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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO BASQUETEBOL Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • Esporte considerado fenômeno sociocultural, e uma das principais modalidades esportivas praticadas no mundo, tendo 213 países vinculados à FIBA. • Sua inserção como prática esportiva tem crescido no Brasil, alavancado pelo basquetebol norte-americano, a mídia, etc. • Representa, de acordo com a BNCC (2018) o “Esporte de Invasão” e diversos são os benefícios de sua prática. TE CONVIDO A CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE O BASQUETEBOL, CONFIRA A SEGUIR! HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO BASQUETEBOL • A origem do basquetebol se deu no final do século XIX, graças ao professor de Educação Física norte-americano, James Naismith, que em 1891, propôs um novo jogo frente às possibilidades encontradas à época (CBB, 2020); • Do início ao que temos atualmente, muitas regras foram implementadas, visando tornar ainda mais dinâmico e desafiador a prática da modalidade; • No Brasil, o basquetebol tem sua origem em 1896, trazido por um milionário norte-americano chamado Auguste F. Shaw, na ACM, no RJ. • De fato, desde que foi criado por James Naismith, em 1891, o basquetebol tem evoluído consideravelmente tanto no que se refere à modificação e à atualização das regras quanto à execução dos fundamentos e à aplicação dos sistemas de jogo. • Proposta diferente do que era praticado na época (ex: futebol) pois tinham o basquete como modalidade de menor impacto, e riscos de lesões. • O sucesso do basquetebol ao redor do mundo é tão grande que atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA (FIB, s/d). CARACTERIZAÇÃO DOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS • Reverdito et al. (2009) é o fato de tratar-se de uma prática recorrente à sistematização de currículos. Portanto, quando feito é baseado na simplificação e descontextualização das partes do jogo: fundamentos, gestos técnicos, táticas (como sinônimo de sistema/esquema de jogo) e condicionantes físico-motoras. • Scaglia et al. (2013) evidencia a importância das habilidades a serem trabalhadas no basquetebol, que vão muito mais além do que os aspectos motores. INICIAÇÃO ESPORTIVA NO BASQUETEBOL Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/milan-italymarch-16-2019-kids-playing-1399440188 • Garganta (1995) descreve que para elucidar a lógica do jogo, configurando uma circunstância a qual demanda: a) estruturação do espaço; b) comunicação da ação; c) relação com a bola (ou implemento); • importante considerar as Competencias Específicas e as Contextuais, pois ambas interferem na execução, e compreensão que os participantes terão. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO BASQUETEBOL • Esporte cujas disputas envolvem duas equipes que têm como objetivo principal somar pontos passando a bola entre um aro suspenso, evitando que a equipe adversária faça o mesmo; • Existem duas modalidades oficiais: 5x5 e 3x3; • 03 fatores fundamentais, devem ser considerados: - Cooperação e oposição. - Criação e diminuição de espaços. - Imprevisibilidade. • O treinamento do basquetebol influencia diretamente na qualidade/performance da execução dos movimentos específicos da modalidade: Posição Corporal – Giro – Mudanças de direção – Saltos VAMOS PENSAR??? Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/trendy-think-bubble-flat-style-cloud-1807936759 • Entende-se que o basquetebol é um dos esportes que mais crescendo no Brasil, sobretudo nos últimos anos... • Mas o que pode ser feito, para que o basquetebol, enquanto modalidade esportiva formal, consiga maior projeção nacional? • Como trabalhar essa modalidade em Estados e/ou Regiões do Brasil, cujo conhecimento da modalidade é mais escasso? • Uma das principais barreiras enfrentadas é a falta de investimento dos setores públicos e/ou privados, além da ausência de informações apresentadas, as quais refletem ainda na escassez de campeonatos, torneios e/ou competições nacionais de relevância, e que não geram ligas nacionais importantes. REFERÊNCIAS • CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL – CBB (2020). História Oficial do Basquete. Disponível em: <http://www.cbb.com.br/a-cbb/o-basquete/historia-oficial-do- basquete>. Acesso em: 22 ago. 2022. • DE ROSE JR., D.; TRICOLI, V. Basquetebol: Uma Visão Integrada entre Ciência e Prática. São Paulo: Manole, 2010. • GARGANTA, J. Analisar o jogo nos jogos desportivos colectivos. Revista Horizonte, Lisboa, v. 14, n. 83, p.7-14, 1996. • REVERDITO, R.S.; SCAGLIA, A.J. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009. UNIDADE 2 – METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • O processo ensino-aprendizagem no basquetebol centra-se nos componentes técnicos e táticos da modalidade, tendo em vista a(s) fase(s) do aprendizado, do desenvolvimento dos alunos, e dos objetivos a serem desenvolvidos. • A inclusão do basquetebol desde as fases iniciais (primeira e segunda infância) propiciam um melhor desenvolvimento das crianças/adolescentes, em relação aos aspectos físicos, técnicos-táticos e cognitivos. PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM ESPORTIVA • Greco (1998) indica que na iniciação esportiva, os jogos populares surgem como mecanismos mais assertivos para o treinamento dos diferentes esportes. • De fato, o processo ensino-aprendizagem é pautado em torno de três métodos de ensino-aprendizagem: - analítico-sintético (parcial). - situacional (global). - misto (integrado). Fonte: www.shutterstock.com • Também conhecida como “analítica-descritiva”; • Foco no desenvolvimento das habilidades motoras; • Ensino fragmentado (fundamentos técnicos); • Tenroler (2004) destaca sua importância em determinadas fases do aprendizado ou aperfeiçoamento de um gesto técnico; • Repetibilidade – Automatismo – Não há contato com o jogo em si; • Situações de ensino “separadas” (ex: Passe não se conecta com o arremesso, etc). ABORDAGEM ANALÍTICA • Situacional, de jogo em si. • Enfatiza a compreensão, a apreciação e o aprendizado tático do jogo para resolver os problemas que surgem ao longo da atividade e, depois, ensina a como fazê-lo. • Aluno aprende por meio de situações de jogo, em que os erros e considerações são feitos posteriormente pelo professor/treinador; • Propostas devem ser bem estabelecidas. ABORDAGEM GLOBAL • Também conhecida como “mista”. • Tem como proposta, desenvolver a tomada de decisão do aluno, por meio da prática de jogos em que o aspecto tático é colocado em evidência a todo momento. • Estratégias bem definidas nos diferentes momentos da atividade (jogo diferente do “jogar por jogar”). • Motivante – Desafiador – Pode ser lúdico – Auno centro do processo. ABORDAGEM INTEGRADA << FIQUE ATENTO >> • Para a BNCC os Esportes se caracterizam por diferentes aspectos, e o handebol, entendido como “Esporte de Invasão” onde o objetivo é infiltrar no campo adversário e levar a bola ou outro objeto até uma meta ou área específica do campo adversário, deve ser trabalhado em todas as etapas, respeitando-se os objetivos a serem desenvolvidos em cada uma delas. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular (BNCC). Brasília, DF, 2018. PRINCÍPIOS E NOÇÕES DE PROGRESSÕES DE APRENDIZAGEM • Princípio dos Jogos Esportivos Coletivos (JEC) se opõe ao modelo conhecido como: tradicional; • Pautado pelo ensino por meio de situações reais, mais dinâmico e motivador, em todos os aspectos; • Não há um método que pode ser classificado como “mais assertivo”, o que diferencia os métodos, são as maneiras com que o professor conduz todo o processo << Visão sistêmica do processo >> CARACTERIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DOS EXERCÍCIOS E TAREFAS • De acordo com Platonov (2008) os meios de treinamento influenciam direta e/ou indiretamente o aperfeiçoamento para alcançar o alto desempenho desportivo, constituindo a base do processo pedagógico da preparação, e que podem ser considerado um mecanismo estável em que as diferentes ações se repetemde alguma maneira, a fim de interligarem-se visando encontrar soluções para determinadas tarefas. • Wilmore e Oliveira (2005) trazem alguns aspectos básicos do exercício, em que destacam o treinador como figura central da condução de um processo de treino organizado e estruturado. << Objetivo – Conteúdo – Estrutura do Exercício – Nível de desempenho >> Fonte: Castelo (1996) citado por Wilmore e Oliveira (2005, p.3). • A de considerar-se ainda a classificação dos exercícios, cujo fator de treino é um dos aspectos mais predominante no conteúdo do exercício, conforme descreve Wilmore e Oliveira (2006), e os seguintes exercícios merecem maior atenção: técnicos, táticos e físicos; • E complementando, o grau de identidade do exercício merece destaque, haja vista as diferentes possibilidades que surgem para o desenvolvimento do exercício, a saber: os exercícios de competição, os especiais, e os gerais. • A prática do basquetebol na escola deve ir além dos aspectos metodológicos e técnicos: possibilitar a integração dos envolvidos, centrada numa proposta pedagógica embasada por uma filosofia que vise à educação e à formação integral dos praticantes. ABORDAGENS PEDAGÓGICAS DO ENSINO DO BASQUETEBOL • O ensino pautado pelo constructo qualitativo no âmbito pedagógico nos remete à concepção do professor atuando de forma ativa, buscando construir o conhecimento