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Ecologia
Introdução, Cadeias alimentares, Matéria e Energia no Ecossistema.
*
 
1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências 
 
 
Ser
Vivo
Ser
Vivo
Ambiente
*
 
1.1 - Relação da Ecologia com outras Ciências 
 
 
ECOLOGIA
Botânica
Zoologia
Antropologia
Microbiologia
Climatologia
História
Sociologia
Zoogeografia
Fitogeografia
Ciências Políticas
Química
Oceanologia
Geologia
Física
Economia
Genética
Demografia
Etc.
*
 
 
1.2 - Vocabulário Ecológico
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
Protoplasma
População
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico 
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
ESPÉCIE
São da mesma espécie organismos semelhantes,
intercruzáveis, cuja descendência é fértil
( capazes de se reproduzir ) . 
Exemplos de cruzamentos entre espécies diferentes,
cujos descendentes são estéreis:
Em eqüinos: Burro x Égua = Mula
Em pássaros: Canário Belga x Pintassilgo = Pintagol
*
 
 
1.2 - Vocabulário Ecológico
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
Protoplasma
População
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico 
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
POPULAÇÃO
É o conjunto de organismos da mesma espécie,
que habita determinado espaço em um
determinado tempo.
D=
 Densidade Populacional se calcula dividindo
o número de indivíduos da mesma espécie
por unidade de espaço ( Área ou Volume) 
n ( número de indivíduos )‏
e ( unidade de espaço )‏
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico 
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
 Pode-se dizer também, que é a associação
entre os seres vivos de diversas populações
de uma determinada área. 
COMUNIDADE ( BIOCENOSE )‏
É o conjunto de componentes bióticos que,
num determinado meio, trocam matéria e energia.
 
*
Ema
Rhea americana
 
1.2 - Vocabulário Ecológico
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
Piolho
Urubú
Cobra 
Lagarto
Gavião
Cobra
Sapo
Lagarto
Besouro
Gafanhoto
Cachorro do Mato
Biocenose
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
 
Exemplos de Desequilíbrios em Biocenoses, por introdução
de espécies exóticas ou eliminação de espécies autóctones
Eucalipto da Austrália no RS
Proliferação das Caturritas
Proliferação dos Coelhos 
por falta de predador
(controle pela Mixomatose)‏
Coelhos Europeus na Austrália
 Aguapés brasileiros nos EEUU
Proliferação por falta de
fungo que ataca suas folhas
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico 
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
ECOSSISTEMA
É o conjunto de componentes bióticos e
abióticos que num determinado meio trocam
matéria e energia.
 Ecossistema=
Biocenose + Meio Físico
 
*
 
1.2 - Vocabulário Ecológico 
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
BIOSFERA
É a região do planeta que encerra os seres
vivos e na qual a vida é possível de uma
maneira permanente.
A Biosfera, por apresentar componentes bióticos e
abióticos trocando matéria e energia, pode ser
considerada um enorme ecossistema.
Regiões Parabiosféricas são aquelas nas quais a vida não é permanente, mas sim esporádica. Ex. regiões polares e lua.
*
 
 
1.2 - Vocabulário Ecológico
 Níveis de Organização dos Seres Vivos 
 
 
Protoplasma
População
*
1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
 				A energia necessária para a manutenção dos seres vivos vem, basicamente, de uma única fonte: o sol. 
A energia luminosa do sol é captada pelas plantas e outros organismos fotossintetizantes e convertida em energia química, sendo armazenada nos compostos orgânicos por eles produzidos.
 
*
1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
1.3.1 - Fotossíntese:
Equação Reduzida 
6 H2O + 6 CO2 -------------->C6H12O6 + 6 O2
Água
Gás Carbônico
673 Kcal
Clorofila
Glicose
Oxigênio
Obs. Uma caloria é a quantidade de energia 
 necessária para elevar de 1°C ( um grau 
 centígrado) a temperatura de uma grama de água 
 ( 1 cm³ de H2O). A energia consumida neste
 processo de construção de cada molécula de 
 glicose é de 673 Kcal ( 673.000 cal ).
*
1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
 A respiração consiste na liberação de energia a nível celular, resultando disso molécula (s) menor (es) de matéria inorgânica. Da conversão de moléculas orgânicas maiores e complexas em outras menores e simples, há sobra de energia.
*
1.3 - Fluxo da Energia nos Ecossistemas
	 1.3.2 - Respiração
		1.3.2.1 - Aeróbica ( Com O2 ) :
C6H12O6 + 6 O2 -----------> 6 H2O + 6 CO2 + 673 Kcal
Obs. Ocorre na maioria dos Seres Vivos 
		1.3.2.2 - Anaeróbica ( Sem O2 ) :
C6H12O6 -------------> 2 C2H5OH + 2CO2 + 28 cal
Obs. Ocorre em Leveduras, Bactérias, Vermes Parasitas,etc.
Água
Gás Carbônico
Energia
Glicose
Oxigênio
Enzimas
Glicose
Gás Carbônico
Energia
Álcool Etílico
*
1.4 - Cadeias Alimentares
Na natureza, nenhum organismo vive isolado. Todos, direta ou indiretamente, são interdependentes. Uma cadeia alimentar é uma sucessão de seres vivos, ordenada de tal maneira que todos possam sobreviver obtendo alimento na sua biocenose.
*
1.4 - Cadeias Alimentares 
Fungos & Bactérias (Decompositores-Seres Heterotróficos)‏
Pirâmide Energética
Fotossíntese
Seres Autotróficos
Seres Heterotróficos
Produtores
Consumidor 1°
Consumidor 2°
Consumidor 3°
Consumidor 4°
 
etc.
*
1.4 - Cadeias Alimentares
Numa cadeia alimentar predatista observa-se que em cada nível trófico ascendente, há uma tendência de aumento do volume corpóreo e uma diminuição do efetivo populacional das espécies participantes da biocenose. 
*
1.4 - Cadeias Alimentares
Parte da energia introduzida pelos vegetais de um ecossistema é consumida para a realização das funções vitais de todos os componentes da comunidade. A sobra é devolvida para o meio de forma entrópica, e jamais será utilizada por outro ser vivo.
				Conclui-se portanto, que vivemos 			na dependência de novas fotossínteses dos vegetais. 
FLUXO
Energia
*
1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
 O transporte de matéria nos ecossistemas reside na existência de circuitos nos quais os diversos elementos são constantementes reciclados. Os seres vivos têm necessidade de mais de 40 elementos para fazer a síntese de seu protoplasma.
CICLO
Matéria
*
1.5 - Ciclos Biogeoquímicos
 Os elementos mais importantes para os seres vivos são o Carbono, o Hidrogênio, o Oxigênio, o Nitrogênio o Fósforo e o Enxofre. A estes acrescentam-se outros, necessários em quantidades menores, como o Cálcio, o Ferro, o Potássio, o Magnésio, o Sódio, etc.
*
"O Universo se parece mais com um grande pensamento do que com uma grande máquina."
Sir James Jeans (1877-1946) Astrofísico inglês 
 
"A Terra é um Ser Vivo"
Por Lutzemberger 
 http://www.bio2000.hpg.ig.com.br/a_hipotese_de_gaia.htm
HIPÓTESE GAIA
*
 
