Buscar

biosegurança aula 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceitos Básicos em 
Biossegurança
João Pedro Viana Rodrigues
Conceitos Básicos em 
Biossegurança
2
Introdução
Este conteúdo traz uma abordagem introdutória acerca dos conceitos básicos em 
Biossegurança, especificamente leis e diretrizes gerais que regem a Biossegurança; e 
o controle de agentes de risco, destacando temas relevantes no âmbito desses dois 
temas.
Este conteúdo também discorre que a Biossegurança tem atraído grande atenção 
em diversas áreas. Com o desenvolvimento da biotecnologia, o equilíbrio e o 
desenvolvimento da Biossegurança e da inovação tecnológica terão influência sobre 
os seres humanos e a natureza. As diretrizes em Biossegurança tratam de várias 
questões importantes levanta o conceito de desenvolvimento sustentável. Ao passo 
que o controle de agentes de riscos, seja por meio das boas práticas de laboratório ou 
equipamentos de proteção individual e coletiva garantem que as leis em Biossegurança 
sejam obedecidas.
Desse modo, este conteúdo tem a intenção de proporcionar reflexões sobre a 
importância de diretrizes que regem a Biossegurança a fim de padronizar a conduta 
das empresas e dos trabalhadores por meio do controle dos agentes de risco. Seu 
conteúdo está organizado em dois tópicos: “Introdução à Biossegurança” e “Controle 
de Agentes de Risco”. Ao apresentar esses temas, temos, também, a intenção de 
demonstrar que, eles estão intrinsecamente ligados, pois ao passo que se obedece 
às leis de Biossegurança, assegura-se o controle dos agentes de risco, promovendo a 
salubridade do indivíduo, do grupo e do meio ambiente.
Objetivos da Aprendizagem
Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de:
• Compreender as diretrizes gerais que regem a biossegurança;
• Identificar as práticas de biossegurança para controlar os riscos inerentes aos 
processos cotidianos.
3
Introdução À Biossegurança 
A Biossegurança é a aplicação de conhecimentos, técnicas e equipamentos para 
prevenir a exposição pessoal, laboratorial e ambiental a potenciais agentes infecciosos 
ou riscos biológicos. A Biossegurança define as condições de contenção sob as 
quais os agentes infecciosos podem ser manipulados com segurança. Seu objetivo 
é reduzir ou eliminar a exposição acidental ou a liberação de agentes infecciosos, 
incluindo bactérias, fungos, vírus, parasitas e culturas celulares. Este termo é usado 
para descrever os esforços para minimizar os riscos potenciais que podem advir do 
uso de biotecnologia ou seus produtos derivados.
Biossegurança e Segurança do Trabalho
A comunidade científica mundialmente trabalha em laboratórios dia após dia 
para encontrar curas para doenças, melhorar a saúde humana, animal e vegetal 
e compreender melhor os agentes infecciosos e as toxinas. Como acontece com 
todas as profissões, os trabalhadores de laboratório enfrentam riscos específicos 
em seu trabalho diário, que podem variar muito de projeto para projeto. Os cientistas 
aplicam os princípios da Biossegurança e os seguem cuidadosamente para garantir a 
segurança das pessoas dentro e fora do laboratório e a segurança do meio ambiente.
Figura 01: Cientistas a desenvolver suas pesquisas em ambiente laboratorial
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há dois cientistas em ambiente laboratorial condu-
zindo suas pesquisas.
4
A Biossegurança é o uso de práticas específicas, equipamentos de segurança 
e edificações especialmente projetadas para garantir que os trabalhadores, a 
comunidade e o meio ambiente estejam protegidos de agentes infecciosos, toxinas 
e riscos biológicos. Um programa de biossegurança identificará perigos biológicos, 
medirá o nível de riscos relacionados à saúde que os perigos biológicos apresentam 
e identificará maneiras de reduzir os riscos relacionados à saúde associados aos 
perigos biológicos (STAPENHORST et al., 2018).
Em inglês, há dois vocábulos para descrever biossegurança. 
Enquanto biosafety representa a biossegurança visa proteger a 
saúde pública e o meio ambiente da exposição acidental a agentes 
biológicos, a biosecurity trata da prevenção do uso indevido por 
meio de perda, roubo, desvio ou liberação intencional de patógenos, 
toxinas e quaisquer outros materiais biológicos.
