Buscar

História II -32

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Aula 33 – Conflito Árabe Israelense 
 
 
 
 
 
183 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
b) representou uma crença ética e escatológica, fundada em profetas do bem, sem ter semelhança 
com o cristianismo. 
c) contribuiu com suas crenças monoteístas para a construção da identidade política de todos os 
asiáticos 
d) restringiu sua atuação a países do Oriente Médio e da África, sem repercussões nos povos do 
Ocidente 
e) justificou a participação dos líderes religiosos na política, ideia que mantém na contemporaneidade 
 
Questão 08 
Os conflitos entre o Estado de Israel e os países árabes no decorrer da segunda metade do século 
XX, entre outros desdobramentos, influenciaram na ampliação das fronteiras territoriais israelenses, 
frente ao que havia sido estabelecido, originalmente, em 1948. Sobre tais conflitos, podemos afirmar 
que: 
I - no momento da criação do Estado de Israel, houve enfrentamentos militares entre o novo país e a 
Liga Árabe; a intermediação da ONU estabeleceu o controle da Cisjordânia pelo Governo da Jordânia 
e o da faixa de Gaza pelo Egito. 
II - na Guerra de Suez (1956), desentendimentos entre o governo do Egito, que declarou a 
nacionalização do Canal de Suez, e o governo de Israel levaram esse último a controlar a península 
do Sinai, posteriormente desocupada em função de pressões soviéticas e norte-americanas. 
III - na Guerra dos Seis Dias (1967), envolvendo Israel contra os governos do Egito, da Jordânia e da 
Síria, o Estado de Israel ocupou a Península do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de 
Golã. 
IV - na Guerra do Yom Kippur (1973), o Estado de Israel, respondendo a ataques militares dos 
governos do Egito e da Síria, conseguiu manter o controle sobre as áreas ocupadas como resultado 
da Guerra dos Seis Dias. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
Anotações 
 
 
 
 
 
 184 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
Questão 01 
Um gigante da indústria da internet, em gesto simbólico, mudou o 
tratamento que conferia à sua página palestina. O site de buscas 
alterou sua página quando acessada da Cisjordânia. Em vez de 
“territórios palestinos”, a empresa escreve agora “Palestina” logo 
abaixo do logotipo. 
BERCITO, D. Google muda tratamento de territórios palestinos. Folha de S. Paulo, 
4 maio 2013 (adaptado). 
 
O gesto simbólico sinalizado pela mudança no status dos territórios 
palestinos significa o 
 
a) surgimento de um país binacional. 
b) fortalecimento de movimentos antissemitas. 
c) esvaziamento de assentamentos judaicos. 
d) reconhecimento de uma autoridade jurídica. 
e) estabelecimento de fronteiras nacionais. 
 
Questão 02 
A crise que envolveu a nacionalização do canal de Suez pelo Egito 
conjugou questões políticas, econômicas e militares numa escala 
internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser, governante egípcio, 
anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando ataques 
militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França. 
Que condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a 
nacionalização do canal de Suez e o fracasso dos movimentos 
armados contra o Egito? 
a) Os Estados Unidos da América iniciavam em 1956 sua escalada 
militar no Vietnã e o bloco comunista estava cindido pela crescente 
aproximação da China à política internacional das nações 
capitalistas. 
b) Os países árabes ameaçavam suspender o fornecimento de 
petróleo para os Estados Unidos, caso as hostilidades militares não 
cessassem, e o movimento operário inglês era favorável à 
expansão do islamismo. 
c) O desenlace da crise foi condicionado pela divisão internacional 
de forças entre as potências durante a guerra fria e pela expansão 
do nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do Norte da 
África. 
d) O canal de Suez era pouco importante para a economia do 
capitalismo europeu e o governo egípcio era uma barreira à 
expansão do islamismo no Oriente Médio. 
e) A Grã-Bretanha e a França, recém-saídas da segunda Guerra 
Mundial, estavam militarmente enfraquecidas e o Estado de Israel 
conseguiu estabelecer relações políticas pacíficas com os aliados 
árabes do Egito. 
 
Questão 03 
Observe o mapa a seguir, que diz respeito à constituição do Estado 
de Israel. 
 
