Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

RESUMO EXAMES LABORATORIAIS 
PERFIL NUTRICIONAL 
FERRO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Ferritina sérica 40 – 10 µg/L Ferro, ferritina e saturação da transferrina baixas são uma 
indicação de deficiência de ferro. 
Ferro, ferritina e saturação da transferrina altas são uma 
indicação de hemocromatose (excesso de ferro). 
Saturação da 
transferrina 
20 – 45% 
Capacidade de 
ligação do ferro 
45 a 70 µmol/L 
(250 a 390 
µg/dL) 
Ferro sérico 50 a 100 µg/dL 
HEMOGRAMA 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Eritrócitos OU 
hemácias 
4,00 a 5,20 
10^6/µL 
Diminuição em alguns tipos de anemias. 
Hemoglobina 12,0 a 16,0 g/dL Reflete o resultado da contagem de hemácias. 
Hematócrito 36,0 a 46,0 % Reflete o resultado da contagem de hemácias. 
Índices de hemácias: esses índices definem o tamanho e o conteúdo de hemoglobina da hemácia e 
consistem no volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e 
concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM). Os índices de hemácias são usados para 
diferenciar anemias. 
A amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos (ou eritrócitos) (RDW) é a variação do 
tamanho/volume dos glóbulos vermelhos, E em resumo, mostra quão iguais ou desiguais são os 
glóbulos vermelhos. É uma parte do hemograma. 
O RDW representa, no hemograma automatizado, a presença de anisocitose ou variação do tamanho 
dos eritrócitos, que pode ocorrer por causas variadas, desde anemias até a presença de doenças 
crônicas, leucemias e uso de medicamentos. 
Normalmente, os glóbulos vermelhos são relativamente iguais em forma e tamanho. No entanto, em 
algumas condições e doenças, os glóbulos vermelhos podem ter uma forma distorcida ou ser 
menores ou maiores do que o normal, mas mantendo sua função central (transporte de oxigênio e 
dióxido de carbono). 
Valores baixos significam que os glóbulos vermelhos são aproximadamente semelhantes em 
tamanho, o que é normal e desejável. 
Valores mais altos significam que os glóbulos vermelhos são produzidos em tamanhos diferentes. Em 
outras palavras, há algum problema com a produção ou sobrevivência de glóbulos vermelhos. 
Juntamente com o MCV (volume corpuscular médio), MCH (hemoglobina corpuscular média) e MCHC 
(concentração de hemoglobina corpuscular média), um RDW elevado pode servir como um sinal de 
várias doenças subjacentes, como anemia. 
VGM 80,0 a 100,0 fL Volume globular médio 
Aumenta nas deficiências de folato e de vitamina B12. Diminui 
na deficiência de ferro e nas talassemias. 
HGM OU HCM 26,0 a 34,0 pg Hemoglobina globular média (peso da hemoglobina nas 
hemácias). 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
Reflete o resultado do VGM. 
HCM aumentado: anemia macrocítica. 
HCM diminuído: anemia microcítica. 
CHGM ou CHCM 31,0 a 36,0 g/dL Mede a concentração média de hemoglobina nas hemácias. É 
mais útil na monitorização do tratamento para anemia. 
Valores diminuídos significam que um volume unitário de 
hemácias contém menos hemoglobina que o normal. 
Anemia hopocrômica (CHCM < 30) ocorre em: deficiência de 
Fe, anemias macrocíticas, anemia por perda crônica de sangue. 
Pode diminuir quando o VGM está baixo. 
O aumento é limitado pela quantidade de hemoglobina que 
cabe na hemácia. 
RDW 11,5 a 14,5% Distribuição de tamanho das hemácias. Aumento da RDW 
indica variação de tamanho das hemácias. Hemácias imaturas 
são maiores. 
Plaquetas *ND Diminuídas ou aumentadas em estados que afetam a 
produção. Aumentadas com sangramento. Diminuídas em 
alguns distúrbios hereditários (Wiskott-Aldrich, Bernard-
Soulier), lúpus eritematoso sistêmico, anemia perniciosa, 
hiperesplenismo (são retiradas da circulação pelo baço), 
leucemia e quimioterapia. 
Leucócitos *ND Aumento em processos inflamatórios e em certos processos 
fisiológicos como estresse, inflamação, câncer, leucemia. 
Encontram-se diminuídos em situação de quimioterapia, com 
alguns medicamentos (como o metotrexato), Aids, algumas 
infecções graves e destruição ou aplasia da medula óssea. 
ÁCIDO FÓLICO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Ácido fólico 10 – 17 ng/mL Valores diminuídos: Deficiência de ácido fólico, diabetes e 
alguns medicamentos que favorecem a eliminação e 
diminuição da absorção (ler as bulas). 
Folato 
eritrocitário 
>226 nmol/L 
>900nm0l/L em 
mulheres em 
idade 
reprodutiva 
Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de 
vitamina B12, neoplasias. 
Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, 
hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, 
doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise 
crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, 
mielofibroses, gravidez. 
Ao longo do tempo, uma deficiência de B12 ou folato pode 
produzir anemia macrocítica (com hemácias de tamanho 
aumentado), que é uma condição caracterizada pela produção 
de hemácias em menor número e de maior tamanho, e resulta 
em redução na capacidade de transporte de oxigênio. Devido à 
esta anemia, as pessoas afetadas podem sentir fraqueza, 
vertigens e dispneia (falta de ar). 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
A deficiência de B12 pode resultar também em graus variados 
de neuropatia ou dano neurológico, causando formigamento 
(parestesias) e perda de sensibilidade nas mãos e nos pés. Em 
casos graves, podem ocorrer mudanças mentais, desde 
quadros de confusão e irritabilidade até demência. 
**Mulheres grávidas necessitam de quantidades aumentadas 
de folato para o desenvolvimento normal do feto. Devido ao 
estresse adicionado pelo crescimento rápido das células do 
feto, são necessárias quantidades maiores de folato. Caso uma 
mulher apresente deficiência de folato antes ou durante a 
gravidez, ela será intensificada durante a gestação, e pode 
levar ao nascimento prematuro e a defeitos do tubo neural, 
como espinha bífida, no bebê. O número de casos de defeito 
do tubo neural sofreu uma redução em 36%, nos Estados 
Unidos, graças a campanhas sobre a suplementação de folato 
durante a gravidez. 
Ácido fólico nas 
hemácias 
- Valores elevados presente no hipertireoidismo. 
VITAMINA B12 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Cobalamina 
sérica (B12 no 
soro) 
>350 pg/mL a 
800 pg/mL 
Deficiência: <200 pg/mL 
Possível deficiência: 200 – 300 pg/mL 
Status normal: 300 a 350 pg/mL 
 
