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Atividades Aquáticas 43

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TÓPICO 2 | FUNDAMENTOS BÁSICOS DA NATAÇÃO: PROPRIEDADES DA ÁGUA, RESPIRAÇÃO, FLUTUAÇÃO E MERGULHOS
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O comportamento de um líquido é controlado pela natureza e velocidade 
do fluxo. O movimento pode ser tanto em linha reta como turbulento. Durante 
o fluxo em linha reta, ocorre um movimento contínuo do fluido. Há apenas uma 
pequena fricção entre as camadas do fluido. O fluxo turbulento é um movimento 
irregular do líquido e este tipo de fluxo cria ocasionais movimentos rotatórios 
denominados redemoinhos. Esse movimento irregular produz um aumento na 
fricção entre as moléculas do fluido e entre o objeto e o fluido (MASSAUD, 2004). 
Segundo o autor, a resistência ao fluxo turbulento é maior que a resistência ao 
fluxo alinhado. O grau de turbulência depende da velocidade do movimento e a 
forma do corpo influencia na produção da turbulência.
2.2.2 Pressão hidrostática
As moléculas de um líquido exercem um impulso sobre cada parte da 
área de superfície de um corpo imerso. Este impulso por unidade de área é a 
pressão do líquido. A Lei de Pascal estabelece que a pressão do fluido é exercida 
igualmente sobre todas as áreas de um corpo imerso a uma dada profundidade. 
A pressão é diretamente proporcional à profundidade e à densidade do fluido. 
A pressão da água é mais evidente no tórax da pessoa quando entra na piscina, 
onde a água resiste à expansão e ela opõe-se à tendência do sangue de ficar nas 
porções inferiores do corpo, o que ajuda a reduzir inchaços. A pressão hidrostática 
também ajuda a estabilizar as articulações instáveis (MASSAUD, 2004).
3 FLUTUAÇÃO
O matemático grego Arquimedes foi o descobridor dos fundamentos da 
flutuação. Conforme Massaud (2004, p. 25), tal descoberta sustenta-se na seguinte 
teoria: “em um dia em sua banheira começou a pensar sobre a flutuabilidade, 
porque, quando se deitava na água, esta sustentava o seu peso e ele flutuava. 
Repentinamente a resposta veio a ele: “Eureca!” (Eu encontrei!), ele gritou e saiu 
correndo pela estrada, nu”. A partir disto, seu raciocínio legendário foi resumido 
da seguinte forma:
Quando ele entrou na água, percebeu que ela aumentava nas laterais 
da banheira, então, notou que este aumento em profundidade se devia 
ao volume ou massa de seu corpo, deslocando uma certa quantidade 
de água, e percebeu que esta quantidade de água deslocada era igual 
à porção de seu corpo que estava submerso no momento. À medida 
que afundava mais na banheira, a água deslocava-se mais para cima 
até que repentinamente ele flutuou e a água parou de se elevar. O peso 
do volume da água deslocada era igual ao peso do corpo que flutuava 
nela (MASSAUD, 2004, p. 26).

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