que aproxime o aluno da realidade, compreendendo o que foi apresentado em aula, e transportando esse aprendizado (troca constante de saberes entre professor-aluno) em sua atuação na sociedade, conforme descreve Galatti et al. (2012). • Neste sentido, existem métodos de ensino tradicionais (Parcial, Global e Misto) e métodos de ensino contemporâneos (Iniciação Esportiva Universal, Jogos Desportivos Coletivos, Método Situacional e Teaching Games For Understanding (TGFU); • Cabe ao professor, a partir de uma visão ampliada do processo, compreender qual método é mais adequado ao perfil da turma, entre outros aspectos. • Mais especificamente, Paes e Oliveira (2005), destacam o treinamento do basquetebol que pode ser dividido em duas fases distintas: fase de iniciação ao jogo e fase de treinamento especializado. A proposta sugerida por esses autores estabelece o desenvolvimento das capacidades físicas, aprendizagem tático- cognitivas e habilidades do jogo, as quais podem ser subdivididas em três fases, conforme descrevem os autores: << Fase de Iniciação I (7 a 10 anos) >> << Fase de Iniciação II (11 a 12 anos) >> << Fase de Iniciação III (13 a 14 anos) >> REFERÊNCIAS • GALATTI, R. L. et al. Pedagogia do esporte e basquetebol: aspectos metodológicos para o desenvolvimento motor e técnico do atleta em formação. Revista Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 79-93, julho/dezembro, 2012. • GRECO, P. Revisão da metodologia aplicada ao ensino-aprendizagem dos esportes coletivos. In: GRECO, P. (org.). Iniciação esportiva universal 2: metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. • PAES, R.R.; OLIVEIRA, V. A pedagogia do esporte repensando o treinamento técnico- tático nos jogos desportivos coletivos. In: PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. • PLATONOV, V.N. Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte 2008. • TENROLER, C. Handebol: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. • WILMORE, P.V.; OLIVEIRA, R. O exercício no processo de treino de futebol proposta metodológica. Revista Digital/Efdeportes. Buenos Aires - año 10 - n° 81 - feb. 2005. UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS BÁSICOS E SISTEMAS OFENSIVOS E DEFENSIVOS DO BASQUETEBOL Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • A técnica e a tática são elementos fundamentais para a estruturação de jogo de uma equipe. • As concepções táticas são essenciais para que uma equipe consiga obter o êxito em uma partida, e para que sejam efetivadas, as ações táticas de uma equipe de basquetebol, o que pode ser visto tanto em ações ofensivas quanto defensivas, é necessário bastante tempo de treinamento e entrosamento entre os jogadores. • Táticas - está associada “ao fazer”, ou seja, a compreensão das formas de organização, preparação e finalização das jogadas. • Estratégias de jogo - estão ligadas às táticas, a maneira como colocarão em prática as ações planejadas. • Sistemas táticos - estão associados aos meios e recursos que são empregados pela equipe. • Esquemas táticos - considerados elementos essenciais para a adequação do sistema tático da equipe. FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO BASQUETEBOL • Como o basquetebol constitui-se de um desporto coletivo, que reúne uma série de habilidades técnicas chamadas de fundamentos ou gestos técnicos, e que constituem a base para a prática do jogo, deve- se obedecer aos princípios, às diretrizes pedagógicas e às regras de aprendizagem que sejam consequência de uma teorização da problemática por parte de quem ensina, sob a influência de parâmetros que condicionam a eficiência do movimento humano (FERREIRA e DE ROSE JR., 2010). • Ferreira e De Rose Jr. (2010) destacam os fundamentos básicos do basquete, dentre os quais: • Controle de corpo • Manejo de bola • Recepção • Drible • Passe • Rebote • Arremesso • Posição básica de defesa • Deslocamentos SISTEMAS BÁSICOS DE DEFESA E DE ATAQUE NO BASQUETEBOL • De acordo com Gonçalves e Romão (2019) as situações táticas de jogo envolvem em sua grande maioria dois ou mais jogadores de uma mesma equipe. Portanto, o entrosamento entre os jogadores é fundamental para que, durante o jogo, sejam elaboradas estratégias para se chegar à vitória. • As combinações táticas são estratégias definidas a priori para que uma equipe ataque e defenda com eficiência. << Formações e Concepções defensivas >> - Defesa individual - Defesa por zona - Defesa pressão - Defesa mista - Defesa combinada - Contra-Ataque - Transição defesa-ataque Fonte: Ferreira e De Rose Jr. (2010). • As combinações táticas são estratégias definidas a priori para que uma equipe ataque e defenda com eficiência. << Formações e Concepções ofensivas >> - Organização - Movimentação ordenada - Rebote de ataque - Equilíbrio defensivo - Continuidade Fonte: Ferreira e De Rose Jr. (2010). • Além desses aspectos mais coletivos, a organização ofensiva também depende bastante do perfil físico e técnico da equipe; • De acordo com Gonçalves e Romão (2019) é possível perceber que existem muitas formas de disposição dos atacantes em quadra, a destacar: - Sistema de acordo com o número de pivôs. - Sistemas de ataque contra defesa. • Enfim, a dedicação às técnicas tanto defensivas quanto ofensivas por parte do atleta, deve constar sempre nos treinamentos deste esporte, e ser desenvolvida ao longo do processo, desde a iniciação. SISTEMAS TÁTICOS DO BASQUETEBOL Fonte: http://basquetoblog.blogspot.com/2012/12/motion-offense.html << FIQUE ATENTO >> • Tenroler (2004) cita a importância do papel do professor/treinador na estruturação do treinamento da tática. (1) Executar a tática sem interferência contrária. (2) Explicar as ações gerais. (3) Solicitar explicações individualizadas das ações e funções. (4) Executar a tática com interferência contrária. (5) Apresentar variáveis de intervenções. (6) Explicar as ações e funções de cada jogador. (7) Assimilação da tática. REFERÊNCIAS • FERREIRA, A.E.X.; DE ROSE JR., L.D. Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. 2. ed. São Paulo: EPU, 2010. • FRANKE, R.A. Metodologia do Handebol. Porto Alegre: Artmed/SAGAH, 2018. • GONÇALVES, P.S.; ROMÃO, M.F. Metodologia do basquetebol. Porto Alegre: SAGAH, 2019. • TENROLER, C. Handebol: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. UNIDADE 4 – REGULAMENTAÇÃO BÁSICA DO BASQUETEBOL: NOÇÕES DAS REGRAS BÁSICAS E ARBITRAGEM DO JOGO DE BASQUETEBOL Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • As regras caracterizam e legitimam o esporte como atividade “formal”. • Instituídas pela FIBA– Federação Internacional de Basquetebol e regidas no Brasil pela CBB – Confederação Brasileira de Basquetebol. • Regras oficiais – Membros da equipe de arbitragem e respectivas funções – Súmulas e Registros/Anotações. << VAMOS PENSAR>> • Qual a importância da inserção das regras na prática esportiva? • Por que as regras podem ser consideradas uma característica importante do handebol, enquanto prática formal? NOÇÕES DAS REGRAS BÁSICAS E ARBITRAGEM DO JOGO DE BASQUETEBOL • A seguir serão apresentadas as principais regras da modalidade, de acordo com a FIBA (2020) e praticados no Brasil. • As regras que serão apresentadas a seguir são aplicadas nas principais ligas do mundo, e apesar de sua importância, que legitima o esporte/modalidade, enquanto prática formal. • Adaptações, podem e devem ser feitas, no que tange a aplicação das regras, principalmente na etapa/fase de iniciação ao esporte. Quadra de Jogo • O jogo é realizado em uma quadra (própria) com as dimensões (oficiais) de 28 metros de comprimento por 15 metros de largura. Diferente da quadra de futebol ou vôlei, por exemplo, as linhas que delimitam a quadra são consideradas fora da área de jogo. • As cestas são situadas no centro, perto da extremidade do fundo, no campo de defesa de cada uma das equipes, a uma altura de 3,05 metros. Fonte: CBB (2020). Jogadores e Tempo da Partida • No jogo de basquete, cada equipe é formada por 5 jogadores. • Além dos 5 jogadores em jogo, cada equipe pode ter no máximo até 7 jogadores no banco de reserva. • Cada partida é disputada em 4 quartos de 10 minutos cada. Intervalos de 2 minutos após o primeiro e terceiro quartos e de 15 minutos no final do segundo quarto (final da primeira metade de jogo). • No caso de empate ao final da partida, são realizadas prorrogações de 5 minutos até que haja o desempate. Pontuação • As cestas podem valer 3, 2 ou 1 ponto: - 3 pontos = fora da linha dos três pontos. - 2 pontos = na parte interna da linha de três pontos(incluindo a linha). - 1 ponto = lance livre (cobrança de penalidade) na área demarcada. Controle de bola • O basquete é jogado com as mãos e, a partir do controle da bola, cada jogador pode passar, arremessar, quicar, rolar, tapear ou driblar. • Infrações: (A) se o jogador movimentar os dois pés, estando em posse da bola - andar; (B) tocar a bola com as duas mãos e volta a quicá-la - dois dribles. • Cada equipe, após o controle da bola, possui 24 segundos de posse de bola para arremessá-la à cesta adversária. Desses 24 segundos, apenas 8 segundos podem ser executados no campo de defesa. • A equipe não pode regressar com a bola ao campo de defesa após ter cruzado a linha do meio da quadra. Faltas • Faltas pessoais: quando há um contato ilegal entre os atletas. • Faltas técnicas: são relativas ao comportamento do jogador, quando este atrapalha o desenvolvimento da partida, sem haver contato físico com o