O diagnóstico de deficiência de vitamina B12 é tipicamente 
baseado na medição dos níveis séricos de vitamina B12; 
entretanto, cerca de 50% dos pacientes com doença subclínica 
apresentam níveis normais de B12. 
Um método mais sensível de triagem para deficiência de 
vitamina B12 é a medição dos níveis séricos de ácido 
metilmalônico e homocisteína, que estão aumentados 
precocemente na deficiência de vitamina B12. 
 
Outras condições de deficiência de vitamina B12: 
Gastrite atrófica, anemia perniciosa, que dificulta a absorção 
de vitamina B12; Condições que afetam o intestino delgado, 
como doença de Crohn, doença celíaca, crescimento 
bacteriano ou parasitoses. 
 
Ao longo do tempo, a deficiência de B12 ou folato pode 
produzir anemia macrocítica (com hemácias de tamanho 
aumentado), que é uma condição caracterizada pela produção 
de hemácias em menor número e de maior tamanho, e resulta 
em redução na capacidade de transporte de oxigênio. 
 
Devido à esta anemia, as pessoas afetadas podem sentir 
fraqueza, vertigens e dispnéia (falta de ar). A deficiência de B12 
pode resultar também em graus variados de neuropatia ou 
dano neurológico, causando formigamento (parestesias) e 
perda de sensibilidade nas mãos e nos pés. Em casos graves, 
podem ocorrer mudanças mentais, desde quadros de confusão 
e irritabilidade até demência. 
 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
Os níveis séricos de B12 suprafisiológicos podem ser 
decorrentes da suplementação em altas doses, porém, mais 
frequentemente, são decorrentes do aumento dos níveis da 
forma sequestrada da vitamina. 
 