Sobre as causas que levaram à constituição do Estado de Israel, é 
INCORRETO afirmar que 
a) ao término do conflito da 2a Guerra Mundial, o Reino Unido 
permitiu a entrada dos refugiados judeus na Palestina. 
b) à medida que as tropas britânicas desguarneciam o território, as 
organizações judaicas armadas apoderavam-se dele e expulsavam 
a população árabe. 
c) uma vez retirados os contingentes militares britânicos em maio 
de 1948, foi possível a proclamação do Estado de Israel. 
d) a partilha do território, entre judeus e palestinos, foi realizada 
pela recém-criada Liga das Nações, no ano de 1947, contando 
com o apoio dos EUA e URSS. 
 
Questão 04 
"É um quadro de perplexidade, este pintado no limiar do século 
XXI: nascidos sob o signo da modernização ocidentalizante, os 
Estados Nacionais do Oriente Médio se deparam, cada vez mais, 
com movimentos que unem política e religião, criando fundamentos 
históricos em acontecimentos ocorridos há séculos e séculos para 
as opções que defendem, quase nunca pela via da negociação e 
do direito. Isto muda completamente a situação com a qual 
israelenses e árabes estavam acostumados a lidar há quase um 
século, quando o inimigo era o vizinho. Agora, o perigo está do 
lado de dentro." 
(GRINBERG, Keila. O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses. In: REIS 
FILHO, Daniel Aarão, et.al. O século XX: o tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2002. v.3. p.p.123) 
 
Com relação ao texto, assinale a afirmativa que sintetiza a ideia 
central. 
a) O terrorismo árabe sempre atuou contra Israel em defesa da 
Palestina, partindo seus ataques de países vizinhos. Hoje, grupos 
terroristas árabes estão infiltrados no próprio Estado israelense. 
b) Árabes e israelenses defenderam durante séculos o direito à 
soberania dos povos. No limiar do século XXI, ambos procuram 
assegurar que a autonomia política e religiosa dos palestinos seja 
de fato respeitada. 
c) As guerras entre árabes e israelenses, antes vinculadas às 
questões territoriais e fronteiriças, estão cada vez mais amparadas 
em grupos de caráter político e religioso. 
d) A ortodoxia fundamentalista dos povos árabes e judeus é o pilar 
que sedimenta e une os grupos em nome da política, 
transformando pessoas comuns, cidadãos árabes e israelenses, 
em soldados da nação. 
 
Questão 05 
"O Oriente Médio é, sem dúvida, o local mais explosivo do mundo 
contemporâneo. A região fazia parte do Império Otomano, 
tornando-se protetorado franco-britânico após a I Guerra Mundial. 
Tal como ocorria na Ásia e na África, após a II Guerra iniciou-se o 
processo de descolonização, mas, em função da Guerra Fria e dos 
interesses petrolíferos, esse processo foi extremamente 
tumultuado." 
(Marques,A.; Berutti, F. e Faria, R. História do tempo presente,Textos e Documentos 
7. São Paulo: Ed. Contexto, 2003, p.169.) 
 
Em relação ao Oriente Médio, os fatos relacionados às questões 
explosivas na região são: 
a) Criação do Estado de Israel, Formação da OLP e Guerra do 
Golfo. 
b) Guerra Irã x Iraque, Guerra do Yom Kippur e Revolução 
Sandinista. 
Aula 33 – Conflito Árabe Israelense 
 
 
 
 
 
185 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
c) Guerra dos Seis dias, Formação da OLP e Guerra das Coréias. 
d) Formação do Estado da Palestina, Ocupaçãoda faixa de Gaza e 
Nacionalização do canal de Suez. 
e) Guerra do Vietnã, Guerra do Irã x Iraque e Guerra do Golfo. 
 
Questão 06 
 
 
(Fonte: Belmonte, "Caricatura dos tempos". São Paulo, Círculo do 
Livro/Melhoramentos, 1982.) 
 
