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Slides - Nutrição Enteral na Prática Clínica (parte 1) (atualizado em 12-01-2023)

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NUTRIÇÃO ENTERAL NA 
PRÁTICA CLÍNICA
Prof. Dra Cristina Fajardo Diestel – cristinadiestel@nutmed.com.br
Conceito de Nutrição Enteral
“Alimentos para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes na forma isolada ou combinada, de composição
química definida ou estimada, especialmente elaborada para
uso por sondas ou via oral, industrializados ou não, utilizado
exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme
suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar,
ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção
de tecidos, órgãos ou sistemas”.
Terapia Nutricional Oral
Utilizado com o objetivo de aumentar a ingestão
proteico-calórica em pacientes que são incapazes de
atender suas necessidades nutricionais apenas com
alimentos naturais, mesmo com dietas adequadas às
suas condições.
< 75% VET, aproximadamente
A review of reviews: A new look at the evidence for 
oral nutritional supplements in clinical practice. 
 Considerar os suplementos orais como parte do plano
de cuidados para o tratamento da desnutrição
 Oferta calórica, proteica e de micronutrientes
Stratton RJ, Elia M. Clin Nutr Suppl, 2007;2: 5 - 23. 
Terapia Nutricional Oral
RDC nº 21. 13/05/2015 
Indicação de Suplementação Oral
 Nos pacientes idosos que estão desnutridos ou em risco de desnutrição - uso da
TNO para aumentar ingestão calórica, proteica e de micronutrientes: manter ou
melhorar o estado nutricional e melhorar a sobrevida.
 * ingestão oral insuficiente * perda de peso involuntária >5% em 3 meses ou >10%
em 6 meses * IMC < 20 kg/m2
Indicação de Suplementação Oral
USO DO SUPLEMENTO ORAL: 
 • Nos idosos frágeis – para manter ou melhorar o estado nutricional. 
 • Em pacientes idosos após fratura de quadril e cirurgia ortopédica – para 
reduzir as complicações no PO. 
 • Nos pacientes idosos com risco para desenvolver UP - SO hiperprotéico pode 
reduzir o risco. 
Indicação de Suplementação Oral
NAS DOENÇAS CRÔNICAS AGUDIZADAS:
DPOC: 
 Oferta de SO com  densidade calórico e proteica fracionado várias 
vezes aos dia em pequenas quantidades
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 As formulações específicas podem ser úteis quando há necessidade de 
restrição de eletrólitos.
Indicação de Suplementação Oral
PRÉ-OPERATÓRIO:
 Preparo pré-operatório
 Pacientes que não conseguem consumir o suficiente para atingir suas
necessidades nutricionais
 Independente do Risco Nutricional – Imunomodulação
 Câncer TGI alto/ Cabeça e pescoço
 Trauma severo
 Pré-transplante  pacientes desnutridos
Indicação de Suplementação Oral
1. Benefícios: 
 •IMC<20kg/m2 
 •IMC>20kg/m2 + perda de peso 
 •Aceitação da dieta VO entre 60 e 80% 
2.Avaliação Nutricional deve preceder a indicação. 
3. Avaliar e corrigir deficiências nutricionais. 
THE EFFECTS OF THE ADMINISTRATION OF ORAL NUTRITIONAL 
SUPPLEMENTATION WITH MEDICATION ROUNDS ON THE ACHIEVEMENT OF 
NUTRITIONAL GOALS: A RANDOMIZED CONTROLLED TRIAL. 
 Estudo randomizado e controlado 
 234 pacientes desnutridos 
 Média de idade: 71,2 anos (55% homens) 
 SO - 125 ml 
 SO 2x/dia entre as refeições (n = 88) 
 SO durante as medicação: grupo intervenção 1 (n = 66) 2x/dia, às 12 e 17 h. grupo 
de intervenção 2 (n = 80) SO fracionado 4x/dia, às 8, 12, 17 e 20 h. 
 Acompanhamento até a alta ou até quando o SO não era mais necessário, com um 
período máximo de 30 dias. 
A maior frequência de um menor volume de SO durante as medicações aumentou a adesão 
dos pacientes que necessitam de SNO
Clin Nutr 2015; 34(1): 15-9. 