O teste maiscomumente usado para B12 sérica mede tanto a 
vitamina livre quanto a fração ligada a proteínas 
transportadoras (holo-haptocorrina ou transcobalamina) ou 
imunoglobulinas. Portanto, as concentrações séricas totais de 
B12 nem sempre refletem os níveis intracelulares de B12, além 
disso, uma deficiência funcional da vitamina pode ser 
obscurecida, o que ainda não pode ser detectado por um 
padrão-ouro estabelecido. Publicações recentes sugeriram a 
estimativa de pelo menos um biomarcador adicional 
(holotranscobalamina, homocisteína ou ácido metilmalônico) 
nesta situação. 
 
Níveis séricos elevados ou suprafisiológicos de B12 sem 
suplementação têm sido associados a muitas condições 
patológicas, incluindo insuficiência renal, distúrbios 
hematológicos, câncer e doenças hepáticas ou autoimunes. 
Todas as condições podem mostrar concentrações elevadas de 
proteínas de transporte de B12. 
 
Níveis séricos elevados de B12 também podem estar 
associados a uma deficiência funcional da vitamina. A 
deficiência funcional foi descrita, apesar das altas 
concentrações de B12, e é devido a uma falha na captação 
celular ou no processamento, tráfego ou utilização intracelular. 
 
Descobertas recentes em doenças associadas ao estresse 
oxidativo revelaram que o estresse oxidativo intracelular 
resulta em deficiência funcional local de B12. Processamento 
intracelular insuficiente de B12 devido ao estresse oxidativo 
tem sido relatado no diabetes mellitus ou na doença de 
Alzheimer, onde foi postulado como um fator fisiopatológico 
significativo. 
Essas e outras informações estão no artigo acessando o link 
abaixo: 
https://academic.oup.com/qjmed/article/113/9/619/5524896 
Ácido 
metilmalômico 
(MMA) soro 
0,08 a 0,56 
umol/L 
A carência de vitamina B12, seja adquirida ou por erro inato de 
seu metabolismo assim como a deficiência da enzima 
metilmalonil-CoA mutase resultam em diminuição da 
degradação do ácido metilmalônico e consequentemente 
levam à acidemia metilmalônica. 
 
É considerado um marcador mais sensível de deficiência de B12 
do que a própria dosagem da cobalamina, refletindo melhor as 
concentrações intracelulares dessa vitamina, por ser mais 
estável e abundante. 
Homocisteína < 12 µmol/L 
homens e 
< 10 µmol/L 
mulheres 
Obs: Há 
trabalhos que 
Níveis de homocisteína abaixo de 7 μmol/L são considerados 
ideais. Aumento acentuado de incidência de AVC em níveis de 
que excedem 11 μmol/L. 
 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
indicam valor 
ideal como <7 
µmol/L 
mulheres 
Além do ácido metilmalônico, a homocisteína também está 
elevada no sangue, e ambos voltam aos níveis normais após 
algumas semanas de tratamento. 
 
Os níveis plasmáticos desses metabólitos devem ser 
interpretados com cautela em pacientes com insuficiência 
renal crônica, devido à tendência de acúmulo, e na presença de 
acidúria metilmalônica. 
 
 Indicações: 
Suspeita de deficiência da metilmalonil-CoA mutase e na 
carência de vitamina B12, adquirida ou consequente a erro 
inato de seu metabolismo. 
 
