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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fisiopatologia e Anatomia Patológica NOME DO ALUNO: Michelle dos Anjos Viana Bucci R.A: 2105755 POLO: Praia Grande - Tupi DATA: 31/05/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: FISIOPATOLOGIA E ANATOMIA PATOLÓGICA INTRODUÇÃO AULA 1 ROTEIRO 1 Distúrbios do Crescimento e Diferenciação da Célula Esta aula tem como objetivo reconhecer as principais alterações microscópicas que caracterizam as diversas alterações do crescimento e da diferenciação celular. O câncer de cólon abrange tumores na parte do intestino grosso (que é chamada de cólon, no reto e no ânus). Ele pode atingir homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de idade. Costuma se desenvolver de forma lenta e, se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura. A hiperplasia prostática benigna (HPB) é um problema urinário comum que afeta os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos. Ela dificulta o ato de urinar, piorando a qualidade de vida de milhões de homens no mundo todo. A HPB é o tumor não-canceroso (benigno) mais comum no homem. Felizmente, existem tratamentos eficientes para este problema urinário, inclusive tratamentos não-cirúrgicos. É importante ressaltar que o homem que sofre não tem predisposição a desenvolver câncer de próstata. Por outro lado, é possível ter HPB e câncer de próstata ao mesmo tempo. AULA 1 ROTEIRO 2 Morte Celular Esta aula tem como objetivo nos ajudar a reconhecer as diversas formas que podem causar a morte celular. Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o Infarto Agudo do Miocárdio é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. Essa obstrução ocorre, em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração, e que pode levar à morte súbita. AULA 1 ROTEIRO 3 Neoplasias Esta aula tem como objetivo nos ajudar a reconhecer as principais alterações morfológicas das células neoplásicas, bem como a identificação e a diferenciação de tumores benignos e malignos. O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico. O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago. O leiomioma é um tumor benigno originado em musculatura lisa. O exemplo mais comum é o leiomioma uterino, que ocorre em até 1/4 das mulheres em idade reprodutiva, constituindo a neoplasia mais comum da espécie humana. São frequentemente múltiplos, e podem causar dores pélvicas e sangramento abundante durante o período menstrual ou fora dele. Há também leiomiomas no tubo digestivo e mais raramente em outros locais. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. AULA 2 ROTEIRO 1 Calcificações e Acúmulos Intracelulares O objetivo desta aula é reconhecer o aspecto histopatológico das calcificações patológicas e identificar as diferentes substâncias acumuladas no citoplasma celular. A calcificação, ou seja, impregnação por sais de cálcio, dão macroscopicamente ao material consistência dura, cor branca e aspecto de giz. Quando a calcificação ocorre em tecido degenerado e necrótico, é chamada de calcificação distrófica. Microscopicamente, o material calcificado tem tonalidade arroxeada, porque mostra grande afinidade pela hematoxilina. Quando juntos, contrasta com a necrose caseosa não calcificada, que tem a cor rósea. A antracose pulmonar deve-se à inalação de micropartículas de carbono presentes no ar poluído, as quais são fagocitadas pelos macrófagos, sendo observadas como pigmento negro no citoplasma. A lipofuscina é originada em lisossomos, organelas responsáveis pela digestão intracelular. É constituída por restos indigestos de macromoléculas e organelas, cuja eliminação pela célula é difícil. Em microscopia óptica, tem cor amarela pardacenta. A hemossiderina é um pigmento marrom de aspecto granuloso, constituído por ferro. Ela aparece ao microscópio óptico como grânulos de cor marrom escura, tamanho variável e aspecto refringente (isto é, brilhante quando se mexe no foco micrométrico). AULA 2 ROTEIRO 2 Inflamação O principal objetivo desta aula é auxiliar no reconhecimento dos principais aspectos microscópicos que caracterizam os processos inflamatórios frente a diversas agressões. A inflamação é uma síndrome que se apresenta com alterações imunológicas, bioquímicas e fisiológicas, produzindo no local agredido aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular, recrutamento leucocitário e liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios. AULA 3 ROTEIRO 1 Distúrbios da Função Hematopoiética Esta aula