Saiba mais
Embora semelhante, a biocontenção, por outro lado, é o uso de práticas de trabalho, 
equipamentos de segurança e sistemas de engenharia para evitar a liberação acidental 
de agentes infecciosos e toxinas no meio ambiente. Os controles de biocontenção 
podem incluir o uso de gabinetes de biossegurança, equipamentos de proteção 
individual, filtragem de ar ou outros mecanismos. A biocontenção evita que agentes 
infecciosos e toxinas cheguem aos trabalhadores do laboratório e deixem o ambiente 
do laboratório. Independentemente da indústria ou perigo específico, este princípio 
pode levar ao desenvolvimento de protocolos de biossegurança e biocontenção para 
proteger cientistas e outros trabalhadores do laboratório (STAPENHORST et al., 2018).
A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) publicou 
padrões de trabalho relacionados à biossegurança para promover 
um ambiente de trabalho seguro. Exemplos incluem: o padrão de 
patógenos transmitidos pelo sangue; o padrão de comunicação de 
perigo; e o padrão de equipamento de proteção individual (EPI). 
O princípio subjacente na cláusula de dever geral da OSHA é que 
um empregador deve fornecer a cada um de seus funcionários 
um emprego e um local de trabalho que esteja livre de riscos 
reconhecidos que causem ou possam causar morte ou sérios 
danos físicos a seus funcionários. 
Atenção
5
A segurança no laboratório é alcançada pela aplicação de princípios de contenção em 
camadas aplicados de acordo com a avaliação de risco para prevenir a exposição dos 
trabalhadores do laboratório a um patógeno ou a fuga inadvertida de um patógeno do 
laboratório microbiológico.
Pesquisadores vislumbram uma nova epidemia em breve 
ocasionada pelo uso inadequado de antibióticos que acarreta a 
geração de superbactérias, resistentes a antibioterapia usual. Para 
saber mais acesse o link .
Saiba mais
As camadas de segurança incluem contenção primária e secundária. A contenção 
primária fornece proteção imediata aos trabalhadores do laboratório biológico contra a 
exposição a riscos químicos e biológicos. As barreiras primárias incluem gabinetes de 
segurança biológica, coifas e outros dispositivos de engenharia usados por técnicos de 
laboratório durante o trabalho com um perigo biológico. A contenção secundária tem 
como objetivo proteger o trabalhador do laboratório, a comunidade e o meio ambiente 
da contaminação não-intencional com um perigo biológico. A contenção secundária 
consiste em elementos de projeto arquitetônico e mecânico de uma instalação que 
evita a contaminação do trabalhador e o escape de patógenos do laboratório para o 
meio ambiente.
Apesar de todos os esforços alguns incidentes de biossegurança 
aconteceram durante a história. Incidentes de biossegurança 
laboratorial incluem infecções acidentais adquiridas em laboratório 
e liberações laboratoriais de patógenos letais, falhas de contenção 
em ou durante o transporte de patógenos letais e incidentes de 
exposição de patógenos letais ao pessoal do laboratório, descarte 
impróprio de resíduos contaminados e/ou o fuga de animais de 
laboratório. Para saber mais acesse o link .
Atenção
Equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas, jalecos e óculos de segurança 
também podem ser considerados uma contenção primária, no entanto, os artigos 
usados no corpo são considerados uma última linha de defesa e são usados apenas 
6
em conjunto com outros elementos de contenção primários e secundários ao trabalhar 
com organismos patogênicos (TEIXEIRA; VALLE, 2010).
Figura 02: Ambiente laboratorial 
 Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um laboratório com equipamentos dispostos 
sobre a bancada.
Um importante elemento de biossegurança sugerido para todos os quatro níveis de 
biossegurançaé o treinamento de biossegurança. A oferta de treinamento básico em 
biossegurança é considerada uma boa prática e geralmente é fornecida para visitantes, 
estudantes e trabalhadores em laboratórios biológicos. Treinamento especializado 
também é exigido para trabalhos que tenham o potencial de expor funcionários de 
laboratório a sangue humano ou produtos de sangue humano e para procedimentos 
que requeiram o uso de um respirador.
Santiago Ramón e Cajal escreveu um guia anedótico para o novo 
cientista perplexo, bem como um recurso refrescante para o velho 
profissional, cobrindo tudo, desde valiosos traços de personalidade 
para um investigador a fatores sociais que conduzem ao trabalho 
científico. Acesse o link e leia mais.