Interpretação clínica: Aumento dos níveis séricos ocorre em 
estados de carência de vitamina B12, seja esta adquirida ou 
consequente a erro inato de seu metabolismo. É, 
provavelmente, uma indicação mais definitiva de deficiênica 
inicial de vitamina B12 do que a própria determinação dos 
níveis de cobalamina. 
VITAMINA A 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Retinol sérico >1,05 
µmol/L 
 
Por ter baixa sensibilidade está reduzido somente nos casos de 
deficiência severa 
Proteína 
ligadora de 
retinol 
ND Redução na deficiência de vitamina A 
VITAMINA E 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Alfa tocoferol no 
soro ou no 
plasma 
>16,2 µmol/L - 
MAGNÉSIO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Magnésio sérico >2,05 mg/dL Valores aumentados: terapia diurética, hiperaldosteronismo, 
hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de Bartter, 
hipercalcemia, transplante de rim. 
Valores diminuídos: diarreia crônica, desvio do intestino 
delgado, abuso de laxantes, desnutrição, alcoolismo. 
Magnésio 
urinário 24 
horas 
>80 mg Valores aumentados: hepatite aguda, infarto do miocárdio. 
Valores diminuídos: Fenilcetonúria, malformação óssea 
(alguns pacientes). A deficiência de manganês não é uma 
ocorrência comum. 
O que causa a deficiência? 
Doenças crônicas, medicamentos, redução nos teores de 
magnésio nos alimentos, aumento do consumo e 
disponibilidade de alimentos refinados e processados (pobres 
em magnésio), redução do consumo de alimentos ricos em 
magnésio, alcoolismo, exercício físico extenuante, 
hipocloridria (idosos ou uso de IBP), excesso de cafeína, doença 
Magnésio sérico 
+ excreção 
urinária de 24 
horas 
ND 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
celíaca, diuréticos tiazídicos, estresse emocional e / ou 
psicológico , uso de anticoncepcional,, resistência à insulina, 
excesso ou deficiência de vitamina D, deficiência de B6, entre 
outros. 
ZINCO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Zinco sérico 96 a 120 µg/dL Valores diminuídos: dermatite, alopecia, perda de peso, 
diarreia, infecção periódica, desordens neuropsiquiátricas, 
oligospermia, aumento dos níveis de amônia, retardamento de 
crescimento na infância, hipogonadismo, falta de apetite, 
letargia. 
Zinco 
eritrocitário 
>600 µg/dL 
VITAMINA C 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Ácido ascórbico 
plasmático 
>1,0 mg/dL Deficiência rara (escorbuto) abaixo de 0,2 mg/Dl; fumantes. 
Ácido ascórbico 
nos linfócitos 
ND Deficiência: 0 a 7 mg/dL 
Adequado: > 15 mg/dL 
CÁLCIO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Cálcio - - 
Cálcio iônico Seguir 
referência do 
laboratório 
Fatores que levam ao aumento do cálcio: hiperpatireoidismo 
primário, excesso de ingestão de vitamina D, vários tipos de 
malignidade. 
Fatores que levam a diminuição do cálcio: 
hipoparatireoidismo primário, pseudohipoparatireoidismo, 
deficiência de vitamina D, deficiência de magnésio, alcalose, 
após cirurgias, após transfusões, após hemodiálise. 
VITAMINA D 
Exame Valores ótimos Interpretação 
25 OH Vitamina 
D 
40 a 65 ng/ml 
Pode chegar no 
limite de 100 
ng/ml. 
 
Diagnóstico de deficiência de vitamina D; para monitorar a 
reposição de vitamina D em pessoas com deficiência. 
 
