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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FISIOTERAPIA NOME DO ALUNO: LAURA DOS SANTOS IRINEU FERREIRA RA: 2287640 POLO: CARAGUATATUBA II DATA: 04 e 11/11/2023 TÍTULO DO ROTEIRO: Evolução Histórica da Fisioterapia INTRODUÇÃO: Tendo em vista que a fisioterapia é uma área da saúde de grande relevância social dirigida aos indivíduos portadores de perturbações e disfunções de movimentos, que os levem a incapacidade funcional de órgãos e sistema do corpo humano. A fisioterapia é a ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais, intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, causados por alterações genéticas, traumas e doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, com base nos estudos da biologia, ciências morfológicas, ciências fisiológicas, patologias, bioquímica, biofísica, biomecânica, cinesia e sinergia funcional de órgãos e sistemas do corpo humano (CARVALHO, et al. 2014, p. 8) A fisioterapia vem sendo usado desde antiguidade, onde passou pela idade média, pelo renascimento, industrialização e contemporânea, nesses períodos a fisioterapia era usada para tratar diversas doenças, também foi muito usada durante a guerra para tratar e reabilitar os feridos da guerra, porém, os métodos utilizados não eram os mesmos hoje, naquela época usava-se peixe elétrico como eletroterapia, ginastica medica, dentre outros. O período de industrialização é caracterizado por um grande número de acidentes de trabalho. Nesse contexto, a fisioterapia tem cunho de assistência curativa e reabilitadora. Há registros da criação do Serviço de Eletricidade Médica, como também do Serviço de Hidroterapia no Rio de Janeiro, existente até os dias atuais, sob a denominação de “Casa das Duchas” (CARVALHO, 2014, et al. p. 4-5) A fisioterapia surgiu no ano 1951, porém só foi reconhecida em 1969, a fisioterapia tem como ponto fundamental estudar e prevenir doenças, além tratar distúrbios cinéticos funcionais que ocorrem no corpo humano por traumas ou até mesmo por fatores genéticos, o profissional de fisioterapia graduado possui autonomia para prescrever as condutas que serão realizadas com cada paciente, além de acompanhar a evolução do paciente desde seu quadro clinico até que possa dar-lhe alta da fisioterapia (CARVALHO, 2014, et al. p. 8-9) O profissional de fisioterapia pode atuar em várias áreas, tais como: Centro de reabilitações, ambulatórios, hospitais e clinicas , fisioterapia do trabalho, vigilância sanitária, atuar na área acadêmica como professor ou pesquisador. Este relatório tem por objetivo destacar os temas abordados nas aulas práticas da disciplina Evolução Histórica da Fisioterapia, realizadas nos dias 04 e 11 de novembro de 2023 ministrada pela professora Marcia. RESULTADO E DISCUSSÃO: Evolução Histórica da Fisioterapia AULA 1: ROTEIRO 1: Avaliação fisioterapêutica Nessa aula, a professora, nos apresentou a ficha de avaliação e seus principais componentes para o diagnóstico do paciente e o planejamento do seu tratamento. Iniciando pela anamnese, história da moléstia atual (HMA), história da moléstia pregressa (HMP) e aprender a medir os sinais vitais. A anamnese é um processo de coleta de informações sobre o histórico médico do paciente, estado de saúde atual e sintomas, e é de responsabilidade do profissional questionar o paciente ao máximo, pois o que não for questionado pode ser interpretado como irrelevante (MATTOS, 2017, et al. p. 47). A professora explicou a importância da anamnese e que iniciando o atendimento, precisamos coletar os dados pessoais do nosso paciente e preencher a ficha de avaliação com anamnese, identificação e exame físico, tendo sempre em vista a queixa principal (QP), sintomas do paciente que fizeram ele procurar uma ajuda médica. História da moléstia atual (HMA) é uma sequência de eventos que levaram a condição médica atual do paciente com qualquer informação que seja relevante para o fisioterapeuta, como e quando começou a dor, a intensidade da dor do seu paciente e o local da dor. Em geral, a história da doença atual tem início indagando se há quanto tempo existe a queixa principal, a qual torna possível formular, paralelamente, uma hipótese sobre o sistema do organismo afetado. Efetua-se, então, uma