HIPÓTESE GAIA
A Terra como Ser Vivo é uma idéia planificada pelo Cientista inglês James Lovelock. Segundo ele, “a Terra precisa ser entendida e estudada como um sistema fisiológico fechado, da mesma forma que o médico estuda a interdependência das funções orgânicas do corpo humano”. Estas idéias são A Hipótese Gaia, nome que homenageia a deusa grega Gaia (GEO em latim), personificação da terra. 
*
Ecologia : conceito
	OIKÒS – CASA
	LOGOS –Estudo.
Ecologia estuda as relações entre os seres vivos e desses com o ambiente. 
Cuida da preservação e restauração da natureza.
*
Habitat e nicho ecológico 
	O lugar que um organismo ocupa no ecossistema é o seu habitat ; o seu papel , o seja , a sua função , é o seu nicho ecológico . 
*
Objeto de estudo
 da Ecologia:
População, 
Comunidade, Ecossistema e 
Biosfera.
*
	A área da superfície da Terra, onde há a presença de seres vivos, é chamada biosfera (região do planeta que inclui todos os organismos vivos e ambientes sobre a crosta da Terra) e pode conter ecossistemas muitos pequenos como, por exemplo, bosques, campinas, lagos e estepes. 
*
	A todos os indivíduos deuma espécie de organismos, se denomina população ( conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, presente em determinado local, em um determinado tempo). Cada ecossistema contém diversas populações. Um ecossistema pode conter uma população de árvores, uma população de esquilos e uma população de gafanhotos. As partes vivas de um ecossistema são chamadas comunidades (conjunto de populações de diversas espécies que interagem em um determinado local, num determinado período). A comunidade está conformada pelas populações de muitas espécies que interatuam umas com as outras. 
 
*
	Um sistema é um grupo de partes que estão conectadas e trabalham juntas. 
	A terra está coberta de coisas vivas e não-vivas que interatuam formando sistemas, também chamados ecossistemas (sistemas ecológicos). Um típico ecossistema contém coisas vivas ( componentes bióticos) como por exemplo árvores e animais, e coisas não-vivas (componentes abióticos) como substâncias nutrientes e água. 
*
COMPONENTES DE UMA CADEIA ALIMENTAR:
 PRODUTORES:   AUTÓTROFOS:
	FOTOSSÍNTESE
	QUIMIOSSÍNTESE
 CONSUMIDORES:   HETERÓTROFOS:
	HERBÍVOROS
	CARNÍVOROS
	ONÍVOROS
 DECOMPOSITORES:   SAPRÓFAGOS:
	(FUNGOS E BACTÉRIAS)‏
*
Seres autotróficos são capazes de elaborar seu próprio alimento a partir da energia solar; processo denominado fotossíntese. As plantas, que fazem os produtos alimentícios, são chamadas produtores. O alimento produzido é utilizado por células vivas para fazer mais células e formar a matéria orgânica, como a lã e a gordura. Os produtos orgânicos de organismos vivos são algumas vezes denominados biomassa
 (“ peso”da matéria viva). 
*
Cadeia Alimentar
	Certos organismos consomem produtos elaborados pelos produtores, a estes organismos se denomina consumidores. Os consumidores podem comer plantas (chamados de herbívoros), carne (carnívoros), ou assimilar matéria orgânica morta (decompositores, como fungos e bactérias). 
*
 TEIA ALIMENTAR:
 Um conjunto de cadeias alimentares.
 
NÍVEL TRÓFICO:
Posição do organismo numa cadeia alimentar.
PLANTA          >          HERBÍVORO          >          CARNÍVORO
1º Nível Trófico           2º Nível Trófico         3ºNível Trófico
*
Pirâmides ecológicas
	Representam na forma gráfica as transferências de matéria e de energia nos ecossistemas , mostrando as relações entre os diferentes níveis tróficos em termos de quantidade. Como há perda de energia e matéria adquirem forma de pirâmides. Podem ser :
1° - Pirâmide de números   Indica o número de indivíduos em cada nível trófico . Ex : em um campo com 5000 plantas são necessárias para alimentar 300 gafanhotos , que servirão de alimento para apenas uma ave . 
*
Pirâmides ecológicas
    2° - Pirâmide de biomassa :  É expressa em termos de quantidade de matéria orgânica por unidade de área , em um dado momento . 
	      
3° - Pirâmide de energia :  indica a biomassa acumulada em calorias(Kcal).
A energia não é acumulada, a medida que vai passando de um consumidor para o outro diminui, sendo perdida. 
*
Fluxo Unidirecional de Energia
*
Fluxo Unidirecional de Energia
 