PTH 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Paratormônio 
(PTH) – molécula 
intacta 
15 a 65 pg/ml Pode ser utilizado para avaliar a deficiência de vitamina D. 
Pesquisadores observaram em estudo que indivíduos com 
baixos níveis de vitamina D foram os que apresentaram 
maiores valores de PTH, enquanto indivíduos com altos valores 
de vitamina D apresentaram baixos valores de PTH. 
PERFIL TIREOIDIANO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
TSH – Hormônio 
tireoestimulante 
1,5 a 2,5 µUI/ml Manter TSH em “normal baixo”: 2,0 um/L. 
Resultados Entre 2,5 e 4,4 μUI/mL é representativo de 
hipotireoidismo subclínico. 
Quando elevado acima desses valores é o principal 
biomarcador de hipotireoidismo. 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
T4 Livre – 
Tiroxina livre 
>1,1 ng/dL Para ajudar a avaliar a função da glândula tireoide; para ajudar 
a diagnosticar hipotireoidismo ou hipertireoidismo. 
Em geral, resultados elevados de T4 Livre podem indicar uma 
glândula tireoide hiperativa (hipertireoidismo), e resultados 
baixos de T4 Livre indicam uma hipoatividade da glândula 
tireoide (hipotireoidismo). 
Geralmente solicitado em seguida a um resultado anormal de 
teste TSH ou quando uma pessoa apresenta sintomas de 
hipertireoidismo ou hipotireoidismo. 
Resultados baixos de T4 em conjunto com um nível baixo de 
TSH ou resultados de T4 elevados em conjunto com um TSH 
elevado podem indicar um problema na glândula hipófise. 
T3 Reverso <0,15 ng/dL Pode estar aumentado em restrição calórica severa, câncer, 
gestação. Maior quantidade de T3 reverso menor a quantidade 
de T3 livre. 
T3 Livre 
(Triiodotironina 
livre) 
>0,28 ng/dL Um teste de T3 Livre podeser solicitado quando uma pessoa 
apresenta resultados anormais de TSH ou exame de T4. Ele 
pode ser solicitado como parte de uma investigação 
diagnóstica quando há sintomas sugestivos de 
hipertireroidismo. 
Razão T3 Livre e 
T3 Reverso 
15 a 22 Auxiliar para identificar o quão eficaz está sendo conversão de 
T4 em T3 biologicamente ativo. 
ANTICORPOS 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Anticorpos anti-
tireoglobulina 
- Auxiliam para investigar tireoidite de Hashimoto e doença de 
graves. 
Anti - TPO - 
PERFIL GLICÍDICO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Glicose 75 a 85 mg/dLL Valores aumentados: diabetes mellitus (primária ou 
secundária, insulino dependente ou não insulino dependente), 
diabetes gestacional, ausência de jejum, estados de estresse, 
injeções de adrenalina, pancreatite aguda, infarto agudo do 
miocárdio, hipervitaminose A crônica. 
Valores diminuídos: hipoglicemia reativa pós-prandial, 
pancreatites, insulinomas, hipoglicemia autoimune, 
neoplasias, hipopituitarismo, hipotireoidismo, prematuridade, 
recém-nato de mãe diabética, doenças enzimáticas 
hereditárias, desnutrição, alcoolismo, uso de medicamentos 
(insulina, sulfonilureia, etc). 
Hemoglobina 
glicada e glicose 
média estimada 
<5,4% Biomarcador mais confiável que da estimativa da glicose ligada 
a hemoglobina. 
Insulina <10 Um/L Valores aumentados: 
resistência à insulina. 
HOMA – IR Pacientes normais: 1,21 a 1,45 
Pacientes “borderline”: 1,46 a 2,60 
Pacientes insulino-resistentes: 2,61 a 2,89 
HOMA – 2 HOMA Beta: 65 
a 173 
Ideal próximo: 100% 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
PERFIL LIPÍDICO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Colesterol total <190 mg/dL Avaliação para risco cardiovascular. 
HDL – Colesterol >40 mg/dL Valores aumentados: 
Manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de 
álcool (em especial vinho e substâncias contendo 
antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição 
hormonal em mulheres, dislipidemias. 
 