A caricatura do brasileiro Belmonte, datada de 1946, retrata um 
aspecto do conflito árabe-israelense, ainda existente nos dias de 
hoje. A caricatura mostra as: 
a) negociações entre palestinos e israelenses sobre o processo de 
paz, conduzidas por mediadores europeus e norte-americanos. 
b) tensões entre ingleses e judeus decorrentes do apoio britânico 
ao estabelecimento de um Estado muçulmano autônomo em todo o 
território palestino. 
c) lutas entre palestinos e israelenses durante a 'Intifada', 
movimento conhecido como a revolta das pedras. 
d) dificuldades do Império Britânico em lidar com a crescente 
tensão entre judeus e palestinos, ambos reivindicando autonomia 
sobre o território da Palestina. 
e) disputas entre israelenses e árabes pela cidade de Jerusalém, 
considerada a capital de Israel e reivindicada como sede do futuro 
Estado palestino. 
 
Questão 07 
Leia a citação abaixo. 
"De todas as mãos do mundo, aquela era a que eu não queria ou 
jamais havia sonhado apertar" 
ITZHAK, Rabin. In: BRENER, Jayme; CAMARGO, Cláudio. "Guerra e Paz no 
Oriente Médio". São Paulo: Contexto, 1995. p. 89. 
 
O texto acima é parte da descrição de Itzhak Rabin sobre o apertar 
de mãos entre ele e Yasser Arafat. 
Essa cena se tornaria o símbolo do processo de pacificação no 
Oriente Médio, que se encontra ainda sem solução definitiva 
devido a diversos fatores, dentre eles 
a) a divisão ideológica resultante da Guerra Fria. 
b) a vitória dos árabes na Guerra dos Seis Dias, que dificultou o 
equilíbrio armado na região. 
c) a mágoa deixada pela derrota de Israel na Guerra do Yon 
Kippur. 
d) a expansão colonialista de Israel sobre os territórios ocupados 
nas últimas guerras. 
e) a postura das lideranças israelenses de analisarem o conflito 
apenas sob o aspecto religioso. 
Questão 08 
"Subsiste, agora, o dilema. A que Estado pertence Jerusalém? É 
absolutamente injusto exigir que os palestinos arquem com a 
responsabilidade de uma decisão, 'até o final de outubro' (de 
2000), para 'evitar um banho de sangue'. Jerusalém, patrimônio da 
humanidade, é um problema da humanidade. Ai de ti, Jerusalém! 
(ARBEX JR., José. "Ai de ti, Jerusalém! ", in: Revista "Caros amigos." n. 43, outubro 
2000.) 
 
A citação acima apresenta um dos principais elementos 
relacionados à recente explosão de violência envolvendo 
israelenses e palestinos no Oriente Médio. A esse respeito, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Jerusalém, com seus locais sagrados e mesquitas, é berço das 
três mais importantes religiões monoteístas - judaísmo, catolicismo 
e islamismo - ocasionando confrontos e tensões entre Israel e a 
Autoridade Palestina, liderada por Yasser Arafat. 
b) A fundação do novo Estado palestino esbarra no problema de 
acomodação dos refugiados palestinos na pequena e miserável 
Faixa de Gaza e na Cisjordânia e na presença de colônias judaicas 
ainda estabelecidas nos territórios ocupados. 
c) A escalada de violência deve ser atribuída à presença de grupos 
de extrema direita entre os palestinos, causadores do maior 
número de vítimas, pois os judeus mantêm sua unidade interna, 
política e religiosa, na busca da paz negociada, liderados pelos 
ultra-ortodoxos. 
d) Entre os antecedentes do conflito, podemos citar a criação do 
Estado de Israel, em 1948, que gerou a revolta dos países árabes, 
o envolvimento dos Estados Unidos e da União Soviética com os 
problemas do Oriente Médio durante a Guerra Fria e as sucessivas 
disputas militares por territórios na região. 
 
Questão 09 
O conflito entre Israel e palestinos, que se agudizou no ano de 
2000, tem vários fatores originadores fundamentais. 
Leia os itens abaixo. 
I - A "Declaração Balfour", que prometeu um lar nacional judaico na 
Palestina, feita pelo governo inglês na Primeira Guerra Mundial. 
II - A imigração massiva de judeus sobreviventes do Holocausto, 
que provocou um desequilíbrio demográfico e reações na região da 
Palestina, pertencente à época ao império turco otomano. 
III - A oposição dos estados árabes à divisão da Palestina e à 
criação do estado de Israel, o que levou à guerra de 1948. 
Quais deles contêm fatores originadores desse conflito? 
a) Apenas I. d) Apenas II e III. 
b) Apenas I e II. e) I, II e III. 
c) Apenas I e III. 
 