 
A ENERGIA FLUI DE PRODUTORES PARA DECOMPOSITORES

UNIDIRECIONAL
A ENERGIA DECRESCE A CADA NÍVEL TRÓFICO
POR ISSO:
AS CADEIAS ALIMENTARES SÃO NORMALMENTE COMPOSTA
DE POUCOS NÍVEIS TRÓFICOS
*
Neyvan Rodrigues
*
A maioria dos seres vivos depende de outras espécies para sobreviver. Uma espécie geralmente explora a outra, mas duas espécies podem, algumas vezes, juntar forças na luta pela sobrevivência...
*
RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
	Quando realizada entre indivíduos da mesma espécie.
	Harmônicas: Quando nenhum ser é prejudicado.
	Sociedade (+/+): Quando não há dependência anatômica. Ex: Abelhas e Formigas.
	Colônia (+/+): Quando há dependência anatômica. Ex: Caravela e Estafilococos.
	Desarmônica: Quando pelo menos um dos seres é prejudicado.
	Canibalismo (+/-): Quando um ser devora o outro.
	Competição (-/-): Quando há competição, que pode ser por espaço, alimento ou sexual.
INTERESPECÍFICA
(heterotipicas)‏
Interação entre seres de espécies diferentes.
CLASSIFICAÇÃO
INTRA-ESPECÍFICA
(homotipicas)‏
Interação entre seres da mesma espécie. 
*
*
INTRA-ESPECÍFICA / INTERESPECÍFICA
HARMÔNICAS
DESARMÔNICAS
Pelo menos um indivíduo sai prejudicado. 
 Podem gerar interações do tipo:
 (+/-), (0/-) ou (-/-) 
Não há prejuízo para nenhuma das partes associadas. Podem gerar interações do tipo: (+/+) ou (+/0)‏
*
RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS
COLÔNIA :
Relação do tipo +/+
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que são estruturalmente ligados uns aos outros. 
*
COLÔNIA
HETEROMORFAS: 
Com diferenciação morfológica entre os indivíduos e divisão de trabalho.
ISOMORFAS ou HOMOMORFA: 
Todos indivíduos são iguais e não há divisão de trabalho.
*
COLÔNIA
Caracteriza-se pela cooperação entre indivíduos da mesma espécie que têm independência física uns dos outros. 
SOCIEDADES: Relação do tipo +/+
*
SOCIEDADE
SOCIEDADE
MUTUALISMO: Relação do tipo +/+
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
Relação entre espécies diferentes onde ambas são beneficiadas e não podem viver separadamente. Ex:bacteriorrizas, micorrizas,protozoários + panca do boi
*
Líquens: Associação de algas e fungo
*
Ruminantes / Bactérias do seu trato digestivo.
Micorrizas- fungo/raízes
*
MUTUALISMO
 Relação entre espécies diferentes, na qual ambas se beneficiam; contudo, tal associação não é obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente.
PROTOCOOPERAÇÃO: Relação do tipo +/+
*
*
PROTOCOOPERAÇÃO
PROTOCOOPERAÇÃO
Associação entre indivíduos de espécies diferentes, onde um ser vivo utiliza o outro, como moradia - suporte ou abrigo.
INQUILINISMO:
Relação do tipo +/0
As epífitas ( as bromélias e as orquídeas ) que vivem sobre os troncos de árvores.
*
INQUILINISMO
O peixe Fierasfer (peixe agulha) refugia-se no interior do pepino-do-mar (equinodermo).
*
 Envolve indivíduos
de espécies
diferentes, na qual
um deles se alimenta
das sobras ou restos
da alimentação do
outro, sem qualquer
prejuízo.
COMENSALISMO:
Relação do tipo +/0
*
*
COMENSALISMO
RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS DESARMÔNICAS
COMPETIÇÃO:
Relação do tipo -/-
Relação em que
indivíduos da
mesma espécie lutam
por algum
componente do
ambiente. 
*
*
Em geral o aluno tende a entender a competição inter ou intra-específica como do tipo +/-. N o entanto, nas relações de competição há gasto excessivo de energia entre as espécies envolvidas em uma competição, o que acarreta prejuízo para os participantes enquanto ela estiver ocorrendo. Com a competição, haverá menos recursos para ambas as espécies, mesmo que uma delas seja favorecida.
COMPETIÇÃO
A competição é um dos fatores
limitantes do crescimento das
populações naturais e está intimamente relacionada com o processo evolutivo por seleção natural. 
	Animais competem pelo território, pelo alimento e por parceiros na reprodução.
	Vegetais competem pelos nutrientes do solo, luz, água, etc. 
*
É uma relação entre indivíduos da mesma espécie na qual um indivíduo se alimenta do outro. Ex: aranhas, louva-deus
CANIBALISMO:
Relação do tipo +/-
*
CANIBALISMO
Relação em que o indivíduo predador captura e mata um indivíduo de outra espécie, a presa, que lhe servirá de alimento.
PREDATISMO:
Relação do tipo +/-
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS
*
PREDAÇÃO
O predatismo é um fator limitante do crescimento das populações naturais.
Plantas carnívoras são um raro exemplo em que o predador é uma planta.
Quando o animal utiliza plantas como alimento, fala-se em herbivoria.
*
No processo evolutivo a relação 
PRESA-PREDADOR favoreceu, em ambos, a perpetuação de características que garantem ora o sucesso do predador ora o da presa. 
O predatismo é fundamental também nos processos evolutivos por seleção natural.
*
*
*
*
Mimetismo:Algumas espécies não-venenosas apresentam certas características, preservadas por seleção natural, que lhes conferem semelhanças com espécies venenosas ou não palatáveis. 
Camuflagem:
Um organismo se assemelha a outro ou a um aspecto do meio ambiente, de modo que fique imperceptível pelo menos quando não está em movimento.
*
*
É bom ressaltar que casos de mimetismo e camuflagem não são exemplo de nenhum tipo de relação ecológica mas que estão presente aqui neste trabalho por estarem ligados ao predatismo.
*
*
Todos os casos desse slide são de camuflagem.
*
*
Na figura do alto a direita, pode-se ver, com um pouco de esforço, um bicho-pau.
*
*
O inseto da direita é uma mosca que parece muito com uma vespa de sabor desagradável.
*
*
Apenas uma das cobras é a coral verdadeira.
Relação entre seres de espécies diferentes, em que um deles (parasita) vive no corpo do outro (hospedeiro), do qual retira alimentos.
PARASITISMO: 
Relação do tipo +/- 
ECTOPARASITAS (externos)‏
ENDOPARASITAS
(internos)‏
*
PARASITISMO
O cipó-chumbo é um exemplo de planta holoparasita da seiva elaborada das plantas que lhe são hospedeiras. 
A erva-de-passarinho é uma planta classificada como hemiparasita, pois retira a seiva bruta das plantas que lhes são hospedeiras.
*
*
As raízes sugadoras das plantas parasitas e hemiparasitas são denominadas haustórios.
Embora os parasitas possam causar a morte do hospedeiro, em muitos casos trazem-lhes apenas prejuízos.
Os herbívoros que consomem plantas inteiras são considerados predadores e parasitas quando consomem partes das mesmas sem porém causar-lhes a morte. 
*
Associação em que uma espécie libera substâncias tóxicas que inibem o crescimento ou não deixa a outra espécie se reproduzir. 
AMENSALISMO OU ANTIBIOSE:
Relação do tipo +/-
*
*
Vale também comentar casos de amensalismo entre as plantas de regiões secas. Lembrar os antibióticos.
amensalismo
COMPETIÇÃO:
Relação do tipo -/-
Ocorre quando duas populações de espécies diferentes, em uma mesma comunidade, apresentam nichos ecológicos semelhantes.
*
*
NICHO ECOLÓGICO: É o conjunto dos hábitos e características de um indivíduo, que determina a sua relação com o meio abiótico e com os demais seres vivos da população e da comunidade onde está inserido. A figura utilizada neste slide mostra a competição entre hienas e urubus.
competição
Princípio de Gause 
(Princípio da exclusão competitiva)
O Princípio de Gause diz respeito ao processo de competição inter-específica que acontece quando duas espécies diferentes habitam um mesmo ambiente e têm nichos muito semelhantes. Assim duas espécies não podem ocupar um mesmo nicho por muito tempo, uma delas irá sempre prevalecer, pois é mais adaptada àquele habitat. 
*
Esse mecanismo pode determinar o controle da densidade das duas populações que estão interagindo, a extinção de uma delas ou ainda a especialização do nicho ecológico.
*
ESCLAVAGISMO: um caso especial
É um tipo de interação interespecífica na qual uma espécie captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie.
Dependendo do caso pode ser classificada como harmônica ou desarmônica produzindo diferentes efeitos: +/+ ou +/-
*
*
Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões (Afídeos). 
Os pulgões são parasitas de certos vegetais. Alimentam-se da seiva elaborada que retiram dos vasos liberianos de plantas como a roseira, a orquídea, etc. 
A seiva elabora é rica em açúcares e pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. 
Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar.
As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. 
Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. 
ESCLAVAGISMO
 A relação entre formigas e pulgões (Afídeos) é um caso clássico de esclavagismo. Ex: Passaros que chocam os ovos de outros passaros. 
HARMÔNICA OU DESARMÔNICA???
*
*
Por um lado, o esclavagismo tem características de hostilidade, já que os pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro. Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas formigas (transporte, proteção, etc). Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à sobrevivência. Outro exemplo de esclavagismo que pode ser citado ocorre entre o Chupim e o tico-tico. O chupim coloca seus ovos no ninho do tico-tico que os choca e alimenta como sendo seus.
QUANTOS DIFERENTES TIPOS DE RELAÇÕES ECOLÓGICAS PODEM SER IDENTIFICADAS NA FIGURA ABAIXO?
*
*
São 5 ao todo: 1. vaca / pasto – herbivoria; 2. vaca / bactérias do seu estômago: mutualismo; 3. pássaros/vaca: protocooperação; 4. pássaros / carrapatos: predatismo; 5. carrapatos / vaca: parasitismo.
INTRA-ESPECÍFICA
INTERESPECÍFICA
HARMÔNICAS
DESARMÔNICAS
Colônia
Sociedade
Competição
Canibalismo
HARMÔNICAS
Inquilinismo
Mutualismo
Protocooperação
 DESARMÔNICAS
Amensalismo
Predatismo
Parasitismo
Competição
Esclavagismo ???
Comensalismo
RELAÇOES ECOLÓGICAS
*
Biogeoquímica
 
 
Ciência que estuda a troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.
Todos os elementos químicos naturais apresentam um movimento dinâmico nos ecossistemas transitando constantemente entre o meio físico e os organismos. 
 