Valores diminuídos: estresse, obesidade, sedentarismo, 
história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e 
hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia. 
Lipoproteína A < 30 mg/dL Altos níveis ↑ do risco de doenças cardíacas. Níveis > 30mg/dL 
↑ em 2x o risco de DCVs. 
Apolipopoteína 
A-1 
>120 mg/dL Apolipoproteína AI (apo AI) está associada ao lipídio 
cardioprotetor (HDL-C) 
Apresenta função cardioprotetora, quanto mais melhor. 
Apolipoproteína 
B 
Pacientes com 
alto risco 
cardiovascular: 
<80mg/dL 
Pacientes com 
Moderado risco 
cardiovascular: 
< 100mg/dL 
Apolipoproteína B (Apo B) está associada a lipídios 
aterogênicos (LDL e VLDL). 
Razão 
APOB/APOA1 
Mulheres: <0,5 
Homens: <0,6 
Risco de infarto agudo do miocárdio. 
A relação apo B / apo AI reflete o transporte de colesterol e tem 
se mostrado fortemente relacionada ao risco de infarto do 
miocárdio, acidente vascular cerebral e outras manifestações 
cardiovasculares. 
Razão TGL/HDLc <1,4 mmol/L Maiores >1,4 significa que tem partículas de LDL pequenas e 
densas, ou seja, são pró aterogênicas. 
PEFIL HEPÁTICO 
O perfil hepático, também conhecido como testes de função hepática, é usado para detectar, avaliar 
e acompanhar doenças hepáticas ou lesões hepáticas. Geralmente é composto por sete testes 
realizados ao mesmo tempo com uma amostra de sangue: Alanina aminotransferase (ALT ou TGP) – 
Enzima encontrada principalmente no fígado. 
Exame Valores ótimos Interpretação 
TGO/AST 10 a 30 U/L Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de 
deficiência de piridoxal fosfato (ex. desnutrição, gravidez, 
doença hepática alcoólica). 
Valores normais: angina pectoris, insuficiência coronariana, 
pericardite. 
TGP/ALT 10 a 30 U/L Valores aumentados: necrose celular hepática de qualquer 
causa, choque severo, insuficiência cardíaca, anóxia aguda (ex: 
estado asmático), trauma extenso, hepatite infecciosa e tóxica, 
icterícia obstrutiva, obstrução biliar, cirrose, carcinoma 
hepático, miosite, miocardite, distrofia muscular, doenças 
hemolíticas, trauma muscular moderado, abuso crônico do 
álcool, filariose, queimaduras severas, pancreatite severa. 
Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de 
deficiência de piridoxal fosfato. 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
Razão AST/ALT Deve estar 
próxima a 1 
Em pacientes com doença hepática alcoólica, a proporção AST: 
ALT é >1 em 92% dos pacientes. 
GGT <16 U/L Valores aumentados: doenças hepáticas em geral (hepatites 
agudas e crônicas, carcinomas, cirrose, colestase, metástases 
etc.), pancreatites, infarto agudo do miocárdio, lupus 
eritematoso sistêmico, obesidade patológica, 
hipertireoidismo, estados pós-operatórios, carcinoma de 
próstata, uso de medicamentos hepatotóxicos ou capazes de 
ativar indução enzimática (barbituratos, fenitoína, 
antidepressivos tricíclicos, acetaminofen). 
Fosfatase 
alcalina 
20 a 120 U/L Alta: Obstrução do ducto biliar, hepatite, cirrose. 
Baixa: Deficiência de magnésio, desnutrição, hipotireoidismo, 
CO, anemia severa, diarreia grave. 
FUNÇÃO RENAL 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Ureia 17,0 a 43,0 
mg/dL 
Ureia alta: dieta hiperproteica, uso de corticoides, degradação 
de proteínas, trauma, cirurgia, câncer. O aumento da 
concentração de ureia no sangue pode indicar que há grande 
quantidade de ureia sendo metabolizada pelo fígado ou que os 
rins não estão funcionando corretamente, havendo alteração 
no processo de filtração do sangue. 
Creatinina 0,8 a 1,1 mg/dL Prejuízo na função renal aumenta creatinina. Pacientes que 
suplementam creatina, a creatinina vai aumentar, mas não 
significa problema renal, é só um aumento da liberação. 
Ácido úrico <3,9 mg//dL Elevado em gota, litíase de ácido úrico, insuficiência renal e 
