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Geografia I -43

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246 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
SIERRA MADRE E O RELEVO MEXICANO 
A Sierra Madre é o principal sistema montanhoso do México, 
constituído pela Serra Madre Oriental, pela Serra Madre Ocidental 
e pela Serra Madre del Sur, estendendo-se de noroeste a sudeste 
através do México da fronteira com os EUA, a escarpa da Sierra 
Madre, tem de 1.829m a 3.658 m de altura. 
 
 
 
A Sierra Madre Ocidental é uma cadeia montanhosa que se 
estende por 1500 km do extremo sudoeste dos Estados Unidos da 
América (desde o sueste do Arizona) e pelo México ocidental 
através da parte oriental de Sonora, Chihuahua, Durango, 
Zacatecas, Nayarit, Jalisco,Aguascalientes até Guanajuato, onde 
se une com a Sierra Madre Oriental e o Eixo Neovulcânico do 
México central. Estas montanhas são geralmente consideradas 
como parte da muito maior Cordilheira Americana. O ponto mais 
alto desta cadeia de montanhas é, provavelmente, o Cerro 
Mohinora 
 
É nestas montanhas que habitam várias nações indígenas falantes 
de línguas uto-astecas, incluindo os Tarahumara na zona central, e 
os Huichol na parte sul. 
 
A Sierra Madre Oriental é uma cadeia montanhosa no nordeste do 
México, estendendo-se por 1000 km para sul desde Coahuila 
através de Nuevo León, sudoeste de Tamaulipas, San Luis Potosí, 
Hidalgo até ao norte dos estados de Puebla e Querétaro, onde se 
une à Sierra Madre Occidental e ao Eixo Neovulcânico do México 
central. 
 
O ponto mais alto é o Cerro Potosí, a 3.713 m de altitude. Outro 
dos pontos mais elevados é El Coahuilón a cerca de 3.460 m de 
altitude. Esta cadeia é conhecida pela sua grande biodiversidade e 
elevado número de espécies endémicas. 
 
A Sierra Madre del Sur é uma cadeia montanhosa situada no sul 
do México. Estende-se ao longo de 1 000 km entre o sul de Jalisco 
ao Istmo de Tehuantepec no oeste de Oaxaca, passando pelo sul 
de Michoacán e a parte oriental de Oaxaca, paralelamente à costa 
do oceano Pacífico e ao Eixo Neovulcânico, do qual está separada 
pela depressão do rio Balsas. Na sua parte oriental, no entanto, 
cruza-se com aquela outra cadeia de montanhas, no norte de 
Oaxaca, formando o que se chama escudo Mixteco. Esta 
cordilheira é notável pela sua biodiversidade, com grande número 
de espécies endémicas. 
CORDILHEIRA ANDINA 
A Cordilheira dos Andes é uma formação geológica em forma de 
uma extensa região de cadeias montanhosas que se estendem ao 
longo da costa oeste da América do Sul. Caracteriza-se, além de 
suas elevadas altitudes, por ser a mais extensa cordilheira 
continental do mundo. Entretanto, suas altitudes não são maiores, 
por exemplo, que as da Cordilheira do Himalaia, localizada na Ásia. 
 
O ponto mais alto da região dos Andes encontra-se na Argentina, o 
Pico do Aconcágua, com 6962 m de altitude. Em média, a 
cordilheira possui uma altitude de 4000 m, uma extensão de 7000 
km no sentido norte-sul e de 700 km no sentido leste-oeste, 
abrangendo sete países, a saber: Venezuela, Colômbia, Equador, 
Peru, Bolívia, Chile e Argentina. 
 
Esse objeto geográfico é resultante do encontro e atrito entre duas 
placas tectônicas: a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana. Ao 
haver o choque entre essas duas placas, a mais pesada (a de 
Nazca) sofre um processo de subsidência, ou seja, ela afunda em 
direção ao magma da Terra, enquanto a placa mais leve (a Sul-
Americana) sofre com deformações, que dão origem às grandes 
cadeias de montanhas e aos vulcões. 
 
 
 
Tal processo sempre foi considerado pelos geólogos como lento e 
gradativo, ou seja, demorava milhões de anos para ocorrer. No 
entanto, estudos recentes realizados por pesquisadores norte-
americanos revelaram que a formação dos Andes pode ter ocorrido 
de forma “abrupta” sob o ponto de vista do tempo geológico, 
dobrando de tamanho entre 2 e 4 milhões de anos. 
 