tem como principal objetivo realizar o reconhecimento das diversas alterações circulatórias, que ocorrem em diferentes situações clínicas e estão relacionadas a distúrbios que interferem no fluxo e na irrigação sanguínea e/ou no equilíbrio hídrico. A trombose pode ser definida como uma coagulação do sangue no interior dos vasos sanguíneos. Nesse processo ocorre a formação de trombos, também chamados de coágulos, que podem estar localizados em qualquer parte do nosso corpo. A aterosclerose é o aumento da placa de gordura que pode interromper o fluxo sanguíneo, causando infarto do miocárdio ou derrame. Edema é o inchaço causado pelo acúmulo de líquidos entre os diversos tecidos e cavidades que compõem o corpo humano. AULA 3 ROTEIRO 2 Doenças Infecciosas O principal objetivo desta aula é auxiliar no reconhecimento das alterações causadas por doenças contagiosas e diferenciar os diferentes tipos de infecções. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por bactérias do complexo Mycobacterium Tuberculosis. Suas lesões típicas, denominadas granulomas, usualmente consistem em uma área central com necrose, depois uma zona com macrófagos, células plasmáticas e linfócitos. Estes granulomas contêm microbactérias. A Cândida é um fungo oportunista, de poder patogênico baixo. Somente ataca indivíduos cujas defesas foram reduzidas, ou quando há desequilíbrio da flora por antibioticoterapia. AULA 3 ROTEIRO 3 Distúrbios do Sistema Respiratório O objetivo desta aula é realizar o reconhecimento das diversas alterações respiratórias que ocorrem em diferentes situações clínicas. A pneumonia pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, as vezes, os interstícios. É provocada pela penetração de um agente infeccioso no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil (sem contar o câncer de pele não melanoma). É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão. O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. AULA 4 ROTEIRO 1 Função Renal e Suas Alterações Esta aula tem como principal objetivo realizar o reconhecimento das diversas alterações da função renal que ocorrem em diferentes situações clínicas. A pielonefrite é uma infecção do trato urinárioque ocorre frequentemente por via ascendente, iniciando-se com a proliferação de microrganismos a partir da uretra, com posterior alcance em ambos os rins. A glomerulonefrite é uma doença que provoca a inflamação de uma região do rim, conhecida como glomérulo. Essa região é responsável pela filtragem do sangue e a formação da urina. AULA 4 ROTEIRO 2 Distúrbios Diversos O objetivo desta aula é realizar o reconhecimento das diversas alterações que ocorrem em diferentes situações clínicas em nosso organismo. A endometriose externa ou simplesmente endometriose é a presença de tecido endometrial fora do útero. As principais localizações são ovários, ligamentos uterinos, septo retovaginal, peritônio pélvico, cicatrizes cirúrgicas na parede abdominal e, raramente, no umbigo, vagina, vulva e intestinos. A esteatose hepática, popularmente conhecida como fígado gorduroso, é caracterizada por um excesso de gordura no fígado. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, essa é a mais frequente doença de fígado da atualidade. A hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (alguns remédios). RESULTADOS E DISCUSSÃO AULA 1 ROTEIRO 1 Distúrbios do Crescimento e Diferenciação da Célula Na experiência realizada nesta aula, visualizamos as lâminas de câncer de cólon e hiperplasia prostática. Também foi reproduzido na tela uma lâmina de cólon e próstata sem anormalidades para fazermos as comparações. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado no microscópio óptico e suas devidas comparações: Figuras 1 e 2 – Câncer de cólon na objetiva de 4x. Fonte: Própria. Figura 3 – Lâmina histológica do cólon normal. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo14.html Como podemos visualizar nas imagens acima, quando o cólon está normal, as glândulas são compostas por células colunares e células caliciformes, já quando se tem o câncer, as células crescem desordenadamente e formam inúmeras células anômalas, podendo até mesmo invadir outros tecidos. Figuras 4 e 5 – Hiperplasia prostática na objetiva de 4x. Fonte: Própria. Figura 6 – Próstata normal. Fonte: Retirada do site https://mor.ccb.ufsc.br/laboratorios/atlas-virtual/sistema-genital- masculino/glandulas/prostata/. Como podemos visualizar nas imagens acima, na hiperplasia nodular, a próstata apresenta nódulos hiperplásicos bem delimitados. As células epiteliais são colunares, com citoplasma claro de aspecto mucoso, e são mais altas que as da próstata normal. As dobras do epitélio glandular são também mais pronunciadas que na glândula normal. AULA 1 ROTEIRO 2 Morte Celular Na experiência realizada nesta aula, visualizamos no telão imagens de lâminas que mostram o miocárdio normal e o miocárdio com infarto para fazermos as comparações. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figura 7 – Miocárdio normal. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/lamcard8.html. Figura 8 – Miocárdio com infarto. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/lamcard8.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, o miocárdio normal tem vários núcleos, enquanto o miocárdio com infarto tem pouquíssimos núcleos pois foram perdidos. AULA 1 ROTEIRO 3 Neoplasias Para a realização desta aula, visualizamos as lâminas de câncer gástrico, leiomioma, câncer de mama e carcinoma de linfonodo metastático. Também visualizamos as lâminas sem anormalidades para fazermos as comparações. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figuras 9 e 10 – Carcinoma gástrico nas objetivas de 4x e 10x respectivamente. Fonte: Própria. Figura 11 – Estômago sem anormalidades. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo15.html. Figura 12 – Leiomioma. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo4.html. Figura 13 – Miométrio normal. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo4.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, o leiomioma é constituído por fibras musculares lisas maduras, arranjadas em feixes em várias direções. A semelhança entre os tecidos não neoplásico e neoplásico é grande, a ponto de ser difícil distingui-los, especialmente em aumento maior. No leiomioma a celularidade (quantidade de núcleos por unidade de área) é um pouco maior e o arranjo em feixes mais nítido (os feixes se cruzam às vezes em ângulo reto) que no miométrio normal. A boa delimitação do tumor e a ausência de invasão dos tecidos vizinhos sugerem benignidade. Figura 14 – Estômago sem anormalidades. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdegn4.html. Figura 15 – Carcinoma de linfonodo metastático. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdegn4.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, no linfonodo, vê-se ainda algum tecido linfóide normal com cor roxa, mas grande parte do corte é constituída por tumor metastático (áreas róseas). As células neoplásicas provêm do estômago e chegaram ao linfonodo pelos vasos linfáticos (portanto, um exemplo de metástase por via linfática). AULA 2 ROTEIRO 1 Calcificações e Acúmulos Intracelulares Na experiência realizada nesta aula, visualizamos as lâminas de calcificação distrófica, antracose pulmonar, lipofuscina e hemossiderina. Também foram reproduzas na tela lâminas sem anormalidades para fazermos as comparações. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figuras 16 e 17 – Necrose caseosa – calcificação distrófica na objetiva de 4x. Fonte: Própria. Figura 18 – Corte de pulmão. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/lamdegn25.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, o material necrótico sofreu calcificação, ou seja, impregnação por sais de cálcio, que dão macroscopicamente ao material consistência dura, cor branca e aspecto de giz. Como a calcificação ocorreu em tecido degenerado ou necrótico, é chamada calcificação distrófica. É o tipo principal de calcificação. Figura 19 – Antracose pulmonar na objetiva de 10x. Fonte: Própria. Figura 20 – Antracose pulmonar. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdegn15.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, a antracose é um pigmento de cor negra distribuído em pequenos focos pelo parênquima pulmonar. Em aumento forte, o pigmento é constituído por pequenos grãos negros, em parte livres e em parte no citoplasma de macrófagos. São partículas de carvão provenientes do ar e não causam lesão pulmonar. Figura 21 – Lipofuscina na objetiva de 10x. Fonte: Própria. Figura 22 – Lipofuscina. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/xnptsubependimoma1a.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, a lipofuscina é um pigmento de desgaste, habitualmente visto em células de vida longa que não se dividem, como neurônios e miocardiócitos. Apresenta cor amarela pardacenta. Figuras 23 e 24 – Hemossiderina nas objetivas de 10x e 40x, respectivamente. Fonte: Própria. Figura 25 – Hemossiderina. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/xnptsubependimoma1a.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, a hemossiderina tem focos de pigmento na cor marrom escura. No citoplasma de macrófagos são muito comuns, especialmente em localização perivascular. Sugerem que os vasos tumorais são frágeis e propensos a pequenas hemorragias. Há freqüentemente células inflamatórias crônicas (linfócitos) associadas. AULA 2 ROTEIRO2 Inflamação Na experiência realizada nesta aula, visualizamos a lâmina de dermatite, que é uma inflamação crônica. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado no microscópio óptico e suas devidas comparações: Figuras 26 e 27 – Inflamação crônica - dermatite nas objetivas de 4x e 10x, respectivamente. Fonte: Própria. Como podemos observar morfologicamente infiltrado de células mononucleares, destruição tecidual e tentativas de cicatrização pela substituição do tecido danificado por tecido conjuntivo. AULA 3 ROTEIRO 1 Distúrbios da Função Hematopoiética Na experiência realizada nesta aula, visualizamos as lâminas de trombo, aterosclerose e edema. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figuras 28 e 29 – Lâmina de trombo nas objetivas de 4x e 10x, respectivamente. Fonte: Própria. Figura 30 – Miocárdio com infarto. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdc6a.html. Como podemos visualizar acima, o trombo é parietal, isto é, aderido à veia em só um trecho. É um trombo vermelho, constituído principalmente por hemácias, e tem estrutura lamelar, refletindo a deposição de hemácias e fibrina em camadas sucessivas. A região da adesão tem tom mais claro, que decorre da degeneração das hemácias e substituição pelas células da organização do trombo. Figuras 31 e 32 – Lâmina de aterosclerose nas objetivas de 4x e 10x, respectivamente. Fonte: Própria. Figura 33 – Aterosclerose femural. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamcard6.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, a maior parte é constituída por tecido conjuntivo muito frouxo, formado por células estreladas. Há ainda remanescentes de fibrina (cor vermelha) e uns poucos capilares neoformados. É possível notar a ineficiência do processo de recanalização, que na prática não permite restabelecimento do fluxo sanguíneo original. Figuras 34 e 35 – Lâmina de edema pulmonar nas objetivas de 4x e 10x, respectivamente. Fonte: Própria. Figura 36 – Pulmão normal. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdegn18.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, a imagem com edema pulmonar apresenta acúmulo de líquidos dentro dos alvéolos, que acaba causando inchaço. AULA 3 ROTEIRO 2 Doenças Infecciosas Para a realização desta aula, visualizamos as lâminas de tuberculose e candidíase. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figuras 37 e 38 – Lâmina de tuberculose nas objetivas de 4x e 10x, respectivamente. Fonte: Própria. Figura 39 – Tuberculose pulmonar exsudativa Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/laminfl13.html Como podemos visualizar nas imagens acima, há exsudato preenchendo os alvéolos. O exsudato varia de aspecto, podendo ser fibrinoso ou macrofágico. O macrófago é a principal célula na resposta inflamatória ao bacilo da tuberculose. Há pequena quantidade de outras células como neutrófilos e linfócitos. Figuras 40 e 41 – Micro abscessos renais por Cândida. Fonte: Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/laminfl33.html Como podemos visualizar nas imagens acima, apresentou infecção sistêmica pelo fungo Candida Albicans. Os fungos deste gênero assumem duas formas: arredondadas ou compridas. As células em volta dos fungos são neutrófilas, constituindo, portanto, abscessos. Há também fungos em glomérulos, inclusive no espaço de Bowman, e na luz de alguns túbulos. AULA 3 ROTEIRO 3 Distúrbios do Sistema Respiratório Para a realização desta aula, visualizamos as lâminas de pneumonia e câncer pulmonar. Também visualizamos as lâminas sem anormalidades para fazermos as comparações. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado e suas devidas comparações: Figuras 42, 43 e 44 – Lâmina de pneumonia nas objetivas de 4x e 10x respectivamente. Fonte: Própria. Figura 45 – Pneumonia lobar. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/laminfl2.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, todos os alvéolos estão preenchidos por exsudato fibrino-purulento. Em várias regiões do corte, os septos interalveolares estão necróticos ou desapareceram. Isto indica evolução para abscesso, ou seja, o parênquima sofreu necrose por ação das bactérias e neutrófilos. Figuras 46 e 47 – Lâmina de câncer pulmonar nas objetivas de 4x e 10x respectivamente. Fonte: Própria. Figura 48 – Adenocarcinoma de pulmão. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo13.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, neste tumor as células neoplásicas formam estruturas glandulares. O adenocarcinoma pulmonar demonstra as características invasivas próprias dos cânceres em geral: progride por continuidade de alvéolo a alvéolo, 'atapetando' os espaços alveolares. Além disso, penetra em vasos linfáticos, através dos quais pode propagar-se à pleura e a linfonodos hilares, dando metástases. As células de origem estão localizadas nas pequenas vias aéreas (bronquíolos), por isso a localização tende a ser na periferia do pulmão. AULA 4 ROTEIRO 1 Função Renal e Suas Alterações Na experiência realizada nesta aula, visualizamos as lâminas de pielonefrite e glomerulonefrite. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado no microscópio óptico e suas devidas comparações: Figuras 49 e 50– Lâmina de pielonefrite na objetiva de 10x. Fonte: Própria. Figura 51 – Pielonefrite Crônica. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamneo13.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, na pielonefrite crônica há infiltrado inflamatório crônico intersticial difuso, podendo formar folículos linfóides. Há atrofia tubular e fibrose intersticial, mas o acometimento glomerular é relativamente discreto, notando-se principalmente espessamento fibroso do folheto parietal da cápsula de Bowman. Figura 52 – Glomerulonefrite. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/laminfl30.html. Figura 53 – Glomérulos normais. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/laminfl30.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, nota-se que os glomérulos com GNDA são maiores e mais celulares que os correspondentes normais. O espaço de Bowman é comprimido pelo maior volume dos tufos capilares. O aumento da celularidade se deve não só à proliferação das células glomerulares, mas também à infiltração por neutrófilos, atraídos pela fixação do complemento, consequente à deposição de imunocomplexos. AULA 4 ROTEIRO 2 Distúrbios Diversos Na experiência realizada nesta aula, visualizamos as lâminas endometriose, esteatose hepática e hepatite aguda. Seguem abaixo imagens do que foi visualizado no microscópio óptico e suas devidas comparações: Figura 54 – Endometriose. Fonte: Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamgin12.html. Podemos visualizar na imagem acima ilhotas de endométrio, constituído por glândulas e estroma, situados na camada muscular lisa do intestino. O aspecto é semelhante ao do endométrio normal. Figura 55– Lâmina de esteatose hepática na objetiva de 10x. Fonte: Própria. Figura 56 – Esteatose Hepática. Fonte: Retirada do site https://anatpat.unicamp.br/lamdegn12.html. Podemos observar a distribuição difusa dos vacúolos lipídicos nos hepatócitos. Os vacúolos são redondos, de limites nítidos e tamanho variável. Os vacúolos maiores se formam por confluência dos menores. Quando volumosos, deslocam o núcleo e citoplasma do hepatócito para a periferia porque, sendo os lípides (no caso, triglicérides)insolúveis em água, não se misturam com o citoplasma. Figuras 57 e 58– Lâmina de hepatite aguda na objetiva de 10x. Fonte: Própria. Figuras 59 e 60 – Hepatite Aguda. Fonte: Retirada do site http://anatpat.unicamp.br/lamfig1.html. Como podemos visualizar nas imagens acima, houve necrose extensa dos hepatócitos, resultando em perda do padrão lobular do fígado. Observam-se agrupamentos de hepatócitos (pseudolóbulos) separados por tecido conjuntivo com infiltrado inflamatório crônico inespecífico e ductos biliares proliferados. Há também marcada colestase intra e extrahepatocítica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUTOR DESCONHECIDO “Câncer de Estômago” Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-estomago. Acesso em 01 de junho de 2022. AUTOR DESCONHECIDO “Câncer de Mama” Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama. Acesso em 01 de junho de 2022. AUTOR DESCONHECIDO “Câncer de Pulmão” Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao. Acesso em 02 de junho de 2022. AUTOR DESCONHECIDO “Infarto Agudo do Miocárdio” Disponível em: https://www.cepic.com.br/blog/causas-e-tratamentos/infarto-agudo-do- miocardio/. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 3 “Adenocarcinoma do Cólon” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo14.