Saiba mais
7
Os cientistas que trabalham em laboratórios biológicos geralmente precisam 
demonstrar competência antes de trabalhar em um laboratório, essencialmente 
competência e confiabilidade são necessárias para trabalhar em uma instalação de 
alta contenção. Como o treinamento de competência é específico de laboratório e 
projeto, o cientista líder ou investigador principal tem a responsabilidade de trabalhar 
com o responsável pela biossegurança; integrar a biossegurança aos procedimentos 
laboratoriais e garantir o treinamento de competência do pessoal do laboratório.
A contenção é definida em níveis que aumentam de complexidade 
à medida que aumenta o risco associado ao trabalho no laboratório 
microbiológico. Todos os níveis de contenção têm recursos de 
contenção primários e secundários definidos. Esses níveis são 
descritos por uma série de práticas de trabalho, tecnologias 
aplicadas e projeto de instalação construído sobre uma base 
comum, referido como nível de biossegurança 1 (NB-1).
Atenção
Política Nacional de Biossegurança
Em 2005, o então presidente da república à época sancionou a Lei da Biossegurança, 
legalmente identificada por n.° 11.105/2005. Essa lei legisla acerca da regulação e do 
estabelecimento de normas de biossegurança e de estratégias de fiscalização de toda 
e qualquer atividade, seja pública ou privada, que porventura, envolva os organismos 
geneticamente modificados (OGM’s) e seus derivados. Além disso, a lei também dispôs 
acerca da Política Nacional de Biossegurança e criou um órgão competente relacionado, 
a Conselho Nacional de Biossegurança. Ademais, porém não menos importante ou 
necessário, a lei também reestruturou a já existente Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança, a fim de adequá-la à nova lei recém-sancionada (BRASIL, 2005).
Lei 11.205/2005: ...estabelece normas de segurança e mecanismos de 
fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o 
transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, 
a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente 
e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus 
derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área 
de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, 
animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a 
proteção do meio ambiente 
8
Tal ato se deve ao uso crescente de OGM’s em pesquisas científicas mundialmente, 
inclusive no Brasil. O desconhecimento de causa sobre o assunto e os apelos 
midiáticos que publicizavam a temática época ocasionavam questionamentos e 
insegurança à população em relação a esses organismos. O texto da lei é bastante 
complexo e abrangente em si, e demonstra seriedade e gravidade dos temas expostos 
no documento. Essencialmente, a lei é de extrema importância para o país presta-se a 
manter segurança da biodiversidade nacional. Os seus dispositivos acarretam várias 
consequências de cunho ambiental, sanitário, agrícola, jurídico, socioeconômico e 
cultural para a nação brasileira.
Para melhor compreender a Lei 11.205/2005 que legisla acerca da 
Política Nacional de Biossegurança, clique aqui. 
Saiba mais
A lei como um todo baseia-se no princípio da precaução, cuja definição é a proteção 
do meio ambiente através da realização de ações cautelosas. Em outras palavras, a lei 
preconiza que se deve aplicar medidas de precaução caso haja risco significativo de 
ocorrência de impactos ambientais danosos, mesmo em circunstâncias nas quais haja 
o desconhecimento científico sobre a probabilidade de acontecimentos. A aplicação 
da lei é proveniente da sinergia da incerteza científica aninhada à possibilidade de 
ocorrência de graves riscos ambientais (BRASIL, 2005).
Figura 03: Uma maça verde com implantes de kiwi e laranja
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há uma maça verde com implantes laterais de kiwi 
e laranja.
9
Todavia, apesar da presteza do governo em se precaver de situações negativas que 
envolvessem OGM’s, a lei sofre algumas críticas. A primeira e mais iminente seja as 
disposições da lei sobre OGM’s e células-tronco. Embora seja de extrema importância 
legislar sobre essas temáticas, estão são muito díspares para estarem dispostas em 
uma mesma lei. Também se critica a ineficiência dos órgãos relacionados – Conselho 
Nacional de Biossegurança e a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Por 
fim, desde sua criação, a lei anda não passou por atualizações, mesmo que a ciência 
tenha avançado a passos largos desde aquela época.
1. Abrangência
As disposições da lei sobre OGM’s e células-tronco. Embora seja de extrema 
importância legislar sobre essas temáticas, estão são muito díspares para 
estarem dispostas em uma mesma lei.
2.	 Ineficiência
Os órgãos criados/atualizados pela própria lei – Conselho Nacional de 
Biossegurança e a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – mostram 
ineficientes de exercer a função para o qual foram criados.
3. Impacto
A lei favorece prática da agricultura por multinacionais agrícolas que tem poder 
aquisitivo de acesso a OGM’s em detrimento a pequenos produtores familiares, 
causando impactos socioeconômicos, ambientais e agrícolas.