*
Constituição da Atmosfera
*
1.5.1 - Ciclo da Água
Ventos = 100 Km³ Diários
Evaporação Diária Mar. = 875 km³
Precipitação Diária Mar. = 775 km³
Evaporação Diária Cont. = 160 km³
Precipitação Diária Cont. = 260 km³
Rios e Lençóis Freáticos = 100 Km³
Reservatório: Meio Marinho
361 Milhões de Km² da Superfície da Terra ( 70 % ).
A - Sem Inclusão dos Seres Vivos
*
1.5.1 - Ciclo da Água
H20 nos Alimentos
 Devolve H2O pela
Transpiração e
Gutação
Absorve H20 pela Raiz
Devolve H2O pela
Decomposição da Planta
H2O pela
Dessedentação
Direta
Devolve H2O pela Excreção e
 Decomposição do Corpo
O consumo médio diário per capita é de dois litros de H2O para uma pessoa de 60 Kg.
B - Com Inclusão dos Seres Vivos
*
Ciclo da Água
 
 
*
Ciclo do Carbono
 
 
*
1.5.2 - Ciclo do Carbono
CO2
Fotossíntese
 Reservatório: Atmosfera 
 N2 ----------------------> 78,00%
 O2 ----------------------> 21,00%
 G.N obres---------------> 0,97%
 CO2 ----------------------> 0,03%
 
CO2
Morte e 
Decomposição
Carbono nos Alimentos
CO2
Respiração
CO2 
Respiração
Decomposição dos Produtos da Excreção
CO2
Carbono da Combustão dos Combustíveis Fósseis
Petróleo
Carvão
Turfa
CO2
Morte e 
Decomposição
CO2
*
Efeito de Estufa
+CO2
1.5.2 - Ciclo do Carbono
+T
+T
Degelo da Atual Glaciação
 Efeito de Estufa do CO2 
 Mais Radiações Luminosas
 Menos Radiações Térmicas
 Mais Temperatura
 
Radiação Luminosa
+ Radiação Luminosa
Radiação Térmica
- Radiação Térmica
*
Ciclo do Fósforo
Esterco animal e 
fertilizantes 
orgânicos
Fertilizantes
 minerais
Retirado
colheitas
Escoamento
e erosão
Lixiviação
(pouco comum)‏
Fósforo orgânico
	Microbiológico
	Resíduo de planta
	Humus
Mineral primário
(apatita)‏
Resíduo
de plantas
Absorção
planta
Solução do
solo
	HPO4-2
	H2PO4-1
Componentes
secundários
(CaP, FeP, MnP, AlP)‏
Dissolução
Precipitação
Superfície mineral
(argila, óxidos de
Fe e Al, 
carbonatos)‏
Intemperismo
Adsorção
Mineralização
Imobilização
Desorção
Entrada
Componentes
Saída
Deposição
atmosférica
*
Ciclo do Potássio
Esterco animal
e fertilizantes
orgânicos
Fertilizante
mineral
Retirado
colheita
Escoamentoe
erosão
Lixiviação
Solução do 
solo (K+)‏
Residuo 
plantas
Absorção
planta
Potássio
mineral
Potássio
fixado
Potássio
trocável
Entrada
Componentes
Saída
*
Ciclo do Enxofre
Esterco animal
e fertilizantes
 orgânicos
Fertilizantes
minerais
Retirado
colheita
Escoamento
e erosão
Lixiviação
Absorvido ou
S mineral
Resíduo
planta
Absorção
planta
Sulfato
(SO4)‏
S atmosférico
S elementar
S orgânico
Immobilização
Mineralização
Redução por bactérias
Oxidação por bactérias
Oxidaçào
SO2 gas
S reduzido
Entrada
Componentes
Saída
Volatilização
Deposição
atmosférica
-
*
Ciclo do Nitrogênio
Nitrogênio
 atmosférico
Fixação
 atmosférica
e deposição
Esterco animal
e fertilizantes
orgânicos
Fixação industrial
(Fertilizantes comerciais)‏
Retirado
colheita
Volatilização
Desnitrificação
Escoamento e
Erosão
Lixiviação
Nitrogênio
 orgânico
Amônio
NH4+
Nitrato
NO3-
Resíduo de
plantas
Fixação biológica
por
 leguminosas 
Absorção
plantas
Imobilização
Mineralização
Entrada
Componentes
Saída
-
+
*
*
*
Figure: 19-29right
Caption:
Redox cycle for nitrogen. Oxidation reactions are represented by yellow arrows and reductions in red.
*
*
Figure: 19-29left
Caption:
Redox cycle for nitrogen. 
Ciclo do Nitrogênio
*
Ciclo do Nitrogênio
*
1.5.3 - Ciclo do Nitrogênio
 Reservatório: Atmosfera 
 N2 ----------------------> 78,00%
 O2 ----------------------> 21,00%
 G.N obres---------------> 0,97%
 CO2 ----------------------> 0,03%
 
N2 atmosférico
nitratos
Bactérias fixadoras de N2 (em nódulos)‏
N nas proteínas
morte e decomposição
N2 atmosférico
bactérias
desnitrificantes
nitratos
cianofíceas
(algas azuis)‏
descargas
elétricas
nitratos
*
O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA: 
 
 
 
*
O HOMEM AFETA O CICLO DA ÁGUA: 
 
 
 
 
*
O HOMEM AFETA O CICLO DO CARBONO 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
          Após a revolução industrial, a emissão de poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis têm aumentado muito, intensificando o efeito estufa. Isso é, os poluentes permitem a passagem de luz até a superfície terrestre mas, aprisiona o calor emanado por essa superfície, alterando a temperatura média do planeta.
*
Ciclo do Nitrogênio
 
 
*
Rotação de Culturas
	Milho consorciado com amarante e leguminosas
em base de rotação despensa, pesticidas e adubos químicos para aumentar a fertilidade do solo
Foto: T.L.GETTINGS/RODALE
*
Rotação de Culturas
	Cada paisagem contém uma história. 
Fileiras de colheitas variadas indicam 
que a roça é diversificada, 
em pequena escala, permitindo que os predadores e os 
polinizadores naturais realizem a sua tarefa 
Um campo de mil acres, 
sem uma única erva daninha à vista,
indica o uso nocivo de pesticidas e herbicidas
*
     A biosfera compreende o conjunto dos ecossistemas do planeta e pode ser dividida em biociclos:
	Biociclo terrestre, epinociclo: Conjunto de ecossistemas de terra firme. 
	Biociclo dulcícola, limnociclo: Ecossistemas de água doce. 
	Biociclo marinho, talassociclo: Ecossistemas de água salgada. 
*
Talassociclo é o conjunto dos ecossistemas marinhos. Fatores abióticos que influenciam na distribuição dos seres vivos: luminosidade, temperatura, salinidade, pressão, oxigenação e correntezas.
Quanto à luminosidade: 
Zona eufótica – de 0 a 100 metros, com muitas algas e animais. 
Zona disfótica – de 100 a 300 metros, com fraca luminosidade. 
Zona afótica – abaixo de 300 metros, apenas com animais adaptados à escuridão.
*
	Quanto à profundidade e à superfície:
- Zona das marés – ficando parte do dia exposta ao ar atmosférico e parte submersa
- Plataforma Continental – até 200m de prf. É iluminada, 2/3 dos peixes e frutos do mar
	Zona oceânica ou batial – de 200 a 2000 metros, fica abaixo da plataforma continental, onde as correntezas são reduzidas e a fauna é escassa. 
-Zona abissal – 2000 a 6000 metros, representa a maior dos oceanos, com alguns animais adaptados à grande profundidade (pressão) e microrganismos decompositores. 
- Zona hadal – entre 6000 e 11000 metros. 
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*
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11.bin
12.bin
13.bin
LIMNOCICLO
O Limnociclo é o conjunto de ecossistemas de águas doces e pode ser dividido em duas partes: 
 1-Águas lóticas: segmento formado por rios, riachos e corredeiras, em que a água se desloca rapidamente.
 2-Águas lênticas: segmento formado por lagos, lagoas, represas e pântanos, em que a água fica praticamente parada.
 