algumas neoplasias e consumo de álcool (que precipita o ácido 
úrico), excesso de frutose de alimentos industrializados e 
excesso de carne vermelha. 
MARCADORES DA INFLAMAÇÃO 
Exame Valores ótimos Interpretação 
Proteína C 
Reativa 
Ultrassensível 
Baixo risco: < 
0,1mg/L 
Médio risco: 
0,10 a 
0,30mg/dL 
Alto risco: > que 
0,30mg/dL 
Proteína de inflamação de fase aguda. 
O PCRus geralmente é solicitado como um de vários testes em 
um perfil de risco cardiovascular, frequentemente em conjunto 
com testes para colesterol e triglicerídeos. 
VHS <8 mm Para detectar a presença de inflamação causada por uma ou 
mais doenças/estados clínicos como infecções, tumores ou 
doenças autoimunes. 
Para auxiliar no diagnóstico e monitoração de doenças/estados 
clínicos específicos, entre elas artrite temporal, vasculites 
sistêmicas, polimialgia reumática ou artrite reumatoide. 
A VHS isoladamente aumentada, sem quaisquer sintomas de 
alguma doença específica, geralmente não traz informações 
suficientes para a tomada de decisão médica. Além disso, o 
resultado normal não exclui inflamação ou doença. 
Quando se apresenta moderadamente elevada ocorre com 
inflamação, mas também em anemia, infecção, gravidez e 
idade avançada. 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
A VHS muito elevada geralmente tem uma causa óbvia, como 
infecção grave, marcada por aumento de globulinas, 
polimialgia reumática ou arterite temporal. O médico 
normalmente usará outros testes de acompanhamento, como 
as hemoculturas, dependendo dos sintomas do paciente. 
Indivíduos com mieloma múltiplo ou macroglobulinemia de 
Waldenström (tumores que produzem grande quantidade de 
imunoglobulinas), normalmente apresentam VHS bastante 
elevada, mesmo se não houver inflamação. 
Durante o acompanhamento da doença/estado clínico ao 
longo do tempo, a elevação das VHS pode indicar aumento da 
inflamação ou uma resposta fraca à terapia. A VHS normal ou 
decrescente pode indicar resposta adequada ao tratamento. 
Fibrinogênio <236 mg/dL Ideal: <236 mg/dL 
Médio risco: 
237 - 276 mg/dL 
Alto risco: >236 mg/dL 
Homocisteína 5-9 umol/L Elevaçãopode estar relacionada a doenças cardiovasculares. 
Baixos níveis de homocisteína realmente têm correlações com 
doenças. Por exemplo, a baixa homocisteína demonstrou ter 
uma forte associação com a neuropatia periférica. 
Surpreendentes 41% dos pacientes com neuropatia periférica 
idiopática apresentam hipo-homocisteinemia. 
A baixa homocisteína também pode ser indicativa de 
conversão excessiva em cistationa para uso nas vias de 
transulfuração (ver Figura 2 acessando o link do artigo abaixo) 
para a produção de glutationa, taurina e sulfato. A baixa 
homocisteína sugeriria capacidade prejudicada para a 
produção de novo de glutationa e, portanto, maior 
suscetibilidade ao estresse oxidativo. 
Veja mais informações no artigo acessando o link abaixo: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4566450/ 
Para avaliação de deficiência de ácido fólico e vitamina B12. 
O diagnóstico de deficiência de vitamina B12 é tipicamente 
baseado na medição dos níveis séricos de vitamina B12; 
entretanto, cerca de 50% dos pacientes com doença subclínica 
apresentam níveis normais de B12. 
Um método mais sensível de triagem para deficiência de 
vitamina B12 é a medição dos níveis séricos de ácido 
metilmalônico e homocisteína, que estão aumentados 
precocemente na deficiência de vitamina B12. 
Ferritina 40 a 100 ng/mL 
Risco: >194 
ng/mL 
A ferritina é uma proteína de fase aguda, e pode aumentar com 
inflamação, doença hepática, infecção crônica, distúrbios 
autoimunes e alguns tipos de câncer. Em geral, nesses casos 
não é usada para diagnóstico ou monitoração do paciente. 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
 