4. Desatualização
Desde sua criação, a lei ainda não passou por atualizações, mesmo que a 
ciência tenha avançado a passos largos desde aquela época.
Os riscos para a utilização de organismos geneticamente modificados é potencial, 
seja para o homem, para os animais ou para a o meio ambiente, pois afetam sobretudo 
a saúde, mas também a sobrevivência das espécies e até mesmo o comércio 
internacional. A soberania nacional, mesmo que supostamente preservada pela lei, 
é ameaçada ao mesmo tempo, pois libera a produção e o cultivo de alimentos a 
partir de sementes modificadas monopolizadas por multinacionais agrícolas, o que 
10
pode causar uma dependência de tais insumos e ameaçar a condição do país como 
território de biodiversidade mundial (SCHLINK; MARTINS, 2014).
Normas e Regras Gerais de Biossegurança
As normas e regras de biossegurança são um conjunto de políticas, regras e 
procedimentos necessários a serem observados pelo pessoal que trabalha em 
instalações laboratoriais que lidam com agentes microbiológicos, como bactérias, vírus, 
parasitas, fungos, príons e outros agentes e produtos microbiológicos relacionados. 
As instituições que exigem adesão estrita a essas diretrizes de biossegurança 
incluem laboratórios clínicos e microbiológicos, instalações de pesquisa biomédica, 
laboratórios de ensino e treinamento e outras instituições de saúde, por exemplo, 
clínicas, centros de saúde, instalações hospitalares. Essas diretrizes têm como 
objetivo fornecer gestão e regulamentação adequadas dos programas e práticas de 
biossegurança implementados em todos os níveis da organização.
Figura 04: Cientista manipulando sua amostra
 Fonte: Plataforma Deduca (2021). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um cientista manipulando sua amostra em 
laboratório.
11
Os componentes essenciais das diretrizes de biossegurança contêm alguns ou 
todos os seguintes itens, dependendo da instalação: avaliação e identificação de 
biossegurança; medidas específicas de biossegurança, que contemplam o códigode 
prática, instalações físicas como projeto e instalações de laboratórios, aquisição e 
manutenção de equipamentos, vigilância médica, treinamento de pessoal, manuseio 
seguro de produtos químicos, com segurança contra incêndio, radiação e eletricidade, 
entre outras. Componentes adicionais podem ser incluídos, como diretrizes de 
comissionamento e certificação para as instalações (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002).
As práticas de biossegurança laboratorial baseiam-se no princípio da contenção de 
agentes biológicos para evitar a exposição dos trabalhadores do laboratório e do 
ambiente externo. A contenção primária protege os trabalhadores do laboratório e 
o ambiente imediato do laboratório da exposição a agentes biológicos. A contenção 
primária é obtida por meio de boas técnicas microbiológicas e do uso de equipamentos 
de segurança e de proteção individual. A contenção secundária protege o ambiente 
fora do laboratório e é fornecida pelo projeto da instalação e pelos procedimentos 
operacionais.
O uso de boas práticas de laboratório (BPL) é o elemento de contenção mais importante. 
O pessoal que trabalha com agentes biológicos deve estar ciente dos perigos e deve 
ser treinado para manusear e descartar esses materiais com segurança. Embora 
sejamos todos responsáveis por nossa própria segurança, o pesquisador principal 
é responsável por garantir que as pessoas que trabalham em seu laboratório sejam 
adequadamente treinadas (HIRATA: MANCINI FILHO, 2002).
Figura 05: Cientista paramentado manipulando sua amostra
 Fonte: Jacopo Werther, Wikimedia Commons (2011).
#PraCegoVer: Na imagem, há um cientista paramentado com o equipamento 
de proteção individual manipulando a sua amostra em laboratório.
12
Os equipamentos de segurança incluem equipamentos de segurança e outros controles 
de engenharia projetados para minimizar a exposição a agentes biológicos. As 
cabines de segurança biológica são os equipamentos de segurança mais importantes 
para a proteção do pessoal e do ambiente do laboratório, e a maioria das cabines 
também fornece proteção ao produto. O equipamento de segurança é mais eficaz 
para minimizar a exposição quando os trabalhadores são treinados no uso adequado 
de tal equipamento e o equipamento é regularmente inspecionado e mantido (PENNA 
et al., 2010).
Os equipamentos de proteção individual incluem óculos de segurança, jalecos, luvas 
e outros equipamentos de proteção, e são usados para complementar a contenção 
fornecida pelas práticas de laboratório e equipamentos de segurança. 