*
Ecologia de Populações e Comunidades
Prof. Neyvan Rodrigues
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Conceitos
	POPULAÇÃO- conjunto de organismos da mesma espécie.Habitam mesma área em dado intervalo de tempo.
	COMUNIDADE consiste no conjunto de todas as populações de uma certa área 
	POTENCIAL BIÓTICO- capacidade de proliferação/reprodução/crescimento
	RESISTÊNCIA AMBIENTAL-conjunto de fatores abióticos que podem influenciar no crescimento da população. 
*
Variações da população 
	O número de indivíduos pode variar modificando o tamanho das populações. Os principais fatores são:
	emigração 
	imigração 
	natalidade 
	mortalidade 
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Densidade Populacional
	Esses fatores podem modificar
 a chamada densidade populacional que pode ser descrita pela fórmula:
D = n. de indivíduos/área
*
Crescimento Populacional
	A população pode crescer infinitamente, mas existe uma curva real de crescimento modificada pela chamada resistência do ambiente. O tamanho de qualquer população é determinado pelo seu potencial biótico, que é exponencial (isto é, 2, 4, 8, 16, 32).
*
Crescimento Populacional
medida que a população atinge os limites de algum recurso disponível, como alimento, espaço, oxigênio dissolvido na água etc, há equilíbrio e estabilidade de uma geração para a seguinte.
*
Crescimento Populacional
 Fatores bióticos e abióticos (como temperatura, clima,tipo de solo, competição,parasitis-mo, predatismo) desempenham um papel na regulação natural da abundância dos organismos.
*
 Curva de Crescimento Populacional
*
 Curva de Crescimento Populacional
 A- CRESCIMENTO EXPONENCIAL 
 B-RESISTÊNCIA AMBIENTAL 
 C-CRESCIMENTO REAL DA POPULAÇÃO
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 Intra-específicas
 Harmônicas
	 |Colônia
 |Sociedade 
 Desarmônicas
	 |Canibalismo
 |Competição
 
 
 