Industrializado x Caseiro
Caseiro: alimentos in natura + suplementos
Indicações de NE via sonda
TGI funcional ou parcialmente funcionante + 
alimentação insuficientemente por via oral
< 60% VET
A nutrição enteral não deve ser instituída a menos que
se espere utilizá-la por pelo menos 5 a 7 dias.
Comprimento Intestinal 
 Altamente variável: 300 – 850 cm
 Média: 620 cm
 A ressecção de 75% ou mais do ID deixa um
paciente com 70 a 100 cm de ID.
 Pacientes com menos de 100 cm de ID sem o cólon
geralmente vão necessitar de NPT.
Trato íntegro - Ingestão inadequada
 Lesões no SNC, depressão grave, anorexia nervosa
 Caquexia cardíaca, câncer
 Queimaduras
 Trauma muscular, cirurgia ortopédica
Dificuldade de acesso ao intestino normal
 Lesões de face e mandíbula, 
 Câncer de boca
 Cirurgia de esôfago
 Deglutição comprometida
 Lesão obstrutiva do esôfago
Comprometimento da digestão e absorção -
Anormalidades funcionais
 Pancreatite
Ligamento de 
Treitz
Comprometimento da digestão e absorção -
Anormalidades funcionais
 Doenças inflamatórias intestinais
 Síndrome de má absorção
 Fístulas entéricas de baixo débito (<500ml/24h
entéricas e <200ml/24h pancreática)
 Síndrome do Intestino Curto (SIC)
Contra-indicações de NE via sonda
Disfunção do TGI ou condições que requerem 
repouso do TGI
 SIC  fase inicial de reabilitação da cirurgia
 Obstrução intestinal
 Sangramento do TGI
 Vômitos incoercíveis / hiperêmese gravídica
Contra-indicações de NE via sonda
 Diarreia refratária
 Fístulas intestinais  alto débito (>500ml/24h)
 Isquemia gastrointestinal
 Instabilidade hemodinâmica
 Íleo paralítico
Onde administrar a Nutrição Enteral?
Considerar:
1. Tempo de uso de Nutrição Enteral
2. Risco de Broncoaspiração
Tempo de uso de Nutrição Enteral
1. Curta duração: sonda nasoentérica  até 6 semanas (Cuidado...)
Objetivo: evitar complicações como:
- migração da sonda para o esôfago,
- aspiração pulmonar,
- lesão da mucosa do TGI pela ponta da sonda,
- infecções das vias aéreas e trato respiratório superior,
- estenose esofágica e paralisia das cordas vocais
- Irritação e erosões nasais
1. Longa duração: ostomia  mais que 6 semanas
(Cuidado...)
Tempo de uso de Nutrição Enteral
GASTROSTOMIA
Outras indicações de Ostomias
 Complicações advindas do uso das sondas de acesso
ao tubo digestivo
 Dificuldade de acesso ao tubo digestivo por via nasal
ou oral
 Anomalias congênitas: atresia esofágica, fístula
traqueoesofágica, alguns tipos de fissura de palato
 Desordens do SNC
Risco de Broncoaspiração
Ângulo Treitz
Piloro
Sonda pós-
pilórica
Recomenda-se a colocação de sonda pós pilórica somente em 
pacientes considerados de alto risco para aspiração: (ASPEN)
 Ventilação mecânica
 >70 anos
 Redução do nível de consciência
 Déficit neurológico
 Refluxo gastroesofágico
Risco de Broncoaspiração
CUIDADO!!!!