adversário. • Faltas antidesportivas: ocorrem quando o contato ocorre de forma alheia aos padrões do jogo. • Faltas desqualificantes: quando há algum ato de violência praticado por um atleta, ou no caso de briga entre dois ou mais atletas. • Durante a partida, cada jogador possui um limite de 5 faltas pessoais, e após o cometimento da 5ª falta, o jogador deve ser excluído da partida. Substituições • No basquete, cada equipe pode realizar um número indeterminado de substituições. As substituições podem ocorrer a qualquer momento da partida, seja com a bola em jogo, desde que sejam feitas dentro da área delimitada, ou nos momentos de parada. << FIQUE ATENTO >> • As variáveis psicológicas mais utilizadas na área da arbitragem são as seguintes: • 1 – Concentração. • 2 – Decisões dos árbitros. • 3 – Estilo de comunicação interpessoal. • 4 – Controle emocional e controle de stress. • 5 – Motivação. • 6 – Autoconfiança. Fonte: CÁRDENAS, R. N.; PUMARIEGA, Y. N. A preparação psicológica da arbitragem no esporte de alto rendimento. EFDeportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano. 17, n. 122, sep. 2012. ARBITRAGEM NO BASQUETEBOL • Para arbitrar um jogo é necessário saber as regras e os sinais da arbitragem; • É importante, ainda: - ter bons conhecimentos técnicos; - ser honesto; - estar concentrado e atento; - ser imparcial. • A equipe de arbitragem é constituída por: - 02 árbitros de campo que dirigem o jogo; - 01 marcador que está na mesa e regista todas as infrações do jogo; - 01 cronometrista, que controla todos os tempos de jogo. • Os sinais manuais ilustrados a seguir (resumo) são os únicos sinais oficiais válidos, de acordo com a CBB (2020). • Atualmente, as regras apresentadas pela FIBA são oito, mas, ainda que o número total de regras tenha diminuído (em sua primeira formatação eram 13), o formato atual se desmembra em 50 artigos, somados aos sinais de arbitragem, normas de súmula, formas de protesto, entre outros elementos e situações que se desenvolvem durante o jogo. REFERÊNCIAS • CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL – CBB (2020). História Oficial do Basquete. Disponível em: http://www.cbb.com.br/a-cbb/o-basquete/historia-oficial-do- basquete. Acesso em: 25 ago. 2022. • FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE BASKETBALL – FIBA (2020). Regras Oficiais do Basquetebol (Site Oficial). Disponível em : http://www.fiba.basketball/. Acesso em: 25 ago. 2022. • GONÇALVES, P.S.; ROMÃO, M.F. Metodologia do basquetebol. Porto Alegre: SAGAH, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595028883. UNIDADE 5 – O BASQUETEBOL ADAPTADO Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • O esporte adaptado é conceituado como uma atividade modificada para atender às demandas específicas de pessoas deficientes. É uma prática com adesão de indivíduos com deficiências motoras, visuais, auditivas, mentais e múltiplas, apesar de os deficientes auditivos não participarem de Jogos Paraolímpicos. A RELAÇÃO DO BASQUETEBOL ADAPTADO E AS DEFICIÊNCIAS • A considerar o basquete em cadeira de rodas, percursos com início da prática em centros de reabilitação dos EUA e Reino Unido, primeiramente com sequelados da 2ª Guerra Mundial. • A modalidade se difundiu entre outros tipos de sequelas, como amputações, poliomielite, traumas na medula espinal, não ocasionados pela guerra (TEIXEIRA e RIBEIRO, 2006). • De acordo com CPB (2021) o basquete adaptado, em cadeira de rodas, é considerado a modalidade paralímpica mais antiga no Brasil; • Em Paraolimpíada, o Brasil participou pela primeira vez em 1972, em Heidelberg, na Alemanha Ocidental, e desde então vem acumulando resultados satisfatórios; • Para atender as pessoas com deficiência no esporte adaptado, é essencial que o professor/técnico tenha consciência acerca das condições diferenciadas em cada perfil e situação. • Gonçalves e Romão (2019) listam os principais eventos internacionais e suas categorias, regidos pela Federação Internacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas, IWBF (International Wheellchair Basketball Federation) – entidade máxima do basquete em cadeira de rodas. • A partida é disputada por 02 equipes com 05 jogadores em cada. É dividida em quatro quartos de 10 minutos cada, totalizando 40 minutos. • Os jogadores devem quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira de rodas, sobre as dimensões da quadra (28m de comprimento por 15m de largura) e a altura da cesta de 3,05m seguindo o mesmo padrão do basquete convencional. • É obrigatório que todos os jogadores utilizem a cadeira de rodas própria para o basquete. É comum ter uma barra protetora lateral na cadeira para a proteção do atleta, já a parte traseira do equipamento, há uma