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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 27 D) infecções por enteroparasitoses em crianças. E) câncer do trato-respiratório em homens. 7. (UNIFOR) O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) acaba de lançar o novo ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para 2011, englobando 187 países em todo o mundo, entre eles o Brasil. Todavia, é importante lembrar que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda cautela nas avaliações comparativas dos valores e classificações dos países, entre os anos de 2010 e 2011, tendo em vista a existência de duas novas variáveis: i) a inclusão de 18 novos países na pesquisa, visto que em 2010 eram 169 e este ano foram 187; e ii) as mudanças e ajustes ocorridos nos dados e métodos de pesquisa. Neste contexto, os dados oficiais indicam que, em nível mundial, a Noruega é o país com melhor IDH, cerca de 0,943, posição respaldada pela expectativa de vida de 81,1 anos, por uma média de anos de escolaridade de 12,6 e por um rendimento bruto nacional per capita de U$ 47.557. Com relação ao Brasil, os dados indicam que estamos conseguindo avançar em termos de desenvolvimento humano. Em 2010, o IDH apurado pelo PNUD abrangia 169 países e, naquela altura, o Brasil figura na 73ª posição no contexto mundial. Este ano, com a entrada de 18 novos países e os ajustamentos realizados nos métodos de pesquisas, nosso país que atualmente já se insere no contexto das nações com elevado índice de desenvolvimento humano, ou seja, 0,69 > IDH < 0,79, saltou de 0,715 no ano passado para um IDH de 0,718 em 2011, assegurando ao Brasil a 84ª posição no cenário mundial. SANTOS, Antoir Mendes. “A evolução do IDH”. In: Tribuna do Norte, (com adaptações). Disponível em: <http://tribunadonorte.com.br/noticia/a-evolucao-do-idh/201812>. Acesso em 06. nov.2011. Sobre o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil é correto afirmar: A) A mudança de posição de 73ª para 84ª significa que o Brasil regrediu em termos de desenvolvimento humano em relação aos demais países envolvidos no estudo. B) O aumento no número de países englobados no ranking do IDH de 2011 não influenciou na posição do Brasil. C) O salto no IDH brasileiro de 0,715 para 0,718 não teve nenhuma representatividade frente ao cenário mundial. D) O IDH brasileiro de 0,718 foi influenciado pelo aumento na expectativa de vida, na medida em que passamos de 62,5 anos em 1980 para 73,5 anos em 2011. E) Nos últimos anos, não houve nenhuma melhoria na saúde pública e na média de escolaridade dos brasileiros. 8. (UNICHRISTUS) A sociedade contemporânea tem testemunhado, nos últimos anos, o surgimento de novas doenças (emergentes), como a AIDS e febres hemorrágicas, que são devastadoras e letais, bem como o reaparecimento de outras (reemergentes), como sarampo, tuberculose, cólera e dengue, até recentemente consideradas controladas e erradicadas. Sabedora de que esses tipos de doenças representam um problema de saúde pública no mundo todo, especialmente nos países em desenvolvimento, a comunidade científica vem externando sua preocupação e buscando programas de controle mais eficientes. Disponível em: www.professor.bio.br É correto afirmar que, dentre os fatores que contribuem para novos surtos de doenças reemergentes, estão A) menor número de pessoas em terapias que debilitam o sistema imunológico. B) condições adequadas de saneamento básico. C) melhor compreensão da evolução da virulência dos patógenos reemergentes. D) campanhas de vacinação. E) desequilíbrio ecológico resultante do desmatamento. 9. (UNICHRISTUS) O povo brasileiro viveria melhor e os gastos com tratamentos de saúde seriam em grande parte evitados se houvesse um maior esclarecimento da população com relação à prevenção de doenças. Acerca de algumas das informações que poderiam ser veiculadas para se obter esse maior esclarecimento, pode-se afirmar que A) alguns fatores que predispõem ao infarto do miocárdio são o estresse, o fumo, a baixa taxa de colesterol e o uso de pílulas anticoncepcionais. B) a hepatite, a elefantíase e a febre amarela são algumas das doenças parasitárias que podem ser evitadas consumindo-se sempre água filtrada. C) doenças causadas por protozoários como o Trypanosoma cruzi e o Plasmodium sp podem, atualmente, ser evitadas pela vacinação. D) os riscos de se contraírem doenças como a gonorreia, a AIDS e a sífilis podem ser diminuídos, entre outras formas, por um comportamento sexual monogâmico. E) os vetores da malária, da dengue, da febre amarela e da doença de Chagas são animais vertebrados. 