Questão 10 
A charge a seguir, publicada antes das primeiras negociações do 
processo de paz iniciado no final dos anos 70, retratava a postura 
dos Estados Unidos em relação a seu apoio a Israel. 
 
("Jornal do Brasil", 15/06/97) 
 
 
 
 
 186 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
A oposição norte-americana de ajuda a Israel, desde sua criação 
em 1948, em oposição ao mundo árabe, é explicada pelo seguinte 
fato: 
a) constituição de Israel como um estado democrático, situado num 
território concedido aos palestinos pela ONU 
b) situação estratégica de Israel como baluarte do ocidente, 
encravado numa região de conflitos, como o Oriente Médio 
c) desempenho de Israel como ponto de apoio para o mundo 
capitalista, localizado numa área alinhada ao mundo comunista 
d) formação de um Estado Livre Palestino como sustentáculo do 
mundo árabe, num região pertencente, por direito, a Israel 
 
Questão 11 
Os mapas abaixo descrevem o crescimento territorial de Israel 
muito além do que a ONU havia estipulado em 1947. 
 
(adaptado de Leandro Kamal. "Oriente Médio".São Paulo:Scipione.1994.p26.) 
 
Dentre as alternativas, NÃO constitui causa dessa expansão: 
a) A aliança dos países árabes nunca significou uma estratégia 
unificada, apesar de Israel ser seu inimigo comum. 
b) Os EUA nunca deixaram de favorecer o exército israelense, em 
que pesem as ambiguidades e o jogo duplo com os árabes. 
c) A Inglaterra sempre se mostrou simpática à criação de um "lar 
judeu" na região, embora mantivesse o controle sobre a Palestina 
desde a Primeira Guerra. 
d) A URSS, apesar dos seus desentendimentos com os EUA, 
apoiou, incondicionalmente, com armas e munições, o avanço do 
exército israelense. 
e) A grande Lei do Retorno, assinada em 1950, proporcionou uma 
imigração em massa do povo judeu para Israel, garantindo a 
manutenção das áreas conquistadas. 
 
Questão 12 
"Trocaremos Terra por paz" 
 (Yitzhak Rabin) 
 
A questão palestina envolve árabes e judeus em diversos conflitos 
e antagonismos, cujas origens históricas remontam, dentre outros 
fatos, à: 
a) subordinação do território palestino à tutela do governo britânico, 
envolvido com a criação de um Estado nacional judeu, expressa na 
Declaração Balfour (1917). 
b) ocupação militar do território palestino pelo Iraque como 
resultado da Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-49), que 
desestabilizou politicamente a região. 
c) invasão da Península do Sinai, das colinas de Golam e da 
Palestina pelo Egito, liderada pelo presidente Nasser, durante a 
Crise do Canal, como de Suez (1956). 
d) imposição da autoridade policial da Organização para a 
Libertação da Palestina sobre os territórios da Cisjordânia e da 
faixa de Gaza, como resultado do acordo de paz que encerrou a 
guerra do Yom Kippur (1973). 
e) legalização da ocupação militar e administrativa exercida pela 
Síria sobre o sul do Líbano e a Palestina, reconhecida pelos 
Estados Unidos nos acordos de Camp David (1979). 
 
Questão 13 
As dificuldades de construção da paz no Oriente Médio estão 
ligadas a diversos conflitos históricos que marcaram a convivência 
dos povos da região ao longo do século XX. 
Assinale a opção que apresenta corretamente um desses conflitos: 
a) Na Palestina, a origem do conflito árabe-israelense remonta à 
Declaração Balfour (1917) que, ao final daPrimeira Guerra 
Mundial, submeteu esse país à administração inglesa 
comprometida com a criação do Estado de Israel. 
b) No Egito, o protetorado francês sobre a monarquia árabe 
reinante impediu o golpe de estado liderado por Gamal Nasser, 
reconhecendo a soberania de Israel sobre o canal de Suez (1956). 
c) Em Israel, a Guerra dos Seis Dias (1967) acarretou a perda dos 
territórios da península do Sinai e da faixa de Gaza para a 
Coligação Árabe, o que agravou os conflitos na região até a 
devolução desses territórios pelos acordos de Camp David. 
d) No Líbano, a guerra civil (1975), que opôs cristãos, palestinos e 
muçulmanos, encerrou-se com a invasão jordaniana do território 
libanês e a divisão do norte do país entre a Síria e a Turquia. 
e) No Irã, a revolução liderada pelo aiatolá Khomeini (1979) 
substituiu a dinastia Pahlevi, aliada política e militarmente à União 
Soviética, por uma República Islâmica fundamentalista. 
 