exploração aprofundada das manifestações clínicas desse sistema principal (ou sistemas principais). Iniciando pela própria queixa principal, cada sintoma será checado pelo estudante, no começo da semiologia, de maneira quase linear (MATTOS, 2017, et al. p. 49). História da moléstia pregressa (HMP), o objetivo é colher informações sobre o passado do paciente, incluindo qualquer condição médica, doenças ou lesões que ele tenha experimentado. Estas informações ajudam o fisioterapeuta a entender melhor o estado de saúde do paciente e identificar qualquer risco que ele possa ter. As informações da história médica pregressa correspondem a problemas do passado e que estão inativos na atualidade. Esses problemas já foram resolvidos, com ou sem tratamento, estando totalmente curados ou deixaram alguma cicatriz ou sequela. (MATTOS, 2017, et al. p. 57). Figura 1 – escala de dor Fonte: https://www.claudiocorrea.com.br/dor-cronica/ Antecedentes familiares (AF): É todo o histórico de doenças apresentadas por familiares, que podem ser relacionadas com patologia do paciente. Figura 2 – Estrutura da anamnese Fonte: Livro - Semiologia do Adulto - Diagnóstico Clínico Baseado em Evidências Sinais vitais: Tem como objetivo ajudar na avaliação fisiológica do paciente evidenciando alterações na função corporal. São compostos por pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória e temperatura. Figura 3 – Aferindo pressão arterial Fonte: Acervo do autor PA: Natália 12/08 PA: Laura 11/07 De acordo com as orientações da professora e diante da conferência da mesma, nossas pressões estavam dentro da normalidade. Sendo assim, seguimos para o exame físico que nada mais é que, uma avaliação total do corpo humano, precisa e com detalhes rigorosos, avaliando toda a corporal. Com o paciente em pé com rosto voltado para frente as mãos voltadas para frente, ou seja , corpo tem de estar alinhado, onde devemos avaliar bilateralmente (MATTOS, 2017, et al. p. 103). O exame físico deve ser feito em lugar bem iluminado, não deve ter acesso de outras pessoas, ambiente climatizado, a investigação física segue 4 métodos que são: a inspeção, palpação, percussão e ausculta, eles são feitos através do esfigmomanômetro, estetoscópio, fita métrica, martelo de reflexo, termômetros, etc (MATTOS, 2017, et al. p. 103). Avaliamos o calçado do colega para verificar as compensações, registramos as pegadas para avaliar pé cavo, chato ou normal. Medimos ainda as circunferências corporais. Nessa aula aprendemos o que é e para que serve os equipamentos utilizados na fisioterapia, bem como a forma correta de tocar o paciente para que assim pudéssemos identificar local da dor. Figura 4 – Circunferência corporal Fonte: Acervo do autor Figura 5 – registro dos pés Fonte: Acervo do autor AULA 1: ROTEIRO 2: Recursos Terapêuticos São todos os meios que o fisioterapeuta utiliza para auxiliar/ajudar na reabilitação, sejam manobras ou aparelhos mecânicos no tratamento do paciente. A cinesioterapiaatua na recuperação movimentos, ela ajuda na melhora, na restauração, aumento força, resistência e fadiga, além flexibilidade, mobilidade e coordenação motora. Os métodos podem ser ativos, passivos ou assistido: que são eles: Exercícios passivos: São movimentos realizados pelo fisioterapeuta em pacientes que se encontram incapacitados de realizar atividade como por exemplo pacientes em coma, o exercício passivo nesse caso tem o objetivo de evitar escaras no corpo. Exercícios ativos: Realizado em pacientes conscientes e que conseguem realizar movimentos vencendo a gravidade ou não ou realizar exercícios com força imposta pelo fisioterapeuta denominado exercício ativo resistido. Exercícios ativos assistidos: Feito com pacientes que encontram maior dificuldade em realizar exercícios sozinhos, contam com a ajuda de um fisioterapeuta para a execução. Figura 6 – Tipos de exercícios Fonte: jamilefisio AULA 2: ROTEIRO 1 e 2: Recursos Terapêuticos Um outro recurso utilizado é a mecanoterapia, onde utiliza-se auxílio de objetos e aparelhos visando proporcionar uma força contra resistida gerando mobilidade, flexibilidade e potência muscular na reabilitação do paciente. São utilizados faixas para alongamento, halteres para força, bolas, feijões, dentre outros recursos. Figura 7 – objetos de