10. (UNICHRISTUS) As doenças em uma determinada região podem manifestar-se de formas diferentes. Disponível: http://www.biologia.bio.br/index1/index1.htm. Acesso em: 9 de abril de 2013. O gráfico representado procura evidenciar essas formas de manifestação, pois A) I representa o quadro típico de doenças como o sarampo que repentinamente surge em uma cidade. B) I é um bom exemplo para representar uma situação endêmica de esquistossomose. C) I pode exemplificar o surto de meningite em uma cidade do interior. D) II representa um quadro endêmico de doenças como verminoses em uma favela. E) II representa um quadro de doenças localizadas, como a malária na Amazônia. 11. (UNICHRISTUS) Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 28 EVOLUÇÃO, GRIPE E DENGUE A charge ao lado reflete o processo evolutivo e a aparente contradição: “Tão evoluído e continua morrendo de gripe e dengue”. Marque a opção que melhor explica, evolutivamente, a situação, tendo em vista que nenhum parasita busca matar seu hospedeiro. A) A relação parasitária deve ser recente e, não ocorreu um pro- cesso seletivo em linhagens de vírus que não matem o hospe- deiro. B) A relação parasitária deve ser antiga, entretanto, altas taxas mutacionais ambientais nos vírus favorecem linhagens mais resistentes que matam seus parasitas. C) A relação parasitária deve ser antiga e vem ocorrendo um processo de melhoramento genético gradativo devido ao contato constante dos vírus e seus hospedeiros. D) A relação parasitária deve ser recente, e as mudanças induzidas, pelo vírus no hospedeiro não favoreceram seu sistema imunológico para a destruição dos parasitas. E) A relação parasitária deve ser antiga, e as mudanças climáticas vêm contribuindo para alterações na carga genética do hospedeiro, tornando-os mais fracos às viroses. 12. (FCM-JP) Leia o texto e a seguir assinale a alternativa correta: No Konso (Etiópia), o homem carrega água apenas nas duas ou três semanas subsequentes ao nascimento de seu bebê. Essa regra é seguida à risca – por homens e mulheres. A reputação de uma mulher do Konso assenta-se no trabalho duro. “Se eu ficar sentada em casa e não fizer nada, diz A.B, ninguém vai gostar de mim. Mas, se eu correr para cima e para baixo com 45 litros de água, eles dirão que sou uma mulher sábia que trabalha duro”. L.M. para na casa de A.B. e pede permissão ao marido dela, G.J. para checar os galões de água. G.J leva-o até onde eles são guardados. L.M abre a tampa de um deles e cheira, balançando cabeça em aprovação – a família está usando WaterGuard, um aditivo à base de cloro. O governo passou a distribuir WaterGuard logo no começo da mais recente epidemia de diarreia. L.M também verifica se a família possui sanitário e fala aos moradores sobre as vantagens de ferver a água de beber, lavar as mãos e banhar-se. Adaptado de: O fardo da sede. Revista National Geographic. ed.121, 2010, http://viajeaqui.abril.com.br/ A diarreia, citada no texto, constitui um dos sintomas mais comuns de parasitoses do trato digestório humano, e apresenta índice elevado em regiões onde não há água tratada e nem sistema de esgoto sanitário. Marque corretamente a alternativa que contempla apenas doenças cuja medida preventiva estáassociada a instalações sanitárias adequadas. A) Ascaridíase, difteria, doença de Chagas e teníase. B) Amarelão, dengue, esquistossomose e teníase. C) Ascaridíase, cisticercose, leishmaniose e oxiurose. D) Ancilostomose, cólera, febre tifoide e malária. E) Amebíase, cólera, esquistossomose e giardíase. 13. (UNIFESP) Observe o gráfico e assinale a alternativa que contém legendas que explicam corretamente as diferenças observadas. 14. (UFG) Observe o mapa a seguir. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/divisao-geoeconomica-do-brasil>. Acesso em: 9 mar. 2010. As regiões geoeconômicas brasileiras representadas são caracterizadas por inúmeras diversidades, mas que, apesar disso, Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 29 possuem características em comum, destacando- se, a partir da década de 1990, A) redução da densidade populacional nas regiões 1 e 2, o que permitiu o controle da malária. B) redução da mortalidade infantil nas regiões 1 e 3 em decorrência da melhoria da qualidade de vida. C) elevação da taxa de natalidade nas regiões 1 e 2 por causa da redução do IDH. D) expansão da industrialização nas regiões 1 e 3, aumentando a incidência de doenças respiratórias. E) intensificação do fluxo de migrantes da região 2 para a 3, aumentando a subnutrição. 