rodinha de apoio, que tem função antiqueda e que deve obedecer a uma série de regras para que não haja contato e cause acidentes com outros jogadores por se tratar de um esporte de impacto. • Um aspecto importante a destacar é sobre as classes dos participantes/atletas, que de acordo com a CPB (2021), segue uma classificação funcional, em que os atletassão avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior o comprometimento decorrente da deficiência, menor a classe. A soma desses números da equipe em quadra não pode ultrapassar 14. • Se o jogador optar por usar uma almofada no assento, ela não poderá ter mais de 10cm de espessura, exceto nas classes 3.5, 4.0 e 4.5 (menor comprometimento). Nesses casos, a espessura máxima é de 5cm. É permitido usar faixas para prender as pernas juntas ou fixar o atleta na cadeira. Todas as normas são conferidas pelos árbitros no início da partida. O BASQUETEBOL COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL • Gonçalves e Romão (2019) descrevem que para realmente existir a inclusão, a pessoa com deficiência deve ser motivada a participar ativamente do convívio social. • No âmbito legislativo, destaca-se a Lei 13.146, de 2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão - LBI das PcDs, ou Estatuto da PcD. • Neste sentido, o Esporte surge como uma das principais ferramentas para praticar-se a INCLUSÃO, de fato! REFERÊNCIAS • COMITÊ PARALIMPICO BRASILEIRO – CPB. Basquete em cadeira de rodas: conheça como e onde praticar a modalidade paralímpica mais antiga no Brasil. [documento online, 2021]. • GONÇALVES, P.S.; ROMÃO, M.F. Metodologia do basquetebol. Porto Alegre: SAGAH, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595028883 • TEIXEIRA, A.M.F.; RIBEIRO, S.M. Basquetebol em cadeira de rodas: Manual de Orientação para Professores de Educação Física. Comitê Paraolímpico Brasileiro. Brasília: 2006. UNIDADE 6 – O BASQUETEBOL ENQUANTO PRÁTICA ESPORTIVA DE ALTO RENDIMENTO Prof.: Marcelo Guimarães Silva INTRODUÇÃO • A preparação física, técnica, tática e psicológica no basquetebol surgem como essenciais para o desempenho do atleta e de sua equipe. • O planejamento é essencial, e as atividades elaboradas devem ser as mais diretas quanto possível, em relação à proposta. [Capacidades físicas – Técnica – Tática – Fatores Psicológicos] PREPARAÇÃO TÉCNICA, TÁTICA, PSICOLÓGICA E FÍSICA NO BASQUETEBOL • Fatores intrinsecamente associados à estruturação, planejamento, periodização dos treinamentos (individual e da equipe). • Fornece importantes dados à comissão técnica acerca da performance global. • Devem ser considerados nas diferentes etapas do planejamento, e seus resultados servindo como norteadores do processo. Preparação Técnica • Fundamentos técnicos de jogo; • Da iniciação ao alto rendimento; • Variação de métodos de ensino; • Associada às capacidades físicas; • Do global para o específico; • Incluir situações de jogo. Fonte: www.shutterstock.com Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53202 Preparação Tática • Estratégias individuais, de grupo e/ou de equipe. • Associado às capacidades físicas e técnicas. • Nos treinamento, partir do mais simples para o mais complexo. • Os jogadores devem solucionar diferentes situações-problemas que surjam ao longo da partida. • Fundamental para o sucesso da equipe. Fonte: www.shutterstock.com Preparação Psicológica • Base para o atleta e equipe. • Faz parte das etapas de preparação e/ou do planejamento da equipe. • Motivação, aperfeiçoamento das reações e das habilidades especializadas da modalidade. Fonte: www.shutterstock.com Preparação Física • Melhoria do condicionamento geral; • Valências ou Capacidades físicas; • Fundamental para a “construção do atleta”. • Deve-se trabalhar de forma orientada ao longo da temporada, em diferentes volumes e intensidades. PERIODIZAÇÃO NO BASQUETEBOL • Preparatório: fase destinada à melhoria da aptidão física, momento em que as capacidades físicas são desenvolvidas e aperfeiçoadas. É dividido em duas etapas: preparação geral e preparação específica. • Competitivo: fase destinada à manutenção da forma física. É um período que varia de acordo com a duração da competição. • Transitório: fase entre temporadas ou entre competições. É entendido como o momento de descanso dos atletas. A ORGANIZAÇÃO, O CONTROLE E A AVALIAÇÃO DE EQUIPES DE BASQUETEBOL • De acordo com Janeira (1999) citado por De Rose Jr. e Tricoli (2010), a observação de jogo vem se revelando como meio imprescindível para a caracterização das exigências específicas que são impostas aos jogadores em situação competitiva, a saber: (1) a observação de jogo (game observation). (2) análise notacional (notational analysis). (3) análise de jogo (match