MELHOR ACESSO - JEJUNAL
VIA DE ACESSO  GÁSTRICA VERSUS PÓS-
PILÓRICA
Considerar na decisão: 
- velocidade de esvaziamento gástrico
- gastroparesia
- uso de medicamentos inibidores de motilidade gástrica e
digestiva
- risco de aspiração pulmonar
Sondas Nasoenterais
 Dispositivo mais usado em TNE
Sonda 
nasoentérica Sonda levine
Sondas Nasoenterais
Tamanho :
Diâmetro (1 French (F) = 1 Charriére (CH) = 0,33 mm)
Sondas enterais transnasais adulto: 8, 10, 12 e 15F
Sondas enterais transnasais pediatria: 4, 6 e 8F
Sondas de gastrostomia: 12 a 30F
Sondas de jejunostomia: 8 e 14F 
Comprimento
Sondas enterais transnasais adulto: 91 - 172 cm
Sondas enterais transnasais pediatria: 60 cm
Sondas de gastrostomia e jejunostomia: 30 cm
Sondas Nasoenterais
Necessita guiaDuro facilitando inserçãoFacilidade inserção
AumentadaDiminuídaDurabilidade
Irritação Irritação Esôfago
Irritação Irritação Orofaringe
AumentadoDiminuídoConforto
RealçadoLimitadoFlexibilidade
Silicone ou poliuretanoPolietilenoCaracterística
Sondas Nasoenterais
Sonda pode entrar em colapsoSonda não entra em colapsoVerificação resíduos gástricos
Não dificultadaDificultadaCapacidade aspiração
Risco Risco Obstrução sonda
Risco  refluxoRisco  refluxoEsfincter inferior esôfago
Risco Risco Aspiração pulmonar
PequenoGrandeCalibre
Silicone ou poliuretanoPolietilenoCaracterística
Acesso Pré-pilórico  Gástrico Cateter oro/nasogástrico
 Aferição de posicionamento:
 Raio X – antes do início
 Ausculta - acompanhamento
Acesso Pré-pilórico  Gástrico
 Gastrostomia
Acesso Pré-pilórico  Gástrico
Colocação:
- Cirurgia aberta
- Videolaparoscopia
- Endoscopia
Sondas de Gastrostomia
Sondas de Gastrostomia
Gastrostomia Endoscópica Percutânea
 1ª escolha
 Procedimento fácil e rápido
 Realizado com anestesia local
 Baixas taxas de morbidade
 Permite início rápido da NE
Contra-indicações das gastrostomias
 hipertensão portal, 
 obesidade,
 cirurgia abdominal prévia
 distúrbios de coagulação
 ascite 
 cirurgia gástrica recente 
 DRGE grave
 Diálise peritoneal
Complicações das Gastrostomias
• Sangramento GI a partir da incisão gástrica
• Vazamento do conteúdo gástrico para a cavidade abdominal
• Deiscência de parede abdominal
• Aspiração pulmonar
• Escoriações de pele
• Persistência de fístula após remoção da sonda
• Migração da sonda e obstrução antro-pilórica
Vantagens da Via Gástrica
 boa tolerância a fórmulas
 fácil posicionamento da sonda
 tolera > osmolaridade e volumes
 tolera alimentação em bolus
 permite progressão mais rápida da dieta
44
Desvantagens da Via Gástrica
 alto risco de aspiração
 tosse/náuseas favorecem saída acidental da sonda
Sonda Naso/Orogástrica versus Gastrostomia
Sonda Naso/Orogástrica Gastrostomia
Curta duração Longa duração
Passagem manual Passagem endoscópica ou cirúrgica
Orifício pequeno  fácil obstrução, não permite 
usar dieta artesanal
Orifício grande  permite dieta artesanal
Deslocamento comum Difícil deslocamento
Complicações como migração da sonda para o
esôfago, aspiração pulmonar, lesão da mucosa
do TGI pela ponta da sonda, infecções das vias
aéreas e trato respiratório superior, estenose
esofágica e paralisia das cordas vocais.
Sem complicações com longo prazo, somente
problemas com inserção.
Acesso Pós-pilórico
 cateter oro/nasoentérico
Colocação endoscópica 
(Sempre??) 
Verificar posicionamento  Raio X
Jejunostomia
Jejunostomias
 Podem ser posicionadas através de:
 Cirurgia aberta
 Videolaparoscopia
 Endoscopia
Jejunostomia - Indicações
 Obstrução do TGI alto
 Neoplasia em orofaringe/ esôfago/ estômago e
pâncreas
 Esofagectomia
 Gastrectomia total
 Pancreatectomia
 Gastroparesia
Jejunostomia - Complicações
 Vazamento do conteúdo intestinal para cavidade peritoneal
 Diarreia
 Obstrução da sonda
 Permanência da fístula após a remoção da sonda
 Isquemia e necrose intestinal no pós-operatório imediato
 Volvo
Vantagens do Acesso Pós-pilórico
 permite início precoce da alimentação  jejuno retorna
peristalse antes do estômago
 < risco de aspiração
 > dificuldade de saída acidental da sonda
 permite NE quando a via gástrica é incoveniente
Vantagens do Acesso Pós-pilórico
Desvantagens do Acesso Pós-pilórico
 Síndrome de Dumping;
 Necessita de controle mais rigoroso na infusão  bomba
infusora;
 Requer dietas normo a hipoosmolares;
 Tem fino calibre  nem todas as formulações fluem
adequadamente;
 Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico.