*ND = não definido 
 
Modelo de solicitação de exames: 
 
 
 
Obs.: Veja os exemplos de solicitação básica e completa de exames em materiais extras. 
Paciente: ___________________________ 
Data: XX/XX/XXXX 
 
Solicito exames: 
Perfil nutricional: 
1) Hemograma completo 
2) Ferritina sérica 
3) Saturação de transferrina 
4) 25OHD 
5) Magnésio sérico 
6) Zinco sérico 
 
No rodapé são necessárias informações de endereço, e-mail ou telefone. 
[SOLICITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS] 
XXX. Clínica XXX. Telefone: XXXXX 
E-mail: nome@institutoapp.com.br 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
Patologia Exame laboratorial Sinas/ sintomas 
Obesidade com resistência para 
redução de peso 
TSH, T4 livre, glicose em jejum, 
insulina em jejum, Cálculo de 
HOMA, cortisol e 25OHD 
Resistência para redução de peso. 
Resistência à insulina Cálculo de HOMA, Cortisol salivar, 
Cortisol urinário, Cromo sérico, 
Curva glicêmica, Curva insulínica, 
Glicemia jejum, Insulina 
em jejum, Vitamina D 
Excesso de peso, histórico de diabetes. 
Ovário policístico Estronas, FSH, Glicemia 
jejum, insulina em 
jejum, Cálculo de 
HOMA, Homocisteína, 
LH, Prolactina, 
Testosterona livre 
Irregularidade menstrual, 
dificuldade na ovulação, aumento 
de peso, problemas na pele e 
aumento de pelos (hirsutismo). 
Menopausa Estradiol, Estriol, Estronas, FSH,LH Ondas de calor, suores noturnos, 
insônia, menor desejo sexual, 
irritabilidade, depressão, 
ressecamento vaginal, dor durante o 
ato sexual, 
diminuição da atenção e memória. 
Alterações tireoidianas Anticorpos anti-
TGO(tireoglobulina), T3 Livre, T3 
reverso, T4 Livre, TSH 
Depressão, cansaço, cabelos e pele 
ressecados, unhas quebradiças, 
fadiga, perda de apetite, aumento 
de peso, tornozelos e rosto 
inchados, 
menstruação irregular. 
Alterações hormonais LH, Prolactina, Testosterona livre. Cansaço, baixa libido sexual, acne. 
Dislipidemias Colesterol, LDL, HDL, Triglicerídeos, 
VLDL, 
Lipoproteína A, Homocisteína, PRC - 
us 
 
- 
Intolerância ao glúten Antigliadina 
IgA/IgG, 
Antitransglutaminas
e IgA, 
Alfa-1-antitripsina 
Perda de peso, distensão 
abdominal, diarreia, anemia. 
Intolerância à lactose Teste de Tolerância à Lactose, 
Biópsia intestinal, Teste de 
Hidrogênio Expirado, 
Testes genéticos 
Irritabilidade intestinal, flatulência, 
distensão abdominal, cólicas, 
diarreia. 
Alergia mediada por IgG Alca Test®, Food Detective®, 
Imunopro 300® 
Sinais e sintomas ocorrem quando 
há o consumo do alimento/alérgeno 
consumido. 
Alergia mediada por IgG4 Bloodspot 
Alergia mediada por IgE Teste de provocação oral, 
Testes de contato (patch test), 
Testes de contato (prick 
test), Testes de puntura 
Sinais e sintomas ocorrem quando 
há o consumo do alimento/alérgeno 
consumido: urticarial, coceira, 
diarréia, vômito, inchaço e coceira 
nos olhos, problemas respiratórios. 
Intolerâncias alimentares – 
Déficit enzimático 
Coprocológico funcional, 
Pesquisa qualitativa da 
gordura fecal (com a 
coloração de SudanIII) 
Diarreia, constipação, distensão 
abdominal, flatulência e 
eructação. 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71
 
 
 
 
Osteoporose Cálcio iônico, Cálcio sérico Fraturas com pequenos traumas 
especialmente nas vértebras, 
quadril e punho. 
Carência de vitamina D 25OHD Prejuízo da mineralização óssea, 
depressão, resistência insulínica, 
fadiga, osteomalacia (adultos), 
raquitismo (crianças). 
Atenção 
"Este material foi elaborado para consulta rápida de conteúdos destinados a atendimentos 
nutricionais. Por tratar-se de um resumo, sugerimos que assista o Curso completo para 
aprofundamento do tema. 
Importante: Segundo o código de ética profissional “o atendimento nutricional é de competência e 
responsabilidade do profissional do nutricionista. ” 
 
Conteúdo licenciado para Sabrina Felix Moreira - 120.397.707-71

Mais conteúdos dessa disciplina