O equipamento de proteção individual é considerado o método de 
contenção menos desejável porque sua falha resulta na exposição 
direta do pessoal ao agente biológico.
Atenção
As características do projeto das instalações incluem a separação física dos 
laboratórios do acesso público, sistemas de ventilação especialmente projetados, para 
evitar que os agentes biológicos aerotransportados migrem para fora do laboratório e 
autoclaves. Essas características de projeto protegem o pessoal que trabalha fora do 
laboratório imediato, bem como o ambiente externo.
Controle de Agentes de Risco
Introdução
O controle de agentes de risco em biossegurança ajuda a identificar a probabilidade e 
as consequências da ocorrência desses riscos. Isso é usado para garantir que todas 
as pessoas potencialmente expostas a riscos estejam protegidas do risco potencial. 
Somente após a realização de uma avaliação de risco, um conjunto apropriado de 
procedimentos de contenção pode ser selecionado para proteger os envolvidos em 
potenciais riscos. A avaliação e o controle de riscos geralmente considera os fatores 
associados, uma avaliação dos procedimentos ou tarefas envolvidas no trabalho 
proposto e uma revisão do pessoal que executará o trabalho.
13
Esse é o processo correspondente de seleção de medidas de contenção adequadas 
para garantir que os riscos biológicos sejam controlados de maneira adequada. 
Todo o processo de avaliação, gerenciamento e controle de riscos cobre a desde a 
identificação do risco até o desenvolvimento medidas de controle, ou até mesmo sua 
inativação. Vale ressaltar que cada etapa do processo de trabalho deve ser analisada 
quanto ao risco potencial para o pessoal.
Boas Práticas de Laboratório
As Boas Práticas de Laboratório (BPLs) são definidas como um sistema de qualidade 
relacionado ao processo organizacional e às condições sob as quais os estudos não 
clínicos de saúde e segurança ambiental são planejados, realizados, monitorados, 
registrados, arquivados e relatados. O objetivo das BPLs é, portanto, promover 
o desenvolvimento de dados de teste de qualidade e fornecer uma ferramenta 
gerencial para garantir uma abordagem sólida para o gerenciamento, incluindo a 
conduta, relatórios e arquivamento, de estudos de laboratório. As BPLs podem ser 
considerados como um conjunto de critérios a serem satisfeitos como base para 
garantir a qualidade, confiabilidade e integridade dos estudos, o relato de conclusões 
verificáveis e a rastreabilidade dos dados (PENNA et al., 2010). 
Consequentemente, as BPLs exigem que as instituições atribuam funções e 
responsabilidades a fim de melhorar a gestão operacional de cada estudo e se 
concentrem nos aspectos da execução do estudo – planejamento, monitoramento, 
registro, relatório, arquivamento – que são de especial importância para a reconstrução 
de todo o estudo. Uma vez que todos esses aspectos são de igual importância para 
a conformidade com as BPL, não pode haver qualquer possibilidade de usar apenas 
uma escolha de requisitos e ainda reivindicar conformidade com as BPL. Nenhuma 
instalação de teste pode, portanto, legitimamente reivindicar conformidade com as 
BPL se não tiver implementado, e se não estiverem em conformidade, com toda a 
gama de regras das BPL.
Ao mesmo tempo que as BPLs fixam as regras de boas práticas 
laboratoriais de forma gerencial e administrativa, elas também 
auxiliam o pesquisador a realizar seu trabalho de acordo com o seu 
próprio plano pré-estabelecido, e padronizam os procedimentos de 
planejamento, registro, relatório e arquivamento.
Atenção
14
Os regulamentações não se preocupam com o conteúdo científico ou técnico dos 
estudos realizados em conformidade e não visam avaliar o valor científico dos 
estudos, uma vez que esta última tarefa é reservada às autoridades de registro. No 
entanto, os requisitos para um planejamento adequado, para o registro fiel de todas 
as observações e para o arquivamento completo de todos os dados brutos obtidos, 
servirão para eliminar muitas fontes de erro nos estudos conduzidos em conformidade 
com este regulamento. As boas práticas de laboratório, aplicadas em qualquer que 
seja o setor visado, enfatizam a importância dos seguintes pontos principais:
1. Recursos
Organização, pessoal, instalações e equipamentos.
2. Regras
Protocolos, procedimentos operacionais padrão e regras do laboratório.
3. Caracterização
Itens de teste, sistemas de teste.