O clima na região andina em pouco favorece a habitação humana e 
a permanência de vida. O clima é caracterizado pelo frio das 
elevadas altitudes e pelo ar rarefeito em alguns pontos. No entanto, 
Aula 5 – Diversidade Geográfica e Socioeconômica da América Latina e África I 
 
 
 
 
 
247 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
a cordilheira abriga agrupamentos humanos de uma etnia 
descendente dos Incas, que possuem um coração de tamanho 
maior do que a média dos habitantes do mundo, facilitando a 
oxigenação do sangue mesmo em condições adversas. Outros 
habitantes mascam a folha da coca, que ajuda na respiração e 
absorção de oxigênio. 
 
A região possui uma fauna relativamente diversificada, sendo as 
espécies mais populares a Lhama e a Alpaca, animais utilizados, 
inclusive, como meio de transporte pelos habitantes da localidade. 
Outras espécies variam entre pássaros, ursos, pumas, onças, 
macacos, dentre outros. 
 
RIOS VOADORES E CORDILHEIRA DOS ANDES 
 
 
 
Os rios voadores são “cursos de água atmosféricos”, 
formados por massas de ar carregadas de vapor de água, 
muitas vezes acompanhados por nuvens, e são propelidos 
pelos ventos. Essas correntes de ar invisíveis passam em cima 
das nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica 
para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. 
 
Essa umidade, nas condições meteorológicas propícias como 
uma frente fria vinda do sul, por exemplo, se transforma em 
chuva. É essa ação de transporte de enormes quantidades de 
vapor de água pelas correntes aéreas que recebe o nome de 
rios voadores – um termo que descreve perfeitamente, mas em 
termos poéticos, um fenômeno real que tem um impacto 
significante em nossas vidas. 
A floresta amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela 
puxa para dentro do continente a umidade evaporada pelo 
oceano Atlântico e carregada pelos ventos alíseos. Ao seguir 
terra adentro, a umidade cai como chuva sobre a floresta. Pela 
ação da evapotranspiração da árvores sob o sol tropical, a 
floresta devolve a água da chuva para a atmosfera na forma de 
vapor de água. Dessa forma, o ar é sempre recarregado com 
mais umidade, que continua sendo transportada rumo ao 
oeste para cair novamente como chuva mais adiante. 
 
Propelidos em direção ao oeste, os rios voadores (massas de 
ar) recarregados de umidade – boa parte dela proveniente da 
evapotranspiração da floresta – encontram a barreira natural 
formada pela Cordilheira dos Andes. Eles se precipitam 
parcialmente nas encostas leste da cadeia de montanhas, 
formando as cabeceiras dos rios amazônicos. Porém, barrados 
pelo paredão de 4.000 metros de altura, os rios voadores, 
ainda transportando vapor de água, fazem a curva e partem em 
direção ao sul, rumo às regiões do Centro-Oeste, Sudeste e 
Sul do Brasil e aos países vizinhos. 
Fonte: http://riosvoadores.com.br/o-projeto/fenomeno-dos-rios-voadores/ 
 
CLIMAS NA AMÉRICA LATINA 
O clima de qualquer região depende de muitos fatores: latitude, 
altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, 
maritimidade, correntes marítimas, etc. Uma menor ou maior 
latitude indica se uma área está mais próxima ou mais distante do 
Equador e, conseqüentemente, se é mais ou menos quente. Além 
disso, em função do relevo, essa área pode apresentar, conforme a 
altitude, diferentes faixas de temperatura. 
 
Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América 
Latina predominam altas temperaturas e que estas vão se 
reduzindo em direção ao Pólo Sul. Por isso, a parte meridional da 
América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões 
amenos e invernos frios. 
 
Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território 
americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande 
diversificação climática. 
 
Na América Latina destacam-se os climas tropicais, úmidos ou 
secos, aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em 
meio a essa vasta extensão tropical, existe um trecho de clima 
equatorial, também muito amplo, marcado por reduzida amplitude 
térmica, elevadas temperaturase chuvas constantes. 
 
A partir do Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os tipos 
climáticos dominantes modificam-se progressivamente com o 
aumento da latitude, passando a predominar os climas temperados 
e frios. A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na 
parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras 
quentes, temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à 
medida que diminui a distância em relação ao pólo sul, onde 
mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente 
geladas. 
 
