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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-240

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ciência vascular periférica e isquemia de 
extremidades, angina, BAV, parada cardí-
aca; náuseas, vômitos, diarreia; oligúria, 
hiponatremia, retenção e intoxicação hí-
drica; palidez, broncoespasmo. 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
C na gestação. Sem informação na lacta--çao. 
Comentários 
• Uso cuidadoso em pacientes com doen-
ça vascular, renal e cardíaca. 
• Infiltração local pode levar à necrose 
de extremidades. 
• Idosos devem aumentar a ingestão hí-
drica quando em uso da vasopressina. 
• Monitoração com eletrocardiograma 
(ECG) contínua durante o tratamento. 
FÁRMACOS COM AÇÃO 
PREDOMINANTEMENTE INOTRÓPICA 
São diversos os fármacos com ação 
na contratilidade cardíaca. Eles não mos-
tram benefícios na redução da mortalida-
de cardíaca, mas se mostram efetivos na 
estabilização hemodinâmica e nos sinais e 
sintomas da hipoperfusão. 
• Os agonistas adrenérgicos, dobuta-
mina e dopamina, são os agentes ino-
trópicos positivos mais frequentemente 
usados para o suporte circulatório, a 
curto prazo, na insuficiência cardíaca 
avançada. 
A dobutamina é predominantemente ino-
trópica por sua ação sobre os receptores J31 
e J32 adrenérgicos, especialmente sobre o pri-
meiro subtipo. 
A dopamina atua sobre receptores do-
pami nérgicos, D1 e 02, exercendo efeitos 
vasodilatadores; sobre receptores J31 e J32, 
causando inotropismo, e também nos re-
ceptores alfa, em doses mais altas, causando 
vasoconstrição. 
Medicamentos na prática clínica 241 
• Os digitálicos, representados princi-
palmente pela digoxina, são derivados 
de uma planta - digitalis - com folhas 
em for1na de dedos, cujo uso terapêuti-
co tem referência milenar. O deslanosí-
deo é a sua forma injetável. 
As indicações para o uso de digitáli-
cos na insuficiência cardíaca aguda são 
principalmente taquicardia induzida pela 
insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial 
com inadequado controle da frequência 
cardíaca. Não é recomendado o uso de di-
gitálicos na insuficiência cardíaca devida 
à fase aguda pós-IAM pelo seu efeito pró-
, . 
arr1tm1co. 
Na insuficiência cardíaca de lon-
ga data, os digitálicos não se mostraram 
efetivos em reduzir a mortalidade geral e 
cardiovascular, mas estiveram associados 
com melhora dos sintomas e com dimi-
nuição das hospitalizações por insuficiên-
cia cardíaca quando utilizados em baixas 
doses a longo prazo. 
Os digitálicos exercem efeito inotrópico por 
meio da inibição da enzima Na+-K+ ATPase e 
aumentam a troca sódio-cálcio intracelular 
ocorrendo, assim, aumento da concentração 
de cálcio intracelular. 
• Os inibidores da fosfodiesterase III 
são representados no Brasil pela inam-
rinone, antigamente denominada amri-
nona (retirada do mercado brasileiro 
devido a importantes efeitos adversos), 
e pela milrinona. Seu uso se restringe 
à insuficiência cardíaca aguda. Devem 
ser preferidos à dobutamina em pacien-
tes que utilizam betabloqueador conco-
mitantemente e/ ou com uma resposta 
insatisfatória a ela. 
Os inibidores da fosfodiesterase Ili atuam au-
mentando os níveis de AMP cíclico ao reduzir 
a atividade dessa enzima, resultando em au-
mento da força de contração cardíaca e em

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