4. Documentação
Dados brutos, relatório final, arquivos. 
5. Garantia da Qualidade
Independência da condução do estudo.
A implementação de BPL apresenta problemas para organizações iniciantes, não porque 
necessariamente requeira um grande investimento financeiro, mas porque representa 
um desafio organizacional. Embora existam muitas maneiras de obter conformidade 
com as BPL, as etapas recomendadas são baseadas em estudos, leis, diretrizes e 
experiência prática de cientistas que já implementaram as BPL. A implementação das 
BPL deve ser um esforço colaborativo, de preferência apoiado com entusiasmo pela 
alta administração, e envolvendo pessoal que pratica uma variedade de disciplinas, 
como pesquisa, garantia de qualidade, manutenção, metrologia, recursos humanos, 
15
documentação, arquivos. A implementação é mais bem organizada na forma de um 
projeto, com uma equipe de pessoas que obtém sua autoridade diretamente da alta 
administração (SENNA; MÜLLER, 2020).
É importante lembrar que todo o esforçodepende de a administração definir o escopo 
da implementação das BPL, dando à equipe do projeto seu mandato. O apoio da gestão 
é essencial para que o projeto avance no ritmo acordado. A alta administração não deve 
se envolver diretamente nos negócios do dia a dia do processo de implementação, 
de modo a reter alguma medida de imparcialidade para a resolução de conflitos. Os 
membros da equipe do projeto precisarão ter o apoio explícito de seus superiores 
imediatos, uma vez que necessitarão de dispensa de suas funções habituais, e 
necessitarão de um mandato de seus superiores para comparecer às reuniões de 
equipe. Finalmente, o líder da equipe do projeto deve ter acesso imediato a todos os 
níveis de gerenciamento em todos os departamentos envolvidos.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Nos locais de trabalho, as pessoas passam cerca de um terço de suas vidas. O 
conteúdo do trabalho e o local de trabalho têm um efeito positivo sobre o funcionário, 
garantindo o cumprimento dos objetivos de carreira e o bem-estar econômico. Ao 
mesmo tempo, afeta muito o estado da saúde humana, a produtividade e a motivação. 
O maior valor de qualquer empresa é o seu funcionário, aliás, saudável e apto para o 
desempenho qualitativo das funções que lhe são atribuídas.
Do ponto de vista da proteção do trabalho, o trabalho em laboratórios deve ser 
considerada um dos setores mais perigosos, uma vez que os trabalhadores 
frequentemente estão submetidos a riscos, além de estarem mais susceptíveis a 
sofrer acidentes de trabalho e ser acometidos por doenças profissionais. Acidentes 
em laboratórios podem ter consequências graves, muitas vezes letais. O dever do 
empregador é fornecer um ambiente de trabalho seguro para seus funcionários - 
incluindo tudo o que é necessário para trabalhar com segurança (COSTA, 2000).
 As medidas de proteção coletiva protegem a todos ou um grupo de pessoas. Eles 
podem ser colocados em prática uma vez e controlam o risco para muitos. As medidas 
de proteção pessoal protegem um indivíduo. Cada usuário precisa ativá-lo para se 
proteger. Com base nos resultados da avaliação de risco do ambiente de trabalho, o 
empregador precisa estabelecer medidas para evitar a ocorrência de acidentes, como 
por exemplo:
16
1. Eliminação do Perigo
Essa situação seria a ideal, todavia, frequentemente não é exequível devido a 
estrutura e recursos disponíveis.
2. Treinamento 
Realizar cursos e workshops com os laboratoristas para instrui-los acerca das 
condições ideais de trabalho.
3. Equipamentos
Utilização de equipamentos de proteção coletiva (chuveiro de emergência, lava-
olhos, extintores, capelas de exaustão etc.).
4. Manutenção
Manutenção e monitoramento do uso dos equipamentos pelos colaboradores.
Apesar de também haver equipamentos de proteção individual, não precisa apenas 
escolher um ou outro para utilizar. Pode-se usar medidas de proteção coletivas com 
as individuais. Ou, o uso de um tipo de controle pode eliminar a necessidade de usar 
outro. Os empregadores têm a responsabilidade legal de proteger seus funcionários de 
danos, mas decidir sobre as medidas de controle corretas geralmente é uma questão 
de avaliação, julgamento, orientação e experiência. A lei não diz quais medidas de 
controle usar, mas exige que os empregadores, e os autônomos, reduzam o risco o 
mais baixo possível.