Gastrojejunostomia
- Descompressão
gástrica
- Nutrição Jejunal
Critério de Seleção de Fórmulas Enterais
 Integridade do TGI (capacidade digestiva e absortiva
do paciente)
 Estado geral e condições clínicas do paciente
 Presença de doença específica
 Situação metabólica
 Necessidade de restrição hídrica e/ou de algum nutriente
específico
 Conteúdo de minerais e eletrólitos especialmente para
pacientes com disfunções: renal, hepática e cardíaca
 Densidade calórica e oferta proteica
 Capacidade da dieta ingerida atingir as necessidades
nutricionais, dentro das quantidades toleradas
Critério de Seleção de Fórmulas Enterais
 Osmolaridade / osmolalidade
 Fonte e complexidade dos nutrientes
 Custo / benefício da dieta
 Presença de fibras, imunomoduladores
Critério de Seleção de Fórmulas Enterais
Densidade calórica
 kcal/ml 1500 kcal/1000ml  1,5 kcal/ml
Categorização 
da DC
DC Fórmula % de água 
Muito baixa < 0,6 Muito hipocalórica -
Baixa 0,6 - 0,8 Hipocalórica -
Padrão (Standard) 0,9 – 1,2 Normocalórica 80 – 86
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica 76 – 78*
Muito alta > 1,5 Muito hipercalórica 69 – 71**
Quantidade de Líquido Recomendado
 Determinar o volume de dieta + complementação com água,
se necessário
 Recomendação hídrica para indivíduo adulto sadio:
 30-35ml/kg/dia
 Na prescrição hídrica considerar:
 faixa etária,
 condições climáticas e clínica do paciente (hidratação, hipertermia,
diarreia, vômitos, fístulas, grandes queimaduras)  ↑ das perdas
EXEMPLO CÁLCULOS NECESSIDADE HÍDRICA BASEADOS NA DENSIDADE CALÓRICA DA 
DIETA
Ex. 01 Paciente 60kg
60kg x 30 kcal/kg – 1800 kcal/dia VET
Densidade calórica 1,2 kcal/ml
Volume dieta ofertar ao dia
1000ml – 1200 kcal (1,2 kcal/ml)
X - 1800 kcal 
X = 1500 ml ao dia dieta
H2O livre nesses 1500ml de dieta – 80% de 1500ml – 1200ml – quantidade de água que eu estou
ofertando ao paciente com a dieta
Necessidade hídrica do meu paciente
60kg x 30 ml/kg  1800ml 
Analisar – faltam 600ml 
Ex. 02 Paciente 60kg
60kg x 30 kcal/kg – 1800 kcal/dia VET
Densidade calórica 1,5 kcal/ml
Volume dieta ofertar ao dia
1000ml – 1500 kcal (1,5 kcal/ml)
X - 1800 kcal 
X = 1200 ml ao dia dieta
H2O livre nesses 1200ml de dieta – 75% de 1200ml – 900ml – quantidade de água que eu estou 
ofertando ao paciente com a dieta
Necessidade hídrica do meu paciente
60kg x 30 ml/kg  1800ml 
Analisar – faltam 900ml 
Exemplo 3 - Restrição hídrica
Renal em HD, ICC, hepatopata descompensado
800-1000ml de RH
Alta densidade calórica – 1,5 kcal/ml (75% H2O livre) ou 2,0 kcal/ml (70% H2O livre)
60kg x 30 kcal/kg -1800kcal VET RH
1,5 kcal/ml
1000ml – 1500 kcal (1,5 kcal/ml)
X - 1800 kcal 
X = 1200 ml ao dia dieta
H2O livre nesses 1200ml de dieta – 75% de 1200ml – 900ml – quantidade de água que eu estou 
ofertando ao paciente com a dieta
Osmolaridade ou Osmolalidade
 Osmolaridade: n° de miliosmoles por litro de solução
 Osmolalidade: n° de miliosmoles por kg de água  padrão
mais utilizado
 Ambas refletem concentração de partículas osmoticamente
ativas em solução.