Questão 14 
Gamal Abdel Nasser, líder egípcio, governou o país de 1953 a 
1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política que foi 
importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais 
características foram: 
a) Estado semiliberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo 
acentuado. 
b) Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-
arabismo. 
c) Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento 
à esquerda. 
d) Orientação nacionalista, intervenção do Estado na economia, 
neutralismo positivo, pan-arabismo. 
e) Neutralismo positivo, pan-arabismo. 
 
Questão 15 
Na origem dos conflitos entre árabes e judeus, podemos destacar 
I - o acelerado aumento da população judaica em áreas até então 
habitadas pelos palestinos, após a Segunda Guerra Mundial. 
II - a aprovação da criação de um Estado judeu na Palestina pela 
Assembleia Geral da ONU, em 1947. 
III - a aproximação, promovida pela OLP, entre os palestinos e o 
partido Likud de Israel. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e II. 
e) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL 
Prof. Monteiro Jr. 
VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
 
OUTROS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO 
REVOLUÇÃO ISLÂMICA 
A Revolução Islâmica fez do Irã uma república baseada nos 
preceitos religiosos do islamismo. 
O Irã é um país do Oriente Médio muito presente nos noticiários 
por conta de seu governante autoritário e agressivo. Muito do que o 
país é hoje é fruto de uma revolução ocorrida na década de 1970 
que colocou os dogmas da religião islâmica acima de todos os 
valores democráticos comuns nos outros países do mundo. 
Na década de 1970 o Irã era governado pelo xá Reza Pahlevi, o 
qual desenvolvia um governo concentrando os poderes em um 
pequeno círculo de amigos e aliados. Desde a década de 1940 o 
líder do país se mantinha no governo do Estado, sem se preocupar 
muito com as diferenças entre os pobres e os ricos, esta se 
intensificou no decorrer da década de 1970. O regime do xá Reza 
Pahlevi gerava críticas ao plano econômico, mas principalmente 
quanto ao seu modo autoritário de conduzir a política no país. 
A monarquia autoritária do xá possuía grande afinidade com o 
Ocidente, o que suscitava mais críticas dos opositores. O 
personagem com voz mais expressiva na oposição ao governante 
do Irã era o aiatolá Ruhollah Khomeini. O líder religioso e da 
oposição vivia exilado em Paris e de lá mesmo comandou as 
forças de oposição ao governo do xá, defendendo reformas sociais 
e econômicas no Irã, além de recuperar os valores religiosos e 
tradicionais do islamismo. 
Somente no ano de 1979 que o líder da oposição conseguiu 
retornar ao Irã, no dia 1º de fevereiro, o que intensificou um quadro 
de estabilidade social e protestos. Nas vésperas do retorno de 
Khomeini ao Irã, a população do país deu início a um levante de 
oposição ao tipo de governo desenvolvido pelo xá Pahlevi, a 
chegada de Khomeini fez aguçar os protestos. Por vários lugares 
estouraram os confrontos entre os opositores e os partidários do 
regime vigente. 
O clima de enfrentamento no país se intensificou e atingiu níveis 
cruéis para o Irã. Além dos protestos violentos, greves foram 
deflagradas em protesto e atingiram em cheio o seio da economia 
iraniana. Opositores de esquerda, liberais e xiitas, todos se uniram 
contra o governante em função e deram início a um processo 
revolucionário. 
Finalmente, em 1979, o xá Pahlevi foi deposto do poder, no dia 1º 
de abril, e o Irã foi declarado uma República Islâmica. Reza Pahlevi 
fugiu do país e o aiatolá Khomeini assumiu o cargo de chefe 
religioso e governante do país. A Revolução Islâmica alterou 
profundamente a estrutura social do país, estabelecendo novas 
doutrinas que passavam em primeiro lugar pela questão religiosa. 
O processo revolucionário que inicialmente era guiado por anseios 
democráticos e de melhorias das condições de vida dos iranianos, 
resultou no governo de um chefe religioso que transformou o país 
em um Estado teocrático. 
A postura do governo assumida pelo novo chefe do país foi 
extremamente radical, novas leis, baseadas no islamismo, 