As medidas coletivas são denominadas coletivas porque protegem mais de uma 
pessoa. Eles protegem um grupo, ou mesmo todos, no desempenho da tarefa. Por 
exemplo, se você estiver trabalhando em altura, o uso de um andaime oferece a todos 
no local um acesso seguro. Normalmente, as medidas de proteção coletiva são a 
melhor opção e sempre devem ser consideradas em primeiro lugar. Não apenas porque 
protegem muitos, mas também porque geralmente não requerem ação dos indivíduos 
que os utilizam. Por exemplo, se sua equipe está trabalhando em um experimento 
manipulando um reagente cancerígeno, este deve ser manipulado dentro da capela 
para a segurança de todos que frequentam o laboratório (COSTA, 2000).
17
Figura 06: Capela de exaustão utilizada para manuseio de reagentes voláteis
 Fonte: Quimis Aparelhos Científicos, Flickr (2012). 
#PraCegoVer: Na imagem, há um cientista paramentado com o equipamento 
de proteção individual manipulando a sua amostra em laboratório.
As medidas de controle coletivo devem sempre ter prioridade sobre as medidas de 
controle pessoal. As medidas coletivas protegem mais de uma pessoa ao mesmo 
tempo, por exemplo, andaimes, airbags, redes etc. e geralmente são passivos, ou seja, 
não exigem nenhuma ação do usuário para funcionar de maneira eficaz. Quando você 
deve usar medidas de controle coletivo? Bem, tanto quanto possível. Os benefícios 
das medidas de proteção coletiva são: proteja mais de uma pessoa por vez e muitas 
vezes são passivos e não requerem nenhuma ação do usuário. Portanto, os controles 
coletivos devem ser preferidos aos controles pessoais. Se você pode usar uma medida 
de controle coletivo para proteger a todos, então faz sentido fazer isso. Isso ajudará 
a garantir que você reduziu o risco o mais possível e protegeu o máximo de pessoas 
possível (VARELLA, 1999).
18
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Proteger-nos para que possamos continuar a ajudar os outros é uma prioridade para 
os profissionais de saúde em todo o mundo. Isso inclui estar consciente e atualizado 
com as medidas de prevenção e controle de infecções e a implementação adequada 
de equipamentos de proteção individual (EPI), higiene das mãos e gerenciamento de 
resíduos de materiais potencialmente nocivos. O equipamento de proteção individual 
consiste em roupas colocadas para proteger os profissionais de saúde ou qualquer 
outra pessoa contra o contágio.
O início do processo de paramentação com o material de proteção 
individual se dá com a lavagem das mãos. O uso de álcool em gel 
não substitui a lavagem das mãos. A lavagem das mãos deve ser 
um reflexo automático, após atividades que possam promover o 
contato com contaminantes ou fluidos corporais, após o uso do 
banheiro, antes e após as refeições, bem como qualquer outra 
atividade que possa comprometer o saneamento de suas mãos. 
Na dúvida, lave as mãos. É importante compreender que os 
desinfetantes para as mãos à base de álcool não matam todos os 
tipos de germes ou bactérias. É uma ferramenta prudente além da 
lavagem das mãos, mas nunca deve substituir a prática de lavar as 
mãos e uma boa higiene.
Atenção
O EPI normalmente inclui proteção facial, óculos e máscara ou protetor facial, luvas, 
jaleco ou macacão, cobertura para a cabeça e botas de borracha. A proteção dos 
trabalhadores da saúde contra exposições a doenças infecciosas no local de trabalho 
requer uma combinação de controles:
• Treinamento e controles administrativos: fornecendo treinamento adequado 
de segurança e controle de infecção para profissionais de saúde, e contro-
les administrativos, como estabelecimento e aplicação de políticas e proce-
dimentos de isolamento, também procedimentos para identificar pacientes 
com doenças transmissíveis antes da exposição ao profissional de saúde; 
• Controles de engenharia: como salas de pressão negativa para pacientes com 
doenças transmitidas pelo ar, como tuberculose; 
• Controle da prática de trabalho: por exemplo, não reencapar agulhas;
19
• Equipamento de proteção individual (EPI): Embora o EPI esteja no fim da hie-
rarquia da prevenção, ele é muito importante para proteger os profissionais de 
saúde da transmissão de doenças.
Figura 08: Material de proteção individual
 Fonte: Macrovector, Freepik (2021).
#PraCegoVer: Na imagem, há um indivíduo paramentado com todo o material 
de proteção individual.