A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte 
oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras quentes 
temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que 
diminui a distância em relação ao Pólo Sul, onde mesmo ao nível 
do mar já se encontram áreas permanentemente geladas. 
 
Na América Latina, os ventos contribuem para alterar o regime de 
chuvas e as próprias temperaturas. Em alguns países da América 
 
 
 
 
 248 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
do Sul, principalmente nos do centro-sul, é bastante nítida a 
redução brusca da temperatura quando chega uma frente fria. 
 
As elevadas temperaturas da região equatorial atraem, durante o 
inverno, as massas de ar frio, que geralmente provocam chuvas e 
posterior declínio da temperatura em sua passagem. Durante o 
verão, no hemisfério austral, as temperaturas mais elevadas 
ocorrem na parte central da América do Sul, atraindo ventos do 
oceano Atlântico. 
 
Como toda região predominantemente tropical, a América Latina 
apresenta grandes contrastes: algumas áreas muito úmidas e 
outras desérticas ou semidesérticas. As primeiras são comuns na 
parte equatorial da América do Sul ou em áreas litorâneas. Já as 
áreas desérticas surgem sobretudo quando o relevo impede a 
passagem de ventos úmidos para o interior). Existem alguns 
desertos (menos de 250 mm de chuvas anuais) na América Latina: 
Mexicano; de Atacama, entre o Chile e o Peru e da Patagônia, no 
sul da Argentina. Essa parte do continente americano apresenta 
também áreas semidesérticas nos planaltos mexicanos e no 
 
FORMAÇÕES VEGETAIS 
As florestas ocupam aproximadamente 22% da América do Sul, 
representando cerca de 27% da cobertura florestal mundial. Do 
mesmo modo, as florestas desempenham um importante papel no 
orçamento de carbono (ou seja, o contributo de dióxido de carbono 
no planeta) e na economia dos países da América Latina, bem 
como de outras partes do mundo. 
 
 A desflorestação da floresta tropical da Amazónia está a ter um 
impacto negativo no planeta pelo facto de reduzir a precipitação e 
provocar perdas de escoamento, reduzindo a introdução de água 
em várias regiões, tais como o Brasil, a Venezuela e a Bolívia. Se a 
precipitação diminuir na América do Sul, outros países que 
dependem das suas actividades económicas (por exemplo, 
pastagens) podem ser afectados. A redução da chuva pode 
conduzir à seca, que pode fazer com que a produção de gado 
diminua drasticamente. 
 
As cadeias montanhosas e os planaltos são fontes de rios, 
conservando a diversidade biológica e o um estado ecológico único 
(ou seja, endemismo). Existem glaciares nos Andes superiores 
(Venezuela e Peru) e três grandes placas de gelo nos Andes 
Patagónicos. As alterações climáticas e o fenómeno de Oscilação 
Meridional El Niño (ENSO), em particular, podem modificar a queda 
de neve e o escoamento em áreas de sopé. Aproximadamente 
35% da água continental mundial encontra-se neste continente. 
 
Os terrenos agrícolas correspondem a 19% da área da América do 
Sul. A agricultura é um sector essencial para a economia da 
América do Sul, uma vez que 40% da população activa trabalha no 
campo. As principais culturas são cevada, uva, milho, batata, soja, 
trigo, cana de açúcar e café. 
 
Todos os principais tipos de ecossistemas do mundo estão 
presentes na América do Sul. Venezuela, Colômbia, Equador, 
Bolívia, Brasil e Peru são dos países mais ricos em termos de 
espécies de plantas e animais. Os biomas florestais desta região 
incluem florestas tropicais como a Amazónia e a Mata Atlântica no 
Brasil. Outras florestas tropicais de folha caduca encontram-se na 
bacia do Pacífico do Equador, na Venezuela e na costa do Brasil, 
desde aproximadamente 7°S até ao Trópico de Capricórnio. As 
florestas caducifólias e temperadas de média latitude estão 
localizadas em montanhas costeiras de elevação reduzida no sul 
do Brasil, no sul do Chile e no sul da Argentina. É possível 
encontrar florestas austrais na extremidade mais a sul do 
continente e nas Ilhas Tierra de Fuego. 
 