15. (UFPI) Durante a evolução, a humanidade vem convivendo com uma grande quantidade de doenças, algumas provocadas por microorganismos que, ao serem transmitidos, geram pequenos surtos localizados ou epidemias. Quando o agente patogênico se espalha pelo mundo inteiro, causa as chamadas pandemias. Atualmente, o mundo vem adotando sistema de vigilância visando conter a expansão de qual pandemia? A) Peste negra. B) Varíola. C) Gripe aviária. D) Cólera. E) Gripe espanhola. 16. (UFRN) Uma pesquisa realizada em regiões sem saneamento básico constatou que crianças que vivem nessas condições têm mais chances de contrair diarreia crônica. A diarreia é um sinal clínico predominante nas doenças relacionadas à deficiência de saneamento e também o sintoma mais freqüente de diversas doenças transmitidas por protozoários e helmintos. Geralmente essas doenças são contraídas por meio A) do contato com vetores animais. B) da ingestão de água e alimentos contaminados. C) do contato direto com o parasito. D) da convivência com indivíduos contaminados. 17. (UFRN) Analise as figuras abaixo. 0 20 40 60 80 100 120 140 Nú m er o de p ac ie nt es 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 Anos Fig. 1 – Número de casos de uma doença x, em Natal, no período de 1980 a 1989 0 5 10 15 20 25 30 35 Nú me ro de pa cie nt es 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 Anos Fig. 2 – Número de casos de uma doença Y, em Natal, no período de 1980 a 1989 A opção que apresenta a análise correta é: A) O aumento súbito do número de casos da doença X, no final do período analisado, indica um surto epidêmico. B) A pequena variação no número de casos, na figura 2, sugere que a doença Y foi uma grande epidemia. C) As doenças X e Y podem ser caracterizadas como surtos endêmicos, pois as variações observadas se devem às peculiaridades de cada uma delas. D) O aumento do número de casos das doenças X e Y, em diferentes momentos, caracteriza endemias, embora isso esteja mais claro na figura 1. 18. (UFF) As infecções hospitalares ocupam um lugar de destaque entre as doenças infecciosas que acometem os seres humanos. À sua elevada incidência somam-se um custo de tratamento extremamente alto e uma perda de vidas estimada em 150.000/ano. Atualmente, admite-se que a medida de prevenção e controle da transmissão mais eficaz, disponível para pacientes hospitalizados é: A) esterilização e desinfecção das áreas acometidas. B) uso de antibióticos potentes de última geração. C) lavagem das mãos, pelo corpo multidisciplinar hospitalar. D) vigilância epidemiológica eficiente. E) uso de medicamentos de maneira padronizada. Questões discursivas 19. (UNESP) A tabela apresenta dados sobre casos de pneumonia asiática (SARS) em quatro diferentes países, num determinado dia da segunda quinzena de maio de 2003. PÁÍS J K L M Prevalência 1500 250 2000 200 Incidência 12 20 10 30 Número total de mortes até aquele dia 290 30 200 25 Número total de recuperados até aquele dia 1000 150 1700 100 O estudo da evolução da epidemia é feito a partir da análise das seguintes relações: - Entre incidência e prevalência, para avaliar uma possível erradicação (fim da epidemia); - Entre os números de mortes e de recuperados, em relação à prevalência, para avaliar a eficiência no tratamento dos infectados. A) Analisando esta tabela, um pesquisador chegou às conclusões corretas de que, naquele dia: - Um dos quatro países era o que estava mais distante da erradicação da epidemia; - Outro país era o que apresentava tratamento mais eficiente para os infectados. Quais eram esses países, respectivamente? B) Qual a diferença entre a pneumonia asiática e a pneumonia que mais comumente ocorre no Brasil, por exemplo, quanto aos seus agentes infecciosos? 20. (UNIFESP) O gráfico diz respeito à composição etária da população brasileira em 1991, segundo dados do IBGE. Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 30 Entre os vários fatores que levaram a essa configuração, um deles é a diminuição na taxa de mortalidade infantil, devido a campanhas de vacinação em massa, que têm imunizado um número cada vez maior de crianças. Responda. A) Cite três doenças de transmissão viral que afetam com freqüência as crianças, para as quais existem vacinas no sistema público de saúde brasileiro e que fazem parte do calendário oficial de vacinas. B) Analise a configuração do gráfico e, além da mortalidade infantil, cite uma característica da pirâmide que permite que a associemos a um país com certo grau de desenvolvimento. Cite também uma característica que faz com que a associemos a um país subdesenvolvido. Justifique. 21. (UFSCAR) Em termos populacionais, as doenças causadas por agentes patogênicos podem existir no estado endêmico ou epidêmico. Uma das doenças endêmicas do Brasil é a esquistossomose, popularmente conhecida como barriga d’água, e que afeta mais de 10 milhões de brasileiros. É causada pelo Schistosoma mansoni, um endoparasita platelminto da classe dos trematódeos, que utiliza o homem (hospedeiro definitivo) e um caramujo planorbídeo (hospedeiro intermediário) para completar seu ciclo de vida. A) O que define um hospedeiro como definitivo ou como intermediário? B) O que caracteriza uma doença como endêmica ou epidêmica? 22. (UERJ) Nas últimas décadas, os serviços de saúde têm voltado sua atenção para várias viroses humanas até então desconhecidas e, ao mesmo tempo, se preocupam com o aumento do número de casos de outras que pareciam já controladas. Essas doenças são conhecidas, respectivamente, como emergentes e reemergentes. Cite um exemplo de cada uma dessas viroses encontradas no Brasil e apresente um fator responsável pela emergência e outro pela reemergência. 23. (UERJ) A partir de fevereiro de 2003, uma doença infectocontagiosa – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, em inglês), até então desconhecida, provocou surtos de pneumonia, principalmente em países asiáticos. No momento, existem evidências de que o avanço desta epidemia parece ter sido contido. A) Cite o tipo do agente infeccioso isolado a partir de pacientes com SARS e uma outra doença causada por patógeno do mesmo tipo, mas transmitida por picada de mosquito. B) Descreva o principal mecanismo de transmissão da SARS e a mais importante medida tomada pelas autoridades de saúde pública para tentar evitar o seu alastramento.24. (UFRJ) Existem casos de pessoas contaminadas com agentes causadores de doenças infecciosas (tais como a AIDS, a sífilis, a malária e a doença de Chagas) que não apresentam os sintomas da doença. Esses portadores assintomáticos, em geral, desconhecem sua condição de possuidores de agentes patogênicos. Explique por que a existência de portadores assintomáticos é um componente que dificulta o controle de doenças transmissíveis. 25. (UFRJ) As epidemias possuem características próprias, que dependem de sua origem. O gráfico a seguir representa o número de casos relatados numa determinada região, em função do tempo, de dois tipos de epidemia, A e B. Uma das curvas corresponde a uma epidemia de cólera, num local em que há uma fonte comum de água contaminada. A outra curva representa a transmissão de gripe, uma doença que é transmitida de um hospedeiro ao outro. O gráfico mostra também que, nos dois casos, as epidemias foram controladas. Indique qual curva corresponde à epidemia de cólera e qual corresponde à da gripe. Justifique sua resposta. 26. (UFRJ) Os gráficos a seguir representam, em termos percentuais, as causas de mortalidade num país desenvolvido (figura A) e num país em desenvolvimento (figura B). A) Indique três fatores que justifiquem a grande diferença, entre os dois países, nas mortes ocasionadas por doenças infecciosas. B) Justifique a menor porcentagem de casos de morte devido a câncer no país em desenvolvimento. (Não considere a possível influência de poluentes ambientais.) Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 31 27. (UFRJ) Em 1988, um relatório mundial mostrou que milhões de crianças morriam devido a doenças infecciosas e parasitárias associadas à pobreza e à fome. Estima-se que 15 crianças morreram durante os 30 segundos que você levou para ler este parágrafo. O risco de as crianças de comunidades pobres adquirirem essas doenças é maior durante o desmame, pois é nesse momento que a criança deixa de receber anticorpos maternos e um alimento balanceado. Após o desmame, que outro fator é responsável por esse risco? Justifique sua resposta. 