O EPI é usado em todos os ambientes de saúde: ambientes de cuidado agudo; 
cuidado a longo prazo; ambulatório e cuidado comunitário. O EPI é necessário quando 
ocorre contato com pacientes, residentes e demais indivíduos nos locais previamente 
citados. Os EPIs são dos maisvariados tipos e incluem:
20
1. Luvas
Protege suas mãos de micróbios e minimiza a possível disseminação de 
micróbios.
2. Máscaras
Cubra a boca e a área nasal. Algumas máscaras têm uma peça de plástico 
transparente, que também cobre os olhos (escudo). Uma máscara respiratória 
especial (respirador) forma um selo apertado ao redor do nariz e da boca. Pode 
ser útil para minimizar a inalação de micróbios menores, como bactérias da 
tuberculose.
3. Proteção para os olhos 
Inclui protetores faciais e óculos de proteção. Eles podem proteger as 
membranas mucosas dos olhos dos fluidos corporais. Se os fluidos entrarem 
em contato com os olhos, os micróbios dentro do fluido podem entrar no corpo 
através das membranas mucosas.
4. Vestuário
Inclui vestidos, aventais, coberturas para a cabeça e protetores de sapatos.
21
Conclusão
Este conteúdo apresentou uma reflexão sobre os princípios básicos que norteiam 
a Biossegurança e quão importante essa área de estudo é para a manutenção da 
salubridade de trabalhadores e para o meio ambiente. Observa-se que apesar dos 
esforços do país em criar uma Lei de Biossegurança que promova critérios e preste-
se a fiscalizar ações relacionadas, a lei em si é insipiente e precisa ser atualizada, 
adaptando-a para atender tópicos em biossegurança de fato.
Notamos que o controle dos agentes de riscos é constituído por abordagens 
multifatoriais, que vão desde as boas práticas de laboratório - planejamento, 
monitoramento, registro, relatório, arquivamento; contemplando os equipamentos 
de proteção coletiva (EPC) e equipamentos de proteção individual (EPI), que não são 
abordagens exclusórias, mas que se complementam em sinergia para promover a 
segurança do indivíduo e do grupo do qual ele faz parte.
Por fim, a Biossegurança baseia-se, de forma geral, na lei da cautela, que preconiza 
que o excesso de cuidado é essencial para prever e evitar um mal, um dano, um perigo. 
É importante sempre usar o bom senso e quando em ambientes laboratoriais buscar 
agir com prudência, precaução e muito cuidado.
22
Referências
BRASIL. Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do § 
1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos 
de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados 
[...], e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2005]. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm. 
Acesso em: 4 jul. 2021.
CAJAL, S. R. Advice for a young investigator. Cambridge: Bradford book, 1999. 
Disponível em: https://bit.ly/2HKMZJa. Acesso em: July 5, 2021.
COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. Barueri: Manole, 2002. 
496 p.
LIST of laboratory biosecurity incidents. Wikipedia, July 2021. Available at: https://
en.wikipedia.org/wiki/List_of_laboratory_biosecurity_incidents. Accessed on: July 5, 
2021.
MEDIAVILLA, D. Superbactérias, a próxima pandemia. El País, 31 ago. 2020. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-08-30/superbacterias-a-proxima-pandemia.html. 
Acesso em: 5 jul. 2021.
PENNA, P. M. M. et al. Biossegurança: uma revisão. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 77, 
n. 3, p. 555-465, jul./set. 2010. Disponível em: https://bit.ly/3NH1xXL. Acesso em: 30 
maio 2021.
SCHLINK, B.; MARTINS, L. Bioética à luz da liberdade científica: estudo de caso 
baseado na decisão do STF sobre a constitucionalidade da Lei de Biossegurança e no 
Direito Comparado. São Paulo: Atlas, 2014.
STAPENHORST, A.; BALLESTRERI, E.; STAPENHORST, F.; DAGNIO, A. P. A. Biossegurança. 
Porto Alegre: SER - SAGAH, 2018.
23
TEIXEIRA, P; VALLE, S. (org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. Disponível em: https://bit.ly/3ArQ7nL. Acesso 
em: 30 maio 2021.
VARELLA, M. D. Biossegurança e Biodiversidade: contexto científico e regulamentar. 
Belo Horizonte: Editora del Rey, 1999.
SENNA, J. P. M.; MÜLLER, R. Biossegurança no desenvolvimento de vacinas biofármacos 
e kits de diagnóstico. Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 1464-1470, jul./
set. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3AwQEom. Acesso em: 5 jul. 2021.

Continue navegando