Os ecossistemas mais extensivos são os prados, bosques e 
desertos, que se encontram na costa da Venezuela voltada para as 
Caraíbas, nordeste do Brasil e áreas continentais entre o Brasil e a 
Bolívia. 
 
Os prados de média latitude ocupam áreas no sul do Brasil, 
Uruguai e na zona central e oriental da Argentina. Os prados 
tropicais e savanas estão presentes na América Central, Guianas, 
Venezuela, Colômbia, Brasil, Paraguai e Argentina. Os bosques 
áridos ocupam a zona ocidental da Argentina e Patagónia, 
existindo áreas hiper-áridas ao longo da costa ocidental do Peru e 
norte do Chile, bem como no sul da Bolívia e no noroeste da 
Argentina. 
 
ÁFRICA 
O continete africano é reconhecido por sua vasta área territorial, 
além de uma posição geográfica que torna esse continente o único 
a localizar-se em todos os hemisférios terrestres. A Linha do 
Equador, principal paralelo da Terra, passa pela África 
praticamente em seu centro, trazendo profundas diferenciações 
naturais no que diz respeito ao seu clima e à sua vegetação. 
 
A diversidade climática do continente africano é muito influenciada 
pelas diferenças de latitude e, em menor grau, pela maritimidade e 
continentalidade, além de, em alguns pontos, a altitude também 
determinar alguns tipos climáticos, como o de Frio de Montanha. 
No mapa a seguir, temos uma classificação genérica dos climas 
africanos. 
 
Muitos autores colocam que o clima africano é aparentemente 
“espelhado”, ou seja, com uma repetição de boa parte das faixas 
climáticas ao norte e ao sul do Equador, embora haja diferenças, 
como a menor proporção de ocupação do clima desértico, além de 
uma menor atuação do semiárido. O Deserto do Saara, ao norte, 
ocupa uma ampla área, caracterizando o clima da chamada África 
do Norte, enquanto o Deserto do Kalahari ocupa uma área menor 
no extremo sul. 
Aula 5 – Diversidade Geográfica e Socioeconômica da América Latina e África I 
 
 
 
 
 
249 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
 
Apesar de o Saara ser o maior deserto quente do mundo e trazer 
uma ampla influência para a atmosfera continental, a maior parte 
do continente africano é ocupada pelo clima tropical (semelhante 
ao que ocorre no Brasil), com um clima seco e frio no inverno e 
quente e chuvoso no verão. Essa faixa climática interrompe-se em 
alguns trechos de clima equatorial, que é mais quente e úmido em 
função da presença da floresta do Congo na porção central da 
África. 
 
Se observarmos o mapa a seguir, onde há a indicação genérica 
dos principais biomas africanos, podemos notar que existe uma 
relação de equilíbrio entre o clima e a vegetação da África, com as 
grandes faixas desérticas já mencionadas, além da presença de 
Estepes na maioria das regiões semiáridas. 
 
As Savana, um tipo de vegetação muito semelhante 
ao Cerrado brasileiro e que ocupa a maior parte do continente, 
encontram-se quase que totalmente nas faixas de clima tropical. A 
floresta equatorial, responsável pelas maiores umidades do 
continente, encontra-se nas zonas de baixas latitudes e mantém-se 
cercada por uma floresta tropical úmida, enquanto nos extremos 
norte e sul habita a vegetação mediterrânea. 
 
 
É importante destacar, contudo, que as fronteiras entre um tipo 
natural e outro não sãocompletamente claras e bem definidas, 
havendo áreas de transição entre um tipo e outro. Um exemplo é a 
vegetação de estepe, que vai se tornando mais rala, com áreas de 
campo, à medida que sua posição geográfica aproxima-se das 
zonas desérticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 250 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM TODOS RESOLVIDOS EM VÍDEO 
 
Questão 01 
A respeito das características que diferenciam a América Latina da América Anglo-saxônica, avalie as 
proposições abaixo: 
I) A América Anglo-saxônica, além de ter tido um passado colonial diferente dos países da América 
Latina, possui o Inglês como língua oficial. 
II) A maior parte dos países latino-americanos teve, no período colonial, suas economias destinadas 
ao abastecimento da metrópole, característica comum em colônias de exploração. 
III) Os países da América latina possuem um passado comum. A maior parte de seus países foi 
colônia de exploração de países europeus, como Espanha, Portugal e França. 
IV) Ao avaliar o passado dos países da América Anglo-saxônica e da América Latina, torna-se difícil 
compreender como países com períodos e história de colonização tão semelhantes tenham hoje um 
panorama social e econômico tão distintos. 
 