entraram em vigor, e uma ação de militantes islâmicos tomou 
americanos como reféns na embaixada dos Estados Unidos em 
Teerã. O Irã decretava o fim das afinidades com os Estados Unidos 
e o rompimento das relações. 
Ao longo da Guerra Fria, o governo iraniano se posicionou como 
opositor dos Estados Unidos e também da União Soviética. Por se 
tratar de um Estado fundamentado nas doutrinas religiosas do 
islamismo, a questão em vigor era declarar inimizade com os 
“infiéis”, fossem capitalistas ou socialistas. A revolução mudou a 
vida dos iranianos, os castigos corporais foram liberados, a pena 
de morte entrou em vigor contra os defensores do xá, prostitutas, 
homossexuais, marxistas e judeus, além de hábitos ocidentais 
como vestuário, minissaia, maquiagem, música ocidental, jogos e 
cinema. 
A postura do governo iraniano se manteve radical mesmo após a 
Guerra Fria, Bill Clinton chegou muito perto de reabrir diálogos 
com o Irã, mas seu sucessor na presidência dos Estados Unidos, 
George W. Bush, colocou o país no “eixo do mal”, juntamente com 
Iraque e Coréia do Norte. Desse modo, as relações voltaram a uma 
situação extrema, até hoje o diálogo do Ocidente com o Irã é 
complicado. 
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/revolucao-islamica/ 
GUERRA ENTRE IRÃ E IRAQUE 
A rivalidade que durante séculos pautou a convivência entre persas 
e árabes nunca permitiu que a fronteira entre o Irã e o Iraque fosse 
um território tranquilo. Mas, em 1980, a animosidade entre os dois 
países se transformou numa guerra de grandes proporções: no dia 
22 de setembro, movido por uma série de disputas políticas e 
territoriais, o Iraque invadiu o país vizinho. O governo de Saddam 
Hussein queria se precaver contra a "exportação da revolução 
islâmica" pregada pelo Aiatolá Khomeini, líder do movimento 
fundamentalista que derrubara, em 1979, o governo pró-ocidental 
do Irã. 
Saddam temia que os fundamentalistas iranianos instigassem, não 
só com palavras, mas também com armas, uma revolta da maioria 
xiita da população iraquiana. No campo territorial, Saddam 
desejava reafirmar a soberania iraquiana sobre o canal de Shatt al-
Arab, via crucial de acesso ao Golfo Pérsico, e cobiçava o 
Cuzistão, província iraniana rica em petróleo. 
O Iraque atacou aproveitando-se da aparente confusão política 
provocada pela mudança de governo no Irã, mas não atingiu seu 
principal alvo no Cuzistão, a refinaria de Abadã. Militarmente 
menos preparado, o Irã se organizou em pouco tempo, contando 
com uma motivação difícil de ser mensurada em números: o 
fanatismo da população, inflada pelos argumentos de que aquela 
não era uma guerra comum, mas uma guerra santa, do Islã, contra 
o "infiel Hussein". 
Com a ajuda da guarda revolucionária do regime fundamentalista, 
o Exército iraniano retomaria, em 1982,as posições perdidas. A 
partir daí, foi o impasse — militar e político. Saddam tentou um 
acordo, mas Khomeini, imbuído da missão de derrubar o regime 
iraquiano, insistia no confronto. 
Os dois continuaram a atacar, esporadicamente, cidades inimigas 
e navios-tanque estacionados no Golfo Pérsico. Finalmente, em 11 
de março de 1988, quando o conflito contabilizava um milhão de 
mortos e 1,7 milhão de feridos, o Irã concordaria com um cessar-
fogo mediado pela ONU. Em 1990, uma década depois do início da 
guerra, Irã e Iraque reataram relações. Saddam retirou-se do 
território vizinho e dividiu com Teerã a soberania sobre Shatt al-
Arab. Em 5 de março de 1991, o Iraque libertou todos os 
prisioneiros da Guerra do Golfo. 
Fonte: http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/guerra-ira-iraque-durou-dez-
anos-contabilizou-um-milhao-de-mortos-10264306 
http://www.infoescola.com/religiao/islamismo/
http://www.infoescola.com/islamismo/aiatola/
http://www.infoescola.com/islamismo/xiitas/
http://www.infoescola.com/historia/guerra-fria/
http://www.infoescola.com/historia/revolucao-islamica/
http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/guerra-ira-iraque-durou-dez-anos-contabilizou-um-milhao-de-mortos-10264306
http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/guerra-ira-iraque-durou-dez-anos-contabilizou-um-milhao-de-mortos-10264306
 