Relações Ecológicas
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Sucessão Ecológica 
	É a substituição seqüencial de espécies
em uma comunidade; compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax.
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Sucessão Ecológica 
	Para cada ambiente há um tipo de comunidade clímax possível. O clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um deserto é diferente do clímax que origina uma floresta. Mas é considerado clímax porque é o desenvolvimento máximo que as condições físicas daquela região permitem.
*
Sucessão Ecológica 
	Diz-se que uma sucessão ecológica é primária quando tem início num terreno novo, totalmente desabitado. Quando a sucessão se faz a partir de uma comunidade antiga, é chamada de secundária.
.
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Biomas
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Biomas
	São grandes ecossistemas constituídos por comunidades que atingiram o estágio-clímax. Tem aspectos semelhantes em todo o seu território.
	Existem biomas de terra firme e biomas aquáticos.
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Biomas de terra firme
Tundra
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Tundra
	Regiões próximas do Círculo Polar Ártico.
	Flora: musgos, liquens e plantas herbáceas.
	Fauna: renas, caribus, bois-almiscarados, raposas-azuis, algumas espécies de aves e insetos (verão).
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Taiga
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Taiga
	Bioma localizado ao sul da tundra ártica. Tem invernos rigorosos.
	Flora: pinheiros, abetos e outras várias espécies de coníferas.
	Fauna: ursos, lobos, raposas, lebres, esquilos...
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Floresta Temperada
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Floresta temperada
	Típico da Europa, América do Norte, Japão e América do Sul. Tem estações bem definidas.
	Flora: carvalhos, samambaias, liquens...
	Fauna: insetos,aves e mamíferos (veados, esquilos, raposas...).
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Floresta Tropical
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Floresta tropical
	 América Central e Sul e África, Ásia e Austrália.
	Típico de regiões de clima quente e úmido.
	Flora: árvores altas, plantas epífitas, ervas rasteiras, musgos e liquens.
	Fauna: grande variedade de invertebrados, aves, répteis, anfíbios e mamíferos.
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Campos
	Predomina vegetação herbácea. São classificados em estepes e savanas.
	 EUA, Ásia, América do Sul e na África
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Campos - Estepes
	Campos formados por gramíneas.
	Existem roedores, carnívoros e insetos.
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Campos - Savanas
	Formados por gramíneas, arbustos e árvores esparsas.
	Existem mamíferos (zebras, girafas, leões, tatus, pacas...).
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Desertos
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Desertos
	 África (Saara) e na Ásia (Gobi)‏
	Solo pobre em água e poucas chuvas. Temperatura variada.
	Flora: rala e espaça, com gramíneas e raros arbustos.
	Fauna: cobras, lagartos e roedores, escorpiões.
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Biomas do Brasil
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Floresta amazônica
	Situa-se em regiões de clima quente, com altos índices de chuva.
	Grande variedade vegetal e animal.
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Mata atlântica
	Ocorre nas encostas das montanhas, nas margens do Oceano Atlântico.
	Constituída por árvores de grande porte.
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Mata de araucárias
	Predominam espécies de coníferas (como o pinheiro-do-paraná). RS, PR, SC.
	Tem temperaturas moderadas e muitas chuvas.
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Cerrado
	Presente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso, com clima quente e muitas chuvas.
	As árvores têm casca grossa e troncos retorcidos.
	O solo é pobre em certos
nutrientes minerais.
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SINERGIA AMBIENTAL
Segundo a hipótese de Gaia, palavra grega que designa a Mãe-Terra, a flora, a fauna, o clima e os ciclos biogeoquímicos da Terra são interligados e qualquer mudança em uma parte do sistema afeta o todo.
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  Além de interferir nos ambientes através da produção de resíduos e poluentes, a humanidade tem alterado o seu equilíbrio, quando introduz espécies estranhas em ecossistemas naturais, ou leva inúmeras espécies à extinção. 
A interferência em comunidades equilibradas pode colocar em risco toda a intrincada trama de relações, que levou centenas ou milhares de anos para se estabelecer.
*
INVASÃO BIOLÓGICA
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
*
Ocorre quando uma espécie exótica animal ou vegetal, introduzida em determinado ambiente, se estabelece e passa a se propagar dominando espécies nativas, expulsando-as e gerando conseqüente perda de biodiversidade e alterações nos ciclos ecológicos naturais.
INVASÃO BIOLÓGICA 
 Introdução de espécies novas
*
*
No Brasil organização não governamental Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, promove, há alguns anos, em parceria com a norte-americana The Nature Conservancy (“a conservação da natureza), um levantamento, por região, das espécies bioinvasoras. Segundo registros iniciais, existem hoje no Brasil (em ambientes terrestres, marinhos e águas internas) mais de 350 espécies invasoras. Desse total, 64% (mais de 200) já ameaçam a biodiversidade local ou regional. Entre elas estão plantas ornamentais (32%), fontes de alimentos (animais e plantas – 24%), espécies forrageiras (12%) e florestais (8%), além de plantas utilizadas para a estabilização de solos (4%).O restante chegou ao país acidentalmente ou foi trazido para fins desconhecidos. 
*
*
No entanto, nem todas espécies exóticas introduzidas em novos ambientes se tornam invasoras.
 A problemática não está no número de espécies invasoras presentes numa área, mas sim em seu nível de agressividade e de dominação das espécies nativas. 
INVASÃO BIOLÓGICA 
 Introdução de espécies novas
*
*
Etapas do processo de invasão
“Facilitação” pode ser uma perturbação natural, como fogo ou uma tempestade, ou antropogênica, como alterações no uso da terra, fogos controlados, ou construção de infraestruturas. 
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*
Muitas plantas introduzidas se adaptam lentamente há condições existentes em outras áreas sem causar danos a ecossistemas locais ( coqueiro-da-baía, macieira e laranjeira, por exemplo).Todas as espécies que se tornam invasoras são altamente eficientes na competição por recursos, o que as leva a dominar as espécies nativas originais. Têm também alta capacidade reprodutiva e de dispersão.
Eichhornia crassipes (aguapé brasileiro)‏
O Eucalipto 
Originário do continente australiano, foi introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870. 
Conhecida no mundo como o "Flagelo Verde".
INVASÃO BIOLÓGICA – ALGUNS CASOS -
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O aguapé, originário da Amazônia, é uma planta aquática capaz de cobrir totalmente a superfície de corpos de água, reduzindo a penetração da luz e dificultando a navegação e a pesca. Também danifica as turbinas das barragens e entope canalizações públicas nas épocas de chuvas. A primeira aparição do aguapé, fora de seu habitat normal, deu-se no sul dos Estados Unidos em 1884 sendo encontrada, hoje, de norte a sul deste país trazendo, inclusive, problemas para a navegação no rio Mississipi. A substituição das espécies autóctones por extensas plantações de eucalipto, afastam ou eliminam muitos componentes da fauna local, além de causar empobrecimento do solo alterando também a microfauna característica do solo. 
	 Deslocamento de exemplares da fauna, quebra de processos ecológicos como cadeias alimentares e polinização.
	 Modificação estrutural do ambiente e conseqüente modificação da paisagem.
	 Perda de biodiversidade local ou regional.
	 Quebra de ciclos ecológicos naturais e da resistência dos ambientes naturais.
INVASÃO BIOLÓGICA CONSEQÜÊNCIAS:
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*
A transposição das águas do rio São Francisco revela-se em um bom exemplo de invasão biológica. LEIA: “ A fauna de peixes da bacia do rio São Francisco é composta potencialmente por 250 a 300 espécies. As bacias receptoras possuem uma fauna significativamente mais pobre, com apenas 53 espécies nativas.com um alto grau de endemismo. Então estamos falando da possibilidade de introdução de centenas de espécies em bacias onde ocorrem somente algumas dezenas. Hoje se sabe que a segunda maior causa para extinção de espécies e perda de biodiversidade é justamente a introdução de espécies exóticas. . Dessa forma, o projeto estará submetendo a fauna existente nas bacias receptoras a outro impacto, talvez irreversível, com potencial de extinção de espécies endêmicas. Ressalte-se que a introdução de espécies exóticas é crime previsto na legislação ambiental Brasileira”. 
A disseminação de espécies ou organismos que possam causar dano a outras espécies, ecossistemas ou à produção é prevista como CRIME AMBIENTAL na Lei de Crimes Ambientais.
Espécies exóticas invasoras são consideradas atualmente, a segunda grande causa de perda de biodiversidade biológica no planeta.
INVASÃO BIOLÓGICA
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A prevenção, controle e erradicação de invasões é compromisso assumido pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica, está expressa na Política Nacional de Biodiversidade e no Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
A extinção é um fator natural do processo de evolução biológica. 
Embora seja um processo natural na história da Terra, estudos apontam que a taxa de extinção de espécies causada pela ação humana é de 100 a 1.000 vezes maior do que o índice natural.
Fenômenos naturais, como a desertificação, a glaciação, as atividades vulcânicas e os meteoros, foram responsáveis pelo extermínio de uma enorme quantidade de espécies, entre elas os dinossauros.
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	Uma implicação natural do processo de evolução biológica é a extinção de espécies, uma vez que a seleção natural significa a sobrevivência do mais apto, do mais adaptado a cada ambiente. Assim, à medida que ocorrem mudanças ambientais, muitas espécies e até grupos inteiros (famílias) podem ser extintos.
	 O desmatamento e degradação dos ambientes naturais. 
	 O avanço da fronteira agrícola.
	 A caça de subsistência e a caça predatória.
	 A apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza.
	 A introduçãode espécies exóticas. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE EXTINÇÃO NO BRASIL
*
*
O processo da extinção vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. 
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*
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), um quarto do 1,5 milhão de espécies conhecidas pelo homem corre o risco de desaparecer até a metade do século XXI, se mantidas as atuais condições de poluição ambiental. 
*
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	Inversão térmica
	 Chuva ácida
	 Efeito estufa
	 Camada de ozônio
POLUIÇÃO DO AR
*
A poluição , seja do ar, da água ou do solo, pode ser entendida como qualquer alteração ambiental causada pelo acréscimo de materiais ou energia, naturais ou estranhas ao ambiente, que provoque desequilíbrio e prejudique a vida.
A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. 
*
POLUIÇÃO DO AR
