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ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E METABOLISMO ÓSSEO

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Periósteo
Membrana dupla de tecido conjuntivo fibroso que reveste
o osso externamente
A camada externa do periósteo é suprida por vasos
sanguíneos (a. nutrícia) e nervos, alguns penetram no
osso;
Desempenha funções osteogênicas 
O periósteo da criança é mais espesso. Isso quer dizer
que tem muito mais irrigação sanguínea, mais células
mesenquimatosas. Por ter mais células
mesenquimatosas o tempo de consolidação óssea é
menor (quando precisam das células diante de uma
fratura, elas estarão rapidamente disponíveis).
Responsável na consolidação de fraturas. 
Pseudoartrose: falta de mobilidade, irrigação ->
dificuldade de consolidação
ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E
METABOLISMO ÓSSEO
ESTRUTURA
O osso é um órgão! 
Constituído por diversos tecidos diferentes: 
Tecido ósseo; 
Cartilagem; 
Tecido conjuntivo denso; 
Epitélio; 
Tecido hematopoiético; 
Tecido adiposo; 
Tecido nervoso;
Funções básicas: 
Suporte (principal); 
Proteção; 
Produção de células sanguíneas (tecido
hematopoiético); 
Armazenamento de minerais (cálcio, fósforo – maior
reserva) e de energia química.
O osso é dividido em duas porções: 
COMPACTA: 
O tecido ósseo encontra-se firmemente unido, sem
que haja espaço livre interposto; 
É mais denso e mais rígido; 
Estão presentes nas diáfises dos ossos longos; 
Apresenta flexibilidade mesmo sendo compacto
(em decorrência da presença do colágeno tipo I). 
ESPONJOSA: 
O tecido ósseo é mais irregular, organizando-se de
forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se
comunicam umas com as outras e tendem a ser
preenchidas com a medula óssea vermelha ou
tecido adiposo; 
Medula óssea vermelha: mais presentes em
pacientes mais jovens (devido ao enriquecimento
de sangue naquela região). Com o tempo, vai
sendo substituído por tecido adiposo e ficando
mais amarelada (porque no inicio da vida há uma
maior demanda de células sanguíneas do que na
fase adulta). 
Encontra-se nas epífises (extremidades)
dos ossos. 
Com o tempo essas trabéculas serão
preenchidas por tecido gorduroso. 
Periósteo e o endósteo (membras de tecido conjuntivo que
recobrem toda a parte óssea). 
Endósteo – recobre a parte interna do osso. 
Membrana fina que reveste todas as cavidades dos
ossos
Desempenha funções osteogênicas/hematopoieticas
Ricos em células mesenquimatosas que irão
diferenciar-se em osteoblasto, fibroblastos, entre
outros. 
COLÁGENO
Existem mais de 20 tipos de colágeno
O colágeno é uma molécula polimérica que promove a
flexibilidade do osso. 
Com o tempo haverá a formação de pontes que
dificultam a flexibilidade. 
Há pequena quantidade de proteoglicanos e
glicoproteínas nesse material polimérico. 
A diferenciação dos tipos de colágeno se dá por diversos
fatores: tipo de ligação entre uma coluna e outra,
quantidade de ligações; 
Quando jovem (20, 30, 40 anos), as ligações deslizam
uma sobre as outras – maior flexibilidade. Conforme
avança a idade serão criadas pontes, entre uma coluna e
outra, que promovem o enrijecimento. 
Colágeno tipo I é o mais importante para o osso.
Promove maior resistência de tensão e flexibilidade. 
Sem colágeno não tem resistência de flexibilidade
(apenas de compressão), fica quebradiço; 
Se retirar a parte de hidroxiapatita (perde a
resistência de compressão, de carga) vira um tendão. 
Maior reserva de fosforo e cálcio está no osso
ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E
METABOLISMO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO
Canal de Havers – longitudinal: leva tanto a parte de
irrigação quanto de sensibilidade. 
Canal de Volkman – transversais 
Osteoblasto: formação óssea; 
Na faixa etária dos 20-30 anos mais comum essa célula. 
Osteoclasto: reabsorção óssea; 
A diminuição do hormônio estrogênio (bem como outros
hormônios e mediadores) leva a uma ativação maior
dessas células (absorve mais do que deposita). 
Osteócitos: mantém a irrigação e sensibilidade da região
óssea. Situado entre as lamelas de hidroxiapatita
Inicialmente eram os osteoblastos, que irão formar
todo o osso ao seu redor (forma as lamelas). Chega um
ponto onde para e irá amadurecer – osteócito
(manutenção da irrigação e sensibilidade dessa parte da
hidroxiapatita e também das fibras do colágeno). 
O osteócito supre tanto a parte do colágeno quanto
da hidroxiapatita. 
Se houver a morte do osteócito toda a parte que era
mantida por ele será necrosada. 
O osso é um material compósito natural (material que
melhora as propriedades mecânicas do objeto\órgão, após
adicionado de outros compostos). 
O osso não é formado apenas de hidroxiapatita, mas sim de
outros compostos, como o colágeno I (componente
polimérico). 
HIDROXIAPATITA (FOSFÓRO DE CÁLCIO) 
Apatita: falsa-pedra; 
Hidroxi: (OH); 
O magnésio também pode está presente na composição
da hidroxiapatita;
Todas essas apatitas são encontradas na natureza. Mas,
no osso, há predominância da hidroxiapatita (98%);
Relação cálcio/fósforo: 10/6 = 1,67. 
A hidroxiapatita predomina no osso. Promove maior
resistência à compressão
Forma as lamelas circunferenciais dentro de um núcleo
(onde residem os osteócitos – manutenção dessa área) 
Mantido através das células ósseas (osteoblasto,
osteoclasto e osteócitos) e da matriz óssea/tecido
extracelular
METABOLISMO
Dois íons: CÁLCIO e FOSFATO
Demais: Bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato
Principais órgãos envolvidos no metabolismo ósseo:
Tireoide
Paratireoide
Intestinos
Rins
Pele
VITAMINA D
Hormônios: CALCITONINA e PARATORMÔNIO (PTH)
Calcitonina é produzida nas células da tireoide e o
PTH é produzido por células da paratiroide. 
Calcitonina (aumento de cálcio – ativa o osteoblasto
para botar cálcio no osso); 
Atua levando cálcio do sangue para o osso (efeito
oposto ao do PTH).
ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E
METABOLISMO ÓSSEO
Quando ativado reduz a absorção intestinal de
cálcio, pois, já tem muito cálcio. 
Ao nível renal, com a calcitonina, aumentamos a
liberação do cálcio – já tem demais, temos que
reduzir.
PTH (redução de cálcio – ativa o osteoclasto para colocar
cálcio na corrente sanguínea); 
Ele é ativado quando temos uma baixa sanguínea de
cálcio. Ele vai lá no osso e retira (mobiliza) cálcio. 
Mobilização óssea, elevando cálcio do sangue a partir
dos ossos e intestino. 
Vitamina D aumenta a absorção de cálcio a nível
intestinal (quando ativamos o PTH). 
Nos rins reduz a liberação de cálcio na urina. 
A pele é mais relacionada ao metabolismo da vitamina
D. 
Quando ativado o PTH, iremos precisar da vitamina D
absorvida com ajuda da pele e rins para que haja maior
absorção de cálcio. 
Reduzimos a liberação de cálcio na urina/rins. 
No tratamento da osteoporose serve para (já que
estamos dando mais cálcio) irá aumentar a absorção
desse cálcio.

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