 
 
 
 188 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
A GUERRA DO GOLFO 
A Guerra do Golfo foi um conflito bélico ocorrido no Oriente Médio, 
no início de 1991, que opôs o Iraque, presidido por Saddam 
Hussein, e uma coalização de forças aliadas lideradas pelos EUA. 
Além do conflito em si, a Guerra do Golfo também ficou marcada 
pelas imagens que correram o mundo, principalmente a 
transmissão ao vivo pela TV dos bombardeios liderados pelos 
EUA, e pelo despejo de milhares de litros de petróleo no Golfo 
Pérsico, a mando de Saddam Hussein. 
O motivo da guerra foi a invasão do Kuwait pelo Iraque em agosto 
de 1990. Os argumentos apresentados pelo Iraque foram os de 
que o Kuwait não existia, sendo uma criação da Inglaterra. O 
Iraque pretendia também suspender sua dívida com o país vizinho 
decorrente dos gastos com a Guerra Irã-Iraque. Além disso, o 
Iraque afirmava que o Kuwait estava vendendo o petróleo a preço 
muito baixo, causando prejuízos. Com a invasão, o Kuwait tornou-
se uma província do Iraque, e a família real kuwaitiana refugiou-se 
na Arábia Saudita. 
A ONU manifestou-se contrária à ocupação do Kuwait pelo Iraque 
e deu um prazo até o início de janeiro de 1991 para que houvesse 
a desocupação do país. O Conselho de Segurança da ONU ainda 
impôs sanções econômicas ao Iraque, autorizando o uso de todas 
as forças necessárias para a desocupação do país. 
Os EUA foram aliados do Iraque na Guerra Irã-Iraque, mas foram 
os estadunidenses que lideraram as forças aliadas que 
pressionaram pela desocupação iraquiana do Kuwait. Passado o 
tempo dado pela ONU para a desocupação, as forças aliadas 
deram início à Operação Tempestade no Deserto, em 17 de janeiro 
de 1991. Foi o maior aparato militar colocado em operação desde a 
Segunda Guerra Mundial. Consistindo primordialmente em ataques 
aéreos e no lançamento de mísseis de cruzeiros, durante a 
Tempestade no Deserto foram realizadas mais de 116 mil viagens 
de ataque ao Iraque, a partir das quais foram lançadas mais de 85 
mil toneladas de bombas. 
Os ataques foram transmitidos por TVs do mundo todo, com a 
autorização das Forças Armadas dos EUA, que lideravam a 
coalizão. Foi possível acompanhar ao vivo o ataque a bases 
militares, campos de pouso, pontes, prédios do governo e usinas. 
O Iraque não tinha capacidade técnico-militar para enfrentar os 
ataques. Sua resposta consistiu primordialmente no lançamento de 
mísseis Scud, de fabricação soviética, sobre os alvos localizados 
em Israel e sobre as forças estadunidenses estacionadas na 
Arábia Saudita. 
No dia 24 de fevereiro de 1991, foi lançada ainda uma ofensiva 
aérea, terrestre e marítima que, em cem horas, acabou com todas 
as possibilidades de reação por parte do exército iraquiano. No dia 
seguinte, os iraquianos incendiaram centenas dos próprios poços 
de petróleo. As tropas aliadas conseguiram forçar a retirada das 
forças de Saddam Hussein do Kuwait em 26 de fevereiro. No dia 
seguinte, um cessar-fogo foi anunciado sem que a capital iraquiana 
Bagdá fosse invadida ou que Saddam Hussein fosse deposto. 
Várias vítimas civis foram feitas com os ataques das forças 
lideradas pelos EUA, que denominaram essas mortes como efeitos 
colaterais. Inclusive um abrigo antiaéreo foi bombardeado, 
resultando na morte de, no mínimo, 315 pessoas, dentre elas 130 
crianças. Centenas de refugiados dirigiram-se para a fronteira com 
a Jordânia para escapar dos ataques. 
De baixas militares houve entre 60 mil e 200 mil soldados 
iraquianos. Do lado aliado, 148 soldados caíram em batalha e 
outros 145 morreram em outras situações, como ataques 