Calcula-se que 60% da poluição, nas regiões das grandes cidades, sejam decorrentes dos veículos automotores. 
Outras fontes problemáticas são indústrias e queimadas, agravadas pelas condições climáticas.
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*
A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.
Poluente 
Fontes 
Processos 
Efeito 
Óxidos de Enxofre (SOx) 
Antropogênicas 
Combustão (refinarias, centrais térmicas, veículos diesel)
Processos Industriais
Afeta o sistema respiratório
Chuvas ácidas
Danos em materiais 
Naturais 
Vulcanismo
Processos biológicos 
Óxidos de Azoto (Nos) 
Antropogênicas 
Combustão (veículos e indústria) 
Afeta o sistema respiratório
Chuvas ácidas 
Naturais 
Emissões da vegetação 
Compostos Orgânicos Voláteis (COV) 
Antropogênicas 
Refinarias
Petroquímicas
Veículos
Evaporação de combustíveis e solventes 
Poluição fotoquímica
Incluem compostos tóxicos e carcinogênicos 
Monóxido de Carbono (CO) 
Antropogênicas 
Combustão (veículos) 
Reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue 
Naturais 
Emissões da vegetação 
Dióxido de Carbono (CO2) 
Antropogénicas 
Combustão 
Efeito de estufa 
Naturais 
Fogos flosrestais 
Chumbo (Pb) 
Antropogênicas 
Gasolina com chumbo
Incineração de resíduos 
Tóxico acumulativo
Anemia e destruição de tecido cerebral 
Partículas 
Antropogênicas 
Combustão
Processos industriais
Condensação de outros poluentes
Extração de minerais 
Alergias respiratórias
Vector de outros poluentes (metais pesados, compostos orgânicos carcinogênicos) 
Naturais 
Erosão eólica
Vulcanismo 
CFC's e Halons 
Antropogénicas 
Aerossóis
Sistemas de refrigeração
Espumas, sistemas de combate a incêndios 
Destruição da camada de ozono
Contribuição para o efeito de estufa 
*
Condição atmosférica, observada em dias frios, na qual uma camada de ar frio é aprisionada por outra de ar quente, de modo que a primeira não pode se elevar.
INVERSÃO TÉRMICA
Em ambientes industrializados, a inversão térmica leva à retenção de poluentes nas camadas mais baixas e próximas do solo, podendo ocasionar problemas de saúde.
*
DIAS SEM INVERSÃO TÉRMICA
	 A radiação solar aquece a crosta terrestre. 
	 A crosta terrestre aquece a camada de ar acima que, menos densa, sobe deslocando para baixo as camadas superiores mais frias. 
	 As correntes de convecção assim formadas, renovam o ar junto ao solo minimizando, em ambientes urbanos, os efeitos da poluição.
*
DIAS COM INVERSÃO TÉRMICA
Nos dias de inverno a incidência obliqua dos raios solares aquece as camadas superiores da atmosfera, que se sobrepõem as camadas mais baixas e mais frias caracterizando a 
INVERSÃO TÉRMICA.
Em dias de inversão térmica, as camadas mais baixas e frias estagnadas junto ao solo impedem a convecção, a renovação do ar e a dissipação dos poluentes.
*
*
	Quando há deslocamento horizontal dos ventos, a camada de ar frio é carregada e o ar quente desce, assim acabando com a inversão térmica.
A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais, lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera que combinam-se com o hidrogênio, aí presente sob a forma de vapor de água, formando substâncias como os ácidos súlfurico e nítrico que precipitam na forma de chuvas ácidas. 
CHUVA ÁCIDA 
*
A chuva ácida pode manifestar-se tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância.
Como se forma a Chuva Ácida 
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Assim como as gotas da chuva, a geada, a neve e a neblina, ficam também carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. 
 Corrosão de
monumentos
históricos. 
 Acidificação do solo.
 Corrosão de materiais usados nas construções como casas, represas, turbinas hidrelétricas, etc. 
CHUVA ÁCIDA 
PREJUÍZOS E EFEITOS 
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DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas. 
        AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas. 
Fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta. 
EFEITO ESTUFA
Sem o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje. 
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H2O - vapor de água 
CO2 - dióxido de carbono 
CH4 - metano 
CFCs - clorofluorcarboneto
Principais gases e suas fontes
Queima de combustíveis fósseis resíduos agrícolas e de florestas, entre outras fontes.
Substâncias originadas a partir do cultivo do arroz, e das criações de gado.
EFEITO ESTUFA
*
*
*
EFEITO ESTUFA 
Conseqüências 
Com projeções que indicam a elevação da temperatura, nos próximos 50 anos, em torno de 1,5 a 3,5 graus estima-se que:
*
Na Ásia, haverá mudanças bruscas de temperatura nas regiões temperadas, tendo como conseqüência a diminuição da extensão de florestas e da vegetação de tundra, além do derretimento das geleiras das montanhas.
Na África, o processo da desertificação será intensificado. 
Na América Latina haverá mais incêndios na Amazônia, ondas de calor nas grandes cidades, secas e enchentes.
Na América do Norte, furacões e enchentes ocorrerão com maior freqüência.
Alagamento de imensas extensões de terras baixas, em países como Bangladesh, Holanda, China e Índia, e até mesmo o desaparecimento de pequenas nações insulares
Até 2100, o nível dos oceanos possa subir de 15 a 95 centímetros em função do derretimento das geleiras.
Modificações nos padrões de circulação das correntes marítimas certamente ocasionarão mudanças locais no clima em várias regiões. 
*
Sobre a biodiversidade: mais de um quarto dos tecidos dos recifes de coral já está morto e a maior parte pode ter o mesmo destino até 2020. 
EFEITO ESTUFA- conseqüências 
Sobre a saúde humana: maior incidência de casos de desidratação, desnutrição e doenças respiratórias em regiões mais quentes.
*
*
O mosquito da malária, existente na África do Norte, poderá atravessar o Mediterrâneo e contaminar os europeus, que não têm resistência à moléstia. Para que ocorra a migração dos mosquitos para áreas de temperatura amena, basta um aumento de meio ou um ponto percentual na temperatura média da Terra. Se não houver uma estabilização no nível de CO2 na atmosfera, é previsto, ainda, um incremento de 290 milhões no número de pessoas expostas ao risco da malária falciparum, a forma mais mortal da doença. Seriam atingidas, principalmente, a China e a Ásia Central. 
Para tentar impedir o avanço do aquecimento global, no dia 16 de fevereiro de 2005 entrou em vigor o Protocolo de Kyoto.
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*
O Protocolo fixou metas para os 42 países desenvolvidos constantes no anexo I da Convenção-Quadro (Brasil não incluído) de redução de suas emissões em 5,2% no período entre 2008 e 2012, com relação aos níveis de 1990.
Os países industrializados,responsabilizados pela maior parte das emissões de carbono, comprometeram-se a reduzir as emissões para 5,2% abaixo dos níveis de 1990, para o período de 2008 a 2012.
Ambientalistas argumentam que o acordo de Kyoto é mais um êxito diplomático do que ambiental, uma vez que deixa de fora o maior poluidor do planeta (responsáveis em 1990 por 36,1% das emissões dos países industrializados), os EUA.
O Protocolo de Kyoto.
*
*
O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento não tem metas de redução de gases de efeito estufa.
Em 2004, no entanto, o Brasil bateu o recorde de desmatamento: 26 mil km² em um só ano. 
O Brasil assinou o tratado em 23 de julho de 2002.
O Protocolo e o Brasil
Desde a Eco-92, a Amazônia brasileira perdeu mais de 230 mil km2 
*
*
(as taxas de desmatamento anual oscilavam em torno de 17.000 km2/ano).
Dados da década de 90 mostram que, já naquela época, 70% das emissões brasileiras eram provenientes das queimadas. 
Fica claro, portanto, que para o Brasil reduzir sua contribuição no aquecimento global, é preciso intensificar suas políticas de redução do desmatamento. 
O Protocolo e o Brasil
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*
As atividades industriais do Brasil contribuem pouco para as emissões de carbono, mas o desmatamento na Amazônia coloca o País entre os dez maiores emissores mundiais desse gás. 
A CAMADA DE OZÔNIO
Concentração de gás ozônio situada na alta atmosfera, entre 10 e 50 Km da superfície da Terra. 
Funciona como um filtro solar, protegendo todos os seres vivos dos danos causados pela radiação ultravioleta do Sol.
*
*
 O "buraco" não é na realidade um buraco, e sim uma região que contém uma concentração baixa de ozônio. O principal efeito da redução da camada de ozônio é o aumento da radiação ultravioleta, nociva a todos os seres vivos.
Prejuízo dos estágios iniciais de desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos e outras formas de vida aquáticas. 
EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B
A Redução da produtividade do fitoplâncton, base da cadeia alimentar aquática. 
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Cada 1% de perda de ozônio causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira no mundo. 
	Danos à visão, 
	 Supressão do sistema imunológico
	 Câncer de pele. 
EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B
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Os dados sobre o câncer de pele citado no slide pertence ao Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),
O clorofluorcarbono um dos maiores responsáveis pela diminuição da camada de ozônio está presente em: 
	 Sprays 
	 Condicionadores de ar 
	 Geladeiras 
	 Espuma plástica
	 Componente eletrônicos entre outros
CFC X OZÔNIO
*
*
90 produtos químicos usados na agricultura e na indústria, especialmente em refrigeração, ar condicionado e equipamentos contra incêndios, destróem a camada de ozônio ao chegarem à atmosfera, sobretudo nos pólos do planeta. Entre essa substâncias estão os clorofluorcarbonos (CFCs), os halons, o tetracloreto de carbono, os hidrobromofluorocarbonos, o brometo de metilo e o bromo clorometano.
CFC X OZÔNIO – a reação
Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de oxigênio.
*
*
A radiação ultravioleta quebra as moléculas de CFC liberando os átomos de cloro. Os átomos de cloro reagem com o ozônio, formando oxigênio e monóxido de cloro. A radiação ultravioleta quebra moléculas de ozônio, originando oxigênio e átomos de oxigênio. Os átomos de oxigênio reagem com o monóxido de cloro, formando oxigênio e deixando átomos de cloro livres. O átomo de cloro reside por mais tempo na estratosfera quando a temperatura é muito baixa - que é o caso da Antártida.
Em 1982, detectou-se, pela primeira vez, o desaparecimento de ozônio em áreas sobre a Antártida. 
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Observa-se um crescimento contínuo durante a década de 80, com ligeira redução de suas dimensões nos anos de 1986 e 1988. A partir de 1989, porém, o buraco não se reduz mais. 
Em 1992 verificou-se que se havia formado um buraco também sobre o Ártico, com uma redução de 20% do ozônio. Em 1995 o buraco havia atingido o tamanho recorde de 10 milhões de km². Entre setembro e outubro de 1996, o tamanho era de nada menos que 22 milhões de km²... Em março de 1997 as coisas pioraram. Sobre a Argentina e o Chile surgiu um novo buraco, dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobrindo extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago. 
A cada primavera, no hemisfério Sul, aparece um "buraco" (20 a 25 milhões de km2) na Camada de Ozônio sobre a Antártida.
O problema é pior nessa parte do globo devido às temperaturas baixas e à presença de nuvens polares estratosféricas (< -80ºC).
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As nuvens estrastoféricas eliminam os compostos de nitrogênio da atmosfera superior que diminuem o impacto destrutivo do cloro, além de transformar formas benignas de cloro em formas que destroem o ozônio. Após o final do período, o ar da Antártida interage com outras regiões mais ricas em ozônio, fazendo o "buraco" se refazer. 
 