mecanoterapia Fonte: facafisioterapia Eletroterapia: A eletroterapia é o uso de correntes elétricas para finalidades terapêuticas como a analgesia ou a estimulação funcional muscular. A corrente, quando aplicada, tem efeitos de indução nervosa motora ou sensitiva e isto vai depender do tipo de corrente usada e dos parâmetros colocados. A estimulação nervosa sensitiva tem ação analgésica e esta tem relação direta com a liberação de endorfinas endógenas. Contudo, a estimulação nervosa motora tem efeito na produção de contrações musculares e assim, obter funcionalidade para o movimento. A eletroterapia é composta por agentes que usam corrente elétrica no tecido através de eletrodos (TENS, FES, Corrente Russa) (CARVALHO, 2014, et al. p. 19). Estimulação elétrica transcutânea (Tens): É caracterizada por uma estimulação elétrica simples e não invasiva, através de eletrodos, com o principal objetivo de analgesia, através da redução de transmissão de impulsos dolorosos das pequenas fibras de dor para o sistema nervoso central (SNC). FES (EE Funcional) : Estimulação elétrica funcional do músculo com insuficiência de contratilidade e hipertrofia, gera o aumento do retorno venoso e linfático aumentando a irrigação sanguínea no local (CARVALHO, 2014, et al. p. 21). Figura 6 - FES Fonte: Livro – Fundamentos da fisioterapia Fototerapia: O laser é o aparelho mais utilizado no tratamento de fototerapia devido a sua eficácia em auxiliar na regeneração do tecido, por ser anti-inflamatório, analgésico, modulador tecidual entre outras qualidades. Ultrassom: O ultrassom terapêutico é usado para tratar inflamações, dando maior mobilidade funcional para o paciente Massoterapia: Estimulando o tecido e os músculos, através de técnicas, a massoterapia promove o bem estar físico e psicológico ajudando na circulação sanguínea e no relaxamento muscular. As técnicas de massagem são comumente usadas como auxiliares para reduzir o edema, facilitar a cicatrização dos tecidos, reduzir ou eliminar a dor e relaxar a musculatura, entre outras funções, a fim de promover o retorno funcional o mais precocemente possível e melhorar a amplitude de movimento e a circulação venosa, linfática e arterial. O processo de decisão relativo à técnica de massagem a ser usada (por exemplo, deslizamento, fricção) baseia-se nas características do tecido, no estágio da cicatrização, na profundidade desejada e na resposta fisiológica que o terapeuta deseja alcançar (CARVALHO, 2014, et al. p. 243). Durante a aula observamos todos os aparelhos acima citados e as funções de cada um, onde pudemos perceber que um complementa o outro. No entanto, a professora esclareceu que os mais eficazes, não mais em conta monetariamente falando, são o ultrassom e o laser. Nos conscientizou também em relação aos cuidados necessários quanto ao manuseio de cada um deles, pois se utilizado de forma incorreta pode acorrer lesões. BIBLIOGRAFIA CARVALHO, Valéria Conceição Passos de; LIMA, Ana Karolina Pontes de; BRITO, Cristiana Maria Macedo D. Fundamentos da fisioterapia. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2014. E-book. ISBN 9786557830550. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830550/. Acesso em: 18 nov. 2023. Disponível em: https://www.facafisioterapia.net/2008/01/mecanoterapia.html. Acesso em 18 de novembro de 2023. Disponível em: https://www.claudiocorrea.com.br/dor-cronica/. Acesso em 18 de novembro de 2023. FAGUNDES, Diego S.; MANSOUR, Noura R. Cinesiologia e fisiologia do exercício. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788595028548. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028548/. Acesso em: 18 nov. 2023. MANSOUR, Noura R.; FAGUNDES, Diego S.; ANTUNES, Mateus D. Cinesiologia e biomecânica. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788595028616. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028616/. Acesso em: 18 nov. 2023. MATTOS, Waldo; HILBIG, Arlete; TOVO, Cristiane V. Semiologia do Adulto - Diagnóstico Clínico Baseado em Evidências. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2017. E-book. ISBN 9786557830253. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830253/. Acesso em: 18 nov. 2023. https://www.facafisioterapia.net/2008/01/mecanoterapia.html
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