realizados por engano nas próprias tropas aliadas. 
Outro fato marcante da Guerra do Golfo foi o desastre ambiental 
causado pela queima de centenas de poços de petróleo que 
resultou em uma intensa poluição do ar, que se espalhou por 
milhares de quilômetros. Foram necessários dez meses para que o 
fogo fosse apagado. Milhões de barris de petróleo foram 
despejados no Golfo Pérsico, resultando na contaminação das 
águas do Oceano Índico e na zona costeira do Kuwait, além da 
morte de milhares de espécies animais que habitavam a região. 
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/guerra-golfo.htm 
AL-QAEDA 
Criada por Osama Bin Laden, na década de 1990, a Al-Qaeda (“A 
Base” em árabe) é uma organização terrorista formada, 
principalmente, por fundamentalistas islâmicos e árabes. Com a 
Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses 
na península arábica, sede dos principais santuários do Islã, Bin 
Laden iniciou uma campanha contra os estadunidenses. Esse fato 
fez com que o rei Fahd expulsasse Bin Laden da Arábia Saudita, 
em 1991. 
O líder da Al-Qaeda, após ser expulso da Arábia Saudita, passou 
cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros 
atentados contra instalações militares dos Estados Unidos. Em 
1998, a organização assumiu a autoria da explosão de duas 
embaixadas estadunidenses, localizadas na África, causando 224 
mortes. Bin Laden passou a utilizar um discurso ideológico contra 
os Estados Unidos, alegando que esse país realizava uma política 
de opressão aos mulçumanos, considerados, portanto, seus 
principais inimigos. 
A Al-Qaeda passou a ser conhecida, mundialmente, após o maior 
atentado terrorista da história. No dia 11 de setembro de 2001, 19 
integrantes dessa organização sequestraram quatro aviões 
comerciais nos Estados Unidos, onde duas aeronaves foram 
lançadas contra as torres gêmeas do World Trade Center, 
promovendo a destruição dos prédios mais altos de Nova York. 
Outro avião caiu em Washington, no Pentágono. A quarta 
aeronave caiu em um campo próximo à Pittsburgh. 
Esses atentados terroristas provocaram a morte de 
aproximadamente 3 mil pessoas, além de gerar um prejuízo 
financeiro de 90 bilhões de dólares aos Estados Unidos. 
A Al-Qaeda juntou-se ao regime do Talibã, no Afeganistão. Foram 
construídos campos de treinamentos nesse país, ocorrendo 
também um grande recrutamento de soldados para a organização. 
Porém, após os atentados de 11 de setembro houve uma 
intervenção de tropas estadunidenses e britânicas em solo afegão. 
Cabul, capital afegã, foi bombardeada, e os campos de 
treinamento da Al Qaeda, destruídos. 
O regime Talibã foi deposto e, após quase 10 anos da invasão, 
Osama Bin Laden foi capturado e morto na cidade de Abbottabad, 
próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme 
pronunciamento realizado em 1 de maio de 2011 pelo atual 
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 
Atualmente, a Al-Qaeda possui bases em vários países (Somália,Argélia, Líbia, Chade, etc.), suas ações terroristas ocorrem em 
nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os 
Estados Unidos, como, a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia. 
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/alqaeda.htm 
A SEGUNDA GUERRA DO GOLFO 
No ano de 2003, os Estados Unidos realizaram uma ocupação ao 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/guerra-golfo.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/alqaeda.htm
	SEMANA 34 - H GERAL - Outros Conflitos no Oriente Médio - MONTEIRO JR

Continue navegando