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 6 “Próstata - Lâmina” Disponível em: https://mor.ccb.ufsc.br/laboratorios/atlas-virtual/sistema-genital- masculino/glandulas/prostata/. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 7 “Infarto Agudo do Miocárdio” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamcard8.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 8 “Infarto Agudo do Miocárdio” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamcard8.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 11 “Adenocarcinoma indiferenciado do estômago, com metástase linfonodal” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo15.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 12 “Leiomioma Uterino” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo4.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 13 “Leiomioma Uterino” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo4.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 14 “Degeneração mucosa, em células de um adenocarcinoma de estômago” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdegn4.html, Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 15 “Degeneração mucosa, em células de um adenocarcinoma de estômago” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdegn4.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 18 “Calcificação da Necrose Caseosa” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn25.html Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 20 “Antracose Pulmonar” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdegn15.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 22 “Subependimoma. Macro, HE, colorações especiais.” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/xnptsubependimoma1a.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 25 “Subependimoma. Macro, HE, colorações especiais.” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/xnptsubependimoma1a.html. Acesso em 01 de junho de 2022. Figura 30 “Trombose e Canalização.” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdc6a.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 33 “Aterosclerose e trombose arterial.” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamcard6.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 36 “Pulmão normal.” Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdegn18.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 39 “Tuberculose pulmonar exsudativa” Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/laminfl13.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 40 “Microabscessos renais por Candida (exemplo de infecção oportunista na AIDS)”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/laminfl33.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 41 “Microabscessos renais por Candida (exemplo de infecção oportunista na AIDS”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/laminfl33.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 45 “Pneumonia Lobar”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/laminfl2.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 48 “Adenocarcinoma de Pulmão”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo13.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 51 “Pielonefrite Crônica”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamuro14.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 52 “Glomerulonefrite Difusa Aguda”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/laminfl30.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 53 “Glomerulonefrite Difusa Aguda”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/laminfl30.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 54 “Endometriose Externa”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamgin12.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 56 “Esteatose Hepática”. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamdegn12.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 59 “Hepatite Aguda Viral”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamfig1.html. Acesso em 02 de junho de 2022. Figura 60 “Hepatite Aguda Viral”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamfig1.html. Acesso em 02 de junho de 2022. MACHADO, Bárbara H. et al. “Leiomioma” Disponível em: http://www.rbcp.org.br/details/1700/pt-BR/leiomioma-cutaneo-piloeretor--relato- de-caso-e-analise-de-possibilidades-terapeuticas. Acesso em 01 de junho de 2022.
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