analysis). << SAIBA MAIS>> • A periodização e o planejamento do treinamento, são consideradas essenciais para alcançar os melhores resultados. Vale ressaltar a importância de monitorar e avaliar o rendimento dos atletas de uma modalidade esportiva, fundamentais para identificar dificuldades e atestar a evolução dos indivíduos dentro do contexto técnico-tático da modalidade. Fonte: PASCHOALINO, M.C.; SPERETTA, G. Características da periodização em esportes coletivos: uma revisão crítica. Revista Hórus. v. 6, n. 3, p. 15-30, 2011. ANÁLISE DE DESEMPENHO NO BASQUETEBOL • Extrair dados a respeito do desenvolvimento e execução nos eventos, podendo ser números (quantitativo) ou palavras (qualitativo); • As equipes geralmente utilizam a análise de desempenho por três motivos: analisar a equipe adversária, identificar talentos nas equipes de base e analisar o desempenho da própria equipe para nortear o planejamento de treinos. Fonte: Adaptada de Ferreira e De Rose Jr. (2010). Análise dos Jogos - Scouts • De observação (sequência de jogo). • Técnico (somatória de ações do jogo). • De observação tática. • De observação de gols e atuação de goleiro. • Tático de contra-ataque. REFERÊNCIAS • ALVES, F.J. Modelos de periodização. EFDeportes – Revista Digital. ano 15, v. 15, 2010. • DE ROSE JR., D.; TRICOLI, V. Basquetebol: Uma Visão Integrada entre Ciência e Prática. São Paulo: Manole, 2010. • FERREIRA, A.E.X.; DE ROSE JR., L.D. Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. 2. ed. São Paulo: EPU, 2010. • LAMAS, L. Modelagem estratégico-tática em esportes coletivos de invasão: aplicação ao basquetebol. Tese (Doutorado) — Universidade de São Paulo, 2012. • MENEZES, R.P. et al. Ensino-aprendizagem-treinamento (...). Movimento. Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 261-273, jan./mar. 2015. • PLATONOV, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. São Paulo: Artmed, 2004. ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS ARTES MARCIAIS Prof.: João Paulo Nogueira da Rocha Santos CONTEÚDO Introdução Conceitos básicos de artes marciais e lutas Origem e evolução das artes marciais Artes marciais orientais Artes marciais ocidentais Artes Marciais e atualidade Práticas Esportivas Artes marciais, lutas e cultura A prática da lutas modernas e seus conceitos, sofreram diversas alterações ao longo do tempo. Muito do que conhecemos e praticamos hoje, surgiu em diferentes épocas, com objetivos distintos e civilizações com diversas diferenças socioculturais. Necessidade de sobrevivência Supremacia militar edefesa pessoal Prática esportiva Introdução Princípios semelhantes Origens diferentes Artes marciais Conceitos básicos de artes marciais • China • Japão • Coréia • Índia • Tailândia Emprego de uma filosofia. Introdução de aspectos religiosos. Defesa de comunidade ou povos. Defesa pessoal O termo “arte marcial” tem caráter bastante ocidental, já que “marcial” se refere a Marte ou Martiale, Deus greco-romano da guerra, sendo assim, o conceito de “arte marcial” pode ser considerado a “arte da guerra”. Neste sentido, acreditava-se que as artes marciais seriam artes ensinadas pelo Deus Marte aos homens tornando-os guerreiros. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-AS (Lançanova, 2007) Conceitos básicos de artes marciais Nos países orientais os termos equivalentes à “artes marciais” são: “Wushu” na China e “Bujutsu” no Japão. Nas artes marciais há conceitos éticos, morais, filosóficos e religiosos com intuito de legítima defesa e na aquisição de no movimentos,técnicas adquiridas. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-AS Neste sentido, o zen budismo possui forte influência e leva o praticante ao estado ascese pessoal, corporal e espiritual, sendo a prática da arte marcial, uma condução à meditação em movimento. (Martins, 2010) Conceitos básicos de artes marciais Lutas: Qualquer combate que coloque dois indivíduos ou mais na condição de oponentes e que possibilite a condição de ataque e defesa simultaneamente. Não é necessário dominar uma técnica específica. Artes marciais: É uma condição de combate em que há o objetivo de defesa pessoal ou comunitária, com emprego de um conjunto de conhecimentos filosóficos, éticos e religiosos, visando um aprimoramento pessoal, físico e espiritual, mantendo as tradições regionalistas. (Paiva, 2015) Conceitos básicos de artes marciais Conceitos básicos de artes marciais Tipos de lutas: Agarre/dominação: tipos de lutas em que é necessário o agarre ao adversário para aplicação de golpes. Indumentária: tipos de lutas que o a vestimenta é influente para aplicação de ataques ao adversário. Espacialidade: Distância corporal para realização dos golpes. (curta, média ou longa distância) Percussão: tipos de lutas em são permitidos golpes impactantes/traumáticos, como socos e chutes. Anatômica: tipos de lutas que são permitidos apenas partes do corpo para ataque, como somente membros superiores, inferiores ou ataques simultâneos. China: Kung fu (Wushu), Tai chi Chuan, Sanshou (Sanda). Japão: Judô, Caratê, Jiu-Jutsu, Sumô, Kendo, Aikidô. Tailândia: Muay Thai Coréia do Sul: Taekwondo Reino Unido: Boxe França: Esgrima Brasil: Capoeira Grécia: Luta olímpica Origem e evolução das artes marciais Jiu-Jitsu: pode-se dizer que a origem é japonesa, mas possui estilos semelhantes e influências de outras regiões asiáticas, como Índia e China. Seu aprimoramento acontece durante o período do Japão Feudal, lutadores samurais precisavam saber confrontar sem armas. Como os golpes traumáticos eram ineficientes em virtude das armaduras, criou-se a necessidade de realizar quedas, torções e imobilizações. Deu origem ao Judô e veio para o Brasil no fim do séc. XIX e início do séc. XX. Artes marciais orientais Judô: Originário do Jiu-Jitsu e criado por Jigoro Kano que optou pelo estilo de luta próprio, por volta de 1880. Seu significado é “caminho suave”. Assim como o Jiu-Jitsu se consolida no Brasil no início do século XX. Possui diversas semelhanças técnicas com o Jiu- Jitsu. Caratê: Originário da Ilha japonesa de Okinawa, surge com o intuito de defesa pessoal e significa “mãos livres”. O Caratê possui dois estilos, o kumite, que é luta propriamente dita e o kata, que é uma sequência de movimentos ensaiados contra uma adversário imaginário. (Martins, 2010) Artes marciais orientais Taekwondo: De origem coreana o taekwondo, consiste em golpes com pés e mãos, possui algumas semelhanças com o caratê. Foi aprimorado na década de 50 com o ensino da arte para o exército coreano. Kung fu: O Kung fu é originário da China e não possui uma data exata de surgimento. Possui diversas variações em seu estilo e faz parte das artes marciais chinesas chamadas de Wushu. Pode ser ptraticado com mãos livres e armas como, tonfas, espadas, sai, bastões etc. Artes marciais orientais Esgrima: A esgrima tem origem nos combates armados baseados na espada, entretanto, ganha mais características esportivas com aumento do uso de armas de fogo em combates. Foi estruturada como esporte moderno na França do séc. XVIII. Luta olímpica: Já existem registros em cavernas semelhantes do que seria um modelo de luta livre. Presente desde os Jogos Olímpicos da era antiga, ganhou força e características principais na Grécia e Roma antiga, dando nome ao estilo greco-romano, que junto ao estilo livre constitui a luta olímpica atual. Artes marciais ocidentais Boxe: Tem origem do pugilato grego, uma luta que consistia no combate em pé tendo como único golpe o soco. Presente nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, eram utilizados aparatos nas mãos como tiras de couro, placas metálicas e materiais pontiagudos. O Boxe atual, foi consolidado na Inglaterra no século XIX, mas também teve grande popularidade nos EUA. Presente desde os Jogos olímpicos de 1904, não foi incorporado antes por ser uma luta perigosa. A participação feminina começa apenas em Londres 2012. Artes marciais orientais Práticas esportivas A ocidentalização das artes marciais orientais, trouxe mais conhecimento teórico, registros técnicos e organização de entidades e esportivização das modalidades. Artes Marciais e atualidade Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND Artes Marciais, lutas e cultura As lutas passam a ter um conceito de objeto de mercado, em diversas vertentes. Como por exemplo a apresentação das lutas nos filmes e desenhos e as lutas no meio fitness. Ex.: body combat, práticas de lutas em academias. (Lançanova, 2007) Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND LANÇANOVA, Jader Emilio da Silveira. Lutas na educação física escolar: alternativas pedagógicas. São Paulo: Ática, 2007. MARTINS, Carlos José; KANASHIRO, Cláudia. Bujutsu, Budô, esporte de luta. Motriz, Rio Claro, v.16 n.3 p.638-648, jul./set. 2010 PAIVA, L. Olhar clínico nas lutas, artes marciais e modalidades de combate. Manaus: OMP, 2015. REFERÊNCIAS U1 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 26-09.pdf (p.1-14) U2 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 03-10.pdf (p.15-32) U3 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 03-10.pdf (p.33-44) U4 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 03-10.pdf (p.45-69) U5 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 03-10.pdf (p.70-81) U6 - Material Complementar (BASQUETEBOL) - CORRIGIDO IZABEL 03-10.pdf (p.82-95) unidade 1 - origem e evolução das artes marciais.pdf (p.96-112)
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