Fatores que interferem na osmolaridade da fórmula:
  da hidrólise dos nutrientes
 Nutrientes:
 minerais/eletrólitos,
 proteínas (> hidrolisados) 
 carboidratos (> hidrolisados)
 TCM, por serem mais solúveis que os TCL 
Osmolaridade ou Osmolalidade
Hipotônica 280 – 300 mOsm
Isotônica 300 – 350 mOsm
Levemente hipertônica 350 – 550 mOsm
Hipertônica 550 – 750 mOsm
Muito hipertônica > 750 mOsm
Osmolaridade ou Osmolalidade
Osmolaridade ou Osmolalidade
Tolerância da Dieta Enteral
• Estômago tolera osmolaridade maior  mas pode ocorrer retardo de
esvaziamento
• Acesso Pós-pilórico  dietas isotônicas melhor toleradas ou Uso de BI
• Cuidar com medicações
Categorização das Fórmulas Enterais Segundo 
Valores de Relação Kcal não protéicas/g nitrogênio
70 - 100Acentuadamente hiperprotéica
100 - 120Hiperprotéica
 150Normoprotéica
 200Hipoprotéica
Kcal não protéica/g N2Categorização
 Carboidratos
 Em geral 40-60% VET
 Fontes:
 Polissacarídeos – amido
 Oligossacarídeos – maltodextrina
 Dissacarídeos – sacarose, lactose
Nutrientes nas Fórmulas Enterais
Maltodextrina  principal
carboidrato nas dietas
enterais
- Absorção melhor do que
a glicose livre
- Exige pouca capacidade 
de digestão do TGI
- Melhora a absorção de 
Ca, Zn e Mg
 Fibras: principais fontes em NE: pectina, goma guar e polissacarídeos de 
soja. Quantidade habitual 5-20g/litro de dieta.
 Polissacarídeo de soja
Nutrientes nas Fórmulas Enterais
 Fornecem, em geral 14-20% VET
 Principais fontes na NE: soja, caseína e proteína do 
soro de leite
Proteínas
Proteínas
Complexidade Características
Proteína intacta
Proteína parcialmentehidrolisada
Di e tripeptídeos Absorção passiva, não requer bomba de sódio e 
potássio
Absorção superior do que quando são fornecidos
aminoácidos livres e proteínas intactas
Melhora da absorção de sódio e água e da 
diarreia
Aminoácidos livres Absorção via transporte ativo
Alta osmolaridade
Palatabilidade ruim
Lipídios
 Fornecem, em geral 30-35% VET
 Principais fontes:
- TCL  fornece AGE (mínimo 2-4%VET)
-
- TCM  absorvidos diretos pela veia porta para o fígado
- Lipídeos estruturados
Vitaminas e Minerais 
 Fórmulas comerciais completas  adequadas em vitaminas
e minerais quando o volume suficiente da fórmula é
utilizado
 Algumas fórmulas especializadas em patologias 
nutricionalmente incompletas em relação ao conteúdo de
vitaminas e minerais.
 Suplementações de vitaminas e minerais podem ser
necessárias em alguns pacientes
Categorização das Dietas Enterais
Quanto à forma de preparo:
Dieta caseira ou artesanal ou blender: preparadas com
alimento in natura ou mesclas de produtos naturais com
industrializados (módulos) em cozinha doméstica ou
hospitalar.
Vantagens:
• Permite individualização da fórmula
• Custo aparentemente menor
Categorização das Dietas Enterais
Dieta caseira ou artesanal ou blender
Desvantagens:
 Instabilidade bromatológica, microbiológica e organoléptica do produto final
 custo real > que a dieta industrializada;
 Fornecimento inadequado de micronutrientes  necessária suplementação
 Dificuldade de formulação de dietas especializadas
Quanto à forma de preparo:
Dieta Normal - Gastrostomia
Dietas industrializadas em pó: necessitam de reconstituição em água outro líquido.
Vantagens:
 Menor manipulação do que as dietas caseiras
 Permite > individualização da fórmula com < manipulação
 > estabilidade bromatológica e microbiológica do que as caseiras
 Auxiliam no fornecimento adequado de micronutrientes.