 Atualmente esse fenômeno pode ser percebido também sobre o Ártico, o Chile e a Argentina. 
Em 2005, o buraco na camada de ozônio da Antártida está entre os maiores já registrados, cobrindo uma área de cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados. 
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O novo buraco que surgiu sobre a Argentina e o Chile está dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobre extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago. 
Em Setembro de 1987, um grupo de 31 países reunidos no Canadá assinou o "Protocolo de Montreal", determinando o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos. 
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Com inusitada rapidez, concebeu-se o Protocolo de Montreal, que, em 1987, determinou o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos (os CFCs, muito usados em refrigeradores, condicionadores de ar, solventes, sprays), os halons e o brometo de metila (utilizado para fumigar culturas de tomates e morangos, combater fungos, bactérias e patógenos).
Ao adotarem o Protocolo de Montreal em 1987, os governos se comprometeram a diminuir progressivamente o uso de clorofluorcarbonos(CFC). Esses produtos foram substituídos por substâncias alternativas como hidroclorofluorcarbonos (HCFC), hidrofluorcarbonos (HFC) e perfluorcarbonos (PFC). Estes últimos três produtos são muito menos nocivos à camada de ozônio do que o CFC, mas o relatório do PNUMA demonstra que são poderosos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta.
Os países desenvolvidos deveriam eliminar os CFCs até 1996. Os países em desenvolvimento, com a ajuda de um fundo multilateral de US$ 1,3 bilhão, deveriam reduzir o uso de CFCs em 50% até 2005 e 85% até 2007; o de halons, em 50% até 2005.
Quanto ao brometo de metila - que os países mais ricos deveriam eliminar até 2004 -, as demais nações se comprometiam a reduzir seu uso em 20%. Até o momento, 184 nações ratificaram o documento.
Mas a recuperação da camada de ozônio não está acontecendo no ritmo em que se esperava. 
A produção de CFC cessou em 1996 nos países signatários diminuindo a concentração de cloro na atmosfera superior.
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Algumas causas da lenta recuperação da camada de ozônio
	 Formação de nuvens estratosféricas polares.
	 Ação dos CFCs de longa vida emitidos anos atrás.
	 Emissão de CFCs por geladeiras e ar condicionados antigos.
	 Emissão de outras substâncias prejudiciais que não sofreram nenhum tipo de proibição.
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 Os cientistas prevêem que a destruição da Camada de Ozônio alcançará o seu pior ponto durante os próximos anos, e então, gradualmente começará a sua recuperação, retornando ao normal perto do ano 2050, se completarmos a implementação do Protocolo de Montreal.
"Mas temos que lembrar que a camada se recompõe, mas continua com menos ozônio quando comparada com períodos anteriores a 1980, e que toda a camada ainda está diminuindo 4% por década" 
Poluição das águas
	 Eutrofização das águas – aumento de nutrientesminerais e orgânicos nos ecossistemas aquáticos através de descartes de resíduos industriais e domésticos.
	 Poluição térmica das águas – usinas elétricas, refinarias e siderúrgicas instalam-se às margens de rios usando as águas frias do rios para esfriar caldeiras e devolvem água aquecida para o ambiente, provoca desprendimento de oxigênio provocando floração e desequilíbrio ambiental.
	 Maré Negra – derramamento de petróleo e derivados em corpos d´água.
POLUIÇÃO DO SOLO
Lixo Urbano – destino adequado em aterros sanitários e programas de coleta seletiva.
Desmatamentos e queimadas – origem na urbanização, aumento da fronteira agrícola e pecuária
Poluição Radioativa
Catástrofes mundiais em usinas atômicas ou nucleares além do destino dos rejeitos atômicos ou lixo atômico.
Poluição Sonora
Excesso de barulho nas grandes cidades, ou seja, níveis de decibéis acima do permitido por lei provocando surdez com o passar dos anos.
ECOLOGIA
ECOLOGIA
 
 
é a Ciência que estuda as relações
é a Ciência que estuda as relações
dos 
dos 
seres vivos
seres vivos
 entre si e deles com o
 entre si e deles com o
ambiente
ambiente
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Célula
Célula
Tecido
Tecido
Órgão
Órgão
Aparelho
Aparelho
Sistema
Sistema
Organismo
Organismo
( Espécie )
( Espécie )
Comunidade ( 
Comunidade ( 
Biocenose 
Biocenose 
)
)
Ecossistema
Ecossistema
Biosfera
Biosfera
Gás
%
Nitrogênio
78,11
Oxigênio
20,95
Argônio, neônio, hélio e gases inertes
0,93
Dióxido de carbono
0,03

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