de trabalho atuais desempenham, em algum grau,
in�uência na possibilidade de dependência química entre os próprios
trabalhadores. Algumas pro�ssões são reconhecidas pela maior propensão
dos seus pro�ssionais em desenvolver algum vício em drogas. É o caso de
motoristas de caminhões que precisam dirigir por muitas horas seguidas.
Vários são os relatos de motoristas que alegam ter feito uso de substâncias
estimulantes, muitas vezes concomitantemente, como café, pó de guaraná,
“rebite” – um remédio à base de anfetaminas – e cocaína.
saiba mais
Saiba mais
“O rebite age no sistema nervoso central e é
um estimulante que faz o cérebro trabalhar
mais rápido, causando a sensação de falta de
sono. Vários caminhoneiros admitem que
usam a substância para trabalhar.”
Para saber mais, acesse a matéria  “ Você
dorme de olho aberto" , diz caminhoneiro
sobre uso de rebite em estradas do ES”, de
Dyoni Silva.
ACESSAR
As empresas que possuem projetos de ressocialização contribuem não só
ofertando emprego para ex-dependentes químicos, mas também auxiliam no
crescimento econômico da comunidade na qual está inserida.
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml
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praticar
Vamos Praticar
Na maioria dos casos, as pessoas consomem substâncias psicoativas porque
esperam tirar benefício de tal consumo, seja por prazer, seja para evitar dores,
incluindo o consumo social. Mas o seu consumo também implica potencial de dano,
a curto ou a longo prazo.”
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Neurociência : consumo e
dependência de substâncias psicoativas. Genebra: WHO Library Cataloguing-in-
Publication, 2004.
Em relação aos efeitos causados pelo consumo e dependência em substâncias
psicoativas, assinale a alternativa correta.
a) Os efeitos causados pelas drogas lícitas são insigni�cantes, por isso são
comercializadas livremente.
b) Os únicos efeitos que podem ser observados com o uso de drogas são
aqueles imediatos, como a euforia ou calma excessiva.
c) O álcool é a única droga lícita que tem algum efeito negativo, pois as
pessoas podem causar acidentes ao dirigir embriagadas.
d) Tanto drogas lícitas quanto ilícitas podem causar efeitos negativos nos
dependentes químicos, como doenças crônicas e overdoses.
e) Apenas drogas ilícitas, como cocaína e heroína, causam um efeito
duradouro nos usuários, como a transmissão do HIV, por exemplo.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
O ódio que você semeia
Angie Thomas
Editora: Editora Galera
ASIN: : B073SF525D
Comentário: Angie Thomas, em uma narrativa muito
dinâmica, divertida, mas ainda assim direta e �rme, fala
de racismo de uma forma nova para jovens leitores.
Esse é um livro que não se pode ignorar. Uma história
sobre racismo na sua pior forma e sobre descobrir e
usar a sua voz.
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FILME
Livre
Ano: 2014
Comentário: Depois de anos de comportamento
inconsequente, o vício em heroína e a destruição de
seu casamento, Strayed decide mudar. Assombrada
pela lembrança de sua mãe e sem nenhuma
experiência, ela sai para trilhar os milhares de
quilômetros do Paci�c Crest Trail totalmente sozinha.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer de
Livre.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
A conclusão não é nenhuma descoberta grandiosa, nem criativa. Não é
necessário um trabalho extenuante, nem horas a �o de pesquisa de campo e
literária. As pessoas são diferentes. Ser diferente é intrínseco ao ser humano.
O respeito e a aceitação dessas diferenças deveriam ser também, já que
todos nós passamos pela pela mesma situação.
Cabe a todos nós, enquanto comunidade, empresas e poder público
promover práticas que levem informação séria e de qualidade, práticas
inclusivas que promovam a igualdade respeitando as diferenças de cada um,
ou seja, que fomentem a tolerância e o respeito.
referências
Referências
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https://www.youtube.com/watch?v=xMIiMNI6iGU
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https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml

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