 Armazenamento facilitado
Desvantagens:
 Ainda tem alguma manipulação
 Podem apresentar problemas de  viscosidade dependendo da reconstituição feita
Quanto à forma de preparo:
Categorização das Dietas Enterais
Dietas industrializadas líquidas semi–prontas: são industrialmente
reconstituídas
Vantagens:
 As mesmas que para as em pó, mas que tem um mínimo de
manipulação (apenas envase)
 Baixo risco de contaminação, porém necessitam área de preparo
Desvantagens:
 Não favorece individualização da fórmula
 Mais difícil armazenagem
Categorização das Dietas Enterais
Quanto à forma de preparo:
Categorização das Dietas Enterais
Dietas industrializadas prontas (sistema fechado): são diretamente acopladas no
equipo
Vantagens:
 Não ocorre manipulação, sendo dispensável uma área de sonda específica na
cozinha hospitalar (RDC n.° 63/SVS n°337,1999).
 Mais prática, com risco mínimo de contaminação.
Desvantagens:
 Não tem possibilidade de alteração da fórmula sendo difícil a individualização
 Possíveis perdas de dieta na alteração da prescrição nutricional.
 Difícil armazenamento
Quanto à forma de preparo:
 Dietas poliméricas: macronutrientes, em especial a proteína,
estão na forma intacta (polipeptídeos)
 Dietas oligoméricas: macronutrientes, em especial a
proteína, estão na forma parcialmente hidrolisada
(oligopeptídeos)
 Dietas monoméricas ou elementares: macronutrientes, em
especial a proteína, estão na forma totalmente hidrolisada
(AA)
Categorização das Dietas Enterais
Quanto à complexidade da fórmula:
Considerações importantes sobre as Dietas 
Enterais
 Existem muitos produtos no Mercado
 Composição padrão - bem tolerada pela maioria dos pacientes
 1,5 a 2 Kcal/ml – restrição hídrica
  teor de N2 – queimados, fístulas, sepse e trauma
 Específicas (eficácia controversa) – doença renal, hepática, cardiopulmonar,
estresse metabólico, imunosupressão e hiperglicemia.
Métodos de Administração de NE
INTERMITENTE
Bolus
Lavar a sonda com
20-30ml de água
antes e após a
administração
Métodos de Administração de NE
INTERMITENTE
Gravitacional Com bomba infusora
Lavar a sonda com 20-30ml de água antes e após a administração
INTERMITENTE - Orientações
 Similar a nutrição oral
 Distensão gástrica estimula secreção cloridopéptica
 Indicada para pacientes com esvaziamento gástrico normal e com NE
domiciliar  permite deambulação
 Iniciar dieta na concentração total a cada 3 – 4h até a meta ser alcançada
 IMPORTANTE: monitorar resíduo gástrico antes de cada etapa
 Fazer a administração com paciente sentado a 45º para prevenir aspiração
Métodos de Administração de NE
CONTÍNUA
 Administrada entre 12-24h
 Indicada para pacientes que não toleram alimentação intermitente ou
para aqueles que necessitam de taxas de infusão menores
 Maior segurança e confiabilidade de infusão devido a BI
 Restrição do paciente ao leito
 > risco de oclusão da sonda, ideal lavar a sonda a cada 6-8h
Métodos de Administração de NE
Administrando a dieta...
Higiene rigorosa no manejo
Sistema Aberto - Retirar da geladeira 1 hora antes para 
que fique em temperatura “ambiente”
Não acrescente nada à formulação
Troque o equipo a cada 24 horas
Mantenha o circuito livre de resíduos
Não administre dieta fora da validade
Mantenha a o paciente com cabeceira elevada (30-45°)
Teste a localização do cateter diariamente
Aferição do Resíduo Gástrico
 Altos níveis de RG sugere intolerância a alimentação e risco de
regurgitação e aspiração.
 Não se utiliza mais na prática clínica. Anteriormente, pacientes
graves, risco de broncoaspiração
 ASPEN  RG não deve ser mais utilizado
 Observar distensão abdominal, parada de eliminação de flatos e
fezes, vômitos, regurgitação, enjoo, ...

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