28. (UFF) Defina, fornecendo um exemplo: A) parasito heteroxênico; B) anfixenose; C) reservatório; D) sinantropia; E) agente etiológico. 29. (UFRRJ) Uma importante etapa na vida de um parasito é sua transferência de um hospedeiro para outro. Outro ponto muito importante são as adaptações que lhe permitem utilizar de forma mais eficiente sua associação com o hospedeiro. Cite pelo menos duas adaptações de um parasito à vida parasitária. 30. (UFMG) O ecoturismo e as viagens, especialmente as internacionais, levam as pessoas a diferentes partes do Planeta. Contudo, o corpo humano sofre alterações em decorrência de viagens, que podem dar origem a vários problemas de saúde. Por isso, já existem serviços médicos especializados em Medicina do Viajante. 1. A doença mais comum entre os viajantes é a diarreia infecciosa. A) Cite um microorganismo causador desse tipo de diarreia. B) Indique um comportamento que o viajante pode adotar para prevenir esse tipo de diarreia. 2. Observe, nesta figura, as áreas assinaladas com os algarismos I e II: Considerando as informações dessa figura, cite as doenças relacionadas às medidas preventivas que se seguem e explique o modo de ação de cada uma dessas medidas. A) Medida: Tomar vacina específica antes de ir para as regiões indicadas por I. B) Medida: Evitar viagens não essenciais para alguns países localizados nas regiões indicadas por II. Aula 41 – Vírus Introdução Em 1892, o botânico russo Dimitri Ivanovsky, pesquisando a transmissão de uma doença das folhas do fumo conhecida como mosaico do tabaco, descobriu o que hoje se chama vírus. O vírus do mosaico do tabaco causa uma doença letal para as folhas do fumo, e daí o termo vírus, que significa 'veneno'. Partículas cuja visualização e consequente compreensão da estrutura só foi possível com o advento do microscópio eletrônico, os vírus tornaram-se o grande problema para a idéia de o que é vida que se tinha até então. A primeira característica dos vírus que fugia ao conceito vigente de vida era a ausência de organização celular nos mesmos. Os vírus são molecularmente formados por nucleoproteínas. Há um envoltório proteico, dito cápside ou capsídeo e formado por numerosas unidades polipeptídicas ditas capsômeros. Alguns vírus, ditos envelopados, possuem externamente ao capsídeo uma espécie de membrana de base lipídica (dita envelope). O capsídeo encerra o material genético do vírus, que pode ser RNA (vírus da gripe, da poliomielite, da AIDS, do mosaico do tabaco) ou DNA (vírus do herpes, da varíola), nunca os dois (lembrando que as células possuem os dois tipos de ácido nucleico, mas apenas o DNA é material genético; há algumas poucas exceções conhecidas como o citomegalovírus, que possui DNA e RNA simultaneamente). Note bem que, estruturalmente, o vírus não corresponde a uma célula. O mais interessante, porém, é o fato de que os vírus não possuem sistemas enzimáticos próprios, não possuindo, pois, um metabolismo próprio. Para realizar processos como reprodução e liberação de energia, os vírus têm que invadir células e controlar, através de seu material genético, os sistemas enzimáticos destas. É por isso que são conhecidos como parasitas intracelulares obrigatórios. Fora das células, os vírus não apresentam característica alguma de ser vivo, comportando- se como seres inanimados e tendo inclusive sido cristalizados, em 1953, como se fossem sais comuns, por tempo indeterminado. Apesar de não possuírem um metabolismo próprio e comportarem-se como seres inanimados fora da célula, os vírus apresentam algumas das características descritas para seres vivos, como a reprodução, a adaptação ao meio através da variabilidade e de mutações e algumas outras. Por isto, muitos autores classificam os vírus como os únicos seres vivos sem organização celular. Outros preferem considerá-los como não vivos. Eis o posicionamento de algumas obras e autores a respeito do caso: "’Vida’ e ‘vivo’ são palavras que os cientistas tomaram emprestadas do homem comum. O empréstimo funcionou satisfatoriamente até pouco tempo atrás, pois os cientistas quase não se preocupavam e certamente nunca souberam o que queriam dizer com essas palavras – nem o homem comum. Agora, porém estão sendo descobertos e estudados sistemas que não são obviamente nem vivos nem obviamente mortos, e é necessário definir essas palavras – ou então parar de utilizá-las e inventar outras.” (Norman Pirie, virologista britânico, 1934)