Estão corretas as alternativas: 
a) I, II e III. 
b) II e IV. 
c) Apenas a IV. 
d) Todas as alternativas. 
e) Nenhuma das alternativas. 
 
Questão 02 
A respeito das características da América Latina, estão corretas as afirmativas abaixo, exceto: 
a) A América Latina representa a maior parte do continente americano e localiza-se entre o Rio 
Grande (fronteira entre os Estados Unidos e o México) e a Terra do Fogo (extremo sul do continente). 
b) A América Latina é regionalizada de acordo com critérios físicos, como relevo, hidrografia e clima. 
c) A América Latina é muito extensa no sentindo norte-sul. Sua área total é de 21.060.501 km2, o que 
resulta em uma densidade demográfica de 27,8 habitantes por km2. 
d) A América Latina recebe esse nome porque é composta por países que têm como língua oficial 
idiomas que derivam do latim, como português, espanhol e francês. 
e) O México, embora tenha proximidade com os países da América Anglo-saxônica, é um país que 
possui mais semelhanças históricas e culturais com os países que compõem a América Latina. 
 
Questão 03 
A grande extensão no sentido norte-sul, as diferentes latitudes e a variação climática conferem à 
América Latina uma enorme diversidade de formações vegetais. Destacam-se as principais paisagens, 
exceto: 
a) Desertos 
b) Floresta Amazônica 
c) Cerrado 
d) Tundra 
e) Pampa ou Estepes 
 
Questão 04 
A América Andina é uma subdivisão da América do Sul, os países integrantes dessa região 
apresentam seus territórios cortados pela Cordilheira dos Andes. Todos esses países integram a 
América Andina, exceto: 
a) Paraguai b) Chile c) Bolívia d) Colômbia e) Venezuela 
 
Questão 05 
Sobre o continente africano assinale a opção falsa: 
a) Com extensão territorial de 30,1 milhões de quilômetros quadrados, a África é o maior continente do 
planeta. 
b) O continente africano é subdivido em África Mediterrânea e África Subsaariana, sendo o islamismo 
o divisor cultural e o deserto do Saara a barreira natural. 
c) Vários países da África apresentam problemas socioeconômicos: baixo IDH, elevadas taxas de 
mortalidade infantil, baixa expectativa de vida, altos índices de analfabetismo e subnutrição. 
d) A linha do Equador corta o continente africano na porção centro-sul, fazendo com que todo o 
território pertença ao Hemisfério Setentrional. 
Anotações 
 
Aula 5 – Diversidade Geográfica e Socioeconômica da América Latina e África I 
 
 
 
 
 
251 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
Questão 06 
Na África, uma extensa faixa que se estende no sentido leste-oeste, desde a Europa até o Senegal 
abrangendo todo o sul do Saara, recebe de seus habitantes a denominação de Sahel. É área 
caracterizada pelo predomínio de: 
a) vegetação mediterrânea. 
b) floresta equatorial. 
c) floresta tropical. 
d) estepes. 
 
Questão 07 
Identifique as características que se referem ao clima africano, referente à parte do Continente que é 
cortada pela linha de Câncer: 
1. Elevada amplitude térmica 
2. Predomínio de baixas temperaturas e elevada umidade relativa do ar. 
3. Elevada exposição à radicação solar. 
4. Radiação solar amainada pela cobertura vegetal. 
5. Índices pluviométricos elevados e bem distribuídos durante todo o ano. 
Assinale a alternativa que contém as afirmações corretas: 
a) 1 e 3 b) 2 e 3 c) 4 e 2 d) 5 e 3 e) 2 e 5 
 
Questão 08 
O continente africano sofreu (e ainda sofre) com várias políticas ditatoriais. Muitas delas foram 
financiadas por países europeus e pelos Estados Unidos, principalmente durante a Guerra Fria. Um 
dos regimes mais violentos foi o apartheid, que se caracterizou por uma política racial imposta pela 
população branca (minoria) sobre os habitantes negros (maioria). Marque a alternativa que 
corresponde ao país africano que foi palco do regime apartheid. 
a) Ruanda b) Haiti c) Nigéria d) Somália e) África do Sul 
 
 
 
 
Anotações

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